O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 6 - As mulheres no ministério de Jesus 2 a 9 de maio
❉ Sábado - “Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. 27 Porque todos quantos fostes batizados
em Cristo vos revestistes de Cristo. 28 Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem
nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gl 3:26-28, (JFA-RA);
A razão de todas as divisões, discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo.
Deus não reconhece distinção alguma de nacionalidade, etnia ou classe social. É o Criador de todo
homem. Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para
demolir toda parede de separação e abrir todos os compartimentos do templo, a fim de que todos possam ter
livre acesso a Deus. Parábolas de Jesus, pág. 386.
O segredo da unidade encontra-se na igualdade entre os crentes em Cristo. A razão de todas as divisões,
discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo. Cristo é o centro para o qual todos devem ser
atraídos; pois quanto mais nos aproximamos do centro, tanto mais nos aproximaremos uns dos outros em
sentimento, em simpatia, em amor, crescendo no caráter e imagem de Jesus. Para Deus não há acepção de
pessoas. Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 259 e 260.
❉ Domingo - Mulheres que receberam o advento de Jesus Ano Bíblico: 1Cr 7–9
● 1. Leia Lucas 1:39-45. O que Isabel disse revelando sua compreensão, ainda que limitada, dos grandes
eventos que estavam ocorrendo?
Lc 1:39-45, (ACF); 39 E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de
Judá, 40 E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. 41 E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de
Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. 42 E exclamou com grande voz,
e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. 43 E de onde me provém isto a mim,
que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? 44 Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua
saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se
as coisas que da parte do SENHOR lhe foram ditas.
► Isabel foi cheia do Espírito Santo por isso reconheceu o salvador prometido e o chamou de “meu Senhor”.
v. 44. Também chama Maria de Bem-aventurada entre as mulheres v. 41, e isso porque nela o Senhor
cumpriria a promessa do nascimento do messias. v. 45.
A privilégio e responsabilidade da mãe.
A responsabilidade repousa especialmente sobre a mãe. Ela, de cujo sangue a criança se nutre e se forma
fisicamente, comunica-lhe também influências mentais e espirituais que tendem a formar-lhe a mente e o
caráter. Foi Joquebede, a hebréia que, fervorosa na fé, não temeu o "mandamento do rei" (Heb. 11:23), a mãe
de Moisés, libertador de Israel. Foi Ana, a mulher de oração e espírito abnegado, inspirada pelo Céu, que deu à
luz Samuel, a criança divinamente instruída, juiz incorruptível, fundador das escolas sagradas de Israel. Foi
Isabel, a parenta e o espírito-irmão de Maria de Nazaré, que gerou o precursor do Messias. A Ciência do
Bom Viver, pág. 372.
● 2. Leia Lucas 2:36-38. Que importantes verdades são trazidas à luz na história de Ana no templo?
Lc 2:36-38, (ACF); 36 E estava ali a profetisa (Mulheres como profetizas cf. Ex 15:20; Jz 4:4; 2Rs 22:14; Ne
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2. 6:9-14; At 21:9; 1Co 11:5) Ana (Ana do heb., hanah, significa “graça”), filha de Fanuel, da tribo de Aser (Aser
foi o oitavo filho de Jacó, o segundo pela serva de Lia, Zilpa). Esta era já avançada em idade, e tinha vivido
com o marido sete anos, desde a sua virgindade; 37 E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se
afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia (características de Ana: Adoração
continua, pureza sexual, assiduidade, dedicação e piedade). 38 E sobrevindo na mesma hora (hora da
apresentação do menino no templo), ela dava graças a Deus (Reconhecimento e gratidão pelo messias), e
falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém (Ela anunciava a Jesus Cristo como a
“consolação de Israel”. Lc 2:25).
O Senhor tem uma obra para as mulheres, da mesma maneira que para os homens. Elas podem efetuar
uma boa obra para Deus, caso aprendam primeiro na escola de Cristo a preciosa e importante lição da
mansidão. É necessário que não somente usem o nome de Cristo, mas que Lhe possuam o Espírito. Importa
que andem como Ele andou, purificando a alma de tudo quanto contamine. Então serão de benefício aos
outros, apresentando-lhes a completa suficiência de Jesus.
As mulheres podem ocupar na obra o seu lugar, nesta crise, e o Senhor operará por intermédio delas. Caso
se achem imbuídas do senso do dever, e trabalhem sob a influência do Espírito de Deus, serão senhoras de si
mesmas como é necessário neste tempo. O Salvador refletirá sobre essas abnegadas mulheres a luz de Seu
rosto, e isto lhes proporcionará um poder que ultrapassará o dos homens. Elas poderão efetuar nas famílias
uma obra que eles não podem realizar, uma obra que atingirá a vida interior. Podem chegar bem perto do
coração daqueles que os homens não podem atingir. Seu trabalho é necessário.
A obra das mulheres está satisfazendo a uma positiva necessidade - das mulheres que se consagraram ao
Senhor e estão se voltando a ajudar um povo carecido, vítima do pecado. É preciso que se faça obra
evangelística pessoal. As mulheres que empreendem essa obra, levam o evangelho aos lares do povo nos
caminhos e valados. Leem e explicam a Palavra às famílias, orando com elas, cuidando dos doentes,
aliviando-lhes as necessidades temporais. Apresentam a famílias e indivíduos a influência purificadora,
transformadora da verdade. Elas mostram que o meio de alcançar a paz e a alegria, é seguir a Jesus.
Testemunhos Seletos v. 2. pp. 404-405.
❉ Segunda - As mulheres e o ministério de cura de Jesus Ano Bíblico: 1Cr 10–12
Lc 7:11-17, (ACF); 11 E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos
dos seus discípulos, e uma grande multidão; 12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam
um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. 13 E, vendo-
a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. 14 E, chegando-se, tocou o
esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e
começou a falar. 15 E entregou-o a sua mãe. 16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus,
dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. 17 E correu dele esta fama por
toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.
Ao aproximarem-se, vêem um cortejo fúnebre que saía da porta. Dirige-se lentamente ao local do enterro.
Num esquife aberto, em frente, jaz o morto, e em volta os pranteadores, enchendo os ares de lamentosos
gritos. Todo o povo da cidade parecia haver-se ajuntado para manifestar seu respeito pelo morto, e simpatia
para com a enlutada família.
Era um espetáculo de molde a despertar a compaixão. O falecido era filho único de sua mãe, e esta uma
viúva. A solitária aflita acompanhava à sepultura seu único sustentáculo e conforto terrestre. "Vendo-a, o
Senhor moveu-Se de íntima compaixão por ela." Caminhando a pobre mãe, olhos cegados pelo pranto, sem
reparar em Sua presença, Ele Se lhe chegou bem perto, dizendo suavemente: "Não chores." Luc. 7:13. Cristo
estava prestes a transformar-lhe a dor em gozo; não pôde, no entanto, eximir-se a essa expressão de terna
simpatia.
"Chegando-Se, tocou o esquife"; nem mesmo o contato com um morto Lhe podia comunicar qualquer
contaminação. Os condutores detiveram-se; cessaram as lamentações dos pranteadores. Os dois
acompanhamentos reuniram-se em torno do ataúde, esperando contra todas as expectativas. Ali estava Alguém
que banira a enfermidade e vencera demônios; estaria também a morte sujeita a Seu poder?
Em voz clara, cheia de autoridade, são proferidas as palavras: "Jovem, eu te mando: Levanta-te." Luc. 7:14.
Aquela voz penetra nos ouvidos do morto. O jovem abre os olhos. Jesus o toma pela mão, e o ergue. Seu olhar
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3. pousa naquela que lhe chorava ao lado, e mãe e filho unem-se num longo, estreito, jubiloso abraço. A
multidão, silenciosa, contempla a cena, como fascinada. "E de todos se apoderou o temor." Mudos e reverentes
permaneceram por algum tempo, como em presença do próprio Deus. Depois "glorificavam a Deus, dizendo:
Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o Seu povo". A procissão fúnebre volveu a Naim
como um cortejo triunfal. "E correu dEle esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha." Luc.
7:16 e 17.
Aquele que Se achava ao lado da desolada mãe à porta de Naim, vela ao pé de todo enlutado, à beira de
um esquife. É tocado de simpatia por nossa dor. Seu coração, que amava e se compadecia, é de imutável
ternura. Sua palavra, que chamava os mortos à vida, não é de maneira nenhuma hoje menos eficaz do que ao
dirigir-se ao jovem de Naim. Diz Ele: "É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra." Mat. 28:18. Esse poder
não diminui pelo espaço dos anos, nem se esgota pela incessante atividade de Sua excessiva graça. A todos
quantos crêem, continua a ser um Salvador vivo. O Desejado de Todas as Nações, 318-319.
Lc 8:41-56, (ACF); 41 E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e,
prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa; 42 Porque tinha uma filha única, quase
de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão. … 49 Estando ele ainda falando, chegou
um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre. 50 Jesus, porém,
ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. 51 E, entrando em casa, a ninguém
deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina. 52 E todos choravam, e a
pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme. 53 E riam-se dele, sabendo que estava
morta. 54 Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina. 55 E o
seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer. 56 E seus pais ficaram
maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
❉ Terça - Mulheres de gratidão e fé Ano Bíblico: 1Cr 13–16
● 3. Que lições podemos aprender com esse transbordamento de gratidão da mulher e com a aceitação de seu
ato de fé por parte de Jesus?
Lc 7:36-50, (ACF); 36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu,
assentou-se à mesa. 37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa
do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; 38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando,
começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os
pés, e ungia-lhos com o unguento. 39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo,
dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. 40 E
respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. 41 Um certo
credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. 42 E, não tendo eles com
que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? 43 E Simão, respondendo, disse: Tenho
para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. 44 E, voltando-se para a mulher,
disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me
os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. 45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que
entrou, não tem cessado de me beijar os pés. 46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés
com unguento. 47 Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas
aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. 48 E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. 49 E os
que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? 50 E disse à mulher: A
tua fé te salvou; vai-te em paz.
► Maria manifestou o seu amor por Jesus, indo por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés
com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o
unguento. Jesus aceitou sua demostração de fé e amor, e pode com isso ensinar a Simão e a nós sobre a
adoração que Deus aprova. cf. Lc 7:36-50.
Simão começou então a ver-se sob um novo aspecto. Observou como Maria era considerada por Alguém
que era mais que profeta. Notou que, com o penetrante olhar profético, Cristo lhe lera o amorável e devotado
coração. A vergonha apoderou-se dele, e percebeu achar-se em presença de Alguém que lhe era superior.
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4. "Entrei em tua casa", continuou Cristo, "e não Me deste água para os pés"; mas com lágrimas de
arrependimento originadas no amor, Maria lavou-Me os pés e enxugou-os com os próprios cabelos. "Não Me
deste ósculo, mas esta mulher" a quem tu desprezas, "desde que entrou, não tem cessado de Me beijar os pés."
Luc. 7:44 e 45. Cristo contava as oportunidades que Simão tivera de manifestar seu amor pelo Senhor, e o
apreço pelo que fora feito por ele. Claramente, se bem que com delicada polidez, o Salvador assegurou a Seus
discípulos que o coração se Lhe magoa quando Seus filhos se descuidam de manifestar gratidão para com Ele
por palavras e atos de amor.
O Perscrutador do coração lera os motivos que deram lugar ao ato de Maria, e viu também o espírito que
instigara as palavras de Simão. "Vês tu esta mulher?" disse-lhe. É uma pecadora. Digo-te "que os seus muitos
pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama". Luc. 7:47.
A frieza de Simão e sua negligência para com o Salvador mostravam quão pouco apreciava a bênção que
recebera. Julgava honrar a Jesus, convidando-O à sua casa. Mas viu-se então como na realidade era. Enquanto
pensara ler seu Hóspede, Este o estivera lendo a ele. Viu quão justo era o juízo de Cristo a seu respeito. Sua
justiça fora um vestido de farisaísmo. Desprezara a compaixão de Jesus. Não O reconhecera como
representante de Deus. Ao passo que Maria era uma pecadora perdoada, ele era um não perdoado pecador. A
rigorosa regra de justiça que quisera impor contra ela, condenava-o a ele próprio.
Simão foi tocado pela bondade de Jesus em não o repreender abertamente diante dos hóspedes. Não fora
tratado como desejara que Maria o fosse. Viu que Jesus não desejava expor sua culpa diante dos outros, mas
buscava, por uma exata exposição do fato, convencer-lhe o espírito e por piedosa bondade vencer-lhe o
coração. Uma severa acusação haveria endurecido Simão contra o arrependimento, mas a paciente
admoestação o convenceu de seu erro. Viu a magnitude do débito que tinha para com seu Senhor. Seu orgulho
humilhou-se, ele se arrependeu, e o altivo fariseu tornou-se um humilde e abnegado discípulo.
Maria fora considerada grande pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida.
Poderia ter acabado com sua esperança, mas não o fez. Fora Ele que a erguera do desespero e da ruína. Sete
vezes ouvira ela Sua repreensão aos demônios que lhe dominavam o coração e a mente. Ouvira-Lhe o forte
clamor ao Pai em benefício dela. Sabia quão ofensivo é o pecado à Sua imaculada pureza, e em Sua força
vencera.
Quando, aos olhos humanos, seu caso parecia desesperado, Cristo viu em Maria aptidões para o bem. Viu os
melhores traços de seu caráter. O plano da redenção dotou a humanidade de grandes possibilidades, e em
Maria se deviam as mesmas realizar. Mediante Sua graça, tornou-se participante da natureza divina. Aquela
que caíra e cuja mente fora habitação de demônios, chegara bem perto do Salvador em associação e serviço.
Foi Maria que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu. Foi ela que Lhe derramou na cabeça o precioso
unguento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se ao pé da cruz e O seguiu ao sepulcro. Foi a
primeira junto ao sepulcro, depois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador ressuscitado. O
Desejado de Todas as Nações, pp. 567-568.
❉ Quarta - Algumas mulheres que seguiram Jesus Ano Bíblico: 1Cr 17–20
● 4. Leia Lucas 10:38-42. Que importantes verdades espirituais podemos tirar dessa história para nós mesmos
(ver também Lc 8:14)?
Lc 10:38-42, (ACF); 38 E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por
nome Marta, o recebeu em sua casa; 39 E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também
aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. 40 Marta, porém andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-
se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. 41 E
respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é
necessária; 42 E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
► Jesus entrou na casa de Marta e Maria, a sua irmã, sentou-se aos pés do Senhor e ficou ouvindo o que ele
ensinava. Marta amava a Jesus, porém andava distraída em muitos serviços, e pediu a Ele que repreendesse
Maria para que a ajudasse no serviço. Mas Ele lhe respondendo disse-lhe: "Marta! Marta! Você está
preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta
não lhe será tirada". Lc 10:38-42.
Todos quantos trabalham para Deus, devem possuir um misto dos atributos de Marta e de Maria - a boa
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5. vontade para servir e sincero amor pela verdade. O próprio eu e o egoísmo precisam ser perdidos de vista.
Deus demanda fervorosas obreiras, prudentes, afetivas, ternas e fiéis aos princípios. Ele convida mulheres
perseverantes, que tiram o pensamento de si mesmas e de seu interesse pessoal, concentrando-o em Cristo,
proferindo palavras de verdade, orando com as pessoas às quais conseguem acesso, trabalhando pela
conversão de almas.
Oh! que desculpa temos, irmãs, para não devotar todo o tempo possível à pesquisa das Escrituras, tornando
a mente um depósito de preciosidades a fim de apresentá-las aos que não se acham interessados na verdade?
Hão de nossas irmãs erguer-se à altura da emergência? Trabalharão elas pelo Mestre? Testemunhos Seletos v.
2. p. 405.
A causa de Cristo requer obreiros cuidadosos e enérgicos. Existe vasto campo para as Martas, com seu zelo
no culto ativo. Sentem-se elas primeiro, porém, com Maria aos pés de Jesus. Sejam a diligência, prontidão e
energia santificadas pela graça de Cristo; então a vida será uma invencível força para o bem. O Desejado de
Todas as Nações, p. 525.
● 5. Leia Lucas 8:1-3; 23:55, 56; 24:1-12. O que esses versos ensinam sobre o papel das mulheres no
ministério de Cristo?
Lc 8:1-3, (ACF); 1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia,
pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, 2 E algumas mulheres que
haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram
sete demônios; 3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam
com seus bens.
Lc 23:55-56, (ACF); 55 E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o
sepulcro, e como foi posto o seu corpo. 56 E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado
repousaram, conforme o mandamento.
Lc 24:1-12, (ACF); 1 E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as
especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. 2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro. 3
E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. 4 E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse
respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. 5 E, estando elas muito
atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 Dizendo: Convém
que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia
ressuscite. 8 E lembraram-se das suas palavras. 9 E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos
onze e a todos os demais. 10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com
elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos. 11 E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e
não as creram. 12 Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali
postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.
► Jesus andava de cidade em cidade, aldeia por aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus;
seguido pelos doze e por algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades:
Maria Madalena, Joana, Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens. cf. Lc 8:1-3.
► As mulheres, tinham vindo com Jesus desde Galileia, e seguiram também e viram o sepulcro, e como foi
posto o seu corpo. Então elas, voltaram, e prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram,
conforme estabelece o mandamento. Lc 23:55-56.
► As mulheres foram as primeiras a proclamar a ressurreição de Jesus. Elas voltaram do túmulo, e contaram
tudo isso aos onze apóstolos e a todos os outros. As que contaram estas coisas aos apóstolos foram Maria
Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, e as outras que estavam com elas. cf. Lc 24:1-12.
Deus nos convida a andar no caminho traçado para os remidos do Senhor; não devemos andar no mundo.
Cumpre-nos entregar tudo a Deus, e confessar Cristo perante os homens. ...
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6. "Quem não toma a sua cruz e não segue após Mim não é digno de Mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e
quem perder a sua vida por amor de Mim achá-la-á." Mat. 10:38 e 39. Dia a dia devemos negar-nos a nós
mesmos, tomar a cruz e seguir nas pegadas do Mestre. Review and Herald, 10 de maio de 1892.
❉ Quinta - Persistem na oração, sacrificam-se na doação Ano Bíblico: 1Cr 21–24
Lc 18:1-8, (ACF); 1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, 2
Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. 3 Havia
também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu
adversário. 4 E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus,
nem respeito os homens, 5 Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não
volte, e me importune muito. 6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. 7 E Deus não fará justiça aos
seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? 8 Digo-vos que depressa
lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?
Ex 22:22-24, (ACF); 22 A nenhuma viúva nem órfão afligireis. 23 Se de algum modo os afligires, e eles
clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor. 24 E a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e
vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos. cf. Sl 68:5; Is 1:17
Entre todos aqueles cujas necessidades demandam o nosso interesse, as viúvas e os órfãos têm os mais
fortes direitos a nossa terna simpatia e cuidado. ...
O pai que morreu na fé, repousando na eterna promessa de Deus, deixa os seus amados na plena confiança
de que o Senhor cuidará deles. E de que modo o Senhor proverá em favor desses desamparados? Ele não
realiza um milagre enviando-lhes maná do Céu; não lhes envia corvos para alimentá-los; mas Ele realiza um
milagre no coração humano. Ele expulsa o egoísmo da alma; franqueia as fontes da benevolência. Prova o
amor de Seus professos seguidores submetendo à sua terna misericórdia os aflitos e angustiados, os pobres e
órfãos. Beneficência Social, pág. 214.
Mc 12:41-44, (ACF); 41 E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a
multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. 42 Vindo, porém, uma pobre
viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. 43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes:
Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; 44
Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu
sustento.
O Salvador chamou a Si os discípulos, e convidou-os a notar a pobreza da viúva. Então soaram aos ouvidos
dela Suas palavras de louvor. "Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos." Luc.
21:3. Lágrimas de alegria lhe encheram os olhos, ao ver que seu ato era compreendido e apreciado. Muitos tê-
la-iam aconselhado a guardar seu escasso recurso para o próprio uso; dado às mãos dos bem nutridos
sacerdotes, perder-se-ia de vista entre os muitos custosos dons levados ao tesouro. Mas Jesus entendeu-lhe o
motivo. Ela cria que o serviço do templo era indicado por Deus, e estava ansiosa por fazer tudo que lhe era
possível para sua manutenção. Fez o que pôde e sua ação serviria de monumento a sua memória, através dos
tempos, e alegria na eternidade. O coração acompanhou-lhe a dádiva; seu valor foi estimado, não pela
importância da moeda, mas pelo amor para com Deus e o interesse para com Sua obra, que a motivaram. ...
É o motivo que dá sentido às nossas ações, assinalando-as com ignomínia ou elevado valor moral. Não são
as grandes coisas que todos os olhos vêem e toda língua louva, que Deus considera mais preciosas. Os
pequenos deveres cumpridos com contentamento, as pequeninas dádivas que não fazem vista, e podem parecer
destituídas de valor aos olhos humanos, ocupam muitas vezes diante de Deus o mais alto lugar. Um coração de
fé e amor é mais precioso para Deus que os mais custosos dons. ... Foi esse espírito abnegado e essa infantil fé
que atraiu o louvor do Senhor.
Existem entre os pobres muitos que anelam manifestar gratidão para com Deus por Sua graça e verdade. ...
Permita-se-lhes pôr suas moedas no banco do Céu. Dadas com o coração cheio de amor para com Deus, essas
ninharias aparentes tornam-se dádivas consagradas, inapreciáveis ofertas que Deus aprova e abençoa. O
Desejado de Todas as Nações, págs. 614 e 615.
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