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A Job é uma revista experimental publicada semestralmente e produzida pelos alunos
da 7ª fase do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da FURB, sob
a disciplina de Planejamento Gráfico.
Redação: Andrei Paloschi, Bianca da Silva, Bianca Francielle Philippi, Bruno Jahn Bertoli,
Danielle Cristine Ferreira, Janaina Regina Baade, Larissa Simões Benfatti, Priscyla
Jennifer Matias, Tamara Ambrosi. Criação: Eduardo Paes Baumgarten, Jackeline Priscila
Montibeler, Pâmela Larissa de Souza, Sara Daniela Setter. Comercial: Bárbara Luchetta
da Fonseca, Pâmela Larissa de Souza, Priscyla Jennifer Matias, Rodolfo Zimmermann
Fonseca Maiola. Coordenação: Luciano Alessandro Duque. Capa: Eduardo Paes
Baumgarten e Sara Daniela Setter. Agradecimentos: Arnaldo Zimmermann e Larissa
Schlögl. Impressão: Gráfica Tipotil. Tiragem:1.000 exemplares.
Expediente
Editorial | Expediente
Como tudo começou e quem colocou no papel
E
sta edição da Job marca um
importante momento:
a comemoração de
dez anos de seu
lançamento. A revista nasceu
a partir de uma iniciativa dos
alunos do sétimo semestre
de Publicidade e
Propaganda em
2003, e encontrou
apoio nos professores e
coordenadores do curso.
Para marcar esse
momento estabeleceu-se
a temática: abordar o que
de importante ocorreu
nos últimos dez anos,
apresentar um panorama do presente e
identificar o que o futuro reserva para a
comunicação.
O projeto gráfico também procura traduzir
os conceitos que permeiam a temática. O
passado com o estilo retrô-moderno, o
presente com cores vibrantes e o futuro
com seu visual tecnológico.
A Job já se firmou como um importante
veículo para o mercado regional e que
proporciona aos alunos um contato prático
com o planejamento gráfico,
o mercado e todo o processo
que envolve a construção de
uma revista. Você pode ver
uma amostra desse processo
na matéria que revela a
“fórmula” da Job.
Cada nova edição é uma
jornada de superação, que
se inicia com a definição da
linha editorial, a redação
dos textos, o esforço para
encontrar um projeto
gráfico diferenciado e
a constante busca por
anunciantes. Apesar dos
desafios, os alunos sempre demonstraram
estar à altura das exigências. E que
venham os próximos dez anos.
Prof. Luciano Duque
Editorial
JOB 22 | 2013 03
Curtas
CURTASÍNDICE
O que aconteceu de legal por aqui
Para seriadores
Esse ano a maior gincana de Publicidade e Propaganda
do sul do Brasil esteve em sua 11ª edição... Opa,
temporada. E dessa vez o tema foi seriados! Entre nerds,
dragões, salva-vidas e até mesmo zumbis, doze equipes
se enfrentaram no dia 25 de maio, no ginásio de esportes
da FURB, mas apenas uma se consagrou vencedora. O
primeiro lugar ficou com A Família Addams, seguida
por Baywatch e 2 Broke Girls, com o segundo e terceiro
lugar respectivamente. A The Rinha foi organizada
pelos alunos do oitavo
semestre de Publicidade
e Propaganda da FURB,
sob a orientação da
professora Ligia Melissa
Oechsler Brandt e
teve sua festa de
premiação realizada
na Rivage.
“Não deixe a cultura na geladeira”
Para Seriadores
Para incentivar
a leitura pelo
câmpus da
universidade,
o DCE da FURB
começou uma
campanha bem
diferente: com a
ajuda dos artistas
Telomar Florêncio, Fernando Pauler e Clóvis Truppel,
transformou 3 geladeiras sucateadas e as recheou de
livros, distribuindo-as no câmpus 1, 2 e 3. Os títulos
que estão na geladeira podem ser retirados a qualquer
momento por servidores, alunos e professores.
Quando terminar a leitura, basta devolvê-lo e passá-lo
adiante. A ideia principal é circular o conhecimento,
e as Geladeirotecas contam com doações da Edifurb,
Fundação Catarinense de Cultura, Editora Hemisfério Sul
e acadêmicos.
Redação: Bianca da Silva | Layout: Pâmela Larissa de Souza
3234 JOB 22 | 201304
Sessão Nostalgia: 10 Super Ideias
O Início das Redes Sociais
A Evolução das Embalagens
Job Entrevista: Agências do Passado
Tecnologias Ultrapassadas
PASSADO
Dez Anos de Job: A Fórmula Secreta
Marketing Invisível
Editorial de Moda Gothic Dreams
Aplicativos para o seu dia a dia
Redes Sociais Segmentadas
Saiu do Papel: Impressão 3D
Glossário Digital
PRESENTE
FUTURO
TV Digital: Desafios e Perspectivas
E se o Google Dominasse o Mundo?
Compras do Futuro
A Transformação do Logo
Drops de Tecnologia do Futuro
Paper Tab
12
15
18
20
23
Índice
A Job 22 em uma página
52
56
58
62
64
66
28
31
34
40
41
44
47
Ficha Técnica
O portfólio criativo da região
3236 JOB 22 | 201306 JOB 22 | 2013 07
PRODUÇÃOCUSTOSVENDAS
CONTROLADORIA
SERVIÇOSFINANÇASMATERIAIS
RH
www.wk.com.br
0800 47-3888
PARA O RELÓGIO,PONTEIRO.
PARAA SUA EMPRESA,WK.
Para nós,essencial é um sistema de gestão que
integra os setores,otimiza o tempo e aumenta a
produtividade da sua empresa.Soluções adequadas
ao seu porte e segmento,em módulos específicos
para a sua real necessidade,com suporte ágil e
ferramentas práticas.Essencial,para nós,é tudo
o que é indispensável para o seu negócio.
Ficha
Técnica
Peça: Campanha Institucional
“Compromisso com você”
Agência: Escala, Metra
Cliente: Cetor Empreendimentos
Atendimento: Eduardo Zilinsky
Diretor de Arte: Bruno
Alves Martins
Diretor de Criação: Eduardo
Zilinsky e Paulo Otte
Redatora: Taís Mendes Lucena
Diretora de Mídia: Nara Gomez
Finalização: Rubens Abreu
Mídias Sociais: Caroline
Steinhorst
Programação: Dataprisma
Produção de vídeo: Epic
Peça: Campanha “O clássico, agora mais pop”
Agência: Seven Comunicação Total
Cliente: Ataliba Churrascarias
Aprovação: Lauro Sautner
Direção de Criação: Juliano Tejada
Direção de Arte: Mário Sérgio Ferreira
Redação: Cláudia Dezorzi
Atendimento: Fábio Luciano Schmitz
Peça: Campanha “Essencial WK Sistemas”
Agência: Brava Propaganda
Cliente: WK Sistemas
Atendimento: Reginaldo Rocha
Criação: Ivan Tottene, Jean Pierre Boos e André Fargiorgio
Arte-final: Daniel Wachholz
Mídia: Maiza Piscke Santi e Dejane Wilke Dognini
Planejamento: Julie Christie
Aprovação: Márcio Tomelin e Cândida Inthurm
Peça: Campanha “Quem assina o
Santa, assina embaixo”
Agência: Free Multiagência
Cliente: Jornal de Santa Catarina
Criação: Rodrigo Oliveira e Fernando
Pasa
Direção de Criação: Cyntia Wehmuth
Hugo
Diretor de Atendimento: Rogério Silva
Produção: Camila Monteiro Bento
Finalização: Michelle Karine de Melo
Fotografia: Angelo Virgílio
Produtora de Vídeo: Casa na Árvore
Produtora de Áudio: Balacobaco
Tratamento: DPI Soluções
Aprovação: Patricia Rodrigues e Adri-
ano AraldiOrganização: Bianca Francielle Philippi | Layout: Sara Setter
EU RECOMENDO
SÉRIE - 2 Broke Girls
Caroline, uma garota mimada e falida, vai parar na lanchonete
onde Max, uma garçonete irônica e rabugenta trabalha,
à procura de emprego. Essa é a premissa da série, cuja
comédia fica a cargo da personalidade ranzinza de Max e
da adaptação de Caroline ao seu novo estilo de vida. Com
uma resposta sarcástica sempre pronta para quem quer
que cruze seu caminho, as garotas correm atrás de um
grande sonho: abrir sua própria loja de cupcakes.
Bianca da Silva – Acadêmica do 7º semestre de Publicidade e Propaganda da FURB
CD - O Teatro Mágico | A sociedade do espetáculo
O terceiro álbum da trupe é inspirado no título da obra de
Guy Debord, que aborda a discussão da comunicação
de massa e da força do capitalismo. Estas discussões são
evidentes em diversas canções e, ao ouvir “A Sociedade do
Espetáculo”, a primeira impressão é de estar ouvindo uma
única faixa. Todas as músicas estão perfeitamente fundidas,
não tendo interrupção. Além de tudo, o álbum pode ser
baixado na íntegra, em alta qualidade e de graça. Música
livre e de qualidade.
Everton Darolt – Publicitário, Docente e Mestre em Comunicação e Linguagens
LIVRO - 50 anos de Vanguarda | A História da
Propague
O livro é uma homenagem aos 50 anos da Propague,
agência sediada em Florianópolis com filial em Blumenau.
Dividido em capítulos, com uma linguagem simples,
deliciosa, e ilustrado com imagens de campanhas de todo
o período, a publicação leva os mais vividos, como eu, a
viajar no tempo e, no mínimo, desperta a curiosidade nos
jovens publicitários.
Neli Ferreira – Diretora de Publicidade e Propaganda
na Prefeitura de Blumenau
FILME - Django Livre
Vencedor do Oscar 2013 de Melhor Roteiro Original e
Melhor Ator Coadjuvante, Django Livre é um filme bem
“Quentin Tarantino”, com ótimas cenas, excelente elenco,
trilha sonora e também engraçado. Django conta a história
de um escravo liberto, que fica sob tutela de um caçador
de recompensas, e acaba se tornando um mercenário.
Juntos eles entram em uma “missão” pessoal de Django:
encontrar e libertar a sua esposa. O filme acontece no
Faroeste e tem um pouco de drama, aventura e comédia.
Isabela Belli – Analista de Redes Sociais na FerinhaPet
SITE - YouPix
O YouPix explica e organiza os movimentos culturais
mais importantes que nascem na rede. Tudo que esteja
causando polêmica, que seja diferente ou provocador no
meio digital, está lá! O site dá espaço e voz para os agentes
da web, trazendo aspectos da cultura, comportamento,
negócios e da comunicação desse meio. Saiba o que de
melhor acontece na internet e no universo dos blogs, além
de matérias de comportamento do internauta brasileiro.
Acesse: www.youpix.com.br
Grace Sudbrack – Supervisora de Mídia na Agência Modus.Org
BLOG - Cabide Colorido
Para quem gosta de moda, adora música, não dispensa
uma boa sobremesa e sonha em dar a volta ao mundo, eu
super recomendo o blog Cabide Colorido. Um espaço que
reúne todas as coisas boas da vida, de um jeitinho único,
fashion e glamouroso. O blog é feito com muito amor,
carinho e dedicação, para compartilhar com todos vocês um
pouquinho de tudo que há de bom. Mas eu sou suspeita pra
falar, né? www.cabidecolorido.com.br
Anah Molinari – Acadêmica do 4º semestre de Publicidade e
Propaganda da FURB
Eu Recomendo
Sugestões de quem vive a comunicação
JOB 22 | 2013 0938 JOB 22 | 201308
Organização: Bruno Bertoli
Layout: Pâmela Larissa de Souza e Sara Setter
empre que estamos em uma
roda de amigos é comum falar-
mos sobre vários assuntos que
acontecem ao nosso redor, inclu-
sive sobre fatos que marcaram
o nosso passado. Um assunto leva a outro e
geralmente acabamos falando em propagan-
da. E não há como negar: sempre tem uma
- ou algumas - que marcaram a nossa infân-
cia, seja por um personagem, por uma músi-
ca ou por um slogan bem criado, que ficam
na nossa memória durante anos.
Em comemoração aos dez anos da Revista
Job, montamos uma lista com as dez ideias
mais lembradas (por nós) da propaganda
desde a virada do milênio.
A grande Coca-Cola lan-
çou no Brasil no final
dos anos 90 e início dos
anos 2000 uma ação pro-
mocional dos Geloucos (ou
Gelo-cósmicos), na qual se
você juntasse dez tampi-
nhas de metal ou cinco de
plástico, você podia trocar
por um envelope com dois
geloucos, um adesivo e um
card. Até hoje tem muita
gente que vende pacotes
com vários personagens
de geloucos na internet.
Quem não se lembra dos
limões da Pepsi? A Pepsi
criouem2002seuprimeiro
refrigerante com um toque
de limão - Pepsi Twist - e,
para divulgar o produto,
a marca criou dois per-
sonagens representados
de maneira descontraída
que estampavam todas
as peças da campanha.
Os limões da Pepsi Twist
estavam por toda parte,
inclusive em emoticons
da época do Messenger.
Um comercial muito engraçado que ninguém esquece é o do
Twix, que contava a história de Mauro, um garoto que, desde
que nasceu, só sabia falar a palavra “caramelo”. Quando
adulto, ele foi procurar um especialista e encontrou outros
dois rapazes com o mesmo problema, no entanto um gritava
“Biscoito” e outro, “Chocolate”. Eles tornaram-se amigos e
passaram a fazer muito sucesso ao criarem o Chocolate de
biscoito e Caramelo Twix. Essa propaganda foi a mais lem-
brada pelo público jovem durante três meses no ano de 2006,
segundo pesquisa Top of Mind do Datafolha.
A marca de esponjas de aço
Assolan já está no mercado
desde a década de 30, mas
foi no início dos anos 2000
que ela investiu em um novo
conceito de marca. Em 2002
foi criada pela agência África
a mascote que representava
o fenômeno do sucesso da
marca, seguido do slogan “O
fenômeno que não para de
crescer”. Com características
do público popular, a mascote
fez sucesso em comerciais com
paródias de top hits da época,
como “Festa no apê”, do can-
tor Latino. Em 2010 voltou
com a paródia de Rebola-
tion, intitulada “Assolation”.
A Brahma sempre investiu
em comunicação criativa e
ousada. Quem não se lem-
bra do comercial dos esper-
tos siris da Brahma, que
sempre tiravam vantagem
dos banhistas ao tomar
suas cervejas na praia?
No final do comercial, os
siris voltavam para o mar,
abaixavam a bermuda e
com o bumbum à mostra
falavam “Nãnãnãnã”. O
slogan da campanha era
“Brahma, refresca até pen-
samento”. Os personagens
foram um avanço para
a computação gráfica
no início dos anos 2000.
Job 22 | 2003 Job 22 | 2003
Artigo_As 10 Ideias Mais Lembradas
12 13
As dez ideias mais
lembradas nos anos
2000.
Sessão Nostalgia
Confira
10
S
Coca-Cola
Brahma
Chocolate Twix
Pepsi Twist
Assolan
Kibon - iPod no Palito
Havaianas
Club Social NissanRuffles
Um case de muito sucesso, sem dúvidas, é o da Kibon – iPod no pa-
lito. No verão de 2007 e 2008, a Kibon congelou dez mil iPods nos
picolés da linha Fruttare para distribuir em todo o Brasil. Foi pre-
ciso muito tempo de estudo para que o iPod ficasse imperceptível
aos olhos do consumidor. O iPod ficava dentro de um protótipo com
as mesmas dimensões e peso de um picolé comum. E o pior, segun-
do um dos criadores, é que ainda teve gente que ganhou o aparelho
e reclamou porque pagou pelo sorvete e veio um iPod no lugar...
Um comercial que gerou polêmica quando foi ao ar em 2009 foi o
da avó moderna, da Havaianas. No vídeo, a avó está em um res-
taurante com sua neta e, no final, falam sobre sexo. Após várias
críticas e problemas com o CONAR, o comercial foi retirado do
ar. A grande ideia veio depois: um novo comercial, em que a vovó
aparecia toda moderna dizendo que a Havaianas decidiu retirar o
comercial do ar em respeito às pessoas que não gostaram. Por outro
lado, as pessoas que gostaram tinham a chance de ver o comercial
na internet. Dessa forma, a marca aproveitou para divulgar o site.
Os biscoitos salgados Club
Social estão presentes nos
mais diversos públicos,
desde lancheiras de cri-
anças até bolsas e pastas
de executivos. A emba-
lagem é muito prática, mas
o biscoito pode quebrar
com facilidade. Pensando
neste problema, em 2009
a Club Social lançou em-
balagens exclusivas para
manter os biscoitos. Elas
estampavam os mais di-
versos temas: verão, Rock
in Rio, Copa do Mundo,
entre outros. Elas podiam
ser adquiridas na compra
de um pacote de biscoi-
tos e levadas para todo
lado sem que quebrassem.
Em 2011, a Nissan lançou
um comercial que compara-
va a força da picape com a
da concorrente, questionan-
do: “Você quer uma picape
que tenha cavalos ou pô-
neis?”. No vídeo, o motorista
abre o capô da picape atola-
da e então aparecem pôneis
cantando, convidando o
público a atolar na lama
com eles. Na internet, a
campanha continuava com
“A maldição do pônei”, em
que os internautas deviam
encaminhar o vídeo para
mais dez. Caso contrário,
seria amaldiçoado com a
música (Pôneis malditos,
pôneis malditos, venha com
a gente atolar... – aposto que
você leu cantando).
Redação: Larissa Benfatti
Layout: Jackeline Montibeler
As batatas Ruffles sempre
foram as queridinhas dos
brasileiros, mas a marca
decidiu aprimorar ainda
mais seus sabores e lançou
a promoção “Faça-me um
sabor”, em 2011. A ideia
da promoção era de que os
sabores fossem criados por
quem mais entende do as-
sunto: os próprios consu-
midores. Foram inúmeras
sugestões enviadas, mas
as finalistas foram “Ho-
ney Moonstard”, “Strogo-
nuffles” e “YakisOBAAA”,
que foram às votações e
o sabor preferido - Stro-
gonuffles - ficou por mais
tempo nas prateleiras.
Redes Sociais
O INÍCIO DASO INÍCIO DAS
SINCE 1995
witter,Formspring.me,Facebook,
Google+, LinkedIn, Foursquare,
Instagram, Ask.fm, Orkut, You-
Tube, Blogspot, WordPress, ICQ...
É notável a quantidade de ferra-
mentas que existiram, e existem, na inter-
net para se comunicar. Foi no final da dé-
cada de 90 que aconteceu a chamada “ex-
plosão.com”, ou seja, quando a internet
começou a ganhar espaço na vida das pes-
soas. Todas estas redes de relacionamento
têm a finalidade, na maioria das vezes, de
suprir a necessidade que temos de registrar
tudo que acontece, para podermos recordar
e compartilhar com outras pessoas (como
aquela sua tia que quer tirar fotos de tudo
que acontece). Que tal relembrar um pouco
como começou toda essa história?
Aqui no Brasil a primeira ferramenta de co-
municação que começou a se popularizar foi
o web-chat (quem não lembra do Bate-papo
UOL?).
O web-chat, ou sala de bate-papo como é
conhecido aqui no Brasil, é um software que
permite que um grupo de pessoas envie men-
sagens que são lidas por todas as pessoas que
estão na “sala”. Essas salas eram o agrupa-
mento de pessoas por temas populares (como
sexo, política, fotos, etc), idade ou região.
Nos bate-papos era quase impossível se ter
uma “identidade”, e esse era um dos maiores
problemas. Eram muitas pessoas e salas. Era
quase impossível reencontrar casualmente
alguém que se tinha conversado na semana
anterior, assim como criar um “relaciona-
mento virtual”. Por causa desse problema
muita gente tentava definir um conjunto de
características básicas no próprio nickname
(nome). Ou seja, eram muitos: Carioca_
Moreno_Sarado, Lindinha_18, e por aí vai...
Além disso, quando se mandava uma men-
sagem privada, a pessoa que recebia a men-
sagem tinha que ter um olho bom, porque a
mensagem ficava perdida no meio de todas
as outras pessoas, ou seja, nada organizado.
Mas mesmo com todos esses probleminhas,
as salas de bate-papos eram muito ama-
das pelos brasileiros, e viraram uma febre.
T
bate-papo
Artigo_As 10 Ideias Mais Lembradas
Job 22 | 2003 Job 22 | 200314 15
O MIRC (também conhecido como IRQ) e
o ICQ vieram pra desbancar os portais de
bate-papo.
O MIRC também tinha salas de bate-papo,
porém era muito mais fácil de ter uma con-
versa a dois. Ele também permitia o cadas-
tro de amigos e o envio de arquivos. O MIRC
acabou criando uma regionalização das co-
munidades, e, com isso, eram muito comuns
os “IRcontros”, que eram os encontros no
mundo real das comunidades do MIRC. Ape-
sar de todos esses benefícios, ele não tinha
um visual muito agradável e era um pouco
complicado de mexer, além disso, no MIRC,
não dava pra saber quando um contato esta-
va online ou não (isso fazia a galera querer
estar online o maior tempo possível, e como
vocês sabem, naquela época a internet era
discada, ou seja, imagina a conta de tele-
fone da pessoa).
Logo depois do surgimento do MIRC, outra
ferramenta de comunicação aparece como
a grande promessa para os próximos anos,
era o ICQ.
Nele, era difícil se encontrar e encontrar os
outros e também não tinha um visual muito
agradável, com uma interface poluída com
ferramentas que nem funcionavam aqui
no Brasil (lá nos EUA dava até de comprar
pizza pelo ICQ). Outra coisa ruim era o
“número de ICQ”, um número que tinha de
cinco a até mais de doze dígitos e era o que
identificava cada usuário (se com email já
tem gente que reclama, imagina com um
número gigante na tela).
O ICQ e o MIRC foram redes revolucioná-
rias que marcaram uma grande mudança
na forma do brasileiro lidar com a rede
mundial de computadores (nossa amada
internet).
A partir dos anos 2000, com a criação do
primeiro grande provedor grátis de inter-
net (o IG) o número de pessoas que tinham
acesso a ela aumentou muito rapidamente.
A maioria desses usuários nunca havia
tido contato com a internet, e quando en-
traram não conseguiram se adaptar di-
reito ao ICQ e ao MIRC, pois precisavam de
uma ferramenta mais simples.
E foi assim que o MSN Messenger explodiu.
Ele era muito mais lento e limitado do que
o ICQ, porém muito mais fácil de ser usa-
do. Em vez de um número, cada usuário
era identificado com o e-mail e o MSN já
vinha instalado com o Windows.
Outro serviço de comunicação que ex-
plodiu nessa mesma época foi o Fotolog,
que teve a popularização alavancada pela
recém-chegada câmera digital. O Fotolog
era um blog de fotos, onde o usuário podia
publicar suas fotos na internet com legen-
das. Ele não foi criado para gerar comu-
nicação, mas as pessoas passaram a usar
para se comunicar através dos comentári-
os postados.
Finalmente chegamos ao nosso querido Or-
kut. Uma rede social que nasceu nos EUA e
tinha como objetivo inicial ficar só por lá,
mas a rede acabou sendo dominada por bra-
sileiros. Eram mais de 30 milhões de usuá-
rios brasileiros!
No começo do Orkut, a comunicação fun-
cionava por scrap (recado) que as pessoas
enviavam umas as outras. Ele não tinha a
necessidade de ser respondido na hora, e as
pessoas podiam ficar muito tempo esperando
a tão sonhada resposta.
O Orkut tinha muitas ferramentas de rela-
cionamento. Os depoimentos (aquela função
de contar ao mundo sobre o seu amigo - como
se fosse uma carta de recomendação - mas
também era muito utilizado para mandar
mensagens privadas, já que no começo isso
não era possível através do scrap), as comu-
nidades (que reuniam pessoas em torno de
um interesse em comum), e os visitantes de
perfil (o Orkut mostrava quem eram as pes-
soas que tinham entrado recentemente no
seu perfil, o que tornava possível saber se
sua paquera também andava interessada
na sua vida).
mirc & icq
msn & fotolog orkut
Artigo_O Início das Redes Sociais
E hoje?
Os brasileiros estão na internet porque gostam de ver e de serem vistos, sendo assim, quanto
mais ferramentas, melhor. Na maioria das vezes elas trabalham em conjunto (quem tinha ICQ
tinha também o MIRC; quem tinha MSN tinha também Fotolog e Orkut...). E assim, chegamos
ao Facebook, uma rede social que reúne todas essas ferramentas, facilitando a nossa vida.
Redação: Janaina Regina Baade
Layout: Jackeline Montibeler
Job 22 | 200316
NESCAU
A primeira embalagem de Nescau era feita de
papelão com o fundo e a tampa em aço e de-
sign cilíndrico. No início, se chamava Nescão
e o rótulo tinha a imagem da moça do leite
condensado, utilizada para fazer os compra-
dores se recordarem do Leite Moça, produto
da Nestlé que era o carro-chefe de vendas.
A primeira embalagem de vidro da
Coca-Cola surgiu em 1894. Antes disso
o refrigerante era vendido em barris,
como o chope de torneira.
As primeiras alterações nas embala-
gens da Coca-Cola não tinham objetivo
de atrair o público, mas sim o objetivo
de proteger o produto contra a falsifi-
cação.
O grande salto de design aconteceu
mesmo em 1915, quando a Coca lan-
çou um concurso onde o público podia
criar uma garrafa exclusiva. O design
da garrafa que foi escolhido é conheci-
do até hoje. Com pequenas variações e
ajustes, ele atravessou todo o século XX
até atualmente, mantendo a sua forma
original.
Redação: Janaina Regina Baade
Layout: Jackeline Montibeler
A EVOLUÇÃO
Diamante Negro
DAS EMBALAGENS
design de embalagens é um
campo muito importante den-
tro do marketing, pois ela
promove e diferencia o produ-
to. Além de serem utilizadas
como materiais de proteção aos produ-
tos, também agregam valor a eles.
A mudança das embalagens acaba sendo
necessária com o passar do tempo e em quase
todos os casos. Porém, algumas marcas ain-
da conservam quase a mesma “cara” desde o
início (como a Maizena e os palitos Gina).
Mas fora isso, a maioria das marcas, ao
longo do tempo, moderniza a sua logo, sua
tipografia, seus personagens e o formato
da sua embalagem.
É curioso observarmos esta evolução, onde
algumas sofrem sutis mudanças, enquanto
outras mudam completamente. Por isso,
fizemos uma seleção de embalagens conhe-
cidas que mudaram com o passar dos anos.
O
O Diamante Negro foi
o primeiro chocolate cro-
cante da Lacta. Foi lançado
em 1938 e batizado como
Chocolate Lacta. Mas era ano
de Copa do Mundo e, o famoso
jogador da Seleção Brasileira, Leô-
nidas da Silva foi apelidado pela im-
prensa Paulista de “Diamante Negro”,
graças ao seu excelente
desempenho. Inspirada
por isso, a Lacta mudou o
nome do chocolate para Dia-
mante Negro. Para diferenciar
o chocolate do jogador, a Lacta
adotou o símbolo do diamante
estilizado em sua embalagem.
Artigo_A Evolução das Embalagens
Job 22 | 2003 Job 22 | 200318 19
Minha experiência pertence
ao período da segunda metade
da década passada e decorrer da
década atual. Apesar disso, pude
presenciar uma mudança de rit-
mo acelerado na forma como o
serviço prestado pelas agências
mudou. Lembro que por volta
de 2006 uma notável agência de
São Paulo anunciava o fim da
vaga de atendimento, botando a
equipe criativa de frente com o
cliente. Lógico que a estratégia
ousada não foi seguida como
uma nova regra, mas mostrava
uma tendência que se confirmou
nos anos seguintes: A presença
do diretor de criação na elabo-
ração do briefing e apresentação
de grandes campanhas.
A tradicional agência de propa-
ganda cruzou a década de 2000
mudando processos, agregando
novos serviços e se ajustando às
constantes mudanças nos meios
de comunicação e experiências
das pessoas com as marcas. As
primeiras agências dedicadas
ao marketing promocional no
estado ganharam notoriedade
nessa década. Outras incluíram
esses serviços no próprio port-
fólio. Assim o mercado local
começou a mostrar-se capaci-
tado para oferecer ferramentas
de ativação de marcas (eventos,
ações promocionais e projetos de
trade).
Uma outra revolução que ocor-
reu “de dentro para fora” das
agências foi a forma como a
publicidade costumava lidar
com a presença online de seus
clientes. As grandes agências
da região e do estado, desde a
popularização da internet já
contavam com profissionais
“digitais”. Porém as atribuições
dessa vaga eram bastante limi-
tadas a tarefas operacionais,
como o desenvolvimento do site
corporativo, conteúdos sazonais
e a portabilidade da campanha
“offline” para a mídia virtual,
também restrita apenas à com-
pra de espaços publicitários na
internet (os famigerados e odia-
dos banners).
O que se viu em rápida ascen-
são na virada da década foi a
transformação da comunicação
de marca online para essa reali-
dade que hoje experimentamos
na sua melhor forma. E o que
isso tem a ver com a organização
interna de uma agência? Tudo!
Não há setor que não precisou se
adequar a essa mudança. Desde
a compreensão do executivo de
contas na real necessidade da
presença online do cliente, pas-
sando pela responsabilidade do
planejamento e da criação em
viabilizar ações até a sensibili-
dade na escolha de fornecedores
capacitados.
Mas a essência do nosso traba-
lho permanece intacta. Nos anos
noventa, o trabalho criativo era
entregue em mãos, impresso
e emoldurado pela lâmina de
FOAM. Hoje, da projeção digi-
tal ao tablet, uma ideia criativa
dinâmica pode ser experimen-
tada no momento da apreciação
do leiaute com o cliente. Perceba
que, apesar de tudo o que separa
uma década de inovações, o que
as une é o trabalho da agên-
cia em posicionar a marca com
eficiência onde o consumidor
está.”
Algumas dessas informações podem ser explicadas
por Diego Cadorin, Sócio-Diretor da Penso Comuni-
cação desde 2010. Ele compartilhou conosco um pou-
co de sua experiência como publicitário catarinense:
publicidade catarinense teve
início por volta da década de 60,
quando surgiram as primeiras
agências de propaganda. Na épo-
ca, o Brasil estava passando por
uma série de transformações, como as con-
quistas e derrotas políticas, o surgimento
de novas mídias e a mudança no compor-
tamento social. Com todas essas mudan-
ças, as empresas tiveram que se adequar à
estrutura e às técnicas para que pudessem
atender o mercado de forma diferenciada.
Nos últimos anos, as agências têm inves-
tido na criação de departamentos espe-
cializados, para integrar diferentes áreas
a fim de se ajustarem ao comportamento
das pessoas diante das marcas. Assim, os
trabalhos entre cliente e pessoal da agên-
cia tornam-se mais próximos e fáceis de
serem executados, para que as estratégias
e ações gerem um resultado positivo.
A
Job Entrevista_Agências do Passado
Job 22 | 2003 Job 22 | 200320 21
Diego Cadorin
ULTRAPASSADAS
odos sabem que a tecnologia
corre solta pelo mundo, em
níveis diferentes, mas nunca
parando de se desenvolver.
Tornou-se comum aparecer em
muitos informativos grandes equipamentos
com funções simples sendo transformados
em aparelhos que cabem na palma da mão e
com funções múltiplas. É engraçado pensar
em alguém usando uma tecnologia daquelas
nos tempos de hoje, porém devemos lembrar
que ela foi essencial para o desenvolvimento
de novos equipamentos, merecendo um lugar
especial na seção passado. Vamos a elas!
É uma ação cordial dar licença, dizer
obrigado e por favor. Para os que chega-
ram a alugar uma fita VHS na época, era
gentileza rebobiná-la antes de entregar na
locadora. Foi criada em 1976 e difundida
na década de 80 junto com o videocassete,
único equipamento que realizava a leitura
da fita. A chegada do DVD contribuiu para
o seu declínio e, anos depois, em 2008, o
VHS chegou ao seu fim definitivo, quando
a Distribution Video & Audio, última e
grande distribuidora dos EUA, anunciou
a venda de seu último lote. Sua procura é
apenas realizada por colecionadores.
Lançado em julho de 1979 pela Sony, o
Walkmanpreencheuolazerdemuitagente,
principalmente aqueles que não se impor-
tavam em carregar uma “pequena“ caixa
na cintura, mudando de vários tamanhos
até não precisar mais do cin-
to da calça para se pendurar.
Nos anos 90, chega a era do
Discman e o fim do uso da
fita cassete, anunciando a
chegada do CD. Consequente-
mente sendo substituído pe-
los mp3 players logo depois.  
T
ULTRAPASSADAS
AO REDOR DO MUNDO
FITA VHS WALKMAN
Me senti estranho recebendo o convite
para escrever sobre o passado da publi-
cidade em Blumenau, pois ainda sinto-
me tão novo e inexperiente para ser um
dos representantes da classe “jurássica”.
Mas ao começar, entendi perfeitamente o
paradoxo ao qual estava encaixado. Sou
um novo velho publicitário, pois com
tantas mudanças, tudo o que vivi inten-
samente há 15 anos atrás praticamente
deixou de existir.
Umaboaideianãodependemaissomente
da criação: O passar dos anos tirou o mé-
rito que era exclusivo dos criativos. Hoje
o atendimento e principalmente a mídia
reforçam o time da agência com dados e
argumentos para aprovar o job. O cliente
espera por isto e não somente por uma
velha boa ideia.
O surgimento das redes sociais mu-
dou o cenário das agências e da tradi-
cional mídia papai e mamãe (TV-rádio-
outdoor). Antes tudo era voltado para o
off-line e na mera compra de mídia, com
um feedback impreciso. As novas agên-
cias direcionam-se o on-line, marketing
direto, eventos e promoções, e até formas
de publicidade que não envolvem com-
pra de mídia.
Muitas agências eram vistas como for-
necedores reativos e meros “fazedores de
layout”. Hoje os clientes trabalham em
parceria com a agência, estendendo suas
necessidades e procurando soluções em
conjunto.
A quantidade de agências quadriplicou
em uma década. Diferenciar-se está cada
vez mais complicado... Se tivesse mais
espaço poderia contar algumas histórias
também, mas assim como o fotolito e o
zipdrive, prefiro deixá-las mortas no
passado. E que descansem em paz.”
Quem também compartilhou um pouco de sua experiência profissional foi o Cris-
tiano Zambiasi Junior - Diretor de Criação da Mythos Comunicação - e Roger
Pellizzoni, publicitário e gestor de design e inovação - que atuou como diretor-
geral da T.A.G Ações de Marketing e Comunicação, de 1995 a 2010. Confira!
Ao todo foram 20 anos. 4 e meio
na primeira, a Metra. 15 e meio na
minha, a T.AG. Na primeira aprendi
publicidade. Mas uma publicidade já
meio diferente, “de torcer a cabeça”
como dizia no outdoor da primeira
campanha da agência. Era uma comu-
nicação mais próxima, mais emocio-
nal, mais focada no consumidor. Não
no anunciante, no fabricante. Afinal, a
mensagem era pra quem?
No dia-a-dia da T.AG, aprendi que
antes da mensagem vem muita coisa.
Ela é só uma ferramenta. Há o que
dizer, como dizer, quando dizer, pra
quê dizer. Tem marca, tem imagem,
tem produto, tem experiência, tem
inovação. Tudo o que experimenta-
mos, nós e os clientes, em novos mo-
delos de negócios, em aberturas de
mercados, em re e posicionamentos, em
targets, observando trends e comporta-
mentos de consumo foi bem além.
Coisas que, com o passar do tempo, re-
ceberam muitos nomes: Comunicação
Integrada, Comunicação 360, Below
the line, Branding... e que não con-
seguiam definir, de fato, o que era a
ideia de ver o problema não por um
olhar, ou outro e, sim, um modo de pen-
sar maior, mais complexo, mais sistêmi-
co, traduzido de forma mais estrutura-
da e que permite melhor compreensão
do todo, antes, durante e depois de agir.
O que acabei indo buscar e encontrei na
ideia do modo de “pensar como um de-
signer pensaria”, tão bem conceituado
pela Guta Orofino. Um pensamento que
sempre esteve na publicidade, mas que
em algum momento deixou de ser utili-
zado para que se conseguisse entregar
mais jobs em menor tempo. Um sistema
de produção com um perfil paradoxal-
mente industrial para um modelo de
negócio que promete a criatividade e a
inovação como produto. Mas, estamos
na pós-modernidade. So, let’s think!
Cristiano Zambiasi
Roger Pellizzoni
Redação: Larissa Benfatti | Layout: Jackeline Montibeler
Job Entrevista_Agências do Passado
Job 22 | 2003 Job 22 | 200322 23
Desde as suas peças principais até o for-
mato da imagem na tela, a “televisão”
passou por várias transformações até se
tornar realmente uma televisão. Uma de
suas primeiras exibições foi a dos Jogos
Olímpicos de Berlim, em 1936. Sendo ain-
da um meio de entretenimento para várias
pessoas desde então. Quem pegou a época
da televisão de tubo sabia que, antes da
compra, precisaria de uma estante ou uma
mesa que aguentasse um peso considerável,
além de um bom espaço na sala. Sua versão
melhorada está para sumir ainda este ano.
Tem um refrão preferido
de uma música? Pois ele seria a única parte
que ocuparia o espaço total de um disquete.
Suportando cerca de 1.44MB, surgiu pelos
anos de 1980, mudando de tamanho du-
rante o seu tempo de vida, que se esvaiu no
fim dos anos 90, sendo substituído pelo CD.
De fato, antigamente era muito trabalhoso
ouvir música ou enviar uma mensagem.
Porém,graçasaosavançostecnológicos,não
passamos mais por essas complicações. A
evolução continua dando seus passos, cada
vez mais tecnologias estão entrando em
desuso. Há quem colecione para preservar a
sua existência. Há quem jogue fora por es-
tar fora de moda. O importante é saber que
ela existiu e que merece o seu devido valor.
As opções de
compra para um
novo televisor
hoje são as de
LED e LCD.
Redação: Danielle Cristine Ferreira
Layout: Jackeline Montibeler
Há dúvidas sobre o seu criador e seu ano
de nascimento devido aos vários mo-
delos criados com diferentes propósitos,
sendo um deles para ajudar os cegos.
Porém sua patente oficial foi concedida
para um inglês em 1714, mesmo sem ne-
nhum sinal de invenção dessa máquina,
ficando apenas o projeto no papel. Em
1874 ela finalmente foi introduzida no
mercado, gerando empregos, benefícios
e especializações em datilografia. Foi
substituída pelo computador anos mais
tarde. Inclusive o teclado do computador
possui a mesma disposição de teclas que
E continuamos na era das fitas, bom,
pelo menos assim é que eram chamados
os cartuchos de videogame. Possuíram
várias versões de acordo com o desenvolvi-
mento dos consoles. Os cartuchos fizeram
a diversão de várias crianças desde 1972
com o lançamento do Magnavox Odyssey
100, o primeiro videogame do mundo a
ser comercializado. Desde então, várias
versões e aprimoramentos foram criados
por diversas empresas a fim de conquistar
um espaço no mercado. Dentre as empre-
sas que conseguiram essa proeza, está a
Atari Inc., Nintendo e Sega, responsáveis
pelos famosos cartuchos de Pac-Man, Su-
per Mário e Sonic. Como consequência, o
mercado dos videogames evoluiu anunci-
ando o fim dos cartuchos e a entrada do
DVD e Blu-ray.
Pager, radar, bip-bip ou seja lá o que for,
fez muito sucesso nos anos 80, inclusive
nos filmes ou séries onde tinha um mé-
dico no meio, sempre recebendo chamadas
de emergência. Passou por muitas fases,
desde a utilização do callcenter para o
recebimento de mensagens até as de voz,
servindo como caixa postal. Em relação
ao callcenter, o processo é simples: cada pa-
ger continha um número de identificação.
Para realizar as “chamadas” era preciso
ligar para o callcenter e ditar o número
do pager do contato desejado junto com a
mensagem a ser enviada. Nisso, a pessoa
que recebeu a mensagem liga para o call-
center, informa o número do pager para
assim saber o que continha na mensagem.
Lembrando que o processo era feito por
voz e todas as mensagens recebidas eram
narradas pelos atendentes. Foi substituído
pelo celular, porém é utilizado no rastrea-
mento de veículos em alguns países.
Nessa época, ter a folha de exercícios
cheirando a álcool era normal, in-
clusive se as letras beirassem ao roxo
com algumas marcas de borrões.  O
mimeógrafo foi utilizado pela primeira
vez em 1887 e, depois de muitos pro-
tótipos, começou a ser usado em esco-
las na impressão de provas, recados e
tarefas. O processo saía barato, porém
disputar somente um mimeógrafo com
os professores da escola inteira não
valia o preço, por isso era necessária
uma agenda organizando os horários
de utilização. A chegada da impres-
sora decretou o seu fim, mas há boatos
a máquina de es-
crever, o famoso
estilo QWERTY,
prova de que a
máquina deixou
um valioso le-
gado.
de que o mimeógra-
fo ainda é usado em
algumas escolas.
MIMEÓGRAFO
MÁQUINA DE
ESCREVER
Artigo_Tecnologias Ultrapassadas
Job 22 | 2003 Job 22 | 200324 25
KEEP
CALM
AND
ENJOY THE
PRESENT
It’s now!
Matéria Especial
Dez anos: Parabéns Job!
32
criatividade
DEZ
ANOS
DE JOB
A fórmula secreta!
L
á se vão mais de vinte anos de
curso e agora chegou a vez da Job
completar sua primeira dezena. A
revista que surgiu no ano de 2003,
hoje está em sua 22ª edição e já passou
por muitas transformações – até versão
online a nossa revista tem! Ela começou
com um projeto do Calcomunic, idealiza-
do pelo então presidente do centro, Fábio
Schmitz. Os integrantes do Calco sentaram
com a coordenadora do curso, na época
a professora Fabrícia Durieux Zucco, e
acabaram optando por incluir a revista
como um projeto permanente da matéria
de Planejamento Gráfico. E vinte e duas
turmas, dez anos depois, aqui estamos!
Para comemorar, a nossa equipe decidiu
dividir com você a fórmula secreta para a
fabricação daquela que já é um marco no
nosso curso. Siga os passos e delicie-se!
	 Em comemoração aos dez
anos, decidimos dividir com você
os ingredientes para fabricação
daquela que já é um marco no
nosso curso: A Revista Job!
É de comer?
O primeiro contato que temos com a re-
vista Job vem lá do primeiro dia de aula
quando somos apresentados ao curso
e recebemos essa revista que revela
todo o mundo publicitário do qual es-
tamos começando a fazer parte. Mas
nos aproximamos mesmo dela na disci-
plina de Planejamento Gráfico. E não, ela
não é de comer, pelo menos não ainda.
Temos um
semestre inteiro!
Não é bem assim... Logo nas primeiras
duas aulas o tema e o formato da revis-
ta devem ser definidos, assim como as
equipes divididas em: comercial, redação
e criação. É claro que ninguém pode pre-
ver o futuro e saber com antecedência se
algum empecilho vai surgir no caminho,
mas é bom saber que cada “setor” tem
um prazo para fazer sua parte acontecer.
1º
2º
328 JOB 22 | 201328
Redação: Bianca da Silva
Layout: Sara Setter
dedicação
criatividade
pesquisa
a amada revista
Nada de perder
tempo
É hora de botar a mão na massa. A
redação começa a pauta e a criação não
pode ficar parada, sempre procurando
aquele jeitinho diferente de diagramar a
revista e deixá-la com um layout que vai
ser a cara do que os redatores estão es-
crevendo. Já para o comercial, é hora de
correr atrás dos anunciantes e ga-rantir
que a revista saia para todo o curso.
É dada a largada
Um mês já se passou, os redatores têm
as pautas e cada um já tem as matérias a
serem produzidas. É sempre importante
ter um prazo para entrega das matérias
com, pelo menos, dois meses de ante-
cedência – ao final do semestre – para
que elas possam ser revisadas e evitar
que qualquer erro gramatical deixe com
cara feia aquela página que sairia ótima.
Deadline
O prazo final está chegando! A redação
foi finalizada e revisada e agora a criação
trabalha para fechar arquivos e enviar
tudo para a gráfica. Falta um mês para
o fim do semestre e o comercial con-
seguiu bater as metas de patrocínio. Oba!
Receba os louros
da glória
O semestre inteiro passou e agora você
tem a revista em mãos! O que falta? Fazer
o lançamento e se certificar de que todo
o curso receba a sua. Só não vale es-
quecer de enviar para as empresas de
comunicação da região, afinal de con-
tas, você precisa mostrar o seu trabalho!
Brincadeiras à parte, o processo cria-
tivo da Job pode ser bastante compli-
cado nos primeiros dias. Mas no final,
todo o trabalho compensa, e muito.
5º
6º
3º
4º
JOB 22 | 2013 29
JOB 22 | 2013
Redação: Bianca da Silva
Layout: Sara Setter
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Impressão gráfica, arte,
design e publicidade
Conteúdo exclusivo pra encher
sua bagagem cultural
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edição #01
completa
31
Artigo
Marketing Invisível e a ética
Recomendamos o filme “Amor por
Contrato” com Dave Duchovny e
Demi Moore. O filme é focado na
família perfeita, os Jones, que vivem
uma vida de classe alta no subúrbio
da Califórnia. Mas na verdade, são
uma equipe montada por uma agên-
cia de marketing para
alavancar a venda
de determinados
produtos e in-
serirem outros
no mercado.
Eles estudam o comportamento hu-
mano e apresentam para as marcas aquilo
que acreditam vir a se tornar a próxima
tendência do mercado, sem influenciar o
consumo do produto, necessariamente.
O método não é novo, mas o interesse
das empresas em contratar especialistas
no assunto está em expansão na última
década. O profissional dessa área não
trabalha apenas caçando as tendências
da moda. A atividade também influen-
cia nas áreas de publicidade, design,
gastronomia e no setor automobilístico.
Além de identificar as tendências, o cool
hunter também funciona como pesquisa,
analisando as manifestações do presente
para projetar os fatos do futuro. O profis-
sional precisa ser alguém “antenado”,
intuitivo e não ter preconceitos para
poder pesquisar os nichos de mercado.
PARA ENTENDER
MELHOR !S
abe aquele seu amigo que en-
tende tudo de tecnologia e
sempre tem uns produtos pra te
indicar? Ou aquela amiga
super ligada que te mostra as lojas
mais legais? E se eles, na verdade,
estivessem sendo pagos para isso?
A propaganda boca a boca, paga, onde a
marca não assina nada, é o Marketing In-
visível, ou Stealth Marketing, como é cha-
mado tecnicamente. A atividade parece se
tornarcadavezmaisumrecursoemaltano
mundo da publicidade, só que nós, como
consumidores, não percebemos isso.
Em uma sociedade saturada de propagan-
da e muito conscientes
a respeito dela, os con-
sumidores desconfiam
dos anúncios tradi-
cionais, o que acaba
tornando ainda mais
difícil atingir seu públi-
co-alvo e comovê-
lo através dos seus
anúncios; e colocar
os produtos em uma
posição de vantagem
em relação aos con-
correntes no mercado
é mais desafiador.
O Marketing Invisível faz isso, de
uma maneira que o consumidor nem
percebe a propaganda. Pode se uti-
lizar de celebridades ou pessoas co-
muns. O assunto é polêmico e já vi-
rou até tema de filme em Hollywood.
A grande polêmica da questão fala sobre
a ética desse tipo de propaganda. Algu-
mas pessoas a acusam de enganadora,
já que o intuito da venda existe, mas é
completamente apagado da mensagem.
Outras defendem a prática, alegando
que o novo jeito de se fazer publicidade
é inofensivo e eficaz, e que pouco se
difere de uma recomendação espontânea.
A Professora Ana Claudia Knoll Zoschke
diz que não vê problema nas empre-
sas utilizarem o Stealth, mas que alguns
públicos podem se sentir enganados pe-
las marcas se descobrirem que foram
alvos dessas ações. “Como a intenção é
que os consumidores jamais saibam da
ação, cabe a empresa manter essas ações
em sigilo, mesmo depois de realizadas.
Bem como, cabe aos consumidores
uma postura mais crítica e seletiva com
relação às fontes e informações que
recebem todos os dias.” A profissional
ainda afirma que se existe confiança
por parte do consumidor na marca em
que está executando esse tipo de ação
e que se ela, por sua
vez, cumpre com sua
promessa, o Stealth
acaba se transfor-
mando em mais
uma das ferramentas
da CIM, que serve
apenas para que seus
novos produtos e
serviços sejam adota-
dos com mais rapidez
pelos consumidores.
Pode ser aquela mar-
ca de celular que a
sua atriz preferida usa, ou um comen-
tário casual e distraído feito pelo apre-
sentador do programa do momento,
mas o fato é que ele existe e pode es-
tar mais perto do que imaginamos.
Caçadores de tendências
Muita gente confunde o Marketing Invi-
sível com essa nova profissão que anda
ganhando destaque. Os cool hunters,
como são chamados, diferentemente do
que muitos pensam, não são pagos para
fazer Marketing Invisível, mas sim para
encontrar tendências.
	 Como a inten-
ção é que os consumi-
dores jamais saibam da
ação, cabe à empresa
manter essas ações
em sigilo, mesmo de-
pois de realizadas.
Prof.ª Ana Claudia Knoll Zoschke
Artigo
Marketing Invisível e a ética
JOB 22 | 201332
O CICLO DA MODA
A
lgumas tendências que
fizeram sucesso há alguns
anos, passaram pelo
desgosto e caíram no
esquecimento, a qualquer momento
podem voltar. Agora é a vez do
Gótico, que era febre nos anos 70 e
80, tanto na música quanto na moda.
O Gótico reaparece no nosso dia a
dia revisitado por grandes labels tais
como Givenchy, Versace e Wang,
mas agora o estilo conta com um
toque romântico. A novidade fica por
conta da mistura do couro com as
rendas que se complementam com
o uso dos crucifixos, dos spikes e ta-
chas, sem deixar a feminilidade bem
marcada. No editorial Gothic Dreams,
Tauana Sofia, fotógrafa da região,
transmite um pouquinho desse novo
gótico, confira!
Editorial
O ciclo da moda | Gothic Dreams
JOB 22 | 201334 JOB 22 | 2013 35
Editorial
O ciclo da moda | Gothic Dreams
JOB 22 | 201336 JOB 22 | 2013 37
fotografia TAUANA SOFIA
beleza CAMILA BASEGGIO
modelo BRUNA LUIZA VIEIRA
produção e styling BOHEMIAN
E CONSULTORIA
redação BÁRBARA
LUCHETTA DA FONSECA
layout SARA SETTER
Rua Amazonas, 3000 | Cooper Garcia | 47 3488-5003
EXPLORE
SONHE
DESCUBRA
www.landtur.tur.br | landtur@landtur.tur.br
JOB 22 | 201338
Editorial
O ciclo da moda | Gothic Dreams
Redes sociais segmentadas repre-
sentam grandes oportunidades de
formulação de estratégias de comu-
nicação na internet. Muitas empre-
sas, agora, têm a possibilidade de lo-
calizar seus públicos-alvo em potencial
na internet com muito mais facilidade.
O genial das redes sociais segmen-
tadas é que, se o usuário curte o nicho
de atuação delas, seu grau de satisfa-
ção e identificação com o conteúdo será
muito maior. Camila Renaux, Consul-
tora de Marketing Digital, nos mostra
as principais vantagens destes canais.
Qual tal conhecer algumas destas redes
que estão fazendo sucesso atualmente?
A
s redes sociais não são mais
novidade pra ninguém. Elas
se tornaram indispensáveis,
tanto para os consumidores
quanto para as marcas. Hoje, nos im-
pressionamos quando alguém afirma
que não tem um perfil no Facebook e
nos decepcionamos quando procuramos
uma marca por lá e não a encontramos.
Com o constante aumento de pessoas na
internet e, consequentemente, nas redes
sociais, surgiram canais para pessoas com
interesses comuns, que chamamos de
redes sociais segmentadas. Atualmente,
os internautas contam com uma série de
canais interativos sobre filmes, culinária,
livros, moda, games, negócios, idiomas
e muito mais. A interatividade entre os
seus usuários é grande e o espaço vem
sendo conquistado através de uma força
significativa em seus nichos de atuação.
Para nós, publicitários, a grande sacada
destas redes sociais é a possibilidade
de segmentação, que, segundo Ko-
tler, “é o ato de dividir um mercado em
grupos distintos de compradores com
diferentes necessidades e respostas”.
VANTAGENS
O Conceito de Segmentação
no Mundo das Redes Sociais
Redação: Bruno Bertoli
Layout: Sara Setter
Para os Fotógrafos
O PhotoHero é um aplicativo de fotografia onde o principal obje-
tivo é dar missões quase que impossíveis, mas instigantes, que
façam você tirar fotos que nunca tiraria e que revelarão o outro
sentido da fotografia, o de surpreender. Um marinheiro, uma
medalha, um semáforo, um lago, um bombeiro... Cada missão
cumprida garante a você um ponto e depois disso, é só esperar
a avaliação dos demais integrantes. Comece já a diversão, o
PhotoHero é gratuito e está disponível para iOS.
Hoje em dia, com a quantidade de tarefas que temos que realizar em
nossa vida profissional e pessoal, precisamos de uma ajuda à parte,
não é mesmo? Ter uma agenda prática, rápida e que possui o sistema
cloud computing que permite que você veja suas tarefas via mobile ou
PC não é mais um sonho, e sim uma realidade gratuita. O Wunderlist
envia notificações de tarefas futuras, armazena em notas suas ideias
brilhantes e lista suas necessidades. Disponível para iOS e Android em
vários idiomas, inclusive português.
Há anos a PANTONE é considerada a língua internacional das
cores. Com o aplicativo myPANTONE, os publicitários que não
possuem a versão física do catálogo poderão ter na palma da
sua mão mais de 13.000 opções de cores. O aplicativo não veio
substituir os guias ou catálogos físicos, mas pela diferença de
preço e praticidade, a versão mobile veio para agradar boa
parte dos publicitários! Disponível para iOS e Android, o aplica-
tivo custa USD 9.99.
N
a
Palma da Mã
o
Aplicativos
para o seu
dia a dia
Para os Publicitários
Para os Organizados
Redação: Tamara Ambrosi
Layout: Sara Setter
Melhor experiência para o usuário;
Alto nível de especialização;
Maior probabilidade de conversão;
Oportunidade de compreender me-
lhor o público-alvo, já segmentado no
ambiente.
Artigo
Redes sociais segmentadas
JOB 22 | 2013 41
Job Recomenda
Aplicativos para smartphones
JOB 22 | 201340
Funciona através de geolocalização. Os usuários fazem check ins, ou seja, in-
formam onde estão, por meio de um aplicativo instalado em seus smartphones.
É possível deixar dicas de lugares legais, informar sua satisfação e postar co-
mentários nas páginas dos locais. O Foursquare possui estratégia de gamifi-
cation, uma forma de interação entre usuários e empresas, onde se oferecem
recompensas aos participantes. Para cada local em que o usuário efetua um
check in, é dada uma pontuação. Quanto mais check ins, mais pontos. São
dados badges (troféus) para os usuários mais ativos, considerando critéri-
os como hábitos e frequência de check ins em determinados tipos de locais.
Atados: Propagação de oportuni-
dades de voluntariado.
Filmow: Troca de informações sobre
filmes, séries, programas de televisão
e curtas.
Find My Pet: Divulgação de animais
perdidos e fotos de animais abandona-
dos.
Fashion.me: Rede social brasileira
sobre moda.
Já Mediu: Interação entre portadores
de diabetes.
Livemocha: Aprendizado de línguas
estrangeiras.
Receitáculo: Compartilhamento de
receitas e experiências culinárias.
Taaz: Conteúdo totalmente voltado a
maquiagens.
TrocaJogo: Destinada aos fãs de
games.
Vivino: Ideal para os apaixonados
por vinho.
É a rede social de quem fala sério. Ideal para fazer networking, o LinkedIn
possibilita que você tenha acesso às informações profissionais disponibi-
lizadas pelas suas conexões. Os usuários podem fazem recomendações,
cadastrar suas experiências profissionais, procurar emprego e partici-
par de grupos de discussão com temas corporativos específicos. Ide-
al para construir o marketing pessoal e se manter atualizado. Quem mais
tem investido tempo e esforços nessa rede são os profissionais de recur-
sos humanos, sempre em busca dos melhores profissionais do mercado.
O Skoob é o lugar perfeito para os apaixonados por leitura. Lá é possível criar
uma estante virtual e classificar seus livros como “Lido”, “Lendo”, “Quero
ler”, “Favorito”, “Tenho” e “Abandonado”. Os usuários também contam com
fóruns, nos quais podem descobrir novas obras e trocar opiniões sobre suas
últimas leituras. Além disso, é possível efetuar trocas de livros entre os usuári-
os via correio. As editoras são as principais fãs dessa rede social, pois lá po-
dem criar suas páginas e se relacionarem com os seus leitores por meio de
cortesias, que são livros lançados recentemente e sorteados na rede social.
Essa rede social tem uma mecânica parecida com o Foursquare, no qual o usuário
também pode fazer check ins e compartilhar com seus amigos aquilo que es-
cuta, assiste e lê. O diferencial do GetGlue são os stickers, que são adesivos
virtuais que o usuário recebe conforme faz alguns check ins. Quando ganha
vinte stickers, pode pedi-los pelo correio, em qualquer lugar, gratuitamente.
Antes de me cadastrar no Skoob, eu catalogava meus livros em
uma planilha do Excel. Daí surgiu a rede e pude desfrutar do
melhor aspecto dela: a organização. Passei a ver melhor o que
eu tinha, o que eu queria e o que eu tinha lido. Também conheci muita
gente bacana e pude trocar figurinha sobre os livros que só eu lia e não
tinha com quem debater. Interatividade no sentido pleno da palavra.
Acho super legal a ideia que eles tiveram. O GetGlue é um jeito
diferenteedivertidodecompartilharaquiloquevocêassistecom
osseusamigosedevocêganharosadesivosdasséries,filmese
livrosquecurte.Eurecebiumavezosadesivosesãobemfofinhos!Adorei!
Uso o Foursquare faz dois anos e não enjoo! Virou hábito marcar
onde estou assim que chego em algum lugar, principalmente em
uma cidade diferente, onde eu posso deixar registrado o que eu
fiz e quais foram as minhas impressões. Além de criar um históri-
co dos lugares que eu já visitei, o que eu gosto bastante
no aplicativo são as opiniões das outras pessoas e a in-
teração que se pode ter através dos comentários e fotos.
VejooLinkedIncomoumaferramentaessencialparaomeutrabalho.Éuma
rede de contatos extensa e poderosa. Utilizo o LinkedIn como ferramen-
ta de busca de possíveis candidatos, para levantar contatos co-
merciais e estabelecer relacionamentos profissionais, além de
participar de grupos de debates sobre temas do meu interesse.
Raquel Moritz – Analista de Marketing na KeepIT Informática
Liceli Goll – Acadêmica do 3º semestre de P&P da FURB
Michelle Alves – Analista de Marketing Digital na Morphy Agência Interativa
Chris Sardá – Gerente de Seleção na Unus RH
Conversamos sobre o tema com a Con-
sultora de Marketing Digital Camila Re-
naux. Confira as dicas:
“As redes sociais segmentadas, também
chamadas de redes sociais verticais,
são aquelas focadas em uma determi-
nada temática ou nicho de mercado. Na
perspectiva do Marketing Digital, são
uma grande oportunidade para empresas
e marcas cujo segmento de atuação seja o
mesmo ou convergente ao tema da rede.
Como todos os participantes são poten-
ciais interessados no conteúdo gerado
pela empresa e seus produtos, diminui-
se o risco de “falar sozinho” e também
a necessidade de investimento para obter
o mesmo nível de atenção. Por exemplo,
se a sua marca vende produtos volta-
dos ao público infantil, faz todo o sentido
que ela esteja presente em uma rede so-
cial para mães. Diferentemente do que
acontece no Facebook - uma rede so-
cial horizontal - todos os participantes
da rede segmentada têm algum in-
teresse, mesmo que potencial, por conteú-
do e produtos relacionados àquele tema.”
As redes sociais segmentadas estão em
constante crescimento e aceitação pelos
usuários. E você, já encontrou a sua?
VEJA TAMBÉM
Artigo
Redes sociais segmentadas
JOB 22 | 201342 JOB 22 | 2013 43
A
impressora 3D é vista como
uma tecnologia futurística,
porém, ela nasceu em 1984 e a
cada dia se torna mais popular.
Nas grandes indústrias este equipamento
não é novidade e já é utilizado há algum
tempo. Agora está cada vez mais próxima
do consumidor final, inclusive foi lançada
este ano no Brasil. Antes os custos eram
bastante elevados, hoje já pode ser encon-
trada com preços acessíveis e em pouco
tempo se prevê custos ainda mais baixos.
Quando se fala em “imprimir” em 3D,
não é apenas uma imagem que pode ser
visualizada em três dimensões no papel
e sim um objeto realmente construído em
3D, como engrenagens, boneco de brin-
quedo, capas para celulares ou até mes-
mo uma bicicleta em tamanho real. Claro
que ela não seria funcional, mas sim um
molde em polímero ou gesso (materiais
utilizados pela impressora) do produto fi-
nal que será produzido.
Sem complicações, revisões ou impedi-
mentos. Esse processo utiliza basicamente
polímeros ou outra substância líquida no
lugar da tinta e, a partir da leitura de um
desenho tridimensional, reproduz a ima-
gem em três dimensões “empilhando”
milhares de finas camadas da substância
até chegar ao objeto final. Além de plás-
ticos de diversas cores como ABS e poli-
carbonato, algumas também são capazes
de trabalhar com metais.
Antes era necessário desenhar um produ-
to por meio de várias perspectivas, de-
pois projetá-lo em três dimensões para
somente então repassá-lo a um artesão
especializado, que seria responsável por
produzir o primeiro molde a preços muito
elevados. Hoje só é necessário projetar o
modelo por meio de um aplicativo que
lide com objetos 3D e mandá-lo direto
para a impressão.
Afinal, como funciona?
Saiu do
Papel
As possibilidades
da
Im
pressão3D
Uma nova tecnologia tridimen-
sional chegou para ganhar o
mundo. Este equipamento
possibilita você criar
praticamente qualquer coisa,
e o mais legal, na sua casa.
Um documentário foi publicado recente-
mente no YouTube ensinando como fabri-
car armas através de impressão 3D. Ele
conta a história de Cody R. Wilson, um
estudante que aprendeu a fabricar armas
no conforto de sua casa (utilize o QR code
para assistir o vídeo). Além disso, há pro-
jetos para construções de prédios inteiros,
já para 2014, e também uma base da Nasa
na lua, tudo utilizando a impressão 3D.
Essa tecnologia toda
causa polêmica
Customização
para próteses
produzida em
impressora 3D
Redação: Priscyla J. Matias
Layout: Sara Setter
Impressora para uso
pessoal: R$ 6.690
All Star Converse
impresso em
gesso na Campus
Party 2013
Robô criado pelo francês Gael
Langevin em 40h de impressão
O primeiro
vestido no
mundo feito
em impressão
3D, por Fran-
cisco Bitonti
e Michael
Schmidt
Artigo
Impressão 3D já é realidade
32344 JOB 22 | 201344 JOB 22 | 2013 45
GLOSSÁRIO
DIGITAL
C
om o aumento de usuários na
internet, crescem também os
esforços necessários pelas
marcas para criar um relaciona-
mento efetivo com o seu público no meio
digital. São novas tarefas, novos desa-
fios, novos profissionais e novos termos.
Diante deste cenário, separamos alguns
termos que surgiram e se tornaram cada
vez mais presentes no vocabulário de
estudantes e profissionais de marketing
e comunicação. Alguns termos como e-
commerce, hashtag, hotsite e links pa-
trocinados já não são mais novidade, mas
a constante chegada de novas tecnologias
e ferramentas faz com que tenhamos que
nos atualizar o tempo todo. Que tal au-
mentar o seu vocabulário digital? Separa-
mos alguns termos.
Redação: Bruno Bertoli
Layout: Sara Setter
Glossário
Os termos do mundo digital
Novos termos surgem o tempo todo
e precisamos estar ligados.
JOB 22 | 2013 47
Meta tags: Informações colocadas em
uma página HTML que informam o nome
(title tag), o conteúdo (description) e as
keywords (palavras-chave).
Motores de busca: Sites que realizam
buscas de conteúdos relevantes online
através de pesquisas feitas por usuários.
Pageviews: Número de vezes em que
uma página foi vista.
Paywall: Uma espécie de “barreira” que
impede o acesso de um conteúdo a inter-
nautas que não paguem por um determi-
nado serviço.
Pesquisa orgânica: Pesquisas realiza-
das por usuários em sites onde os resulta-
dos relevantes não são influenciados por
propaganda paga.
ROI: Do inglês “Return On Investment” -
Retorno do investimento. É uma medida
eficaz da relação custo/benefício de uma
campanha ou ação na internet.
SAC 2.0: Atendimento ao consumidor
através de mídias sociais.
SEO: Do inglês “Search Engine Optimiza-
tion” (otimização para motores de busca
ou marketing de busca), é uma atividade
que visa aumentar o posicionamento de
páginas e sites em motores de busca.
Startup: Empresa com modelo de negó-
cio inovador, geralmente em fase inicial
em um mercado de muitas incertezas.
Taxa de rejeição: Percentual de pes-
soas que acessaram um site e navegaram
por pouco tempo ou clicaram em apenas
uma página.
Usabilidade: Refere-se à facilidade com
que as pessoas navegam em páginas na
internet e encontram aquilo que buscam.
White hat: Conjunto de técnicas de
Search Engine Optimization aprovadas
pelos motores de busca.
Adsense: Serviço de publicidade do
Google, onde os webmasters colocam
propagandas de outros sites em seus
domínios e recebem de acordo com a
quantidade de cliques.
AdWords: Programa de publicidade on-
line do Google que funciona por meio de
links patrocinados.
Algoritmos: Ferramentas dos motores
de busca utilizadas para ler e
rankear as páginas da inter-
net.
Analytics: Ferra-
menta oferecida pelo
Google, usada para
verificar como vão
os acessos de um
site.
Avatar: Imagem que
identifica o perfil de
um usuário nas mídias
sociais.
Black-Hat: Conjunto de
práticas antiéticas que objeti-
vam maior posicionamento de
sites em motores de busca.
Breadcrumb (migalha de
pão): Informação que geral-
mente fica na parte superior dos
sites referentes ao caminho de
páginas que o usuário percorreu.
Call to action (chamada para
ação): Técnica que instiga o usuário a
clicar em determinado texto ou gráfico,
para que continue a navegação.
Captcha: Ferramenta anti-spam que
obriga o usuário a digitar um código con-
forme determinada imagem.
CPC: Abreviação de “custo por clique”.
Refere-se ao custo de uma mídia online a
cada clique que um usuário faz.
CTR: Do inglês “click through rate”, é
uma taxa dada pela divisão do número de
cliques em um link ou banner pela quanti-
dade de visualizações.
Double screen effect (efeito duas
telas): Quando ficamos expostos a duas
telas. Por exemplo, quando assistimos te-
levisão e ao mesmo tempo utilizamos um
smartphone.
E-book: Abreviação de “ele-
ctronic book”. Livro digital
que pode ser lido por
meio de equipamen-
tos eletrônicos, como
computadores, tablets
e smartphones.
Engajamento: Grau
de envolvimento do
consumidor com a
marca.
Flood: Atitude de pu-
blicar informações inúteis e
repetidas, gerando irritação.
Quem pratica flood, é chama-
do de “flooder”.
Gamification: Estratégia de
interação que utiliza jogos e re-
compensas como incentivo ao
engajamento de usuários.
Hangouts: Sistema que permite
fazer videoconferências com uma
ou várias pessoas ao mesmo tempo.
Keywords: Palavras-chave utilizadas
pelos usuários para realizar pesquisas em
motores de busca.
Landing page: Página de destino es-
pecífica de determinada campanha.
Deve satisfazer a curiosidade do usuário,
levando-o exatamente para aquilo que foi
anunciado ou buscado.
Quer conferir mais
conceitos? Acesse:
JOB 22 | 2013 49
Glossário
Os termos do mundo digital
JOB 22 | 201348
viagem com
permitido delirar. um pouco.
DESTINO ao
FUTURO
A TV digital já é uma realidade no
Brasil. Diversas regiões – prin-
cipalmente os grandes centros
urbanos – recebem o sinal de TV
com melhor qualidade de imagem
e som. A portabilidade é outro
diferencial, já que o sinal digital é
captado por aparelhos móveis,
cada vez mais populares. Mas as
expectativas vão muito além do
que está no mercado. A promessa
de uma TV realmente interativa
esbarra no lento processo de mu-
dança do hábito do telespectador e
o investimento tímido das emis-
soras em interatividade.
TV DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
TV DIGITAL
Perspectivas
Desafios e
!
A tecnologia promete uma nova experiência
entre a marca e o consumidor, mas enfrenta
resistências para se estabelecer
Redação: Andrei Paloschi
Layout: Eduardo Baumgarten
JOB 22 | 2023 53JOB 22 | 202352
Ginga
OqueexistenomercadoatualmenteéoGinga,
um software brasileiro desenvolvido especial-
mente para o Sistema Nipo-Brasileiro de TV
Digital Terrestre (ISDB-T), que permite receber
aplicativos das emissoras pelo sistema digital.
Os aplicativos são desenvolvidos pelas emis-
soras e disponibilizados pelo sinal, sem ne-
cessidade de conexão à internet. Ele deve ser
instalado em conversores - ou set-top boxes,
em televisores ou em dispositivos portáteis. O
governo obrigou a presença do software em
75% das TVs já em 2013.
TVs conectadas ofuscam o Ginga
Aapostadasfabricantesdetelevisoressãoas
TVs conectadas, que fazem a integração com
a internet, com recursos atraentes e diversos
aplicativos. A possibilidade de escolher o con-
teúdo, a facilidade de achar qualquer coisa na
web e a interatividade são os pontos fortes
dessa tecnologia. Mas as vantagens não se
resumem a isso. As TVs conectadas aliam o
hábito dos brasileiros de assistir televisão
com uma programação sob demanda, com a
possibilidade de compartilhar e interagir com
uma qualidade superior de imagem. A possibi-
lidade de ter acesso a um amplo conteúdo no
conforto do sofá também parece um grande
atrativo. As TVs conectadas funcionam sobre
uma plataforma que varia para cada fabri-
cante, que possuem suas próprias lojas vir-
tuais para venda de conteúdo. Já o Ginga pode
oferecer aplicativos de qualquer marca desde
que o sistema siga as especificações oficiais.
Não é tão simples quanto parece
O cenário traz grandes desafios para o go-
verno, as empresas e as operadoras: a dis-
ponibilidade de banda larga para atender ao
crescimento rápido dos dispositivos móveis,
como tablets, notebooks e smartphones. A
demanda para atender o conteúdo em vídeo
e seu armazenamento é alta, e deverá ser re-
alizada em servidores virtuais, mais conheci-
dos como armazenamento na nuvem. Dessa
forma, o telespectador-internauta poderia as-
sistir a programação ao vivo e a programação
armazenada na nuvem simultaneamente.
TV DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Desde o dia 25 de abril, Blume-
nau e Jaraguá do Sul recebem o
sinal digital da RBS TV. Os telespecta-
dores devem sintonizar o canal 34 UHF, em
Blumenau e, em Jaraguá do Sul, a transmis-
são é feita pelo canal 42 da TV aberta. Com
a ampliação, Santa Catarina conta com dez
cidades capazes de receber conteúdos em
alta qualidade da emissora: Florianópolis,
São José, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro
da Imperatriz, Garopaba, Joinville, São Fran-
cisco do Sul, Blumenau e Jaraguá do Sul. Na
Grande Florianópolis, RBS TV, RIC TV, Rede
Vida, Record News SC e TV UFSC também
disponibilizam seus sinais em alta definição.
SC na era digital
JOB 22 | 202354
A publicidade como entretenimento
e a venda imediata
A TV digital promete auxiliar no processo de apro-
ximação do entretenimento com a mensagem de
vendas. A expectativa é que a linha que separa um
do outro se torne cada vez mais tênue, ou seja,
menos formatos fixos de 15’’, 30’’ e 45’’ e mais
ações integradas ao conteúdo. A inovação fica por
conta do imediatismo da ação, já que tudo estará
disponível para venda no instante da exibição. As
compras poderão ser feitas durante os anúncios
e inserções nos programas de TV. Uma das prin-
cipais características é a redução do tempo entre
o anúncio e a venda. Mas a aproximação não se
resume a venda, mas a exploração. O cliente/te-
lespectador/internauta poderá interagir com ou-
tros conteúdos proporcionados pelas marcas, se
optar por isso.
Investimento com foco
Os investimentos milionários em grandes
campanhas parecem estar próximos do
fim. Com a TV digital, os nichos de mer-
cado seguem a tendência observada em
outras mídias. A marca poderá ter seu
telespectador à la carte, com interesses
bem definidos e sem preocupações com
horário, afinal, é o telespectador que irá
escolher como e quando vai assistir seus
programas. Além, é claro, de fazer sua
própria programação, excluindo o que é
indesejável, como, em muitos casos, a
publicidade.
Consumidor Engajado
Para Rafael Gonçalez Carneiro, autor do livro
Publicidade na TV Digital – Um Mercado em
Transformação (Editora Aleph), a intera-
tividade cria uma experiência diferente do
telespectador com a marca. “A interativi-
dade para a publicidade vai ser interessante
porque pode levar o usuário de uma experiên-
cia, digamos, genérica, para uma experiência
individual”, afirma. Caso o telespectador te-
nha interesse pelo produto, a busca de infor-
mações poderá acontecer instantaneamente.
“Quando você tem um spot [formato linear de
TV] que cria primeiramente um interesse do
consumidor sobre o produto e você dá opção
na hora dele ir pra esse conteúdo adicional,
você consegue engajar mais o consumidor”,
completa Carneiro.
Não é preciso muito esforço para lembrar de alguma coisa que remete à plataforma Google. O
gigante de buscas se destaca no meio digital por suas inovações tecnológicas e também pe-
las aquisições de grandes empresas, como o YouTube, Blogger, Motorola Mobility e por aí vai. O
Google deixou de ser apenas um site de buscas e tornou-se uma das marcas mais poderosas
do mundo.
Com o objetivo de facilitar a vida das pessoas por meio da tecnologia, o Google X - laboratório
onde as ideias do Google são desenvolvidas –está trabalhando em cima de algumas iniciativas
que prometem modificar o futuro. Entenda algumas delas:
Casa Conectada
E se a sua casa fosse capaz de reconhecer suas
necessidades? Sim, muito do que você sempre
sonhou, o Google está trabalhando para desen-
volver. Eletrodomésticos que são capazes de se
conectar à internet e que podem ser controlados
por tablets ou smartphones. A geladeira seria
um exemplo de eletrodoméstico conectado, que
poderá informar ao mercado a falta de determi-
nado produto e a compra será feita automatica-
mente.
Notebook Ultrafácil
Computadores mais baratos e mais fáceis de
usar. Essa é a proposta que já saiu do papel,
porém ainda não conquistou um grande público.
Os programas e documentos estariam arma-
zenados na web, sincronizados em forma de “nu-
vem”, que podem ser acessados através de uma
conta Google.
Automóveis Autônomos
Automóveis que são controlados por um sistema
de inteligência e que dispensa a presença de um
motorista. Eles já existem, mas dependem de ou-
tros fatores para se tornarem “comuns”. A ideia é
reduzir o número de vítimas de acidentes no trân-
sito e facilitar e agilizar a locomoção.
Turismo Espacial
Além de patrocinar alguns projetos de exploração
do espaço, pesquisadores do Google estudam a
construção de um elevador espacial que auxili-
aria no transporte de peças e suprimentos para
estações espaciais, como também possibilitaria
o transporte de pessoas para viagens turísticas.
Se de fato todas essas iniciativas se tornarem
realidade, certamente o Google será responsável
pelas maiores tecnologias criadas até hoje, como
também possuirá o controle de muita informação.
E por que não pensar além dessas iniciativas, em
outras formas de dominação do Google?
Produtos alimentícios Google
Levantar de manhã cedo e pegar seu leite na geladeira poderá
ser mais interessante do que você pensava. Produtos de uso
comum serão comprados pelo Google e terão alguma tecnolo-
gia embutida.
Shopping Google
Todos os produtos Google em um único lugar. E não serão
apenas aqueles produtos e serviços que já conhecemos, mas
sim roupas da marca Google até fast food Google. Um shopping
completamente movido a tecnologia.
Escola Google
A única e maior rede de ensino. As escolas existentes hoje
seriam substituídas pela rede de escolas do Google, onde cri-
anças seriam orientadas desde pequenas sobre as inovações
tecnológicas do Google, como também incentivadas para de-
senvolver uma carreira científica.
E SE O GOOGLE DOMINASSE O MUNDO?
LER NA JOB
Conheça as iniciativas futuristas da empresa
E SE O GOOGLE DOMINASSE O MUNDO?
!
Redação: Bianca Francielle Philippi
Layout: Eduardo Baumgarten
JOB 22 | 2023 57JOB 22 | 202356
Compras do Futuro
Com novas tecnologias, o processo de compra
no supermercado promete ser mais rápido e personalizado
O e-commerce está em franca expansão e é uma tendência de mer-
cado. Mas isso não quer dizer que as compras tradicionais estejam
fadadas ao fim: as comodidades da compra virtual nem sempre
compensam a experiência do contato direto com o produto.
O que pode se afirmar sem medo é que, certamente, a forma como
fazemos compras em lojas físicas irá mudar. Algumas tecnologias
estão sendo desenvolvidas para facilitar o processo e diminuir o
tempo que passamos em lojas e supermercados.	
Ele já existe
O supermercado do futuro pode ser muito próximo ao que já existe na cidade de Rheinberg, na
Alemanha. A Real Future Store é patrocinada por marcas como a Intel, Cisco Systems, Coca-Cola,
Hewlett Packard, IBM, Kraft Foods, Nestlé, Philips e outras organizações de peso.
MONITOR
Cada carrinho de compras é equipado
com um monitor, no qual é possível
verificar o preço dos produtos, dicas
de receitas e um mapa para localizar
cada produto nas gôndolas. Mas a
praticidade não para por aí. Por meio
de um plano de fidelidade, é possível
fazer o upload de listas de compras
feitas online. Os preços são indicados
por pequenos painéis eletrônicos que
informam o valor de cada produto. A
tecnologia facilita também o processo
de mudança de preços dos produtos.
Outra possibilidade é a realização de
ofertas por tempo limitado, alterando
os valores na gôndola e enviando men-
sagens aos monitores dos carrinhos. A
pesagem das frutas também foi simpli-
ficada com a disponibilização de diver-
sas balanças com câmeras que reco-
nhecem o tipo de alimento e seu peso,
gerando automaticamente a etiqueta
com o preço. Terminais espalhados
permitem que o consumidor conheça
mais informações sobre os produtos,
compare preços e faça combinação de
alimentos.
Olá Ricardo,
Seja bem-vindo à compra do futuro.
Lista de Compras:
- Ovos
- Caixa de leite
- Iogurte
- Barra de cereal
- Manteiga
- Pão de forma
- Suco de uva
- Sabão em pó
- Ração de cachorro
R$ 6,45
Validade: 11/06/2023
Redação: Andrei Paloschi
Layout: Eduardo Baumgarten
!
COMPRAS DO FUTURO
JOB 22 | 2023 59JOB 22 | 202358
RFID: as etiquetas inteligentes
AtecnologiaRFID(radiofrequencyidentification–identificaçãoporrádio
frequência) é a maior aposta do mercado. Ela é usada para identificar
e rastrear os produtos desde sua aplicação até a casa do consumidor.
O RFID veio para substituir o código de barras. A diferença fundamental
entre eles é que a nova tecnologia permite enviar sinais indicando a
quais produtos pertencem e sua localização exata. Ao chegar no caixa,
não será mais necessário tirar produto por produto do carrinho, já que
o sensor identifica em poucos instantes tudo que o consumidor está le-
vando e gera o preço líquido. Não há a necessidade de apontar para um
ponto específico da embalagem, basta passar por um “portal” e uma
antena receptora faz a identificação.
A Real Future Store, situada em Rheinberg,
na Alemanha
A logística do RFID
- Fazer uma leitura através dos baús dos
caminhões e caixas de embarque
- Monitorar a validade para vender antes os
produtos mais antigos
- Realizar todo o controle de reposição – dos
armazéns as gôndolas
- Rastrear a origem dos alimentos
- Evita roubos no supermercado
- Pagamento mais rápido e seguro
O RFID em casa
A tecnologia é vantajosa até depois da compra
feita e paga.
- O forno micro-ondas e o fogão identificam o
produto e se auto programam para prepará-lo;
- A adega avisa qual vinho harmoniza melhor
com o prato preparado no forno ou fogão;
- A máquina de lavar roupas identifica se há
peças que podem manchar, além de se auto
programar;
- As lixeiras alertam se há algum en-
gano no descarte.
Mas o RFID preocupa quando o assunto é privacidade, já que com ele é possível
localizar os produtos onde quer que estejam, mesmo depois de comprados. Entre
as hipóteses levantadas para resolver o impasse, está a de apagar os dados as-
sim que o pagamento fosse efetuado. Porém, isso dificultaria a troca de produtos
defeituosos e a realização de compras personalizadas.
Novas possibilidades
As novas tecnologias que devem ganhar os supermercados no fu-
turo abrem novas possibilidades para a publicidade e o merchandi-
sing. A expectativa é que as ações no ponto de venda sejam muito
mais dinâmicas e diferenciadas, explorando principalmente o moni-
tor no carrinho de compras. Os consumidores serão reconhecidos
individualmente e, portanto, atingidos de acordo com seu perfil e
hábitos de compra.
!
JOB 22 | 202360
COMPRAS DO FUTURO
JOB 22 | 2023 61
A TRANSFORMAÇÃO DO LOGO
Para nós, envolvidos com a comunicação, já sabe-
mos o quão importante é o logo para uma organi-
zação. Ele deve sustentar a essência da empresa
a fim de conseguir um bom reconhecimento junto
ao seu público-alvo. Para tanto, são muitos os cri-
térios que ele deve seguir. Com a constante modi-
ficação do cenário atual, a transformação do logo
se torna indispensável. Essa estratégia é um dos
fatores que pode influenciar no ciclo de vida da
marca. Ou seja, quando a marca está disposta a
acompanhar as tendências do mercado, ela con-
segue prolongar seu tempo de maturidade. Mas
qual será a tendência para o mercado daqui a 10
anos? Que tal imaginarmos as marcas apostando
ainda mais no minimalismo em seus logos?
O site Stock Logos fez uma ilustração da evolução
de alguns dos logos mais famosos da história, e
sua possível transformação no futuro.
Veja o resultado:
1992
1972
A partir desta hipótese minimalista, podemos ver a utilização de um único símbolo para re-
presentar a marca, que nos deixam alguns questionamentos. Por exemplo, do que valerá toda
pesquisa feita para criação da identidade se no futuro o que sustentará a marca pode ser
apenas um simples símbolo? Ou ainda, have-
riam símbolos suficientes para representar
todasasmarcasexistentesnomercadoatual?
Apenas com uma suposição já percebemos o
quão difícil é toda e qualquer forma de adap-
tação e transformação. Ainda mais quando se
trata de grandes marcas que já têm uma ima-
gem consolidada.
TEM OUTRO EXEMPLO?
Sim, outro exemplo que podemos analisar
sob a perspectiva minimalista, é a transfor-
mação do logo da Revista Job, realizada na
edição passada. Você consegue imaginar
como ele será daqui a 10 anos?
?
MINIMALISMO?
Foi um movimento que adotou a
simplicidade e que procura traduzir
sofisticação, o que muitas marcas
querem expor em sua identidade.
Eliminar elementos que ao longo do
tempo perderam seu sentido, faz do
minimalismoumaformaderepresen-
tar apenas o objetivo. Um incentivo
para usar somente o essencial, sem
perder a lembrança da marca pelos
consumidores. Mas se atualmente
o velho provérbio “Menos é Mais” já
vem sendo aplicado no mundo cria-
tivo, como ele poderá ser represen-
tado no futuro?
A TRANSFORMAÇÃO
DO LOGOUMA VISÃO MINIMALISTA
2009
2023
2022
2035
2042
2011
1946
2004
2013
2000
2008
2042
2020
2042
2012 2023
!
Redação: Bianca Francielle Philippi
Layout: Eduardo Baumgarten
JOB 22 | 2023 63JOB 22 | 202362
Aposta para rede social do futuro
Lançado no final de 2012 como o “Novo Twitter”, o Pheed já conquistou os jovens
americanos. Disponível somente para web e sistema operacional iOS, possibilita
o compartilhamento de texto, foto, vídeo e áudio. Seu grande diferencial é que os
usuários podem cobrar pelo seu conteúdo. A conta que for “premium” poderá ser
visualizada pelos usuários que pagarem taxas mensais, que variam de US$ 1,99 até
US$ 34,99. O app pretende alcançar jovens, cantoras teens, rappers, e outros públicos
envolvidos nesse meio.
O fone de ouvido que lê o cérebro e toca músicas de acordo com o
humor
Desenvolvido pela Neurowear, o protótipo do fone de ouvido contém um
eletroencefalograma que, quando conectado a um iPhone, reproduz
música de acordo com o humor do usuário, detectado pelo aplicativo
do produto. O Mico ainda está sem data prevista para lançamento.
Mico
Pheed
Ainda que seja difícil saber quais as tec-
nologias que estarão presentes no futuro
devido à constante inovação, listamos al-
gumas que já começaram a surgir e que
podem se tornar tendências em um fu-
turo próximo. Confira abaixo:
DROPS DE TECNOLOGIA DO FUTURO
DROPS DE
TECNOLOGIA
DO FUTURO
A interatividade no alcance dos olhos
Com expectativa de lançamento para o final deste ano, o Google Glass já causou mui-
ta repercussão no meio tecnológico. Se de fato será uma revolução, ninguém pode
assegurar. O óculos com realidade aumentada tem promessas tentadoras. Entre
seus diferenciais, estão o comando por voz e a chamada de vídeo em tempo real.
A principal crítica sobre o produto é o possível bombardeamento com publici-
dade. Porém, o Google já informou que não pretende veicular publicidade no
Glass. Antes mesmo do lançamento, o Google Glass já tem seus primeiros
concorrentes com tecnologia semelhante.*
Google Glass
Redação: Bianca Francielle Philippi
Layout: Eduardo Baumgarten
*Até o fechamento da revista, essas eram as informações divulgadas pela empresa responsável.
Copa 2022
Protótipos dos Estádios para Copa de 2022 – Qatar
Ainda não foi definido se o Qatar será o país sede da Copa de 2022, porém,
os projetos apresentados pelo país são audaciosos, unindo modernidade,
design e tecnologia. Além da tecnologia para amenizar o calor, há uma
outra novidade interessante. O Al-Rayyan, nome dado ao estádio, conta
com uma membrana externa que funcionará como projetor, onde serão
exibidos os jogos e noticiários. Você já tem algum palpite das marcas
que irão estampar o telão?
JOB 22 | 202364
O Aroma de um ambiente está diretamente
relacionado à sua identidade.
NOVOS DIFUSORES DE AROMAS
www.inadermocosmeticos.com.br I Fone: (47) 3222-3068
PAPER TAB
Redação: Andrei Paloschi
Layout: Eduardo Baumgarten
PAPER TAB
JOB 22 | 202366
Para quem acha os smartphones e tablets práticos e modernos, vai
se surpreender com o que está por vir no mercado dos portáteis: o
PaperTab, um produto capaz de reunir a potência de um computador
comum a praticidade de uma super-
fície tão fina quanto uma folha de papel.
A novidade está sendo desenvolvida pela
Plastic Logic e criada em parceria com a
Intel e a Queen’s University. Constituído por
uma combinação de displays touchscreen
plásticos, a fabricante garante que já é pos-
sível produzir painéis de variados tamanhos,
com resolução que chega a 1080p, sempre com a
mesma espessura.
Nova tecnologia promete mudar a forma como
interagimos com os aplicativos
Aplicativos diferentes
Ao invés de distribuir os softwares em uma única tela, como estamos acostumados, o PaperTab
é constituído por várias “folhas”, cada uma delas para uma função específica. A ideia é passar a
sensação de estar manuseando múltiplas folhas de papel, de forma extremamente organizada.
O sistema agrupa diversas telas ligadas entre si pelo mesmo hardware, e todas as áreas têm
funções fixas.
Por exemplo, para enviar uma fotografia por mensagem eletrônica, basta tocar sobre o lo-
cal onde a imagem selecionada está aberta e selecionar o display em que um gerenciador de
e-mails é executado. Para enviar o arquivo, basta dobrar o canto superior da tela correspon-
dente. Quando uma janela não está sendo usada, ela assume a forma de um pequeno ícone se-
melhante aos dos desktops tradicionais. Para retomar as atividades, basta aproximar-se da fo-
lha digital correspondente. Dessa forma, os aplicativos estarão sempre “fechados” quando fora
de uso, evitando problemas no desempenho dos demais, como acontece nos sistemas atuais.
Fase inicial
Vale ressaltar que o projeto ainda está em um estágio ini-
cial. A versão desenvolvida no momento é constituída de 10
displays flexíveis de alta resolução, com 10,7 polegadas, e
um processador Intel Core i5 da segunda geração e ainda
precisa de cabos. As melhorias precisam aguardar desen-
volvedores de hardwares mais poderosos. Não há previsão
de quando o produto deve chegar aos consumidores. O alto
custo de fabricação é um empecilho para o lançamento da
novidade a preços considerados plausíveis.
Embora distante, o formato continua recebendo investimen-
tos para seu desenvolvimento e, no futuro, guardar um papel
tecnológico no bolso pode se tornar uma atividade comum.
Devido a durabilidade e flexibilidade do PaperTab, é
possível carregá-lo no bolso, mochila ou deixá-lo em
qualquer canto da casa sem nenhuma preocupação
com pequenos danos, como riscos na tela ou man-
chas. As pequenas dobras na superfície se mostraram
capazes de substituir qualquer botão físico tradicional,
segundo os responsáveis pelo projeto.
Além disso, a tecnologia permite a utilização de até dez
PaperTabs em conjunto, criando uma conexão interativa
entre os aparelhos. Para isso, basta tocá-los para que
o arquivo aberto em um deles seja transferido para o
outro.
“Os displays plásticos flexíveis representam
uma transformação completa em termos de in-
teração com um produto. Eles permitem uma in-
teração humana natural com papel eletrônico, se
mostrando mais leves, finos e robustos quando
comparados aos displays-padrão feitos de vidro.
Esse é somente um exemplo dos designs ino-
vadores que se tornam possíveis por causa das
telas flexíveis”, declarou Indro Mukerjee, CEO da
Plastic Logic ao site Tecmundo.
Dentro de uma indústria gráfica, o papel deixa de ser uma folha em branco para ser uma
ferramenta expressiva. Foi cumprindo esse objetivo com excelência que a Tipotil se tornou
uma das gráficas de maior credibilidade de Santa Catarina.
São mais de 50 anos recebendo a confiança dos clientes, evoluindo sem parar e
produzindo peças impecáveis. Uma paixão que nasceu com a empresa e que inspira
toda a equipe até hoje.
{impressão plana de alta performance em um parque fabril com mais de 4.500 m2
}
Paixão por compartilhar
conhecimento, expressar
e comunicar
Rua Fritz Lorenz, 1114
Distrito Industrial - Timbó
47 3382.2238
www.tipotil.com.br

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Revista Job 22

  • 1.
  • 2. A Job é uma revista experimental publicada semestralmente e produzida pelos alunos da 7ª fase do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da FURB, sob a disciplina de Planejamento Gráfico. Redação: Andrei Paloschi, Bianca da Silva, Bianca Francielle Philippi, Bruno Jahn Bertoli, Danielle Cristine Ferreira, Janaina Regina Baade, Larissa Simões Benfatti, Priscyla Jennifer Matias, Tamara Ambrosi. Criação: Eduardo Paes Baumgarten, Jackeline Priscila Montibeler, Pâmela Larissa de Souza, Sara Daniela Setter. Comercial: Bárbara Luchetta da Fonseca, Pâmela Larissa de Souza, Priscyla Jennifer Matias, Rodolfo Zimmermann Fonseca Maiola. Coordenação: Luciano Alessandro Duque. Capa: Eduardo Paes Baumgarten e Sara Daniela Setter. Agradecimentos: Arnaldo Zimmermann e Larissa Schlögl. Impressão: Gráfica Tipotil. Tiragem:1.000 exemplares. Expediente Editorial | Expediente Como tudo começou e quem colocou no papel E sta edição da Job marca um importante momento: a comemoração de dez anos de seu lançamento. A revista nasceu a partir de uma iniciativa dos alunos do sétimo semestre de Publicidade e Propaganda em 2003, e encontrou apoio nos professores e coordenadores do curso. Para marcar esse momento estabeleceu-se a temática: abordar o que de importante ocorreu nos últimos dez anos, apresentar um panorama do presente e identificar o que o futuro reserva para a comunicação. O projeto gráfico também procura traduzir os conceitos que permeiam a temática. O passado com o estilo retrô-moderno, o presente com cores vibrantes e o futuro com seu visual tecnológico. A Job já se firmou como um importante veículo para o mercado regional e que proporciona aos alunos um contato prático com o planejamento gráfico, o mercado e todo o processo que envolve a construção de uma revista. Você pode ver uma amostra desse processo na matéria que revela a “fórmula” da Job. Cada nova edição é uma jornada de superação, que se inicia com a definição da linha editorial, a redação dos textos, o esforço para encontrar um projeto gráfico diferenciado e a constante busca por anunciantes. Apesar dos desafios, os alunos sempre demonstraram estar à altura das exigências. E que venham os próximos dez anos. Prof. Luciano Duque Editorial JOB 22 | 2013 03
  • 3. Curtas CURTASÍNDICE O que aconteceu de legal por aqui Para seriadores Esse ano a maior gincana de Publicidade e Propaganda do sul do Brasil esteve em sua 11ª edição... Opa, temporada. E dessa vez o tema foi seriados! Entre nerds, dragões, salva-vidas e até mesmo zumbis, doze equipes se enfrentaram no dia 25 de maio, no ginásio de esportes da FURB, mas apenas uma se consagrou vencedora. O primeiro lugar ficou com A Família Addams, seguida por Baywatch e 2 Broke Girls, com o segundo e terceiro lugar respectivamente. A The Rinha foi organizada pelos alunos do oitavo semestre de Publicidade e Propaganda da FURB, sob a orientação da professora Ligia Melissa Oechsler Brandt e teve sua festa de premiação realizada na Rivage. “Não deixe a cultura na geladeira” Para Seriadores Para incentivar a leitura pelo câmpus da universidade, o DCE da FURB começou uma campanha bem diferente: com a ajuda dos artistas Telomar Florêncio, Fernando Pauler e Clóvis Truppel, transformou 3 geladeiras sucateadas e as recheou de livros, distribuindo-as no câmpus 1, 2 e 3. Os títulos que estão na geladeira podem ser retirados a qualquer momento por servidores, alunos e professores. Quando terminar a leitura, basta devolvê-lo e passá-lo adiante. A ideia principal é circular o conhecimento, e as Geladeirotecas contam com doações da Edifurb, Fundação Catarinense de Cultura, Editora Hemisfério Sul e acadêmicos. Redação: Bianca da Silva | Layout: Pâmela Larissa de Souza 3234 JOB 22 | 201304 Sessão Nostalgia: 10 Super Ideias O Início das Redes Sociais A Evolução das Embalagens Job Entrevista: Agências do Passado Tecnologias Ultrapassadas PASSADO Dez Anos de Job: A Fórmula Secreta Marketing Invisível Editorial de Moda Gothic Dreams Aplicativos para o seu dia a dia Redes Sociais Segmentadas Saiu do Papel: Impressão 3D Glossário Digital PRESENTE FUTURO TV Digital: Desafios e Perspectivas E se o Google Dominasse o Mundo? Compras do Futuro A Transformação do Logo Drops de Tecnologia do Futuro Paper Tab 12 15 18 20 23 Índice A Job 22 em uma página 52 56 58 62 64 66 28 31 34 40 41 44 47
  • 4. Ficha Técnica O portfólio criativo da região 3236 JOB 22 | 201306 JOB 22 | 2013 07 PRODUÇÃOCUSTOSVENDAS CONTROLADORIA SERVIÇOSFINANÇASMATERIAIS RH www.wk.com.br 0800 47-3888 PARA O RELÓGIO,PONTEIRO. PARAA SUA EMPRESA,WK. Para nós,essencial é um sistema de gestão que integra os setores,otimiza o tempo e aumenta a produtividade da sua empresa.Soluções adequadas ao seu porte e segmento,em módulos específicos para a sua real necessidade,com suporte ágil e ferramentas práticas.Essencial,para nós,é tudo o que é indispensável para o seu negócio. Ficha Técnica Peça: Campanha Institucional “Compromisso com você” Agência: Escala, Metra Cliente: Cetor Empreendimentos Atendimento: Eduardo Zilinsky Diretor de Arte: Bruno Alves Martins Diretor de Criação: Eduardo Zilinsky e Paulo Otte Redatora: Taís Mendes Lucena Diretora de Mídia: Nara Gomez Finalização: Rubens Abreu Mídias Sociais: Caroline Steinhorst Programação: Dataprisma Produção de vídeo: Epic Peça: Campanha “O clássico, agora mais pop” Agência: Seven Comunicação Total Cliente: Ataliba Churrascarias Aprovação: Lauro Sautner Direção de Criação: Juliano Tejada Direção de Arte: Mário Sérgio Ferreira Redação: Cláudia Dezorzi Atendimento: Fábio Luciano Schmitz Peça: Campanha “Essencial WK Sistemas” Agência: Brava Propaganda Cliente: WK Sistemas Atendimento: Reginaldo Rocha Criação: Ivan Tottene, Jean Pierre Boos e André Fargiorgio Arte-final: Daniel Wachholz Mídia: Maiza Piscke Santi e Dejane Wilke Dognini Planejamento: Julie Christie Aprovação: Márcio Tomelin e Cândida Inthurm Peça: Campanha “Quem assina o Santa, assina embaixo” Agência: Free Multiagência Cliente: Jornal de Santa Catarina Criação: Rodrigo Oliveira e Fernando Pasa Direção de Criação: Cyntia Wehmuth Hugo Diretor de Atendimento: Rogério Silva Produção: Camila Monteiro Bento Finalização: Michelle Karine de Melo Fotografia: Angelo Virgílio Produtora de Vídeo: Casa na Árvore Produtora de Áudio: Balacobaco Tratamento: DPI Soluções Aprovação: Patricia Rodrigues e Adri- ano AraldiOrganização: Bianca Francielle Philippi | Layout: Sara Setter
  • 5. EU RECOMENDO SÉRIE - 2 Broke Girls Caroline, uma garota mimada e falida, vai parar na lanchonete onde Max, uma garçonete irônica e rabugenta trabalha, à procura de emprego. Essa é a premissa da série, cuja comédia fica a cargo da personalidade ranzinza de Max e da adaptação de Caroline ao seu novo estilo de vida. Com uma resposta sarcástica sempre pronta para quem quer que cruze seu caminho, as garotas correm atrás de um grande sonho: abrir sua própria loja de cupcakes. Bianca da Silva – Acadêmica do 7º semestre de Publicidade e Propaganda da FURB CD - O Teatro Mágico | A sociedade do espetáculo O terceiro álbum da trupe é inspirado no título da obra de Guy Debord, que aborda a discussão da comunicação de massa e da força do capitalismo. Estas discussões são evidentes em diversas canções e, ao ouvir “A Sociedade do Espetáculo”, a primeira impressão é de estar ouvindo uma única faixa. Todas as músicas estão perfeitamente fundidas, não tendo interrupção. Além de tudo, o álbum pode ser baixado na íntegra, em alta qualidade e de graça. Música livre e de qualidade. Everton Darolt – Publicitário, Docente e Mestre em Comunicação e Linguagens LIVRO - 50 anos de Vanguarda | A História da Propague O livro é uma homenagem aos 50 anos da Propague, agência sediada em Florianópolis com filial em Blumenau. Dividido em capítulos, com uma linguagem simples, deliciosa, e ilustrado com imagens de campanhas de todo o período, a publicação leva os mais vividos, como eu, a viajar no tempo e, no mínimo, desperta a curiosidade nos jovens publicitários. Neli Ferreira – Diretora de Publicidade e Propaganda na Prefeitura de Blumenau FILME - Django Livre Vencedor do Oscar 2013 de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Coadjuvante, Django Livre é um filme bem “Quentin Tarantino”, com ótimas cenas, excelente elenco, trilha sonora e também engraçado. Django conta a história de um escravo liberto, que fica sob tutela de um caçador de recompensas, e acaba se tornando um mercenário. Juntos eles entram em uma “missão” pessoal de Django: encontrar e libertar a sua esposa. O filme acontece no Faroeste e tem um pouco de drama, aventura e comédia. Isabela Belli – Analista de Redes Sociais na FerinhaPet SITE - YouPix O YouPix explica e organiza os movimentos culturais mais importantes que nascem na rede. Tudo que esteja causando polêmica, que seja diferente ou provocador no meio digital, está lá! O site dá espaço e voz para os agentes da web, trazendo aspectos da cultura, comportamento, negócios e da comunicação desse meio. Saiba o que de melhor acontece na internet e no universo dos blogs, além de matérias de comportamento do internauta brasileiro. Acesse: www.youpix.com.br Grace Sudbrack – Supervisora de Mídia na Agência Modus.Org BLOG - Cabide Colorido Para quem gosta de moda, adora música, não dispensa uma boa sobremesa e sonha em dar a volta ao mundo, eu super recomendo o blog Cabide Colorido. Um espaço que reúne todas as coisas boas da vida, de um jeitinho único, fashion e glamouroso. O blog é feito com muito amor, carinho e dedicação, para compartilhar com todos vocês um pouquinho de tudo que há de bom. Mas eu sou suspeita pra falar, né? www.cabidecolorido.com.br Anah Molinari – Acadêmica do 4º semestre de Publicidade e Propaganda da FURB Eu Recomendo Sugestões de quem vive a comunicação JOB 22 | 2013 0938 JOB 22 | 201308 Organização: Bruno Bertoli Layout: Pâmela Larissa de Souza e Sara Setter
  • 6.
  • 7. empre que estamos em uma roda de amigos é comum falar- mos sobre vários assuntos que acontecem ao nosso redor, inclu- sive sobre fatos que marcaram o nosso passado. Um assunto leva a outro e geralmente acabamos falando em propagan- da. E não há como negar: sempre tem uma - ou algumas - que marcaram a nossa infân- cia, seja por um personagem, por uma músi- ca ou por um slogan bem criado, que ficam na nossa memória durante anos. Em comemoração aos dez anos da Revista Job, montamos uma lista com as dez ideias mais lembradas (por nós) da propaganda desde a virada do milênio. A grande Coca-Cola lan- çou no Brasil no final dos anos 90 e início dos anos 2000 uma ação pro- mocional dos Geloucos (ou Gelo-cósmicos), na qual se você juntasse dez tampi- nhas de metal ou cinco de plástico, você podia trocar por um envelope com dois geloucos, um adesivo e um card. Até hoje tem muita gente que vende pacotes com vários personagens de geloucos na internet. Quem não se lembra dos limões da Pepsi? A Pepsi criouem2002seuprimeiro refrigerante com um toque de limão - Pepsi Twist - e, para divulgar o produto, a marca criou dois per- sonagens representados de maneira descontraída que estampavam todas as peças da campanha. Os limões da Pepsi Twist estavam por toda parte, inclusive em emoticons da época do Messenger. Um comercial muito engraçado que ninguém esquece é o do Twix, que contava a história de Mauro, um garoto que, desde que nasceu, só sabia falar a palavra “caramelo”. Quando adulto, ele foi procurar um especialista e encontrou outros dois rapazes com o mesmo problema, no entanto um gritava “Biscoito” e outro, “Chocolate”. Eles tornaram-se amigos e passaram a fazer muito sucesso ao criarem o Chocolate de biscoito e Caramelo Twix. Essa propaganda foi a mais lem- brada pelo público jovem durante três meses no ano de 2006, segundo pesquisa Top of Mind do Datafolha. A marca de esponjas de aço Assolan já está no mercado desde a década de 30, mas foi no início dos anos 2000 que ela investiu em um novo conceito de marca. Em 2002 foi criada pela agência África a mascote que representava o fenômeno do sucesso da marca, seguido do slogan “O fenômeno que não para de crescer”. Com características do público popular, a mascote fez sucesso em comerciais com paródias de top hits da época, como “Festa no apê”, do can- tor Latino. Em 2010 voltou com a paródia de Rebola- tion, intitulada “Assolation”. A Brahma sempre investiu em comunicação criativa e ousada. Quem não se lem- bra do comercial dos esper- tos siris da Brahma, que sempre tiravam vantagem dos banhistas ao tomar suas cervejas na praia? No final do comercial, os siris voltavam para o mar, abaixavam a bermuda e com o bumbum à mostra falavam “Nãnãnãnã”. O slogan da campanha era “Brahma, refresca até pen- samento”. Os personagens foram um avanço para a computação gráfica no início dos anos 2000. Job 22 | 2003 Job 22 | 2003 Artigo_As 10 Ideias Mais Lembradas 12 13 As dez ideias mais lembradas nos anos 2000. Sessão Nostalgia Confira 10 S Coca-Cola Brahma Chocolate Twix Pepsi Twist Assolan
  • 8. Kibon - iPod no Palito Havaianas Club Social NissanRuffles Um case de muito sucesso, sem dúvidas, é o da Kibon – iPod no pa- lito. No verão de 2007 e 2008, a Kibon congelou dez mil iPods nos picolés da linha Fruttare para distribuir em todo o Brasil. Foi pre- ciso muito tempo de estudo para que o iPod ficasse imperceptível aos olhos do consumidor. O iPod ficava dentro de um protótipo com as mesmas dimensões e peso de um picolé comum. E o pior, segun- do um dos criadores, é que ainda teve gente que ganhou o aparelho e reclamou porque pagou pelo sorvete e veio um iPod no lugar... Um comercial que gerou polêmica quando foi ao ar em 2009 foi o da avó moderna, da Havaianas. No vídeo, a avó está em um res- taurante com sua neta e, no final, falam sobre sexo. Após várias críticas e problemas com o CONAR, o comercial foi retirado do ar. A grande ideia veio depois: um novo comercial, em que a vovó aparecia toda moderna dizendo que a Havaianas decidiu retirar o comercial do ar em respeito às pessoas que não gostaram. Por outro lado, as pessoas que gostaram tinham a chance de ver o comercial na internet. Dessa forma, a marca aproveitou para divulgar o site. Os biscoitos salgados Club Social estão presentes nos mais diversos públicos, desde lancheiras de cri- anças até bolsas e pastas de executivos. A emba- lagem é muito prática, mas o biscoito pode quebrar com facilidade. Pensando neste problema, em 2009 a Club Social lançou em- balagens exclusivas para manter os biscoitos. Elas estampavam os mais di- versos temas: verão, Rock in Rio, Copa do Mundo, entre outros. Elas podiam ser adquiridas na compra de um pacote de biscoi- tos e levadas para todo lado sem que quebrassem. Em 2011, a Nissan lançou um comercial que compara- va a força da picape com a da concorrente, questionan- do: “Você quer uma picape que tenha cavalos ou pô- neis?”. No vídeo, o motorista abre o capô da picape atola- da e então aparecem pôneis cantando, convidando o público a atolar na lama com eles. Na internet, a campanha continuava com “A maldição do pônei”, em que os internautas deviam encaminhar o vídeo para mais dez. Caso contrário, seria amaldiçoado com a música (Pôneis malditos, pôneis malditos, venha com a gente atolar... – aposto que você leu cantando). Redação: Larissa Benfatti Layout: Jackeline Montibeler As batatas Ruffles sempre foram as queridinhas dos brasileiros, mas a marca decidiu aprimorar ainda mais seus sabores e lançou a promoção “Faça-me um sabor”, em 2011. A ideia da promoção era de que os sabores fossem criados por quem mais entende do as- sunto: os próprios consu- midores. Foram inúmeras sugestões enviadas, mas as finalistas foram “Ho- ney Moonstard”, “Strogo- nuffles” e “YakisOBAAA”, que foram às votações e o sabor preferido - Stro- gonuffles - ficou por mais tempo nas prateleiras. Redes Sociais O INÍCIO DASO INÍCIO DAS SINCE 1995 witter,Formspring.me,Facebook, Google+, LinkedIn, Foursquare, Instagram, Ask.fm, Orkut, You- Tube, Blogspot, WordPress, ICQ... É notável a quantidade de ferra- mentas que existiram, e existem, na inter- net para se comunicar. Foi no final da dé- cada de 90 que aconteceu a chamada “ex- plosão.com”, ou seja, quando a internet começou a ganhar espaço na vida das pes- soas. Todas estas redes de relacionamento têm a finalidade, na maioria das vezes, de suprir a necessidade que temos de registrar tudo que acontece, para podermos recordar e compartilhar com outras pessoas (como aquela sua tia que quer tirar fotos de tudo que acontece). Que tal relembrar um pouco como começou toda essa história? Aqui no Brasil a primeira ferramenta de co- municação que começou a se popularizar foi o web-chat (quem não lembra do Bate-papo UOL?). O web-chat, ou sala de bate-papo como é conhecido aqui no Brasil, é um software que permite que um grupo de pessoas envie men- sagens que são lidas por todas as pessoas que estão na “sala”. Essas salas eram o agrupa- mento de pessoas por temas populares (como sexo, política, fotos, etc), idade ou região. Nos bate-papos era quase impossível se ter uma “identidade”, e esse era um dos maiores problemas. Eram muitas pessoas e salas. Era quase impossível reencontrar casualmente alguém que se tinha conversado na semana anterior, assim como criar um “relaciona- mento virtual”. Por causa desse problema muita gente tentava definir um conjunto de características básicas no próprio nickname (nome). Ou seja, eram muitos: Carioca_ Moreno_Sarado, Lindinha_18, e por aí vai... Além disso, quando se mandava uma men- sagem privada, a pessoa que recebia a men- sagem tinha que ter um olho bom, porque a mensagem ficava perdida no meio de todas as outras pessoas, ou seja, nada organizado. Mas mesmo com todos esses probleminhas, as salas de bate-papos eram muito ama- das pelos brasileiros, e viraram uma febre. T bate-papo Artigo_As 10 Ideias Mais Lembradas Job 22 | 2003 Job 22 | 200314 15
  • 9. O MIRC (também conhecido como IRQ) e o ICQ vieram pra desbancar os portais de bate-papo. O MIRC também tinha salas de bate-papo, porém era muito mais fácil de ter uma con- versa a dois. Ele também permitia o cadas- tro de amigos e o envio de arquivos. O MIRC acabou criando uma regionalização das co- munidades, e, com isso, eram muito comuns os “IRcontros”, que eram os encontros no mundo real das comunidades do MIRC. Ape- sar de todos esses benefícios, ele não tinha um visual muito agradável e era um pouco complicado de mexer, além disso, no MIRC, não dava pra saber quando um contato esta- va online ou não (isso fazia a galera querer estar online o maior tempo possível, e como vocês sabem, naquela época a internet era discada, ou seja, imagina a conta de tele- fone da pessoa). Logo depois do surgimento do MIRC, outra ferramenta de comunicação aparece como a grande promessa para os próximos anos, era o ICQ. Nele, era difícil se encontrar e encontrar os outros e também não tinha um visual muito agradável, com uma interface poluída com ferramentas que nem funcionavam aqui no Brasil (lá nos EUA dava até de comprar pizza pelo ICQ). Outra coisa ruim era o “número de ICQ”, um número que tinha de cinco a até mais de doze dígitos e era o que identificava cada usuário (se com email já tem gente que reclama, imagina com um número gigante na tela). O ICQ e o MIRC foram redes revolucioná- rias que marcaram uma grande mudança na forma do brasileiro lidar com a rede mundial de computadores (nossa amada internet). A partir dos anos 2000, com a criação do primeiro grande provedor grátis de inter- net (o IG) o número de pessoas que tinham acesso a ela aumentou muito rapidamente. A maioria desses usuários nunca havia tido contato com a internet, e quando en- traram não conseguiram se adaptar di- reito ao ICQ e ao MIRC, pois precisavam de uma ferramenta mais simples. E foi assim que o MSN Messenger explodiu. Ele era muito mais lento e limitado do que o ICQ, porém muito mais fácil de ser usa- do. Em vez de um número, cada usuário era identificado com o e-mail e o MSN já vinha instalado com o Windows. Outro serviço de comunicação que ex- plodiu nessa mesma época foi o Fotolog, que teve a popularização alavancada pela recém-chegada câmera digital. O Fotolog era um blog de fotos, onde o usuário podia publicar suas fotos na internet com legen- das. Ele não foi criado para gerar comu- nicação, mas as pessoas passaram a usar para se comunicar através dos comentári- os postados. Finalmente chegamos ao nosso querido Or- kut. Uma rede social que nasceu nos EUA e tinha como objetivo inicial ficar só por lá, mas a rede acabou sendo dominada por bra- sileiros. Eram mais de 30 milhões de usuá- rios brasileiros! No começo do Orkut, a comunicação fun- cionava por scrap (recado) que as pessoas enviavam umas as outras. Ele não tinha a necessidade de ser respondido na hora, e as pessoas podiam ficar muito tempo esperando a tão sonhada resposta. O Orkut tinha muitas ferramentas de rela- cionamento. Os depoimentos (aquela função de contar ao mundo sobre o seu amigo - como se fosse uma carta de recomendação - mas também era muito utilizado para mandar mensagens privadas, já que no começo isso não era possível através do scrap), as comu- nidades (que reuniam pessoas em torno de um interesse em comum), e os visitantes de perfil (o Orkut mostrava quem eram as pes- soas que tinham entrado recentemente no seu perfil, o que tornava possível saber se sua paquera também andava interessada na sua vida). mirc & icq msn & fotolog orkut Artigo_O Início das Redes Sociais E hoje? Os brasileiros estão na internet porque gostam de ver e de serem vistos, sendo assim, quanto mais ferramentas, melhor. Na maioria das vezes elas trabalham em conjunto (quem tinha ICQ tinha também o MIRC; quem tinha MSN tinha também Fotolog e Orkut...). E assim, chegamos ao Facebook, uma rede social que reúne todas essas ferramentas, facilitando a nossa vida. Redação: Janaina Regina Baade Layout: Jackeline Montibeler Job 22 | 200316
  • 10. NESCAU A primeira embalagem de Nescau era feita de papelão com o fundo e a tampa em aço e de- sign cilíndrico. No início, se chamava Nescão e o rótulo tinha a imagem da moça do leite condensado, utilizada para fazer os compra- dores se recordarem do Leite Moça, produto da Nestlé que era o carro-chefe de vendas. A primeira embalagem de vidro da Coca-Cola surgiu em 1894. Antes disso o refrigerante era vendido em barris, como o chope de torneira. As primeiras alterações nas embala- gens da Coca-Cola não tinham objetivo de atrair o público, mas sim o objetivo de proteger o produto contra a falsifi- cação. O grande salto de design aconteceu mesmo em 1915, quando a Coca lan- çou um concurso onde o público podia criar uma garrafa exclusiva. O design da garrafa que foi escolhido é conheci- do até hoje. Com pequenas variações e ajustes, ele atravessou todo o século XX até atualmente, mantendo a sua forma original. Redação: Janaina Regina Baade Layout: Jackeline Montibeler A EVOLUÇÃO Diamante Negro DAS EMBALAGENS design de embalagens é um campo muito importante den- tro do marketing, pois ela promove e diferencia o produ- to. Além de serem utilizadas como materiais de proteção aos produ- tos, também agregam valor a eles. A mudança das embalagens acaba sendo necessária com o passar do tempo e em quase todos os casos. Porém, algumas marcas ain- da conservam quase a mesma “cara” desde o início (como a Maizena e os palitos Gina). Mas fora isso, a maioria das marcas, ao longo do tempo, moderniza a sua logo, sua tipografia, seus personagens e o formato da sua embalagem. É curioso observarmos esta evolução, onde algumas sofrem sutis mudanças, enquanto outras mudam completamente. Por isso, fizemos uma seleção de embalagens conhe- cidas que mudaram com o passar dos anos. O O Diamante Negro foi o primeiro chocolate cro- cante da Lacta. Foi lançado em 1938 e batizado como Chocolate Lacta. Mas era ano de Copa do Mundo e, o famoso jogador da Seleção Brasileira, Leô- nidas da Silva foi apelidado pela im- prensa Paulista de “Diamante Negro”, graças ao seu excelente desempenho. Inspirada por isso, a Lacta mudou o nome do chocolate para Dia- mante Negro. Para diferenciar o chocolate do jogador, a Lacta adotou o símbolo do diamante estilizado em sua embalagem. Artigo_A Evolução das Embalagens Job 22 | 2003 Job 22 | 200318 19
  • 11. Minha experiência pertence ao período da segunda metade da década passada e decorrer da década atual. Apesar disso, pude presenciar uma mudança de rit- mo acelerado na forma como o serviço prestado pelas agências mudou. Lembro que por volta de 2006 uma notável agência de São Paulo anunciava o fim da vaga de atendimento, botando a equipe criativa de frente com o cliente. Lógico que a estratégia ousada não foi seguida como uma nova regra, mas mostrava uma tendência que se confirmou nos anos seguintes: A presença do diretor de criação na elabo- ração do briefing e apresentação de grandes campanhas. A tradicional agência de propa- ganda cruzou a década de 2000 mudando processos, agregando novos serviços e se ajustando às constantes mudanças nos meios de comunicação e experiências das pessoas com as marcas. As primeiras agências dedicadas ao marketing promocional no estado ganharam notoriedade nessa década. Outras incluíram esses serviços no próprio port- fólio. Assim o mercado local começou a mostrar-se capaci- tado para oferecer ferramentas de ativação de marcas (eventos, ações promocionais e projetos de trade). Uma outra revolução que ocor- reu “de dentro para fora” das agências foi a forma como a publicidade costumava lidar com a presença online de seus clientes. As grandes agências da região e do estado, desde a popularização da internet já contavam com profissionais “digitais”. Porém as atribuições dessa vaga eram bastante limi- tadas a tarefas operacionais, como o desenvolvimento do site corporativo, conteúdos sazonais e a portabilidade da campanha “offline” para a mídia virtual, também restrita apenas à com- pra de espaços publicitários na internet (os famigerados e odia- dos banners). O que se viu em rápida ascen- são na virada da década foi a transformação da comunicação de marca online para essa reali- dade que hoje experimentamos na sua melhor forma. E o que isso tem a ver com a organização interna de uma agência? Tudo! Não há setor que não precisou se adequar a essa mudança. Desde a compreensão do executivo de contas na real necessidade da presença online do cliente, pas- sando pela responsabilidade do planejamento e da criação em viabilizar ações até a sensibili- dade na escolha de fornecedores capacitados. Mas a essência do nosso traba- lho permanece intacta. Nos anos noventa, o trabalho criativo era entregue em mãos, impresso e emoldurado pela lâmina de FOAM. Hoje, da projeção digi- tal ao tablet, uma ideia criativa dinâmica pode ser experimen- tada no momento da apreciação do leiaute com o cliente. Perceba que, apesar de tudo o que separa uma década de inovações, o que as une é o trabalho da agên- cia em posicionar a marca com eficiência onde o consumidor está.” Algumas dessas informações podem ser explicadas por Diego Cadorin, Sócio-Diretor da Penso Comuni- cação desde 2010. Ele compartilhou conosco um pou- co de sua experiência como publicitário catarinense: publicidade catarinense teve início por volta da década de 60, quando surgiram as primeiras agências de propaganda. Na épo- ca, o Brasil estava passando por uma série de transformações, como as con- quistas e derrotas políticas, o surgimento de novas mídias e a mudança no compor- tamento social. Com todas essas mudan- ças, as empresas tiveram que se adequar à estrutura e às técnicas para que pudessem atender o mercado de forma diferenciada. Nos últimos anos, as agências têm inves- tido na criação de departamentos espe- cializados, para integrar diferentes áreas a fim de se ajustarem ao comportamento das pessoas diante das marcas. Assim, os trabalhos entre cliente e pessoal da agên- cia tornam-se mais próximos e fáceis de serem executados, para que as estratégias e ações gerem um resultado positivo. A Job Entrevista_Agências do Passado Job 22 | 2003 Job 22 | 200320 21 Diego Cadorin
  • 12. ULTRAPASSADAS odos sabem que a tecnologia corre solta pelo mundo, em níveis diferentes, mas nunca parando de se desenvolver. Tornou-se comum aparecer em muitos informativos grandes equipamentos com funções simples sendo transformados em aparelhos que cabem na palma da mão e com funções múltiplas. É engraçado pensar em alguém usando uma tecnologia daquelas nos tempos de hoje, porém devemos lembrar que ela foi essencial para o desenvolvimento de novos equipamentos, merecendo um lugar especial na seção passado. Vamos a elas! É uma ação cordial dar licença, dizer obrigado e por favor. Para os que chega- ram a alugar uma fita VHS na época, era gentileza rebobiná-la antes de entregar na locadora. Foi criada em 1976 e difundida na década de 80 junto com o videocassete, único equipamento que realizava a leitura da fita. A chegada do DVD contribuiu para o seu declínio e, anos depois, em 2008, o VHS chegou ao seu fim definitivo, quando a Distribution Video & Audio, última e grande distribuidora dos EUA, anunciou a venda de seu último lote. Sua procura é apenas realizada por colecionadores. Lançado em julho de 1979 pela Sony, o Walkmanpreencheuolazerdemuitagente, principalmente aqueles que não se impor- tavam em carregar uma “pequena“ caixa na cintura, mudando de vários tamanhos até não precisar mais do cin- to da calça para se pendurar. Nos anos 90, chega a era do Discman e o fim do uso da fita cassete, anunciando a chegada do CD. Consequente- mente sendo substituído pe- los mp3 players logo depois.   T ULTRAPASSADAS AO REDOR DO MUNDO FITA VHS WALKMAN Me senti estranho recebendo o convite para escrever sobre o passado da publi- cidade em Blumenau, pois ainda sinto- me tão novo e inexperiente para ser um dos representantes da classe “jurássica”. Mas ao começar, entendi perfeitamente o paradoxo ao qual estava encaixado. Sou um novo velho publicitário, pois com tantas mudanças, tudo o que vivi inten- samente há 15 anos atrás praticamente deixou de existir. Umaboaideianãodependemaissomente da criação: O passar dos anos tirou o mé- rito que era exclusivo dos criativos. Hoje o atendimento e principalmente a mídia reforçam o time da agência com dados e argumentos para aprovar o job. O cliente espera por isto e não somente por uma velha boa ideia. O surgimento das redes sociais mu- dou o cenário das agências e da tradi- cional mídia papai e mamãe (TV-rádio- outdoor). Antes tudo era voltado para o off-line e na mera compra de mídia, com um feedback impreciso. As novas agên- cias direcionam-se o on-line, marketing direto, eventos e promoções, e até formas de publicidade que não envolvem com- pra de mídia. Muitas agências eram vistas como for- necedores reativos e meros “fazedores de layout”. Hoje os clientes trabalham em parceria com a agência, estendendo suas necessidades e procurando soluções em conjunto. A quantidade de agências quadriplicou em uma década. Diferenciar-se está cada vez mais complicado... Se tivesse mais espaço poderia contar algumas histórias também, mas assim como o fotolito e o zipdrive, prefiro deixá-las mortas no passado. E que descansem em paz.” Quem também compartilhou um pouco de sua experiência profissional foi o Cris- tiano Zambiasi Junior - Diretor de Criação da Mythos Comunicação - e Roger Pellizzoni, publicitário e gestor de design e inovação - que atuou como diretor- geral da T.A.G Ações de Marketing e Comunicação, de 1995 a 2010. Confira! Ao todo foram 20 anos. 4 e meio na primeira, a Metra. 15 e meio na minha, a T.AG. Na primeira aprendi publicidade. Mas uma publicidade já meio diferente, “de torcer a cabeça” como dizia no outdoor da primeira campanha da agência. Era uma comu- nicação mais próxima, mais emocio- nal, mais focada no consumidor. Não no anunciante, no fabricante. Afinal, a mensagem era pra quem? No dia-a-dia da T.AG, aprendi que antes da mensagem vem muita coisa. Ela é só uma ferramenta. Há o que dizer, como dizer, quando dizer, pra quê dizer. Tem marca, tem imagem, tem produto, tem experiência, tem inovação. Tudo o que experimenta- mos, nós e os clientes, em novos mo- delos de negócios, em aberturas de mercados, em re e posicionamentos, em targets, observando trends e comporta- mentos de consumo foi bem além. Coisas que, com o passar do tempo, re- ceberam muitos nomes: Comunicação Integrada, Comunicação 360, Below the line, Branding... e que não con- seguiam definir, de fato, o que era a ideia de ver o problema não por um olhar, ou outro e, sim, um modo de pen- sar maior, mais complexo, mais sistêmi- co, traduzido de forma mais estrutura- da e que permite melhor compreensão do todo, antes, durante e depois de agir. O que acabei indo buscar e encontrei na ideia do modo de “pensar como um de- signer pensaria”, tão bem conceituado pela Guta Orofino. Um pensamento que sempre esteve na publicidade, mas que em algum momento deixou de ser utili- zado para que se conseguisse entregar mais jobs em menor tempo. Um sistema de produção com um perfil paradoxal- mente industrial para um modelo de negócio que promete a criatividade e a inovação como produto. Mas, estamos na pós-modernidade. So, let’s think! Cristiano Zambiasi Roger Pellizzoni Redação: Larissa Benfatti | Layout: Jackeline Montibeler Job Entrevista_Agências do Passado Job 22 | 2003 Job 22 | 200322 23
  • 13. Desde as suas peças principais até o for- mato da imagem na tela, a “televisão” passou por várias transformações até se tornar realmente uma televisão. Uma de suas primeiras exibições foi a dos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Sendo ain- da um meio de entretenimento para várias pessoas desde então. Quem pegou a época da televisão de tubo sabia que, antes da compra, precisaria de uma estante ou uma mesa que aguentasse um peso considerável, além de um bom espaço na sala. Sua versão melhorada está para sumir ainda este ano. Tem um refrão preferido de uma música? Pois ele seria a única parte que ocuparia o espaço total de um disquete. Suportando cerca de 1.44MB, surgiu pelos anos de 1980, mudando de tamanho du- rante o seu tempo de vida, que se esvaiu no fim dos anos 90, sendo substituído pelo CD. De fato, antigamente era muito trabalhoso ouvir música ou enviar uma mensagem. Porém,graçasaosavançostecnológicos,não passamos mais por essas complicações. A evolução continua dando seus passos, cada vez mais tecnologias estão entrando em desuso. Há quem colecione para preservar a sua existência. Há quem jogue fora por es- tar fora de moda. O importante é saber que ela existiu e que merece o seu devido valor. As opções de compra para um novo televisor hoje são as de LED e LCD. Redação: Danielle Cristine Ferreira Layout: Jackeline Montibeler Há dúvidas sobre o seu criador e seu ano de nascimento devido aos vários mo- delos criados com diferentes propósitos, sendo um deles para ajudar os cegos. Porém sua patente oficial foi concedida para um inglês em 1714, mesmo sem ne- nhum sinal de invenção dessa máquina, ficando apenas o projeto no papel. Em 1874 ela finalmente foi introduzida no mercado, gerando empregos, benefícios e especializações em datilografia. Foi substituída pelo computador anos mais tarde. Inclusive o teclado do computador possui a mesma disposição de teclas que E continuamos na era das fitas, bom, pelo menos assim é que eram chamados os cartuchos de videogame. Possuíram várias versões de acordo com o desenvolvi- mento dos consoles. Os cartuchos fizeram a diversão de várias crianças desde 1972 com o lançamento do Magnavox Odyssey 100, o primeiro videogame do mundo a ser comercializado. Desde então, várias versões e aprimoramentos foram criados por diversas empresas a fim de conquistar um espaço no mercado. Dentre as empre- sas que conseguiram essa proeza, está a Atari Inc., Nintendo e Sega, responsáveis pelos famosos cartuchos de Pac-Man, Su- per Mário e Sonic. Como consequência, o mercado dos videogames evoluiu anunci- ando o fim dos cartuchos e a entrada do DVD e Blu-ray. Pager, radar, bip-bip ou seja lá o que for, fez muito sucesso nos anos 80, inclusive nos filmes ou séries onde tinha um mé- dico no meio, sempre recebendo chamadas de emergência. Passou por muitas fases, desde a utilização do callcenter para o recebimento de mensagens até as de voz, servindo como caixa postal. Em relação ao callcenter, o processo é simples: cada pa- ger continha um número de identificação. Para realizar as “chamadas” era preciso ligar para o callcenter e ditar o número do pager do contato desejado junto com a mensagem a ser enviada. Nisso, a pessoa que recebeu a mensagem liga para o call- center, informa o número do pager para assim saber o que continha na mensagem. Lembrando que o processo era feito por voz e todas as mensagens recebidas eram narradas pelos atendentes. Foi substituído pelo celular, porém é utilizado no rastrea- mento de veículos em alguns países. Nessa época, ter a folha de exercícios cheirando a álcool era normal, in- clusive se as letras beirassem ao roxo com algumas marcas de borrões.  O mimeógrafo foi utilizado pela primeira vez em 1887 e, depois de muitos pro- tótipos, começou a ser usado em esco- las na impressão de provas, recados e tarefas. O processo saía barato, porém disputar somente um mimeógrafo com os professores da escola inteira não valia o preço, por isso era necessária uma agenda organizando os horários de utilização. A chegada da impres- sora decretou o seu fim, mas há boatos a máquina de es- crever, o famoso estilo QWERTY, prova de que a máquina deixou um valioso le- gado. de que o mimeógra- fo ainda é usado em algumas escolas. MIMEÓGRAFO MÁQUINA DE ESCREVER Artigo_Tecnologias Ultrapassadas Job 22 | 2003 Job 22 | 200324 25
  • 15. Matéria Especial Dez anos: Parabéns Job! 32 criatividade DEZ ANOS DE JOB A fórmula secreta! L á se vão mais de vinte anos de curso e agora chegou a vez da Job completar sua primeira dezena. A revista que surgiu no ano de 2003, hoje está em sua 22ª edição e já passou por muitas transformações – até versão online a nossa revista tem! Ela começou com um projeto do Calcomunic, idealiza- do pelo então presidente do centro, Fábio Schmitz. Os integrantes do Calco sentaram com a coordenadora do curso, na época a professora Fabrícia Durieux Zucco, e acabaram optando por incluir a revista como um projeto permanente da matéria de Planejamento Gráfico. E vinte e duas turmas, dez anos depois, aqui estamos! Para comemorar, a nossa equipe decidiu dividir com você a fórmula secreta para a fabricação daquela que já é um marco no nosso curso. Siga os passos e delicie-se! Em comemoração aos dez anos, decidimos dividir com você os ingredientes para fabricação daquela que já é um marco no nosso curso: A Revista Job! É de comer? O primeiro contato que temos com a re- vista Job vem lá do primeiro dia de aula quando somos apresentados ao curso e recebemos essa revista que revela todo o mundo publicitário do qual es- tamos começando a fazer parte. Mas nos aproximamos mesmo dela na disci- plina de Planejamento Gráfico. E não, ela não é de comer, pelo menos não ainda. Temos um semestre inteiro! Não é bem assim... Logo nas primeiras duas aulas o tema e o formato da revis- ta devem ser definidos, assim como as equipes divididas em: comercial, redação e criação. É claro que ninguém pode pre- ver o futuro e saber com antecedência se algum empecilho vai surgir no caminho, mas é bom saber que cada “setor” tem um prazo para fazer sua parte acontecer. 1º 2º 328 JOB 22 | 201328 Redação: Bianca da Silva Layout: Sara Setter dedicação criatividade pesquisa a amada revista Nada de perder tempo É hora de botar a mão na massa. A redação começa a pauta e a criação não pode ficar parada, sempre procurando aquele jeitinho diferente de diagramar a revista e deixá-la com um layout que vai ser a cara do que os redatores estão es- crevendo. Já para o comercial, é hora de correr atrás dos anunciantes e ga-rantir que a revista saia para todo o curso. É dada a largada Um mês já se passou, os redatores têm as pautas e cada um já tem as matérias a serem produzidas. É sempre importante ter um prazo para entrega das matérias com, pelo menos, dois meses de ante- cedência – ao final do semestre – para que elas possam ser revisadas e evitar que qualquer erro gramatical deixe com cara feia aquela página que sairia ótima. Deadline O prazo final está chegando! A redação foi finalizada e revisada e agora a criação trabalha para fechar arquivos e enviar tudo para a gráfica. Falta um mês para o fim do semestre e o comercial con- seguiu bater as metas de patrocínio. Oba! Receba os louros da glória O semestre inteiro passou e agora você tem a revista em mãos! O que falta? Fazer o lançamento e se certificar de que todo o curso receba a sua. Só não vale es- quecer de enviar para as empresas de comunicação da região, afinal de con- tas, você precisa mostrar o seu trabalho! Brincadeiras à parte, o processo cria- tivo da Job pode ser bastante compli- cado nos primeiros dias. Mas no final, todo o trabalho compensa, e muito. 5º 6º 3º 4º JOB 22 | 2013 29
  • 16. JOB 22 | 2013 Redação: Bianca da Silva Layout: Sara Setter Curta nossa fanpage: www.facebook.com/revistaprinter Impressão gráfica, arte, design e publicidade Conteúdo exclusivo pra encher sua bagagem cultural Acesse a edição #01 completa 31 Artigo Marketing Invisível e a ética
  • 17. Recomendamos o filme “Amor por Contrato” com Dave Duchovny e Demi Moore. O filme é focado na família perfeita, os Jones, que vivem uma vida de classe alta no subúrbio da Califórnia. Mas na verdade, são uma equipe montada por uma agên- cia de marketing para alavancar a venda de determinados produtos e in- serirem outros no mercado. Eles estudam o comportamento hu- mano e apresentam para as marcas aquilo que acreditam vir a se tornar a próxima tendência do mercado, sem influenciar o consumo do produto, necessariamente. O método não é novo, mas o interesse das empresas em contratar especialistas no assunto está em expansão na última década. O profissional dessa área não trabalha apenas caçando as tendências da moda. A atividade também influen- cia nas áreas de publicidade, design, gastronomia e no setor automobilístico. Além de identificar as tendências, o cool hunter também funciona como pesquisa, analisando as manifestações do presente para projetar os fatos do futuro. O profis- sional precisa ser alguém “antenado”, intuitivo e não ter preconceitos para poder pesquisar os nichos de mercado. PARA ENTENDER MELHOR !S abe aquele seu amigo que en- tende tudo de tecnologia e sempre tem uns produtos pra te indicar? Ou aquela amiga super ligada que te mostra as lojas mais legais? E se eles, na verdade, estivessem sendo pagos para isso? A propaganda boca a boca, paga, onde a marca não assina nada, é o Marketing In- visível, ou Stealth Marketing, como é cha- mado tecnicamente. A atividade parece se tornarcadavezmaisumrecursoemaltano mundo da publicidade, só que nós, como consumidores, não percebemos isso. Em uma sociedade saturada de propagan- da e muito conscientes a respeito dela, os con- sumidores desconfiam dos anúncios tradi- cionais, o que acaba tornando ainda mais difícil atingir seu públi- co-alvo e comovê- lo através dos seus anúncios; e colocar os produtos em uma posição de vantagem em relação aos con- correntes no mercado é mais desafiador. O Marketing Invisível faz isso, de uma maneira que o consumidor nem percebe a propaganda. Pode se uti- lizar de celebridades ou pessoas co- muns. O assunto é polêmico e já vi- rou até tema de filme em Hollywood. A grande polêmica da questão fala sobre a ética desse tipo de propaganda. Algu- mas pessoas a acusam de enganadora, já que o intuito da venda existe, mas é completamente apagado da mensagem. Outras defendem a prática, alegando que o novo jeito de se fazer publicidade é inofensivo e eficaz, e que pouco se difere de uma recomendação espontânea. A Professora Ana Claudia Knoll Zoschke diz que não vê problema nas empre- sas utilizarem o Stealth, mas que alguns públicos podem se sentir enganados pe- las marcas se descobrirem que foram alvos dessas ações. “Como a intenção é que os consumidores jamais saibam da ação, cabe a empresa manter essas ações em sigilo, mesmo depois de realizadas. Bem como, cabe aos consumidores uma postura mais crítica e seletiva com relação às fontes e informações que recebem todos os dias.” A profissional ainda afirma que se existe confiança por parte do consumidor na marca em que está executando esse tipo de ação e que se ela, por sua vez, cumpre com sua promessa, o Stealth acaba se transfor- mando em mais uma das ferramentas da CIM, que serve apenas para que seus novos produtos e serviços sejam adota- dos com mais rapidez pelos consumidores. Pode ser aquela mar- ca de celular que a sua atriz preferida usa, ou um comen- tário casual e distraído feito pelo apre- sentador do programa do momento, mas o fato é que ele existe e pode es- tar mais perto do que imaginamos. Caçadores de tendências Muita gente confunde o Marketing Invi- sível com essa nova profissão que anda ganhando destaque. Os cool hunters, como são chamados, diferentemente do que muitos pensam, não são pagos para fazer Marketing Invisível, mas sim para encontrar tendências. Como a inten- ção é que os consumi- dores jamais saibam da ação, cabe à empresa manter essas ações em sigilo, mesmo de- pois de realizadas. Prof.ª Ana Claudia Knoll Zoschke Artigo Marketing Invisível e a ética JOB 22 | 201332
  • 18. O CICLO DA MODA A lgumas tendências que fizeram sucesso há alguns anos, passaram pelo desgosto e caíram no esquecimento, a qualquer momento podem voltar. Agora é a vez do Gótico, que era febre nos anos 70 e 80, tanto na música quanto na moda. O Gótico reaparece no nosso dia a dia revisitado por grandes labels tais como Givenchy, Versace e Wang, mas agora o estilo conta com um toque romântico. A novidade fica por conta da mistura do couro com as rendas que se complementam com o uso dos crucifixos, dos spikes e ta- chas, sem deixar a feminilidade bem marcada. No editorial Gothic Dreams, Tauana Sofia, fotógrafa da região, transmite um pouquinho desse novo gótico, confira! Editorial O ciclo da moda | Gothic Dreams JOB 22 | 201334 JOB 22 | 2013 35
  • 19. Editorial O ciclo da moda | Gothic Dreams JOB 22 | 201336 JOB 22 | 2013 37
  • 20. fotografia TAUANA SOFIA beleza CAMILA BASEGGIO modelo BRUNA LUIZA VIEIRA produção e styling BOHEMIAN E CONSULTORIA redação BÁRBARA LUCHETTA DA FONSECA layout SARA SETTER Rua Amazonas, 3000 | Cooper Garcia | 47 3488-5003 EXPLORE SONHE DESCUBRA www.landtur.tur.br | landtur@landtur.tur.br JOB 22 | 201338 Editorial O ciclo da moda | Gothic Dreams
  • 21. Redes sociais segmentadas repre- sentam grandes oportunidades de formulação de estratégias de comu- nicação na internet. Muitas empre- sas, agora, têm a possibilidade de lo- calizar seus públicos-alvo em potencial na internet com muito mais facilidade. O genial das redes sociais segmen- tadas é que, se o usuário curte o nicho de atuação delas, seu grau de satisfa- ção e identificação com o conteúdo será muito maior. Camila Renaux, Consul- tora de Marketing Digital, nos mostra as principais vantagens destes canais. Qual tal conhecer algumas destas redes que estão fazendo sucesso atualmente? A s redes sociais não são mais novidade pra ninguém. Elas se tornaram indispensáveis, tanto para os consumidores quanto para as marcas. Hoje, nos im- pressionamos quando alguém afirma que não tem um perfil no Facebook e nos decepcionamos quando procuramos uma marca por lá e não a encontramos. Com o constante aumento de pessoas na internet e, consequentemente, nas redes sociais, surgiram canais para pessoas com interesses comuns, que chamamos de redes sociais segmentadas. Atualmente, os internautas contam com uma série de canais interativos sobre filmes, culinária, livros, moda, games, negócios, idiomas e muito mais. A interatividade entre os seus usuários é grande e o espaço vem sendo conquistado através de uma força significativa em seus nichos de atuação. Para nós, publicitários, a grande sacada destas redes sociais é a possibilidade de segmentação, que, segundo Ko- tler, “é o ato de dividir um mercado em grupos distintos de compradores com diferentes necessidades e respostas”. VANTAGENS O Conceito de Segmentação no Mundo das Redes Sociais Redação: Bruno Bertoli Layout: Sara Setter Para os Fotógrafos O PhotoHero é um aplicativo de fotografia onde o principal obje- tivo é dar missões quase que impossíveis, mas instigantes, que façam você tirar fotos que nunca tiraria e que revelarão o outro sentido da fotografia, o de surpreender. Um marinheiro, uma medalha, um semáforo, um lago, um bombeiro... Cada missão cumprida garante a você um ponto e depois disso, é só esperar a avaliação dos demais integrantes. Comece já a diversão, o PhotoHero é gratuito e está disponível para iOS. Hoje em dia, com a quantidade de tarefas que temos que realizar em nossa vida profissional e pessoal, precisamos de uma ajuda à parte, não é mesmo? Ter uma agenda prática, rápida e que possui o sistema cloud computing que permite que você veja suas tarefas via mobile ou PC não é mais um sonho, e sim uma realidade gratuita. O Wunderlist envia notificações de tarefas futuras, armazena em notas suas ideias brilhantes e lista suas necessidades. Disponível para iOS e Android em vários idiomas, inclusive português. Há anos a PANTONE é considerada a língua internacional das cores. Com o aplicativo myPANTONE, os publicitários que não possuem a versão física do catálogo poderão ter na palma da sua mão mais de 13.000 opções de cores. O aplicativo não veio substituir os guias ou catálogos físicos, mas pela diferença de preço e praticidade, a versão mobile veio para agradar boa parte dos publicitários! Disponível para iOS e Android, o aplica- tivo custa USD 9.99. N a Palma da Mã o Aplicativos para o seu dia a dia Para os Publicitários Para os Organizados Redação: Tamara Ambrosi Layout: Sara Setter Melhor experiência para o usuário; Alto nível de especialização; Maior probabilidade de conversão; Oportunidade de compreender me- lhor o público-alvo, já segmentado no ambiente. Artigo Redes sociais segmentadas JOB 22 | 2013 41 Job Recomenda Aplicativos para smartphones JOB 22 | 201340
  • 22. Funciona através de geolocalização. Os usuários fazem check ins, ou seja, in- formam onde estão, por meio de um aplicativo instalado em seus smartphones. É possível deixar dicas de lugares legais, informar sua satisfação e postar co- mentários nas páginas dos locais. O Foursquare possui estratégia de gamifi- cation, uma forma de interação entre usuários e empresas, onde se oferecem recompensas aos participantes. Para cada local em que o usuário efetua um check in, é dada uma pontuação. Quanto mais check ins, mais pontos. São dados badges (troféus) para os usuários mais ativos, considerando critéri- os como hábitos e frequência de check ins em determinados tipos de locais. Atados: Propagação de oportuni- dades de voluntariado. Filmow: Troca de informações sobre filmes, séries, programas de televisão e curtas. Find My Pet: Divulgação de animais perdidos e fotos de animais abandona- dos. Fashion.me: Rede social brasileira sobre moda. Já Mediu: Interação entre portadores de diabetes. Livemocha: Aprendizado de línguas estrangeiras. Receitáculo: Compartilhamento de receitas e experiências culinárias. Taaz: Conteúdo totalmente voltado a maquiagens. TrocaJogo: Destinada aos fãs de games. Vivino: Ideal para os apaixonados por vinho. É a rede social de quem fala sério. Ideal para fazer networking, o LinkedIn possibilita que você tenha acesso às informações profissionais disponibi- lizadas pelas suas conexões. Os usuários podem fazem recomendações, cadastrar suas experiências profissionais, procurar emprego e partici- par de grupos de discussão com temas corporativos específicos. Ide- al para construir o marketing pessoal e se manter atualizado. Quem mais tem investido tempo e esforços nessa rede são os profissionais de recur- sos humanos, sempre em busca dos melhores profissionais do mercado. O Skoob é o lugar perfeito para os apaixonados por leitura. Lá é possível criar uma estante virtual e classificar seus livros como “Lido”, “Lendo”, “Quero ler”, “Favorito”, “Tenho” e “Abandonado”. Os usuários também contam com fóruns, nos quais podem descobrir novas obras e trocar opiniões sobre suas últimas leituras. Além disso, é possível efetuar trocas de livros entre os usuári- os via correio. As editoras são as principais fãs dessa rede social, pois lá po- dem criar suas páginas e se relacionarem com os seus leitores por meio de cortesias, que são livros lançados recentemente e sorteados na rede social. Essa rede social tem uma mecânica parecida com o Foursquare, no qual o usuário também pode fazer check ins e compartilhar com seus amigos aquilo que es- cuta, assiste e lê. O diferencial do GetGlue são os stickers, que são adesivos virtuais que o usuário recebe conforme faz alguns check ins. Quando ganha vinte stickers, pode pedi-los pelo correio, em qualquer lugar, gratuitamente. Antes de me cadastrar no Skoob, eu catalogava meus livros em uma planilha do Excel. Daí surgiu a rede e pude desfrutar do melhor aspecto dela: a organização. Passei a ver melhor o que eu tinha, o que eu queria e o que eu tinha lido. Também conheci muita gente bacana e pude trocar figurinha sobre os livros que só eu lia e não tinha com quem debater. Interatividade no sentido pleno da palavra. Acho super legal a ideia que eles tiveram. O GetGlue é um jeito diferenteedivertidodecompartilharaquiloquevocêassistecom osseusamigosedevocêganharosadesivosdasséries,filmese livrosquecurte.Eurecebiumavezosadesivosesãobemfofinhos!Adorei! Uso o Foursquare faz dois anos e não enjoo! Virou hábito marcar onde estou assim que chego em algum lugar, principalmente em uma cidade diferente, onde eu posso deixar registrado o que eu fiz e quais foram as minhas impressões. Além de criar um históri- co dos lugares que eu já visitei, o que eu gosto bastante no aplicativo são as opiniões das outras pessoas e a in- teração que se pode ter através dos comentários e fotos. VejooLinkedIncomoumaferramentaessencialparaomeutrabalho.Éuma rede de contatos extensa e poderosa. Utilizo o LinkedIn como ferramen- ta de busca de possíveis candidatos, para levantar contatos co- merciais e estabelecer relacionamentos profissionais, além de participar de grupos de debates sobre temas do meu interesse. Raquel Moritz – Analista de Marketing na KeepIT Informática Liceli Goll – Acadêmica do 3º semestre de P&P da FURB Michelle Alves – Analista de Marketing Digital na Morphy Agência Interativa Chris Sardá – Gerente de Seleção na Unus RH Conversamos sobre o tema com a Con- sultora de Marketing Digital Camila Re- naux. Confira as dicas: “As redes sociais segmentadas, também chamadas de redes sociais verticais, são aquelas focadas em uma determi- nada temática ou nicho de mercado. Na perspectiva do Marketing Digital, são uma grande oportunidade para empresas e marcas cujo segmento de atuação seja o mesmo ou convergente ao tema da rede. Como todos os participantes são poten- ciais interessados no conteúdo gerado pela empresa e seus produtos, diminui- se o risco de “falar sozinho” e também a necessidade de investimento para obter o mesmo nível de atenção. Por exemplo, se a sua marca vende produtos volta- dos ao público infantil, faz todo o sentido que ela esteja presente em uma rede so- cial para mães. Diferentemente do que acontece no Facebook - uma rede so- cial horizontal - todos os participantes da rede segmentada têm algum in- teresse, mesmo que potencial, por conteú- do e produtos relacionados àquele tema.” As redes sociais segmentadas estão em constante crescimento e aceitação pelos usuários. E você, já encontrou a sua? VEJA TAMBÉM Artigo Redes sociais segmentadas JOB 22 | 201342 JOB 22 | 2013 43
  • 23. A impressora 3D é vista como uma tecnologia futurística, porém, ela nasceu em 1984 e a cada dia se torna mais popular. Nas grandes indústrias este equipamento não é novidade e já é utilizado há algum tempo. Agora está cada vez mais próxima do consumidor final, inclusive foi lançada este ano no Brasil. Antes os custos eram bastante elevados, hoje já pode ser encon- trada com preços acessíveis e em pouco tempo se prevê custos ainda mais baixos. Quando se fala em “imprimir” em 3D, não é apenas uma imagem que pode ser visualizada em três dimensões no papel e sim um objeto realmente construído em 3D, como engrenagens, boneco de brin- quedo, capas para celulares ou até mes- mo uma bicicleta em tamanho real. Claro que ela não seria funcional, mas sim um molde em polímero ou gesso (materiais utilizados pela impressora) do produto fi- nal que será produzido. Sem complicações, revisões ou impedi- mentos. Esse processo utiliza basicamente polímeros ou outra substância líquida no lugar da tinta e, a partir da leitura de um desenho tridimensional, reproduz a ima- gem em três dimensões “empilhando” milhares de finas camadas da substância até chegar ao objeto final. Além de plás- ticos de diversas cores como ABS e poli- carbonato, algumas também são capazes de trabalhar com metais. Antes era necessário desenhar um produ- to por meio de várias perspectivas, de- pois projetá-lo em três dimensões para somente então repassá-lo a um artesão especializado, que seria responsável por produzir o primeiro molde a preços muito elevados. Hoje só é necessário projetar o modelo por meio de um aplicativo que lide com objetos 3D e mandá-lo direto para a impressão. Afinal, como funciona? Saiu do Papel As possibilidades da Im pressão3D Uma nova tecnologia tridimen- sional chegou para ganhar o mundo. Este equipamento possibilita você criar praticamente qualquer coisa, e o mais legal, na sua casa. Um documentário foi publicado recente- mente no YouTube ensinando como fabri- car armas através de impressão 3D. Ele conta a história de Cody R. Wilson, um estudante que aprendeu a fabricar armas no conforto de sua casa (utilize o QR code para assistir o vídeo). Além disso, há pro- jetos para construções de prédios inteiros, já para 2014, e também uma base da Nasa na lua, tudo utilizando a impressão 3D. Essa tecnologia toda causa polêmica Customização para próteses produzida em impressora 3D Redação: Priscyla J. Matias Layout: Sara Setter Impressora para uso pessoal: R$ 6.690 All Star Converse impresso em gesso na Campus Party 2013 Robô criado pelo francês Gael Langevin em 40h de impressão O primeiro vestido no mundo feito em impressão 3D, por Fran- cisco Bitonti e Michael Schmidt Artigo Impressão 3D já é realidade 32344 JOB 22 | 201344 JOB 22 | 2013 45
  • 24. GLOSSÁRIO DIGITAL C om o aumento de usuários na internet, crescem também os esforços necessários pelas marcas para criar um relaciona- mento efetivo com o seu público no meio digital. São novas tarefas, novos desa- fios, novos profissionais e novos termos. Diante deste cenário, separamos alguns termos que surgiram e se tornaram cada vez mais presentes no vocabulário de estudantes e profissionais de marketing e comunicação. Alguns termos como e- commerce, hashtag, hotsite e links pa- trocinados já não são mais novidade, mas a constante chegada de novas tecnologias e ferramentas faz com que tenhamos que nos atualizar o tempo todo. Que tal au- mentar o seu vocabulário digital? Separa- mos alguns termos. Redação: Bruno Bertoli Layout: Sara Setter Glossário Os termos do mundo digital Novos termos surgem o tempo todo e precisamos estar ligados. JOB 22 | 2013 47
  • 25. Meta tags: Informações colocadas em uma página HTML que informam o nome (title tag), o conteúdo (description) e as keywords (palavras-chave). Motores de busca: Sites que realizam buscas de conteúdos relevantes online através de pesquisas feitas por usuários. Pageviews: Número de vezes em que uma página foi vista. Paywall: Uma espécie de “barreira” que impede o acesso de um conteúdo a inter- nautas que não paguem por um determi- nado serviço. Pesquisa orgânica: Pesquisas realiza- das por usuários em sites onde os resulta- dos relevantes não são influenciados por propaganda paga. ROI: Do inglês “Return On Investment” - Retorno do investimento. É uma medida eficaz da relação custo/benefício de uma campanha ou ação na internet. SAC 2.0: Atendimento ao consumidor através de mídias sociais. SEO: Do inglês “Search Engine Optimiza- tion” (otimização para motores de busca ou marketing de busca), é uma atividade que visa aumentar o posicionamento de páginas e sites em motores de busca. Startup: Empresa com modelo de negó- cio inovador, geralmente em fase inicial em um mercado de muitas incertezas. Taxa de rejeição: Percentual de pes- soas que acessaram um site e navegaram por pouco tempo ou clicaram em apenas uma página. Usabilidade: Refere-se à facilidade com que as pessoas navegam em páginas na internet e encontram aquilo que buscam. White hat: Conjunto de técnicas de Search Engine Optimization aprovadas pelos motores de busca. Adsense: Serviço de publicidade do Google, onde os webmasters colocam propagandas de outros sites em seus domínios e recebem de acordo com a quantidade de cliques. AdWords: Programa de publicidade on- line do Google que funciona por meio de links patrocinados. Algoritmos: Ferramentas dos motores de busca utilizadas para ler e rankear as páginas da inter- net. Analytics: Ferra- menta oferecida pelo Google, usada para verificar como vão os acessos de um site. Avatar: Imagem que identifica o perfil de um usuário nas mídias sociais. Black-Hat: Conjunto de práticas antiéticas que objeti- vam maior posicionamento de sites em motores de busca. Breadcrumb (migalha de pão): Informação que geral- mente fica na parte superior dos sites referentes ao caminho de páginas que o usuário percorreu. Call to action (chamada para ação): Técnica que instiga o usuário a clicar em determinado texto ou gráfico, para que continue a navegação. Captcha: Ferramenta anti-spam que obriga o usuário a digitar um código con- forme determinada imagem. CPC: Abreviação de “custo por clique”. Refere-se ao custo de uma mídia online a cada clique que um usuário faz. CTR: Do inglês “click through rate”, é uma taxa dada pela divisão do número de cliques em um link ou banner pela quanti- dade de visualizações. Double screen effect (efeito duas telas): Quando ficamos expostos a duas telas. Por exemplo, quando assistimos te- levisão e ao mesmo tempo utilizamos um smartphone. E-book: Abreviação de “ele- ctronic book”. Livro digital que pode ser lido por meio de equipamen- tos eletrônicos, como computadores, tablets e smartphones. Engajamento: Grau de envolvimento do consumidor com a marca. Flood: Atitude de pu- blicar informações inúteis e repetidas, gerando irritação. Quem pratica flood, é chama- do de “flooder”. Gamification: Estratégia de interação que utiliza jogos e re- compensas como incentivo ao engajamento de usuários. Hangouts: Sistema que permite fazer videoconferências com uma ou várias pessoas ao mesmo tempo. Keywords: Palavras-chave utilizadas pelos usuários para realizar pesquisas em motores de busca. Landing page: Página de destino es- pecífica de determinada campanha. Deve satisfazer a curiosidade do usuário, levando-o exatamente para aquilo que foi anunciado ou buscado. Quer conferir mais conceitos? Acesse: JOB 22 | 2013 49 Glossário Os termos do mundo digital JOB 22 | 201348
  • 26. viagem com permitido delirar. um pouco. DESTINO ao FUTURO
  • 27. A TV digital já é uma realidade no Brasil. Diversas regiões – prin- cipalmente os grandes centros urbanos – recebem o sinal de TV com melhor qualidade de imagem e som. A portabilidade é outro diferencial, já que o sinal digital é captado por aparelhos móveis, cada vez mais populares. Mas as expectativas vão muito além do que está no mercado. A promessa de uma TV realmente interativa esbarra no lento processo de mu- dança do hábito do telespectador e o investimento tímido das emis- soras em interatividade. TV DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS TV DIGITAL Perspectivas Desafios e ! A tecnologia promete uma nova experiência entre a marca e o consumidor, mas enfrenta resistências para se estabelecer Redação: Andrei Paloschi Layout: Eduardo Baumgarten JOB 22 | 2023 53JOB 22 | 202352 Ginga OqueexistenomercadoatualmenteéoGinga, um software brasileiro desenvolvido especial- mente para o Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital Terrestre (ISDB-T), que permite receber aplicativos das emissoras pelo sistema digital. Os aplicativos são desenvolvidos pelas emis- soras e disponibilizados pelo sinal, sem ne- cessidade de conexão à internet. Ele deve ser instalado em conversores - ou set-top boxes, em televisores ou em dispositivos portáteis. O governo obrigou a presença do software em 75% das TVs já em 2013. TVs conectadas ofuscam o Ginga Aapostadasfabricantesdetelevisoressãoas TVs conectadas, que fazem a integração com a internet, com recursos atraentes e diversos aplicativos. A possibilidade de escolher o con- teúdo, a facilidade de achar qualquer coisa na web e a interatividade são os pontos fortes dessa tecnologia. Mas as vantagens não se resumem a isso. As TVs conectadas aliam o hábito dos brasileiros de assistir televisão com uma programação sob demanda, com a possibilidade de compartilhar e interagir com uma qualidade superior de imagem. A possibi- lidade de ter acesso a um amplo conteúdo no conforto do sofá também parece um grande atrativo. As TVs conectadas funcionam sobre uma plataforma que varia para cada fabri- cante, que possuem suas próprias lojas vir- tuais para venda de conteúdo. Já o Ginga pode oferecer aplicativos de qualquer marca desde que o sistema siga as especificações oficiais. Não é tão simples quanto parece O cenário traz grandes desafios para o go- verno, as empresas e as operadoras: a dis- ponibilidade de banda larga para atender ao crescimento rápido dos dispositivos móveis, como tablets, notebooks e smartphones. A demanda para atender o conteúdo em vídeo e seu armazenamento é alta, e deverá ser re- alizada em servidores virtuais, mais conheci- dos como armazenamento na nuvem. Dessa forma, o telespectador-internauta poderia as- sistir a programação ao vivo e a programação armazenada na nuvem simultaneamente.
  • 28. TV DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Desde o dia 25 de abril, Blume- nau e Jaraguá do Sul recebem o sinal digital da RBS TV. Os telespecta- dores devem sintonizar o canal 34 UHF, em Blumenau e, em Jaraguá do Sul, a transmis- são é feita pelo canal 42 da TV aberta. Com a ampliação, Santa Catarina conta com dez cidades capazes de receber conteúdos em alta qualidade da emissora: Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Garopaba, Joinville, São Fran- cisco do Sul, Blumenau e Jaraguá do Sul. Na Grande Florianópolis, RBS TV, RIC TV, Rede Vida, Record News SC e TV UFSC também disponibilizam seus sinais em alta definição. SC na era digital JOB 22 | 202354 A publicidade como entretenimento e a venda imediata A TV digital promete auxiliar no processo de apro- ximação do entretenimento com a mensagem de vendas. A expectativa é que a linha que separa um do outro se torne cada vez mais tênue, ou seja, menos formatos fixos de 15’’, 30’’ e 45’’ e mais ações integradas ao conteúdo. A inovação fica por conta do imediatismo da ação, já que tudo estará disponível para venda no instante da exibição. As compras poderão ser feitas durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das prin- cipais características é a redução do tempo entre o anúncio e a venda. Mas a aproximação não se resume a venda, mas a exploração. O cliente/te- lespectador/internauta poderá interagir com ou- tros conteúdos proporcionados pelas marcas, se optar por isso. Investimento com foco Os investimentos milionários em grandes campanhas parecem estar próximos do fim. Com a TV digital, os nichos de mer- cado seguem a tendência observada em outras mídias. A marca poderá ter seu telespectador à la carte, com interesses bem definidos e sem preocupações com horário, afinal, é o telespectador que irá escolher como e quando vai assistir seus programas. Além, é claro, de fazer sua própria programação, excluindo o que é indesejável, como, em muitos casos, a publicidade. Consumidor Engajado Para Rafael Gonçalez Carneiro, autor do livro Publicidade na TV Digital – Um Mercado em Transformação (Editora Aleph), a intera- tividade cria uma experiência diferente do telespectador com a marca. “A interativi- dade para a publicidade vai ser interessante porque pode levar o usuário de uma experiên- cia, digamos, genérica, para uma experiência individual”, afirma. Caso o telespectador te- nha interesse pelo produto, a busca de infor- mações poderá acontecer instantaneamente. “Quando você tem um spot [formato linear de TV] que cria primeiramente um interesse do consumidor sobre o produto e você dá opção na hora dele ir pra esse conteúdo adicional, você consegue engajar mais o consumidor”, completa Carneiro.
  • 29. Não é preciso muito esforço para lembrar de alguma coisa que remete à plataforma Google. O gigante de buscas se destaca no meio digital por suas inovações tecnológicas e também pe- las aquisições de grandes empresas, como o YouTube, Blogger, Motorola Mobility e por aí vai. O Google deixou de ser apenas um site de buscas e tornou-se uma das marcas mais poderosas do mundo. Com o objetivo de facilitar a vida das pessoas por meio da tecnologia, o Google X - laboratório onde as ideias do Google são desenvolvidas –está trabalhando em cima de algumas iniciativas que prometem modificar o futuro. Entenda algumas delas: Casa Conectada E se a sua casa fosse capaz de reconhecer suas necessidades? Sim, muito do que você sempre sonhou, o Google está trabalhando para desen- volver. Eletrodomésticos que são capazes de se conectar à internet e que podem ser controlados por tablets ou smartphones. A geladeira seria um exemplo de eletrodoméstico conectado, que poderá informar ao mercado a falta de determi- nado produto e a compra será feita automatica- mente. Notebook Ultrafácil Computadores mais baratos e mais fáceis de usar. Essa é a proposta que já saiu do papel, porém ainda não conquistou um grande público. Os programas e documentos estariam arma- zenados na web, sincronizados em forma de “nu- vem”, que podem ser acessados através de uma conta Google. Automóveis Autônomos Automóveis que são controlados por um sistema de inteligência e que dispensa a presença de um motorista. Eles já existem, mas dependem de ou- tros fatores para se tornarem “comuns”. A ideia é reduzir o número de vítimas de acidentes no trân- sito e facilitar e agilizar a locomoção. Turismo Espacial Além de patrocinar alguns projetos de exploração do espaço, pesquisadores do Google estudam a construção de um elevador espacial que auxili- aria no transporte de peças e suprimentos para estações espaciais, como também possibilitaria o transporte de pessoas para viagens turísticas. Se de fato todas essas iniciativas se tornarem realidade, certamente o Google será responsável pelas maiores tecnologias criadas até hoje, como também possuirá o controle de muita informação. E por que não pensar além dessas iniciativas, em outras formas de dominação do Google? Produtos alimentícios Google Levantar de manhã cedo e pegar seu leite na geladeira poderá ser mais interessante do que você pensava. Produtos de uso comum serão comprados pelo Google e terão alguma tecnolo- gia embutida. Shopping Google Todos os produtos Google em um único lugar. E não serão apenas aqueles produtos e serviços que já conhecemos, mas sim roupas da marca Google até fast food Google. Um shopping completamente movido a tecnologia. Escola Google A única e maior rede de ensino. As escolas existentes hoje seriam substituídas pela rede de escolas do Google, onde cri- anças seriam orientadas desde pequenas sobre as inovações tecnológicas do Google, como também incentivadas para de- senvolver uma carreira científica. E SE O GOOGLE DOMINASSE O MUNDO? LER NA JOB Conheça as iniciativas futuristas da empresa E SE O GOOGLE DOMINASSE O MUNDO? ! Redação: Bianca Francielle Philippi Layout: Eduardo Baumgarten JOB 22 | 2023 57JOB 22 | 202356
  • 30. Compras do Futuro Com novas tecnologias, o processo de compra no supermercado promete ser mais rápido e personalizado O e-commerce está em franca expansão e é uma tendência de mer- cado. Mas isso não quer dizer que as compras tradicionais estejam fadadas ao fim: as comodidades da compra virtual nem sempre compensam a experiência do contato direto com o produto. O que pode se afirmar sem medo é que, certamente, a forma como fazemos compras em lojas físicas irá mudar. Algumas tecnologias estão sendo desenvolvidas para facilitar o processo e diminuir o tempo que passamos em lojas e supermercados. Ele já existe O supermercado do futuro pode ser muito próximo ao que já existe na cidade de Rheinberg, na Alemanha. A Real Future Store é patrocinada por marcas como a Intel, Cisco Systems, Coca-Cola, Hewlett Packard, IBM, Kraft Foods, Nestlé, Philips e outras organizações de peso. MONITOR Cada carrinho de compras é equipado com um monitor, no qual é possível verificar o preço dos produtos, dicas de receitas e um mapa para localizar cada produto nas gôndolas. Mas a praticidade não para por aí. Por meio de um plano de fidelidade, é possível fazer o upload de listas de compras feitas online. Os preços são indicados por pequenos painéis eletrônicos que informam o valor de cada produto. A tecnologia facilita também o processo de mudança de preços dos produtos. Outra possibilidade é a realização de ofertas por tempo limitado, alterando os valores na gôndola e enviando men- sagens aos monitores dos carrinhos. A pesagem das frutas também foi simpli- ficada com a disponibilização de diver- sas balanças com câmeras que reco- nhecem o tipo de alimento e seu peso, gerando automaticamente a etiqueta com o preço. Terminais espalhados permitem que o consumidor conheça mais informações sobre os produtos, compare preços e faça combinação de alimentos. Olá Ricardo, Seja bem-vindo à compra do futuro. Lista de Compras: - Ovos - Caixa de leite - Iogurte - Barra de cereal - Manteiga - Pão de forma - Suco de uva - Sabão em pó - Ração de cachorro R$ 6,45 Validade: 11/06/2023 Redação: Andrei Paloschi Layout: Eduardo Baumgarten ! COMPRAS DO FUTURO JOB 22 | 2023 59JOB 22 | 202358
  • 31. RFID: as etiquetas inteligentes AtecnologiaRFID(radiofrequencyidentification–identificaçãoporrádio frequência) é a maior aposta do mercado. Ela é usada para identificar e rastrear os produtos desde sua aplicação até a casa do consumidor. O RFID veio para substituir o código de barras. A diferença fundamental entre eles é que a nova tecnologia permite enviar sinais indicando a quais produtos pertencem e sua localização exata. Ao chegar no caixa, não será mais necessário tirar produto por produto do carrinho, já que o sensor identifica em poucos instantes tudo que o consumidor está le- vando e gera o preço líquido. Não há a necessidade de apontar para um ponto específico da embalagem, basta passar por um “portal” e uma antena receptora faz a identificação. A Real Future Store, situada em Rheinberg, na Alemanha A logística do RFID - Fazer uma leitura através dos baús dos caminhões e caixas de embarque - Monitorar a validade para vender antes os produtos mais antigos - Realizar todo o controle de reposição – dos armazéns as gôndolas - Rastrear a origem dos alimentos - Evita roubos no supermercado - Pagamento mais rápido e seguro O RFID em casa A tecnologia é vantajosa até depois da compra feita e paga. - O forno micro-ondas e o fogão identificam o produto e se auto programam para prepará-lo; - A adega avisa qual vinho harmoniza melhor com o prato preparado no forno ou fogão; - A máquina de lavar roupas identifica se há peças que podem manchar, além de se auto programar; - As lixeiras alertam se há algum en- gano no descarte. Mas o RFID preocupa quando o assunto é privacidade, já que com ele é possível localizar os produtos onde quer que estejam, mesmo depois de comprados. Entre as hipóteses levantadas para resolver o impasse, está a de apagar os dados as- sim que o pagamento fosse efetuado. Porém, isso dificultaria a troca de produtos defeituosos e a realização de compras personalizadas. Novas possibilidades As novas tecnologias que devem ganhar os supermercados no fu- turo abrem novas possibilidades para a publicidade e o merchandi- sing. A expectativa é que as ações no ponto de venda sejam muito mais dinâmicas e diferenciadas, explorando principalmente o moni- tor no carrinho de compras. Os consumidores serão reconhecidos individualmente e, portanto, atingidos de acordo com seu perfil e hábitos de compra. ! JOB 22 | 202360 COMPRAS DO FUTURO JOB 22 | 2023 61
  • 32. A TRANSFORMAÇÃO DO LOGO Para nós, envolvidos com a comunicação, já sabe- mos o quão importante é o logo para uma organi- zação. Ele deve sustentar a essência da empresa a fim de conseguir um bom reconhecimento junto ao seu público-alvo. Para tanto, são muitos os cri- térios que ele deve seguir. Com a constante modi- ficação do cenário atual, a transformação do logo se torna indispensável. Essa estratégia é um dos fatores que pode influenciar no ciclo de vida da marca. Ou seja, quando a marca está disposta a acompanhar as tendências do mercado, ela con- segue prolongar seu tempo de maturidade. Mas qual será a tendência para o mercado daqui a 10 anos? Que tal imaginarmos as marcas apostando ainda mais no minimalismo em seus logos? O site Stock Logos fez uma ilustração da evolução de alguns dos logos mais famosos da história, e sua possível transformação no futuro. Veja o resultado: 1992 1972 A partir desta hipótese minimalista, podemos ver a utilização de um único símbolo para re- presentar a marca, que nos deixam alguns questionamentos. Por exemplo, do que valerá toda pesquisa feita para criação da identidade se no futuro o que sustentará a marca pode ser apenas um simples símbolo? Ou ainda, have- riam símbolos suficientes para representar todasasmarcasexistentesnomercadoatual? Apenas com uma suposição já percebemos o quão difícil é toda e qualquer forma de adap- tação e transformação. Ainda mais quando se trata de grandes marcas que já têm uma ima- gem consolidada. TEM OUTRO EXEMPLO? Sim, outro exemplo que podemos analisar sob a perspectiva minimalista, é a transfor- mação do logo da Revista Job, realizada na edição passada. Você consegue imaginar como ele será daqui a 10 anos? ? MINIMALISMO? Foi um movimento que adotou a simplicidade e que procura traduzir sofisticação, o que muitas marcas querem expor em sua identidade. Eliminar elementos que ao longo do tempo perderam seu sentido, faz do minimalismoumaformaderepresen- tar apenas o objetivo. Um incentivo para usar somente o essencial, sem perder a lembrança da marca pelos consumidores. Mas se atualmente o velho provérbio “Menos é Mais” já vem sendo aplicado no mundo cria- tivo, como ele poderá ser represen- tado no futuro? A TRANSFORMAÇÃO DO LOGOUMA VISÃO MINIMALISTA 2009 2023 2022 2035 2042 2011 1946 2004 2013 2000 2008 2042 2020 2042 2012 2023 ! Redação: Bianca Francielle Philippi Layout: Eduardo Baumgarten JOB 22 | 2023 63JOB 22 | 202362
  • 33. Aposta para rede social do futuro Lançado no final de 2012 como o “Novo Twitter”, o Pheed já conquistou os jovens americanos. Disponível somente para web e sistema operacional iOS, possibilita o compartilhamento de texto, foto, vídeo e áudio. Seu grande diferencial é que os usuários podem cobrar pelo seu conteúdo. A conta que for “premium” poderá ser visualizada pelos usuários que pagarem taxas mensais, que variam de US$ 1,99 até US$ 34,99. O app pretende alcançar jovens, cantoras teens, rappers, e outros públicos envolvidos nesse meio. O fone de ouvido que lê o cérebro e toca músicas de acordo com o humor Desenvolvido pela Neurowear, o protótipo do fone de ouvido contém um eletroencefalograma que, quando conectado a um iPhone, reproduz música de acordo com o humor do usuário, detectado pelo aplicativo do produto. O Mico ainda está sem data prevista para lançamento. Mico Pheed Ainda que seja difícil saber quais as tec- nologias que estarão presentes no futuro devido à constante inovação, listamos al- gumas que já começaram a surgir e que podem se tornar tendências em um fu- turo próximo. Confira abaixo: DROPS DE TECNOLOGIA DO FUTURO DROPS DE TECNOLOGIA DO FUTURO A interatividade no alcance dos olhos Com expectativa de lançamento para o final deste ano, o Google Glass já causou mui- ta repercussão no meio tecnológico. Se de fato será uma revolução, ninguém pode assegurar. O óculos com realidade aumentada tem promessas tentadoras. Entre seus diferenciais, estão o comando por voz e a chamada de vídeo em tempo real. A principal crítica sobre o produto é o possível bombardeamento com publici- dade. Porém, o Google já informou que não pretende veicular publicidade no Glass. Antes mesmo do lançamento, o Google Glass já tem seus primeiros concorrentes com tecnologia semelhante.* Google Glass Redação: Bianca Francielle Philippi Layout: Eduardo Baumgarten *Até o fechamento da revista, essas eram as informações divulgadas pela empresa responsável. Copa 2022 Protótipos dos Estádios para Copa de 2022 – Qatar Ainda não foi definido se o Qatar será o país sede da Copa de 2022, porém, os projetos apresentados pelo país são audaciosos, unindo modernidade, design e tecnologia. Além da tecnologia para amenizar o calor, há uma outra novidade interessante. O Al-Rayyan, nome dado ao estádio, conta com uma membrana externa que funcionará como projetor, onde serão exibidos os jogos e noticiários. Você já tem algum palpite das marcas que irão estampar o telão? JOB 22 | 202364 O Aroma de um ambiente está diretamente relacionado à sua identidade. NOVOS DIFUSORES DE AROMAS www.inadermocosmeticos.com.br I Fone: (47) 3222-3068
  • 34. PAPER TAB Redação: Andrei Paloschi Layout: Eduardo Baumgarten PAPER TAB JOB 22 | 202366 Para quem acha os smartphones e tablets práticos e modernos, vai se surpreender com o que está por vir no mercado dos portáteis: o PaperTab, um produto capaz de reunir a potência de um computador comum a praticidade de uma super- fície tão fina quanto uma folha de papel. A novidade está sendo desenvolvida pela Plastic Logic e criada em parceria com a Intel e a Queen’s University. Constituído por uma combinação de displays touchscreen plásticos, a fabricante garante que já é pos- sível produzir painéis de variados tamanhos, com resolução que chega a 1080p, sempre com a mesma espessura. Nova tecnologia promete mudar a forma como interagimos com os aplicativos Aplicativos diferentes Ao invés de distribuir os softwares em uma única tela, como estamos acostumados, o PaperTab é constituído por várias “folhas”, cada uma delas para uma função específica. A ideia é passar a sensação de estar manuseando múltiplas folhas de papel, de forma extremamente organizada. O sistema agrupa diversas telas ligadas entre si pelo mesmo hardware, e todas as áreas têm funções fixas. Por exemplo, para enviar uma fotografia por mensagem eletrônica, basta tocar sobre o lo- cal onde a imagem selecionada está aberta e selecionar o display em que um gerenciador de e-mails é executado. Para enviar o arquivo, basta dobrar o canto superior da tela correspon- dente. Quando uma janela não está sendo usada, ela assume a forma de um pequeno ícone se- melhante aos dos desktops tradicionais. Para retomar as atividades, basta aproximar-se da fo- lha digital correspondente. Dessa forma, os aplicativos estarão sempre “fechados” quando fora de uso, evitando problemas no desempenho dos demais, como acontece nos sistemas atuais. Fase inicial Vale ressaltar que o projeto ainda está em um estágio ini- cial. A versão desenvolvida no momento é constituída de 10 displays flexíveis de alta resolução, com 10,7 polegadas, e um processador Intel Core i5 da segunda geração e ainda precisa de cabos. As melhorias precisam aguardar desen- volvedores de hardwares mais poderosos. Não há previsão de quando o produto deve chegar aos consumidores. O alto custo de fabricação é um empecilho para o lançamento da novidade a preços considerados plausíveis. Embora distante, o formato continua recebendo investimen- tos para seu desenvolvimento e, no futuro, guardar um papel tecnológico no bolso pode se tornar uma atividade comum. Devido a durabilidade e flexibilidade do PaperTab, é possível carregá-lo no bolso, mochila ou deixá-lo em qualquer canto da casa sem nenhuma preocupação com pequenos danos, como riscos na tela ou man- chas. As pequenas dobras na superfície se mostraram capazes de substituir qualquer botão físico tradicional, segundo os responsáveis pelo projeto. Além disso, a tecnologia permite a utilização de até dez PaperTabs em conjunto, criando uma conexão interativa entre os aparelhos. Para isso, basta tocá-los para que o arquivo aberto em um deles seja transferido para o outro. “Os displays plásticos flexíveis representam uma transformação completa em termos de in- teração com um produto. Eles permitem uma in- teração humana natural com papel eletrônico, se mostrando mais leves, finos e robustos quando comparados aos displays-padrão feitos de vidro. Esse é somente um exemplo dos designs ino- vadores que se tornam possíveis por causa das telas flexíveis”, declarou Indro Mukerjee, CEO da Plastic Logic ao site Tecmundo.
  • 35. Dentro de uma indústria gráfica, o papel deixa de ser uma folha em branco para ser uma ferramenta expressiva. Foi cumprindo esse objetivo com excelência que a Tipotil se tornou uma das gráficas de maior credibilidade de Santa Catarina. São mais de 50 anos recebendo a confiança dos clientes, evoluindo sem parar e produzindo peças impecáveis. Uma paixão que nasceu com a empresa e que inspira toda a equipe até hoje. {impressão plana de alta performance em um parque fabril com mais de 4.500 m2 } Paixão por compartilhar conhecimento, expressar e comunicar Rua Fritz Lorenz, 1114 Distrito Industrial - Timbó 47 3382.2238 www.tipotil.com.br