1) O documento discute as leis e cerimônias do Antigo Testamento, incluindo sacrifícios e oferendas, e como elas ensinavam verdades espirituais sobre Cristo e Sua expiação.
2) Era importante que as pessoas obedecessem às autoridades civis e religiosas da época, desde que isso não fosse contrário aos princípios de Deus.
3) A justiça exigia que acusações criminais fossem baseadas no testemunho de pelo menos duas testemunhas para evitar condenações injust
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
Respostas_Leis no tempo de Cristo_122014
1. Lições Adultos Cristo e Sua lei
Lição 1 - Leis no tempo de Cristo 29 de março a 5 de abril
Sábado à tarde - "Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com
a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos". Rm 2:14.
Aqueles que Cristo louva no Juízo, talvez tenham conhecido pouco de teologia, mas nutriram Seus
princípios. Mediante a influência do Divino Espírito, foram uma bênção para os que os cercavam. Mesmo
entre os gentios existem pessoas que têm cultivado o espírito de bondade; antes de lhes haverem
caído aos ouvidos as palavras de vida acolheram com simpatia os missionários, servindo-os mesmo
com perigo da própria vida. Há, entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a
luz nunca foi levada por instrumentos humanos; todavia não perecerão. Conquanto ignorantes da lei
escrita de Deus, ouviram Sua voz a falar-lhes por meio da Natureza, e fizeram aquilo que a lei
requeria. Suas obras testificam que o Espírito Santo lhes tocou o coração, e são reconhecidos como
filhos de Deus.
Quão surpreendidos e jubilosos ficarão os humildes dentre as nações, e dentre os pagãos, de ouvir
dos lábios do Salvador: "Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes"! Mat.
25:40. Quão alegre ficará o coração do Infinito amor quando Seus seguidores erguerem para Ele o olhar, em
surpresa e gozo ante Suas palavras de aprovação! O Desejado de Todas as Nações, 638.
Domingo - Lei romana Ano Bíblico: 1Sm 24–27
1. Leia Lucas 2:1-5. De que forma José e Maria interagiram com o poder político? Que lições podemos
aprender com isso?
“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do
império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da
Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de
Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim
de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.” (Lucas 2:1-5 RA)
Ao tempo do nascimento de Cristo, a nação estava irritada sob o governo de seus dominadores
estrangeiros, e atormentada por lutas internas. Fora permitido aos judeus manterem a forma de um
governo separado; mas coisa alguma podia disfarçar o fato de se acharem sob o jugo romano, ou
reconciliá-los com a restrição de seu poder. O Desejado de Todas as Nações, 30.
Anjos assistiam José e Maria enquanto viajavam de seu lar, em Nazaré, à cidade de Davi. O decreto de
Roma Imperial acerca do alistamento dos povos de seu vasto domínio, estendera-se aos habitantes
das montanhas da Galileia. Como outrora Ciro fora chamado ao trono do império do mundo a fim de
libertar os cativos do Senhor, assim César Augusto se tornara o instrumento para a realização do
desígnio de Deus em levar a mãe de Jesus a Belém. Ela é da linhagem de Davi, e o Filho de Davi deve
nascer na sua cidade. O Desejado de Todas as Nações, 44.
Anjos contemplavam os cansados viajantes, acompanhando José e Maria enquanto estes se dirigiam
à cidade de Davi para serem registrados, segundo o decreto de César Augusto. Eles vieram a esta
cidade pela providência de Deus, pois, de acordo com a profecia, era nesse lugar que Cristo deveria
nascer. Procuraram lugar nas hospedagens, mas não houve lugar para eles. Os ricos e nobres haviam sido
recebidos com alegria, haviam encontrado abrigo e refrigério, ao passo que os exaustos viajantes foram
compelidos a procurar refúgio num rústico estábulo, que abrigava mudos animais. Review and Herald, 17 de
dezembro de 1872.
A submissão às autoridades
Adverte-lhes que estejam sujeitos aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e estejam
preparados para toda boa obra, 2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas moderados,
ramos@advir.comramos@advir.com
2. mostrando toda a mansidão para com todos os homens. Tt 3:1-2. RA
Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de
Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. 2 Por isso, quem resiste à autoridade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3 Porque os
magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. 4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se
fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar
o que faz o mal. 5 Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas
também pela consciência. 6 Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus,
atendendo sempre a isto mesmo. 7 Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a
quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Rm 13:1-7. RC
Segunda - Lei civil do Antigo Testamento Ano Bíblico: 1Sm 28–31
2. Leia Mateus 26:59-61; Hebreus 10:28; Deuteronômio 17:2-6. Que princípio importante é visto nesses
textos? O que isso nos diz a respeito dos conceitos bíblicos de justiça e igualdade?
“Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a
fim de o condenarem à morte. E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas
falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e
reedificá-lo em três dias.” (Mateus 26:59-61 RA)
“Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de
Moisés.” (Hebreus 10:28 RA). cf. Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16; 2Co 13:1; [Jo 8:17]
“Quando no meio de ti, em alguma das tuas cidades que te dá o SENHOR, teu Deus, se achar algum
homem ou mulher que proceda mal aos olhos do SENHOR, teu Deus, transgredindo a sua aliança, que vá, e
sirva a outros deuses, e os adore, ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei; e te
seja denunciado, e o ouvires; então, indagarás bem; e eis que, sendo verdade e certo que se fez tal
abominação em Israel, então, levarás o homem ou a mulher que fez este malefício às tuas portas e os
apedrejarás, até que morram. Por depoimento de duas ou três testemunhas, será morto o que houver
de morrer; por depoimento de uma só testemunha, não morrerá.” (Deuteronômio 17:2-6 RA)
No processo de assassínio o acusado não devia ser condenado pelo depoimento de uma testemunha,
mesmo que as evidências circunstanciais fossem fortes contra ele. A instrução do Senhor era: "Todo aquele
que ferir a alguma pessoa, conforme ao dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma só testemunha
não testemunhará contra alguém, para que morra." Núm. 35:30. Foi Cristo que deu a Moisés aquelas
determinações para Israel; e, quando Ele esteve em pessoa com Seus discípulos na Terra, ao
ensinar-lhes como tratar os que erram, repetiu o grande Ensinador a lição de que o testemunho de
um só homem não deve livrar ou condenar. As ideias e opiniões de um homem não devem resolver
questões controvertidas. Em todos estes assuntos, dois ou mais devem estar associados, e juntos
encarar a responsabilidade, "para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja
confirmada". Mat. 18:16.
Se aquele que era julgado por motivo de assassínio se verificava culpado, nenhuma expiação ou
resgate o poderia livrar. "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será
derramado." Gên. 9:6. "Não tomareis expiação pela vida do homicida, que culpado está de morte; antes
certamente morrerá", "tirá-lo-ás do Meu altar para que morra" Núm. 35:31 e 33), foi a ordem de Deus;
"nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue
daquele que o derramou". Êxo. 21:14. A segurança e pureza da nação exigiam que o pecado de
homicídio fosse severamente punido. A vida humana, que apenas Deus podia dar, devia, de maneira
sagrada, ser guardada. Patriarcas e Profetas, 516.
Subornaram-se falsas testemunhas para acusarem a Jesus de incitar rebelião e buscar estabelecer um
governo separado. Mas seus testemunhos se demonstraram vagos e contraditórios. Ao serem interrogados,
falsearam suas próprias declarações. No princípio de Seu ministério, dissera Cristo: "Derribai este
templo, e em três dias o levantarei." Na figurada linguagem da profecia, predissera assim Sua própria morte
e ressurreição. "Ele falava do templo de Seu corpo." João 2:19 e 21. Essas palavras compreenderam os
judeus em seu sentido literal, como se referindo ao templo de Jerusalém. De tudo quanto Cristo dissera, não
ramos@advir.comramos@advir.com
3. podiam os sacerdotes encontrar nada de que se servir contra Ele, a não ser isso. Torcendo essas palavras,
esperavam tomar vantagem. Os romanos tinham-se empenhado em reconstruir e embelezar o templo, e
dele muito se orgulhavam; qualquer desprezo a ele manifestado, incitar-lhes-ia certamente a indignação.
Nisso tanto romanos como judeus, fariseus e saduceus estavam em harmonia; pois todos tinham o templo
em grande veneração. A esse respeito, encontraram-se duas testemunhas cuja declaração não era
contraditória como as das outras. Uma delas, que fora subornada para acusar Jesus, declarou: "Este disse:
Eu posso derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias." Assim eram desfiguradas as palavras
de Cristo. DTN, 705-706.
Terça - Lei cerimonial do Antigo Testamento Ano Bíblico: 2Sm 1–4
3. Leia Levítico 1:1-9; 2:14-16; 5:11-13. A que essas leis se referiam? Que importantes verdades elas
ensinavam?
“Chamou o SENHOR a Moisés e, da tenda da congregação, lhe disse: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando algum de vós trouxer oferta ao SENHOR, trareis a vossa oferta de gado, de rebanho ou de gado
miúdo. Se a sua oferta for holocausto de gado, trará macho sem defeito; à porta da tenda da
congregação o trará, para que o homem seja aceito perante o SENHOR. E porá a mão sobre a cabeça
do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois, imolará o novilho
perante o SENHOR; e os filhos de Arão, os sacerdotes, apresentarão o sangue e o aspergirão ao
redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então, ele esfolará o holocausto
e o cortará em seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar e porão em ordem
lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, colocarão em ordem os pedaços, a saber, a
cabeça e o redenho, sobre a lenha que está no fogo sobre o altar. Porém as entranhas e as pernas, o
sacerdote as lavará com água; e queimará tudo isso sobre o altar; é holocausto, oferta queimada, de
aroma agradável ao SENHOR.” (Levítico 1:1-9 RA)
“Se trouxeres ao SENHOR oferta de manjares das primícias, farás a oferta de manjares das tuas
primícias de espigas verdes, tostadas ao fogo, isto é, os grãos esmagados de espigas verdes.
Deitarás azeite sobre ela e, por cima, lhe porás incenso; é oferta de manjares. Assim, o sacerdote queimará
a porção memorial dos grãos de espigas esmagados e do azeite, com todo o incenso; é oferta queimada ao
SENHOR.” (Levítico 2:14-16 RA)
“Porém, se as suas posses não lhe permitirem trazer duas rolas ou dois pombinhos, então, aquele
que pecou trará, por sua oferta, a décima parte de um efa de flor de farinha como oferta pelo pecado;
não lhe deitará azeite, nem lhe porá em cima incenso, pois é oferta pelo pecado. Entregá-la-á ao
sacerdote, e o sacerdote dela tomará um punhado como porção memorial e a queimará sobre o altar, em
cima das ofertas queimadas ao SENHOR; é oferta pelo pecado. Assim, o sacerdote, por ele, fará oferta
pelo pecado que cometeu em alguma destas coisas, e lhe será perdoado; o restante será do
sacerdote, como a oferta de manjares.” (Levítico 5:11-13 RA)
"Na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares." Dan. 9:27. No ano 31 de nossa era,
três anos e meio depois de Seu batismo, nosso Senhor foi crucificado. Com o grande sacrifício oferecido
sobre o Calvário, terminou aquele sistema cerimonial de ofertas, que durante quatro mil anos haviam
apontado para o Cordeiro de Deus. O tipo alcançou o antítipo, e todos os sacrifícios e ofertas
daquele sistema cerimonial deveriam cessar. Cristo em Seu santuário, 56.
Muitos há que procuram confundir estes dois sistemas, usando os textos que falam da lei cerimonial para
provar que a lei moral foi abolida; mas isto é perversão das Escrituras. Ampla e clara é a distinção entre os
dois sistemas. O cerimonial era constituído de símbolos que apontavam para Cristo, para o Seu
sacrifício e sacerdócio. A lei ritual, com seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos
hebreus até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo. Então cessariam todas as ofertas sacrificais. Foi esta a lei que Cristo "tirou do meio
de nós, cravando-a na cruz". Col. 2:14. Mas, com referência à lei dos Dez Mandamentos, declara o salmista:
"Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu." Sal. 119:89. E Cristo mesmo diz: "Não cuideis
que vim destruir a lei. ... Em verdade vos digo" - tornando a asserção tão expressiva quanto possível - "que
até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido." Mat.
5:17 e 18. Ele ensina aqui, não simplesmente o que os reclamos da lei tinham sido, e eram então, mas que
tais reclamos se manterão enquanto durarem os céus e a Terra. A lei de Deus é tão imutável quanto o
Seu trono. Ela manterá suas reivindicações em relação à humanidade, em todos os tempos. Patriarcas e
ramos@advir.comramos@advir.com
4. profetas, 365.
Jesus Cristo Se entregou a Si mesmo como sacrifício completo em favor de todos os decaídos filhos
e filhas de Adão. Oh! que humilhação foi suportada por Ele! Como desceu, passo a passo, cada vez mais
baixo na senda da humilhação! No entanto, jamais degradou a alma com uma única sórdida mancha do
pecado! Sofreu tudo isto para que pudesse erguer, purificar, refinar e enobrecer a cada um de vós, e
colocar-vos sobre Seu trono como co-herdeiros dEle mesmo. Como confirmareis a vossa vocação e
eleição? Qual é o caminho da salvação? Cristo declara: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida." João
14:6. Por mais pecaminosos e culpados que sejais, sois chamados, sois escolhidos. "Chegai-vos a
Deus e Ele Se chegará a vós outros." Tia. 4:8. Ninguém será compelido a ir a Jesus Cristo contra a sua
vontade. A Majestade do Céu, o Filho unigênito do Deus vivo e verdadeiro abriu o caminho para irdes
a Ele, dando Sua vida como sacrifício na cruz do Calvário. Christian Education, 1893.
Quarta - Lei rabínica Ano Bíblico: 2Sm 5–7
Além das leis mosaicas, os judeus da época de Jesus também estavam familiarizados com a lei dos
rabinos. Estes eram o braço acadêmico dos fariseus, e assumiam a responsabilidade de garantir que a
lei mosaica permanecesse relevante para o povo. Os rabinos contaram 613 leis nos cinco livros de
Moisés (incluindo 39 relacionadas ao sábado). Eles usavam essas leis como base para sua legislação e
complementavam as leis escritas com uma lei oral que consistia em interpretações dos principais
rabinos.
A lei oral é conhecida como halakha, que significa "caminhar". Os rabinos consideravam que, se o povo
seguisse suas numerosas halakoth (plural de halakha), eles iriam andar no caminho das 613 leis principais.
Embora tenham surgido como lei oral, as halakoth rabínicas foram organizadas e registradas em
forma de livro. Algumas das interpretações da época de Jesus sobreviveram em comentários
conhecidos como Midrash, enquanto outras estão registradas em uma coleção de leis chamada Mishná.
Muitos judeus religiosos ao longo dos séculos, e até hoje, procuram cumprir rigorosamente essas leis. LES
4. Leia Lucas 14:1-6; João 9. Embora Jesus tenha sido acusado de transgredir o sábado com Seus
milagres de cura, será que o Antigo Testamento considerava pecado curar no dia de sábado? Como
podemos evitar os erros dos judeus enquanto procuramos "andar fielmente no caminho"?
“Aconteceu que, ao entrar ele num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o
estavam observando. Ora, diante dele se achava um homem hidrópico. Então, Jesus, dirigindo-se aos
intérpretes da Lei e aos fariseus, perguntou-lhes: É ou não é lícito curar no sábado? Eles, porém,
nada disseram. E, tomando-o, o curou e o despediu. A seguir, lhes perguntou: Qual de vós, se o filho
ou o boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado? A isto nada puderam
responder.” (Lucas 14:1-6 RA)
Jesus viera para engrandecer a lei, e a tornar gloriosa. “Foi do agrado do Senhor, por amor da sua
justiça, engrandecer a lei e torná-la gloriosa”. Isa. 42:21. Não haveria de lhe diminuir a dignidade, mas
exaltá-la. Diz a Escritura: "Não desfalecerá, nem Se apressará, até que estabeleça na Terra o juízo." Isa.
42:4. Ele viera para libertar o sábado daquelas enfadonhas exigências que o haviam tornado uma
maldição em vez de bênção.
Por isso escolhera o sábado para nele realizar a cura de Betesda. Poderia haver curado o enfermo
igualmente em qualquer outro dia da semana; ou simplesmente tê-lo curado, sem lhe dizer que levasse a
cama. Isto, porém, não Lhe teria proporcionado a oportunidade que desejava. Um sábio desígnio guiava
todos os atos de Cristo na Terra. Tudo quanto fazia era em si mesmo importante, bem como na lição que
comunicava. Escolheu, entre os sofredores que se achavam junto ao tanque, o pior caso, para aí exercer
Seu poder de cura, e pediu ao homem que levasse a cama através da cidade, a fim de publicar a grande
obra de que fora objeto. Isso daria lugar à questão do que era ou não era lícito fazer no sábado, e
abriria o caminho para Ele condenar as restrições dos judeus quanto ao dia do Senhor, declarando
vãs suas tradições.
Jesus lhes afirmou que a obra de aliviar os aflitos estava em harmonia com a lei do sábado. Estava
em harmonia com os anjos de Deus que estão sempre descendo e subindo entre o Céu e a Terra para
servir à humanidade sofredora. Jesus declarou: "Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também." João
5:17. Todos os dias são de Deus, para neles se executar Seus planos para com a raça humana. Fosse a
ramos@advir.comramos@advir.com
5. interpretação dos judeus razoável, então o Senhor estaria em falta, visto ser Seu trabalho que vivifica e
mantém toda criatura vivente desde que lançou os fundamentos da Terra; então Aquele que declarou boa a
sua obra, e instituiu o sábado para comemorar-lhe o acabamento, deveria acabar com Seu labor e deter a
incessante rotina do Universo. O Desejado de Todas as Nações, 206.
Quinta - A lei moral Ano Bíblico: 2Sm 8–10
5. Leia Mateus 19:16-19; Romanos 13:8-10; Tiago 2:8-12. O que esses versos dizem sobre o papel dos
Dez Mandamentos na vida dos seguidores de Cristo?
“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida
eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se
queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu
Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a
tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 19:16-19 RA)
“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois
quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não
cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o
amor.” (Romanos 13:8-10 RA)
“Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo,
fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo arguidos pela lei como
transgressores. Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado
de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não
adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei
como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade.” (Tiago 2:8-12 RA)
Moisés escreveu estes juízos e estatutos da boca de Deus enquanto estava com Ele no monte. Se o povo
de Deus tivesse obedecido aos princípios dos Dez Mandamentos, não teria sido necessário dar a
Moisés instruções específicas, que ele escreveu num livro, relativas ao seu dever para com Deus e
de uns para com os outros. As definidas instruções que o Senhor deu a Moisés quanto à obrigação de Seu
povo, uns para com os outros, e para com o estrangeiro, são os princípios dos Dez Mandamentos
simplificados e dados de maneira definida, de modo que eles não precisavam errar. …
Moisés tinha isso em vista quando disse a Israel: "Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos, como
me mandou o Senhor meu Deus: para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar. Guardai-os
pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos,
que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo só é gente sábia e entendida. Porque, que
gente há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o Senhor nosso Deus, todas as vezes que O
chamamos? E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje
dou perante vós?" Deut. 4:5-8. História da Redenção, 149.
Qual é a interpretação que a Bíblia faz de Deus? "Deus é amor." I João 4:8. Dando Cristo ao nosso mundo,
Deus manifestou Seu amor pela humanidade. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16. Sim, "vida
eterna". Este é o amor que constitui o cumprimento da lei. Só aquele cujo coração está cheio de
compaixão pelo homem caído, que ama com um objetivo em vista, manifestando o seu amor pela
realização de atos semelhantes aos de Cristo, poderá suportar a visão dAquele que é invisível. Só
quem ama os seus semelhantes com um objetivo em vista pode conhecer a Deus. Quem não ama
aqueles pelos quais o Pai tem feito tanta coisa não conhece a Deus. Esta é a razão por que há tão
pouca vitalidade genuína em nossas igrejas. A teologia é inútil se não estiver saturada do amor de Cristo.
Deus é supremo. Seu amor no coração humano conduzirá à realização de obras que produzirão fruto
à semelhança do caráter de Deus. … "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se
exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade." I Cor.
13:4-6. Ó benditas folhas da árvore da vida! "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três: porém o maior destes é o amor." I Cor. 13:13. Carta 156, 1900. Exaltai-O, MM 1992, p. 135.
ramos@advir.comramos@advir.com