A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 4 - Ser e fazer 18 a 25 de outubro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mc 13, 14
VERSO PARA MEMORIZAR: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos
a vós mesmos. Tg 1:22.
Leituras da Semana: Tg 1:23, 24; Mt 19:16-22; Lc 6:27-38; Rm 8:2-4; 12:9-18; 2Pe 1:4
Jean François Gravelet, também conhecido como Charles Blondin ou “O Grande Blondin”, tornou-se famoso
por andar através das Cataratas do Niágara em uma corda bamba. Em setembro de 1860, o Príncipe de
Gales testemunhou a travessia de Blondin sobre as cataratas com um assistente nas costas. Após a
passagem, Blondin virou-se para o príncipe britânico e se ofereceu para atravessá-lo também sobre as
quedas d’água. Embora o príncipe tivesse ouvido falar das habilidades do homem, e houvesse acabado de
vê-las em ação, ele ainda não estava pronto para colocar sua vida nas mãos de Blondin.
O ponto é que, ouvir e ver não são suficientes quando se trata do relacionamento com Deus. Podemos estar
intelectualmente convencidos sobre a existência de Deus, a verdade do evangelho e a segunda vinda de
Jesus. Podemos ainda ter visto a realidade do amor e cuidado de Deus. No entanto, mesmo com tudo isso,
podemos não estar realmente prontos para nos entregarmos totalmente em Suas mãos, uma ação que deve
ser revelada por nossas obras. É precisamente por isso que Tiago enfatiza a importância de ser praticantes,
não apenas ouvintes da Palavra.
Nesta semana, estudaremos o que significa para os salvos pela graça ser um praticante da Palavra.
Para ter a Cesta Básica Espiritual em seu lar no início de 2015, é simples: Prepare o seu pedido e entre em
contato com a Casa Publicadora Brasileira até amanhã, dia 19/10.
Domingo - Conhecendo seu inimigo Ano Bíblico: Mc 15, 16
Alguém disse o seguinte sobre seu inimigo: “Eu o vejo todos os dias, quando estou me barbeando.” Isso é
exatamente o que Tiago quer que reconheçamos: nosso maior inimigo somos nós mesmos. A salvação
começa ao vermos quem realmente somos, não quem imaginamos ser.
1. Leia Tiago 1:23, 24. Quem é descrito nessa passagem, e qual é o problema básico?
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao
espelho o seu rosto natural; 24 Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.
Tg 1:23-24, ACF
Embora não haja nada de errado em se apresentar da melhor forma possível, muitas pessoas gastam
grande quantidade de tempo e dinheiro para melhorar sua aparência. Mas precisamos ter certeza de que
não estamos enganando a nós mesmos. Tiago disse que precisamos ter melhor visão de nós mesmos, não
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2. importando se ficaremos decepcionados com a realidade percebida.
2. Leia Mateus 19:16-22 e 26:33-35, 69-75. Como a autoimagem de cada um desses dois homens se
compara com a realidade? O que essas duas reações diferentes às palavras de Jesus dizem sobre eles?
16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida
eterna? 17 E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres,
porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não
cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; 19 Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu
próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que
me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e
terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. 22 E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque
possuía muitas propriedades. Mt 19:16-22, ACF
33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me
negarás. 35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos
disseram o mesmo. Mt 26:33-35, ACF
69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também
estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. 71 E, saindo
para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o
Nazareno. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. 73 E, daí a pouco,
aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala
te denuncia. 74 Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E
imediatamente o galo cantou. 75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o
galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente. Mt 26:69-75, ACF
O jovem rico achava que guardava os mandamentos. De repente, foi desafiado a aderir a um tipo diferente
de obediência, algo que ele nunca havia esperado, muito mais profundo do que a mera observância exterior
de regras e regulamentos (Rm 7:7).
Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque
eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Rm 7:7, ACF
Pedro, como esse jovem, também tinha uma imagem distorcida de si mesmo. De forma autossuficiente,
previu que, mesmo que todos os outros tropeçassem e deixassem Jesus, ele permaneceria fiel, mesmo que
isso lhe custasse a vida. Mas não percebia quão fortemente o pecado o mantinha em suas garras. Ambos se
enganaram sobre sua verdadeira condição espiritual. Pedro, no entanto, finalmente foi convertido. Tanto
quanto sabemos, isso não ocorreu com o jovem rico.
É sempre tão fácil ver os defeitos nos outros, mas não em nós mesmos. No fundo, porém, é provável que
tenhamos mais consciência de nossas faltas do que queremos admitir. Você precisa do perdão que o
Salvador oferece?
Hoje é o dia especial de pedir sua Cesta Básica Espiritual para 2015. Neste domingo, a Casa Publicadora
Brasileira e todas as suas livrarias estão de plantão para receber seu pedido.
Segunda - Ser um praticante Ano Bíblico: Lc 1, 2
3. Leia Tiago 1:22. O grego apresenta a expressão “ser” praticantes da Palavra. A mensagem teria sido
diferente se Tiago tivesse dito simplesmente: “Pratique a Palavra”?
E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Tg 1:22, ARA
Tiago combina ser e fazer. Ele não os separa, nem torna um mais importante do que o outro. Eles são como
dois lados da mesma moeda, inseparáveis. Devemos ser praticantes. Além disso, o tempo verbal da palavra
grega para ser, nesse caso, se refere a um contínuo estilo de vida de obediência, que se espera de nós
agora, e não em algum tempo indefinido no futuro.
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3. O ponto é que devemos nos tornar novas pessoas no Senhor, e como resultado do que nos tornamos,
fazemos as coisas que Deus nos manda fazer. Isso é algo muito diferente de apenas seguir regras (o que
parece ter sido o problema com o jovem rico, como vimos na lição de ontem).
4. Leia Lucas 6:27-38. Quais são algumas das ações que devemos praticar?
27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; 28 Bendizei
os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a
outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; 30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que
tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma
maneira lhes fazei vós, também. 32 E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os
pecadores amam aos que os amam. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis?
Também os pecadores fazem o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber,
que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro
tanto. 35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o
vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. 36 Sede,
pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 Não julgueis, e não sereis julgados;
não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. 38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida,
recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que
medirdes também vos medirão de novo. Lc 6:27-38, ACF
“Amai os vossos inimigos.” “Dá a todo o que te pede.” “Sede misericordiosos, como também é
misericordioso vosso Pai” (Lc 6:27, 30, 36). Parece impossível, não é mesmo? E é, se depender de nós.
Amor como esse não vem naturalmente aos seres humanos pecadores. Por isso, Jesus continua falando
acerca de dois diferentes tipos de árvores e o fruto que cada uma delas produz (Lc 6:43-45).
43 Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. 44 Porque cada árvore se
conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos
abrolhos. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do
seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. Lc 6:43-45, ACF
Da mesma forma, em Gálatas 5, Paulo contrasta as obras da carne (Gl 5:19-21) com o fruto do Espírito (Gl
5:22, 23). É quase como se, quanto mais nos concentrarmos no fazer, piores nos tornamos, enquanto que,
quando somos “guiados pelo Espírito”, produzimos um resultado totalmente diferente, o fruto do amor e
obediência.
19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, 20
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 21 Invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos
disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. 22 Mas o fruto do Espírito é: amor,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 23 Contra estas coisas não há
lei. 24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 25 Se vivemos
em Espírito, andemos também em Espírito. 26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos
outros, invejando-nos uns aos outros. Gl 5:19-26, ACF
Pense em um momento em que você fez algo simplesmente porque era exigido de você ou porque era uma
regra que tinha que ser obedecida. Contraste isso com uma ocasição em que fez algo semelhante porque
queria fazer, que fluía naturalmente por causa da presença de Cristo em seu coração. Como esse contraste
nos ajuda a entender o assunto da lição de hoje?
Terça - A lei da liberdade Ano Bíblico: Lc 3–5
5. Leia Tiago 1:25. O que ele fala sobre a função da lei?
Porém, a pessoa que observa atentamente a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera, não sendo
ouvinte negligente, mas praticante zeloso, será muito feliz em tudo o que empreender. Tg 1:25, KJA
Tiago ecoa os Salmos ao declarar que a lei de Deus é “perfeita” (Sl 19:7) e um caminho de liberdade (Sl
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4. 119:45). Mas note que a lei em Tiago não pode nos salvar e, certamente, não pode nos purificar. Ela nos
mostra o ideal de Deus, mas não pode nos fazer cumprir esse ideal, assim como o simples fato de ver um
atleta mundialmente famoso realizar proezas incríveis não poderia nos habilitar a fazer o mesmo. Para
seguir esse ideal, precisamos do poder de Cristo em nossa vida.
A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos
símplices. Sl 19:7, ACF
E andarei em liberdade, pois busquei os teus preceitos. Sl 119:45, ARC
6. Leia Romanos 8:2, 4 e 2 Coríntios 3:17, 18. O que faz a diferença entre a lei como instrumento de morte
ou como algo que mostra o caminho para a liberdade e a vida?
Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Rm 8:2, ARC
Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Rm 8:4, ACF
17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 Mas todos nós, com rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na
mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. 2Co 3:17-18, ACF
Mesmo Paulo afirma que “os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a
lei hão de ser justificados” (Rm 2:13). Como ele diz, podemos nos tornar praticantes somente através da
obra do Espírito Santo escrevendo a lei em nosso coração. Somente quando obedecemos de coração, a lei
pode ser uma lei de liberdade.
Assim, o problema não está com a lei, mas conosco. Esquecemos quem realmente somos: pecadores em
constante necessidade de um Salvador. Fora de Cristo, ouvimos apenas a condenação da lei. Mas em Cristo
nos tornamos novos homens e mulheres (2Co 5:17), libertados em Jesus (Jo 8:36). Nós O ouvimos
comunicando a lei para nós: “O Meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos
amei” (Jo 15:12). Por meio de Cristo, experimentamos a liberdade de filhos e filhas de Deus, salvos pela
graça, e não desejaremos retroceder para a condenação e escravidão que tivemos como transgressores.
Em Cristo, não somente somos perdoados dos nossos pecados, mas temos agora uma nova vida, na qual
somos capazes de prestar obediência à lei. No entanto, não fazemos isso para ser salvos, mas por causa da
liberdade que vem de saber que já estamos salvos e, portanto, já não estamos condenados pela lei.
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo. 2Co 5:17, ACF
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Jo 8:36, ACF
Com a natureza pecaminosa, como seria tentar guardar a lei de modo suficiente para sermos salvos? De
que modo isso tornaria a lei um meio de escravidão? Como Jesus nos libertou dessa escravidão, enquanto,
ao mesmo tempo, ordena que guardemos a lei?
Quarta - Útil ou inútil? Ano Bíblico: Lc 6–8
7. Compare Tiago 1:26, 27 com Mateus 25:35, 36, 40 e Romanos 12:9-18. À luz dessas passagens, como
você definiria o verdadeiro cristianismo?
26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião
desse é vã. 27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas
suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tg 1:26-27, ACF
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e
hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me... 40
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos
irmãos, a mim o fizestes. Mt 25:35-36 e 40, ACF
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5. 9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10 Amai-vos cordialmente uns aos outros
com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. 11 Não sejais vagarosos no cuidado; sede
fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; 12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,
perseverai na oração; 13 Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14
Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e
chorai com os que choram; 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às
humildes; não sejais sábios em vós mesmos; 17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas,
perante todos os homens. 18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Rm
12:9-18, ACF
Se há algo que Jesus, Tiago e Paulo enfatizam é a importância de ser um cristão útil. Ao amar os
“pequeninos irmãos” (Mt 25:40), ao tomar tempo para visitar os mais facilmente esquecidos e ao demonstrar
hospitalidade, em todas essas maneiras práticas e outras mais, revelamos o amor de Jesus e nos tornamos
o canal por meio do qual Ele ama.
“O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A
Ciência do Bom Viver, p. 470). Ela diz ainda: “Para viver tal vida, para exercer tal influência, requer-se, a
cada passo, esforço, abnegação e disciplina.” Isso não ocorre de maneira natural ou automática. Se nossa
religião consiste apenas em declarações de crença e em ouvir sermões, é em grande parte inútil.
Nos versos 26, 27, Tiago descreve a “religião” ou o “religioso” com uma palavra que sugere devoção
incomum. Tal atitude tem consequências imediatas e visíveis, e as pessoas notarão a diferença.
Uma mudança óbvia ocorrerá em nossa escolha de palavras. Em vez de usar comentários descontrolados, e
gestos e tom de voz ásperos, nos tornaremos mais sensíveis em relação ao efeito que nossa comunicação
exerce sobre os outros. Vamos colocar freio em nossa língua para que ela não saia correndo à nossa frente
com toda a violência e energia de um cavalo indomado.
Tiago destaca também os órfãos e as viúvas como os que mais precisam do nosso amor e cuidado. Do
ponto de vista mundano, não faz sentido concentrar nossos recursos em quem não pode devolver nada à
sociedade. Mas, do ponto de vista de Deus, é precisamente nossa maneira de tratar os excluídos e
rejeitados pelo mundo que revela se somos verdadeiros seguidores de Cristo: seja ajudando
financeiramente quem não pode nos pagar, convidando para almoçar conosco os que não podem retribuir,
ou bendizer e orar por aqueles que nos maltratam (Lc 6:28, 35; 14:12-14; Mt 5:44). Como Paulo enfatiza,
somos recriados em Cristo Jesus para boas obras (Ef 2:10).
Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Lc 6:28, ACF
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso
galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Lc 6:35, ACF
12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus
amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também
eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. 13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres,
aleijados, mancos e cegos, 14 E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas
recompensado te será na ressurreição dos justos. Lc 14:12-14, ACF
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam,
e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Mt
5:44, ACF
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que
andássemos nelas. Ef 2:10, ACF
Quanto tempo e energia você gasta ajudando os necessitados? Sua fé é realmente “útil”?
Quinta - Diferente do mundo Ano Bíblico: Lc 9–11
8. O que significa “guardar-se incontaminado do mundo”? (Tg 1:27). Como isso poderia ser possível? 1Jo
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6. 2:15, 16; 2Pe 1:4
15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo. 1Jo 2:15-16, ACF
Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes
da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. 2Pe 1:4, ACF
Algumas pessoas parecem pensar que, se elas apenas pudessem se afastar do mundo o suficiente,
evitariam a maioria de suas tentações. Embora haja alguma verdade nisso, e devamos tentar evitar as
tentações tanto quanto possível (especialmente aquelas que achamos mais difíceis de resistir), nossos
problemas e fraquezas tendem a nos seguir onde quer que vamos. O maior problema em relação ao pecado
não é o que está no exterior, embora isso certamente tenha o seu papel, mas o que está dentro de nós, no
coração. É aí que ocorre a verdadeira batalha, e teremos que enfrentá-la, não importa onde vivemos.
É interessante que, quando resolvemos alguns problemas, outros se tornam mais evidentes. Por exemplo,
limpar apenas uma área de uma sala faz com que qualquer sujeira nas proximidades se destaque ainda
mais. Assim é também com a vida espiritual: “Quanto mais perto vocês chegarem de Jesus, tanto mais
cheios de faltas vocês irão parecer aos seus olhos, porque sua visão será mais clara e suas imperfeições
serão vistas em amplo e nítido contraste com Sua natureza perfeita” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p.
64).
Não vamos fazer Ellen G. White dizer aqui o que ela não está dizendo. Ela não está dizendo que quanto
mais nos aproximarmos de Jesus mais defeituosos nos tornaremos. Ela continua: “Quanto mais nosso senso
de necessidade nos impelir para Ele e para a Palavra de Deus, tanto mais exaltada visão teremos de Seu
caráter, e tanto mais plenamente refletiremos Sua imagem” (Ibid., p. 65).
A verdadeira religião leva uma pessoa a ter “fome e sede” de uma experiência mais profunda (Mt 5:6). Jesus
passou tempo suficiente a sós com Seu Pai celestial, a fim de conhecer Sua vontade. No entanto, nunca Se
afastou das pessoas. Ele ia aonde as pessoas estavam. Sua “comida” era alcançar os necessitados,
derrubando barreiras de preconceito e compartilhando as boas-novas da vida eterna (Jo 4:28-35).
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Mt 5:6, ACF
28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: 29 Vinde, vede um homem
que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? 30 Saíram, pois, da cidade, e foram ter
com ele. 31 E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come. 32 Ele, porém, lhes disse: Uma
comida tenho para comer, que vós não conheceis. 33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe,
porventura, alguém algo de comer? 34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me
enviou, e realizar a sua obra. 35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que
eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. Jo 4:28-35, ACF
Apesar do fato de Jesus e os primeiros cristãos terem dieta e estilo de vida completamente diferentes do
mundo gentio em torno deles, essas práticas nunca os impediram de compartilhar a fé. Eles iam por toda
parte, o evangelho se espalhava por todo o império e tornava-se firmemente estabelecido, mesmo em
centros de corrupção e maldade, como Roma.
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Lc 12–14
Leia, de Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 59-63: “A Obediência é um Privilégio”.
“A lei é o grande espelho moral de Deus. O homem deve comparar suas palavras, seu espírito e suas ações
com a Palavra de Deus” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico
Adventista], v. 7, p. 935 [edição em inglês]).
“É a fé, e ela só, que, em vez de dispensar-nos da obediência, nos torna participantes da graça de Cristo, a
qual nos habilita a prestar obediência.
“Deus pretende que os Seus seguidores sejam o que Jesus foi quando revestido da natureza humana.
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7. Cumpre-nos, em Sua força, viver a vida pura e nobre que o Salvador viveu” (Ellen G. White, O Cuidado de
Deus [MM 1995], p. 66).
Perguntas para reflexão
1. Embora sejamos instruídos a nos afastarmos dos lugares profanos, por que essa não é a resposta
definitiva para o pecado e a tentação? Até onde teríamos que ir, para ficar longe da tentação? Qual é a única
resposta para o pecado e a tentação?
2. A polícia estava tentando colocar dispositivos de espionagem em um escritório onde eles suspeitavam que
criminosos estariam trabalhando. O único problema: ferozes dobermans cercavam o estabelecimento.
Assim, a polícia, a cada noite, dava hambúrgueres aos cães. Eles lançavam cerca de cinco ou seis entre as
grades. Em pouco tempo, os cães estavam não apenas comendo os hambúrgueres das mãos dos policiais,
mas estavam também lambendo as mãos dos oficiais. Assim, com os cães de guarda amansados, a polícia
foi capaz de se infiltrar e instalar os dispositivos. Como nós, se não tivermos cuidado, podemos baixar nossa
guarda?
3. Qual é a diferença entre os praticantes da Palavra e os que apenas creem nela?
4. Muitos afirmam que estão livres da lei. O que eles realmente querem dizer com isso, e como você lhes
responderia?
Respostas sugestivas: 1. O ser humano que ouve a Palavra, mas não pratica, porque não se arrepende dos
pecados nem permite que a Palavra transforme sua vida. 2. O jovem rico alegou que guardava todos os
mandamentos, mas quando foi desafiado a manifestar o amor, a essência da lei, ele desistiu de Jesus.
Pedro prometeu ser fiel até a morte, mas momentos depois negou conhecer Jesus. 3. Muitos tentam fazer
coisas e cumprir regras para ser salvos, mas Deus espera que sejamos salvos, para que sejamos
praticantes da Palavra. 4. Amar os inimigos e orar por eles; dar a quem nos pede; não entrar em demanda
quando somos prejudicados; tratar os outros como desejamos ser tratados; não julgar; perdoar. 5. A lei
funciona como espelho, que mostra nossos pecados e o caminho da liberdade, com base na ética divina.
Devemos olhar para ela e seguir seu caminho, pelo poder de Deus. 6. Se não temos Cristo, a lei somente
condena nosso pecado. Com Cristo, somos libertos da condenação da lei, e habilitados a viver os princípios
da lei da liberdade. 7. Se deixamos de ajudar os necessitados e não controlamos nossas palavras maldosas,
nossa religião é inútil. Devemos nos relacionar com as pessoas em amor. 8. Não desejar nem buscar a
contaminação dos prazeres egoístas e ídolos do pecado. Em lugar disso, a verdadeira religião se preocupa
com a felicidade dos outros. Pela graça de Deus, somos purificados. Por isso, amamos e ajudamos os
outros.
Auxiliar - Resumo Carta de Tiago
Texto-chave: Tiago 1:25
O aluno deverá:
Saber: Que (1) a raiz da tentação vem das nossas paixões e desejos. (2) Os caminhos de Deus são
melhores do que os nossos caminhos naturais. (3) Por nós mesmos, é impossível resistir à tentação, mas
com Deus todas as coisas são possíveis.
Sentir: O poder que Deus coloca à disposição através do Seu Espírito Santo e de Sua Palavra, para
vencermos a tentação.
Fazer: Decidir abandonar “o velho homem do pecado” e se tornar uma nova pessoa em Cristo.
Esboço
I. Saber: Reconhecer o real problema
A. Você é tentado por coisas que não têm nenhuma atração real sobre você? Por quê?
B. Como podemos ter certeza de que é melhor seguir o caminho revelado por Deus do que os nossos
desejos naturais?
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8. II. Sentir: Reagir ao controle do pecado
A. Você acha mais fácil cair em tentação quando está sozinho ou quando está com alguém? Por quê?
B. Descreva seus sentimentos depois que conseguir, com a ajuda de Deus, resistir a uma tentação que, no
passado, aprisionou você.
III. Fazer: Abandonar o velho homem, revestindo-se do novo
A. Alguém que você conhece experimentou uma mudança positiva na vida espiritual? Como você pôde
reconhecer a mudança? O que estava diferente?
B. Como podemos “abandonar” nossos velhos caminhos e nos tornar novos homens e mulheres em Cristo?
O que podemos fazer para garantir uma mudança de vida duradoura?
Resumo: Os salvos pela graça são cumpridores da Palavra de Deus, pois colocam a fé totalmente nEle. A
raiz da tentação tem origem nas nossas próprias paixões e desejos, mas a Palavra de Deus é arma eficaz
contra o pecado. Satanás procura tornar o pecado atraente, mas quando nos submetemos completamente a
Deus, aceitamos que Seus caminhos são melhores e nos tornamos novas criaturas nEle.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Tiago 1:25
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Aqueles que são salvos pela graça são praticantes da Palavra
de Deus, porque colocaram sua fé totalmente nEle.
Somente para o professor: Nesta semana examinaremos por que os caminhos de Deus são sempre os
melhores e veremos que ser um “praticante” da Palavra de Deus traz muitas bênçãos. Pontos importantes a
destacar: (1) reconhecer que a tentação brota de nossas paixões e desejos, e (2) admitir que é impossível,
por nós mesmos, resistir à tentação, mas com Deus tudo é possível.
Atividade de abertura/Discussão:
Domingo, 22 de julho de 2012, foi o grande dia. Alicia Trott estava pronta. Durante meses e anos, a
professora de enfermagem de 28 anos de idade, da University of Southern Maine [Universidade do Sul do
Maine], vinha treinando para o famoso evento esportivo Ironman Lake Placid [Homem de Ferro de Lake
Placid, uma vila do estado de Nova York, Estados Unidos], uma prova de triatlo.
Durante a cansativa competição, atletas dos Estados Unidos testam sua velocidade e resistência em uma
prova de natação de 3.860 metros nas águas geladas do lago Mirror, seguida de um percurso de 180
quilômetros de bicicleta ao longo dos elevados picos da montanha Adirondacks, terminando com uma
corrida de 42 quilômetros pelas montanhas e ao redor do lago.
Pouco antes das 7h da manhã, Alicia entrou no Lago Mirror. Ela, e todos os outros participantes, esperavam
se qualificar para um dos 50 lugares cobiçados para o Campeonato Mundial Ironman, em Kona, Havaí.
“Que este seja o melhor dia de sua vida!”, gritou o locutor. Foi dado o tiro de largada, e mais de três mil
atletas agitaram as águas do Lago Mirror.
Onze horas, 47 minutos e 28 segundos depois, Alicia cruzou a linha de chegada. Obtendo o terceiro lugar na
sua categoria por idade, ela se classificou para o campeonato mundial em Kona!
Familiares e amigos cercaram Alicia, em êxtase com a vitória e qualificação para o campeonato mundial.
“Então, quando será o Ironman em Kona?”, perguntou alguém.
“13 de outubro”, foi a resposta.
13 de outubro? O forte coração de Alicia pareceu deixar de bater. 13 de outubro de 2012 seria um sábado.
Embora se mantivesse em silêncio, Alicia sabia o que fazer. Ela não iria para Kona.
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9. Comente com a classe: Tendo em conta que somos salvos pela graça, havia realmente algum problema em
Alicia participar do triatlo Ironman no sábado? Por quê? Qual é a relação, nessa situação, entre fé e graça, e
a prática da Palavra?
Compreensão
Somente para o professor: Aparentemente o profeta Ezequiel era bem conhecido por sua eloquência, tanto
que a notícia a respeito dele se espalhou por toda a cidade. As pessoas diziam aos amigos e parentes:
“Vinde, peço-vos, e ouvi qual é a palavra que procede do Senhor” (Ez 33:30). Mas havia um problema. Não
com Ezequiel, que era um fiel atalaia advertindo Israel sobre o desastre iminente se eles não mudassem
seus caminhos (Ez 33:1-11). O problema estava com o povo. Deus descreveu essa atitude da seguinte
forma: “De fato, para eles você não é nada mais que um cantor que entoa cânticos de amor com uma bela
voz e que sabe tocar um instrumento, pois eles ouvem as suas palavras, mas não as põem em prática” (Ez
33:32, NVI). Apesar dos avisos do profeta, Jerusalém caiu (v. 21). O povo ouviu o aviso, mas não agiu com
base nele.
A experiência deles ressalta a importância de não só ouvir a Palavra do Senhor, mas, na verdade, praticá-la.
Frequentemente Jesus advertia contra a atitude de ouvir, mas não praticar (Mt 7:21-27; Lc 8:21; Jo 13:17),
assim como o restante do Novo Testamento (1Jo 3:18).
Comentário Bíblico
I. Ver e fazer (Recapitule com a classe Tg 1:22.)
Tiago 1:21 descreve como a Palavra de Deus, implantada no coração, é capaz de nos salvar. Não salvamos
a nós mesmos. É a obra de Deus em nós por meio de Sua palavra criadora.
O apóstolo Paulo confirma isso (Rm 10:17; 2Co 4:6). De fato, o contraste em Tiago 1:22 entre ouvir e
praticar também é feito por Paulo em Romanos 2:13: “Porque os simples ouvidores da lei não são justos
diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.” A justificação agora é dada gratuitamente,
com base na fé (Rm 3:26; 5:1), mas será ratificada no juízo investigativo, e a recompensa final da vida
eterna será concedida com base nas obras correspondentes à nossa fé (Mt 16:27; 1Pe 1:17; Ap 20:12;
22:12).
Assim, a Palavra é “capaz” de nos salvar, desde que permitamos que ela faça sua obra em nosso coração.
Como Tiago deixa claro no capítulo 2, a fé, no sentido de mera crença, é inútil para salvar. Deve ser uma fé
ativa, manifestada pelas boas obras. Essa manifestação da fé pelas obras é fundamental, não para nos
salvar, mas para revelar que a divina obra de salvação é eficaz em nós. Ela nos torna “aptos para a
salvação”, no sentido da nossa glorificação final quando Jesus voltar. “Não nos é possível entrar no Céu por
acaso. [...] Quem recusa cooperar com Deus na Terra, não cooperaria com Ele no Céu. Não seria seguro
levá-los para lá” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 280).
Pense nisto: Salvação em todos os seus aspectos é obra de Deus, do início ao fim, se nos submetermos a
Ele. Em que sentido, então, o desenvolvimento do caráter é tanto uma obra dEle quanto nossa?
II. A lei da liberdade (Recapitule com a classe Tg 1:23-25.)
Os adventistas do sétimo dia têm sido por vezes caracterizados como legalistas e escravos da lei. Hoje em
dia, alguns adventistas vão ao extremo oposto e parecem ter medo até mesmo de mencionar a lei, com
receio de ser mal interpretados. Afinal de contas, pode a lei de Deus realmente ter algo a ver com liberdade?
Uma vez que “todos pecaram” (Rm 3:23), a lei nos identifica como transgressores e nos condena à morte (v.
19; Tg 2:9). Se não fizesse isso, não estaria cumprindo a sua função. Somos como prisioneiros no corredor
da morte, com a lei nos vigiando, pelo menos de acordo com Paulo (Gl 3:23). Por que Tiago chama a lei de
“lei da liberdade” (Tg 2:12)? Porque a lei mostra nossa necessidade de um Salvador. Então, depois que
obtemos a fé em Cristo, somos justificados e não estamos mais sob a condenação da lei (Gl 3:24). Somos
prisioneiros somente enquanto continuamos no pecado. Mas Jesus nos liberta do medo da condenação e
“da lei do pecado e da morte” (Rm 8:1, 2; Hb 2:14, 15).
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10. Perguntas para discussão:
1. Qual é o maior perigo em sua igreja: legalismo ou uma atitude negligente para com a obediência? Por que
é tão difícil alcançar o equilíbrio?
2. Dizem que algumas pessoas são tão voltadas para o Céu que se tornam inúteis para a Terra. Por outro
lado, será que os cristãos estão tão apegados à Terra que Deus não os possa usar?
3. A fé ativa inclui o trabalho para a salvação dos outros, doações aos necessitados, serviço comunitário e
outros atos amorosos, com base no que recebemos de Cristo. Nesse contexto, pergunte à classe: Você está
envolvido com as necessidades de sua comunidade? O que mais sua igreja poderia fazer pela comunidade,
para atender às suas carências materiais e espirituais?
Aplicação
Somente para o professor: Como podemos nos tornar o povo que Deus deseja que sejamos: não apenas
ouvintes, mas praticantes da Sua Palavra? Colocar toda a nossa fé em Jesus nos capacita a fazer Sua
vontade? A resposta envolve morrer para o eu e se tornar nova criatura em Cristo, que significa nascer de
novo. Nesta seção de aplicação, conduza a classe na compreensão desse conceito vital.
Lição prática: Em Romanos 6:6, Paulo afirma: “Foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o
corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.”
Todo Ano-novo na Nicarágua, o povo celebra uma tradição que ilustra muito bem a mensagem de Paulo.
Alguns dias antes, “bonecos de pano” vestidos com roupas velhas aparecem em torno de lojas e casas,
esperando a grande noite. Esses bonecos representam o ano velho. São vestidos com camisas e calças de
homem e recheados com jornal, palha e outros materiais inflamáveis. Dentro do boneco são colocadas
dezenas de fogos de artifício, foguetes e outras maravilhas pirotécnicas. Com a aproximação da meia-noite,
à medida que explodem, esses “bonecos” iluminam o céu da Nicarágua, celebrando o Ano-novo.
Perguntas para reflexão
O que o “velho homem” de Romanos 6:6 representa, e como ele é “crucificado com Cristo”? Que ideias
sobre a mensagem de Paulo essa ilustração oferece? Como podemos nos tornar livres da escravidão do
pecado?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: A seguinte atividade é destinada a reiterar o importante conceito da lição desta
semana: entregar nossa velha e pecaminosa natureza a Deus, para que Ele nos capacite a ser não apenas
ouvintes, mas praticantes da Sua Palavra.
Atividade
Faça uma lista, seja mentalmente ou por escrito, dos pecados com que você luta e gostaria de remover de
sua vida. Caso tenha feito a lista por escrito, divida-a em tiras de papel e leia cada um dos pecados, em voz
alta, pedindo que Deus remova de sua vida aqueles que o assediam. Como alternativa, sem usar a lista no
papel, confesse cada pecado diante de Deus. Diga a Ele que você quer ser não apenas um ouvinte, mas
praticante da Sua Palavra. Rasgue as tiras em pedaços e jogue fora.
Planejando atividades: Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como
resposta ao estudo da lição?
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