O documento resume o reinado de Manassés em Judá, que levou o povo ao paganismo e idolatria, construindo altares a deuses estrangeiros até mesmo no templo. Apesar do arrependimento de Manassés no exílio, seu filho Amom continuou no mal. Após o assassinato de Amom por conspiradores, o povo colocou seu filho Josias no trono.
1. Lições Adultos Jeremias
Lição 8 – As reformas de Josias
14 a 21 de novembro
Sábado à tarde
Ano Bíblico: At 24–26
VERSO PARA MEMORIZAR: “Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao
Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a lei de Moisés; e,
depois dele, nunca se levantou outro igual”. (2Rs 23:25).
Não há em qualquer parte da Bíblia um preceito moral ordenado, que não haja sido escrito com o dedo de
Deus em Sua santa lei nas duas tábuas de pedra. Uma cópia foi dada a Moisés no Monte Sinai. Os primeiros
quatro mandamentos ordenam ao homem seu dever de servir o Senhor nosso Deus com todo o coração, com
toda a alma, e de todo o pensamento, e com todas as forças. Isso envolve o homem todo. Requer tão fervente
amor, tão intenso, que o homem não pode acariciar em seu espírito ou afeições, coisa alguma que esteja em
rivalidade com Deus; e Suas obras apresentarão a assinatura celeste. Tudo é secundário à glória de Deus.
Nosso Pai celeste deve ter sempre o primeiro lugar, como a alegria e prosperidade, a luz e suficiência de nossa
vida, e nossa porção para sempre. Carta 15, 1895.
Todas as coisas, quer grandes quer pequenas, animadas ou inanimadas, acham-se sujeitas a leis fixas, que
não podem ser desrespeitadas. Não há exceções a essa regra; pois coisa alguma feita pela mão divina, foi
esquecida pela mente divina. Mas se bem que tudo na natureza seja governado pela lei natural, o homem, tão-
só, como ser inteligente, capaz de compreender seus reclamos, é responsável quanto à lei moral. Ao homem
unicamente, a coroa de Sua criação, Deus deu uma consciência, para reconhecer as sagradas reivindicações da
lei divina, e deu-lhe um coração capaz de amá-la como santa, justa e boa que é; e do homem é requerida
pronta e perfeita obediência. Todavia Deus não o obriga a obedecer; Ele o deixa como livre agente moral.
Poucos, apenas, compreendem o assunto da responsabilidade pessoal do homem; e no entanto é questão de
maior importância. Podemos, cada qual, obedecer e viver, ou podemos transgredir a lei de Deus, desafiar-Lhe
a autoridade, e receber a devida punição. Vem, pois, a toda pessoa, com força, a questão: Deverei obedecer à
voz do Céu, às dez palavras proferidas do Sinai, ou seguirei a multidão que pisa aos pés essa lei ígnea? Aos
que amam a Deus será o mais elevado prazer obedecer a Seus mandamentos, e fazer as coisas que Lhe
agradam. Mas o coração natural aborrece a lei de Deus, e guerreia contra suas santas reivindicações. Os
homens fecham o coração à luz divina, recusando-se a andar nela, quando brilha sobre eles. Sacrificam a
pureza de coração, o favor de Deus e sua esperança do Céu, pela egoísta satisfação do ganho profano.
(Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 216, 217).
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2. Domingo - Os reinados de Manassés e Amom
1. Leia 2 Crônicas 33. Quais fatos mostram a grande corrupção do rei Manassés? Até que ponto Deus Se
dispôs a perdoar?
(2Cr 33:1-25) 1 Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinquenta e cinco anos
reinou em Jerusalém. 2 Fez o que era mau perante o SENHOR, segundo as abominações dos gentios que o
SENHOR expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. 3 Pois tornou a edificar os altos que
Ezequias, seu pai, havia derribado, levantou altares aos baalins, e fez postes-ídolos, e se prostrou diante de
todo o exército dos céus, e o serviu. 4 Edificou altares na Casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha dito:
Em Jerusalém, porei o meu nome para sempre. 5 Também edificou altares a todo o exército dos céus nos dois
átrios da Casa do SENHOR, 6 queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas
nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que
era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira. 7 Também pôs a imagem de escultura do ídolo que tinha
feito na Casa de Deus, de que Deus dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que
escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre 8 e não removerei mais o pé de Israel da
terra que destinei a seus pais, contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que lhes tenho mandado, toda a lei,
os estatutos e os juízos dados por intermédio de Moisés. 9 Manassés fez errar a Judá e os moradores de
Jerusalém, de maneira que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos
de Israel. 10 Falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos. 11 Pelo que o
SENHOR trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com
ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia. 12 Ele, angustiado, suplicou deveras ao
SENHOR, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; 13 fez-lhe oração, e Deus se tornou
favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu
Manassés que o SENHOR era Deus. 14 Depois disto, edificou o muro de fora da Cidade de Davi, ao ocidente
de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, abrangendo Ofel, e o levantou mui alto; também pôs chefes
militares em todas as cidades fortificadas de Judá. 15 Tirou da Casa do SENHOR os deuses estranhos e o
ídolo, como também todos os altares que edificara no monte da Casa do SENHOR e em Jerusalém, e os lançou
fora da cidade. 16 Restaurou o altar do SENHOR, sacrificou sobre ele ofertas pacíficas e de ações de graças e
ordenou a Judá que servisse ao SENHOR, Deus de Israel. 17 Contudo, o povo ainda sacrificava nos altos, mas
somente ao SENHOR, seu Deus. 18 Quanto aos mais atos de Manassés, e à sua oração ao seu Deus, e às
palavras dos videntes que lhe falaram no nome do SENHOR, Deus de Israel, eis que estão escritos na História
dos Reis de Israel. 19 A sua oração e como Deus se tornou favorável para com ele, todo o seu pecado, a sua
transgressão e os lugares onde edificou altos e colocou postes-ídolos e imagens de escultura, antes que se
humilhasse, eis que tudo está na História dos Videntes. 20 Assim, Manassés descansou com seus pais e foi
sepultado na sua própria casa; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar. 21 Tinha Amom vinte e dois anos de
idade quando começou a reinar e reinou dois anos em Jerusalém. 22 Fez o que era mau perante o SENHOR,
como fizera Manassés, seu pai; porque Amom fez sacrifício a todas as imagens de escultura que Manassés, seu
pai, tinha feito e as serviu. 23 Mas não se humilhou perante o SENHOR, como Manassés, seu pai, se
humilhara; antes, Amom se tornou mais e mais culpável. 24 Conspiraram contra ele os seus servos e o
mataram em sua casa. 25 Porém o povo da terra feriu todos os que conspiraram contra o rei Amom e constituiu
a Josias, seu filho, rei em seu lugar.
► Resp. Manassés serviu e adorou deuses pagãos e edificou altares a eles até mesmo na Casa do Senhor, onde
também colocou um ídolo; queimou seus filhos como oferta; praticou a feitiçaria; fez errar Judá e os
moradores de Jerusalém. Mas, no exílio, se arrependeu, Deus o perdoou e o restabeleceu ao trono.
O reino de Judá, próspero nos tempos de Ezequias, foi uma vez mais para o declínio durante os longos anos
do ímpio reinado de Manassés, quando o paganismo foi reavivado, e muitos dentre o povo foram levados à
idolatria. “Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações
que o Senhor tinha destruído” (2Cr 33:9). A gloriosa luz de gerações anteriores foi seguida pelas trevas da
superstição e do erro. Graves males brotaram e floresceram – a tirania, a opressão, o ódio a tudo que era bom.
A justiça foi pervertida e prevaleceu a violência.
Não obstante esses maus tempos não ficaram sem testemunhas para Deus e o direito. As experiências
difíceis pelas quais Judá havia passado em segurança durante o reinado de Ezequias, tinham desenvolvido no
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3. coração de muitos uma inflexibilidade de caráter que então servia como baluarte contra a iniquidade
predominante. Seu testemunho em favor da verdade e da justiça despertou a ira de Manassés e seus associados
em autoridade, os quais se esforçavam por se estabelecerem na prática do mal pelo silenciar toda voz de
desaprovação. “Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu Jerusalém de um ao outro
extremo”. 2Rs 21:16. (Profetas e Reis, p. 381).
“No mundo vocês terão aflições”, disse Cristo; mas em Mim terrão paz. As provas a que os cristãos são
submetidos em aflição, adversidade e ignomínia, são os meios indicados por Deus para separar a palha do
trigo. Nosso orgulho, egoísmo, ruins paixões e amor dos prazeres mundanos, precisam todos ser vencidos.
Portanto, Deus nos envia aflições para nos experimentar e provar, e mostrar-nos que esses males existem em
nosso caráter. Cumpre-nos vencê-los mediante a força e graça que Ele nos dá, a fim de sermos participantes
da natureza divina, havendo escapado à corrupção que, pela concupiscência, há no mundo. Diz Paulo: “Nossa
leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas
coisas que se veem; mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são
eternas” (2Co 4:17, 18). Aflições, cruzes, tentações, adversidades e nossas várias provações, são os agentes
divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro celeste.
Muitas de nossas aflições nos têm sobrevindo, na sabedoria de Deus, para conduzir-nos para mais perto do
trono da graça. Ele abranda e reprime Seus filhos por meio de sofrimentos e provas. Este mundo é Sua oficina
de trabalho, onde Ele nos modela para as cortes celestiais. Ele usa a plaina em nosso agitado coração até que
as arestas e irregularidades sejam removidas e estejamos aptos para ocupar nosso lugar no edifício celestial.
Mediante tribulação e aflição o cristão se torna purificado e fortalecido, e adquire caráter segundo o modelo
que Cristo deu. (A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 87).
Segunda - Um novo rei
2. Em qual contexto o novo rei havia chegado ao trono? 2Cr 33:25
(2Cr 33:25) Porém o povo da terra feriu todos os que conspiraram contra o rei Amom e constituiu a Josias,
seu filho, rei em seu lugar.
► Resp. Os oficiais de Amom conspiraram contra ele e o assassinaram em seu palácio, mas o povo matou os
conspiradores e colocou o filho de Amom, Josias, como rei.
“Do ponto de vista humano, o propósito divino para a nação escolhida parecia quase impossível de ser
realizado”. (Profetas e Reis, p. 384).
3. Como Habacuque descreveu a ansiedade dos fiéis diante dos problemas da nação? Hc 1:2-4
► Resp. Clamou e perguntou até quando haveria injustiça, maldade, destruição, violência e conflito.
Estas ansiosas interrogações foram pronunciadas pelo profeta Habacuque. Contemplando a situação dos
fiéis em seus dias, ele expressou o peso que lhe ia no coração, inquirindo: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e
Tu não me escutarás? gritarei: Violência e não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniquidade, e ver a
vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o
litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo
pervertido." Hab. 1:2-4.
Deus respondeu ao clamor de Seus filhos leais. Por intermédio de Seu porta-voz Ele revelou Sua
determinação de levar a correção à nação que O tinha desprezado para servir aos deuses dos gentios. Mesmo
nos dias de alguns que estavam então inquirindo com respeito ao futuro, Ele miraculosamente modelaria os
planos das nações dominantes na Terra, levando Babilônia à ascendência. Esse povo caldeu, “apavorante e
temível” (Hc 1:7), cairia subitamente sobre a terra de Judá como um açoite divinamente apontado. Os
príncipes de Judá e os mais distintos dentre o povo seriam levados cativos para Babilônia; as cidades e vilas da
Judeia e os campos cultivados seriam devastados, e nada seria poupado.
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4. Confiante de que mesmo nesse terrível juízo o propósito de Deus por Seu povo seria de alguma maneira
cumprido, Habacuque rendeu-se em submissão à vontade revelada de Jeová. “Não és Tu desde sempre?” ele
exclamou. E então sua fé viu além das desoladoras perspectivas do imediato futuro, e descansando nas
preciosas promessas que revelam o amor de Deus por Seus confiantes filhos, o profeta acrescentou: “Nós não
morreremos” (Hc 1:12). Com esta declaração de fé, ele depôs sua causa, bem como a de cada crente israelita,
nas mãos do compassivo Deus […]
A fé que fortaleceu Habacuque e todos os santos e justos naqueles dias de grande provação, é a mesma
que sustém o povo de Deus hoje. Nas horas mais escuras, sob as mais proibitivas circunstâncias, o cristão
pode suster-se sobre a fonte de toda luz e poder. Dia a dia, pela fé em Deus, sua esperança e ânimo podem ser
renovados, “o justo pela sua fé viverá” Ha 2:4). No serviço de Deus não precisa haver desalento, nem
vacilação ou temor. O Senhor fará mais que cumprir as mais altas expectativas dos que nEle põem sua
confiança. Ele lhes dará a sabedoria que suas múltiplas necessidades demandam. (Profetas e Reis, p. 385-387).
Terça - Josias no trono
4. “Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Sua
mãe se chamava Jedida e era filha de Adaías, de Bozcate. Fez ele o que era reto perante o Senhor, andou em
todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda” (2Rs 22:1, 2).
Considerando o contexto da ascensão de Josias ao trono, o que é tão notável nesses versos?
► Resp. Embora seu pai houvesse sido corrupto e mau, Josias, ainda muito jovem, seguiu um rumo diferente
e decidiu fazer o que era reto perante o Senhor.
Com a ascensão de Josias ao trono, onde devia reinar por trinta e um anos, os que haviam conservado a
pureza de sua fé começaram a esperar que o declínio do reino fosse detido; pois o novo rei, embora tivesse
apenas oito anos de idade, temia a Deus, e desde o início "fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em
todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda". II Reis 22:2.
Filho de um rei ímpio, perseguido por tentações para que seguisse nos passos do pai, e com poucos
conselheiros para encorajá-lo no caminho direito, foi Josias não obstante leal ao Deus de Israel. Advertido
pelos erros de passadas gerações, escolheu fazer o que era reto, em vez de descer ao baixo nível do pecado e
degradação a que seu pai e seu avô haviam caído. Ele "não se desviou nem para a direita nem para a
esquerda". Como alguém que devia ocupar uma posição de confiança, resolveu obedecer à instrução que
tinha sido dada para a guia dos governantes de Israel; e sua obediência tornou possível que Deus o usasse
como um vaso de honra. Profetas e Reis, 384.
5. O que Josias fez quando descobriu que o templo estava tão danificado? 2 Reis 22:3-7
(2Rs 22:3-7) 3 No décimo oitavo ano do seu reinado, o rei Josias mandou o escrivão Safã, filho de Azalias,
filho de Mesulão, à Casa do SENHOR, 4 dizendo: Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que conte o
dinheiro que se trouxe à Casa do SENHOR, o qual os guardas da porta ajuntaram do povo; 5 que o deem nas
mãos dos que dirigem a obra e têm a seu cargo a Casa do SENHOR, para que paguem àqueles que fazem a
obra que há na Casa do SENHOR, para repararem os estragos da casa: 6 aos carpinteiros, aos edificadores
e aos pedreiros; e comprem madeira e pedras lavradas, para repararem os estragos da casa. 7 Porém não se
pediu conta do dinheiro que se lhes entregara nas mãos, porquanto procediam com fidelidade.
► Resp. Decidiu fazer uma reforma no templo e encarregou uma equipe de cuidar disso.
Cerca de um século antes, durante a primeira celebração da Páscoa por Ezequias, tomaram-se medidas para
a leitura pública do livro da lei ao povo, por sacerdotes-instrutores. Foi a observância dos estatutos escritos
por Moisés, especialmente os que haviam sido dados no livro do concerto, e que faziam parte do
Deuteronômio, que fizera próspero o reinado de Ezequias. Porém Manassés ousara pôr de lado esses
estatutos; e durante seu reinado a cópia do livro da lei que estava no templo, por negligência e descuido,
havia-se perdido. Assim foi o povo durante muitos anos privado de maneira generalizada de sua instrução.
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5. O manuscrito por tanto tempo perdido foi achado no templo por Hilquias, o sumo sacerdote, quando o
edifício estava sob intensivos reparos, em harmonia com o plano do rei Josias para a preservação da
estrutura sagrada. O sumo sacerdote passou o sagrado volume às mãos de Safã, um escriba letrado, que o leu,
e o levou ao rei, com a história de sua descoberta. Profetas e Reis, 393, 394.
Quarta - O livro da lei
6. O que aconteceu durante a reforma do templo? Qual é o importante significado da reação de Josias diante
do que aconteceu? 2Rs 22:8-11
(22:8-11) 8 Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na Casa do
SENHOR. Hilquias entregou o livro a Safã, e este o leu. 9 Então, o escrivão Safã veio ter com o rei e lhe
deu relatório, dizendo: Teus servos contaram o dinheiro que se achou na casa e o entregaram nas mãos dos
que dirigem a obra e têm a seu cargo a Casa do SENHOR. 10 Relatou mais o escrivão Safã ao rei, dizendo:
O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei. 11Tendo o rei ouvido as palavras do
Livro da Lei, rasgou as suas vestes.
► Resp. Foi encontrado o livro da lei e lido perante o rei. Josias rasgou as vestes por três razões:
a) Ficou horrorizado diante da longa apostasia da nação; b) Teve receio dos juízos anunciados no livro da lei;
c) Como sinal de arrependimento.
Quando o livro da lei foi encontrado na casa do Senhor, no tempo do antigo Israel, ele foi lido perante o
rei Josias. E ele rasgou seus vestidos, e mandou que os homens encarregados do ofício sagrado consultassem
o Senhor por ele e pelo povo, pois eles haviam se afastado dos estatutos do Senhor. Ele reuniu todos os
homens de Israel, e as palavras do livro foram lidas perante a congregação. Os pecados dos governantes e do
povo foram indicados, e o rei ergueu-se diante deles e confessou sua transgressão. Ele manifestou
arrependimento e fez um concerto para guardar os mandamentos do Senhor de todo o seu coração. Josias não
descansou enquanto o povo não fez o que pôde para retornar de sua apostasia e servir ao Deus vivo.
Não é esse nosso trabalho hoje? Nossos pais transgrediram, e nós lhes seguimos os passos; mas Deus abriu
o livro da lei, e o Israel apostatado ouviu os mandamentos do Senhor. Suas transgressões foram reveladas, e a
ira de Deus recairá sobre cada pessoa que não se arrepender e não se reformar quando a luz brilhar sobre seu
caminho.
Quando Josias ouviu as palavras de advertência e condenação porque Israel havia quebrantado os
preceitos do Céu, ele se humilhou e chorou diante do Senhor. Fez uma obra completa de arrependimento e
reforma, e Deus aceitou seus esforços. Toda a congregação de Israel se uniu no solene concerto de guardar os
mandamentos de Jeová. Esta é nossa obra hoje. Precisamos arrepender-nos de nossas más ações passadas e
buscar a Deus de todo o coração. Precisamos crer que Deus toma a sério o que diz, e não condescende com o
mal de forma alguma. Devemos humilhar-nos grandemente perante Deus, e considerar qualquer perda
preferível a perder Seu favor. (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 49).
7. Leia 2 Reis 22:12-20. Qual foi a mensagem de Hulda para o povo? O que essas palavras dizem a nós?
(2Rs 22:12-20) 12 Ordenou o rei a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a
Safã, o escrivão, e a Asaías, servo do rei, dizendo: 13 Ide e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por
todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR que se
acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem segundo
tudo quanto de nós está escrito. 14 Então, o sacerdote Hilquias, Aicão, Acbor, Safã e Asaías foram ter com a
profetisa Hulda, mulher de Salum, o guarda-roupa, filho de Ticva, filho de Harás, e lhe falaram. Ela habitava
na cidade baixa de Jerusalém. 15 Ela lhes disse: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Dizei ao homem que
vos enviou a mim: 16 Assim diz o SENHOR: Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus
moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. 17 Visto que me deixaram e
queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu
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6. furor se acendeu contra este lugar e não se apagará. 18 Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar o
SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca das palavras que ouviste: 19
Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o SENHOR, quando ouviste o que falei contra
este lugar e contra os seus moradores, que seriam para assolação e para maldição, e rasgaste as tuas vestes, e
choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o SENHOR. 20 Pelo que, eis que eu te reunirei a teus pais, e tu
serás recolhido em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar.
Então, levaram eles ao rei esta resposta.
► Resp. O juízo viria posteriormente, pois o povo continuaria na prática do mal, mas não viria nos dias de
Josias, pois ele havia se humilhado diante de Deus. Essas palavras nos dizem que Deus nos ouve quando nos
arrependemos, e tem misericórdia de nós.
“Por intermédio de Hulda o Senhor enviou a Josias a declaração de que a ruína de Jerusalém não seria
evitada. Mesmo que as pessoas então se humilhassem perante Deus, não escapariam à punição. Por tanto
tempo seus sentidos haviam sido insensibilizados pela prática do mal que, se não viessem juízos sobre elas,
logo retornariam às mesmas práticas pecaminosas. ‘Dizei ao homem que vos enviou a mim’, declarou a
profetisa: ‘Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber: Todas as
maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. Porque Me deixaram, e queimaram
incenso perante outros deuses, para Me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o Meu
furor se derramou sobre este lugar, e não se apagará’”. 2Cr 34:23-25, ARC. (Profetas e Reis, p. 399).
Quinta - As reformas de Josias
O rei devia deixar com Deus os eventos do futuro; ele não poderia alterar os eternos decretos de Jeová. Mas
ao anunciar os juízos retributivos do Céu, o Senhor não reteve a oportunidade para arrependimento e reforma;
e Josias, discernindo nisto uma boa disposição da parte de Deus para temperar Seus juízos com misericórdia,
determinou fazer tudo que estivesse em seu poder para executar decididas reformas. (Profetas e Reis, p. 400).
8. Leia 2 Reis 23:1-28. Qual foi a essência da reforma que o rei procurou fazer em sua nação corrompida? Até
que ponto as coisas tinham ficado ruins?
(2Rs 23:1-28) 1 Então, deu ordem o rei, e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se ajuntaram a ele. 2 O rei
subiu à Casa do SENHOR, e com ele todos os homens de Judá, todos os moradores de Jerusalém, os
sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu diante deles todas as palavras do
Livro da Aliança que fora encontrado na Casa do SENHOR. 3 O rei se pôs em pé junto à coluna e fez aliança
ante o SENHOR, para o seguirem, guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos,
de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro; e
todo o povo anuiu a esta aliança. 4 Então, o rei ordenou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da
segunda ordem, e aos guardas da porta que tirassem do templo do SENHOR todos os utensílios que se tinham
feito para Baal, e para o poste-ídolo, e para todo o exército dos céus, e os queimou fora de Jerusalém, nos
campos de Cedrom, e levou as cinzas deles para Betel. 5 Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá
estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os
que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus. 6 Também tirou da
Casa do SENHOR o poste-ídolo, que levou para fora de Jerusalém até ao vale de Cedrom, no qual o queimou
e o reduziu a pó, que lançou sobre as sepulturas do povo. 7 Também derribou as casas da prostituição-cultual
que estavam na Casa do SENHOR, onde as mulheres teciam tendas para o poste-ídolo. 8 A todos os sacerdotes
trouxe das cidades de Judá e profanou os altos em que os sacerdotes incensavam, desde Geba até Berseba; e
derribou os altares das portas, que estavam à entrada da porta de Josué, governador da cidade, à mão esquerda
daquele que entrava por ela. 9 (Mas os sacerdotes dos altos não sacrificavam sobre o altar do SENHOR, em
Jerusalém; porém comiam pães asmos no meio de seus irmãos.) 10 Também profanou a Tofete, que está no
vale dos filhos de Hinom, para que ninguém queimasse a seu filho ou a sua filha como sacrifício a Moloque.
11 Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham dedicado ao sol, à entrada da Casa do SENHOR, perto
da câmara de Natã-Meleque, o camareiro, a qual ficava no átrio; e os carros do sol queimou. 12 Também o rei
derribou os altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre o terraço, altares que foram feitos pelos reis de
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7. Judá, como também os altares que fizera Manassés nos dois átrios da Casa do SENHOR; e, esmigalhados, os
tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom. 13 O rei profanou também os altos que estavam defronte
de Jerusalém, à mão direita do monte da Destruição, os quais edificara Salomão, rei de Israel, para Astarote,
abominação dos sidônios, e para Quemos, abominação dos moabitas, e para Milcom, abominação dos filhos de
Amom. 14 Semelhantemente, fez em pedaços as colunas e cortou os postes-ídolos; e o lugar onde estavam
encheu ele de ossos humanos. 15 Também o altar que estava em Betel e o alto que fez Jeroboão, filho de
Nebate, que tinha feito pecar a Israel, esse altar junto com o alto o rei derribou; destruiu o alto, reduziu a pó o
seu altar e queimou o poste-ídolo. 16 Olhando Josias ao seu redor, viu as sepulturas que estavam ali no monte;
mandou tirar delas os ossos, e os queimou sobre o altar, e assim o profanou, segundo a palavra do SENHOR,
que apregoara o homem de Deus que havia anunciado estas coisas. 17 Então, perguntou: Que monumento é
este que vejo? Responderam-lhe os homens da cidade: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá e
apregoou estas coisas que fizeste contra o altar de Betel. 18 Josias disse: Deixai-o estar; ninguém mexa nos
seus ossos. Assim, deixaram estar os seus ossos com os ossos do profeta que viera de Samaria. 19 Também
tirou Josias todos os santuários dos altos que havia nas cidades de Samaria e que os reis de Israel tinham feito
para provocarem o SENHOR à ira; e lhes fez segundo todos os atos que tinha praticado em Betel. 20 E matou
todos os sacerdotes dos altos que havia ali, sobre os altares, e queimou ossos humanos sobre eles; depois,
voltou para Jerusalém. 21 Deu ordem o rei a todo o povo, dizendo: Celebrai a Páscoa ao SENHOR, vosso
Deus, como está escrito neste Livro da Aliança. 22 Porque nunca se celebrou tal Páscoa como esta desde os
dias dos juízes que julgaram Israel, nem durante os dias dos reis de Israel, nem nos dias dos reis de Judá. 23
Corria o ano décimo oitavo do rei Josias, quando esta Páscoa se celebrou ao SENHOR, em Jerusalém. 24
Aboliu também Josias os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se
viam na terra de Judá e em Jerusalém, para cumprir as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o
sacerdote Hilquias achara na Casa do SENHOR. 25 Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se
convertesse ao SENHOR de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a
Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro igual. 26 Nada obstante, o SENHOR não desistiu do
furor da sua grande ira, ira com que ardia contra Judá, por todas as provocações com que Manassés o tinha
irritado. 27 Disse o SENHOR: Também a Judá removerei de diante de mim, como removi Israel, e rejeitarei
esta cidade de Jerusalém, que escolhi, e a casa da qual eu dissera: Estará ali o meu nome. 28 Quanto aos mais
atos de Josias e a tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no Livro da História dos Reis de Judá?
► Resp. A essência da reforma de Josias foi renovar a aliança da nação com Deus e eliminar a idolatria. Os
atos de Josias nos mostram que a nação estava muito longe de Deus, pois a idolatria e a feitiçaria estavam
generalizadas.
Procurou mais o rei [Josias] estabelecer a fé de Judá no Deus de seus pais realizando uma grande festa da
Páscoa, em harmonia com as provisões feitas no livro da lei. Fizeram-se os preparativos da parte daqueles que
tinham o encargo dos serviços sagrados, e no grande dia da festa fizeram-se ofertas livremente. "Nunca se
celebrou tal Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgavam a Israel, nem em todos os dias dos reis de
Israel, nem tão pouco dos reis de Judá." II Reis 23:22. Mas o zelo de Josias, aceitável embora a Deus, não
podia expiar os pecados das passadas gerações; nem podia a piedade manifestada pelos seguidores do rei
efetuar uma mudança de coração em muitos que obstinadamente recusavam voltar da idolatria para o culto do
verdadeiro Deus.
Mais de uma década após a celebração da Páscoa, Josias continuou a reinar. Aos trinta e nove anos de idade
ele encontrou a morte em batalha com as forças do Egito, "e o sepultaram nos sepulcros de seus pais. E todo o
Judá e Jerusalém tomaram luto por Josias. E Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os cantores e
cantoras falaram de Josias nas suas lamentações, até ao dia de hoje; porque as deram por estatuto em Israel, e
eis que estão escritas nas lamentações". II Crôn. 35:24 e 25. Não houve rei semelhante a Josias, "que se
convertesse ao Senhor com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças, conforme
toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal. Todavia o Senhor Se não demoveu do ardor
da Sua grande ira... por todas as provações com que Manassés o tinha provocado". II Reis 23:25 e 26. Estava-
se aproximando rapidamente o tempo em que Jerusalém seria inteiramente destruída, e os habitantes da terra
levados cativos para Babilônia, para aí aprenderem as lições que tinham recusado aprender sob
circunstâncias mais favoráveis. (Profetas e Reis, p. 405-406).
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