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Planejamento Ambiental
Aula 4 – Área, Escala e Tempo
Área
Em planejamento ambiental costuma-se interpretar
um
conjunto
de
informações
regionais
referenciadas no espaço e apreendidas de maneira
holística.
A definição dessa área é uma tarefa extremamente
complexa, não só pela dificuldade em delimitar uma
área de contenção de impactos como de pressões ou
fenômenos e variedades de escala.
Área

Para definir a área de estudo, deve-se partir
de considerações sobre a complexidade local,
a abrangência e o núcleo dos principais
problemas
regionais,
as
escalas
necessárias para avaliar as questões
ambientais e o tamanho das unidades
territoriais envolvidas.
Bacia hidrográfica
A
bacia
hidrográfica
é
comumente usada porque
constitui um sistema natural
bem delimitado no espaço,
composto por um conjunto de
terras
topograficamente
drenadas por um curso d’água e
seus
afluentes,
onde
as
interações, pelo menos físicas
são integradas e, assim mais
facilmente interpretadas.
puc-campinas.edu.br
Bacia hidrográfica
Para realização de estudos as bacias hidrográficas
podem se distinguir entre bacias hidrográficas
representativas, estratégicas e experimentais, a
saber:
• Para alcançar níveis de informações mais detalhados
de uma bacia é necessário adotar a microbacia como
unidade espacial de análise desde que ela seja
representativa
das
condições
físicas
e
socioeconômicas de porção significativa do
território considerado.
Bacia hidrográfica
• A bacia ou microbacia estratégica é selecionada a
partir
de
condições
específicas,
não
encontradas no restante da região ou porção do
território considerado.
• Bacias hidrográficas menores que 20 km2, são
indicadas como bacias experimentais, onde são
implementados projetos, técnicas ou práticas
experimentais cujos fatores controladores, e
resultados são mais facilmente monitorados.
CONAMA 001/86 (e alterações)
Art. 5o O estudo de impacto ambiental, além de atender à
legislação, em especial os princípios e objetivos expressos
na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá
às seguintes diretrizes gerais:
III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, denominada área
de influência do projeto, considerando, em todos os casos,
a bacia hidrográfica na qual se localiza;
Abrangência dos IA
 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII): abrange a
porção mais ampla do território sobre a qual, de alguma
forma, haverá interferências ou seja abrange as áreas de
influência indireta afetada pelas operações. (bacia)
ÁREA DE INFLUENCIA DIRETA (AID): abrange as áreas/
ou espaço de influência direta afetadas pelas operações.
 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA): abrange a área
diretamente afetada pelas operações.
Área de Influência Direta - AID

Área de influência Indireta - AII

Exemplo

Área Diretamente Afetada - ADA
Bacia hidrográfica
O tamanho da bacia hidrográfica em estudo tem
influência sobre os resultados. Assim, bacias
hidrográficas
menores
facilitam
o
planejamento, seja por razões técnicas (como
tomar mais simples e efetiva a espacialização dos
dados) seja por razões estratégicas, pela maior
facilidade de garantir a participação popular e
individualizar os problemas principais, que se
tornam mais centralizados ou limitados.
Bacia hidrográfica
Quando se trata
de
espaços
urbanos,
mesmo
o
desejo técnico
do circuito das
águas
é
bastante
complexo.
Bacia hidrográfica

Os
setores
públicos
embora
reconheçam que a bacia hidrográfica
é a uma unidade de planejamento, o
gerenciamento dos recursos naturais
tem sido segmentado para melhor
atender as demandas dos vários setores da
administração pública.
Bacia hidrográfica

Trabalhar com área de bacia hidrográfica traz
um outro impasse, de ordem técnica como:
dados socioeconômicos, censitários e de
infraestrutura
estatísticos
estão
disponíveis
por
município,
que
frequentemente não obedece aos limites
de bacias hidrográficas. Dificultando a
sobreposição espacial dos dados e a
interpretação da cadeia de relações no meio.
Ex.: A BACIA HIDROGRAFIA
COMO EXTENSÃO ESPACIAL
•PORQUE TRABALHAR COM ESTA UNIDADE ESPACIAL?
•QUAL ESCALA DE FENÔMENOS ELA ABRANGE?

ACEITAÇÃO
UNIVERSAL

SISTEMA NATURAL
BEM DELIMITADO

INTERAÇÕES FÍSICAS
INTEGRADAS

É UMA UNIDADE ESPACIAL DE FÁCIL RECONHECIMENTO
E CARACTERIZAÇÃO
BACIA HIDROGRAFIA
COMO UNIDADE DE TRABALHO

• O QUE PRECISO SABER?
COMPLEXIDADE
AUMENTA

ESPAÇOS URBANOS

AUMENTO DAS
RELAÇÕES
INTRÍNSECAS

ELUCIDAR AS DIFERENÇAS DE COMPLEXIDADE
ENTRE UMA BACIA HIDROGRÁFICA NATURAL E
UMA BACIA QUE FOI URBANIZADA
Bacia hidrográfica

A região metropolitana de São Paulo RMSP expandiu seu
circuito hídrico de forma desordenada, muito além dos limites
da bacia hidrográfica em virtude dos paradigmas de quatro
momentos históricos de desenvolvimento tecnológico e
ambiental.
No período sanitarista (1890-1934), as demandas eram atendidas
pelos recursos da própria bacia, com captações próximas à cidade.
Essa situação permaneceu no período técnico burocrático (1934 – 1963)
com a capacidade do sistema ampliada. No período econômicofinanceiro (1963-1980) as captações ultrapassaram os limites de bacia,
promovendo a Transposição de até 33m3/s da bacia do Atibaia para a
bacia do Tietê. Atualmente a ampliação da capacidade de fornecimento
de água Tem sido realizada dentro e fora da bacia.
Áreas de estudo
Os
planos
diretores,
quando
se
referem
direta
ou
exclusivamente
ao
município, adotam os
limites
territoriais
legais e restringem os
cenários e propostas a
esse espaço.
Áreas de estudo
Quando o planejamento tem por objetivo uma
atividade de forma concentrada, pode se usar
raios, polígonos em torno de um ponto central ou
raios de ação.
Quando planejamento de um território onde são
comuns paisagens e atividades de extensão pode se
utilizar áreas em corredor que abrange uma
faixa marginal as atividades e aos padrões que
se pretende avaliar
Tipos de áreas de estudo
Áreas de estudo
Em
planejamento
ambiental,
quase
sempre é necessário
realizar aproximações
sucessivas de escalas e
áreas de trabalho, pois
deve
haver
correspondência entre os
fenômenos
e
suas
dimensões e grandezas.

Áreas de influência para estudos de impactos ambiental
Escala
Os planejamentos ambientais classificam e ordenam o
meio utilizando-se de métodos que dividem ou
integram um dado espaço. Trabalham as informações em
diferentes graus de organização e complexidade, que devem
ser estudados como um sistema em si mesmo.

Espera-se que cada fenômeno, elemento ou dado do meio seja
representado por distâncias que reproduzem suas
dimensões reais e pelo período em que incidem e
compartilham o espaço
Escala
Sobre a escala temporal, há ainda outra questão a
ser considerada: a diferença entre a escala de tempo
de ocorrência de um fenômeno e a escala de
tempo de resposta de um organismo em relação a
ele.

Mapear a biodiversidade por exemplo é uma tarefa
árdua pois as espécies fixas ou moveis podem
responder diferente em tempos e grau de
estabilidade.
Escala

Sobre a escala de trabalho deve-se decidir
sobre quais os níveis de organização, o quanto
da
heterogeneidade
espacial
deve
ser
representada, o quanto serão representadas as
medidas de direção, distância, forma e
geometria dos elementos componentes no
meio.
Escalas usuais
As escalas maiores possibilitam maior detalhe da
informação, ao passo que as escalas menores, embora
diminuam o tempo e o custo para o levantamento dos
dados, generalizam e agrupam as informações.
A escolha da grandeza da escala se inicia com o tipo de
planejamento proposto.
Exemplo de escalas de planejamento: local, regional e global.
Escalas
Em suma, cabe ao planejador, frente aos seus objetivos
e disponibilidades, identificar as fontes de erros e
avaliar as razões de custo e benefício que julgar
admissíveis ao desenvolvimento do planejamento.
Significa tanto a fração de divisão de uma
superfície
representada,
como
também
indicador do tamanho do espaço considerado.

A escala deve dar sentido ao recorte espacial
objetivado.
Escala
Os planejamentos ambientais classificam e ordenam o meio
utilizando-se de métodos que dividem ou integram um
determinado espaço.
Cada abordagem tem um aprofundamento com elementos
componentes
• Meio físico (geologia, pedologia,
solo,clima,recursos hídricos)

uso

e

ocupação

do

• Meio biótico (flora e fauna)
• Meio antrópico (arqueologia, sistema viário,sistema de
abastecimento de água e coleta de esgotos, sócio-economia
Escala
• fenômenos atuantes
• Meio físico (desenvolvimento dos solos, flutuações climáticas,
erosão)
• Meio biótico (migração de espécies, corredores de animais )

• Meio
antrópico
(transformação
agricultura,epidemias)

da

paisagem,

Assim cada abordagem tem uma escala – representação
espacial e temporal das informações
Pluralidade de mapas para um mesmo território
TEMA H

H

TEMA J

J

TEMA L
3

L
K

TEMA K
2

TEMA M

M

100 Km

10 Km

1

J

TERRITÓRIO
M

L
H

K

1000 Km

1 Km
Escalas usuais
• Relação entre o nível, representação gráfica e tipos de escalas
PLANEJAMENTO

NÍVEL DE ESCALA

REPRESENTAÇÃO DA
ESCALA

TIPO DE ESCALA

Econômico e Ecológico

Macro

˃ 1:500.000

Reconhecimento

Zoneamentos

Meso

1:250.000 – 1:25.000

Semi-detalhada

Planos Diretores

Micro

˂ 1:10.000

detalhada
TERRITÓRIO PLANEJADO

Área da bacia hidrografica

ESCALA ADOTADA

1:5.000 a 1:1.000.000

• Relações de comum ocorrência noa 1:5.000.000
1:500.000 Brasil
Área de influencia regional
entre abrangênica territorial 1:250.000 a 1:1.000.000
e escalas
Área de influencia indiretaem planejamento
adotadas ou area afetada indiretamente por
1:50.000 a 1:100.000
Territorio nacional

Escalas usuais

impactos

Área de influencia direta ou diretamente afetada por impactos

1:5.000 a 1:50.000

Área de ação estratégica

1:10.000 a 1:500.000

Limites municipais

1:50.000 a 1:100.000

Centros urbanos subordinados a area de ação

1:500.000

Raios de ação

1:2.000 a 1:100.000

Corredores

1:2.000 a 1:25.000

Area de reassentamentos humanos

1:2.000 a 1:25.000
Escalas usuais
• Exemplos de compartimentos do espaço, escalas apropriadas
e tipos de dados
COMPARTIMENTO

AMPLITUDE DE ESCALA

TIPOS DE DADOS

Região

1:1.000.000 a 1:3.000.000

Domínio climático e bioma

Distrito

1: 500.000 até 1:1.000.000

Relevo, geologia, geomorfologia e
associações de formações
vegetacionais

Sistema

1:100.000 a 1:500.000

Modelo de unidade geomorfológica,
solo e vegetação

1:10.000 a 1:50.000

Homogeneidade geológica e de
associação solo/vegetação

Tipo
Espaços e tipos de informação

COMPARTIMENTOS

NÍVEL DE ANÁLISE

DOMÍNIO

Área sub-continental, de climas relacionados

DIVISÃO

Região climática, de acordo com a classificação Koeppen

PROVÍNCIA

Região com vegetação definida pelo mesmo tipo de solo ou solos zonais

SEÇÃO

Áreas cobertas por tipos vegetacinais que representam climaces
climáticos potenciais

DISTRITO

Parte de uma seção com forma de relevo caracteristica

ASSOCIAÇÃO DE TIPOS

Agrupamento de tipos com padrão recorrente de relevo, litologia, solos e
estádios sucessionais da vegetação

TIPO

Grupo de fases vizinhas com series ou familias similares de solos,
cobertos por comunidades vegetais similares de acordo com os tipos de
habitats

FASE

Grupo de sitios vizinhos pertencentes à mesma série edáfica e com tipos
de hábitats intimamente relacionados

SÍTIO

Um único tipo de solo e um unico tipo de habitat.
Tempo
O planejamento ambiental não pode ser feito a partir de
uma leitura estatística do ambiente. Ele deve compreender
os processos continuados que resultaram na apropriação dos
recursos naturais, na perspectiva de desenvolvimento humano
e na história natural regional. O estado atual de um
ambiente não é produto de impactos individuais
independentes, desconectados do passado ou do futuro.
Pelo contrário, é consequência das ações e efeitos combinados
entre si, que acabaram por determinar o quadro de conservação
ou degradação observado no período estudado.
Tempo
Em planejamento ambiental o tempo é uma escala
objetiva de análise que deve situar o presente, o
passado e o futuro do espaço diagnosticado. A
interpretação dos fenômenos do meio através do tempo visa a
responder o quê, onde, quando, e porque estão ocorrendo as
mudanças, tanto no meio natural como antropizado. Cabe o
planejador identificar as forças que governam a
trajetória das mudanças na paisagem e despender
esforços nos caminhos críticos que afetam a qualidade
do ambiente.
Tempo

Usualmente, o tempo é representado por
meio da construção de cenários, que nada
mais são do que interpretações de momentos
em uma paisagem dentro de uma escala
temporal, visando auxiliar agentes de
planejamento a compreender a dinâmica da
área e os problemas ambientais consequentes.
Tempo
Os cenários devem retratar um conteúdo
concreto, construído não só a partir do
diagnóstico da realidade técnica, mas também
das propostas governamentais e das realidades
apreendidas pela cultura, pelos sentidos, pela
memória, pela imaginação e pelo pensamento
do homem da região. Devem revelar o passado, o
presente e o futuro sob o ponto de vista das diversas
vertentes envolvidas no planejamento ambiental
(técnica, comunitária, política)
Tempo
Cada um desses cenários devem trazer uma
interpretação particular de um fato: o que foi
(cenário passado), o que é (cenário real), o que será se
medidas não forem tomadas (cenário futuro
tendencial), como deveria ser (cenário futuro ideal,
frente as potencialidades e restrições), como gostaria
que fosse (cenário futuro desejado, em função dos
anseios dos agentes envolvidos) e o que pode
realmente ser (cenário futuro possível alternativo,
frente as restrições, aspirações e as limitações
socioeconômicas administrativas)
Tempo
O cenário atual pode ser entendido como a
interpretação das correlações entre os fatores do meio
físico, biótico, socioeconômico, tecnológico, jurídico e
institucional de forma a entender as pressões
humanas, o estado do meio e as respostas presentes. É
importante ressaltar que a construção do cenário atual é
muito mais do que fazer um diagnóstico do meio. O cenário
atual, quando bem elaborado, permite identificar os conflitos
entre as perspectivas técnica, legal, institucional e da
sociedade, sejam reais ou imaginadas pelos grupos sociais.
Tempo
Cenários futuros: O que poderia acontecer se
determinados eventos ocorressem ou certos planos ou
políticas fossem introduzidos.
A construção de cenários é um forte instrumento
de análise para interpretar os rumos e as
velocidades das alterações no espaço, bem
como conduzir, tecnicamente, a uma reflexão
sobre as implicações de projetos e políticas de
desenvolvimento.
www.tribunadaimprensa.com.br
Material Consultado
• SANTOS, Rosely F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de
Textos, 2004
• ESCALA : é um problema? - Dra. Sueli Angelo Furlan
• ESCALA E TEMPO no planejamento - Professora Sueli do Carmo Bettine
• Disciplina – Meio Ambiente e Planejamento - Áreas e Escalas em Planejamento
Ambiental Manejo de Recursos Naturais Turma 2006
• Complemento da Aula 2 – Planejamento Ambiental - Profs. Mario Thadeu e Monica
Porto
Reflexão
Responda as seguintes questões:

1. Em sua opinião as bacias ou microbacias
hidrográficas são um instrumento eficaz como
unidades de planejamento?
2. Em sua opinião a escala temporal através dos
cenários pode contribuir ou não para o diagnóstico
ambiental, avaliação ambiental e planejamento de
uma determinada área? Justifique.

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Planejamento ambiental: entendendo área, escala e tempo

  • 1. Planejamento Ambiental Aula 4 – Área, Escala e Tempo
  • 2. Área Em planejamento ambiental costuma-se interpretar um conjunto de informações regionais referenciadas no espaço e apreendidas de maneira holística. A definição dessa área é uma tarefa extremamente complexa, não só pela dificuldade em delimitar uma área de contenção de impactos como de pressões ou fenômenos e variedades de escala.
  • 3. Área Para definir a área de estudo, deve-se partir de considerações sobre a complexidade local, a abrangência e o núcleo dos principais problemas regionais, as escalas necessárias para avaliar as questões ambientais e o tamanho das unidades territoriais envolvidas.
  • 4. Bacia hidrográfica A bacia hidrográfica é comumente usada porque constitui um sistema natural bem delimitado no espaço, composto por um conjunto de terras topograficamente drenadas por um curso d’água e seus afluentes, onde as interações, pelo menos físicas são integradas e, assim mais facilmente interpretadas. puc-campinas.edu.br
  • 5. Bacia hidrográfica Para realização de estudos as bacias hidrográficas podem se distinguir entre bacias hidrográficas representativas, estratégicas e experimentais, a saber: • Para alcançar níveis de informações mais detalhados de uma bacia é necessário adotar a microbacia como unidade espacial de análise desde que ela seja representativa das condições físicas e socioeconômicas de porção significativa do território considerado.
  • 6. Bacia hidrográfica • A bacia ou microbacia estratégica é selecionada a partir de condições específicas, não encontradas no restante da região ou porção do território considerado. • Bacias hidrográficas menores que 20 km2, são indicadas como bacias experimentais, onde são implementados projetos, técnicas ou práticas experimentais cujos fatores controladores, e resultados são mais facilmente monitorados.
  • 7. CONAMA 001/86 (e alterações) Art. 5o O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes gerais: III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;
  • 8. Abrangência dos IA  ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII): abrange a porção mais ampla do território sobre a qual, de alguma forma, haverá interferências ou seja abrange as áreas de influência indireta afetada pelas operações. (bacia) ÁREA DE INFLUENCIA DIRETA (AID): abrange as áreas/ ou espaço de influência direta afetadas pelas operações.  ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA): abrange a área diretamente afetada pelas operações.
  • 9. Área de Influência Direta - AID Área de influência Indireta - AII Exemplo Área Diretamente Afetada - ADA
  • 10. Bacia hidrográfica O tamanho da bacia hidrográfica em estudo tem influência sobre os resultados. Assim, bacias hidrográficas menores facilitam o planejamento, seja por razões técnicas (como tomar mais simples e efetiva a espacialização dos dados) seja por razões estratégicas, pela maior facilidade de garantir a participação popular e individualizar os problemas principais, que se tornam mais centralizados ou limitados.
  • 11. Bacia hidrográfica Quando se trata de espaços urbanos, mesmo o desejo técnico do circuito das águas é bastante complexo.
  • 12. Bacia hidrográfica Os setores públicos embora reconheçam que a bacia hidrográfica é a uma unidade de planejamento, o gerenciamento dos recursos naturais tem sido segmentado para melhor atender as demandas dos vários setores da administração pública.
  • 13. Bacia hidrográfica Trabalhar com área de bacia hidrográfica traz um outro impasse, de ordem técnica como: dados socioeconômicos, censitários e de infraestrutura estatísticos estão disponíveis por município, que frequentemente não obedece aos limites de bacias hidrográficas. Dificultando a sobreposição espacial dos dados e a interpretação da cadeia de relações no meio.
  • 14. Ex.: A BACIA HIDROGRAFIA COMO EXTENSÃO ESPACIAL •PORQUE TRABALHAR COM ESTA UNIDADE ESPACIAL? •QUAL ESCALA DE FENÔMENOS ELA ABRANGE? ACEITAÇÃO UNIVERSAL SISTEMA NATURAL BEM DELIMITADO INTERAÇÕES FÍSICAS INTEGRADAS É UMA UNIDADE ESPACIAL DE FÁCIL RECONHECIMENTO E CARACTERIZAÇÃO
  • 15. BACIA HIDROGRAFIA COMO UNIDADE DE TRABALHO • O QUE PRECISO SABER? COMPLEXIDADE AUMENTA ESPAÇOS URBANOS AUMENTO DAS RELAÇÕES INTRÍNSECAS ELUCIDAR AS DIFERENÇAS DE COMPLEXIDADE ENTRE UMA BACIA HIDROGRÁFICA NATURAL E UMA BACIA QUE FOI URBANIZADA
  • 16. Bacia hidrográfica A região metropolitana de São Paulo RMSP expandiu seu circuito hídrico de forma desordenada, muito além dos limites da bacia hidrográfica em virtude dos paradigmas de quatro momentos históricos de desenvolvimento tecnológico e ambiental. No período sanitarista (1890-1934), as demandas eram atendidas pelos recursos da própria bacia, com captações próximas à cidade. Essa situação permaneceu no período técnico burocrático (1934 – 1963) com a capacidade do sistema ampliada. No período econômicofinanceiro (1963-1980) as captações ultrapassaram os limites de bacia, promovendo a Transposição de até 33m3/s da bacia do Atibaia para a bacia do Tietê. Atualmente a ampliação da capacidade de fornecimento de água Tem sido realizada dentro e fora da bacia.
  • 17. Áreas de estudo Os planos diretores, quando se referem direta ou exclusivamente ao município, adotam os limites territoriais legais e restringem os cenários e propostas a esse espaço.
  • 18. Áreas de estudo Quando o planejamento tem por objetivo uma atividade de forma concentrada, pode se usar raios, polígonos em torno de um ponto central ou raios de ação. Quando planejamento de um território onde são comuns paisagens e atividades de extensão pode se utilizar áreas em corredor que abrange uma faixa marginal as atividades e aos padrões que se pretende avaliar
  • 19. Tipos de áreas de estudo
  • 20. Áreas de estudo Em planejamento ambiental, quase sempre é necessário realizar aproximações sucessivas de escalas e áreas de trabalho, pois deve haver correspondência entre os fenômenos e suas dimensões e grandezas. Áreas de influência para estudos de impactos ambiental
  • 21. Escala Os planejamentos ambientais classificam e ordenam o meio utilizando-se de métodos que dividem ou integram um dado espaço. Trabalham as informações em diferentes graus de organização e complexidade, que devem ser estudados como um sistema em si mesmo. Espera-se que cada fenômeno, elemento ou dado do meio seja representado por distâncias que reproduzem suas dimensões reais e pelo período em que incidem e compartilham o espaço
  • 22. Escala Sobre a escala temporal, há ainda outra questão a ser considerada: a diferença entre a escala de tempo de ocorrência de um fenômeno e a escala de tempo de resposta de um organismo em relação a ele. Mapear a biodiversidade por exemplo é uma tarefa árdua pois as espécies fixas ou moveis podem responder diferente em tempos e grau de estabilidade.
  • 23. Escala Sobre a escala de trabalho deve-se decidir sobre quais os níveis de organização, o quanto da heterogeneidade espacial deve ser representada, o quanto serão representadas as medidas de direção, distância, forma e geometria dos elementos componentes no meio.
  • 24. Escalas usuais As escalas maiores possibilitam maior detalhe da informação, ao passo que as escalas menores, embora diminuam o tempo e o custo para o levantamento dos dados, generalizam e agrupam as informações. A escolha da grandeza da escala se inicia com o tipo de planejamento proposto. Exemplo de escalas de planejamento: local, regional e global.
  • 25. Escalas Em suma, cabe ao planejador, frente aos seus objetivos e disponibilidades, identificar as fontes de erros e avaliar as razões de custo e benefício que julgar admissíveis ao desenvolvimento do planejamento. Significa tanto a fração de divisão de uma superfície representada, como também indicador do tamanho do espaço considerado. A escala deve dar sentido ao recorte espacial objetivado.
  • 26. Escala Os planejamentos ambientais classificam e ordenam o meio utilizando-se de métodos que dividem ou integram um determinado espaço. Cada abordagem tem um aprofundamento com elementos componentes • Meio físico (geologia, pedologia, solo,clima,recursos hídricos) uso e ocupação do • Meio biótico (flora e fauna) • Meio antrópico (arqueologia, sistema viário,sistema de abastecimento de água e coleta de esgotos, sócio-economia
  • 27. Escala • fenômenos atuantes • Meio físico (desenvolvimento dos solos, flutuações climáticas, erosão) • Meio biótico (migração de espécies, corredores de animais ) • Meio antrópico (transformação agricultura,epidemias) da paisagem, Assim cada abordagem tem uma escala – representação espacial e temporal das informações
  • 28. Pluralidade de mapas para um mesmo território TEMA H H TEMA J J TEMA L 3 L K TEMA K 2 TEMA M M 100 Km 10 Km 1 J TERRITÓRIO M L H K 1000 Km 1 Km
  • 29. Escalas usuais • Relação entre o nível, representação gráfica e tipos de escalas PLANEJAMENTO NÍVEL DE ESCALA REPRESENTAÇÃO DA ESCALA TIPO DE ESCALA Econômico e Ecológico Macro ˃ 1:500.000 Reconhecimento Zoneamentos Meso 1:250.000 – 1:25.000 Semi-detalhada Planos Diretores Micro ˂ 1:10.000 detalhada
  • 30. TERRITÓRIO PLANEJADO Área da bacia hidrografica ESCALA ADOTADA 1:5.000 a 1:1.000.000 • Relações de comum ocorrência noa 1:5.000.000 1:500.000 Brasil Área de influencia regional entre abrangênica territorial 1:250.000 a 1:1.000.000 e escalas Área de influencia indiretaem planejamento adotadas ou area afetada indiretamente por 1:50.000 a 1:100.000 Territorio nacional Escalas usuais impactos Área de influencia direta ou diretamente afetada por impactos 1:5.000 a 1:50.000 Área de ação estratégica 1:10.000 a 1:500.000 Limites municipais 1:50.000 a 1:100.000 Centros urbanos subordinados a area de ação 1:500.000 Raios de ação 1:2.000 a 1:100.000 Corredores 1:2.000 a 1:25.000 Area de reassentamentos humanos 1:2.000 a 1:25.000
  • 31. Escalas usuais • Exemplos de compartimentos do espaço, escalas apropriadas e tipos de dados COMPARTIMENTO AMPLITUDE DE ESCALA TIPOS DE DADOS Região 1:1.000.000 a 1:3.000.000 Domínio climático e bioma Distrito 1: 500.000 até 1:1.000.000 Relevo, geologia, geomorfologia e associações de formações vegetacionais Sistema 1:100.000 a 1:500.000 Modelo de unidade geomorfológica, solo e vegetação 1:10.000 a 1:50.000 Homogeneidade geológica e de associação solo/vegetação Tipo
  • 32. Espaços e tipos de informação COMPARTIMENTOS NÍVEL DE ANÁLISE DOMÍNIO Área sub-continental, de climas relacionados DIVISÃO Região climática, de acordo com a classificação Koeppen PROVÍNCIA Região com vegetação definida pelo mesmo tipo de solo ou solos zonais SEÇÃO Áreas cobertas por tipos vegetacinais que representam climaces climáticos potenciais DISTRITO Parte de uma seção com forma de relevo caracteristica ASSOCIAÇÃO DE TIPOS Agrupamento de tipos com padrão recorrente de relevo, litologia, solos e estádios sucessionais da vegetação TIPO Grupo de fases vizinhas com series ou familias similares de solos, cobertos por comunidades vegetais similares de acordo com os tipos de habitats FASE Grupo de sitios vizinhos pertencentes à mesma série edáfica e com tipos de hábitats intimamente relacionados SÍTIO Um único tipo de solo e um unico tipo de habitat.
  • 33. Tempo O planejamento ambiental não pode ser feito a partir de uma leitura estatística do ambiente. Ele deve compreender os processos continuados que resultaram na apropriação dos recursos naturais, na perspectiva de desenvolvimento humano e na história natural regional. O estado atual de um ambiente não é produto de impactos individuais independentes, desconectados do passado ou do futuro. Pelo contrário, é consequência das ações e efeitos combinados entre si, que acabaram por determinar o quadro de conservação ou degradação observado no período estudado.
  • 34. Tempo Em planejamento ambiental o tempo é uma escala objetiva de análise que deve situar o presente, o passado e o futuro do espaço diagnosticado. A interpretação dos fenômenos do meio através do tempo visa a responder o quê, onde, quando, e porque estão ocorrendo as mudanças, tanto no meio natural como antropizado. Cabe o planejador identificar as forças que governam a trajetória das mudanças na paisagem e despender esforços nos caminhos críticos que afetam a qualidade do ambiente.
  • 35. Tempo Usualmente, o tempo é representado por meio da construção de cenários, que nada mais são do que interpretações de momentos em uma paisagem dentro de uma escala temporal, visando auxiliar agentes de planejamento a compreender a dinâmica da área e os problemas ambientais consequentes.
  • 36. Tempo Os cenários devem retratar um conteúdo concreto, construído não só a partir do diagnóstico da realidade técnica, mas também das propostas governamentais e das realidades apreendidas pela cultura, pelos sentidos, pela memória, pela imaginação e pelo pensamento do homem da região. Devem revelar o passado, o presente e o futuro sob o ponto de vista das diversas vertentes envolvidas no planejamento ambiental (técnica, comunitária, política)
  • 37. Tempo Cada um desses cenários devem trazer uma interpretação particular de um fato: o que foi (cenário passado), o que é (cenário real), o que será se medidas não forem tomadas (cenário futuro tendencial), como deveria ser (cenário futuro ideal, frente as potencialidades e restrições), como gostaria que fosse (cenário futuro desejado, em função dos anseios dos agentes envolvidos) e o que pode realmente ser (cenário futuro possível alternativo, frente as restrições, aspirações e as limitações socioeconômicas administrativas)
  • 38. Tempo O cenário atual pode ser entendido como a interpretação das correlações entre os fatores do meio físico, biótico, socioeconômico, tecnológico, jurídico e institucional de forma a entender as pressões humanas, o estado do meio e as respostas presentes. É importante ressaltar que a construção do cenário atual é muito mais do que fazer um diagnóstico do meio. O cenário atual, quando bem elaborado, permite identificar os conflitos entre as perspectivas técnica, legal, institucional e da sociedade, sejam reais ou imaginadas pelos grupos sociais.
  • 39. Tempo Cenários futuros: O que poderia acontecer se determinados eventos ocorressem ou certos planos ou políticas fossem introduzidos. A construção de cenários é um forte instrumento de análise para interpretar os rumos e as velocidades das alterações no espaço, bem como conduzir, tecnicamente, a uma reflexão sobre as implicações de projetos e políticas de desenvolvimento.
  • 41. Material Consultado • SANTOS, Rosely F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004 • ESCALA : é um problema? - Dra. Sueli Angelo Furlan • ESCALA E TEMPO no planejamento - Professora Sueli do Carmo Bettine • Disciplina – Meio Ambiente e Planejamento - Áreas e Escalas em Planejamento Ambiental Manejo de Recursos Naturais Turma 2006 • Complemento da Aula 2 – Planejamento Ambiental - Profs. Mario Thadeu e Monica Porto
  • 42. Reflexão Responda as seguintes questões: 1. Em sua opinião as bacias ou microbacias hidrográficas são um instrumento eficaz como unidades de planejamento? 2. Em sua opinião a escala temporal através dos cenários pode contribuir ou não para o diagnóstico ambiental, avaliação ambiental e planejamento de uma determinada área? Justifique.