Este documento discute a importância de ser um "praticante da palavra" e não apenas um ouvinte, enfatizando que a fé verdadeira leva a obras que revelam o amor por Deus. A mensagem enfatiza que nem as próprias obras nem a crença isolada são suficientes, mas sim uma fé que opera por meio do amor e purifica a alma.
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Lições Adultos Carta de Tiago
1. Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 4 - Ser e fazer 18 a 25 de outubro
Sábado - “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
Tg 1:22.
A vontade de Deus é revelada em Sua Palavra, e os que crêem em Cristo porão em prática sua crença.
Serão praticantes da Palavra.
A prova da sinceridade não está nas palavras, mas nos atos. Cristo não diz para pessoa alguma: "Que
dizeis mais que os outros?", e sim: "Que fazeis mais que os outros?" Repletas de profundo significado são
as Suas palavras: "Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes." João 13:17. As
palavras só têm valor se forem proferidas com sinceridade e em verdade. O talento das palavras torna-se
eficaz e valioso quando elas são acompanhadas de ações apropriadas. É de vital importância para toda
pessoa ouvir a Palavra e praticá-la.
"Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos
os que entram por ela)." Mat. 7:13. Temos evidências de que há muitos enganadores no mundo, os quais
dizem: "Eu vou, senhor", mas não vão. Podem proferir palavras suaves e fazer belos discursos; mas eles
enganam; revelam em sua vida que suas palavras não são operadas em Deus. A vida prática é um
genuíno indicador do caráter. Por nossas palavras e obras revelamos ao mundo, aos anjos e aos homens
se cremos em Cristo como Salvador pessoal.
Boas obras não compram o amor de Deus, mas revelam que possuímos esse amor. Se entregarmos
nossa vontade e nosso caminho a Deus, não trabalharemos para ter o amor de Deus; obedeceremos aos
mandamentos de Deus porque é correto fazê-lo. O discípulo João escreveu: "Nós amamos porque Ele nos
amou primeiro." I João 4:19. A autêntica vida espiritual será revelada em toda pessoa que está prestando
serviço a Cristo. Os que estão vivos para Cristo acham-se imbuídos de Seu espírito, e não podem deixar de
trabalhar em Sua vinha. Praticam as palavras de Deus. Pense toda pessoa com espírito de oração, para que
possa agir coerentemente. Manuscrito 120, 1899.
Domingo - Conhecendo seu inimigo Ano Bíblico: Mc 15, 16
1. Leia Tiago 1:23, 24. Quem é descrito nessa passagem, e qual é o problema básico?
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao
espelho o seu rosto natural; 24 Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como
era. Tg 1:23-24, ACF
Muitos há que, ao olharem para o espelho moral de Deus, reconhecem ter defeitos de caráter; tanto, porém,
ouviram dizer que "tudo que é preciso fazer é crer, ..." que, depois de terem ousado olhar ao espelho, a
passos rápidos dele se afastam, continuando com todos os seus defeitos, e tendo nos lábios as palavras:
"Jesus tudo fez." Esses são representados pela figura traçada por Tiago - o homem que se contempla
ao espelho e se retira esquecido da espécie de pessoa que era. ... A fé e as obras são os dois remos
que devem ser usados para impelir o, barco contra a corrente do mundanismo, orgulho e vaidade; e se não
forem usados, o barco flutuará a esmo, corrente abaixo, para a perdição. Deus nos ajude a cuidar do
adorno interior; a pormos em ordem o coração com o mesmo cuidado com que arranjamos as vestes
exteriores. Review and Herald, 11 de outubro de 1887.
2. Leia Mateus 19:16-22 e 26:33-35, 69-75. Como a autoimagem de cada um desses dois homens se
compara com a realidade? O que essas duas reações diferentes às palavras de Jesus dizem sobre eles?
16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida
eterna? 17 E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres,
porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não
cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; 19 Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu
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2. próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade;
que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos
pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. 22 E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se
triste, porque possuía muitas propriedades. Mt 19:16-22, ACF
33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me
escandalizarei. 34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante,
três vezes me negarás. 35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. E
todos os discípulos disseram o mesmo. Mt 26:33-35, ACF
69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também
estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. 71 E,
saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o
Nazareno. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. 73 E, daí a pouco,
aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala
te denuncia. 74 Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E
imediatamente o galo cantou. 75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o
galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente. Mt 26:69-75, ACF
Às palavras: "Guarda os mandamentos", o jovem respondeu: "Quais?" Mat. 19:17 e 18. Supôs que fossem
alguns preceitos cerimoniais; mas Cristo falava da lei dada no Sinai. Mencionou diversos mandamentos da
segunda tábua do decálogo, e resumiu-os todos no preceito: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mat.
19:19.
O jovem respondeu sem hesitação: "Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta
ainda?" Mat. 19:20. Sua compreensão da lei era externa e superficial. Julgado segundo o padrão
humano, preservara caráter irrepreensível. Em grande parte sua vida exterior fora isenta de culpa;
acreditara realmente que sua obediência fora sem falha. Contudo tinha um receio íntimo de que nem tudo
estava direito entre seu coração e Deus. Isso originou a pergunta: "Que me falta ainda?"
"Se queres ser perfeito", disse Cristo, "vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no
Céu; e vem e segue-Me. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas
propriedades." Mat. 19:21 e 22.
O amante de si mesmo é transgressor da lei. Isto quis Jesus revelar ao jovem, e submeteu-o a uma
prova de modo tal, que manifestaria o egoísmo de seu coração. Mostrou-lhe a nódoa do caráter. O
jovem não desejou mais esclarecimento. Nutrira na alma um ídolo - o mundo era o seu deus. Professava
ter guardado os mandamentos, porém estava destituído do princípio que é o próprio espírito e vida
de todos eles. Não possuía verdadeiro amor a Deus e ao homem. Esta falta era a carência de tudo
quanto o qualificaria para entrar no reino do Céu. Em seu amor ao próprio eu e ao ganho terrestre,
estava em desarmonia com os princípios do Céu. …
Precisava, porém, aceitar primeiramente as condições do discipulado. Precisava entregar-se a Deus sem
reservas. Ao convite do Salvador, João, Pedro, Mateus e seus companheiros, deixando tudo, levantaram-se
e O seguiram. (Luc. 5:28.) Era requerida a mesma consagração do jovem príncipe. E nisto Cristo não pediu
maior sacrifício do que Ele próprio fizera. "Sendo rico, por amor de vós Se fez pobre, para que, pela Sua
pobreza, enriquecêsseis." II Cor. 8:9. O jovem tinha somente que seguir aonde Cristo o precedera.
Parábolas de Jesus, 391-393.
No cenáculo Jesus dissera que um dos doze O havia de trair, e que Pedro O negaria. Mas agora Suas
palavras os incluíam a todos. Então se fez ouvir a voz de Pedro protestando veemente: "Ainda que todos
se escandalizem, nunca porém, eu". No cenáculo, declarara: "Por Ti darei a minha vida." Jesus o advertira
de que naquela mesma noite negaria seu Salvador. Agora Cristo repete a advertência: "Em verdade te digo
que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes Me negarás." Mas Pedro apenas "disse
com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum Te negarei. E da
mesma maneira diziam todos também". Mar. 14:29, 30 e 31. Em sua confiança de si mesmos, negaram a
repetida declaração dAquele que é Onisciente. Não estavam preparados para a prova; quando a
tentação os assaltasse, compreenderiam a própria fraqueza.
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3. Quando Pedro disse que seguiria seu Senhor à prisão e à morte, era sincero em cada palavra
proferida; mas não se conhecia a si mesmo. Ocultos em seu coração havia elementos de mal que as
circunstâncias fariam germinar. A menos que ele fosse levado à consciência de seu perigo, esses
elementos se demonstrariam sua eterna ruína. O Salvador viu nele um amor-próprio e segurança que
sobrepujariam mesmo o amor de Cristo. Em sua vida se revelara muito de enfermidade, pecado não
mortificado, descuido de espírito, gênio não santificado e temeridade para entrar em tentação. A solene
advertência de Cristo era um chamado a exame de coração. Pedro necessitava desconfiar de si
mesmo, e ter maior fé em Cristo. Houvesse ele recebido com humildade a advertência, e teria recorrido ao
Pastor do rebanho para que guardasse Sua ovelha. Quando, no mar da Galiléia, se achava prestes a
submergir, clamara: "Senhor, salva-me!" Mat. 14:30. Então a mão de Cristo se estendera para segurar a sua.
Assim agora, se clamasse a Jesus: Salva-me de mim mesmo teria sido guardado. Pedro sentiu, porém,
que lhe faltavam com a confiança, e julgou isso cruel. Estava já ofendido, e mais persistente se
tornou na confiança própria.
Jesus contempla compassivamente os discípulos. Não os pode salvar da provação, mas não os deixa sem
conforto. Assegura-lhes que há de quebrar as cadeias do sepulcro, e que Seu amor por eles não
falhará. "Mas, depois de Eu ressuscitar", diz, "irei adiante de vós para a Galiléia." Mat. 26:32. Antes que O
negassem, receberam a certeza do perdão. Depois de Sua morte e ressurreição, sabiam achar-se
perdoados, e ser caros ao coração de Cristo. O Desejado de Todas as nações, 673-674.
Segunda - Ser um praticante Ano Bíblico: Lc 1, 2
3. Leia Tiago 1:22. O grego apresenta a expressão “ser” praticantes da Palavra. A mensagem teria sido
diferente se Tiago tivesse dito simplesmente: “Pratique a Palavra”?
E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Tg 1:22, ARA
Há dois erros contra os quais os filhos de Deus - particularmente os que só há pouco vieram a confiar em
Sua graça - devem, especialmente, precaver-se. O primeiro ... é o de tomar em consideração as suas
próprias obras, confiando em qualquer coisa que possam fazer, a fim de pôr-se em harmonia com Deus.
Aquele que procura tornar-se santo por suas próprias obras, guardando a lei, tenta o impossível. …
O erro oposto e não menos perigoso é o de que a crença em Cristo isente o homem da observância da lei
de Deus; que, visto como só pela fé é que nos tornamos participantes da graça de Cristo, nossas obras nada
têm que ver com nossa redenção. ... Se a lei está escrita no coração, não moldará ela a vida? ... É a fé, e ela
só, que, em vez de dispensar-nos da obediência, nos torna participantes da graça de Cristo, a qual nos
habilita a prestar obediência. …
Onde existe não só a crença na Palavra de Deus, mas também uma submissão à Sua vontade; onde o
coração se Lhe acha rendido e as afeições nele concentradas, aí existe fé - a fé que opera por amor e
purifica a alma. Por esta fé o coração é renovado à imagem de Deus. E o coração que em seu estado
irregenerado não era sujeito à lei de Deus, agora se deleita em Seus santos preceitos, exclamando com o
salmista: "Oh! quanto amo a Tua lei! É a minha meditação em todo o dia!" Sal. 119:97. E cumpre-se a justiça
da lei em nós, os que não andamos "segundo a carne, mas segundo o espírito". Rom. 8:1. Caminho a Cristo,
págs. 59-61 e 63.
4. Leia Lucas 6:27-38. Quais são algumas das ações que devemos praticar?
27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; 28 Bendizei
os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a
outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; 30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que
tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma
maneira lhes fazei vós, também. 32 E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os
pecadores amam aos que os amam. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis?
Também os pecadores fazem o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber,
que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro
tanto. 35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o
vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. 36 Sede,
pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 Não julgueis, e não sereis julgados;
não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. 38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida,
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4. recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que
medirdes também vos medirão de novo. Lc 6:27-38, ACF
Deus derrama Suas bênçãos sobre todos. "Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva
desça sobre justos e injustos." É "benigno até para com os ingratos e maus". Luc. 6:35. Pede-nos que
sejamos semelhantes a Ele. "Bendizei os que vos maldizem", disse Jesus: "Fazei bem aos que vos
odeiam,... para que sejais filhos do vosso Pai que está nos Céus." Mat. 5:44. Eis os princípios da lei, e são
as fontes da vida.
O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o pensamento humano. "Sede vós
pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus." Mat. 5:48. Este mandamento é uma
promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo
separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências
para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar.
A influência do tentador não deve ser considerada desculpa para qualquer má ação. Satanás rejubila
quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem desculpas quanto à sua deformidade de
caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não há desculpas para pecar. Uma santa disposição,
uma vida cristã, são acessíveis a todo filho de Deus, arrependido e crente.
O ideal do caráter cristão, é a semelhança com Cristo. Como o Filho do homem foi perfeito em Sua vida,
assim devem Seus seguidores ser perfeitos na sua. O desejado de Todas as nações, 311.
Deus pretende que os Seus seguidores sejam o que Jesus foi quando revestido da natureza humana.
Cumpre-nos, em Sua força, viver a vida pura e nobre que o Salvador viveu. O Cuidado de Deus [MM
1995], p. 66.
Terça - A lei da liberdade Ano Bíblico: Lc 3–5
5. Leia Tiago 1:25. O que ele fala sobre a função da lei?
Porém, a pessoa que observa atentamente a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera, não
sendo ouvinte negligente, mas praticante zeloso, será muito feliz em tudo o que empreender. Tg 1:25,
KJA
Jesus foi tentado em todos os pontos em que nós o somos, para que soubesse como socorrer os que são
tentados. Sua vida é nosso exemplo. Ele mostra por Sua voluntária obediência que o homem pode
guardar a lei de Deus, e que é a transgressão da lei, não a obediência a ela, que leva à escravidão. …
O homem, que desfigurou a imagem de Deus em sua alma por uma vida corrupta, não pode, mediante
simples esforço, efetuar radical mudança em si mesmo. Ele precisa aceitar as provisões do evangelho; tem
de reconciliar-se com Deus mediante obediência a Sua lei e fé em Jesus Cristo. Sua vida daí em diante
precisa ser governada por um novo princípio. ... Ele deve contemplar-se no espelho - a lei de Deus -
identificar os defeitos em seu caráter moral, e abandonar os seus pecados, lavando as vestiduras do caráter
no sangue do Cordeiro. …
A influência de uma esperança evangélica não levará o pecador a considerar a salvação de Cristo como
uma questão de livre graça, ao mesmo tempo em que continua a viver transgredindo a lei de Deus. Quando
a luz da verdade nasce em seu espírito e ele compreende plenamente as reivindicações de Deus e percebe
a extensão de suas transgressões, reformará os seus caminhos, tornar-se-á leal a Deus mediante o
fortalecimento obtido em seu Salvador, e levará uma vida nova e pura. Testimonies, vol. 4, pág. 295.
O evangelho do Novo Testamento não é a norma do Antigo Testamento rebaixada para favorecer o pecador
e salvá-lo em seus pecados. Deus requer obediência de todos os Seus súditos, inteira obediência a
todos os Seus mandamentos. SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.072.
6. Leia Romanos 8:2, 4 e 2 Coríntios 3:17, 18. O que faz a diferença entre a lei como instrumento de morte
ou como algo que mostra o caminho para a liberdade e a vida?
Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Rm 8:2, ARC
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5. Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o
Espírito. Rm 8:4, ACF
17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 Mas todos nós, com
rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. 2Co 3:17-18, ACF
O primeiro passo na reconciliação com Deus, é a convicção de pecado. "Pecado é o quebrantamento
da lei." "Pela lei vem o conhecimento do pecado." I João 3:4; Rom. 3:20. A fim de ver sua culpa, o pecador
deve provar o caráter próprio pela grande norma divina de justiça. É um espelho que mostra a perfeição de
um viver justo, habilitando o pecador a discernir seus defeitos de caráter.
A lei revela ao homem os seus pecados, mas não provê remédio. Ao mesmo tempo que promete vida
ao obediente, declara que a morte é o quinhão do transgressor. Unicamente o evangelho de Cristo o
pode livrar da condenação ou contaminação do pecado. Deve ele exercer o arrependimento em
relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Obtém assim "remissão
dos pecados passados", e se torna participante da natureza divina. É filho de Deus, tendo recebido o espírito
de adoção, pelo qual clama: "Aba, Pai!"
Estaria agora na liberdade de transgredir a lei de Deus? Diz Paulo: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De
maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." "Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos
ainda nele?" E João declara: "Esta é a caridade de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; e os Seus
mandamentos não são pesados." Rom. 3:31; 6:2; I João 5:3. No novo nascimento o coração é posto em
harmonia com Deus, ao colocar-se em conformidade com a Sua lei. Quando esta poderosa
transformação se efetua no pecador, passou ele da morte para a vida, do pecado para a santidade, da
transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Terminou a velha vida de afastamento de Deus,
começando a nova vida de reconciliação, de fé e amor. Então, "a justiça da lei" se cumpre "em nós, que não
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito". Rom. 8:4. E a linguagem da alma será: "Oh! quanto
amo a Tua lei! é a minha meditação em todo o dia." Sal. 119:97.
"A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma." Sal. 19:7. Sem a lei os homens não têm uma concepção
justa da pureza e santidade de Deus, ou da culpa e impureza deles mesmos. Não têm verdadeira
convicção do pecado, e não sentem necessidade de arrependimento. Não vendo a sua condição
perdida, como transgressores da lei de Deus, não se compenetram da necessidade do sangue expiatório de
Cristo. A esperança de salvação é aceita sem a mudança radical do coração ou reforma da vida. São assim
abundantes as conversões superficiais, e unem-se às igrejas multidões que nunca se uniram a Cristo. O
Grande Conflito, págs. 467-469.
Quarta - Útil ou inútil? Ano Bíblico: Lc 6–8
7. Compare Tiago 1:26, 27 com Mateus 25:35, 36, 40 e Romanos 12:9-18. À luz dessas passagens, como
você definiria o verdadeiro cristianismo?
26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião
desse é vã. 27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas
nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tg 1:26-27, ACF
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e
hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me...
40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mt 25:35-36 e 40, ACF
9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10 Amai-vos cordialmente uns aos outros
com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. 11 Não sejais vagarosos no cuidado; sede
fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; 12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,
perseverai na oração; 13 Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14
Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e
chorai com os que choram; 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às
humildes; não sejais sábios em vós mesmos; 17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas,
perante todos os homens. 18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Rm
12:9-18, ACF
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6. O que é religião pura? Cristo nos disse que religião pura é o exercício da piedade, simpatia, e amor
no lar, na igreja, e no mundo. Esse é o tipo de religião a ser ensinado às crianças, e é algo genuíno.
Ensinai-Lhes que não devem centralizar os pensamentos em si mesmas, mas que onde quer que haja
necessidade e sofrimento humanos, há ali campo para trabalho missionário. Review and Herald, 12 de
novembro de 1895.
As mãos e a mente devem estar ocupadas em trabalho útil, aliviando as cargas dos outros; e os que
estiverem assim ocupados beneficiarão a si próprios também. …
A mente deve ser desviada do eu; suas faculdades devem ser exercitadas a fim de divisar meios de
fazer os outros melhores e mais felizes. "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é
esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo."
Tia. 1:27.
A verdadeira religião enobrece a mente, refina o gosto, santifica o raciocínio, e torna o seu possuidor
participante da pureza e santidade do Céu. Ela traz para perto os anjos, e nos separa mais e mais do
espírito e influência do mundo. Ela faz parte de todas as ações e relações da vida, e nos dá um espírito
sadio, produzindo como consequência felicidade e paz. Signs of the Times, 23 de outubro de 1884.
"Sempre tendes os pobres convosco", disse Cristo, "e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes." Mar. 14:7.
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações
e guardar-se da corrupção do mundo." Tia. 1:27. Ao colocar entre eles os inválidos e os pobres, de modo a
dependerem de seus cuidados, Cristo está provando Seus professos seguidores. Por nosso amor e
serviço a Seus necessitados filhos, provamos a genuinidade de nosso amor por Ele. Negligenciá-los
é declarar-nos falsos discípulos, estranhos a Cristo e Seu amor. Ciência do Bom Viver, 205.
Quinta - Diferente do mundo Ano Bíblico: Lc 9–11
8. O que significa “guardar-se incontaminado do mundo”? (Tg 1:27). Como isso poderia ser possível? 1Jo
2:15, 16; 2Pe 1:4
15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está
nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 1Jo 2:15-16, ACF
Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis
participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no
mundo. 2Pe 1:4, ACF
O mais poderoso baluarte do vício em nosso mundo, não é a vida iníqua do abandonado pecador ou do
degradado; é a vida que, ao contrário, parece virtuosa, respeitável e nobre, mas na qual é nutrido um
pecado; a vida em que há complacência com um vício. Para a alma que está lutando intimamente contra
alguma gigantesca tentação, tremendo à beira de um abismo, tal exemplo é um dos mais poderosos
estímulos a pecar. Aquele que, dotado de altas concepções da vida, da verdade e da honra, transgride
ainda voluntariamente um preceito da santa lei de Deus, perverteu seus nobres dons, tornando-os
um laço para o pecado. O temperamento, o talento, a simpatia, mesmo a generosidade e as boas ações,
podem tornar-se um engodo de Satanás para seduzir almas para o precipício da ruína nesta vida e na
futura.
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo." I João 2:15 e 16. O maior discurso de Cristo, 94-95.
A conformidade com o mundo pode ser evitada pela verdade, pelo alimentar-se da Palavra de Deus,
pelos seus princípios a circularem em toda a corrente vital e expressando essa palavra no caráter.
Cristo, pelo apóstolo João, exorta-nos: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele." I João 2:15. Isto é linguagem positiva, mas é a medida divina do
caráter de todo homem. Manuscrito 37, 1896.
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