1) O documento discute a importância da oração e do Espírito Santo na vida de Jesus e Seu exemplo de oração;
2) Jesus orava frequentemente, especialmente à noite, para fortalecer Sua alma e Se preparar para os deveres do dia seguinte;
3) O documento também analisa a "Oração do Pai Nosso" ensinada por Jesus como modelo de oração.
1. Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 7 - Jesus, o Espírito Santo e a oração 9 a 16 de maio
Sábado - “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que
pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Lc 11:9, 10. NVI.
Cristo diz: "Sem Mim nada podereis fazer" (João 15:5), e Ele proveu o Espírito Santo como um auxílio
presente em toda a hora de necessidade. Mas muitos têm uma fraca experiência religiosa porque, em vez de
buscarem ao Senhor para obterem a eficiência do Espírito Santo, fazem da carne o seu braço. Ensine-se o
povo de Deus a se voltar para Deus quando estão em dificuldades e conseguir forças das promessas que são
sim e amém para cada alma que confia.
A Palavra do Senhor para nós é: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque
qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. E qual o pai dentre vós que, se o
filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou
também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos
vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?" Luc. 11:9-13.
Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 381.
Domingo - Jesus e o Espírito Santo Ano Bíblico: 2Cr 1–4
● 1. O que os versos seguintes nos dizem sobre o papel do Espírito Santo na vinda de Cristo a este mundo em
carne humana? Lc 1:35, 41; 2:25-32.
► O nascimento de Jesus de Cristo ocorreu por meio do Espírito Santo. Lc 1:35; Mt 1:18-20.
Lc 1:35, (ACF); 35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do
Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho
de Deus.
Mt 1:18-20, (JFA-RC); 18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada
com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 19 Então, José, seu marido, como
era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho,
lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque
o que nela está gerado é do Espírito Santo.
► Por meio das profecias e da guia do Espírito Santo, Deus revelou às pessoas que Lhe eram fieis que Jesus
era Emanuel, o Salvador prometido. Lc 1:41; 2:25-32.
Lc 1:41, (ACF); 41 E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e
Isabel foi cheia do Espírito Santo.
Lc 2:25-32, (ACF); 25 Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e
temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 E fora-lhe
revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. 27 E pelo Espírito
foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, 28
Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: 29 Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo,
Segundo a tua palavra; 30 Pois já os meus olhos viram a tua salvação, 31 A qual tu preparaste perante a face
de todos os povos; 32 Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel.
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2. Pela vida e morte de Cristo, também os pensamentos dos homens são trazidos à luz. Da manjedoura à cruz,
a vida do Salvador foi um convite à entrega, e à participação no sofrimento. Revelou o desígnio dos homens.
Jesus veio com a verdade do Céu, e todos quantos ouviam a voz do Espírito Santo foram atraídos a Ele. O
Desejado de Todas as Nações, p. 57.
Segunda - A vida de oração de Jesus Ano Bíblico: 2Cr 5–7
► Jesus como exemplo na oração.
1. Jesus orou em Seu batismo. Lc 3:21, (ACF); 21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo
batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu.
2. Jesus orou antes de escolher Seus 12 discípulos. Lc 6:12-13, (ACF); 12 E aconteceu que naqueles dias subiu
ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. 13 E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e
escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
3. Jesus orou por Seus discípulos. Lc 9:18, (ACF); 18 E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com
ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
4. Jesus orou antes de Sua transfiguração. Lc 9:28-36, (ACF); 28 E aconteceu que, quase oito dias depois
destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. 29 E, estando ele orando,
transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente. ...
5. Jesus orou no Getsêmani. Lc 22:39-46, (ACF); 39 E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das
Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. 40 E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para
que não entreis em tentação. 41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
42 Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. 43 E
apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. 44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor
tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. 45 E, levantando-se da oração, veio para os
seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. 46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e
orai, para que não entreis em tentação.
6. Jesus orou, entregando Sua vida nas mãos de Deus. Lc 23:46, (ACF); 46 E, clamando Jesus com grande
voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.
► Jesus Ficava Noites Inteiras em Oração
Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Luc. 6:12.
A Majestade do Céu, enquanto empenhada em Seu ministério terrestre orava muito a Seu Pai.
Frequentemente, ficava de joelhos a noite toda em oração. ... O Monte das Oliveiras era o recanto favorito do
Filho de Deus para Suas devoções. Muitas vezes depois que a multidão O deixava para o retiro da noite, Ele
não descansava, embora estivesse exausto com os esforços do dia. ... Enquanto a cidade estava envolta em
silêncio, e os discípulos haviam retornado a seus lares a fim de obter refrigério no sono, Jesus não dormia.
Suas divinas súplicas subiam do Monte das Oliveiras a Seu Pai, para que os Seus discípulos pudessem ser
guardados das más influências que diariamente os assediavam no mundo, e que Sua própria alma fosse
fortalecida e reforçada para os deveres e provas do dia seguinte. Toda a noite, enquanto os Seus seguidores
estavam dormindo, o seu divino Mestre estava orando. A geada e orvalho da noite caíam sobre Sua cabeça
curvada em oração. Seu exemplo foi deixado para os Seus seguidores. ...
Ele escolhia o silêncio da noite, quando não haveria interrupção. Jesus curava os enfermos e ressuscitava os
mortos. Ele próprio era uma fonte de bênção e força. Ordenava às tempestades, e elas obedeciam. Não Se
contaminava na corrupção, era um estranho ao pecado, e contudo orava, e isto muitas vezes com forte
clamor e lágrimas. Ele orava por Seus discípulos e por Si mesmo, assim Se identificando com nossas
necessidades, com nossas fraquezas e falhas, tão comuns à humanidade. Era um poderoso solicitador, não
possuindo as paixões de nossa natureza humana caída, mas rodeado das mesmas enfermidades, tentado em
todos os pontos como nós o somos. Jesus suportou sofrimentos que requeriam ajuda e sustento da parte de
Seu Pai.
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3. Cristo é nosso exemplo. São os ministros de Cristo tentados e esbofeteados por Satanás? Aquele que não
conhecia pecado também o foi. Ele Se voltava para Seu Pai nessas horas de angústia. Ele veio à Terra para
que pudesse prover-nos um caminho pelo qual achássemos graça e força para auxílio em tempo de
necessidade, mediante o seguir o Seu exemplo em oração fervente e constante. Testimonies, v. 2, pp. 508- 509.
Terça - A oração modelo – parte 1 Ano Bíblico: 2Cr 8, 9
● 2. Leia Lucas 11:1-4. De que modo esses versículos nos ajudam a entender como a oração funciona?
Lc 11:1-4, (ACF); 1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos
seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 E ele lhes disse:
Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita
a tua vontade, assim na terra, como no céu. 3 Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; 4 E perdoa-nos os nossos
pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos
do mal.
► A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, a fim de tornar conhecido
a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-
nos a Ele. O Caminho a Cristo, p. 93.
Jesus não lhes apresenta nenhuma nova forma de oração. ... É-nos ensinado chegar a Deus com nosso
tributo de ação de graças, dar a conhecer nossas necessidades, confessar os pecados que cometemos, e rogar
por misericórdia, em harmonia com a Sua promessa.
► "Quando orardes, dizei: Pai." Luc. 11:2.
Jesus nos ensina a chamar Seu Pai nosso Pai. Ele não Se envergonha de nos chamar irmãos. (Heb. 2:11.)
Tão pronto, tão ansioso é o coração do Salvador de acolher-nos como membros da família de Deus, que logo
nas primeiras palavras que devemos usar ao aproximar-nos de Deus, dá-nos a certeza de nossa divina relação -
"Pai".
Aí se encontra a declaração daquela admirável verdade, tão repleta de animação e conforto, de que Deus nos
ama assim como ama a Seu Filho. Foi isto que Jesus disse na última oração que fez por Seus discípulos. Tu
"tens amado a eles como Me tens amado a Mim". João 17:23. … "Amados, agora somos filhos de Deus." I
João 3:2. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo;
se é certo que com Ele padecemos, para que também com Ele sejamos glorificados." Rom. 8:17. "Ainda não é
manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele;
porque assim como é O veremos." I João 3:2. …
► "Santificado seja o Teu nome." Mat. 6:9. …
"O nome do Senhor" é "misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; ... que
perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado." Êxo. 34:5-7. Da igreja de Cristo acha-se escrito "Este é o
nome que Lhe chamarão: O Senhor é nossa justiça." Jer. 33:16.
Este nome é aposto a todo seguidor de Cristo. É a herança do filho de Deus. A família recebe o nome do
Pai. O profeta Jeremias, num tempo de cruciante tristeza e tribulação para Israel, orou: "Somos chamados pelo
Teu nome; não nos desampares." Jer. 14:9. Este nome é santificado pelos anjos no Céu, pelos habitantes dos
mundos não caídos. Quando orais: "Santificado seja o Teu nome" (Mat. 6:9), pedis que seja santificado neste
mundo, santificado em vós. Deus vos reconheceu como Seu filho, perante homens e anjos, orai para que não
desonreis "o bom nome que sobre vós foi invocado". Tia. 2:7. Deus vos envia ao mundo como representantes
Seus. Em cada ato da vida deveis tornar manifesto o nome de Deus. Esse pedido é um convite para que
possuais o caráter dEle. Não Lhe podeis santificar o nome, nem podeis representá-Lo perante o mundo, a
menos que na vida e no caráter representeis a própria vida e caráter de Deus. Isto só podereis fazer mediante
a aceitação da graça e justiça de Cristo. ...
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4. ► "Venha o Teu reino." Mat. 6:10.
Deus é nosso Pai, que nos ama e de nós cuida, como filhos Seus que somos; Ele é também o grande Rei do
Universo. Os interesses de Seu reino são nossos interesses, e nós devemos trabalhar por seu reerguimento.
Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração
Jesus ensinou que o reino não devia ser então estabelecido. Deviam orar por sua vinda como acontecimento
ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do
reino em seus dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela orassem, constitui prova de que certamente
virá no tempo designado por Deus.
O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, visto que corações que têm estado
sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do
reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo. "O reino, e o domínio,
e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo." Dan. 7:27. Eles
herdarão o reino que lhes foi preparado "desde a fundação do mundo". Mat. 25:34. E Cristo assumirá Seu
grande poder e reinará. …
► "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu." Mat. 6:10.
A vontade de Deus exprime-se nos preceitos de Sua santa lei, e os princípios desta lei são os mesmos
princípios do Céu. Os anjos celestes não atingem mais alto conhecimento do que saber a vontade de Deus; e
fazer Sua vontade é o mais elevado serviço em que se possam ocupar suas faculdades.
No Céu, porém, o serviço não é prestado no espírito de exigência legal. Quando Satanás se rebelou contra
a lei de Jeová, a idéia de que existia uma lei ocorreu aos anjos quase como o despertar para uma coisa em que
não se havia pensado. Em seu ministério, os anjos não são como servos, mas como filhos. Existe perfeita
unidade entre eles e seu Criador. A obediência não lhes é pesada. O amor para com Deus torna o Seu serviço
uma alegria. Assim, em toda alma em que Cristo, a esperança da glória, habita, ecoam Suas palavras:
"Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8.
A petição: "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu" (Mat. 6:10), é uma oração para que o
reino do mal termine na Terra, o pecado seja para sempre destruído, e o reino da justiça se venha a
estabelecer. Então, na Terra como no Céu se cumprirá "todo o desejo da Sua bondade". II Tess. 1:11.
► "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje." Mat. 6:11.
A primeira metade da oração que Jesus nos ensinou, diz respeito ao nome, ao reino e à vontade de Deus -
que Seu nome seja honrado, Seu reino estabelecido, e Sua vontade cumprida. Depois de assim haverdes
tornado o serviço de Deus a primeira coisa em vosso interesse, podeis pedir com confiança de que vossas
próprias necessidades serão supridas. Se renunciastes ao próprio eu, entregando-vos a Cristo, sois um
membro da família de Deus, e tudo quanto há na casa de vosso Pai vos pertence. Todos os tesouros de Deus
vos estão franqueados - tanto o mundo que agora existe, como o por vir. …
► "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve." Luc. 11:4.
Jesus nos ensina que só poderemos receber o perdão de Deus se também nós perdoarmos aos outros. É o
amor de Deus que nos atrai para Ele, e esse amor não nos pode tocar o coração sem criar amor por nossos
irmãos.
Terminando a oração do Senhor, Jesus acrescentou: "Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso
Pai vos não perdoará as vossas ofensas." Mat. 6:14 e 15. Aquele que não perdoa, obstrui o próprio conduto
pelo qual, unicamente, pode receber misericórdia de Deus. Não deve pensar que, a menos que os que nos
prejudicaram, confessem o mal, estamos justificados ao privá-los de nosso perdão. É dever deles, sem dúvida,
humilhar o coração pelo arrependimento e confissão; cumpre-nos, porém, ter espírito de compaixão para com
os que pecaram contra nós, quer confessem quer não suas faltas. Não importa quão cruelmente nos tenham
ferido, não devemos acariciar nossos ressentimentos, simpatizando com nós mesmos pelos males que nos são
causados; mas, como esperamos nos sejam perdoadas nossas ofensas contra Deus, cumpre-nos perdoar a
todos os que nos têm feito mal.
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5. O perdão, porém, tem sentido mais amplo do que muitos supõem. Dando a promessa de que perdoará
"abundantemente", Deus acrescenta, como se o significado dessa promessa excedesse a tudo que pudéssemos
compreender: "Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus
caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus
caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos
pensamentos." Isa. 55:8 e 9. O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da
condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor
redentor que transforma o coração. Davi tinha a verdadeira concepção do perdão ao orar: "Cria em mim, ó
Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto." Sal. 51:10. E noutro lugar ele diz: "Quanto está
longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões." Sal. 103:12. …
► "E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal." Mat. 6:13.
A tentação é um estímulo a pecar, e isto não procede de Deus, mas de Satanás, e do mal que há em nosso
próprio coração. "Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta." Tia. 1:13. Satanás procura levar-nos
à tentação, a fim de que o mal que existe em nosso caráter se possa revelar perante os homens e os anjos, de
modo que ele nos reivindique como seus. …
É perigoso deter-nos a considerar as vantagens que poderemos colher em ceder às sugestões de Satanás. O
pecado resulta em desonra e ruína para toda pessoa que com ele condescende; sua natureza, porém, é de molde
a cegar e iludir, e nos engodará com lisonjeiras perspectivas. Caso nos aventuremos no terreno do inimigo,
não temos nenhuma garantia de proteção contra o seu poder. Cumpre-nos, no que de nós depender, cerrar
toda entrada pela qual ele possa encontrar acesso à alma.
A súplica: "Não nos deixes cair em tentação" (Mat. 6:13), é em si mesma uma promessa. Se nos entregamos
a Deus, temos a certeza de que Ele "vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará
também o escape, para que a possais suportar". I Cor. 10:13. …
Vivei em contato com o Cristo vivo, e Ele vos segurará firmemente com uma mão que nunca soltará.
Conhecei e crede o amor que Deus nos tem, e estareis seguros; esse amor é uma fortaleza inexpugnável
contra todos os enganos e assaltos de Satanás. "Torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo e
estará em alto retiro." Prov. 18:10. …
► "Teu é o reino, e o poder, e a glória." Mat. 6:13.
A última, como a primeira sentença da Oração do Senhor, volve-nos para o Pai como Se achando acima de
todo poder e autoridade e todo nome que se nomeia. …
Aquele que é o Rei, o Senhor dos Exércitos, senta-Se entre os querubins e, por entre as contendas e tumultos
das nações, guarda ainda os Seus filhos. Aquele que reina nos Céus é nosso Salvador. Mede cada provação,
vigia o fogo da fornalha que há de provar cada alma. Quando forem abatidas as fortalezas dos reis, quando as
setas da ira penetrarem o coração de Seus inimigos, a salvo se encontrará Seu povo em Suas mãos. "Tua é,
Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque Teu é tudo quanto há nos Céus
e na Terra. ... Na Tua mão há força e poder; e na Tua mão está o engrandecer e dar força a tudo." I Crôn. 29:11
e 12. O Maior Discurso de Cristo, pp. 102-122.
Quarta - A oração modelo – parte 2 Ano Bíblico: 2Cr 10–13
● 3. Deus é o Pai que nos dá tudo o que precisamos. À luz dessa promessa, que grande segurança podemos
encontrar em Lucas 11:9-13?
Lc 11:9-13, (ACF); 9 E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; 10
Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. 11 E qual o pai de entre
vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma
serpente? 12 Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13 Pois se vós, sendo maus, sabeis dar
boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
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6. ► Deus é nosso Pai. cf. Jo 1:12-13; Rm 8:14-15; Gl 3:26; 1Jo 1:2-3; 1Jo 5:1-2. Encontramos toda a segurança
no caráter de nosso Deus. "misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; ...
que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado." Êxo. 34:5-7. cf. Nm 14:18; 2Cr 30:9; Sl 86:15; 103:8.
Jesus olhava aos que se achavam reunidos a ouvir-Lhe as palavras, desejando ansiosamente que a grande
multidão apreciasse a misericórdia e a amorável bondade de Deus. Para ilustrar a necessidade deles, e a
divina boa vontade de dar, apresenta-lhes o quadro de uma criança com fome, pedindo pão a seus pais
terrestres. "E qual dentre vós é o homem", disse, "que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?" Mat.
7:9. Apela para a terna e natural afeição de um pai para seu filho, e depois diz: "Se, vós, pois, sendo maus,
sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará bens aos que Lhe
pedirem?" Mat. 7:11. Homem algum que tenha um coração de pai, se desviaria de seu filho com fome, a pedir
pão. Poderiam eles imaginá-lo capaz de gracejar com a criança ou de martirizá-la despertando-lhe a esperança,
só para depois a decepcionar? Prometeria ele dar-lhe bom e nutritivo alimento, para depois dar-lhe uma pedra?
E desonraria alguém a Deus imaginando que Ele não atendesse aos apelos de Seus filhos?
Se vós, pois, sendo humanos e maus, "sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai
celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?" Luc. 11:13. O Espírito Santo, Seu próprio representante,
é o maior de todos os dons. Todas as "boas coisas" (Mat. 7:11) se acham compreendidas nesse dom. O próprio
Criador não nos pode dar coisa alguma maior, coisa alguma melhor. Quando rogamos ao Senhor que tenha
piedade de nós em nossa aflição, e nos guie por Seu Santo Espírito, Ele nunca rejeitará nossa oração. É
possível que mesmo um pai terrestre desatenda a seu filho com fome, mas Deus jamais desprezará o grito do
necessitado e ansioso coração. Com que maravilhosa ternura descreveu Ele o Seu amor!
Para os que, nos dias escuros, julgam que Deus os esqueceu, eis a mensagem do coração do Pai: "Sião diz:
Já me desamparou o Senhor; o Senhor Se esqueceu de mim. Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho
que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia,
Me não esquecerei de ti. Eis que, na palma das Minhas mãos, te tenho gravado." Isa. 49:14-16. O Maior
Discurso de Cristo, pp. 131-133.
Quinta - Mais lições sobre a oração Ano Bíblico: 2Cr 14–16
► Lc 11:5-13. A Parábola do amigo importuno. Lição - quanto à carência, dependência, urgência e da
persistência na oração.
● 4. Leia Lucas 18:9-14. No texto, qual é a lição crucial sobre a oração?
► Lc 18:9-14. A Parábola do fariseu e do publicano. Lição - Que ninguém confie em si mesmo; “E disse
também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros”.
Ou se exalte; “porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se
humilha será exaltado”. Lc 18:9-14.
Que ninguém se exalte, falando de si mesmo, gabando-se de suas capacidades, ostentando seu
conhecimento e cultivando a presunção. ... Cristo nunca foi cheio de Si, fanático ou presunçoso. Ele declarou:
"O Filho nada pode fazer de Si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que Este fizer,
o Filho também semelhantemente o faz." João 5:19. Carta 10, 1884.
Moisés possuía genuína humildade, e o Senhor honrou-o mostrando-lhe Sua glória. Assim honrará Ele a
todos os que, como fez Moisés, O servem com o coração perfeito. Review and Herald, 11 de maio de 1897.
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Cr 17–20
“A pessoa que se volta para Deus em busca de auxílio, apoio e poder, mediante diária e fervorosa oração,
terá aspirações nobres, percepção clara da verdade e do dever, altos propósitos de ação e uma contínua fome e
sede de justiça. Mantendo comunhão com Deus, seremos habilitados a difundir para outros, pelo nosso
convívio com eles, a luz, a paz e a serenidade que reinam em nosso coração. A força obtida na oração a Deus,
unida ao perseverante esforço em exercitar a mente na reflexão e no cuidado, prepara a pessoa para os deveres
diários e mantém o espírito em paz em todas as circunstâncias”. O Maior Discurso de Cristo, p. 85.
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