Paulo foi um missionário apostólico que estabeleceu igrejas em quatro províncias do Império Romano em apenas uma década. Ele desenvolveu o conceito cristão da história da salvação centralizado na vida, morte e ressurreição de Cristo, aplicando a fé à vida prática dos cristãos em suas cartas. Paulo usou referências culturais como atletas e soldados para ilustrar a vida cristã, pregando "Jesus Cristo e Este crucificado".
1. Lições Adultos Missionários
Lição 12 - Paulo: missão e mensagem 12 a 19 de setembro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Dn 1–3
VERSO PARA MEMORIZAR: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o
alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Fp 3:13, 14.
Leituras da Semana: 1Co 1:22-24; 1Tm 6:12; 2Tm 4:7; 1Co 15:12-22; At 15:38-41
Valendo-se das mensagens proféticas do Antigo Testamento, da história judaica e da vida e ensinos de Jesus,
Paulo desenvolveu o conceito cristão da história da salvação, centralizado totalmente na vida, morte e
ressurreição de Cristo. Devido a seus antecedentes culturais provenientes tanto do judaísmo quanto da
sociedade greco-romana, Paulo possuía discernimento suficiente para desvincular o evangelho da
complexidade das práticas civis, rituais e morais da vida judaica e torná-lo mais acessível a um mundo
multicultural.
As 14 cartas de Paulo aplicaram a fé à vida dos cristãos. Ele tocou em assuntos doutrinários, bem como
práticos. Aconselhou, encorajou e admoestou sobre assuntos de cristianismo pessoal, relacionamentos e vida
na igreja. Contudo, ao longo de suas cartas seu principal tema foi “Jesus Cristo e Este crucificado” (1Co 2:2).
Paulo não foi apenas um homem das letras. Tornou-se também conhecido como missionário apostólico por
excelência, testemunhando do evangelho desde a Síria até a Itália, e talvez até a Espanha. Dentro de uma
década Paulo estabeleceu igrejas em quatro províncias do Império Romano.
Nesta semana estudaremos Paulo, tanto em sua missão quanto em sua mensagem.
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❉ Domingo - Os gregos e os judeus Ano Bíblico: Dn 4–6
● 1. Leia 1 Coríntios 1:22-24. Quais são as diferentes maneiras pelas quais as pessoas se relacionam com a
verdade? O que podemos aprender nesse texto que nos ajuda em nosso testemunho a diferentes grupos de
pessoas?
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2. 1Co 1:22-24, (ACF); 22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; 23 Mas nós pregamos a
Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. 24 Mas para os que são chamados,
tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
No êxodo do Egito, quando os israelitas foram libertos da escravidão, Deus realizou notáveis sinais de cuidado
providencial em favor deles. As gerações posteriores desenvolveram a expectativa de que qualquer novo
mensageiro enviado por Deus devia se fazer conhecido por sinais, maravilhas e milagres. Em contraste com
isso, e em harmonia com sua herança filosófica e científica, os gregos buscavam para a crença uma base
racional, que satisfizesse as exigências da sabedoria humana.
Paulo não descartou a herança cultural e espiritual dos povos que procurava alcançar, mas a usou como ponto
de entrada para proclamar o Cristo crucificado. Aqueles que desejavam sinais os encontravam na vida e
ministério de Jesus e da igreja primitiva. Os que desejavam perfeição e racionalidade lógicas os encontravam
nos argumentos de Paulo a respeito da mensagem do evangelho. Ambos os tipos de pessoas, em última
análise, tinham apenas uma necessidade, que era conhecer o Cristo ressurreto e “o poder da Sua ressurreição”
(Fp 3:10). A maneira pela qual Paulo levava as pessoas a esse conhecimento dependia do público a quem ele
estava testemunhando.
Quando Paulo pregava a ouvintes judeus, fundamentava seus sermões na história de Israel, ligando Cristo a
Davi e enfatizando as profecias do Antigo Testamento que apontavam para Cristo e que prediziam Sua
crucifixão e ressurreição (At 13:16-41). Isto é, ele começava com o que era familiar para eles, com o que eles
reverenciavam e acreditavam, e, partindo desse ponto, procurava levá-los a Cristo.
Para os gentios, a mensagem de Paulo incluía Deus como Criador, Sustentador e Juiz; a entrada do pecado no
mundo, a salvação por meio de Jesus Cristo (At 14:15-17; 17:22-31). Paulo tinha que trabalhar com essas
pessoas com base em um ponto de partida diferente do que usava para os judeus (ou para os gentios que
acreditavam na fé judaica). Porém, nesse caso seu objetivo também era levá-los a Jesus.
Pense sobre sua fé. Em que ela se fundamenta? Que boas razões você tem para sua crença? Suas razões são
diferentes das de outras pessoas? Por que é importante reconhecer essas diferenças?
❉ Segunda - Soldados e atletas Ano Bíblico: Dn 7–9
Como hábil comunicador, Paulo, em sua obra missionária, usava o conhecido para explicar o desconhecido.
Ele tomava os aspectos cotidianos do mundo greco-romano para ilustrar a realidade prática da nova vida em
Cristo. Para seus ensinos, extraía metáforas especialmente de duas áreas do mundo de seus conversos: os
atletas com seus jogos e o sempre presente soldado romano.
A apreciação pelos feitos atléticos fascinava o mundo nos dias de Paulo, assim como em nossos dias. Ao longo
dos séculos, os antigos gregos transmitiram seu amor pela competição realizando pelo menos quatro ciclos
separados de competições do tipo olímpico, localizadas em diferentes partes da Grécia. Os romanos herdaram
e promoveram ainda mais a competição atlética. As corridas a pé eram os eventos mais populares, e incluíam
uma corrida de homens trajados com a armadura militar completa. As lutas corporais também eram populares.
Os atletas treinavam assiduamente, e os vencedores eram ricamente recompensados. A etnia, a nacionalidade e
a classe social tinham pouca importância, uma vez que os objetivos eram a perseverança e o desempenho.
● 2. Que importantes lições para a vida cristã os leitores de Paulo encontraram nas seguintes passagens? 1Co
9:24-27; Gl 5:7; 1Tm 6:12; 2Tm 2:5
1Co 9:24-27, (ACF); 24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só
leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. 25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem
para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. 26 Pois eu assim corro, não como a coisa
incerta; assim combato, não como batendo no ar. 27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para
que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
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3. Gl 5:7, (ACF); 7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
1Tm 6:12, (ACF); 12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado,
tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
2Tm 2:5, (ACF); 5 E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
A partir de Augusto, os imperadores romanos substituíram os soldados temporários por guerreiros
profissionais de tempo integral, colocando-os em guarnições por todo o Império Romano. Melhoraram e
padronizaram sua armadura e suas armas. No tempo de Paulo, eram recrutados soldados de vários grupos
étnicos e nacionais, quer fossem ou não cidadãos romanos. Em troca de recompensas no final de seu período
de serviço, os soldados prometiam lealdade total ao imperador governante, que, em tempos de conflito, ia
pessoalmente à frente deles na batalha.
● 3. Quais comparações Paulo fez entre a atividade dos soldados e a vida cristã? 2Co 10:4, 5; Ef 6:10-18; 1Tm
6:12; 2Tm 2:3, 4
2Co 10:4-5, (ACF); 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para
destruição das fortalezas; 5 Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de
Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
Ef 6:10-18, (ACF); 10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11 Revesti-vos
de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 12 Porque não
temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os
príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 13 Portanto,
tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; 15 E
calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual
podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada
do Espírito, que é a palavra de Deus; 18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e
vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
1Tm 6:12, (ACF); 12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado,
tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
2Tm 2:3-4, (ACF); 3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. 4 Ninguém que milita
se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
Naquela que talvez seja a última carta de Paulo, ele aplicou tanto a carreira dos soldados quanto a dos atletas
ao seu próprio conceito sobre sua vida como missionário cristão: “Combati o bom combate, terminei a corrida,
guardei a fé” (2Tm 4:7, NVI).
Em que aspecto a fé é uma luta e uma corrida? Você já experimentou a realidade de ambas as metáforas em
sua vida cristã? Qual metáfora descreve melhor sua experiência? Por quê?
❉ Terça - Paulo e a lei Ano Bíblico: Dn 10–12
● 4. “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Rm 3:31). Sobre
que lei Paulo estava falando nesse texto?
Nas traduções das cartas de Paulo para o português, a palavra “lei” aparece cerca de 130 vezes, e no livro de
Atos, cerca de 20 vezes. Paulo se esforçou para fazer com que seus ouvintes e leitores, independentemente do
contexto cultural em que viviam, entendessem que a “lei” tinha vários significados, especialmente para os
judeus. Leis como os Dez Mandamentos estão em vigor para todas as pessoas, em todos os tempos. Mas
outros tipos de leis do Antigo Testamento e da cultura judaica, Paulo não considerava que estivessem em vigor
para os cristãos.
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4. Em seus ensinos, o apóstolo usou a palavra “lei” de maneira ampla, em referência a regras para cerimônias
religiosas, leis civis, leis de saúde e leis de purificação. Ele escreveu sobre estar “debaixo da lei” (Rm 3:19,
ARC) e sobre estar “livres da lei” (Rm 7:6). Descreveu uma “lei do pecado” (Rm 7:25), mas também uma “lei
[que] é santa” (Rm 7:12). Mencionou a “lei de Moisés” (1Co 9:9), mas também a “lei de Deus” (Rm 7:25).
Por mais confusas que essas expressões possam parecer aos não judeus, para o crente judeu, criado na cultura
hebraica, o contexto deixaria claro de que lei se tratava.
● 5. Leia Romanos 13:8-10; 2:21-24; 1 Coríntios 7:19; Efésios 4:25, 28; 5:3; 6:2. Como esses versos indicam
que a lei moral de Deus, os Dez Mandamentos, não foi anulada na cruz?
Rm 13:8-10, (ACF); 8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros;
porque quem ama aos outros cumpriu a lei. 9 Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás
falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao
teu próximo como a ti mesmo. 10 O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o
amor.
1Co 7:19, (ACF); 19 A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos
de Deus.
Ef 4:25, (ACF); 25 Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos
membros uns dos outros.
Ef 4:28, (ACF); 28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para
que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Ef 5:3, (ACF); 3 Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como
convém a santos;
Ef 6:2, (ACF); 2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Paulo compreendeu que as leis cerimoniais, que detalhavam como a pessoa devia se aproximar de Deus
através do sacerdócio, do santuário hebreu e dos sacrifícios, deixou de ser válida após a crucifixão. Elas
haviam cumprido seu propósito em seu tempo, porém não mais eram necessárias. (Esse ponto se tornaria
especialmente evidente após a destruição do templo.)
A respeito da lei moral expressa pelos Dez Mandamentos, porém, o assunto era diferente. Em suas cartas,
Paulo citou alguns dos Dez Mandamentos e sugeriu outros como sendo exigências éticas universais para todas
as pessoas, tanto judeus quanto gentios. Tendo escrito contra a prática do pecado, Paulo de forma alguma teria
depreciado a própria lei que define o que é o pecado. Isso faria tanto sentido quanto dizer a alguém que não
ultrapasse o limite de velocidade e dizer-lhe, ao mesmo tempo, que as placas que indicam o limite de
velocidade não mais são válidas.
❉ Quarta - A cruz e a ressurreição Ano Bíblico: Os 1–4
“Decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e Este crucificado” (1Co 2:2). Sem dúvida, a cruz de Cristo
ocupava o lugar central em tudo o que Paulo vivia e ensinava. Mas Paulo não ensinava a cruz num vácuo; ao
contrário, a ensinava também no contexto de outros ensinos, e um deles, talvez o mais inseparavelmente
ligado à cruz, era o da ressurreição, sem a qual a cruz teria sido inútil.
● 6. Leia 1 Coríntios 15:12-22. Qual é a importância da morte e ressurreição de Jesus para o evangelho? Por
que uma compreensão correta da morte como sono é fundamental para se entender essa passagem? Se os
mortos em Cristo já estão no Céu, qual é a conclusão de Paulo?
1Co 15:12-22, (JFA-RC); 12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós
que não há ressurreição de mortos? 13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. 14
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
5. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 15 E assim somos também
considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual,
porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. 16 Porque, se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou. 17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados. 18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se esperamos em Cristo só nesta vida,
somos os mais miseráveis de todos os homens. 20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as
primícias dos que dormem. 21 Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos
mortos veio por um homem. 22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo.
Infelizmente, a maioria das denominações cristãs, bem como as religiões não cristãs, crê fortemente na
imortalidade da alma. Contrariamente a essa crença, porém, Paulo enfatizou repetidamente que:
A. Só Deus tem a imortalidade (1Tm 6:16);
1Tm 6:16, (ACF); 16 Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos
homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.
B. A imortalidade é um dom de Deus para os salvos (1Ts 4:16);
1Ts 4:16, (ACF); 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
C. A morte é um sono até que Cristo volte (1Ts 4:13-15; 1Co 15:6, 18, 20).
1Ts 4:13-15, (ACF); 13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não
vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela
palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
O culto, em quase todas as religiões, inclui numerosos ensinos falsos com base no falso conceito da
imortalidade da alma. Esses erros incluem coisas como a reencarnação, a oração aos santos, a veneração de
espíritos ancestrais, um inferno a arder eternamente e muitas práticas da Nova Era, como a canalização e a
projeção astral. Uma compreensão correta do ensino bíblico sobre a morte é a única proteção verdadeira contra
esses grandes enganos. É lamentável, também, o fato de que aqueles que mostram a maior inclinação contra a
aceitação dessa verdade sejam cristãos de outras denominações!
Um cristão fecha os olhos na morte e, após o que parece ser um momento de escuridão e silêncio, desperta
para a vida eterna na segunda vinda de Cristo. O que a verdade sobre o estado dos mortos nos revela sobre o
caráter de Deus?
❉ Quinta - Convivência com outros Ano Bíblico: Ez 42–44
Paulo era um obreiro diligente, com personalidade forte e sinceridade de propósito. Pessoas assim podem ser
reservadas, com poucos amigos mas muitos admiradores. Contudo, em suas viagens, dois ou três
companheiros de trabalho frequentemente acompanhavam Paulo. Pelo menos oito desses companheiros de
trabalho próximos são mencionados por nome (At 13:2; 15:22, 37; 16:1-3; 19:22; Cl 4:7, 10, 11; Fm 24).
At 13:2, (ACF); 2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo
para a obra a que os tenho chamado.
At 15:22, (ACF); 22 Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre
eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos
entre os irmãos.
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6. At 15:27, (ACF); 27 Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas
coisas.
At 16:1-3, (JFA-RC); 1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo,
filho de uma judia que era crente, mas de pai grego, 2 do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam
em Listra e em Icônio. 3 Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus
que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
At 19:22, (ACF); 22 E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por
algum tempo na Ásia.
Cl 4:7-11, (JFA-RC); 7 Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu
estado; 8 o qual vos enviei para o mesmo fim, para que saiba do vosso estado e console o vosso coração, 9
juntamente com Onésimo, amado e fiel irmão, que é dos vossos; eles vos farão saber tudo o que por aqui se
passa. 10 Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já
recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o; 11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da
circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação.
Fm 1:24, (ACF); 24 Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.
A isso devem ser acrescentadas as saudações de Romanos 16, para 24 pessoas, além das saudações gerais para
as famílias. O apóstolo acreditava no trabalho em equipe, especialmente em situações em que havia
necessidade de trabalho pioneiro. Ao mesmo tempo, porém, ele às vezes tinha conflitos com companheiros de
trabalho.
● 7. Leia Atos 15:38-41. O que aconteceu naquela ocasião, e o que isso nos diz sobre a natureza imperfeita
desses grandes obreiros do Senhor?
At 15:36-41, (JFA-RC); 36 Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por
todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. 37 E Barnabé aconselhava
que tomassem consigo a João, chamado Marcos. 38 Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo
aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. 39 E tal contenda houve
entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. 40 E
Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus. 41 E passou pela Síria e
Cilícia, confirmando as igrejas.
“Foi naquela ocasião que Marcos, dominado por temor e desânimo, hesitou por um momento em seu propósito
de se consagrar de todo o coração à obra do Senhor. Pouco habituado a sacrifícios, os perigos e privações do
caminho o desanimaram. [...] Essa deserção fez com que Paulo julgasse Marcos desfavoravelmente por algum
tempo; severamente mesmo. Por outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-lo devido à sua inexperiência.
Estava ansioso para que Marcos não abandonasse o ministério, pois nele via qualidades que o habilitariam
para ser útil obreiro de Cristo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 169, 170).
O relato de Atos revela que Paulo esperava que seus companheiros perseverassem nos trabalhos e perigos da
missão. Para Paulo, a equipe unida constituía uma igreja em miniatura. Ele enfatizava a importância de dar um
bom exemplo, de oferecer um modelo de obra missionária para ser imitado. O relacionamento voltado para o
dever, mas ao mesmo tempo amoroso, entre os membros da equipe se tornou um padrão para as igrejas, que,
muitas vezes, estavam sediadas nos lares. A equipe também oferecia o contexto ideal para o treinamento de
novos evangelistas e missionários.
É claro que as coisas nem sempre corriam suavemente, como no caso de João Marcos.
● 8. Leia 2 Timóteo 4:11. O que esse texto revela sobre o crescimento e o perdã
2Tm 4:11, (ACF); 11 Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o
ministério.
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7. Todos cometem erros. Como você pode aprender a perdoar aqueles cujos erros o magoaram? Pense também
naqueles a quem você magoou com seus erros. Você procurou trazer cura nessas situações? Se ainda não o fez,
por que não fazer isso hoje?
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Os 10–14
O apóstolo Paulo tem sido comparado com o “efeito borboleta” na teoria do caos, isto é, a ideia de que “o
bater das asas de uma borboleta na Califórnia causa um furacão na Ásia”. A obra dele como escritor e
pregador ajudou a transformar uma seita judaica de um local obscuro do Império Romano numa religião
mundial. As ideias apresentadas em suas 14 cartas exerceram, provavelmente, uma influência maior do que a
de qualquer outra obra literária grega da Antiguidade de tamanho equivalente.
Perguntas para reflexão
1. Paulo evitou o martírio fugindo para Atenas, o centro intelectual do mundo greco-romano. As cidades
fornecem abrigos para os refugiados, inclusive cristãos. O apóstolo não perdeu tempo: após observar os
monumentos religiosos da cidade, argumentou com os judeus e pregou no mercado. Leia Atos 17:16-31. Que
abordagem Paulo usou com essas pessoas? É necessário adaptar a mensagem a cada grupo de pessoas? Paulo
não abrandou nem comprometeu a verdade para alcançar aquelas pessoas. Em nossas tentativas de alcançar
outros, como podemos ser fiéis às nossas crenças essenciais?
2. Por que o estado dos mortos é um ensino importante? Quais são alguns dos erros e enganos contra os quais
essa verdade nos protege? Em sua cultura, quais são algumas crenças contra as quais essa verdade pode
defender você?
3. Pergunte como os alunos chegaram à fé e que papel tiveram em sua experiência fatores como sinais, lógica,
razão, etc. Que papel esses fatores deveriam ter, não só na origem da fé, mas também na conservação dela?
4. Qual é o contexto das pessoas em sua sociedade? Que tipo de crenças são as mais comuns? Qual é a melhor
abordagem a ser usada para alcançá-las? Quais são algumas das cunhas de entrada que o capacitarão a fazer
contato com elas de tal forma que não as ofenda logo de início?
Respostas sugestivas: 1. A verdade da cruz era escândalo para judeus, que buscavam sinais, e loucura para os
gregos, que buscavam sabedoria. Para os crentes, a cruz era o poder e a sabedoria de Deus. A cultura
influencia em nossa reação à verdade. Devemos adaptar nossa apresentação do evangelho às diversas culturas,
mas Cristo deve ser o centro de nossa mensagem. 2. A vida cristã é como uma batalha, uma corrida ou uma
luta; somos soldados e atletas; devemos ter a meta de vencer e fazer tudo para alcançar a recompensa dos
vitoriosos. 3. Somos soldados de Cristo. Nosso combate é espiritual; por isso, nossas armas e nossa armadura
também são espirituais. Lutamos pela fé e nosso objetivo é satisfazer Aquele que nos arregimentou. 4. Sobre a
lei moral, que não foi anulada pela fé, mas continua em vigor. 5. Paulo citou os mandamentos da lei como
requisitos ainda válidos e que devem ser obedecidos. 6. Se Cristo não ressuscitou, nossa fé é vã, ainda
permanecemos nos nossos pecados e os que dormiram em Cristo estão mortos para sempre; se as pessoas
continuam vivendo após a morte, a ressurreição deixa de ter sentido, isto é, não há propósito em ressuscitar
pessoas que já estão fruindo sua recompensa no Céu. 7. Houve uma desavença entre Paulo e Barnabé por
causa de João Marcos e eles se separaram; isso mostra que mesmo os grandes homens de fé possuem falhas. 8.
Marcos, sob a bênção de Deus e o sábio treinamento de Barnabé, cresceu, transformando-se num valioso
obreiro. Ele perdoou Paulo por tê-lo julgado de maneira tão severa.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: 1 Coríntios 1:22-24
O aluno deverá:
Saber: Que Deus comunica Sua mensagem de diferentes formas a diferentes pessoas.
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8. Sentir: Apreciar o fato de que as pessoas diferem em seu contexto cultural e em sua compreensão, e que Deus
quer Se revelar a elas de maneiras diferentes.
Fazer: Escolher estar aberto a novos e criativos métodos de testemunho, que ainda não tenham sido
experimentados.
Esboço
I. Saber: As pessoas pensam e sentem de maneiras diferentes
A. O apóstolo Paulo contrastou as diferentes maneiras pelas quais judeus e gentios veem as coisas espirituais
(1Co 1:22). Que diferenças você observa entre seus amigos e familiares?
B. Paulo disse que se fez de “tudo para com todos” a fim de poder alcançá-los para Jesus (1Co 9:19-23). De
que forma ele demonstrou isso em seu ministério?
C. Se pregar Cristo crucificado era “escândalo” para os judeus e “loucura” para os gregos, Paulo podia
transmitir essa doutrina de maneira mais sensível para seus ouvintes (1Co 1:23)?
II. Sentir: Ter sensibilidade diante das diferenças
A. Que medidas práticas eu poderia tomar para me tornar mais sensível às diferenças culturais ao levar o
evangelho a vizinhos e amigos?
B. Com que frequência reexaminamos nossos cultos de adoração para ver o quanto são compreensíveis para os
visitantes?
III. Fazer: Participar da missão transcultural de Cristo
A. Como posso ter sensibilidade para praticar o princípio de Paulo do “tudo para com todos”, adaptando e
comunicando a mensagem de formas diferentes, sem, contudo, comprometê-la?
B. Que mudanças simples podemos fazer para assegurar que os que não pertencem ao ambiente cristão se
sintam mais à vontade ao visitar nossa igreja?
Resumo: Deus nos convida a compartilhar as boas-novas da salvação de maneiras atrativas e significativas
para diferentes pessoas.
Ciclo do Aprendizado
Focalizando as Escrituras: 1 Coríntios 1:22-24
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A mensagem de Deus é para todos os tempos, mas deve ser
expressa de formas diferentes para diferentes pessoas, a fim de obter a atenção delas, a compreensão e o
coração.
Para o professor: O apóstolo Paulo adaptou ao seu público sua linguagem e seus métodos missionários. Ao
longo da História, os missionários têm seguido seus passos. Quando os missionários adventistas Fernando e
Ana Stahl começaram a trabalhar entre os índios nos Andes peruanos, tentaram vender literatura de casa em
casa. Logo descobriram que esse não era o método mais eficiente entre uma população pobre cuja taxa de
analfabetismo chegava a 95%. Portanto, mudaram seu método, dando início a escolas, clínicas e mercearias.
Subsequentemente, o educador e político José Antonio Encinas escreveu: “O fundamental é que eles [os
adventistas] estão transformando o espírito do índio, trazendo-o para a vida cívica, tornando-o consciente de
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9. seus direitos e obrigações, fazendo com que ele abandone os vícios da coca e do álcool, removendo
superstições, curando doenças, mostrando o melhor caminho para se alcançar a dignidade humana” (Citado
em J. Samuel Escobar, “Religion and Social Change at the Grass Roots in Latin America” [A Religião e a
Mudança Social Ocorrida na População Nativa da América Latina], Annals of the American Academy of
Political and Social Science, v. 554 [novembro de 1997], p. 100).
Reflexão
Encoraje os alunos a considerar os princípios do ministério eficaz a partir do exemplo de Paulo. De que forma
eles podem aplicar esses princípios hoje?
Compreensão
Para o professor: Ao analisar as diferentes maneiras de comunicar a Palavra de Deus às pessoas, certifique-se
de enfatizar que isso não significa, de maneira alguma, comprometer a verdade, mas se comunicar com as
pessoas de uma forma que faça sentido para elas.
Comentário Bíblico
I. O mestre das metáforas (Recapitule com a classe 1 Timóteo 6:12.)
Combater “o bom combate da fé” é apenas uma das poderosas metáforas contidas na lição desta semana (1Tm
6:12). Metáforas, ou figuras de linguagem, nos ajudam a ver algo de maneira mais vívida e colorida; elas
acrescentam novo nível de significado à comunicação. Algumas das ilustrações mais poderosas do
cristianismo vêm dos escritos de Paulo. Considere, por exemplo, a declaração: “De sorte que já não és escravo,
porém filho” (Gl 4:7). Que bela maneira de ilustrar a liberdade e o senso de pertencer a uma família por meio
de Jesus!
Na carta aos romanos, Paulo usou a metáfora do corpo humano para descrever a igreja: “Assim como cada um
de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim
também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros”
(Rm 12:4, 5, NVI). Essa é uma imagem significativa que nos ajuda a compreender melhor como a igreja
funciona sob a orientação de Deus. Paulo explorou ainda mais essa imagem, acrescentando-lhe outras ideias,
em sua primeira carta aos coríntios (12:12-26). Algumas das metáforas de Paulo são surpreendentes: ele se
comparou a uma mulher em dores de parto (Gl 4:19) e a uma mãe que dá leite ao filho (1Co 3:1, 2).
Mas, talvez as metáforas mais fortes de Paulo sejam as que ele usou para descrever a salvação. Uma amostra,
apenas, dessas figuras de linguagem são as comparações que ele fez da salvação com a experiência de ser
adotado (Rm 8:15), reconciliado (Rm 5:10), justificado (Gl 2:16), libertado (Rm 6:18), casado (Rm 7:2-4),
redimido (Ef 1:7) e recebedor de uma herança (Rm 8:17).
Cada uma dessas míni-histórias ou metáforas cria uma janela para alguma verdade sobre a salvação. Se nos
concentramos em apenas uma das metáforas, perdemos a riqueza de significado proporcionada pelas outras.
Por exemplo, a metáfora de Paulo sobre a redenção e a justificação eram significativas para pessoas bem
familiarizadas com o sistema legal romano.
Quando apresentamos as boas-novas sobre Jesus, precisamos, como Paulo, tomar cuidado para expressá-las
em termos que sejam os melhores para que as pessoas entendam.
Pense nisto: Se você estivesse compartilhando o evangelho com um descrente que não tivesse conhecimento
algum do cristianismo, quais metáforas você acha que seriam mais úteis? Quais das parábolas de Jesus seriam
apropriadamente usadas nessa situação?
II. Alcançar as pessoas onde elas estão (Recapitule com a classe 1 Coríntios 1:22-24.)
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10. Muitas vezes, quando consideramos nossa missão em favor das pessoas da comunidade, pensamos em
métodos de atraí-las para a igreja. Portanto, falamos de coisas como pregação que atraia o interesse, música
inspiradora e atitude amigável por parte dos membros da igreja. Também convidamos as pessoas da
comunidade para eventos especiais da igreja que achamos que serão agradáveis para elas.
Todas essas coisas são vitalmente importantes, mas nunca devemos nos esquecer de que a ideia da missão
consiste em ir aonde as pessoas estão, em vez de esperar que elas venham a nós. Jesus demonstrou isso em
Seu ministério de encarnação, quando desceu do Céu e “habitou” entre nós (Jo 1:14).
O apóstolo Paulo seguiu o exemplo de Jesus de ir até as pessoas. Ele viajou por todo o mundo então
conhecido, falando com as pessoas no mercado, nas ruas e no Areópago. Ele sabia que um ministério eficaz
precisa começar onde as pessoas estão, partindo do conhecimento e da experiência que elas já têm, antes de
poder levá-las ao ponto em que Jesus deseja que elas estejam.
Na passagem de hoje, Paulo disse que pregava “Cristo crucificado” para os judeus e para os gentios. Embora
isso seja verdade, ele adaptou sua mensagem ao público. Por exemplo, em Atos 14, vemos que ele e Barnabé
visitaram a cidade pagã de Listra, e em momento algum mencionaram Cristo crucificado. Contudo, um pouco
antes, ao se dirigir aos judeus, Paulo, de fato, falou sobre a morte e a ressurreição de Cristo (At 13:31-39).
Viria o tempo de contar a história da crucifixão de Cristo aos pagãos, mas primeiro ele precisava dar-lhes uma
base espiritual.
Pense nisto:
1. Como podemos saber quando é o momento certo de compartilhar certas verdades?
2. Que medidas preventivas podemos tomar para garantir que, em nosso desejo de nos conectar com as
pessoas, não comprometamos nossa mensagem?
Aplicação
Para o professor: Ellen White nos exorta a não ser “estereotipados com uma única maneira de trabalhar”
(Evangelismo, p. 106), mas devemos adaptar nossos métodos para testemunhar criativamente. Contudo, só
porque uma ideia missionária é nova ou criativa, isso sempre significa que será eficaz para trazer pessoas a
Cristo? Analise com os alunos diferentes maneiras de avaliar se os novos métodos de comunicar a mensagem
são apropriados.
Perguntas para reflexão
Ellen G. White aconselhou: “Sejam muito cuidadosos para não apresentar a verdade de modo que desperte
preconceito, e feche a porta do coração para a verdade” (Evangelismo, p. 141).
De que forma você comunicaria, sem despertar preconceito, uma verdade eterna como o sábado ou o estado
dos mortos?
Atividades
Divida a classe em três ou quatro grupos e dê para cada grupo uma verdade espiritual e um público “difícil”.
Por exemplo:
Verdade espiritual: a breve volta de Cristo; público “difícil”: um grupo de profissionais cultos.
Verdade espiritual: Deus criou o mundo; público “difícil”: alguns jovens universitários.
Troquem ideias sobre: (a) maneiras de construir pontes de confiança e atrair interesse para o assunto, e (b)
maneiras específicas de comunicar a verdade para aquele público. Qual dos dois passos, nesse processo, é
mais fácil? Será que às vezes concentramos toda a energia no primeiro passo, construir pontes, e não
concentramos energia suficiente no segundo, comunicar a verdade? Reúna a classe e discuta o que vocês
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11. aprenderam com esse exercício.
Pergunta para reflexão
Um dos perigos de sermos cautelosos demais em nosso desejo de não ofender e de não falar de maneira
inadequada é nunca chegar, de fato, a compartilhar a fé. Como encontrar o equilíbrio?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Analise com a classe o poder dos símbolos em nossa vida. Note como eles são importantes
até em websites, onde os símbolos fazem com que as pessoas saibam intuitivamente onde clicar para realizar
certas ações ou obter certas informações. Por exemplo, o ícone de um envelope para significar “enviar”, ou o
ícone de um carrinho de compras para a pessoa verificar seus pedidos, ou o ícone de uma lupa para denotar
“busca”. Esses ícones são metáforas visuais. Os promotores de vendas conhecem o poder das metáforas.
Analise com a classe a importância delas na vida espiritual e as maneiras pelas quais certas figuras de
linguagem serão mais significativas para determinadas pessoas.
Aividade
Leia com a classe algumas das metáforas de Jesus sobre o reino. (Recapitule Mateus 13, que é a maior coleção
de “parábolas do reino”, e que apresenta o reino dos Céus como uma rede, um tesouro num campo, o
fermento, etc.)
Convide os alunos, individualmente ou em pequenos grupos, a analisar algumas metáforas contemporâneas da
salvação. Que parábolas Jesus usaria hoje? Encoraje-os a ser criativos em suas ideias (por exemplo: o reino
dos Céus é como a internet, ou Deus é o Reciclador-mestre). Depois de alguns minutos, convide alguns a
compartilhar suas ideias e a discutir como essas metáforas modernas podem causar impacto em pessoas de
diferentes contextos sociais ou culturais.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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