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Lição 6                                                                                                     2 a 9 de fevereiro
                                                    Criação e queda




Sábado à tarde                                                Ano Bíblico: Lv 5–7

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te
ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).

Leituras da semana: Gn 3:1-15; Mt 4:3-10; Cl 2:20-23; Jo 3:17; Ap 14:6, 7

Um comediante costumava interpretar uma personagem feminina chamada Geraldina, esposa de um pastor. Em um
monólogo: Ela havia voltado para casa com um vestido novo muito caro. O marido dela (também interpretado pelo
mesmo comediante) ficou irado. Geraldina, em seguida, gritou em resposta: “O diabo me fez comprar esse vestido! Eu
não queria comprá-lo, mas o diabo insistiu tanto!”

Isso devia ser engraçado. Mas nosso mundo e o mal que nele existe mostram que Satanás não é nada engraçado.

Para algumas pessoas, a ideia do diabo é uma antiga superstição que não deve ser levada a sério. A Escritura, no
entanto, é inequívoca: embora Satanás seja um inimigo derrotado (Ap 12:12; 1Jo 3:8), ele está aqui na Terra,
determinado a causar tanto caos e destruição quanto possível contra a criação de Deus.

Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande
cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. (Apoc. 12:12)

Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o
Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. (1 João 3:8)

Nesta semana, consideraremos o ataque original de Satanás e o que podemos aprender com isso, de modo que,
enquanto estamos ainda sob seus assaltos, possamos suplicar a vitória que é nossa em Cristo.

Domingo                                                       Ano Bíblico: Lv 8–10

A serpente foi mais astuta

1. Leia Gênesis 3:1. Como é descrito o caráter de Satanás? Como a verdade dessa representação é revelada nesse verso?

Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que
Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gên. 3:1)

A astúcia da serpente é vista na sua forma de introduzir a tentação. O inimigo não fez um ataque direto, mas tentou
envolver a mulher na conversa. Observe que as palavras da serpente incluem pelo menos dois aspectos problemáticos.
Primeiro, ela perguntou se Deus realmente fez uma declaração específica. Ao mesmo tempo, apresentou sua pergunta
para levantar dúvidas sobre a generosidade de Deus. “Será que Deus realmente negou a você todas as coisas? Ele não
lhe deu permissão para comer de toda árvore do jardim?” Ao citar de modo intencional e incorreto as instruções divinas,
a serpente incitou a mulher a corrigir sua declaração, e conseguiu atraí-la para a conversa. A estratégia da serpente
certamente foi “astuta”.

Nada disso deveria ser surpreendente. Jesus chamou o diabo de mentiroso e pai da mentira (Jo 8:44). Em Apocalipse
12:9, o diabo engana todo o mundo, o que significa que nenhum de nós está seguro, mesmo entre os adventistas do
sétimo dia. Satanás, obviamente, não perdeu nada de sua astúcia e engano. Ele ainda usa a estratégia que foi bem-
sucedida com Eva. Ele levanta questões sobre a Palavra e as intenções de Deus, esperando suscitar dúvidas e nos
envolver em sua “conversa”. Devemos ser vigilantes (1Pe 5:8) a fim de resistir aos seus enganos.

Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se
firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira. (João 8:44)

                                                     ramos@advir.com
E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi
atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. (Apoc. 12:9)

Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para
devorar; (1 Ped. 5:8)

2. Compare Mateus 4:3-10 com Gênesis 3:1. Que estratagema semelhante Satanás utilizou com Jesus, e por que falhou?
Que lições aprendemos com a resposta de Jesus aos ataques do inimigo? De que forma Satanás nos tenta?

Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de
Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-
te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas
mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo
isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu
Deus, adorarás, e só a ele darás culto. (Mat. 4:3-10)

Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que
Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gên. 3:1)

Segunda                                                      Ano Bíblico: Lv 11, 12

A mulher e a serpente

3. Como a mulher respondeu à serpente? Que erros ela cometeu? Gn 3:2, 3

Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. (Gên. 3:2-3)

Embora Eva conhecesse claramente a ordem de Deus, o que realça sua culpa, ela fez uma declaração que foi além do
que Deus havia dito, pelo menos conforme o registro bíblico. Deus tinha instruído Adão e Eva claramente a não comer da
árvore. Nada havia sido dito sobre não tocá-la. Visto que não sabemos o que a levou a dizer isso, é melhor não especular
sobre suas causas. No entanto, não há dúvida de que, ao pensar que não deveria tocar no fruto, ela estaria menos
inclinada a comê-lo, porque ela não poderia comer o que não pudesse tocar.

Muitas vezes nos deparamos com a mesma situação: alguém apresenta ensinamentos que, na maioria dos pontos, estão
em harmonia com as Escrituras. Os poucos pontos que não estão de acordo com a Bíblia podem arruinar tudo. O erro,
mesmo misturado com a verdade, ainda é erro.

4. Que repreensão Jesus deu aos escribas e fariseus sobre a adição de pensamento humano à Palavra de Deus? Quais
são os perigos de criar regras que supostamente nos protegerão contra o pecado? Mt 15:7-9; compare com Ap 22:18; Cl
2:20-23

Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está
longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. (Mat. 15:7-9)

Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus
lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (Apoc. 22:18)

Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a
ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos
homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como
culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade. (Col.
2:20-23)

O problema com o pecado não é a falta de regras, mas um coração depravado. Mesmo na sociedade secular, muitas
vezes ouvimos pedidos de mais leis contra o crime, quando já existem leis suficientes. Não precisamos tanto de novas
leis quanto de novos corações.

De que forma poderíamos estar em perigo de seguir as coisas sobre as quais somos alertados aqui? Normas baseadas
em princípios bíblicos são essenciais. A questão é: Como podemos ter certeza de que as normas e regras que aplicamos
não nos desviarão do caminho? Comente com a classe.

Terça                                                        Ano Bíblico: Lv 12, 13

Enganados pela evidência

5. Leia Gênesis 3:4-6. Que princípios levaram Adão e Eva à queda? O que aprendemos com sua experiência que pode nos
ajudar a lidar com as tentações que enfrentamos?

Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos
abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se


                                                    ramos@advir.com
comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao
marido, e ele comeu. (Gên. 3:4-6)

Satanás foi bem-sucedido em envolver Eva no diálogo e em levantar dúvidas sobre o que Deus havia dito e por quê.
Depois, ele disse a Eva que Deus não estava dizendo a verdade e apresentou uma suposta explicação para o motivo pelo
qual Deus os havia proibido de comer do fruto. De acordo com Satanás, Deus estava negando algo bom para manter
Adão e Eva abaixo de seu pleno potencial. Ao fazer isso, Satanás desenvolveu sua questão anterior quando perguntou se
Deus havia negado a eles todas as árvores.

Eva utilizou três linhas de evidência que a levaram à conclusão de que ela se beneficiaria ao comer do fruto. Primeiro, ela
viu que a árvore era boa para se comer. Talvez ela tivesse observado a serpente comendo o fruto e comentando sobre
seu sabor agradável. É interessante que, apesar da orientação para que Adão e Eva não comessem, ela percebeu que o
fruto era bom “para se comer”. Que tremendo conflito entre os sentidos e um claro “Assim diz o Senhor”!

Uma segunda linha de evidência que convenceu Eva a comer do fruto foi que ele era agradável aos olhos. Sem dúvida,
todos os frutos do jardim eram bonitos, mas por alguma razão, Eva foi especialmente atraída para o fruto que Satanás
ofereceu a ela.

O suposto poder do fruto para trazer sabedoria foi uma terceira razão que levou Eva a desejar comê-lo. A serpente
assegurou que, ao comer do fruto, ela teria seu conhecimento ampliado e se tornaria igual a Deus. A triste ironia foi que,
de acordo com a Bíblia, ela já era igual a Deus (Gn 1:27).

Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gên. 1:27)

Somos informados de que Eva foi enganada, mas Adão não (1Tm 2:14). Se Adão não foi enganado, por que ele comeu?
Adão desobedeceu a Deus conscientemente, escolhendo seguir Eva, em vez de Deus. Quantas vezes esse mesmo tipo de
comportamento é visto hoje? Muito facilmente podemos ser tentados pelo que os outros dizem e fazem, ainda que suas
palavras e ações sejam contrárias à Palavra de Deus. Adão deu ouvidos a Eva em vez de dar ouvidos a Deus, e o resto é
o pesadelo conhecido como história humana (Rm 5:12-21).

E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (1 Tim. 2:14)

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado
não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que
não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o
dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom
pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em
que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de
muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que
recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim
como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça,
veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem,
muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. Sobreveio a
lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado
reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
(Rom. 5:12-21)

Quarta                                                       Ano Bíblico: Lv 14–16

Graça e julgamento no Éden – parte 1

Em Gênesis 3, depois da queda, as palavras iniciais do Senhor são perguntas: “Onde estás? [...] Quem te fez saber que
estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? [...] Que é isso que fizeste?” (Gn 3:9, 11, 13).

6. Em contraste com isso, a primeira afirmação de Deus no capítulo 3, Sua primeira declaração de fato, segue essas
perguntas. Ao falar com a serpente, o que Deus disse, e qual é o significado de Suas palavras? Gn 3:14, 15

Gên. 3:14  Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que
todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. 15 E porei inimizade entre
ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

Pense nas implicações do que aconteceu ali. A primeira declaração de Deus para o mundo caído foi, de fato, uma
condenação a Satanás, e não à humanidade. Na verdade, mesmo nessa condenação de Satanás, Deus deu à
humanidade a esperança e a promessa do evangelho (v. 15). Ao declarar a condenação de Satanás, Ele proclamou a
esperança da humanidade. Apesar do pecado de Adão e Eva, o Senhor lhes revelou imediatamente a promessa de
redenção.

Note igualmente que, somente após essa promessa, só depois que a esperança da graça e da salvação foi dada no verso
15 (conhecido também como a “primeira promessa evangélica”), o Senhor pronunciou o juízo sobre Adão e Eva: “E à
mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos [...] E a Adão
disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher [...]” (Gn 3:16, 17).

Não deixe de entender este ponto: a promessa da salvação vem primeiro, e depois o juízo. O juízo é apresentado
unicamente no contexto do evangelho. Caso contrário, o juízo não significaria nada, exceto condenação, mas as
                                                    ramos@advir.com
Escrituras são claras: “Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo
fosse salvo por Ele” (Jo 3:17, RC).

Por que é tão importante sempre meditar no fato de que o propósito de Deus é nos salvar, não nos condenar? Como o
pecado nos leva a perder de vista essa verdade fundamental? Isto é, como o pecado nos afasta de Deus?

Quinta                                                       Ano Bíblico: Lv 17–19

Graça e julgamento no Éden – parte 2

Em Gênesis 1 e 2, Deus pronuncia declarações (ou imperativos), como: “Haja luzeiros no firmamento dos céus [...]
Produza a terra seres viventes [...] Não é bom que o homem esteja só.” Todas essas declarações tratam da criação e do
estabelecimento da humanidade nessa criação. Como vimos ontem, a declaração seguinte registrada na Bíblia ocorre em
Gênesis 3:14, 15, na qual o Senhor oferece o evangelho à humanidade.

Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre
todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti
e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gên.
3:14-15)

Assim, nas Escrituras, as declarações iniciais de Deus lidam com a criação e com a redenção. Essa redenção ocorre no
contexto do próprio juízo. Teria que ser assim. Afinal, qual seria o propósito do evangelho, quais seriam as “boas-novas”,
se não houvesse juízo, nenhuma condenação da qual pudéssemos ser salvos? O próprio conceito do “evangelho” traz em
si mesmo a noção de condenação, uma condenação que não precisamos enfrentar. Essa é a “boa-nova”!

Embora tenhamos violado a lei de Deus e apesar de sabermos que Deus julgará essas violações, em Cristo Jesus somos
poupados da condenação que esse juízo, inevitavelmente, traria.

7. Criação, evangelho e juízo aparecem não apenas nas primeiras páginas da Bíblia, mas nas últimas também.
Leia Apocalipse 14:6, 7. De que maneira esses versos estão relacionados com os três primeiros capítulos de Gênesis? Isto
é, que ideias paralelas são encontradas nesses versos?

Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a
cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do
seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. (Apoc. 14:6-7)

Em Apocalipse 14:6, 7, vemos uma declaração de Deus como Criador, um tema fundamental nas páginas iniciais de
Gênesis. Em Apocalipse 14, no entanto, o “evangelho eterno” vem em primeiro lugar, sendo seguido pelo anúncio do
juízo, como em Gênesis 3. O juízo está ali, mas não antes do evangelho. Assim, o fundamento da nossa mensagem da
verdade presente tem que ser a graça, a boa-nova de que, apesar de merecermos a condenação, podemos ser
perdoados, purificados e justificados por meio de Jesus. Sem o evangelho, nosso destino seria o mesmo da serpente e de
sua descendência, diferente do destino da mulher e de sua semente. E algo maravilhoso: Essa grande notícia já apareceu
no Éden, na primeira declaração de Deus ao mundo caído.

Sexta                                                        Ano Bíblico: Lv 20–22

Estudo adicional

Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano
que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden” (Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, p.
228).

“Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos
preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele a atribui ao Criador, levando os seres
humanos a olhar a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano” (Ellen G.
White, O Desejado de Todas as Nações, p. 24).

“Entretanto o homem não ficou abandonado aos resultados do mal que havia escolhido. Na sentença pronunciada sobre
Satanás era já sugerida uma redenção. [...] Essa sentença proferida aos ouvidos de nossos primeiros pais foi para eles
uma promessa. Antes de ouvirem acerca dos espinhos e cardos, de trabalhos e tristezas que deveriam ser o seu quinhão,
ou do pó a que deveriam voltar, ouviram palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Tudo que se havia
perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por meio de Cristo” (Ellen G. White, Educação, p. 27).

Perguntas para reflexão

1. Temos criado regras e tradições que podem nos tornar semelhantes às pessoas que Jesus condenou? Ao mesmo
tempo, que compromissos podemos assumir para seguir mais intensamente os princípios da verdade?
2. Eva confiou nos próprios sentidos, em vez de confiar numa ordem muito clara de Deus. Por que para nós é tão fácil
fazer a mesma coisa?
3. Algumas culturas julgam ser tolice a ideia de um diabo literal; outras, em contrapartida, podem ser obcecadas com o
poder do mal e dos espíritos malignos. Como é em sua cultura? Como você pode aprender a encontrar equilíbrio ao lidar
com a realidade das batalhas sobrenaturais em que nos encontramos?

Respostas sugestivas: 1. Ele é astuto, por isso distorceu as palavras de Deus. 2. Seduzir Jesus a não depender do Pai,
pelo ato de transformar pedras em pães e usar um milagre em proveito pessoal, pela sugestão para que Ele Se lançasse

                                                    ramos@advir.com
do pináculo do templo e pelo convite para adorar ao diabo. O inimigo foi vencido porque Jesus enfrentou as tentações
com a Palavra de Deus. 3. A mulher disse que podia comer do fruto de todas as árvores, exceto da árvore que estava no
meio do jardim, mas disse que não podia tocar na árvore, o que Deus não havia dito. O principal erro dela foi se deter na
conversa com Satanás e desconfiar do Senhor. 4. Chamou-os de hipócritas, porque adoravam ao Senhor apenas com
palavras e não com o coração. Cumpriam mandamentos de homens e não a lei de Deus. Há uma maldição para quem
acrescenta ou tira partes da revelação de Deus. As tradições humanas podem prejudicar nossa vida espiritual. 5. Creram
na mentira de Satanás: podiam pecar e não morreriam. Duvidaram de Deus, desejaram ser iguais a Ele e conhecer os
segredos do Senhor. Cobiçaram a beleza e o sabor do fruto. 6. A serpente recebeu uma maldição maior do que todos os
animais: ela teria que rastejar e comer pó. Deus colocaria inimizade entre a serpente e a mulher, o Descendente da
mulher feriria a cabeça da serpente e a serpente feriria o calcanhar do Descendente da mulher. 7. O evangelho eterno
chama todas as nações da Terra a temer, glorificar e adorar o Criador, evitando assim a condenação do juízo. O
evangelho, o Criador e o juízo de Apocalipse são os mesmos de Gênesis.


                                       Resumo da Lição 6 – A criação e a queda


Texto-chave: Gênesis 3:1-6, 15

O aluno deverá...
Conhecer: O ataque original de Satanás contra a humanidade e analisar a dinâmica das tentações enfrentadas tanto por
Eva no Éden quanto por Cristo no deserto.
Sentir: A importância de confiar na Palavra de Deus, mesmo quando as observações e a experiência entram em aparente
conflito com a Palavra.
Fazer: Comprometer-se a confiar na Palavra de Deus mais do que em suas próprias opiniões e percepções.

Esboço
I. Conhecer: A dinâmica do ataque original de Satanás
A. O que podemos aprender, por meio da história de Eva, sobre a dinâmica das tentações de Satanás?
B. Da mesma forma, o que as tentações sofridas por Cristo nos revelam sobre as estratégias de Satanás e o poder que
Deus nos dá para superá-las?

II. Sentir: Confiando na Palavra de Deus mais do que em nossos sentidos
A. Como a história de Eva nos ajuda a estimar mais a Palavra de Deus?
B. O fruto proibido teria sido fácil de resistir, se tivesse sido amargo ou podre. Mas o pecado não seria tentador se não
parecesse doce. Como podemos cultivar o desejo de resistir a essa "doçura", não importando o quanto o pecado seja
atrativo?

III. Fazer: Comprometendo os nossos caminhos com Deus
A. Como você pode confiar na Palavra de Deus mais plena e completamente?
B. Quais são as maneiras pelas quais você pode permitir que Deus viva a Sua vida e Sua Palavra, de modo mais pleno e
completo por meio de sua vida?

Resumo: O ataque original de Satanás ao nosso planeta revela algumas dinâmicas importantes no processo da tentação.
Satanás fez com Eva experimentasse uma dissonância entre suas percepções da árvore proibida e a ordem divina de se
abster de comer do seu fruto. A maneira pela qual Eva lidou com esse conflito pode nos mostrar como podemos acertar
ou errar ao enfrentar a tentação hoje.

Ciclo do aprendizado

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao compreender as questões e dinâmicas subjacentes a todas as
tentações nos tornamos mais preparados para o sucesso espiritual. Essas dinâmicas são destacadas na história da queda
em Gênesis 3.

Só para o professor: Enfatize que o nosso entendimento do pecado, salvação e dinâmicas da tentação são afetados pela
nossa maneira de ver a historicidade do texto de Gênesis.

A história de Eva e a serpente é um clássico, mesmo nos círculos literários seculares. O impacto da história sobre nós
será determinado, em grande medida, pelo nosso ponto de vista acerca de sua historicidade. Se Gênesis 1–3 não está
fundamentado em fatos históricos, isso significaria que o autor de Gênesis estava construindo suas crenças religiosas a
partir de uma combinação de sua imaginação com a cultura antiga. Tal construção sugeriria que nossas crenças não
estão baseadas em revelações factuais de Deus, mas na criatividade humana. Em contrapartida, quando Gênesis 1-3 é
aceito como historicamente correto, então Deus age na história, revelando planos e propósitos para a humanidade e
considerando os seres humanos responsáveis por sua resposta às revelações do Senhor.

Gênesis 1-3, portanto, desempenha um papel fundamental na determinação da autoridade da Palavra de Deus para você
como crente. A história da queda destaca uma tensão que surgiu entre a experiência humana e a revelação divina. Essa
dinâmica da percepção humana versus a Palavra de Deus tem um papel fundamental na história da queda de Gênesis 3.

Pergunta de abertura: Descreva uma situação na qual os seus sentidos o enganaram - um momento no qual o que você
viu, sentiu ou percebeu acabou se mostrando errado. O que isso diz sobre a confiabilidade das percepções humanas?

Compreensão


                                                     ramos@advir.com
Só para o professor: A dinâmica da tentação na queda de Eva apresenta conceitos valiosos para a nossa vida espiritual.
Essa dinâmica é demonstrada também nas tentações enfrentadas por Cristo e é explorada no comentário a seguir.

Comentário Bíblico

Não só de pão (Recapitule com a classe Gn 3:1-6.)

Em Gênesis 2:16, 17, Deus disse à humanidade que se eles comessem da árvore proibida, certamente morreriam. A
serpente astuta fez uma pergunta enganosamente simples (Deus os proibiu de comer de todas as árvores?) para levar
Eva a imaginar a verdadeira questão: "Por que Deus os proibiu de comer dessa única árvore?" O objetivo da pergunta era
plantar em Eva sementes de descontentamento contra Deus. Visto que a árvore era um componente de uma ordem
criada que Deus havia declarado boa, por que seria declarada proibida?

Eva respondeu à serpente, repetindo a proibição e penalidade estabelecidas, mas acrescentou outra razão para não tocar
na árvore, a de que ela morreria. A serpente replicou que ela não morreria, sugerindo que Deus estava mentindo para ela
a fim de impedi-la de alcançar a posição de divindade ao lado de Deus. A serpente prometeu que ela poderia, de fato,
alcançar esse status por meio da desobediência. Visto que o argumento dependia da crença de Eva de que Deus a estava
enganando, o que a pode ter levado a aceitá-lo como verdadeiro?

Em Gênesis 3:6, Eva analisou a árvore proibida. Ela observou que a árvore “era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento”. A árvore parecia saudável, não mortal. Ela sentiu uma divergência entre suas
observações e a revelação de Deus. Além disso, embora não explicitamente abordado no texto bíblico, a mais astuta
criatura pareceu adquirir a sua capacidade linguística ao comer o fruto proibido, tornando fácil para Eva concluir que a
Palavra de Deus havia sido falsificado. A mensagem implícita da serpente foi: "Se comendo o fruto fui capaz de falar, o
que ocorrerá com você, sendo feita à imagem de Deus, se comer deste fruto? Você se tornará uma divindade ao lado de
Deus. Considere o que o fruto fez por mim!" Para Eva, essa “evidência" foi uma contradição poderosa à verdade divina.
Assim, Eva foi forçada a escolher entre suas observações e análises e a Palavra de Deus. Ela escolheu suas habilidades,
assim se rebelando contra a Palavra de Deus e Sua soberania.

Satanás tentou enganar Jesus usando as mesmas táticas. Na cena do batismo de Mateus 3, Deus falou audivelmente do
céu, afirmando a identidade de Jesus como Filho de Deus. Em Mateus 4, Jesus entrou no deserto e não comeu por 40
dias. É possível presumir que, após 40 dias sem comer e sem conforto material, Jesus não parecia nem Se sentia como o
Filho de Deus. De acordo com Ellen G. White, quando Satanás apareceu, ele o fez como um anjo de luz, como Paulo nos
adverte que ele vai fazer (2Co 11:14). Provavelmente, Satanás parecia como o Filho de Deus, e Jesus parecia mais como
um anjo caído. O foco principal do ataque de Satanás foi desafiar o que Deus havia dito a Cristo seis semanas antes. Foi
como se Satanás efetivamente sugerisse: "Você não pode confiar no que ouviu há seis semanas no batismo. Faça algo
material e miraculoso para provar a Si mesmo que você é o Filho de Deus.” Em Seus limites humanos, tudo que Jesus
estava observando e experimentando sugeria que o anúncio batismal estava errado. Como Eva fez, Cristo teve que
escolher entre Suas percepções e análises e a Palavra de Deus. Agora podemos ver o significado de Sua resposta: "Não
só de pão [o que ele vê e analisa] viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4).

Pense nisto: Sendo que Cristo foi tentado em todos os pontos como nós o somos (Hb 4:15), como as tentações de Eva e
Cristo nos ajudam a entender mais as questões espirituais envolvidas em nossas tentações?

Aplicação
Só para o professor: Com as perguntas a seguir, oriente a classe além da filosofia teórica, a fim de confrontar os limites
de suas percepções e análises.

Perguntas para reflexão
1. Como Satanás tenta falsificar a Palavra de Deus para você, para que você escolha suas próprias observações e
análises acima da Palavra de Deus? O que você escolherá, e por quê?
2. As observações e análises humanas são mais confiáveis do que a Palavra de Deus? Por quê?
3. Por que minha escolha é importante, quer eu escolha as minhas observações ou a Palavra de Deus? O que Gênesis
3nos diz sobre responsabilidade e juízo?
5. Como a responsabilidade e a graça estão inter-relacionadas em Gênesis 3? Qual é o propósito da graça em Gênesis 3?

Criatividade
Só para o professor: Queremos terminar com uma nota edificante. Feche com uma marca positiva, enfatizando a
necessidade e a alegria de confiar na Palavra de Deus.

Atividade para discussão: O que posso fazer para confiar na Palavra de Deus, implícita e completamente, mesmo quando
ela parece contradizer os nossos sentidos?




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Criação e queda_Liç_612013_original_com_textos

  • 1. Lição 6 2 a 9 de fevereiro Criação e queda Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 5–7 VERSO PARA MEMORIZAR: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Leituras da semana: Gn 3:1-15; Mt 4:3-10; Cl 2:20-23; Jo 3:17; Ap 14:6, 7 Um comediante costumava interpretar uma personagem feminina chamada Geraldina, esposa de um pastor. Em um monólogo: Ela havia voltado para casa com um vestido novo muito caro. O marido dela (também interpretado pelo mesmo comediante) ficou irado. Geraldina, em seguida, gritou em resposta: “O diabo me fez comprar esse vestido! Eu não queria comprá-lo, mas o diabo insistiu tanto!” Isso devia ser engraçado. Mas nosso mundo e o mal que nele existe mostram que Satanás não é nada engraçado. Para algumas pessoas, a ideia do diabo é uma antiga superstição que não deve ser levada a sério. A Escritura, no entanto, é inequívoca: embora Satanás seja um inimigo derrotado (Ap 12:12; 1Jo 3:8), ele está aqui na Terra, determinado a causar tanto caos e destruição quanto possível contra a criação de Deus. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. (Apoc. 12:12) Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. (1 João 3:8) Nesta semana, consideraremos o ataque original de Satanás e o que podemos aprender com isso, de modo que, enquanto estamos ainda sob seus assaltos, possamos suplicar a vitória que é nossa em Cristo. Domingo Ano Bíblico: Lv 8–10 A serpente foi mais astuta 1. Leia Gênesis 3:1. Como é descrito o caráter de Satanás? Como a verdade dessa representação é revelada nesse verso? Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gên. 3:1) A astúcia da serpente é vista na sua forma de introduzir a tentação. O inimigo não fez um ataque direto, mas tentou envolver a mulher na conversa. Observe que as palavras da serpente incluem pelo menos dois aspectos problemáticos. Primeiro, ela perguntou se Deus realmente fez uma declaração específica. Ao mesmo tempo, apresentou sua pergunta para levantar dúvidas sobre a generosidade de Deus. “Será que Deus realmente negou a você todas as coisas? Ele não lhe deu permissão para comer de toda árvore do jardim?” Ao citar de modo intencional e incorreto as instruções divinas, a serpente incitou a mulher a corrigir sua declaração, e conseguiu atraí-la para a conversa. A estratégia da serpente certamente foi “astuta”. Nada disso deveria ser surpreendente. Jesus chamou o diabo de mentiroso e pai da mentira (Jo 8:44). Em Apocalipse 12:9, o diabo engana todo o mundo, o que significa que nenhum de nós está seguro, mesmo entre os adventistas do sétimo dia. Satanás, obviamente, não perdeu nada de sua astúcia e engano. Ele ainda usa a estratégia que foi bem- sucedida com Eva. Ele levanta questões sobre a Palavra e as intenções de Deus, esperando suscitar dúvidas e nos envolver em sua “conversa”. Devemos ser vigilantes (1Pe 5:8) a fim de resistir aos seus enganos. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (João 8:44) ramos@advir.com
  • 2. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. (Apoc. 12:9) Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; (1 Ped. 5:8) 2. Compare Mateus 4:3-10 com Gênesis 3:1. Que estratagema semelhante Satanás utilizou com Jesus, e por que falhou? Que lições aprendemos com a resposta de Jesus aos ataques do inimigo? De que forma Satanás nos tenta? Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira- te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. (Mat. 4:3-10) Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gên. 3:1) Segunda Ano Bíblico: Lv 11, 12 A mulher e a serpente 3. Como a mulher respondeu à serpente? Que erros ela cometeu? Gn 3:2, 3 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. (Gên. 3:2-3) Embora Eva conhecesse claramente a ordem de Deus, o que realça sua culpa, ela fez uma declaração que foi além do que Deus havia dito, pelo menos conforme o registro bíblico. Deus tinha instruído Adão e Eva claramente a não comer da árvore. Nada havia sido dito sobre não tocá-la. Visto que não sabemos o que a levou a dizer isso, é melhor não especular sobre suas causas. No entanto, não há dúvida de que, ao pensar que não deveria tocar no fruto, ela estaria menos inclinada a comê-lo, porque ela não poderia comer o que não pudesse tocar. Muitas vezes nos deparamos com a mesma situação: alguém apresenta ensinamentos que, na maioria dos pontos, estão em harmonia com as Escrituras. Os poucos pontos que não estão de acordo com a Bíblia podem arruinar tudo. O erro, mesmo misturado com a verdade, ainda é erro. 4. Que repreensão Jesus deu aos escribas e fariseus sobre a adição de pensamento humano à Palavra de Deus? Quais são os perigos de criar regras que supostamente nos protegerão contra o pecado? Mt 15:7-9; compare com Ap 22:18; Cl 2:20-23 Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. (Mat. 15:7-9) Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (Apoc. 22:18) Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade. (Col. 2:20-23) O problema com o pecado não é a falta de regras, mas um coração depravado. Mesmo na sociedade secular, muitas vezes ouvimos pedidos de mais leis contra o crime, quando já existem leis suficientes. Não precisamos tanto de novas leis quanto de novos corações. De que forma poderíamos estar em perigo de seguir as coisas sobre as quais somos alertados aqui? Normas baseadas em princípios bíblicos são essenciais. A questão é: Como podemos ter certeza de que as normas e regras que aplicamos não nos desviarão do caminho? Comente com a classe. Terça Ano Bíblico: Lv 12, 13 Enganados pela evidência 5. Leia Gênesis 3:4-6. Que princípios levaram Adão e Eva à queda? O que aprendemos com sua experiência que pode nos ajudar a lidar com as tentações que enfrentamos? Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se ramos@advir.com
  • 3. comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. (Gên. 3:4-6) Satanás foi bem-sucedido em envolver Eva no diálogo e em levantar dúvidas sobre o que Deus havia dito e por quê. Depois, ele disse a Eva que Deus não estava dizendo a verdade e apresentou uma suposta explicação para o motivo pelo qual Deus os havia proibido de comer do fruto. De acordo com Satanás, Deus estava negando algo bom para manter Adão e Eva abaixo de seu pleno potencial. Ao fazer isso, Satanás desenvolveu sua questão anterior quando perguntou se Deus havia negado a eles todas as árvores. Eva utilizou três linhas de evidência que a levaram à conclusão de que ela se beneficiaria ao comer do fruto. Primeiro, ela viu que a árvore era boa para se comer. Talvez ela tivesse observado a serpente comendo o fruto e comentando sobre seu sabor agradável. É interessante que, apesar da orientação para que Adão e Eva não comessem, ela percebeu que o fruto era bom “para se comer”. Que tremendo conflito entre os sentidos e um claro “Assim diz o Senhor”! Uma segunda linha de evidência que convenceu Eva a comer do fruto foi que ele era agradável aos olhos. Sem dúvida, todos os frutos do jardim eram bonitos, mas por alguma razão, Eva foi especialmente atraída para o fruto que Satanás ofereceu a ela. O suposto poder do fruto para trazer sabedoria foi uma terceira razão que levou Eva a desejar comê-lo. A serpente assegurou que, ao comer do fruto, ela teria seu conhecimento ampliado e se tornaria igual a Deus. A triste ironia foi que, de acordo com a Bíblia, ela já era igual a Deus (Gn 1:27). Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gên. 1:27) Somos informados de que Eva foi enganada, mas Adão não (1Tm 2:14). Se Adão não foi enganado, por que ele comeu? Adão desobedeceu a Deus conscientemente, escolhendo seguir Eva, em vez de Deus. Quantas vezes esse mesmo tipo de comportamento é visto hoje? Muito facilmente podemos ser tentados pelo que os outros dizem e fazem, ainda que suas palavras e ações sejam contrárias à Palavra de Deus. Adão deu ouvidos a Eva em vez de dar ouvidos a Deus, e o resto é o pesadelo conhecido como história humana (Rm 5:12-21). E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (1 Tim. 2:14) Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. (Rom. 5:12-21) Quarta Ano Bíblico: Lv 14–16 Graça e julgamento no Éden – parte 1 Em Gênesis 3, depois da queda, as palavras iniciais do Senhor são perguntas: “Onde estás? [...] Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? [...] Que é isso que fizeste?” (Gn 3:9, 11, 13). 6. Em contraste com isso, a primeira afirmação de Deus no capítulo 3, Sua primeira declaração de fato, segue essas perguntas. Ao falar com a serpente, o que Deus disse, e qual é o significado de Suas palavras? Gn 3:14, 15 Gên. 3:14 Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. 15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Pense nas implicações do que aconteceu ali. A primeira declaração de Deus para o mundo caído foi, de fato, uma condenação a Satanás, e não à humanidade. Na verdade, mesmo nessa condenação de Satanás, Deus deu à humanidade a esperança e a promessa do evangelho (v. 15). Ao declarar a condenação de Satanás, Ele proclamou a esperança da humanidade. Apesar do pecado de Adão e Eva, o Senhor lhes revelou imediatamente a promessa de redenção. Note igualmente que, somente após essa promessa, só depois que a esperança da graça e da salvação foi dada no verso 15 (conhecido também como a “primeira promessa evangélica”), o Senhor pronunciou o juízo sobre Adão e Eva: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos [...] E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher [...]” (Gn 3:16, 17). Não deixe de entender este ponto: a promessa da salvação vem primeiro, e depois o juízo. O juízo é apresentado unicamente no contexto do evangelho. Caso contrário, o juízo não significaria nada, exceto condenação, mas as ramos@advir.com
  • 4. Escrituras são claras: “Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17, RC). Por que é tão importante sempre meditar no fato de que o propósito de Deus é nos salvar, não nos condenar? Como o pecado nos leva a perder de vista essa verdade fundamental? Isto é, como o pecado nos afasta de Deus? Quinta Ano Bíblico: Lv 17–19 Graça e julgamento no Éden – parte 2 Em Gênesis 1 e 2, Deus pronuncia declarações (ou imperativos), como: “Haja luzeiros no firmamento dos céus [...] Produza a terra seres viventes [...] Não é bom que o homem esteja só.” Todas essas declarações tratam da criação e do estabelecimento da humanidade nessa criação. Como vimos ontem, a declaração seguinte registrada na Bíblia ocorre em Gênesis 3:14, 15, na qual o Senhor oferece o evangelho à humanidade. Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gên. 3:14-15) Assim, nas Escrituras, as declarações iniciais de Deus lidam com a criação e com a redenção. Essa redenção ocorre no contexto do próprio juízo. Teria que ser assim. Afinal, qual seria o propósito do evangelho, quais seriam as “boas-novas”, se não houvesse juízo, nenhuma condenação da qual pudéssemos ser salvos? O próprio conceito do “evangelho” traz em si mesmo a noção de condenação, uma condenação que não precisamos enfrentar. Essa é a “boa-nova”! Embora tenhamos violado a lei de Deus e apesar de sabermos que Deus julgará essas violações, em Cristo Jesus somos poupados da condenação que esse juízo, inevitavelmente, traria. 7. Criação, evangelho e juízo aparecem não apenas nas primeiras páginas da Bíblia, mas nas últimas também. Leia Apocalipse 14:6, 7. De que maneira esses versos estão relacionados com os três primeiros capítulos de Gênesis? Isto é, que ideias paralelas são encontradas nesses versos? Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. (Apoc. 14:6-7) Em Apocalipse 14:6, 7, vemos uma declaração de Deus como Criador, um tema fundamental nas páginas iniciais de Gênesis. Em Apocalipse 14, no entanto, o “evangelho eterno” vem em primeiro lugar, sendo seguido pelo anúncio do juízo, como em Gênesis 3. O juízo está ali, mas não antes do evangelho. Assim, o fundamento da nossa mensagem da verdade presente tem que ser a graça, a boa-nova de que, apesar de merecermos a condenação, podemos ser perdoados, purificados e justificados por meio de Jesus. Sem o evangelho, nosso destino seria o mesmo da serpente e de sua descendência, diferente do destino da mulher e de sua semente. E algo maravilhoso: Essa grande notícia já apareceu no Éden, na primeira declaração de Deus ao mundo caído. Sexta Ano Bíblico: Lv 20–22 Estudo adicional Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden” (Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, p. 228). “Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele a atribui ao Criador, levando os seres humanos a olhar a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 24). “Entretanto o homem não ficou abandonado aos resultados do mal que havia escolhido. Na sentença pronunciada sobre Satanás era já sugerida uma redenção. [...] Essa sentença proferida aos ouvidos de nossos primeiros pais foi para eles uma promessa. Antes de ouvirem acerca dos espinhos e cardos, de trabalhos e tristezas que deveriam ser o seu quinhão, ou do pó a que deveriam voltar, ouviram palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Tudo que se havia perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por meio de Cristo” (Ellen G. White, Educação, p. 27). Perguntas para reflexão 1. Temos criado regras e tradições que podem nos tornar semelhantes às pessoas que Jesus condenou? Ao mesmo tempo, que compromissos podemos assumir para seguir mais intensamente os princípios da verdade? 2. Eva confiou nos próprios sentidos, em vez de confiar numa ordem muito clara de Deus. Por que para nós é tão fácil fazer a mesma coisa? 3. Algumas culturas julgam ser tolice a ideia de um diabo literal; outras, em contrapartida, podem ser obcecadas com o poder do mal e dos espíritos malignos. Como é em sua cultura? Como você pode aprender a encontrar equilíbrio ao lidar com a realidade das batalhas sobrenaturais em que nos encontramos? Respostas sugestivas: 1. Ele é astuto, por isso distorceu as palavras de Deus. 2. Seduzir Jesus a não depender do Pai, pelo ato de transformar pedras em pães e usar um milagre em proveito pessoal, pela sugestão para que Ele Se lançasse ramos@advir.com
  • 5. do pináculo do templo e pelo convite para adorar ao diabo. O inimigo foi vencido porque Jesus enfrentou as tentações com a Palavra de Deus. 3. A mulher disse que podia comer do fruto de todas as árvores, exceto da árvore que estava no meio do jardim, mas disse que não podia tocar na árvore, o que Deus não havia dito. O principal erro dela foi se deter na conversa com Satanás e desconfiar do Senhor. 4. Chamou-os de hipócritas, porque adoravam ao Senhor apenas com palavras e não com o coração. Cumpriam mandamentos de homens e não a lei de Deus. Há uma maldição para quem acrescenta ou tira partes da revelação de Deus. As tradições humanas podem prejudicar nossa vida espiritual. 5. Creram na mentira de Satanás: podiam pecar e não morreriam. Duvidaram de Deus, desejaram ser iguais a Ele e conhecer os segredos do Senhor. Cobiçaram a beleza e o sabor do fruto. 6. A serpente recebeu uma maldição maior do que todos os animais: ela teria que rastejar e comer pó. Deus colocaria inimizade entre a serpente e a mulher, o Descendente da mulher feriria a cabeça da serpente e a serpente feriria o calcanhar do Descendente da mulher. 7. O evangelho eterno chama todas as nações da Terra a temer, glorificar e adorar o Criador, evitando assim a condenação do juízo. O evangelho, o Criador e o juízo de Apocalipse são os mesmos de Gênesis. Resumo da Lição 6 – A criação e a queda Texto-chave: Gênesis 3:1-6, 15 O aluno deverá... Conhecer: O ataque original de Satanás contra a humanidade e analisar a dinâmica das tentações enfrentadas tanto por Eva no Éden quanto por Cristo no deserto. Sentir: A importância de confiar na Palavra de Deus, mesmo quando as observações e a experiência entram em aparente conflito com a Palavra. Fazer: Comprometer-se a confiar na Palavra de Deus mais do que em suas próprias opiniões e percepções. Esboço I. Conhecer: A dinâmica do ataque original de Satanás A. O que podemos aprender, por meio da história de Eva, sobre a dinâmica das tentações de Satanás? B. Da mesma forma, o que as tentações sofridas por Cristo nos revelam sobre as estratégias de Satanás e o poder que Deus nos dá para superá-las? II. Sentir: Confiando na Palavra de Deus mais do que em nossos sentidos A. Como a história de Eva nos ajuda a estimar mais a Palavra de Deus? B. O fruto proibido teria sido fácil de resistir, se tivesse sido amargo ou podre. Mas o pecado não seria tentador se não parecesse doce. Como podemos cultivar o desejo de resistir a essa "doçura", não importando o quanto o pecado seja atrativo? III. Fazer: Comprometendo os nossos caminhos com Deus A. Como você pode confiar na Palavra de Deus mais plena e completamente? B. Quais são as maneiras pelas quais você pode permitir que Deus viva a Sua vida e Sua Palavra, de modo mais pleno e completo por meio de sua vida? Resumo: O ataque original de Satanás ao nosso planeta revela algumas dinâmicas importantes no processo da tentação. Satanás fez com Eva experimentasse uma dissonância entre suas percepções da árvore proibida e a ordem divina de se abster de comer do seu fruto. A maneira pela qual Eva lidou com esse conflito pode nos mostrar como podemos acertar ou errar ao enfrentar a tentação hoje. Ciclo do aprendizado Motivação Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao compreender as questões e dinâmicas subjacentes a todas as tentações nos tornamos mais preparados para o sucesso espiritual. Essas dinâmicas são destacadas na história da queda em Gênesis 3. Só para o professor: Enfatize que o nosso entendimento do pecado, salvação e dinâmicas da tentação são afetados pela nossa maneira de ver a historicidade do texto de Gênesis. A história de Eva e a serpente é um clássico, mesmo nos círculos literários seculares. O impacto da história sobre nós será determinado, em grande medida, pelo nosso ponto de vista acerca de sua historicidade. Se Gênesis 1–3 não está fundamentado em fatos históricos, isso significaria que o autor de Gênesis estava construindo suas crenças religiosas a partir de uma combinação de sua imaginação com a cultura antiga. Tal construção sugeriria que nossas crenças não estão baseadas em revelações factuais de Deus, mas na criatividade humana. Em contrapartida, quando Gênesis 1-3 é aceito como historicamente correto, então Deus age na história, revelando planos e propósitos para a humanidade e considerando os seres humanos responsáveis por sua resposta às revelações do Senhor. Gênesis 1-3, portanto, desempenha um papel fundamental na determinação da autoridade da Palavra de Deus para você como crente. A história da queda destaca uma tensão que surgiu entre a experiência humana e a revelação divina. Essa dinâmica da percepção humana versus a Palavra de Deus tem um papel fundamental na história da queda de Gênesis 3. Pergunta de abertura: Descreva uma situação na qual os seus sentidos o enganaram - um momento no qual o que você viu, sentiu ou percebeu acabou se mostrando errado. O que isso diz sobre a confiabilidade das percepções humanas? Compreensão ramos@advir.com
  • 6. Só para o professor: A dinâmica da tentação na queda de Eva apresenta conceitos valiosos para a nossa vida espiritual. Essa dinâmica é demonstrada também nas tentações enfrentadas por Cristo e é explorada no comentário a seguir. Comentário Bíblico Não só de pão (Recapitule com a classe Gn 3:1-6.) Em Gênesis 2:16, 17, Deus disse à humanidade que se eles comessem da árvore proibida, certamente morreriam. A serpente astuta fez uma pergunta enganosamente simples (Deus os proibiu de comer de todas as árvores?) para levar Eva a imaginar a verdadeira questão: "Por que Deus os proibiu de comer dessa única árvore?" O objetivo da pergunta era plantar em Eva sementes de descontentamento contra Deus. Visto que a árvore era um componente de uma ordem criada que Deus havia declarado boa, por que seria declarada proibida? Eva respondeu à serpente, repetindo a proibição e penalidade estabelecidas, mas acrescentou outra razão para não tocar na árvore, a de que ela morreria. A serpente replicou que ela não morreria, sugerindo que Deus estava mentindo para ela a fim de impedi-la de alcançar a posição de divindade ao lado de Deus. A serpente prometeu que ela poderia, de fato, alcançar esse status por meio da desobediência. Visto que o argumento dependia da crença de Eva de que Deus a estava enganando, o que a pode ter levado a aceitá-lo como verdadeiro? Em Gênesis 3:6, Eva analisou a árvore proibida. Ela observou que a árvore “era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento”. A árvore parecia saudável, não mortal. Ela sentiu uma divergência entre suas observações e a revelação de Deus. Além disso, embora não explicitamente abordado no texto bíblico, a mais astuta criatura pareceu adquirir a sua capacidade linguística ao comer o fruto proibido, tornando fácil para Eva concluir que a Palavra de Deus havia sido falsificado. A mensagem implícita da serpente foi: "Se comendo o fruto fui capaz de falar, o que ocorrerá com você, sendo feita à imagem de Deus, se comer deste fruto? Você se tornará uma divindade ao lado de Deus. Considere o que o fruto fez por mim!" Para Eva, essa “evidência" foi uma contradição poderosa à verdade divina. Assim, Eva foi forçada a escolher entre suas observações e análises e a Palavra de Deus. Ela escolheu suas habilidades, assim se rebelando contra a Palavra de Deus e Sua soberania. Satanás tentou enganar Jesus usando as mesmas táticas. Na cena do batismo de Mateus 3, Deus falou audivelmente do céu, afirmando a identidade de Jesus como Filho de Deus. Em Mateus 4, Jesus entrou no deserto e não comeu por 40 dias. É possível presumir que, após 40 dias sem comer e sem conforto material, Jesus não parecia nem Se sentia como o Filho de Deus. De acordo com Ellen G. White, quando Satanás apareceu, ele o fez como um anjo de luz, como Paulo nos adverte que ele vai fazer (2Co 11:14). Provavelmente, Satanás parecia como o Filho de Deus, e Jesus parecia mais como um anjo caído. O foco principal do ataque de Satanás foi desafiar o que Deus havia dito a Cristo seis semanas antes. Foi como se Satanás efetivamente sugerisse: "Você não pode confiar no que ouviu há seis semanas no batismo. Faça algo material e miraculoso para provar a Si mesmo que você é o Filho de Deus.” Em Seus limites humanos, tudo que Jesus estava observando e experimentando sugeria que o anúncio batismal estava errado. Como Eva fez, Cristo teve que escolher entre Suas percepções e análises e a Palavra de Deus. Agora podemos ver o significado de Sua resposta: "Não só de pão [o que ele vê e analisa] viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4). Pense nisto: Sendo que Cristo foi tentado em todos os pontos como nós o somos (Hb 4:15), como as tentações de Eva e Cristo nos ajudam a entender mais as questões espirituais envolvidas em nossas tentações? Aplicação Só para o professor: Com as perguntas a seguir, oriente a classe além da filosofia teórica, a fim de confrontar os limites de suas percepções e análises. Perguntas para reflexão 1. Como Satanás tenta falsificar a Palavra de Deus para você, para que você escolha suas próprias observações e análises acima da Palavra de Deus? O que você escolherá, e por quê? 2. As observações e análises humanas são mais confiáveis do que a Palavra de Deus? Por quê? 3. Por que minha escolha é importante, quer eu escolha as minhas observações ou a Palavra de Deus? O que Gênesis 3nos diz sobre responsabilidade e juízo? 5. Como a responsabilidade e a graça estão inter-relacionadas em Gênesis 3? Qual é o propósito da graça em Gênesis 3? Criatividade Só para o professor: Queremos terminar com uma nota edificante. Feche com uma marca positiva, enfatizando a necessidade e a alegria de confiar na Palavra de Deus. Atividade para discussão: O que posso fazer para confiar na Palavra de Deus, implícita e completamente, mesmo quando ela parece contradizer os nossos sentidos? ramos@advir.com