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Administração e Gerência 
de Redes 
Aula 2 – Sistema de Gerência de Redes 
Professor: Paulo Cesar 
E-mail: pccbranco@gmail.com
Situação Vigente 
Manter uma rede funcional e operando, implica em lidar 
com uma quantidade imensa e heterogênea de 
equipamentos. 
A sua indisponibilidade, mesmo que momentânea, pode ter 
um efeito devastador. 
As redes e a informação que elas permitem acessar 
passaram a tornar-se imprescindíveis.
Gerência de Problemas 
Descobrir os problemas ! 
Isolar, diagnosticar ! 
Manutenção !
Isolando o Problema 
Quem reportou ? 
Onde esta conectado ? 
Componentes intermediários ?
Isolamento e Teste dos 
Problemas 
O isolamento e teste dos problemas das redes 
tornaram-se muito difíceis. 
As causas principais devem-se : 
– Aos muitos níveis de pessoal envolvido. 
• técnicos de manutenção 
• operadores e controladores de redes 
• gerentes de sistemas de informações 
• gerentes de comunicações.
Isolamento e Testes dos 
Problemas 
– Diversidade de formas de controle e 
monitoração. 
• produtos envolvidos na rede gradativamente mais 
complexos. 
• Ferramentas de controle de redes próprias ( cada 
fornecedor) para monitorar seus produtos.
Buscando uma Solução 
Implantando um “Centro de Operações de Rede”. 
Em que, o operador e controlador da rede: 
– monitore a rede e os sistemas que através 
dela prestam serviços. 
– mantenha-se ao par das suas condições 
– trabalhe com vistas a efetuar o diagnóstico 
sobre os problemas que surgem.
Rede Distribuída 
Administração cooperativa da rede 
– cada um é responsável por um segmento da 
mesma (um sistema em particular ou uma sub-rede) 
– precisam poder inspecionar os demais 
segmentos para poder resolver problemas.
Dificuldades 
Operadores não detém o conhecimento 
necessário para efetuar o diagnóstico 
apropriado, tornando o “processo de 
diagnóstico difícil” 
A necessidade de um ambiente que contenha 
mecanismos que apoiem este processo de 
diagnóstico. 
Dificuldade de obtenção de informações 
relevantes. 
Excesso de informações básicas (contadores e 
indicadores de status)
Causas das Dificuldades 
Número crescente de equipamentos. 
Muitos fornecedores com diferentes protocolos. 
Muitos níveis de pessoal envolvido. 
Diversas formas de controle e monitoração usadas nos 
diversos equipamentos com ferramentas próprias. 
Falta de acesso direto a todos os componentes da rede 
para inspecionar e monitorar.
Identificando o Problema 
Elementos críticos são inspecionados: 
– ping (packet internet groper) 
– traceroute ( linux ) / tracert ( Windows ) 
• Utilitário de rastreamento de rota usado para 
determinar o caminho que um pacote ip foi obtido 
para alcançar um destino 
Escopo do problema precisa ser determinado: 
– Equipamentos de rede 
– Servidores 
– Aplicações
Processo de Diagnóstico 
Detecção de falhas percebidas pelo usuário ou por 
sistema de monitoração. 
Diagnóstico e manutenção de equipamentos e/ou 
sistemas. 
Reconfiguração da rede e/ou dos sistemas com 
eventual aumento de capacidade
Primeiro Nível 
Relato do problema ! 
– telefone 
– email 
– alarmes 
Testes para determinação da causa ! 
Se solução imediata ! 
– Resposta ao usuário 
– Registro para fins estatísticos 
Problemas ! 
– Inexperiência 
– Registro de Ocorrência de Problema 
• parâmetros, dados sobre equipamentos envolvidos
Segundo Nível 
envolve a atuação de programadores e analistas de suporte. 
funcionamento dos sistemas e software básico 
análise de tendências 
correlação de sintomas 
Para auxiliar neste nível do processo de diagnóstico é 
necessário entre outras ferramentas, poder contar com a 
possibilidade de aprender pelas experiências passadas 
Para auxiliar neste nível do processo de diagnóstico é 
necessário entre outras ferramentas, poder contar com a 
possibilidade de aprender pelas experiências passadas
Segundo Nível 
Mecanismo de pesquisa “full-text” sobre todos 
os registros de problemas passados: 
– sintomas e hipóteses de causas 
– descrição de diagnósticos 
– ações corretivas desencadeadas bem como 
a indicação do que foi feito para corrigir o 
problema
Exemplos de Problemas 
 taxa de erro alta 
– trafego alto ?? 
 interface up/down repetidamente 
 enlace down 
– verificar se os modems envolvidos apresentam 
histórico de congelamento 
 Taxa de repasse de um roteador diminui 
– rotas descartadas ?? 
– memória esgotada ?? 
– tamanho da fila de pacotes esgotada ?? 
– tempo de retransmissão de transporte pequeno ??
Exemplos de Problemas 
 Aumento de pacotes com o CRC 
incorreto 
– Avisar o gerente da sub-rede e ativar a captura 
de pacotes(RMON) para detectar a máquina 
origem do problema
Catálogo de Problemas 
 É uma coletânea de problemas que podem ocorrer em um rede 
rede, aplicando uma metodologia que deve ser seguida para 
diagnosticar e sugerir hipóteses a serem testadas por camadas 
( da física em direção à camada de aplicação ). 
 Um problema deve ter 05 elementos essenciais: 
– Descrição : que sejam apresentandas as circunstâncias em 
que o problema surge, de causas comuns e de forma que 
entenda o problema. Por exemplo: Cabo rompido ou 
danificado (física); Interface desabilitada ( enlace); rotas 
estáticas mal configuradas ( rede); filtro IP barrando tráfego 
DNS ( aplicação) 
– Sintomas: informam o que os usuários podem perceber 
como consequência da existência do problema. Ou seja, o 
efeito negativo do problema para os usuários. Por exemplo: 
a rede está lenta, um determinado serviço está indisponível.
Catálogo de Problemas 
 Um problema deve ter 05 elementos essenciais: 
– Sinais : não são percebidos pelos usuários, pois eles 
só podem ser obtidos com o auxílio de ferramentas 
adequadas, como estações de gerência, analisadores 
de protocolos,etc. 
– Testes confirmatórios: são os passos que devem 
ser seguidos para confirmar ou negar a existência do 
problema de rede. Quando sinais diferenciados forem 
encontrados não será necessária a realização de 
testes adicionais. 
– Sugestões de tratamento: são soluções eficientes 
para o problema descrito. A solução não pode 
acarretar novos problemas na rede.
Catálogo de Problemas 
 Por que um catálogo de problemas ? 
– Estudos mostraram que um sintoma pode ser causado por 
diversos problemas diferentes. E um problema poderia ser 
referenciado em um determinado sintoma e repetidos em outros 
sintomas. Não sendo viável misturar vários problemas desta 
forma. 
– Um catálogo por sinal também não se mostrou uma boa idéia. 
Muitos sinais também se repetem em vários problemas 
diferentes. Além disso, um único sinal pode não dizer muito sobre 
o problema. 
– Pela finalidade de um gerente de rede diante de uma notificação 
de um problema, descobrir e solucionar o problema, não os 
sintomas e sinais. 
– Os sinais e sintomas são o meio, não o fim. 
– Da forma como será organizado, novos problemas podem ser 
inseridos e melhorados facilmente.
Exemplificando 
 Suponha seguinte que você tenha a seguinte 
informação: 
– Alguns usuários do Setor de Marketing ligaram para o 
“help desk” reclamando que a rede não está funcionando 
hã 15 minutos. Nem logon na rede eles conseguem fazer; 
• Estas foram as informações repassadas pela 
equipe de “help desk” 
– Todos os equipamentos e interfaces monitorados pela 
estação de gerência estão operando e não apresentam 
limiares excedidos. Mas existem repetidores que ligam 
máquinas clientes do Setor de Marketing à rede que não 
estão sendo monitorados.
Exemplificando 
 Baseado nestas informações, consultamos o 
índice de sintomas e sinais e desenvolvemos as 
seguintes hipóteses: 
– Cabo rompido ou danificado entre repetidores localizados no 
Setor de Marketing 
– Conector defeituoso ou mal instalado entre repetidores 
localizados no Setor de Marketing 
– Um ou mais repetidores defeituosos no Setor de Marketing 
– Problemas com o serviço DHCP do Setor de Marketing 
– Problemas com o serviço de nomes do Setor de Marketing
Metas do Gerenciamento 
 Controlar os recursos da organização 
 Acompanhar evolução da rede 
 Aprimorar o serviço 
 Balancear necessidades 
 Reduzir tempo de indisponibilidade 
 Controlar custos
Sistemas de 
Gerenciamento de Rede 
 Controle da rede integrado 
– Interface única e interativa 
– Ergonomia 
 Equipamentos extras 
– Aproveitar características dos equipamentos integrantes 
da rede 
– Minimizar necessidade de hardware adicional 
 Aplicações de gerenciamento 
– manipular os dados passíveis de obtenção por meio de um 
“Sistema de Gerenciamento da Rede”
Arquitetura Genérica 
 Modelo Gerente-Agente 
GGeerreennttee AAggeennttee 
AAggeennttee 
protocolo 
Coleta informações 
Monitoram 
Controlam 
Repassam informações 
AAggeennttee
Agente PROXY 
GGeerreennttee 
SNMP 
PPrrooxxyy 
Protocolo Proprietário 
AAggeennttee
Agente PROXY
MIB - Management Base 
Information 
 Conjunto de objetos/variáveis que 
modelam os recursos gerenciados 
GGeerreennttee AAggeennttee 
MIB
MIB 
 É um banco de dados usado para gerenciamento 
de entidades em um rede de comunicação. 
– Objeto gerenciado: representa o que está 
sendo gerenciado 
– Os objetos no MIB são definidos usando um 
subconjunto da ASN.1 (Abstract Syntax 
Notation One). 
 Especificação compilável 
 Objetos genéricos (padronizados) 
 Objetos específicos (definidos por fornecedores 
de produtos)
Arquiteturas de Gerência 
 OSI 
– Protocolo CMIP (camada de aplicação) 
– Orientado a eventos 
– Apoiado pelo pilha OSI completa 
– Classes de objetos gerenciados 
 Internet 
– Protocolo SNMP (aplicação sobre UDP) 
– Orientado a pollings (varredura) / trapings 
(notificações) forma de comunicação entre 
gerentes/agentes 
– Agentes simples em muitos equipamentos 
– Categorias simplificadas de objetos gerenciados
Áreas Funcionais 
 Gerenciamento de falhas 
 Gerenciamento de configuração 
 Gerenciamento de performance 
 Gerenciamento de segurança 
 Gerenciamento de contabilização
Gerenciamento de Falhas 
 Determinar exatamente onde está localizado o 
problema 
 Isolar o resto da rede do segmento com problemas 
de modo que ela possa continuar funcionando 
 Reconfigurar ou modificar a rede de modo a 
minimizar o impacto da operação sem o 
componente com problemas 
 Consertar ou substituir o componente com 
problemas para restaurar a rede a seu estado 
normal
Gerenciamento de 
Configuração 
 Dispositivos podem ser configurados para atuar de 
diferentes maneiras, usando diferentes protocolos 
 Parâmetros de configuração precisam ser 
inicializados e eventualmente alterados 
 Novos componentes podem ser adicionados e seu 
registro precisa ser mantido atualizado 
 As ligações entre os componentes (físicas e 
lógicas) necessitam ser mantidas atualizadas
Gerenciamento de 
Performance 
 Monitorar e controlar 
 Estabelecer padrão de normalidade 
 Determinar limites de capacidade de 
utilização 
 Perfil de tráfego 
 Gargalos 
 Tempo de resposta 
 Throughput
Gerenciamento de 
Segurança 
 Monitorar e controlar o acesso aos 
recursos da rede e às informações 
 Coletar, armazenar e examinar 
registros de auditoria e logs de 
segurança 
 Ativar e desativar procedimentos 
de log
Gerenciamento de 
Contabilização 
 Um usuário ou grupo de usuários pode estar 
abusando de seus privilégios e sobrecarregando a 
rede, em prejuízo dos demais 
 Usuários podem estar fazendo uso ineficiente da 
rede e o gerente da rede pode auxiliar a alterar 
procedimentos que melhorem a performance 
 A gerência da rede tem mais condições de planejar 
o crescimento da rede se conhece a atividade dos 
usuários com suficiente detalhamento
Arquitetura de 
gerenciamento OSI 
Processos aplicativos de 
gerenciamento de sistemas 
Processos aplicativos de 
gerenciamento de sistemas 
Management 
Information 
Management 
Information 
Base 
Base 
LME System Management 
LME System Management 
Application Entity 
Application Entity 
LME Camada de Apresentação 
LME Camada de sessão 
LME Camada de transporte 
LME Camada de rede 
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LME Camada de Apresentação 
LME Camada de sessão 
LME Camada de transporte 
LME Camada de rede 
LME Camada de enlace 
LME Camada física 
CMIP
CMISE 
ACSE ROSE 
CMISE-Common Management Information Service Elements 
– Define o serviço e os procedimentos usados para a tranferência e provê 
um meio de troca de informações para as operações de gerenciamento. 
ACSE- Acess Control Service Element 
– estabelecer e desfazer associações 
ROSE- Remote Operations Service Element 
– invocação de operação em um sistema remoto 
– identificação da operação 
• Código 
• Argumentos 
• respostas : resultado / rejeição / erro
Gerenciamento 
TCP/IP 
 SNMP - Simple Network Management Protocol 
– RFC1155 Structure and Identification of Management 
Information for TCP/IP-based internets 
– RFC 1156 - Management Information Base Network 
Management of TCP/IP-based internets 
– RFC 1157 - A Simple Network Management Protocol 
– RFC 1213 - Management Information Base Network 
Management of TCP/IP-based internets: MIB-II 
 RMON - Remote Network Monitoring 
– RFC1271 e depois RFC 1757
Gerenciamento TCP/IP 
 Evolução do protocolo SNMP 
– SNMPv2 
• Corrigir algumas deficiências da versão anterior, 
como: novas operações, comunicação entre 
servidores, mais segurança 
• RFC1442 Structure of Management Information for 
Version 2 of SNMP 
• RFC1448 Protocol Operations for Version 2 of SNMP 
– SNMPv3 
• Principal característica: Segurança 
• No modelo administrativo: Gerẽncia de chaves, 
relação de proxys, configuração remota através de 
operadores SNMP
Protocolo SNMP 
 (Simple Network Management Protocolo) foi desenvolvido 
para permitir que dispositivos de rede que utilizam o 
protocolo IP possam ser gerenciados remotamente, 
através de um conjunto de simples operações. 
 Usa o modelo gerente/agente onde um servidor com a 
função de NMS ( Network Management System) comunica-se 
com o agente de gerência de rede. 
 Estrutura de Informação de Gerência (SMI) - ASN.1 
(Abstract Syntax Notation One) / Macro OBJECT-TYPE 
 Protocolo - ASN.1 / BER (Basic Enconding Rules) via UDP/IP
ASN.1 
 Linguagem formal para definição de sintaxe 
de abstrata (ISO) 
 SNMP usa um subconjunto de tipos ASN.1, 
bem como a macro OBJECT-TYPE para a 
especificação da MIB 
– Integer 
– Octet String 
– Display String 
– Object Identifier 
– Sequence 
– Sequence of
BER 
 Regras que geram a sintaxe de 
transferência 
 Tipos codificados em três campos: 
rótulo, tipo e valor 
ex.: 
ex::= sequence { 
nome OCTET STRING, 
idade INTEGER 
} 
dados: 
{ adao, 45 } 
dados codificados: 30 07 02 04 dados codificados: 30 07 02 04 0044 AA DD AA OO 0022 0011 4455
Protocolo 
PROTOCOLO 
SNMP 
GGeerreennttee AAggeennttee 
GET 
GET-NEXT 
SET 
GET-RESPONSE 
TRAP 
O protocolo SNMP é transportado O protocolo SNMP é transportado ppeelloo pprroottooccoolloo UUDDPP
SNMP over UDP
TRAPS 
 Mensagens não solicitadas geradas 
por um agente SNMP 
TRAP 
GGeerreennttee AAggeennttee 
COLDSART 
WARMSTART 
LINK DOWN 
LINK UP 
FAILURE OF AUTHENTICATION 
EXTERIOR GATEWAY PROTOCOL NEIGHBOR LOSS 
ENTERPRISE-SPECIFIC
PDU´s SNMP
Get, Get-Next, Set, Get- 
Response
Erros 
 Erros retornados por agentes SNMP 
– 0 (noError) 
– 1 (tooBig) 
– 2 (noSuchName) 
– 3 (badValue) 
– 4 (readOnly) 
– 5 (genError) 
 Índice do Erro 
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Traps
Gerência Pró-Ativa 
 Antecipar problemas que provocarão 
determinado impacto na redes, 
principalmente em seu desempenho. 
 Capacidade de evitar a ocorrência desses 
problemas ou minimizar seu impacto 
 Elementos que contribuem para que a 
gerência pró-ativa de redes de computadores 
seja mais confiável 
– sistemas especialistas 
– monitores remotos 
– agentes procuradores 
– programas de simulação
Dificuldades 
 Dificuldade de obtenção de 
informações relevantes 
 Excesso de informações básicas 
(contadores e indicadores de status) 
 Interpretar e correlacionar os dados?
Agregando Inteligência à 
Gerência Pró-ativa 
 Inferir a causa de um 
problema a partir de 
síndromes reconhecidas nos 
dados obtidos da rede 
 Os dados podem ser 
obtidos por monitoração ou 
por captura remota 
(agentes SNMP ou agentes 
RMON) 
 Dado o estado de um 
sistema, recomenda o que 
fazer a seguir com base no 
conhecimento acumulado 
aplicável à esta situação
Agregando Inteligência à 
Gerência Pró-ativa 
 Sistemas especialistas ou consultores 
inteligentes 
 Capturar o conhecimento e a 
experiência de um ou mais especialistas 
 Técnicas de representação do 
conhecimento 
Regras de produção 
Se-Então
Sistemas especialistas aplicados 
à gerência de redes 
 Orientados a diagnóstico 
 Usam: 
– Regras de produção para representar o 
conhecimento 
– Método de inferência de encadeamento para 
frente 
– Padrão de comparação 
Monitoração 
 Predição 
 Controle
Construção dos módulos 
inteligentes 
a)Que tipo de conhecimento é 
envolvido? 
b)Como pode o conhecimento ser 
representado? 
c)Quanto conhecimento é necessário? 
d)Qual é exatamente o conhecimento 
necessário?
Exemplo de regra: Nível de 
broadcast 
 Se a taxa de broadcast num intervalo 
de 1 hora é maior que 8% Então: 
– verificar se o horário da ocorrência está dentro do 
horário útil (7:00-22:00 horas), do contrário, 
ignorar a ocorrência; 
– identificar os hosts com os níveis mais altos de 
broadcast (script broad_nivel.pl); 
– nos hosts identificados, analisar a configuração do 
software de comunicação, para saber quais são as 
razões pelas quais esses hosts estão transmitindo 
um número tão alto de pacotes broadcasts;
Exemplo de regra: Nível de 
broadcast 
– verificar máscara da rede. Uma máscara 
errada pode provocar tormenta de pacotes 
broadcast; 
– verificar que na rede sendo monitorada não 
estejam estações com versões do UNIX 
incompatíveis
Descoberta de novos 
problemas 
 Ler dados da rede sistematicamente e 
comparar com limiares determinados 
dinamicamente em função de parâmetros 
definidos pelo gerente: 
janela de amostragem 
tolerância 
 Detecção de rajadas (problemas 
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anteriormente) 
consulta à base de dados de problemas
Descoberta de novos 
problemas 
 Determinar severidade do problema 
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 Invocar rotina de diagnóstico 
 Gerar registro de problema
Aplicações de gerenciamento 
 Tratamento inteligente dos dados 
 Detecção de rajadas 
 Gerência pró-ativa 
 Determinação dinâmica de limiares 
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  • 1. Administração e Gerência de Redes Aula 2 – Sistema de Gerência de Redes Professor: Paulo Cesar E-mail: pccbranco@gmail.com
  • 2. Situação Vigente Manter uma rede funcional e operando, implica em lidar com uma quantidade imensa e heterogênea de equipamentos. A sua indisponibilidade, mesmo que momentânea, pode ter um efeito devastador. As redes e a informação que elas permitem acessar passaram a tornar-se imprescindíveis.
  • 3. Gerência de Problemas Descobrir os problemas ! Isolar, diagnosticar ! Manutenção !
  • 4. Isolando o Problema Quem reportou ? Onde esta conectado ? Componentes intermediários ?
  • 5. Isolamento e Teste dos Problemas O isolamento e teste dos problemas das redes tornaram-se muito difíceis. As causas principais devem-se : – Aos muitos níveis de pessoal envolvido. • técnicos de manutenção • operadores e controladores de redes • gerentes de sistemas de informações • gerentes de comunicações.
  • 6. Isolamento e Testes dos Problemas – Diversidade de formas de controle e monitoração. • produtos envolvidos na rede gradativamente mais complexos. • Ferramentas de controle de redes próprias ( cada fornecedor) para monitorar seus produtos.
  • 7. Buscando uma Solução Implantando um “Centro de Operações de Rede”. Em que, o operador e controlador da rede: – monitore a rede e os sistemas que através dela prestam serviços. – mantenha-se ao par das suas condições – trabalhe com vistas a efetuar o diagnóstico sobre os problemas que surgem.
  • 8. Rede Distribuída Administração cooperativa da rede – cada um é responsável por um segmento da mesma (um sistema em particular ou uma sub-rede) – precisam poder inspecionar os demais segmentos para poder resolver problemas.
  • 9. Dificuldades Operadores não detém o conhecimento necessário para efetuar o diagnóstico apropriado, tornando o “processo de diagnóstico difícil” A necessidade de um ambiente que contenha mecanismos que apoiem este processo de diagnóstico. Dificuldade de obtenção de informações relevantes. Excesso de informações básicas (contadores e indicadores de status)
  • 10. Causas das Dificuldades Número crescente de equipamentos. Muitos fornecedores com diferentes protocolos. Muitos níveis de pessoal envolvido. Diversas formas de controle e monitoração usadas nos diversos equipamentos com ferramentas próprias. Falta de acesso direto a todos os componentes da rede para inspecionar e monitorar.
  • 11. Identificando o Problema Elementos críticos são inspecionados: – ping (packet internet groper) – traceroute ( linux ) / tracert ( Windows ) • Utilitário de rastreamento de rota usado para determinar o caminho que um pacote ip foi obtido para alcançar um destino Escopo do problema precisa ser determinado: – Equipamentos de rede – Servidores – Aplicações
  • 12. Processo de Diagnóstico Detecção de falhas percebidas pelo usuário ou por sistema de monitoração. Diagnóstico e manutenção de equipamentos e/ou sistemas. Reconfiguração da rede e/ou dos sistemas com eventual aumento de capacidade
  • 13. Primeiro Nível Relato do problema ! – telefone – email – alarmes Testes para determinação da causa ! Se solução imediata ! – Resposta ao usuário – Registro para fins estatísticos Problemas ! – Inexperiência – Registro de Ocorrência de Problema • parâmetros, dados sobre equipamentos envolvidos
  • 14. Segundo Nível envolve a atuação de programadores e analistas de suporte. funcionamento dos sistemas e software básico análise de tendências correlação de sintomas Para auxiliar neste nível do processo de diagnóstico é necessário entre outras ferramentas, poder contar com a possibilidade de aprender pelas experiências passadas Para auxiliar neste nível do processo de diagnóstico é necessário entre outras ferramentas, poder contar com a possibilidade de aprender pelas experiências passadas
  • 15. Segundo Nível Mecanismo de pesquisa “full-text” sobre todos os registros de problemas passados: – sintomas e hipóteses de causas – descrição de diagnósticos – ações corretivas desencadeadas bem como a indicação do que foi feito para corrigir o problema
  • 16. Exemplos de Problemas  taxa de erro alta – trafego alto ??  interface up/down repetidamente  enlace down – verificar se os modems envolvidos apresentam histórico de congelamento  Taxa de repasse de um roteador diminui – rotas descartadas ?? – memória esgotada ?? – tamanho da fila de pacotes esgotada ?? – tempo de retransmissão de transporte pequeno ??
  • 17. Exemplos de Problemas  Aumento de pacotes com o CRC incorreto – Avisar o gerente da sub-rede e ativar a captura de pacotes(RMON) para detectar a máquina origem do problema
  • 18. Catálogo de Problemas  É uma coletânea de problemas que podem ocorrer em um rede rede, aplicando uma metodologia que deve ser seguida para diagnosticar e sugerir hipóteses a serem testadas por camadas ( da física em direção à camada de aplicação ).  Um problema deve ter 05 elementos essenciais: – Descrição : que sejam apresentandas as circunstâncias em que o problema surge, de causas comuns e de forma que entenda o problema. Por exemplo: Cabo rompido ou danificado (física); Interface desabilitada ( enlace); rotas estáticas mal configuradas ( rede); filtro IP barrando tráfego DNS ( aplicação) – Sintomas: informam o que os usuários podem perceber como consequência da existência do problema. Ou seja, o efeito negativo do problema para os usuários. Por exemplo: a rede está lenta, um determinado serviço está indisponível.
  • 19. Catálogo de Problemas  Um problema deve ter 05 elementos essenciais: – Sinais : não são percebidos pelos usuários, pois eles só podem ser obtidos com o auxílio de ferramentas adequadas, como estações de gerência, analisadores de protocolos,etc. – Testes confirmatórios: são os passos que devem ser seguidos para confirmar ou negar a existência do problema de rede. Quando sinais diferenciados forem encontrados não será necessária a realização de testes adicionais. – Sugestões de tratamento: são soluções eficientes para o problema descrito. A solução não pode acarretar novos problemas na rede.
  • 20. Catálogo de Problemas  Por que um catálogo de problemas ? – Estudos mostraram que um sintoma pode ser causado por diversos problemas diferentes. E um problema poderia ser referenciado em um determinado sintoma e repetidos em outros sintomas. Não sendo viável misturar vários problemas desta forma. – Um catálogo por sinal também não se mostrou uma boa idéia. Muitos sinais também se repetem em vários problemas diferentes. Além disso, um único sinal pode não dizer muito sobre o problema. – Pela finalidade de um gerente de rede diante de uma notificação de um problema, descobrir e solucionar o problema, não os sintomas e sinais. – Os sinais e sintomas são o meio, não o fim. – Da forma como será organizado, novos problemas podem ser inseridos e melhorados facilmente.
  • 21. Exemplificando  Suponha seguinte que você tenha a seguinte informação: – Alguns usuários do Setor de Marketing ligaram para o “help desk” reclamando que a rede não está funcionando hã 15 minutos. Nem logon na rede eles conseguem fazer; • Estas foram as informações repassadas pela equipe de “help desk” – Todos os equipamentos e interfaces monitorados pela estação de gerência estão operando e não apresentam limiares excedidos. Mas existem repetidores que ligam máquinas clientes do Setor de Marketing à rede que não estão sendo monitorados.
  • 22. Exemplificando  Baseado nestas informações, consultamos o índice de sintomas e sinais e desenvolvemos as seguintes hipóteses: – Cabo rompido ou danificado entre repetidores localizados no Setor de Marketing – Conector defeituoso ou mal instalado entre repetidores localizados no Setor de Marketing – Um ou mais repetidores defeituosos no Setor de Marketing – Problemas com o serviço DHCP do Setor de Marketing – Problemas com o serviço de nomes do Setor de Marketing
  • 23. Metas do Gerenciamento  Controlar os recursos da organização  Acompanhar evolução da rede  Aprimorar o serviço  Balancear necessidades  Reduzir tempo de indisponibilidade  Controlar custos
  • 24. Sistemas de Gerenciamento de Rede  Controle da rede integrado – Interface única e interativa – Ergonomia  Equipamentos extras – Aproveitar características dos equipamentos integrantes da rede – Minimizar necessidade de hardware adicional  Aplicações de gerenciamento – manipular os dados passíveis de obtenção por meio de um “Sistema de Gerenciamento da Rede”
  • 25. Arquitetura Genérica  Modelo Gerente-Agente GGeerreennttee AAggeennttee AAggeennttee protocolo Coleta informações Monitoram Controlam Repassam informações AAggeennttee
  • 26. Agente PROXY GGeerreennttee SNMP PPrrooxxyy Protocolo Proprietário AAggeennttee
  • 28. MIB - Management Base Information  Conjunto de objetos/variáveis que modelam os recursos gerenciados GGeerreennttee AAggeennttee MIB
  • 29. MIB  É um banco de dados usado para gerenciamento de entidades em um rede de comunicação. – Objeto gerenciado: representa o que está sendo gerenciado – Os objetos no MIB são definidos usando um subconjunto da ASN.1 (Abstract Syntax Notation One).  Especificação compilável  Objetos genéricos (padronizados)  Objetos específicos (definidos por fornecedores de produtos)
  • 30. Arquiteturas de Gerência  OSI – Protocolo CMIP (camada de aplicação) – Orientado a eventos – Apoiado pelo pilha OSI completa – Classes de objetos gerenciados  Internet – Protocolo SNMP (aplicação sobre UDP) – Orientado a pollings (varredura) / trapings (notificações) forma de comunicação entre gerentes/agentes – Agentes simples em muitos equipamentos – Categorias simplificadas de objetos gerenciados
  • 31. Áreas Funcionais  Gerenciamento de falhas  Gerenciamento de configuração  Gerenciamento de performance  Gerenciamento de segurança  Gerenciamento de contabilização
  • 32. Gerenciamento de Falhas  Determinar exatamente onde está localizado o problema  Isolar o resto da rede do segmento com problemas de modo que ela possa continuar funcionando  Reconfigurar ou modificar a rede de modo a minimizar o impacto da operação sem o componente com problemas  Consertar ou substituir o componente com problemas para restaurar a rede a seu estado normal
  • 33. Gerenciamento de Configuração  Dispositivos podem ser configurados para atuar de diferentes maneiras, usando diferentes protocolos  Parâmetros de configuração precisam ser inicializados e eventualmente alterados  Novos componentes podem ser adicionados e seu registro precisa ser mantido atualizado  As ligações entre os componentes (físicas e lógicas) necessitam ser mantidas atualizadas
  • 34. Gerenciamento de Performance  Monitorar e controlar  Estabelecer padrão de normalidade  Determinar limites de capacidade de utilização  Perfil de tráfego  Gargalos  Tempo de resposta  Throughput
  • 35. Gerenciamento de Segurança  Monitorar e controlar o acesso aos recursos da rede e às informações  Coletar, armazenar e examinar registros de auditoria e logs de segurança  Ativar e desativar procedimentos de log
  • 36. Gerenciamento de Contabilização  Um usuário ou grupo de usuários pode estar abusando de seus privilégios e sobrecarregando a rede, em prejuízo dos demais  Usuários podem estar fazendo uso ineficiente da rede e o gerente da rede pode auxiliar a alterar procedimentos que melhorem a performance  A gerência da rede tem mais condições de planejar o crescimento da rede se conhece a atividade dos usuários com suficiente detalhamento
  • 37. Arquitetura de gerenciamento OSI Processos aplicativos de gerenciamento de sistemas Processos aplicativos de gerenciamento de sistemas Management Information Management Information Base Base LME System Management LME System Management Application Entity Application Entity LME Camada de Apresentação LME Camada de sessão LME Camada de transporte LME Camada de rede LME Camada de enlace LME Camada física LME Camada de Apresentação LME Camada de sessão LME Camada de transporte LME Camada de rede LME Camada de enlace LME Camada física CMIP
  • 38. CMISE ACSE ROSE CMISE-Common Management Information Service Elements – Define o serviço e os procedimentos usados para a tranferência e provê um meio de troca de informações para as operações de gerenciamento. ACSE- Acess Control Service Element – estabelecer e desfazer associações ROSE- Remote Operations Service Element – invocação de operação em um sistema remoto – identificação da operação • Código • Argumentos • respostas : resultado / rejeição / erro
  • 39. Gerenciamento TCP/IP  SNMP - Simple Network Management Protocol – RFC1155 Structure and Identification of Management Information for TCP/IP-based internets – RFC 1156 - Management Information Base Network Management of TCP/IP-based internets – RFC 1157 - A Simple Network Management Protocol – RFC 1213 - Management Information Base Network Management of TCP/IP-based internets: MIB-II  RMON - Remote Network Monitoring – RFC1271 e depois RFC 1757
  • 40. Gerenciamento TCP/IP  Evolução do protocolo SNMP – SNMPv2 • Corrigir algumas deficiências da versão anterior, como: novas operações, comunicação entre servidores, mais segurança • RFC1442 Structure of Management Information for Version 2 of SNMP • RFC1448 Protocol Operations for Version 2 of SNMP – SNMPv3 • Principal característica: Segurança • No modelo administrativo: Gerẽncia de chaves, relação de proxys, configuração remota através de operadores SNMP
  • 41. Protocolo SNMP  (Simple Network Management Protocolo) foi desenvolvido para permitir que dispositivos de rede que utilizam o protocolo IP possam ser gerenciados remotamente, através de um conjunto de simples operações.  Usa o modelo gerente/agente onde um servidor com a função de NMS ( Network Management System) comunica-se com o agente de gerência de rede.  Estrutura de Informação de Gerência (SMI) - ASN.1 (Abstract Syntax Notation One) / Macro OBJECT-TYPE  Protocolo - ASN.1 / BER (Basic Enconding Rules) via UDP/IP
  • 42. ASN.1  Linguagem formal para definição de sintaxe de abstrata (ISO)  SNMP usa um subconjunto de tipos ASN.1, bem como a macro OBJECT-TYPE para a especificação da MIB – Integer – Octet String – Display String – Object Identifier – Sequence – Sequence of
  • 43. BER  Regras que geram a sintaxe de transferência  Tipos codificados em três campos: rótulo, tipo e valor ex.: ex::= sequence { nome OCTET STRING, idade INTEGER } dados: { adao, 45 } dados codificados: 30 07 02 04 dados codificados: 30 07 02 04 0044 AA DD AA OO 0022 0011 4455
  • 44. Protocolo PROTOCOLO SNMP GGeerreennttee AAggeennttee GET GET-NEXT SET GET-RESPONSE TRAP O protocolo SNMP é transportado O protocolo SNMP é transportado ppeelloo pprroottooccoolloo UUDDPP
  • 46. TRAPS  Mensagens não solicitadas geradas por um agente SNMP TRAP GGeerreennttee AAggeennttee COLDSART WARMSTART LINK DOWN LINK UP FAILURE OF AUTHENTICATION EXTERIOR GATEWAY PROTOCOL NEIGHBOR LOSS ENTERPRISE-SPECIFIC
  • 48. Get, Get-Next, Set, Get- Response
  • 49. Erros  Erros retornados por agentes SNMP – 0 (noError) – 1 (tooBig) – 2 (noSuchName) – 3 (badValue) – 4 (readOnly) – 5 (genError)  Índice do Erro – Indica a qual variável se refere o erro
  • 50. Traps
  • 51. Gerência Pró-Ativa  Antecipar problemas que provocarão determinado impacto na redes, principalmente em seu desempenho.  Capacidade de evitar a ocorrência desses problemas ou minimizar seu impacto  Elementos que contribuem para que a gerência pró-ativa de redes de computadores seja mais confiável – sistemas especialistas – monitores remotos – agentes procuradores – programas de simulação
  • 52. Dificuldades  Dificuldade de obtenção de informações relevantes  Excesso de informações básicas (contadores e indicadores de status)  Interpretar e correlacionar os dados?
  • 53. Agregando Inteligência à Gerência Pró-ativa  Inferir a causa de um problema a partir de síndromes reconhecidas nos dados obtidos da rede  Os dados podem ser obtidos por monitoração ou por captura remota (agentes SNMP ou agentes RMON)  Dado o estado de um sistema, recomenda o que fazer a seguir com base no conhecimento acumulado aplicável à esta situação
  • 54. Agregando Inteligência à Gerência Pró-ativa  Sistemas especialistas ou consultores inteligentes  Capturar o conhecimento e a experiência de um ou mais especialistas  Técnicas de representação do conhecimento Regras de produção Se-Então
  • 55. Sistemas especialistas aplicados à gerência de redes  Orientados a diagnóstico  Usam: – Regras de produção para representar o conhecimento – Método de inferência de encadeamento para frente – Padrão de comparação Monitoração  Predição  Controle
  • 56. Construção dos módulos inteligentes a)Que tipo de conhecimento é envolvido? b)Como pode o conhecimento ser representado? c)Quanto conhecimento é necessário? d)Qual é exatamente o conhecimento necessário?
  • 57. Exemplo de regra: Nível de broadcast  Se a taxa de broadcast num intervalo de 1 hora é maior que 8% Então: – verificar se o horário da ocorrência está dentro do horário útil (7:00-22:00 horas), do contrário, ignorar a ocorrência; – identificar os hosts com os níveis mais altos de broadcast (script broad_nivel.pl); – nos hosts identificados, analisar a configuração do software de comunicação, para saber quais são as razões pelas quais esses hosts estão transmitindo um número tão alto de pacotes broadcasts;
  • 58. Exemplo de regra: Nível de broadcast – verificar máscara da rede. Uma máscara errada pode provocar tormenta de pacotes broadcast; – verificar que na rede sendo monitorada não estejam estações com versões do UNIX incompatíveis
  • 59. Descoberta de novos problemas  Ler dados da rede sistematicamente e comparar com limiares determinados dinamicamente em função de parâmetros definidos pelo gerente: janela de amostragem tolerância  Detecção de rajadas (problemas relacionados com causa já registrada anteriormente) consulta à base de dados de problemas
  • 60. Descoberta de novos problemas  Determinar severidade do problema componentes envolvidos  Invocar rotina de diagnóstico  Gerar registro de problema
  • 61. Aplicações de gerenciamento  Tratamento inteligente dos dados  Detecção de rajadas  Gerência pró-ativa  Determinação dinâmica de limiares  Reconhecimento de padrões  Análise de tendências  Registro seletivo Software de terceiros Desenvolvimento próprio