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 O controle da infecção visa quebrar os elos da 
cadeia agente-transmissão-hospedeiro 
 Não só o paciente mas o profissional de saúde 
ou acompanhante podem contrair uma 
infecção 
 Hospitalização: menor resistência 
 Agente agressores
 MS em 1983 pela portaria 196 tornou 
obrigatória a implantação de CCIH em todos os 
hospitais brasileiros. 
 Em 1997 foi sancionada a Lei n°9431 que 
orienta a obrigatoriedade de manter um 
Programa de Controle de IH 
 A Portaria 2.616/98 traz diretrizes e normas 
para o controle das IH
 Conceito: 
 “É a infecção constatada ou em 
incubação no ato de admissão 
do paciente, desde que não 
relacionada com internação 
anterior no mesmo hospital”.
 São também comunitárias: 
 As infecções associadas a complicações ou extensão 
da infecção já presente na admissão, a menos que 
haja troca de microrganismo ou sinais ou sintomas 
fortemente sugestivo da aquisição de nova infecção. 
 Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via 
transplacentária é conhecida ou foi comprovada e 
que tornou-se evidente logo após o nascimento (até 
48h de vida) 
 São também consideradas comunitárias infecções de 
RN associadas com bolsa rota superior a 24 horas.
 Conceito: 
“Qualquer infecção adquirida após a admissão do 
paciente no hospital que se manifesta durante ou 
após a alta, se puder ser relacionada com a 
internação ou procedimentos hospitalares”. 
 Origem das IH: 
 Flora Endógena (70%) 
 Flora Exógena : ar, água, 
alimentos, artigos hospitalares, 
mãos, vetores
 Paciente: 
 Idade 
 Estado nutricional 
 Neoplasias 
 Alterações bioquímicas e metabólicas 
 Cardiopatias congênitas 
 Queimaduras 
 Doenças Hematopoiéticas 
 Diabetes 
 Insuficiência Renal
 Agressão Diagnostica e Terapêutica: 
 Cateterismo 
 Punção 
 Hemodiálise 
 Intubação 
 Traqueostomia 
 Radioterapia 
 Uso indiscriminado de antibióticos
 Inerentes ao ambiente hospitalar: 
 Ecologia microbiana (resistente) 
 Grande número de pessoas manipulando o 
paciente 
 Falhas na assepsia, desinfecção e esterilização 
 Procedimentos técnicos incorretos
 1- Não evidenciada infecção presente ou 
incubada no momento da admissão 
 2- Infecção adquirida no hospital que se 
torna evidente após a alta hospitalar 
 3- Infecção em RN que resulta da passagem 
através do canal do parto
 Em uma paciente com uma infecção hospitalar 
já diagnosticada, uma nova e diferente 
infecção deve ser suspeita quando: 
 Ocorre o aparecimento de infecção clínica em um 
outro local, ainda que associado ao mesmo 
microorganismo 
 O isolamento da cultura de novos microorganismos
 1. Quando na mesma topografia em que foi 
diagnosticada infecção comunitária for isolado um 
germe diferente, seguido do agravamento das 
condições clínicas do paciente, o caso deverá ser 
considerado como hospitalar. 
 2. Quando se desconhecer o período de incubação 
do microrganismo e não houver evidência clínica 
e/ou dado laboratorial de infecção no momento da 
admissão, considera-se infecção hospitalar toda 
manifestação clínica de infecção que se apresentar 
72 horas após a admissão.
 3. Também são consideradas hospitalares 
aquelas infecções manifestadas antes de se 
completar 72 horas da internação, quando 
associadas a procedimentos invasivos 
diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados 
previamente. 
 4. As infecções no RN são hospitalares, com 
exceção das transmitidas de forma 
transplacentária e aquelas associadas a bolsa 
rota superior a 24 horas.
 Acomete cerca de 2% dos internados 
 Responsável por 35 a 45% das IH 
 Carca de 80% fazem uso de SVD 
 50% tiveram ITU de 10 a 14d após a 
cateterização
 Cateterização 
 Curta duração (até 7 dias) 
 Intermediário (7 a 30 dias) 
 Longa (mais de 1 mês)
 Mulher: 14x mais susceptível que o homem 
 Dificuldade de esvaziar a bexiga, mal formações 
congênitas, fístulas 
 Diabetes Mellitus 
 Cateterização com sistema aberto de drenagem 
 Duração da cateterização 
 Erros na indicação e na técnica de inserção e 
manipulação do cateter
 A E. coli é o principal agente isolado das 
bacteriúrias hospitalares. 
 Outras bactérias como Pseudomonas 
aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e 
Enterococcus sp são agentes comuns de ITU em 
pacientes cateterizados por um curto período 
de tempo (< 7 dias de cateterização). 
 Nas últimas décadas, espécies de Candida vêm 
emergindo como importantes agentes de ITU.
 Os sintomas de ITU hospitalar ocorrem em 
somente 30% das pacientes. 
 Estes podem referir disúria, desconforto 
abdominal, urgência miccional, alteração na 
característica da urina e febre.
 Lavar as mãos antes e após o manuseio do 
sistema coletor 
 Usar, preferencialmente, sistema coletor 
fechado 
 Usar luvas quando do manuseio dos cateteres e 
do sistema 
 Prevenir o refluxo da urina através do cateter, 
usando, preferencialmente, sistema com válvula 
anti-refluxo
 Evitar que o sistema coletor de urina toque o 
chão 
 Indicar criteriosamente a cateterização vesical; 
retirar o cateter o mais precocemente possível 
 Treinar a equipe profissional para a inserção do 
cateter 
 Manter o meato uretral limpo, destacando-se a 
higiene perineal
 Podem ocorrer em menor número quando 
comparadas a outros sítios como infecção 
urinária, pneumonia e ferida operatória, 
 Porém tanto a gravidade quanto a letalidade 
asssociadas são significativamente maiores(25 a 
50% dos pacientes com o evento).
Port A Cath
 Os microorganismos das infecções relacionadas ao 
acesso vascular podem se originar : 
 Contaminação do cateter no momento de sua 
inserção 
 Colonização da pele peri-orifício 
 Contaminação do canhão (dispositivo de conexão 
entre o sistema de infusão e o acesso vascular) 
 Contaminação do infundido 
 Contaminação das soluções utilizadas para manter o 
cateter permeável 
 Existência de focos infecciosos à distância, por via 
hematogênica
Intracath
 Diagnóstico da infecção do acesso vascular : 
 Drenagem purulenta no sítio vascular envolvido 
 Existência de um ou mais dos sinais flogísticos locais 
(dor, calor ou eritema), 
 Cultura da ponta distal do cateter 
 Cateteres implantáveis: observa-se eritema, dor, 
enduração e necrose
 Profilaxia das infecções do acesso vascular 
 Técnica asséptica (periférico / implantado) 
 Anti-sepsia local com álcool a 70%. 
 Deve-se averiguar a qualidade do infundido 
 Troca de curativos 
 Cateteres periféricos (adultos) devem ser trocados 
no máximo a cada 72 h 
 Os equipos de cateteres centrais ou periféricos 
devem ser trocados a cada 72 horas.
 14 e 16% de todas as infecções hospitalares 
 3ª causa mais freqüente de infecção hospitalar 
 Tempo de hospitalização acrescido em média 8 
dias.
 As infecções do sítio cirúrgico devem ser 
diagnosticadas, no máximo, até 30 dias após o 
procedimento, se não houver implantação de 
material protético. 
 Na presença deste, a infecção será considerada 
hospitalar se ocorrer até 1 ano após o ato 
cirúrgico.
 Superficial 
 Profundo 
 Em um órgão/espaço (cavidade)
 As principais fontes de transmissão de 
infecção no paciente no CC: 
 Paciente, 
 Funcionários do CC, 
 Ambiente e 
 Materiais e equipamentos.
 Entre as três mais importantes causas de IH, 
juntamente com as topografias do sítio cirúrgico 
e do TU 
 É a mais importante causa em pacientes de UTI, 
(10 a 20x mais) 
 Difícil Prevenção e principal causa morte em IH
 Fatores de Risco 
 doença pulmonar crônica; 
 cirurgia torácica ou abdominal superior; 
 pacientes acima de 60 anos; 
 Aspiração de conteúdo gástrico; 
 sonda naso-entérica 
 Antibioticoterapia 
 estado nutricional deficiente; 
 terapia imunossupressora; 
 queda do nível de consciência; 
 depressão dos reflexos das vias aéreas 
 reintubação; 
 intubação de emergência
 Várias são as rotas para que a bactéria possa 
alcançar as vias aéreas inferiores. 
 Bacteremia de uma infecção à distância, 
 Translocação bacteriana (passagem de bactérias a 
partir do lúmen do trato gastrointestinal). 
 Aspiração de aerossóis e/ou gotículas contendo 
bactérias
Diagnóstico 
Prevenção: Medidas Gerais 
 As mãos devem ser lavadas 
 Não administrar antimicrobianos rotineiramente 
 Caso não exista contra-indicação, elevar para 30- 
45° a cabeça 
 Verificar rotineiramente a posição da sonda enteral 
 Antes de manipular o cuff da cânula endotraqueal 
aspire adequadamente as secreções
 Prevenção: Intubação 
 Luvas estéreis, 
 Máscara e 
 Óculos de proteção. 
 Avental (sujidade ou respingos). 
 Evitar a contaminação da cânula antes da 
introdução na orofaringe
 Prevenção:Traqueostomia 
 Técnica asséptica na sala de cirurgia, exceto 
nos casos de urgência. 
 Em caso de troca, usar outra esterilizada, com 
técnica asséptica e luvas estéreis. 
 O curativo da traqueostomia deve ser trocado 
pelo menos diariamente.
 Prevenção:Respiradores em terapia Intensiva 
 Os circuitos respiratórios não devem ser 
trocados em intervalos inferiores a 48h (rotina 
7d). 
 As peças de extensão e conectores avulsos 
devem ser submetidas a desinfecção de alto 
nível ou esterilização
 Prevenção: Equipamentos de Terapia 
respiratória 
 Os nebulizadores, umidificadores e seus 
reservatórios devem ser trocados pelo menos a 
cada 24h e substituídos por outros desinfetados ou 
esterilizados. 
 Os nebulizadores de medicação devem ser 
trocados a cada uso. 
 As soluções usadas no nebulizador e umidificador 
devem ser estéreis e manuseadas assepticamente.
 Prevenção: Aspiração orotraqueal 
 A aspiração deve ser realizada sempre que houver 
necessidade e não a intervalos pré-fixados 
 Usar sondas descartáveis e esterilizadas 
(desprezadas a cada uso) 
 Na necessidade de aspirar a boca do paciente 
intubado, realizar após a aspiração traqueal 
 Os frascos que acondicionam a secreção deverão ser 
lavados diariamente com solução detergente. 
 As extensões dos aspiradores à esterilização na saída 
do paciente.
 Peça semifacial filtrante (PFF)
 A máscara conhecida como N95 refere-se a 
uma classificação de filtro para aerossóis 
adotada nos EUA e equivale, no Brasil, à PFF2 
ou ao EPR do tipo peça semifacial com filtro 
P2. 
 A PFF2 é recomendada tanto para proteção 
contra aerossóis contendo agentes biológicos 
quanto para proteção contra outros materiais 
particulados
 Para ser comercializado, todo EPI deve ter 
Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 
conforme estabelecido na Norma 
Regulamentadora no 06 do MTE. 
 A máscara cirúrgica é uma barreira de uso 
individual que cobre o nariz e a boca. Não tem 
CA pois não é EPI
 Obrigada!!

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2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]

  • 1.
  • 2.  O controle da infecção visa quebrar os elos da cadeia agente-transmissão-hospedeiro  Não só o paciente mas o profissional de saúde ou acompanhante podem contrair uma infecção  Hospitalização: menor resistência  Agente agressores
  • 3.  MS em 1983 pela portaria 196 tornou obrigatória a implantação de CCIH em todos os hospitais brasileiros.  Em 1997 foi sancionada a Lei n°9431 que orienta a obrigatoriedade de manter um Programa de Controle de IH  A Portaria 2.616/98 traz diretrizes e normas para o controle das IH
  • 4.  Conceito:  “É a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital”.
  • 5.  São também comunitárias:  As infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismo ou sinais ou sintomas fortemente sugestivo da aquisição de nova infecção.  Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (até 48h de vida)  São também consideradas comunitárias infecções de RN associadas com bolsa rota superior a 24 horas.
  • 6.  Conceito: “Qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital que se manifesta durante ou após a alta, se puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”.  Origem das IH:  Flora Endógena (70%)  Flora Exógena : ar, água, alimentos, artigos hospitalares, mãos, vetores
  • 7.  Paciente:  Idade  Estado nutricional  Neoplasias  Alterações bioquímicas e metabólicas  Cardiopatias congênitas  Queimaduras  Doenças Hematopoiéticas  Diabetes  Insuficiência Renal
  • 8.  Agressão Diagnostica e Terapêutica:  Cateterismo  Punção  Hemodiálise  Intubação  Traqueostomia  Radioterapia  Uso indiscriminado de antibióticos
  • 9.  Inerentes ao ambiente hospitalar:  Ecologia microbiana (resistente)  Grande número de pessoas manipulando o paciente  Falhas na assepsia, desinfecção e esterilização  Procedimentos técnicos incorretos
  • 10.  1- Não evidenciada infecção presente ou incubada no momento da admissão  2- Infecção adquirida no hospital que se torna evidente após a alta hospitalar  3- Infecção em RN que resulta da passagem através do canal do parto
  • 11.  Em uma paciente com uma infecção hospitalar já diagnosticada, uma nova e diferente infecção deve ser suspeita quando:  Ocorre o aparecimento de infecção clínica em um outro local, ainda que associado ao mesmo microorganismo  O isolamento da cultura de novos microorganismos
  • 12.  1. Quando na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como hospitalar.  2. Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão, considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar 72 horas após a admissão.
  • 13.  3. Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de se completar 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos invasivos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados previamente.  4. As infecções no RN são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 horas.
  • 14.
  • 15.
  • 16.  Acomete cerca de 2% dos internados  Responsável por 35 a 45% das IH  Carca de 80% fazem uso de SVD  50% tiveram ITU de 10 a 14d após a cateterização
  • 17.  Cateterização  Curta duração (até 7 dias)  Intermediário (7 a 30 dias)  Longa (mais de 1 mês)
  • 18.  Mulher: 14x mais susceptível que o homem  Dificuldade de esvaziar a bexiga, mal formações congênitas, fístulas  Diabetes Mellitus  Cateterização com sistema aberto de drenagem  Duração da cateterização  Erros na indicação e na técnica de inserção e manipulação do cateter
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.  A E. coli é o principal agente isolado das bacteriúrias hospitalares.  Outras bactérias como Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus sp são agentes comuns de ITU em pacientes cateterizados por um curto período de tempo (< 7 dias de cateterização).  Nas últimas décadas, espécies de Candida vêm emergindo como importantes agentes de ITU.
  • 23.  Os sintomas de ITU hospitalar ocorrem em somente 30% das pacientes.  Estes podem referir disúria, desconforto abdominal, urgência miccional, alteração na característica da urina e febre.
  • 24.  Lavar as mãos antes e após o manuseio do sistema coletor  Usar, preferencialmente, sistema coletor fechado  Usar luvas quando do manuseio dos cateteres e do sistema  Prevenir o refluxo da urina através do cateter, usando, preferencialmente, sistema com válvula anti-refluxo
  • 25.  Evitar que o sistema coletor de urina toque o chão  Indicar criteriosamente a cateterização vesical; retirar o cateter o mais precocemente possível  Treinar a equipe profissional para a inserção do cateter  Manter o meato uretral limpo, destacando-se a higiene perineal
  • 26.
  • 27.  Podem ocorrer em menor número quando comparadas a outros sítios como infecção urinária, pneumonia e ferida operatória,  Porém tanto a gravidade quanto a letalidade asssociadas são significativamente maiores(25 a 50% dos pacientes com o evento).
  • 29.
  • 30.  Os microorganismos das infecções relacionadas ao acesso vascular podem se originar :  Contaminação do cateter no momento de sua inserção  Colonização da pele peri-orifício  Contaminação do canhão (dispositivo de conexão entre o sistema de infusão e o acesso vascular)  Contaminação do infundido  Contaminação das soluções utilizadas para manter o cateter permeável  Existência de focos infecciosos à distância, por via hematogênica
  • 32.  Diagnóstico da infecção do acesso vascular :  Drenagem purulenta no sítio vascular envolvido  Existência de um ou mais dos sinais flogísticos locais (dor, calor ou eritema),  Cultura da ponta distal do cateter  Cateteres implantáveis: observa-se eritema, dor, enduração e necrose
  • 33.  Profilaxia das infecções do acesso vascular  Técnica asséptica (periférico / implantado)  Anti-sepsia local com álcool a 70%.  Deve-se averiguar a qualidade do infundido  Troca de curativos  Cateteres periféricos (adultos) devem ser trocados no máximo a cada 72 h  Os equipos de cateteres centrais ou periféricos devem ser trocados a cada 72 horas.
  • 34.
  • 35.  14 e 16% de todas as infecções hospitalares  3ª causa mais freqüente de infecção hospitalar  Tempo de hospitalização acrescido em média 8 dias.
  • 36.  As infecções do sítio cirúrgico devem ser diagnosticadas, no máximo, até 30 dias após o procedimento, se não houver implantação de material protético.  Na presença deste, a infecção será considerada hospitalar se ocorrer até 1 ano após o ato cirúrgico.
  • 37.  Superficial  Profundo  Em um órgão/espaço (cavidade)
  • 38.  As principais fontes de transmissão de infecção no paciente no CC:  Paciente,  Funcionários do CC,  Ambiente e  Materiais e equipamentos.
  • 39.
  • 40.  Entre as três mais importantes causas de IH, juntamente com as topografias do sítio cirúrgico e do TU  É a mais importante causa em pacientes de UTI, (10 a 20x mais)  Difícil Prevenção e principal causa morte em IH
  • 41.  Fatores de Risco  doença pulmonar crônica;  cirurgia torácica ou abdominal superior;  pacientes acima de 60 anos;  Aspiração de conteúdo gástrico;  sonda naso-entérica  Antibioticoterapia  estado nutricional deficiente;  terapia imunossupressora;  queda do nível de consciência;  depressão dos reflexos das vias aéreas  reintubação;  intubação de emergência
  • 42.  Várias são as rotas para que a bactéria possa alcançar as vias aéreas inferiores.  Bacteremia de uma infecção à distância,  Translocação bacteriana (passagem de bactérias a partir do lúmen do trato gastrointestinal).  Aspiração de aerossóis e/ou gotículas contendo bactérias
  • 43. Diagnóstico Prevenção: Medidas Gerais  As mãos devem ser lavadas  Não administrar antimicrobianos rotineiramente  Caso não exista contra-indicação, elevar para 30- 45° a cabeça  Verificar rotineiramente a posição da sonda enteral  Antes de manipular o cuff da cânula endotraqueal aspire adequadamente as secreções
  • 44.  Prevenção: Intubação  Luvas estéreis,  Máscara e  Óculos de proteção.  Avental (sujidade ou respingos).  Evitar a contaminação da cânula antes da introdução na orofaringe
  • 45.  Prevenção:Traqueostomia  Técnica asséptica na sala de cirurgia, exceto nos casos de urgência.  Em caso de troca, usar outra esterilizada, com técnica asséptica e luvas estéreis.  O curativo da traqueostomia deve ser trocado pelo menos diariamente.
  • 46.  Prevenção:Respiradores em terapia Intensiva  Os circuitos respiratórios não devem ser trocados em intervalos inferiores a 48h (rotina 7d).  As peças de extensão e conectores avulsos devem ser submetidas a desinfecção de alto nível ou esterilização
  • 47.  Prevenção: Equipamentos de Terapia respiratória  Os nebulizadores, umidificadores e seus reservatórios devem ser trocados pelo menos a cada 24h e substituídos por outros desinfetados ou esterilizados.  Os nebulizadores de medicação devem ser trocados a cada uso.  As soluções usadas no nebulizador e umidificador devem ser estéreis e manuseadas assepticamente.
  • 48.  Prevenção: Aspiração orotraqueal  A aspiração deve ser realizada sempre que houver necessidade e não a intervalos pré-fixados  Usar sondas descartáveis e esterilizadas (desprezadas a cada uso)  Na necessidade de aspirar a boca do paciente intubado, realizar após a aspiração traqueal  Os frascos que acondicionam a secreção deverão ser lavados diariamente com solução detergente.  As extensões dos aspiradores à esterilização na saída do paciente.
  • 49.  Peça semifacial filtrante (PFF)
  • 50.
  • 51.  A máscara conhecida como N95 refere-se a uma classificação de filtro para aerossóis adotada nos EUA e equivale, no Brasil, à PFF2 ou ao EPR do tipo peça semifacial com filtro P2.  A PFF2 é recomendada tanto para proteção contra aerossóis contendo agentes biológicos quanto para proteção contra outros materiais particulados
  • 52.  Para ser comercializado, todo EPI deve ter Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme estabelecido na Norma Regulamentadora no 06 do MTE.  A máscara cirúrgica é uma barreira de uso individual que cobre o nariz e a boca. Não tem CA pois não é EPI
  • 53.
  • 54.