SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Descargar para leer sin conexión
Avaliação de Análise de solo e
       Modelo de Massa




Professor Adilson de Paula Almeida Aguiar
           Fazu – Uberaba - MG
Limites de interpretação de teores de nutrientes

Teor Prod. K+ Ca Mg               V            P   S         MO
     Relat.  mmolc/dm3            %     Acidez mg/dm3        g/kg

MB     0-70     0,7               25     >6        5

B     71-90     1,5    3    4     50    5,6-6,0   12    4     15

M     91-100    3,0    7    8     70    5,1-5,5   30    10    30

A     >100
       100      6,0   >7
                       7    >8
                             8    90    4,4 5,0
                                        4,4-5,0   60    >10 >30
                                                         10  30

MA >100         >6               >90     <4,3     >60

Fonte: VAN RAIJ et al., (1996)
Limites de interpretação de teores de micronutrientes

Teor     Prod.        B       Cu       Fe        Mn          Zn
         Relat.    ____________ mg/dm3 ____________________________

 B        71-90        0,2       0,3      < 4,0     <1,2     < 0,5

 M       91-100     0,21-0,6   0,3-0,80    5-12     1,3-5    0,6-1,2

 A        >100        > 0,6
                        06       > 0,8
                                   08     > 12       >5      > 1,2
                                                               12

Fonte: VAN RAIJ et al., (1996)
Relações de cátions na CTC do solo em um “solum” ideal

Cátion                                     % na CTC

 C +2
 Ca                                           60-80
                                              60 80
 Mg +2                                        10-20
 K+                                            5-10
 H + Al                                        < 20

Relações de Cátions na CTC do solo de acordo com o V%

 V%           K%T             Mg % T           Ca%T

 40             3                 9              28
 50             4                11              35
 60             5                15              40
 70             5                16              48
Teor   Ca     Mg      Al      CTC    %      V       MO
               cmolc/dm3             Al     %      dag/kg

MB     <0,4   <0,15   <0,2    <1,6   <15    <20    <0,70

B       1,2    0,45    0,50    4,3    30     40     2,00

M       2,4    0,9     1,00    8,6    50     60    4,00

B       4,0
        40     1,5
               15      2 00
                       2,00    15     75     80    7,00
                                                   7 00

MB      >4    >1,5    >2,0     >15    >75    >80    >7,0

MB: Muito Baixo; B: Baixo; M: Médio; B: Bom; MB: Muito Bom
Al = Acidez Trocável; CTC a pH 7,0; dag/kg = %;
                    ;       p   , ; g g       ;
Fonte: CFSEMG (1999)
Classificação
Característica   MB       B          M             B      MB

Argila (%)                 P disponível (mg/dm3)
  60-100
  60 100      <2,7
              <2 7      2,8-5,4
                        28 54       5,5-8,0
                                    55 80      8,1-12,0
                                               8 1 12 0 >12
   35-60      <4,0      4,1-8,0     8,1-12,0   12,1-18,0 >18
   15-35      <6,6      6,7-12,0   12,1-20,0   20,1-30,0 >30
    0-15     <10,0     10,1-20,0   20,1-30,0   30,1-45,0 >45
P-rem (mg/L)
     04
     0-4      <3,0
                3,0      3,1 4,3
                         3,1-4,3     4,4 6,0
                                     4,4-6,0     6,1 9,0
                                                 6,1-9,0   >9,0
                                                            9,0
    4-10      <4,0       4,1-6,0     6,1-8,3     8,4-12,5 >12,5
   10-19     < 6,0       6,1-8,3     8,4-11,4   11,5-17,5 >17,5
   19-30
   19 30     < 8,0
                80      8,1-11,4
                        8 1 11 4    11,5-15,8
                                    11 5 15 8   15,9-24,0 >24,0
                                                15 9 24 0 >24 0
   30-44     < 11,0    11,0-15,8   15,9-21,8    21,9-33,0 >33,0
   44-60     <15,0     15,1-21,8   21,9-30,0    30,1-45.0 >45,0

Fonte: CFSEMG (1999)
Classes de interpretação da disponibilidade para S e K
                               Classificação
                                         ç
Característica MB          B           M          B        MB

P-rem (mg/L)        Enxofre disponível (mg/dm3)
     0-4       <1,7     1,8-2,5     2,6-3,6    3,7-5,4        >5,4
    4-10       <2,4     2,5-3,6     3,7-5,0    5,1-7,5        >7,5
   10-19
   10 19       <3,3
                33     3,4-5,0
                       34 50       5,1-6,9
                                   51 69     7,0-10,3
                                             7 0 10 3        >10,3
                                                               10 3
   19-30       <4,6     4,7-6,9     7,0-9,4   9,5-14,2       >14,2
   30-44       <6,4     6,5-9,4    9,5-13,0  13,1-19,6       >19,6
   44-60       <8,9    9,0-13,0   13,1-18,0 18,1-27,0        >27,0

                     Potássio disponível (mg/dm3)

               <15       16-40       41-70          71-120   >120

Fonte: CFSEMG (1999)
Classes de interpretação da disponibilidade para micronutrientes

                               Classificação
Micronutriente    MB       B           M       B     A
                  __________________ mg/dm3 _____________

Zinco             <0,4    0,5-0,9     1,0-1,5    1,6-2,2   >2,2

Manganês          <2       3–5         6–8       9 – 12    >12

Ferro             <8       9 – 18     19 – 30    31 – 45 >45

Cobre             <0,3
                  <0 3    0,4-0,7
                          0 4-0 7     0,8-1,2
                                      0 8-1 2    1,3-1,8
                                                 1 3-1 8   >1,8
                                                           >1 8

Boro             <0,15    0,16-0,35   0,36-0,6   0,61-0,9 >0,9

Fonte: CFSEMG (1999)
Cálculo de Adubação


-Correção de acidez
-Correção de acidez no sub-solo
-Adubação corretiva
-Adubação de plantio
-Adubação d cobertura
 Ad b ã de b
Cálculo de Adubação


-Boletim 100
-CFSEMG (1999)
Cálculo de Adubação


-Modelo de Massa
Faixas de teores de nutrientes adequados para algumas forrageiras

Forrageira              N     P      K       Ca   Mg     S
                        ______________ kg/t _______________
P. maximum,
Elefante, Cynodon      15-25   1,5-3   15-30 3-8   1,5-5 1,0-3

B. brizantha
B b i th               13-20
                       13 20   0,8-3
                               08 3    12-30 3-6
                                       12 30 3 6   1,5-4 0 8 2 5
                                                   1 5 4 0,8-2,5
Andropogon             12-25   1,1-3   12-25 2-6   1,5-4 0,8-2,5

B. decumbens           12-20   0,8-3   12-25 2-6 1,5-4 0,8-2,5
Batatais, gordura      12-22   1,0-3   12-30 3-7 1,5-4 0,8-2,5

Soja perene            20-40   1,5-3   12-30 5-20 2,0-4 1,5-3
Leucena                20-48   1,5-3   13-30 5-20 2,0-5 1,5-3

Stylosanthes, guandu   20-40   1,5-3   10-30 5-20 1,5-5   1,5-3
Faixas de teores de nutrientes adequados para algumas forrageiras

Forrageira              B      Cu      Fe       Mn      Zn
                         ______________ g/t _______________
P. maximum,
Elefante, Cynodon      10-30   4-20    50-200   40-200    20-50

B. brizantha
B b i th               10-25
                       10 25   4-12
                               4 12    50-250
                                       50 250    40-250 20 50
                                                 40 250 20-50
Andropogon             10-20   4-12    50-250    40-250 20-50

B. decumbens           10-25   4-12    50-250    40-250 20-50
Batatais, gordura      10-25   4-12    50-250    40-250 20-50

Soja perene            30-50    5-12   40-250    40-150 20-50
Leucena                25-50    5-12   40-250    40-150 20-50

Stylosanthes, guandu   20-50    6-12   40-250    40-200   20-50
I) Cálculos de disponibilidade de N no sistema e necessidade de
 reposição para a produção de MS

 I)Demanda p
  )        para 7 UA/ha (
                        (novembro a abril – 185 dias)
                                                    )

 Da parte aérea da planta

-18 kg MS/UA/dia (4% PP) x 7 UA/ha x 185 dias = 23 t MS/ha
-% de N na MS da forragem com 11% de PB = 1,76%
-18 kg N/t MS x 23 t MS/ha = 419 kg N

Das raízes da planta
              p

- 9,2 t MS/ha de raízes (40% da parte aérea) x 9 kg N/t = 83

Demanda total = 502 kg N/ha/ano
II)Entradas de N no primeiro ano a partir da planta

Antes da adubação com potencial de 8 t MS/ha/ano de parte aérea
+ 3,2 t MS/ha/ano de raízes.

4 t MS/ha x 7,5 kg N (forragem perdida) = 30 kg x 0,50 de
 mineralização x 0,75 aproveitamento = 11 kg N/ha

4 t MS/ha x 15 kg N (forragem consumida) = 60 x 0,9 de excreção
= 54 kg N x 0,40 nas fezes = 22 kg x 0,28 (recuperação pela p
      g      ,                   g    , (      p ç p planta)     )
= 6 kg N/ha
54 kg N x 0,60 na urina = 32 kg x 0,32 (recuperação pela planta)
= 10 kg N/ha

3,2 t MS/ha raízes x 7,5 kg N/t = 24 kg N x 0,5 mineralização x
0,75 aproveitamento = 9 kg N/ha
III)Resumo das entradas no primeiro ano
                                  Kg N/ha/     %/
Fonte                               ano       Total
Atmosfera                           5,0        3,9

Solo
(2,2% MO x 40 kg N/%)             88,0        68,2

Planta

Excreções                         16,0
                                  16 0        12,4
                                              12 4

Forragem perdida                  11,0         8,5

Raízes                             9,0        7,0

Total                             129         100
IV)Balanço de N no sistema no primeiro ano

                                               Kg N/ha
 Tipo de N                                      ano


 Demanda                                          502

 Em reciclagem                                    129

 Déficit                                          373

Adubação
Ad b ã                                            522

*Multiplicar o déficit por 1,40 para considerar as perdas do
 N da adubação (30% de perdas)
V)Entradas de N a partir do segundo ano a partir da planta

Após adubação para 23 t MS/ha de parte aérea + 9,2 t MS/ha
de raízes.

11,5 t MS/ha x 12 kg N (forragem perdida) = 138 kg x 0,50 de
mineralização x 0,75 aproveitamento = 52 kg N/ha

11,5 t MS/ha x 18 kg N (forragem consumida) = 207 x 0,85 de
excreção = 176 kg N x 0,30 nas fezes x 0,28 (recuperação pela
      ç          g     ,                , (      p ç p
planta) = 15 kg N/ha
176 kg N x 0,70 na urina x 0,32 (recuperação pela planta)
= 39 kg N/ha

9,2 t MS/ha raízes x 9,0 kg N/t = 83 kg N x
0,5 mineralização x 0,75 aproveitamento = 31 kg N/ha
VI)Resumo das entradas no segundo ano
                              Kg N/ha/       %/
Fonte                            ano        Total
Atmosfera                        5,0         2,2

Solo
(2,2% MO x 40 kg N/%)           88,0         38,0

Planta

Excreções                       54,0
                                54 0         23,4
                                             23 4

Forragem perdida               52,0          23,0

Raízes                         31,0          13,5

Total                         230,0         100
VII)Balanço de N no sistema a partir do segundo ano

                                               Kg N/ha
 Tipo de N                                      ano


 Demanda                                          502

 Em reciclagem                                    230

 Déficit                                          272

Adubação                                          381

*Multiplicar o déficit por 1,40 para considerar as perdas do
 N d adubação.
   da d b ã
Com o passar dos anos:


-incorporação anual ao solo de 20,7 t MS/ha (11,5 de perdas da
parte aérea + 9,2 t de raízes) - 21 t MS x 0,90 de MO = 18,6 t
MSO/ha/ano x 0,50 (50% de humificação/ano) = 9,3 t x 0,58
(
(carbono orgânico) = 5,3 t x 1,724 = 9,0 t de MO ÷ 2.000 t
            g      )    ,       ,      ,
solo/ha = 0,45%


-isso significa que em 2,5 anos haverá aumento de 1% na MO do
solo com acréscimo anual de 40 kg de N/ha, passando o déficit
de
d 381 para 341 k d N/h /
                  kg de N/ha/ano.

Más contenido relacionado

Similar a Interpretacao analise-solo-modelo-massa

Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodão
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodãoAlgodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodão
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodãokimberlit
 
Analise granulométrica
Analise granulométricaAnalise granulométrica
Analise granulométricaPublicaTUDO
 
Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016
Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016
Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016Sala de Ações - UFPB
 
Analise granulométricas
Analise granulométricasAnalise granulométricas
Analise granulométricasPublicaTUDO
 
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto Desempenho
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto DesempenhoEfeitos da suplementação mineral em sistemas de alto Desempenho
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto DesempenhoBeefPoint
 
C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)
C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)
C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)Sofia Iba
 
CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...
CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...
CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...Marvin Dias
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freireigorjlc
 
Catalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminioCatalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminioSuziPinto
 
Webcast 3T11 português
Webcast 3T11 portuguêsWebcast 3T11 português
Webcast 3T11 portuguêsmmxriweb
 
Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015
Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015
Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015Mateus Arantes
 
Mineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informação
Mineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informaçãoMineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informação
Mineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informaçãoDalton Martins
 

Similar a Interpretacao analise-solo-modelo-massa (15)

Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodão
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodãoAlgodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodão
Algodão 2006 - Tecnologia kimberlit na cultura de algodão
 
Adubação de Frutos Tropicais
Adubação de Frutos Tropicais Adubação de Frutos Tropicais
Adubação de Frutos Tropicais
 
Analise granulométrica
Analise granulométricaAnalise granulométrica
Analise granulométrica
 
Palestra celito 2
Palestra celito 2Palestra celito 2
Palestra celito 2
 
Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016
Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016
Metodologia de Escolha - Setor Telecomunicações e Transporte 2016
 
Analise granulométricas
Analise granulométricasAnalise granulométricas
Analise granulométricas
 
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto Desempenho
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto DesempenhoEfeitos da suplementação mineral em sistemas de alto Desempenho
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto Desempenho
 
C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)
C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)
C arp.milhogm waquilbh_2012 (1)
 
CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...
CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...
CONNEPI - Estudo do Controle analítico em avaliação de contaminantes inorgâni...
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
 
Catalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminioCatalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminio
 
Webcast 3T11 português
Webcast 3T11 portuguêsWebcast 3T11 português
Webcast 3T11 português
 
Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015
Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015
Encontro Agro - Oxitemo 07/05/2015
 
Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
Solos e Adubação da Cana-de-açúcarSolos e Adubação da Cana-de-açúcar
Solos e Adubação da Cana-de-açúcar
 
Mineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informação
Mineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informaçãoMineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informação
Mineração de dados e novas oportunidades de análise para sistemas de informação
 

Más de Exagro

Revista balde branco exagro
Revista balde branco   exagroRevista balde branco   exagro
Revista balde branco exagroExagro
 
Benchmarking leite exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking leite exagro_2011_o que é e como usarBenchmarking leite exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking leite exagro_2011_o que é e como usarExagro
 
Benchmarking corte exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking corte exagro_2011_o que é e como usarBenchmarking corte exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking corte exagro_2011_o que é e como usarExagro
 
Benchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultados
Benchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultadosBenchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultados
Benchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultadosExagro
 
Benchmarking exagro pecuária de corte 2010
Benchmarking exagro   pecuária de corte 2010Benchmarking exagro   pecuária de corte 2010
Benchmarking exagro pecuária de corte 2010Exagro
 
A importância do planejamento carga x suporte
A importância do planejamento carga x suporteA importância do planejamento carga x suporte
A importância do planejamento carga x suporteExagro
 
Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010
Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010
Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010Exagro
 
Controle de resultados em pecuária de corte
Controle de resultados em pecuária de corteControle de resultados em pecuária de corte
Controle de resultados em pecuária de corteExagro
 
Sustentabilidade na-pecuaria
Sustentabilidade na-pecuariaSustentabilidade na-pecuaria
Sustentabilidade na-pecuariaExagro
 
Instalacoes benfeitorias.pdf
Instalacoes benfeitorias.pdfInstalacoes benfeitorias.pdf
Instalacoes benfeitorias.pdfExagro
 
Manejo pastagens pecuaria_lucrativa
Manejo pastagens pecuaria_lucrativaManejo pastagens pecuaria_lucrativa
Manejo pastagens pecuaria_lucrativaExagro
 
Uso da-analise-swot-em-agropecuaria
Uso da-analise-swot-em-agropecuariaUso da-analise-swot-em-agropecuaria
Uso da-analise-swot-em-agropecuariaExagro
 
Ferramenta project-gerenciamento-pessoas
Ferramenta project-gerenciamento-pessoasFerramenta project-gerenciamento-pessoas
Ferramenta project-gerenciamento-pessoasExagro
 
Confinamento pecuaria
Confinamento pecuariaConfinamento pecuaria
Confinamento pecuariaExagro
 
Planejamento maq-equip-confinamento
Planejamento maq-equip-confinamentoPlanejamento maq-equip-confinamento
Planejamento maq-equip-confinamentoExagro
 
Calendario atividades-leite
Calendario atividades-leiteCalendario atividades-leite
Calendario atividades-leiteExagro
 
Ct exagro calendario_atividades_corte
Ct exagro calendario_atividades_corteCt exagro calendario_atividades_corte
Ct exagro calendario_atividades_corteExagro
 
Gerenciamento financeiro
Gerenciamento financeiroGerenciamento financeiro
Gerenciamento financeiroExagro
 
Planejamento alimentar
Planejamento alimentarPlanejamento alimentar
Planejamento alimentarExagro
 
Projetos agrossilvipastoris
Projetos agrossilvipastorisProjetos agrossilvipastoris
Projetos agrossilvipastorisExagro
 

Más de Exagro (20)

Revista balde branco exagro
Revista balde branco   exagroRevista balde branco   exagro
Revista balde branco exagro
 
Benchmarking leite exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking leite exagro_2011_o que é e como usarBenchmarking leite exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking leite exagro_2011_o que é e como usar
 
Benchmarking corte exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking corte exagro_2011_o que é e como usarBenchmarking corte exagro_2011_o que é e como usar
Benchmarking corte exagro_2011_o que é e como usar
 
Benchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultados
Benchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultadosBenchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultados
Benchmarking corte exagro_2011_metodologia_resultados
 
Benchmarking exagro pecuária de corte 2010
Benchmarking exagro   pecuária de corte 2010Benchmarking exagro   pecuária de corte 2010
Benchmarking exagro pecuária de corte 2010
 
A importância do planejamento carga x suporte
A importância do planejamento carga x suporteA importância do planejamento carga x suporte
A importância do planejamento carga x suporte
 
Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010
Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010
Benchmarking exagro pecuaria de corte 2010
 
Controle de resultados em pecuária de corte
Controle de resultados em pecuária de corteControle de resultados em pecuária de corte
Controle de resultados em pecuária de corte
 
Sustentabilidade na-pecuaria
Sustentabilidade na-pecuariaSustentabilidade na-pecuaria
Sustentabilidade na-pecuaria
 
Instalacoes benfeitorias.pdf
Instalacoes benfeitorias.pdfInstalacoes benfeitorias.pdf
Instalacoes benfeitorias.pdf
 
Manejo pastagens pecuaria_lucrativa
Manejo pastagens pecuaria_lucrativaManejo pastagens pecuaria_lucrativa
Manejo pastagens pecuaria_lucrativa
 
Uso da-analise-swot-em-agropecuaria
Uso da-analise-swot-em-agropecuariaUso da-analise-swot-em-agropecuaria
Uso da-analise-swot-em-agropecuaria
 
Ferramenta project-gerenciamento-pessoas
Ferramenta project-gerenciamento-pessoasFerramenta project-gerenciamento-pessoas
Ferramenta project-gerenciamento-pessoas
 
Confinamento pecuaria
Confinamento pecuariaConfinamento pecuaria
Confinamento pecuaria
 
Planejamento maq-equip-confinamento
Planejamento maq-equip-confinamentoPlanejamento maq-equip-confinamento
Planejamento maq-equip-confinamento
 
Calendario atividades-leite
Calendario atividades-leiteCalendario atividades-leite
Calendario atividades-leite
 
Ct exagro calendario_atividades_corte
Ct exagro calendario_atividades_corteCt exagro calendario_atividades_corte
Ct exagro calendario_atividades_corte
 
Gerenciamento financeiro
Gerenciamento financeiroGerenciamento financeiro
Gerenciamento financeiro
 
Planejamento alimentar
Planejamento alimentarPlanejamento alimentar
Planejamento alimentar
 
Projetos agrossilvipastoris
Projetos agrossilvipastorisProjetos agrossilvipastoris
Projetos agrossilvipastoris
 

Interpretacao analise-solo-modelo-massa

  • 1. Avaliação de Análise de solo e Modelo de Massa Professor Adilson de Paula Almeida Aguiar Fazu – Uberaba - MG
  • 2. Limites de interpretação de teores de nutrientes Teor Prod. K+ Ca Mg V P S MO Relat. mmolc/dm3 % Acidez mg/dm3 g/kg MB 0-70 0,7 25 >6 5 B 71-90 1,5 3 4 50 5,6-6,0 12 4 15 M 91-100 3,0 7 8 70 5,1-5,5 30 10 30 A >100 100 6,0 >7 7 >8 8 90 4,4 5,0 4,4-5,0 60 >10 >30 10 30 MA >100 >6 >90 <4,3 >60 Fonte: VAN RAIJ et al., (1996)
  • 3. Limites de interpretação de teores de micronutrientes Teor Prod. B Cu Fe Mn Zn Relat. ____________ mg/dm3 ____________________________ B 71-90 0,2 0,3 < 4,0 <1,2 < 0,5 M 91-100 0,21-0,6 0,3-0,80 5-12 1,3-5 0,6-1,2 A >100 > 0,6 06 > 0,8 08 > 12 >5 > 1,2 12 Fonte: VAN RAIJ et al., (1996)
  • 4. Relações de cátions na CTC do solo em um “solum” ideal Cátion % na CTC C +2 Ca 60-80 60 80 Mg +2 10-20 K+ 5-10 H + Al < 20 Relações de Cátions na CTC do solo de acordo com o V% V% K%T Mg % T Ca%T 40 3 9 28 50 4 11 35 60 5 15 40 70 5 16 48
  • 5. Teor Ca Mg Al CTC % V MO cmolc/dm3 Al % dag/kg MB <0,4 <0,15 <0,2 <1,6 <15 <20 <0,70 B 1,2 0,45 0,50 4,3 30 40 2,00 M 2,4 0,9 1,00 8,6 50 60 4,00 B 4,0 40 1,5 15 2 00 2,00 15 75 80 7,00 7 00 MB >4 >1,5 >2,0 >15 >75 >80 >7,0 MB: Muito Baixo; B: Baixo; M: Médio; B: Bom; MB: Muito Bom Al = Acidez Trocável; CTC a pH 7,0; dag/kg = %; ; p , ; g g ; Fonte: CFSEMG (1999)
  • 6. Classificação Característica MB B M B MB Argila (%) P disponível (mg/dm3) 60-100 60 100 <2,7 <2 7 2,8-5,4 28 54 5,5-8,0 55 80 8,1-12,0 8 1 12 0 >12 35-60 <4,0 4,1-8,0 8,1-12,0 12,1-18,0 >18 15-35 <6,6 6,7-12,0 12,1-20,0 20,1-30,0 >30 0-15 <10,0 10,1-20,0 20,1-30,0 30,1-45,0 >45 P-rem (mg/L) 04 0-4 <3,0 3,0 3,1 4,3 3,1-4,3 4,4 6,0 4,4-6,0 6,1 9,0 6,1-9,0 >9,0 9,0 4-10 <4,0 4,1-6,0 6,1-8,3 8,4-12,5 >12,5 10-19 < 6,0 6,1-8,3 8,4-11,4 11,5-17,5 >17,5 19-30 19 30 < 8,0 80 8,1-11,4 8 1 11 4 11,5-15,8 11 5 15 8 15,9-24,0 >24,0 15 9 24 0 >24 0 30-44 < 11,0 11,0-15,8 15,9-21,8 21,9-33,0 >33,0 44-60 <15,0 15,1-21,8 21,9-30,0 30,1-45.0 >45,0 Fonte: CFSEMG (1999)
  • 7. Classes de interpretação da disponibilidade para S e K Classificação ç Característica MB B M B MB P-rem (mg/L) Enxofre disponível (mg/dm3) 0-4 <1,7 1,8-2,5 2,6-3,6 3,7-5,4 >5,4 4-10 <2,4 2,5-3,6 3,7-5,0 5,1-7,5 >7,5 10-19 10 19 <3,3 33 3,4-5,0 34 50 5,1-6,9 51 69 7,0-10,3 7 0 10 3 >10,3 10 3 19-30 <4,6 4,7-6,9 7,0-9,4 9,5-14,2 >14,2 30-44 <6,4 6,5-9,4 9,5-13,0 13,1-19,6 >19,6 44-60 <8,9 9,0-13,0 13,1-18,0 18,1-27,0 >27,0 Potássio disponível (mg/dm3) <15 16-40 41-70 71-120 >120 Fonte: CFSEMG (1999)
  • 8. Classes de interpretação da disponibilidade para micronutrientes Classificação Micronutriente MB B M B A __________________ mg/dm3 _____________ Zinco <0,4 0,5-0,9 1,0-1,5 1,6-2,2 >2,2 Manganês <2 3–5 6–8 9 – 12 >12 Ferro <8 9 – 18 19 – 30 31 – 45 >45 Cobre <0,3 <0 3 0,4-0,7 0 4-0 7 0,8-1,2 0 8-1 2 1,3-1,8 1 3-1 8 >1,8 >1 8 Boro <0,15 0,16-0,35 0,36-0,6 0,61-0,9 >0,9 Fonte: CFSEMG (1999)
  • 9. Cálculo de Adubação -Correção de acidez -Correção de acidez no sub-solo -Adubação corretiva -Adubação de plantio -Adubação d cobertura Ad b ã de b
  • 10. Cálculo de Adubação -Boletim 100 -CFSEMG (1999)
  • 12. Faixas de teores de nutrientes adequados para algumas forrageiras Forrageira N P K Ca Mg S ______________ kg/t _______________ P. maximum, Elefante, Cynodon 15-25 1,5-3 15-30 3-8 1,5-5 1,0-3 B. brizantha B b i th 13-20 13 20 0,8-3 08 3 12-30 3-6 12 30 3 6 1,5-4 0 8 2 5 1 5 4 0,8-2,5 Andropogon 12-25 1,1-3 12-25 2-6 1,5-4 0,8-2,5 B. decumbens 12-20 0,8-3 12-25 2-6 1,5-4 0,8-2,5 Batatais, gordura 12-22 1,0-3 12-30 3-7 1,5-4 0,8-2,5 Soja perene 20-40 1,5-3 12-30 5-20 2,0-4 1,5-3 Leucena 20-48 1,5-3 13-30 5-20 2,0-5 1,5-3 Stylosanthes, guandu 20-40 1,5-3 10-30 5-20 1,5-5 1,5-3
  • 13. Faixas de teores de nutrientes adequados para algumas forrageiras Forrageira B Cu Fe Mn Zn ______________ g/t _______________ P. maximum, Elefante, Cynodon 10-30 4-20 50-200 40-200 20-50 B. brizantha B b i th 10-25 10 25 4-12 4 12 50-250 50 250 40-250 20 50 40 250 20-50 Andropogon 10-20 4-12 50-250 40-250 20-50 B. decumbens 10-25 4-12 50-250 40-250 20-50 Batatais, gordura 10-25 4-12 50-250 40-250 20-50 Soja perene 30-50 5-12 40-250 40-150 20-50 Leucena 25-50 5-12 40-250 40-150 20-50 Stylosanthes, guandu 20-50 6-12 40-250 40-200 20-50
  • 14. I) Cálculos de disponibilidade de N no sistema e necessidade de reposição para a produção de MS I)Demanda p ) para 7 UA/ha ( (novembro a abril – 185 dias) ) Da parte aérea da planta -18 kg MS/UA/dia (4% PP) x 7 UA/ha x 185 dias = 23 t MS/ha -% de N na MS da forragem com 11% de PB = 1,76% -18 kg N/t MS x 23 t MS/ha = 419 kg N Das raízes da planta p - 9,2 t MS/ha de raízes (40% da parte aérea) x 9 kg N/t = 83 Demanda total = 502 kg N/ha/ano
  • 15. II)Entradas de N no primeiro ano a partir da planta Antes da adubação com potencial de 8 t MS/ha/ano de parte aérea + 3,2 t MS/ha/ano de raízes. 4 t MS/ha x 7,5 kg N (forragem perdida) = 30 kg x 0,50 de mineralização x 0,75 aproveitamento = 11 kg N/ha 4 t MS/ha x 15 kg N (forragem consumida) = 60 x 0,9 de excreção = 54 kg N x 0,40 nas fezes = 22 kg x 0,28 (recuperação pela p g , g , ( p ç p planta) ) = 6 kg N/ha 54 kg N x 0,60 na urina = 32 kg x 0,32 (recuperação pela planta) = 10 kg N/ha 3,2 t MS/ha raízes x 7,5 kg N/t = 24 kg N x 0,5 mineralização x 0,75 aproveitamento = 9 kg N/ha
  • 16. III)Resumo das entradas no primeiro ano Kg N/ha/ %/ Fonte ano Total Atmosfera 5,0 3,9 Solo (2,2% MO x 40 kg N/%) 88,0 68,2 Planta Excreções 16,0 16 0 12,4 12 4 Forragem perdida 11,0 8,5 Raízes 9,0 7,0 Total 129 100
  • 17. IV)Balanço de N no sistema no primeiro ano Kg N/ha Tipo de N ano Demanda 502 Em reciclagem 129 Déficit 373 Adubação Ad b ã 522 *Multiplicar o déficit por 1,40 para considerar as perdas do N da adubação (30% de perdas)
  • 18. V)Entradas de N a partir do segundo ano a partir da planta Após adubação para 23 t MS/ha de parte aérea + 9,2 t MS/ha de raízes. 11,5 t MS/ha x 12 kg N (forragem perdida) = 138 kg x 0,50 de mineralização x 0,75 aproveitamento = 52 kg N/ha 11,5 t MS/ha x 18 kg N (forragem consumida) = 207 x 0,85 de excreção = 176 kg N x 0,30 nas fezes x 0,28 (recuperação pela ç g , , ( p ç p planta) = 15 kg N/ha 176 kg N x 0,70 na urina x 0,32 (recuperação pela planta) = 39 kg N/ha 9,2 t MS/ha raízes x 9,0 kg N/t = 83 kg N x 0,5 mineralização x 0,75 aproveitamento = 31 kg N/ha
  • 19. VI)Resumo das entradas no segundo ano Kg N/ha/ %/ Fonte ano Total Atmosfera 5,0 2,2 Solo (2,2% MO x 40 kg N/%) 88,0 38,0 Planta Excreções 54,0 54 0 23,4 23 4 Forragem perdida 52,0 23,0 Raízes 31,0 13,5 Total 230,0 100
  • 20. VII)Balanço de N no sistema a partir do segundo ano Kg N/ha Tipo de N ano Demanda 502 Em reciclagem 230 Déficit 272 Adubação 381 *Multiplicar o déficit por 1,40 para considerar as perdas do N d adubação. da d b ã
  • 21. Com o passar dos anos: -incorporação anual ao solo de 20,7 t MS/ha (11,5 de perdas da parte aérea + 9,2 t de raízes) - 21 t MS x 0,90 de MO = 18,6 t MSO/ha/ano x 0,50 (50% de humificação/ano) = 9,3 t x 0,58 ( (carbono orgânico) = 5,3 t x 1,724 = 9,0 t de MO ÷ 2.000 t g ) , , , solo/ha = 0,45% -isso significa que em 2,5 anos haverá aumento de 1% na MO do solo com acréscimo anual de 40 kg de N/ha, passando o déficit de d 381 para 341 k d N/h / kg de N/ha/ano.