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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
       FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS




          AFONSO RICARDO QUEIROZ RODRIGUES
                   CASSI ELLEN UGA
                JOSILENE SILVA JARDIM
               NATALIA FERREIRA GARCIA




ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO USO DE ANALGÉSICOS
     NA CIDADE DE APARECIDA DO TABOADO – MS




                 FERNANDÓPOLIS
                      2011
AFONSO RICARDO QUEIROZ RODRIGUES
                   CASSI ELLEN UGA
                JOSILENE SILVA JARDIM
               NATALIA FERREIRA GARCIA




ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO USO DE ANALGÉSICOS
     NA CIDADE DE APARECIDA DO TABOADO – MS



                  Trabalho de conclusão de curso apresentado à
                  Banca Examinadora do Curso de Graduação em
                  Farmácia       da   Fundação         Educacional   de
                  Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
                  do título de bacharel em farmácia.




                 Orientadora: Prof.ª Esp. Rosana Kagesawa Motta




       FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
                  FERNANDÓPOLIS
                          2011
AFONSO RICARDO QUEIROZ RODRIGUES
                                   CASSI ELLEN UGA
                                 JOSILENE SILVA JARDIM
                           NATALIA FERREIRA GARCIA




  ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO USO DE ANALGÉSICOS
              NA CIDADE DE APARECIDA DO TABOADO – MS
                                  Trabalho de conclusão de curso aprovado como
                                  requisito parcial para obtenção do título de bacharel
                                  em farmácia.


                                  Aprovado em: ___ de novembro de 20___.
        Banca examinadora                        Assinatura              Conceito
Prof.ª. Esp. Rosana Kagesawa Motta
Orientadora
Prof.ª. Esp. Daiane Fernanda Pereira
Mastrocola.
(Avaliador 1)
Prof.ª Ms. Vania Luiza Lucatti
Ferreira Sato.
(Avaliadora 2)




                            Prof.ª Esp. Rosana Kagesawa Motta
                            Presidenta da Banca Examinadora
Dedico essa monografia aos meus avós Conceição
e Ricardo, sem o auxílio deles, nada teria sido
possível. Como já disse o Poeta Manoel de Barros,
“o melhor de mim são Eles.” por sempre estar ao
meu lado e me apoiando, nas minhas decisões,
sem nunca me deixar sair do chão, me mostrando
o valor das coisas; a meus familiares e amigos,
muito obrigados pela força, paciência, carinho e
amor.

           (Afonso Ricardo Queiroz Rodrigues)

Dedico primeiramente a Deus, que possibilitou que
eu chegasse à reta final na carreira que escolhi. A
minha mãe Cleide, meu pai Maurilio, minha irmã
Arieli, também dedico a vocês que muito me
ajudaram tentando tirar do meu caminho os
obstáculos que possivelmente me impediriam de
concretizar meus sonhos. E em especial ao meu
namorado, Tiago, a ele meu muito obrigado pelo
apoio, pelo carinho e pela paciência que teve
comigo. Ainda não poderia esquecer os meus
amigos, que como brasas que juntas se mantem
mais tempo acesas, unidos fortalecemos uns aos
outros para que chegássemos à reta final de nossa
jornada. Obrigada a todos vocês.
                                   (Cassi Ellen Uga)


Dedico a minha mãe Lucy e meu pai Carlos Alberto
e meu irmão Carlos Cesar e meu namorado Alex
pelo grande incentivo e dedicação e amor que
mesmo de longe sempre foi minha fonte de
inspiração e força, a Deus minha fortaleza para
todas minhas horas de angustia, a todos os
professores que me passarão um pouco de sua
sabedoria e me ajudarão a alcança meus objetivos.
                          (Josilene Silva Jardim)


Dedico este trabalho a todos que me ajudaram e
incentivaram a chegar até aqui: Aos meus pais,
Janir e Maria Aparecida, que batalharam muito
para que eu pudesse chegar até aqui, obrigada
pelo amor e valores que me passaram. A Deus, a
luz que ilumina meu caminho. A toda minha família
e aos amigos que sempre me incentivaram.
Rodrigo, obrigada pelo incentivo e por estar sempre
ao meu lado.
                         (Natália Ferreira Garcia)
AGRADECIMENTOS


       A Deus por ter dado forças e iluminado nossos caminhos para que
pudéssemos concluir este trabalho e vencer mais uma etapa de nossas vidas.
      Aos nossos pais, por todo amor, dedicação que sempre teve conosco nos
auxiliando e não deixando desistirmos dos nossos sonhos, que sempre foram nossa
sabedoria, nossa razão de continuar.
      A nossa professora Rosana Kagesawa Motta, que nos orientou para
realização desse trabalho.
      A todos os professores do curso de Farmácia, pela paciência, dedicação e
ensinamentos disponibilizados nas aulas, cada um de forma diferente e especial
contribuindo para a conclusão desse trabalho e nossa formação.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize
por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão
não tira ninguém de onde está. Em verdade a ilusão
é combustível dos perdedores, pois... quem quer
fazer alguma coisa, encontra um meio.
“Quem   não   quer   fazer   nada,   encontra   uma
desculpa.”
                               Roberto Shinyashiki
RESUMO

Os analgésicos são medicamentos utilizados no alívio da dor, por isso constituem
uma das principais classes de medicamentos utilizados na automedicação. Apesar
de serem de venda livre e ser considerado seguro, seu uso indiscriminado pode
causar danos severos à saúde, como: reações anafiláticas, reações de
hipersensibilidade, dependência, intoxicação, atraso no diagnóstico e risco potencial
de vida. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o conhecimento e a prática
da automedicação no uso de analgésicos pela população de Aparecida do Taboado
através da aplicação de um questionário estruturado com amostra de 200
participantes, dos quais 98,5% afirmaram fazer uso de analgésicos, sendo que
38,5% não tiveram nenhum tipo de orientação. Os analgésicos de escolha foram:
Dipirona (26,2%), Paracetamol (19,3%) e Dorflex (21,3%). Levando em
consideração os resultados obtidos é possível observar que as pessoas não
conhecem os riscos do uso indiscriminado de analgésicos. Cabe ao farmacêutico
fornecer as informações sobre estes medicamentos, como suas doses terapêuticas,
possíveis interações, e esclarecê-los sobre as reações adversas e efeitos colaterais.

Palavras Chaves: Automedicação; Analgésicos, Reações adversas.
ABSTRACT


Analgesics are drugs used to relieve pain, so are a major classes of drugs used in
self-medication. Although they are sold over the counter and be considered safe,
their indiscriminate use can cause severe damage to health, such as anaphylaxis,
hypersensitivity reactions, dependence, intoxication, delayed diagnosis and potential
risk of life. This study aimed to assess the knowledge and self-medication in
analgesic use by the population of Aparecida do Taboado by applying a structured
questionnaire with a sample of 200 participants, of which 98.5% said that use of
analgesics, and 38.5% were given no guidance. The choice of analgesics were
dipyrone (26.2%), paracetamol (19.3%) and Dorflex (21.3%). Taking into account the
results, we observe that people do not know the dangers of indiscriminate use of
analgesics. It is the pharmacist to provide information about these medications, as
their therapeutic dose, possible interactions, and enlighten them on adverse
reactions and side effects.
Keywords: Self-medication, analgesics, adverse reactions.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


AAS – Ácido Acetil Salicílico
ANVISA − Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
OTCs − Over the Counter (de venda livre).
TGI – Trato gastrointestinal
FLA2 – fosfolipase A2
COX 1- 2 – Ciclooxigenase 1 e 2
PGs – Prostaglandina
NO – Noradrenalina
K – Potássio
5HT1 – 5-hydroxtryptamine
IM – Intramuscular
IV – Intravenosa
SC – subcutânea
P450 – Citocromo P450
SNC – Sistema nervoso central
NMDA – N-metil D-Aspartato
PDE – fosfodiesterase
AMPc – adenosina 3',5'-monofosfato cíclico
PHOS – Fosforilases
AINES – Anti-inflamatórios Não Esteróides
LISTA DE TABELAS


Tabela 1: Classificação dos analgésicos não-opióides............................................ 16
Tabela 2: Classificação dos analgésicos opióides.................................................... 17
LISTA DE FIGURAS


Figura 1: Estrutura química da Dipirona...................................................................18
Figura 2: Estrutura química do Paracetamol.............................................................20
Figura 3: Estrutura química da Orfenadrina..............................................................23
Figura 4: Estrutura química da Cafeína....................................................................25
LISTA DE GRÁFICOS


Gráfico 1: Resultados da faixa etária dos entrevistados.......................................... 31
Gráfico 2: Resultados do sexo dos entrevistados.................................................... 32
Gráfico 3: Resultados do uso de analgésicos dos entrevistados............................. 32
Gráfico 4: Resultados dos analgésicos mais utilizados .......................................... 33
Gráfico 5: Resultados da frequência de uso de analgésicos pelo entrevistados.... 33
Gráfico 6: Resultados das principais causas do uso de analgésicos...................... 34
Gráfico 7: Resultados dos lugares de aquisição...................................................... 34
Gráfico 8: Resultados dos entrevistados que obterão analgésicos com
prescrição.................................................................................................................. 35
Gráfico 9: Resultados dos entrevistados que receberam orientação...................... 35
Gráfico 10: Resultados dos entrevistados sobre reações........................................ 36
Gráfico 11: Resultados dos entrevistados que param de tomar analgésico após
sentir reação.............................................................................................................. 36
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 15

1.    DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 16

1.1 - ANALGÉSICOS................................................................................................. 16

1.1.1 - Classificação ................................................................................................ 16

1.1.1.1- Classificação dos analgésicos não – opióides........................................ 16

1.1.1.2 - Classificação dos analgésicos opióides. ................................................ 17

1.2 - ANALGÉSICOS MAIS UTILIZADOS ................................................................. 17

1.2.1 - Dipirona......................................................................................................... 18

1.2.2 - Paracetamol .................................................................................................. 20

1.2.3 - Dorflex - (Citrato de orfenadrina/ Dipirona sódica/ Cafeína anidra) ............... 23

1.2.3.1 - Citrato de orfenadrina.................................................................................. 23

1.2.3.2 - Cafeína anidra ............................................................................................. 25

2.    OBJETIVO.......................................................................................................... 28

2.1 – OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................... 28

2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 28

3.    MÉTODO ............................................................................................................ 29

4.    RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 30

5.    CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 38

APÊNDICES ............................................................................................................. 43
15



INTRODUÇÃO


      Um dos motivos mais frequentes de automedicação é a dor, por isso os
analgésicos estão entre o grupo de medicamentos OTCs (Over the Counter, ou de
venda livre) mais consumidos (SANTOS 2010; TIERLING, 2004; OMS, 2008).
      Mattede (2004) afirma que
                         Em países como Estados Unidos e Inglaterra a automedicação
                         por analgésico tem causado preocupação para os profissionais
                         da área da saúde [...], pois a dor é um sintoma de que está
                         ocorrendo alguma alteração fisiológica que resultará em uma
                         patologia ou doença.

      A automedicação por analgésicos pode acarretar efeitos colaterais severos
para a saúde, entre eles: reações anafiláticas ou anafilactóides, reações de
hipersensibilidade, dependência, intoxicação, náuseas, vômitos, redução da
motilidade do trato gastro intestinal (TGI), hemorragias digestivas, liberação de
histamina causando broncoconstrição, cefaléia, atraso no diagnóstico e na
terapêutica adequada, além de risco potencial de vida (Bricks, 1998; PIOVESAN et
al., 2000; OLIVEIRA, 2010).
      Em vista do alívio produzido, seu consumo é muito amplo. E esse uso provém
mais de automedicação do que de prescrição médica.
      O sucesso no tratamento da dor requer uma avaliação cuidadosa de sua
natureza, entendimento dos diferentes tipos e padrões de dor e conhecimento do
melhor tratamento. A boa avaliação inicial da dor irá atuar como uma linha de base
para o julgamento de intervenções subsequentes (BRASIL, 2001).
      Os analgésicos são medicamentos de uso curto, não devem ser utilizados
frequentemente. Caso a dor ou os sintomas continuem, é preciso suspender o uso e
procurar um médico.
      Este trabalho tem por objetivo dispor as características destes medicamentos
e esclarecer a população quanto aos perigos do seu uso indiscriminado.
16



1. DESENVOLVIMENTO


1.1- ANALGÉSICOS


       A dor é uma sensação desagradável, somente a pessoa que sente pode
avaliar. Por isso, é difícil fazer uma definição satisfatória quanto ao nível da dor.
       “Os analgésicos são agentes que aliviam a dor por elevarem seu limiar sem
perturbar o nível de consciência ou alterar outras modalidades sensoriais”
(HANSON, 2000).


1.1.1 - Classificação


       Os analgésicos são classificados como não – opióides e opióides.
       Os não – opióides são indicados para dores leves ou moderados de natureza
tegumentar, localização diversificadas associadas ou não a reação inflamatória
periférica. Comparativamente a analgésicos opióides, apresentam vantagem de
induzir efeitos adversos menos graves, agudos ou crônicos.


1.1.1.1- Classificação dos analgésicos não – opióides.


Tabela 1. ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓIDES
DERIVADO DO ÁCIDO SALICÍLICO:
Acido acetilsalicílico, diflunizal, trissalicilato de colina e magnésio, salsalato, ácido
salicilsalicilico, salicilato de sódio, salicilato de metila, flunfenizal, sulfassalazina,
olsalazina.
DERIVADOS DE PARA-AMINOFENOL:
Paracetamol (acetominofeno).
DERIVADOS DA PIRAZOLONA:
Dipirona (mitamizol), fenilbutazona, apazona, sulfimpirazona.
(Fonte: FERREIRA, 2006; CARVALHO, 2006; HANSON, 2000)
17



       Os opióides são drogas de ação mais poderosa e clinicamente mais úteis na
depressão do sistema nervoso central (SNC), são capazes de desencadear
farmacodependência e tolerância e aliviar dores de grande intensidade.


1.1.1.2– Classificação dos analgésicos opióides.


Tabela 2. ANALGÉSICOS OPIÓIDES
Morfina e Agonista Relacionados:
Morfina, codeína, tramadol, heroína, hidromorfona, oximorfona, oxicodona,
etorfina.
Outros Agonistas de Receptores µ:
Levorfanol, meperidina (ou petidina) e congêneres (difenoxilato e loperamida),
fentanila e congêneres (alfentanila, sufentanila e remifentanila) metadona e
congêneres (propoxifeno e levometadodona).
Agonistas/antagonistas (agonistas parciais):
Nalbufina,   nalorfina,   butorfanol,   pentazocina,   buprenorfina,   meptazinol,
dezocina.
Antagonistas:
Levalorfona, nalmefeno, naloxona, naltrexona.
(Fonte: FERREIRA, 2006)


       Conforme pesquisa realizada na cidade de Aparecida do Taboado – MS,
observa-se que os analgésicos mais utilizados pela população são Dipirona, Dorflex
e Paracetamol, que são analgésicos não-opióides.


1.2 – ANALGÉSICOS MAIS UTILIZADOS
18



1.2.1 – Dipirona


Figura1: ([(2,3-dihdro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino] metanosulfonato)
ou Dipirona.




(Fonte: VALE, 2006)


       A Dipirona é um derivado pirazolônico. Sua meia vida no organismo é de 7
horas e é eliminada por via urinaria na forma de 4-metilaminoantiprina, 4-
aminoantipirina e 4-acetilaminoantipirina. Age também como inibidor seletivo da
prostaglandina.
       Ela foi sintetizada por volta de 1883, mas no Brasil passou a ser
comercializada somente em 1922. É amplamente utilizado como OTC (Over The
Counter) em diversos países como Brasil, Espanha, Rússia, México, Israel e Índia.
Em alguns países como Estados Unidos, Japão e Austrália a Dipirona foi proscrita
devido relatos de casos graves de agranulocitose, condição clínica de déficit
imunológico potencialmente fatal, onde há falta ou redução de leucócitos
granulócitos (neutrófilos basófilos e eosinófilos). No entanto, estudos comprovam
que essa doença é muito rara e pode ser causadas por vários medicamentos,
agentes químicos ou pesticidas (HAMERSHCHLAK, 2005; HINZ, 2005; VALE, 2006;
BRASIL, 2001).
       É o principal analgésico da terapêutica brasileira ocupando 31,8% do
mercado, e 50% da preferência nos hospitais públicos de São Paulo. Apesar da
ANVISA incluí-lo nos medicamentos de tarja vermelha (venda sob prescrição
médica), 80% das vendas são sem prescrição (VALE, 2006).


Mecanismo de ação:
       O mecanismo de ação analgésico da Dipirona ainda não está definitivamente
elucidado por ocorrer em nível do sistema nervoso periférico e central. A sua
analgesia e efeito anti-inflamatório difere da ação do corticosteróide que bloqueia a
19



fosfolipase (FLA2), difere também dos anti-inflamatórios não-esteróides (AINES) que
bloqueiam as ciclooxigenages (COX 1-2). A analgesia da Dipirona depende de efeito
periférico (prostaglandina e noradrenalina) e central por seu sinergismo peptidérgico
(k), serotoninérgico (5HT1) e antagonismo glutaminérgico (NMDA) (VALE, 2006).


Propriedades:
        É um sulfonato de sódio da amidopirina.


Indicações:
        Algias por afecções reumáticas, cefaléias ou odontalgias. Dores decorrentes
de intervenções cirúrgicas, espasmos do aparelho gastrintestinal, das vias biliares,
rins e vias urinarias. Estados febris.


Posologia:
        Por via oral, 300 mg a 600 mg ao dia; a dose máxima diária é de 4 g.
injetáveis: 0,5 g a 1 g por vias sub cutânea (SC), intra muscular (IM) ou intra venosa
(IV).


Reações adversas:
        Por ser um derivado pirazolônico, as reações mais comuns são as de
hipersensibilidades, que podem chegar a produzir transtornos hematológicos por
mecanismos      imunológicos,     tais   como   agranulocitose.   Pode       manifesta-se
subitamente, com febre, angina e ulcerações bucais; nestes casos a administração
do medicamento deve ser imediatamente suspenso e realizado um controle
hematológico. A agranulocitose, a leucopenia e a plaquetopenia são pouco
frequentes, porém apresenta gravidade o suficiente para serem levadas em
consideração.    Outra   reação    essencial de    hipersensibilidade    é    o   choque,
manifestando-se com prurido, sudorese fria, obnubilação, náuseas, descoloração da
pele e dispnéia. Além disso, podem manifestar-se reações de hipersensibilidade
cutânea, nas mucosas oculares e na região nasofaríngea.


Precauções:
        Com a administração dessa droga os pacientes que sofrem de asma
brônquica ou infecções crônicas das vias respiratórias e afetadas por reação de
20



hipersensibilidade, estão expostos as possíveis reações anafilactóides a Dipirona.
Durante o primeiro trimestre de gravidez e em suas ultimas semanas, assim como
em lactantes, crianças pequenas e pacientes com distúrbios hematopoiéticos a
administração somente deverá ser realizada sob prescrição médica. Pode produzir
agranulocitose, eventualmente fatal; por essa razão recomenda-se realizar controle
hematológico periódico. Com relação à apresentação injetável é imprescindível ter
especial cuidado em pacientes cuja tensão arterial esteja abaixo de 100 mmHg, os
que se encontrem em situações de instabilidade circulatória ou que tenha
apresentado alterações prévias do sistema hematopoiético (por exemplo, quando de
tratamento com citostático).


Interações:
       Pode reduzir a ação da ciclosporina, e os efeitos são potencializados com
ingestão simultânea de álcool.


Contra – indicações:
       Pacientes com hipersensibilidade aos pirazolônicos e em presença de
determinadas enfermidades metabólicas (porfiria hepática, deficiência congênita de
glicose – 6 – fosfato desidrogenase).


(Fonte: P.R. VADE – MÉCUM, 2009).



1.2.2 – Paracetamol


Figura 2: N-(4-hidroxifenil)acetamida ou Paracetamol




(Fonte: Farmacopéia Brasileira IV, 1988)
21



Mecanismo de ação:
       Após a administração oral, o Paracetamol sofre metabolização hepática,
sendo conjugado com ácido glicurônico (cerca de 60%), sulfato (cerca 35%) ou
cisteína (cerca de 3%), e pequena parte sofre reações de hidroxilação e
desacetilação. A metabolização do Paracetamol pode produzir intermediário
altamente reativos para células hepáticas, processo esses denominados bioativação
(PENILDON, 2006)
       A excreção do Paracetamol ocorre principalmente por via renal, após a
administração de doses terapêuticas, 90 a 100% da droga podem ser recuperados
na urina no primeiro dia, principalmente na forma conjugada com ácido glicurônico e
em menor proporção, com o ácido sulfúrico e a cisteína (PENILDON, 2006).


Propriedades:
       A eficácia clínica do Paracetamol como analgésico e antipirético é similar a
dos anti-inflamatórios não-esteróides ácidos. O fármaco é ineficaz como anti-
inflamatório e, geralmente tem efeitos periféricos escassos relacionados com a
inibição da cicloxigenase, salvo, talvez a toxicidade ao nível da medula supra-renal.
Quanto ao mecanismo de ação, postula-se que: a) o Paracetamol teria maior
afinidade pelas enzimas centrais em comparação com as periféricas; e b) dado que
na inflamação há exsudação de plasma, os anti-inflamatórios não-esteróides ácidos
(elevada união as proteínas) e exsudarão junto com a albumina e alcançaria, assim,
altas concentrações no foco inflamatório, que não seria obtida com o Paracetamol
por sua escassa união a albumina. O Paracetamol é absorvido com rapidez e quase
completamente no trato gastrintestinal. A concentração plasmática é alcançada no
máximo em 30 a 60 minutos e a meia vida é de aproximadamente 2 horas após
doses terapêuticas. A união às proteínas plasmáticas é variável. As crianças têm
menor capacidade que os adultos para glicuronizar a droga. Uma pequena
proporção de Paracetamol sofre N-hidroxilação medida pelo citocromo P-450 para
formar um intermediário de alta reatividade, que reage de tal forma com grupos
sulfidrilos da glutationa.


Indicação:
       Cefaléia, odontalgias e febre.
22



Posologia:
      Adultos: 500 a 1000 mg por vez, sem ultrapassar os 4 g ao dia.
Crianças: 30 mg/kg/dia.


Reações adversas:
      O Paracetamol geralmente é bem tolerado. Não foi descrita produção de
irritação gástrica nem capacidade ulcerogênica. Em raras ocasiões, apresentam-se
erupções cutâneas e outras reações alérgicas. Os pacientes que mostram
hipersensibilidade aos salicilatos somente raras vezes a exibem para o Paracetamol.
Outros efeitos que podem ser apresentados são a necrose tubular renal e o coma
hipoglicêmico.    Alguns     metabólitos    do    Paracetamol      podem      provocar
metahemoglobinemia. O efeito adverso mais grave descrito com a superdosagem
aguda de Paracetamol é uma necrose hepática, dose dependente potencialmente
fatal. A necrose hepática (e a tubular renal) é o resultado de um desequilíbrio entre a
produção do metabólico altamente reativo e a disponibilidade de glutationa. Com
disponibilidade normal de glutationa, a dose mortal de Paracetamol é de
aproximadamente 10 g; mas várias causas que podem diminuir estas doses
(tratamento com concomitante com doxorrubicina ou alcoolismo crônico). O
tratamento deve ser iniciado com N-acetilcisteína por via intravenosa, sem esperar
que apareçam os sintomas, pois a necrose é irreversível.


Precauções:
      Deve-se medicar com cuidado nos casos de pacientes alcoólicos, nos
tratados indutores enzimáticos ou com drogas consumidoras de glutationa
(doxurrubicina). Em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico, o Paracetamol pode
provocar reações alérgicas tipo broncospasmos.


Interações:
      As associações com outros fármacos anti-inflamatórios não-esteróides podem
potencializar os efeitos terapêuticos, bem como os tóxicos.


Contra – indicações:
      Hipersensibilidade reconhecida à droga.
(Fonte: P.R. VADE – MÉCUM, 2009).
23



1.2.3 - Dorflex - (Citrato de orfenadrina/ Dipirona sódica/ Cafeína anidra)



1.2.3.1 - Citrato de orfenadrina


Figura 3: (N,N-dimethyl-2-[(2-methylphenyl)- phenyl-methoxy]-ethanamine) ou Orfenadrina




(Fonte: Greghi, 2002)


Mecanismo de ação:
       O Citrato de orfenadrina é uma droga anticolinérgica, de ação central, com
propriedades anti-histamínicas fracas, de utilidade no alívio da dor associada a
contraturas musculares de origem traumática ou inflamatória. A Orfenadrina não
atua diretamente na contratura muscular. Seu mecanismo de ação não está
totalmente esclarecido, mas parece dever-se a suas propriedades analgésicas. Sua
ação analgésica é potencializada pela Dipirona sódica e pela Cafeína anidra
presentes na fórmula de DORFLEX® (BRASIL, 2006).


Propriedades:
       É um antagonista dos receptores colinérgicos muscarínicos, tanto centrais
como periféricos. Exerce outra atividade farmacológica sobre os receptores
histaminérgicos, uma vez que possui uma débil ação anti-histamínica. Desenvolve
uma notável atividade relaxante muscular; diminui o tônus aumentado do músculo
esquelético e a função motora, sem perturbar a consciência nem a força muscular,
como ocorre com os fármacos que atuam sobre a placa neuromuscular. No mal de
Parkinson, a Orfenadrina pode ser incluída entre os recursos terapêuticos (levodopa,
biperideno, triexfenidilo), já que por seu efeito anticolinérgico reduz a rigidez e o
tremor dos pacientes com parkson idiopáticos, pós-encefalitico ou medicamentoso.
Estudos farmacodinâmicos em animais mostraram que a Orfenadrina aumenta as
concentrações de serotonina e norepinefrina e inibe a captação de dopamina em
24



preparados de sinaptosomas estriatais do SNC. Após sua administração oral
apresenta um efeito metabólico de primeiro passo pré-sistêmico de 30%. Sua
distribuição tissular é ampla, tem uma longa meia - vida plasmática, de 13 horas pela
via oral e de 16 horas via intramuscular. Seu grau de união a proteínas é elevado
(95%), sua principal metabolização é desenvolvida no fígado e é eliminada pela
urina (70%). Seu principal metabólito reconhecido é a N-desmetilorfenadrina. Não há
evidencia que a droga tenha circulação entero-hepática e foi detectada uma
eliminação inalterada de 8%.


Indicações:
      Associado com outros anti-inflamatórios não esteróides, em doenças
musculoesqueléticas que ocorre com hipertonia e contração muscular (fibrocite,
lombalgia, periartrite escapuloumeral, contração muscular).


Posologia:
      De 5 a 100 mg ao dia, repartindo em 2 ou 3 vezes conforme a resposta
terapêutica, pode-se aumentar mais 50 mg a cada semana. Em pacientes
parksonianos, indicam-se 250 á 300 mg diários, mas não deve superar 400 mg/dia
como dose máxima.


Reações adversas:
      De acordo com a dose administrada, apresentam-se ocasionalmente
constipação, secura na boca, distúrbio da micção, astenia, fadiga, sonolência. No
aparelho cardiovascular: hipotensão ortostática, taquicardia sinusal. Também foi
assinalada visão turva. Em indivíduos de idade avançada com Parkinson, foram
assinaladas   algumas       alterações   no   SNC,   como   alucinações   e   estados
confunsionais.


Precauções:
      Empregar com cautela em pacientes idosos, para os quais se recomendam
doses iniciais baixas, com objetivo de avaliar a tolerância ao fármaco e a resposta
terapêutica. Na gravidez e lactação a relação risco - benefício deverá ser avaliada
conforme critério médico.
25



Interações:
         O uso concomitante de álcool gera um aumento da biotransformação hepática
do fármaco, com o que sua atividade terapêutica é deteriorada. Associada com
levodopa       mostrou   um   efeito   sinérgico   em    pacientes   parkinsonianos.     No
parkinsonismo       medicamentoso      ou    efeitos    extrapiramidais   gerados      pelos
neurolépticos, a Orfenadrina seria um recurso complementar efetivo e útil.


Contra - indicações:
         Como todos os fármacos com atividade anticolinérgica, não deve ser
empregado em pacientes com glaucoma, hipertrofia prostática ou síndrome pilórica.
Não usar em crianças menores de 12 anos. Não ingerir bebidas alcoólicas durante o
tratamento.



1.2.3.2 - Cafeína anidra


Figura    4:   (C8H10N4O2     - 3,7-Dihydro-1,3,7-trimethyl-1H-purine-2,6-dione   ou   1,3,7-
Trimethylxanthine) ou Cafeína.




(Fonte: Biohazard, 2002)


Mecanismo de ação:
         Uma teoria pressupõe o efeito direto da Cafeína, que incluem: alteração de
íons, particularmente sódio e potássio; inibição da fosfodiesterase (PDE),
possibilitando um aumento na concentração de adenosina monofosfato cíclica
(AMPc); efeito direto sobre a regulação metabólica de enzimas semelhantes às
fosforilases (PHOS); e aumento na mobilização de cálcio através do retículo
sarcoplasmático e, consequentemente, aumento dos níveis intracelulares de cálcio
nos músculos, facilitando a estimulação-contração do músculo esquelético,
aumentando a eficiência da contração (ALTIMARI et al, 2006).
26



Propriedades:
      A Cafeína estimula todos os níveis do SNC, embora seus efeitos corticais
sejam mais leves e de menor duração que os das anfetaminas. Em doses maiores,
estimula os centros medular, vagal, vasomotor e respiratório, o que provoca
bradicardia, vasoconstrição e aumento da frequência respiratória. Estudos recentes
indicam que a cafeína exerce grande parte de seus efeitos fisiológicos por
antagonismo com os receptores centrais de adenosina. Calcula-se que, tal quais
outras metilxantinas, estimula o centro respiratório medular. Como coadjuvante da
anestesia, contrai a vasculatura cerebral acompanhada de decréscimo do fluxo
sanguíneo cerebral e da tensão de oxigênio no cérebro. Produz um efeito inotrópico
positivo no miocárdio e um efeito cronotrópico positivo no nodo sinoauricular.
Estimula o músculo esquelético possivelmente mediante a liberação de acetilcolina,
o aumento da força de contração e a diminuição da fadiga muscular. Provoca a
secreção de pepsina e ácido gástrico pelas células parietais. Aumenta o fluxo
sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular e diminui a reabsorção tubular
proximal de sódio e água, provocando uma diurese moderada. Inibe as contrações
uterinas, aumenta as concentrações de catecolaminas no plasma e na urina e eleva,
de forma transitória, a glicemia por estimulação da glicogenólise e da lipólise.
Absorve-se bem e com facilidade com administração oral ou parenteral. Atravessa a
placenta e a barreira hematoencefálica. É metabolizada no fígado e seus principais
metabólitos são ácidos 1-metilurico, 1-metilxantina e 7-metilxantina.
      Nos adultos, parte da dose metaboliza-se em teofilina, teobromina e ácido
trimetildiidrourico. É eliminada por via renal, principalmente como metabólito.


Indicação:
      Fadiga, ou sonolência em associação com ergotamina, para o tratamento de
cefaléias vasculares ou em associação com Paracetamol, Ácido acetilsalicílico ou
Dextropropoxifeno, para aumentar o alívio da dor, embora não possua atividade
analgésica própria.


Posologia:
      Cápsulas: 200 á 250 mg ; repetir a dose conforme a necessidade, não antes
de 3 a 4 horas. Dose máxima: ate 1g/dia. Dose pediátrica: não se recomenda o uso
em crianças menores de 12 anos.
27



       Comprimidos: 100 a 200 mg; repetir a dose conforme a necessidade, porem,
não antes de 3 a 4 horas. Dose máxima para adultos: ate 1g/dia. Citrato de cafeína
oral: adulto: 32 a 162 mg 3 vezes ao dia, conforme a necessidade. Dose máxima:
ate 1 g/dia.


Reações adversas:
       Enjôos,   taquicardia,    nervosismo,     agitação,   dificuldade   para   dormir
(estimulação do SNC), vômitos (por irritação gastrintestinal), náuseas. Sinais de
super-dosagem: dor abdominal gástrica, agitação, ansiedade, febre, confusão,
cefaléias, taquicardia, irritabilidade, centelhas de luz nos olhos.


Precauções:
       Consultar o médico se a fadiga e a sonolência persistir por mais de 2
semanas. Suspender o medicamento se apresentar pulo rápido, enjôos ou
batimentos cardíacos extremamente fortes. Com o uso prolongado pode-se produzir
habito ou dependência psicológico. Durante o período de lactação, se a mãe ingerir
6 a 8 xícaras de bebidas que contenha Cafeína, o lactante poderá apresentar
sintomas de estimulação por cafeína, tais como hiperatividade e insônia. As crianças
são especialmente sensíveis a superdosagem de cafeína e seus efeitos adversos
sobre o SNC.


Interações:
       Pode aumentar o metabolismo dos barbitúricos, potencializar os efeitos
inotrópicos dos betabloqueadores. O uso simultâneo com complementos de cálcio
pode inibir a absorção de cálcio. A cimetidina pode diminuir o metabolismo hepático
da cafeína. Os anticoncepcionais orais podem reduzir o metabolismo da cafeína. A
absorção de ferro pode decrescer devido à formação de complexos menos solúveis
e insolúveis.


Contra – indicações:
       A relação risco - beneficio deve ser avaliada na presença de doenças
cardíacas graves, disfunção hepática, ulcera péptica, hipertensão e insônia.


(Fonte: P.R. VADE – MÉCUM, 2009).
28



2. OBJETIVO


2.1 – OBJETIVOS GERAIS


      Com bases populacionais na cidade de Aparecida do Taboado – MS o
presente trabalho buscou avaliar o conhecimento e a prática da automedicação no
uso de analgésicos.


2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS


• Avaliar a automedicação com o uso de analgésicos na população de Aparecida de
Taboado – MS;
• Saber os motivos que levaram a população a se automedicar com analgésicos;
• Avaliar a porcentagem da população de Aparecida do Taboado – MS que tem
conhecimentos sobre os riscos da automedicação com uso de analgésicos;
• Conhecer os grupos farmacológicos mais utilizados na automedicação de
analgésicos;
• Evidenciar a importância da atenção farmacêutica na dispensação de analgésicos.
29



3. MÉTODO


      O presente trabalho teve como método a aplicação de uma pesquisa
exploratória, ou seja, entrevista a partir de um questionário estruturado (apêndice I),
realizado na cidade de Aparecida do Taboado – MS, com amostra de 200
participantes escolhidos aleatoriamente.
      O levantamento dos dados foi realizado entre os dias 20 de junho a 20 de
julho de 2011, contendo 11 questões relacionadas à automedicação no uso de
analgésicos, local onde foi adquirido e orientação farmacêutica.
      Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o assunto, abordando os
analgésicos mais consumidos pela prática da automedicação.
30



4. RESULTADOS E DISCUSSÃO


       Os gráficos a seguir representam as 11 questões utilizadas nos 200
questionários respondidos pela população de Aparecida do Taboado – MS.


Gráfico 1: Faixa etária dos entrevistados.


                                      Faixa etária



                                                         Entre 20 e 30 anos
                      31,5%

                                          40,5%          Entre 30 e 40 anos

                                                         40 anos ou mais


                              28,0%




       Segundo os dados demonstrados na pesquisa, 28% dos entrevistados tem
entre 30 a 40 anos, 31,5% tem 40 anos ou mais, 40,5% tem entre 20 a 30 anos.
31



Gráfico 2: Sexo dos entrevistados.


                                        Sexo




                                            36,5%           Masculino

                                                            Feminino
                        63,5%




      Segundo os dados demonstrados na pesquisa 63,5% dos entrevistados foram
mulheres e os outros 36,5% foram homens.


Gráfico 3: Uso de analgésicos dos entrevistados


                            Uso de analgésicos
                                     1,5%




                                                              Sim


                                                              Não
                                              98,5%




      Verificou-se que 98,5% das pessoas usam algum tipo de analgésico, e 1,5%
não usa nenhum tipo de analgésico.
32



Gráfico 4: Analgésicos mais utilizados.


                       Analgésicos mais utilizados
                                3,0%

                             6,1%
                                                                 Dipirona
                                           26,2%                 Paracetamol
                    16,5%
                                                                 Dorflex
                                                                 AAS
                   7,6%                                          Diclofenaco
                                           19,3%                 Ibuprofeno
                             21,3%                               Outros




       Analisou-se que três tipos de analgésicos são mais consumidos, entre eles
26,2% de Dipirona, 21,3% de Dorflex, 19,3% de Paracetamol, entre outros com
menos frequência de uso pelos entrevistados 16,5% de Diclofenaco, 7,6% de AAS,
6,1% de Ibuprofeno, 3,0% de outros.


Gráfico 5: Frequência do uso de analgésicos.


                                     Frequência


                            14,5%

                                          24,5%
                                                            Raramente

                                                            As vezes

                                                            Frequêntente

                                61,0%




       O gráfico relata que 61,0% dos entrevistados usam analgésicos às vezes,
24,5% usam raramente, 14,5% usam frequentemente.
33



Gráfico 6: Principais causas do uso de analgésicos.


                                   Causas do uso

                                5,8%

                     12,9%                                         Dor de cabeça

                                        42,5%                      Dor muscular

                                                                   Dor nas costas
                   18,8%
                                                                   Dor de garganta

                                                                   outros
                                20,0%




       O gráfico demonstra que a ocasião mais comum do uso de analgésicos é a
dor cabeça (42,5%), concordando com a afirmação de Mattede (2004) que a maioria
dos brasileiros toma algum tipo de analgésico quando sentem dor de cabeça de
qualquer intensidade.


Gráfico 7: Local onde os entrevistados adquiriram o analgésico.


                           Local onde adquiriram




                                        31,2%                     Farmácia pública

                                                                  Farmácia privada
                        68,8%




       Esse gráfico traz um resultado de que 68,8% dos analgésicos são adquiridos
em farmácias privadas.
34



Gráfico 8: Entrevistados que obtiveram o analgésico com prescrição.


                               Foi com prescrição




                                               36,0%                     Sim


                                                                         Não
                             64,0%




       Esse gráfico traz um resultado alarmante, uma vez que 64,0% dos
entrevistados usam analgésicos sem prescrição médica.


Gráfico 9: Entrevistados que tiveram orientação.


                     Obteve orientação de quem:



                                     23,9%
                                                                Médico
                     38,5%                                      Farmacêutico
                                                                Amigos/Família
                                       22,5%                    Não obteve orientação


                          15,1%




       Os dados do gráfico acima relatam que a maioria das pessoas não obteve
orientação, deixando clara a falta da atenção farmacêutica durante a dispensação do
medicamento.
35



Gráfico 10: Entrevistados que sentiram reação ou mal estar.


                      Sentiu mal estar ou reação:


                                          18,5%

                                                                        Sim


                                                                        Não

                               81,5%




       Neste gráfico é possível observar que uma porcentagem significativa dos
entrevistados (81,5%) afirma não sentir mal estar ou apresentar reação após o uso
de analgésicos.


Gráfico 11: Entrevistados que pararam de tomar analgésicos após apresentar reação.


                  Parou de tomar após ter reação:




                           32,4%                                         Sim


                                                                         Não

                                           67,6%




       O gráfico acima relata que, entre as pessoas que apresentaram reação,
67,6% param de tomar o analgésico.
36



5. CONSIDERAÇÕES FINAIS


      De acordo com os dados coletados na pesquisa, é possível observar que o
uso de analgésicos é muito comum entre os entrevistados e que maior parte dos
estudados   utiliza   o   analgésico   sem   prescrição   médica,   ou   seja,   fazem
automedicação. O ato de se automedicar pode ser prejudicial à saúde, mas a falta
de recursos orçamentários da população e a deficiência do serviço público de saúde
levam as pessoas a fazer o uso dos analgésicos por conta própria, ou seja, sem
acompanhamento médico ou orientação.
      Este estudo comprova que a Dipirona é o analgésico mais utilizado pelos
entrevistados sendo bem aceito em nosso meio, coincidindo com estudos realizados
por Bastiani (2005), Bricks (1998) e Souza (2011). Muito se questiona sobre a
toxicidade da dipirona, principalmente pelo desenvolvimento da agranulocitose,
porém a ANVISA afirma que a eficácia da dipirona como analgésico e antitérmico é
inquestionável e estudos realizados por Hamerschlak (2005) e Sollero (1976)
comprovam que o risco de agranulocitose é muito baixo e não se pode associá-lo
diretamente ao uso da dipirona.
      Em relação ao Paracetamol, estudos comprovam que sua eficácia como
analgésico e antitérmico é inegável e é considerado seguro em doses terapêuticas,
ou seja, desde que a dose máxima diária não seja ultrapassada. Wannamacher
(2005) afirma que a superdosagem pode provocar efeitos tóxicos ao organismo,
principalmente hepatotoxicidade.
      É possível observar que o maior motivo do uso de analgésicos é a dor de
cabeça, de acordo com de Mattede (2004) a maioria dos brasileiros toma algum tipo
de analgésico quando sente dor de cabeça de qualquer intensidade.
      Uma porcentagem significativa dos entrevistados afirma não sentir mal estar
ou apresentar reação após o uso de analgésicos. Isso ocorre porque a maioria das
pessoas que se automedicam não tem acesso a todas as informações sobre os
analgésicos, ou seja, não conhecem as possíveis reações adversas e o perigo da
automedicação sem orientação. Afirmação feita também por Bastiani (2005) de que
as pessoas não conhecem os problemas associados ao uso de medicamentos.
Segundo Arrais (1997) a sociedade tem uma crença excessiva no poder do
medicamento e não acredita que seu uso possa causar algum mal. Tierling (2004)
afirma que há falta de dados sobre eventos decorrentes do uso inadequado de
37



medicamentos, como a ocorrência de reações adversas, devido à falta de
conhecimento das pessoas sobre os medicamentos.
      Conclui-se que o uso indiscriminado de analgésicos pode causar efeitos
severos à saúde, e como são medicamentos de venda livre, cabe ao farmacêutico
fornecer as informações sobre estes medicamentos, como suas doses terapêuticas,
possíveis interações, e esclarecê-los sobre as reações adversas e efeitos colaterais.
A atenção farmacêutica faz toda diferença na eficácia do medicamento e evita o
consumo desenfreado e o mito da cura milagrosa.
38



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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Código de Ética e Auto-regulamentação Publicitária para Medicamentos
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43



APÊNDICES


      APÊNDICE I – Questionário
Este questionário é de cunho acadêmico, se trata do uso de analgésicos.
Todas as informações são confidenciais. Você não precisa se identificar.


   1- Idade:
   Entre 20 e 30 anos        Entre 30 e 40 anos      40 anos ou mais


   2- Sexo:
   Masculino       Feminino


   3- Você já tomou ou toma algum tipo de analgésico?
    Sim        Não


   4- Qual?
   Dipirona (Dipirona Genérico, Magnopyrol, Anador, Novalgina)
   Paracetamol (Tylenol)
   Dorflex
   Ácido acetilsalicílico (A.A.S., Aspirina)
   Diclofenaco (Cataflam)
   Ibuprofeno (Alivium)
   Outros. Qual? _____________________


   5- Com que frequência você utiliza analgésicos?
   Raramente (quase nunca)
   Às vezes
   Frequentemente (todos os dias ou quase todos os dias)


   6- Para qual tipo de dor você toma o analgésico?
   Dor de cabeça
   Dor muscular
44



Dor nas costas
Dor de garganta
Outros. O que? _______________________


7- Onde você adquiriu o analgésico?
Farmácia pública (farmácia do posto de saúde)
Farmácia privada (comprado)


8- Foi com receita?
Sim      Não


9- Você obteve orientação de quem?
Médico
Farmacêutico
Amigos ou família
Não obteve orientação


10- Você já sentiu algum mal estar ou reação após tomar algum
   analgésico?
Sim.     Não


11- Se teve reação, parou de tomar o analgésico?
Sim      Não

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Estudo sobre automedicação no uso de analgésicos

  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS AFONSO RICARDO QUEIROZ RODRIGUES CASSI ELLEN UGA JOSILENE SILVA JARDIM NATALIA FERREIRA GARCIA ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO USO DE ANALGÉSICOS NA CIDADE DE APARECIDA DO TABOADO – MS FERNANDÓPOLIS 2011
  • 2. AFONSO RICARDO QUEIROZ RODRIGUES CASSI ELLEN UGA JOSILENE SILVA JARDIM NATALIA FERREIRA GARCIA ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO USO DE ANALGÉSICOS NA CIDADE DE APARECIDA DO TABOADO – MS Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Orientadora: Prof.ª Esp. Rosana Kagesawa Motta FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FERNANDÓPOLIS 2011
  • 3. AFONSO RICARDO QUEIROZ RODRIGUES CASSI ELLEN UGA JOSILENE SILVA JARDIM NATALIA FERREIRA GARCIA ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO NO USO DE ANALGÉSICOS NA CIDADE DE APARECIDA DO TABOADO – MS Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Aprovado em: ___ de novembro de 20___. Banca examinadora Assinatura Conceito Prof.ª. Esp. Rosana Kagesawa Motta Orientadora Prof.ª. Esp. Daiane Fernanda Pereira Mastrocola. (Avaliador 1) Prof.ª Ms. Vania Luiza Lucatti Ferreira Sato. (Avaliadora 2) Prof.ª Esp. Rosana Kagesawa Motta Presidenta da Banca Examinadora
  • 4. Dedico essa monografia aos meus avós Conceição e Ricardo, sem o auxílio deles, nada teria sido possível. Como já disse o Poeta Manoel de Barros, “o melhor de mim são Eles.” por sempre estar ao meu lado e me apoiando, nas minhas decisões, sem nunca me deixar sair do chão, me mostrando o valor das coisas; a meus familiares e amigos, muito obrigados pela força, paciência, carinho e amor. (Afonso Ricardo Queiroz Rodrigues) Dedico primeiramente a Deus, que possibilitou que eu chegasse à reta final na carreira que escolhi. A minha mãe Cleide, meu pai Maurilio, minha irmã Arieli, também dedico a vocês que muito me ajudaram tentando tirar do meu caminho os obstáculos que possivelmente me impediriam de concretizar meus sonhos. E em especial ao meu namorado, Tiago, a ele meu muito obrigado pelo apoio, pelo carinho e pela paciência que teve comigo. Ainda não poderia esquecer os meus amigos, que como brasas que juntas se mantem mais tempo acesas, unidos fortalecemos uns aos outros para que chegássemos à reta final de nossa jornada. Obrigada a todos vocês. (Cassi Ellen Uga) Dedico a minha mãe Lucy e meu pai Carlos Alberto e meu irmão Carlos Cesar e meu namorado Alex pelo grande incentivo e dedicação e amor que mesmo de longe sempre foi minha fonte de inspiração e força, a Deus minha fortaleza para todas minhas horas de angustia, a todos os
  • 5. professores que me passarão um pouco de sua sabedoria e me ajudarão a alcança meus objetivos. (Josilene Silva Jardim) Dedico este trabalho a todos que me ajudaram e incentivaram a chegar até aqui: Aos meus pais, Janir e Maria Aparecida, que batalharam muito para que eu pudesse chegar até aqui, obrigada pelo amor e valores que me passaram. A Deus, a luz que ilumina meu caminho. A toda minha família e aos amigos que sempre me incentivaram. Rodrigo, obrigada pelo incentivo e por estar sempre ao meu lado. (Natália Ferreira Garcia)
  • 6. AGRADECIMENTOS A Deus por ter dado forças e iluminado nossos caminhos para que pudéssemos concluir este trabalho e vencer mais uma etapa de nossas vidas. Aos nossos pais, por todo amor, dedicação que sempre teve conosco nos auxiliando e não deixando desistirmos dos nossos sonhos, que sempre foram nossa sabedoria, nossa razão de continuar. A nossa professora Rosana Kagesawa Motta, que nos orientou para realização desse trabalho. A todos os professores do curso de Farmácia, pela paciência, dedicação e ensinamentos disponibilizados nas aulas, cada um de forma diferente e especial contribuindo para a conclusão desse trabalho e nossa formação.
  • 7. A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está. Em verdade a ilusão é combustível dos perdedores, pois... quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. “Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.” Roberto Shinyashiki
  • 8. RESUMO Os analgésicos são medicamentos utilizados no alívio da dor, por isso constituem uma das principais classes de medicamentos utilizados na automedicação. Apesar de serem de venda livre e ser considerado seguro, seu uso indiscriminado pode causar danos severos à saúde, como: reações anafiláticas, reações de hipersensibilidade, dependência, intoxicação, atraso no diagnóstico e risco potencial de vida. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o conhecimento e a prática da automedicação no uso de analgésicos pela população de Aparecida do Taboado através da aplicação de um questionário estruturado com amostra de 200 participantes, dos quais 98,5% afirmaram fazer uso de analgésicos, sendo que 38,5% não tiveram nenhum tipo de orientação. Os analgésicos de escolha foram: Dipirona (26,2%), Paracetamol (19,3%) e Dorflex (21,3%). Levando em consideração os resultados obtidos é possível observar que as pessoas não conhecem os riscos do uso indiscriminado de analgésicos. Cabe ao farmacêutico fornecer as informações sobre estes medicamentos, como suas doses terapêuticas, possíveis interações, e esclarecê-los sobre as reações adversas e efeitos colaterais. Palavras Chaves: Automedicação; Analgésicos, Reações adversas.
  • 9. ABSTRACT Analgesics are drugs used to relieve pain, so are a major classes of drugs used in self-medication. Although they are sold over the counter and be considered safe, their indiscriminate use can cause severe damage to health, such as anaphylaxis, hypersensitivity reactions, dependence, intoxication, delayed diagnosis and potential risk of life. This study aimed to assess the knowledge and self-medication in analgesic use by the population of Aparecida do Taboado by applying a structured questionnaire with a sample of 200 participants, of which 98.5% said that use of analgesics, and 38.5% were given no guidance. The choice of analgesics were dipyrone (26.2%), paracetamol (19.3%) and Dorflex (21.3%). Taking into account the results, we observe that people do not know the dangers of indiscriminate use of analgesics. It is the pharmacist to provide information about these medications, as their therapeutic dose, possible interactions, and enlighten them on adverse reactions and side effects. Keywords: Self-medication, analgesics, adverse reactions.
  • 10. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAS – Ácido Acetil Salicílico ANVISA − Agência Nacional de Vigilância Sanitária. OTCs − Over the Counter (de venda livre). TGI – Trato gastrointestinal FLA2 – fosfolipase A2 COX 1- 2 – Ciclooxigenase 1 e 2 PGs – Prostaglandina NO – Noradrenalina K – Potássio 5HT1 – 5-hydroxtryptamine IM – Intramuscular IV – Intravenosa SC – subcutânea P450 – Citocromo P450 SNC – Sistema nervoso central NMDA – N-metil D-Aspartato PDE – fosfodiesterase AMPc – adenosina 3',5'-monofosfato cíclico PHOS – Fosforilases AINES – Anti-inflamatórios Não Esteróides
  • 11. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Classificação dos analgésicos não-opióides............................................ 16 Tabela 2: Classificação dos analgésicos opióides.................................................... 17
  • 12. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Estrutura química da Dipirona...................................................................18 Figura 2: Estrutura química do Paracetamol.............................................................20 Figura 3: Estrutura química da Orfenadrina..............................................................23 Figura 4: Estrutura química da Cafeína....................................................................25
  • 13. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Resultados da faixa etária dos entrevistados.......................................... 31 Gráfico 2: Resultados do sexo dos entrevistados.................................................... 32 Gráfico 3: Resultados do uso de analgésicos dos entrevistados............................. 32 Gráfico 4: Resultados dos analgésicos mais utilizados .......................................... 33 Gráfico 5: Resultados da frequência de uso de analgésicos pelo entrevistados.... 33 Gráfico 6: Resultados das principais causas do uso de analgésicos...................... 34 Gráfico 7: Resultados dos lugares de aquisição...................................................... 34 Gráfico 8: Resultados dos entrevistados que obterão analgésicos com prescrição.................................................................................................................. 35 Gráfico 9: Resultados dos entrevistados que receberam orientação...................... 35 Gráfico 10: Resultados dos entrevistados sobre reações........................................ 36 Gráfico 11: Resultados dos entrevistados que param de tomar analgésico após sentir reação.............................................................................................................. 36
  • 14. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 15 1. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 16 1.1 - ANALGÉSICOS................................................................................................. 16 1.1.1 - Classificação ................................................................................................ 16 1.1.1.1- Classificação dos analgésicos não – opióides........................................ 16 1.1.1.2 - Classificação dos analgésicos opióides. ................................................ 17 1.2 - ANALGÉSICOS MAIS UTILIZADOS ................................................................. 17 1.2.1 - Dipirona......................................................................................................... 18 1.2.2 - Paracetamol .................................................................................................. 20 1.2.3 - Dorflex - (Citrato de orfenadrina/ Dipirona sódica/ Cafeína anidra) ............... 23 1.2.3.1 - Citrato de orfenadrina.................................................................................. 23 1.2.3.2 - Cafeína anidra ............................................................................................. 25 2. OBJETIVO.......................................................................................................... 28 2.1 – OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................... 28 2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 28 3. MÉTODO ............................................................................................................ 29 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 30 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 38 APÊNDICES ............................................................................................................. 43
  • 15. 15 INTRODUÇÃO Um dos motivos mais frequentes de automedicação é a dor, por isso os analgésicos estão entre o grupo de medicamentos OTCs (Over the Counter, ou de venda livre) mais consumidos (SANTOS 2010; TIERLING, 2004; OMS, 2008). Mattede (2004) afirma que Em países como Estados Unidos e Inglaterra a automedicação por analgésico tem causado preocupação para os profissionais da área da saúde [...], pois a dor é um sintoma de que está ocorrendo alguma alteração fisiológica que resultará em uma patologia ou doença. A automedicação por analgésicos pode acarretar efeitos colaterais severos para a saúde, entre eles: reações anafiláticas ou anafilactóides, reações de hipersensibilidade, dependência, intoxicação, náuseas, vômitos, redução da motilidade do trato gastro intestinal (TGI), hemorragias digestivas, liberação de histamina causando broncoconstrição, cefaléia, atraso no diagnóstico e na terapêutica adequada, além de risco potencial de vida (Bricks, 1998; PIOVESAN et al., 2000; OLIVEIRA, 2010). Em vista do alívio produzido, seu consumo é muito amplo. E esse uso provém mais de automedicação do que de prescrição médica. O sucesso no tratamento da dor requer uma avaliação cuidadosa de sua natureza, entendimento dos diferentes tipos e padrões de dor e conhecimento do melhor tratamento. A boa avaliação inicial da dor irá atuar como uma linha de base para o julgamento de intervenções subsequentes (BRASIL, 2001). Os analgésicos são medicamentos de uso curto, não devem ser utilizados frequentemente. Caso a dor ou os sintomas continuem, é preciso suspender o uso e procurar um médico. Este trabalho tem por objetivo dispor as características destes medicamentos e esclarecer a população quanto aos perigos do seu uso indiscriminado.
  • 16. 16 1. DESENVOLVIMENTO 1.1- ANALGÉSICOS A dor é uma sensação desagradável, somente a pessoa que sente pode avaliar. Por isso, é difícil fazer uma definição satisfatória quanto ao nível da dor. “Os analgésicos são agentes que aliviam a dor por elevarem seu limiar sem perturbar o nível de consciência ou alterar outras modalidades sensoriais” (HANSON, 2000). 1.1.1 - Classificação Os analgésicos são classificados como não – opióides e opióides. Os não – opióides são indicados para dores leves ou moderados de natureza tegumentar, localização diversificadas associadas ou não a reação inflamatória periférica. Comparativamente a analgésicos opióides, apresentam vantagem de induzir efeitos adversos menos graves, agudos ou crônicos. 1.1.1.1- Classificação dos analgésicos não – opióides. Tabela 1. ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓIDES DERIVADO DO ÁCIDO SALICÍLICO: Acido acetilsalicílico, diflunizal, trissalicilato de colina e magnésio, salsalato, ácido salicilsalicilico, salicilato de sódio, salicilato de metila, flunfenizal, sulfassalazina, olsalazina. DERIVADOS DE PARA-AMINOFENOL: Paracetamol (acetominofeno). DERIVADOS DA PIRAZOLONA: Dipirona (mitamizol), fenilbutazona, apazona, sulfimpirazona. (Fonte: FERREIRA, 2006; CARVALHO, 2006; HANSON, 2000)
  • 17. 17 Os opióides são drogas de ação mais poderosa e clinicamente mais úteis na depressão do sistema nervoso central (SNC), são capazes de desencadear farmacodependência e tolerância e aliviar dores de grande intensidade. 1.1.1.2– Classificação dos analgésicos opióides. Tabela 2. ANALGÉSICOS OPIÓIDES Morfina e Agonista Relacionados: Morfina, codeína, tramadol, heroína, hidromorfona, oximorfona, oxicodona, etorfina. Outros Agonistas de Receptores µ: Levorfanol, meperidina (ou petidina) e congêneres (difenoxilato e loperamida), fentanila e congêneres (alfentanila, sufentanila e remifentanila) metadona e congêneres (propoxifeno e levometadodona). Agonistas/antagonistas (agonistas parciais): Nalbufina, nalorfina, butorfanol, pentazocina, buprenorfina, meptazinol, dezocina. Antagonistas: Levalorfona, nalmefeno, naloxona, naltrexona. (Fonte: FERREIRA, 2006) Conforme pesquisa realizada na cidade de Aparecida do Taboado – MS, observa-se que os analgésicos mais utilizados pela população são Dipirona, Dorflex e Paracetamol, que são analgésicos não-opióides. 1.2 – ANALGÉSICOS MAIS UTILIZADOS
  • 18. 18 1.2.1 – Dipirona Figura1: ([(2,3-dihdro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino] metanosulfonato) ou Dipirona. (Fonte: VALE, 2006) A Dipirona é um derivado pirazolônico. Sua meia vida no organismo é de 7 horas e é eliminada por via urinaria na forma de 4-metilaminoantiprina, 4- aminoantipirina e 4-acetilaminoantipirina. Age também como inibidor seletivo da prostaglandina. Ela foi sintetizada por volta de 1883, mas no Brasil passou a ser comercializada somente em 1922. É amplamente utilizado como OTC (Over The Counter) em diversos países como Brasil, Espanha, Rússia, México, Israel e Índia. Em alguns países como Estados Unidos, Japão e Austrália a Dipirona foi proscrita devido relatos de casos graves de agranulocitose, condição clínica de déficit imunológico potencialmente fatal, onde há falta ou redução de leucócitos granulócitos (neutrófilos basófilos e eosinófilos). No entanto, estudos comprovam que essa doença é muito rara e pode ser causadas por vários medicamentos, agentes químicos ou pesticidas (HAMERSHCHLAK, 2005; HINZ, 2005; VALE, 2006; BRASIL, 2001). É o principal analgésico da terapêutica brasileira ocupando 31,8% do mercado, e 50% da preferência nos hospitais públicos de São Paulo. Apesar da ANVISA incluí-lo nos medicamentos de tarja vermelha (venda sob prescrição médica), 80% das vendas são sem prescrição (VALE, 2006). Mecanismo de ação: O mecanismo de ação analgésico da Dipirona ainda não está definitivamente elucidado por ocorrer em nível do sistema nervoso periférico e central. A sua analgesia e efeito anti-inflamatório difere da ação do corticosteróide que bloqueia a
  • 19. 19 fosfolipase (FLA2), difere também dos anti-inflamatórios não-esteróides (AINES) que bloqueiam as ciclooxigenages (COX 1-2). A analgesia da Dipirona depende de efeito periférico (prostaglandina e noradrenalina) e central por seu sinergismo peptidérgico (k), serotoninérgico (5HT1) e antagonismo glutaminérgico (NMDA) (VALE, 2006). Propriedades: É um sulfonato de sódio da amidopirina. Indicações: Algias por afecções reumáticas, cefaléias ou odontalgias. Dores decorrentes de intervenções cirúrgicas, espasmos do aparelho gastrintestinal, das vias biliares, rins e vias urinarias. Estados febris. Posologia: Por via oral, 300 mg a 600 mg ao dia; a dose máxima diária é de 4 g. injetáveis: 0,5 g a 1 g por vias sub cutânea (SC), intra muscular (IM) ou intra venosa (IV). Reações adversas: Por ser um derivado pirazolônico, as reações mais comuns são as de hipersensibilidades, que podem chegar a produzir transtornos hematológicos por mecanismos imunológicos, tais como agranulocitose. Pode manifesta-se subitamente, com febre, angina e ulcerações bucais; nestes casos a administração do medicamento deve ser imediatamente suspenso e realizado um controle hematológico. A agranulocitose, a leucopenia e a plaquetopenia são pouco frequentes, porém apresenta gravidade o suficiente para serem levadas em consideração. Outra reação essencial de hipersensibilidade é o choque, manifestando-se com prurido, sudorese fria, obnubilação, náuseas, descoloração da pele e dispnéia. Além disso, podem manifestar-se reações de hipersensibilidade cutânea, nas mucosas oculares e na região nasofaríngea. Precauções: Com a administração dessa droga os pacientes que sofrem de asma brônquica ou infecções crônicas das vias respiratórias e afetadas por reação de
  • 20. 20 hipersensibilidade, estão expostos as possíveis reações anafilactóides a Dipirona. Durante o primeiro trimestre de gravidez e em suas ultimas semanas, assim como em lactantes, crianças pequenas e pacientes com distúrbios hematopoiéticos a administração somente deverá ser realizada sob prescrição médica. Pode produzir agranulocitose, eventualmente fatal; por essa razão recomenda-se realizar controle hematológico periódico. Com relação à apresentação injetável é imprescindível ter especial cuidado em pacientes cuja tensão arterial esteja abaixo de 100 mmHg, os que se encontrem em situações de instabilidade circulatória ou que tenha apresentado alterações prévias do sistema hematopoiético (por exemplo, quando de tratamento com citostático). Interações: Pode reduzir a ação da ciclosporina, e os efeitos são potencializados com ingestão simultânea de álcool. Contra – indicações: Pacientes com hipersensibilidade aos pirazolônicos e em presença de determinadas enfermidades metabólicas (porfiria hepática, deficiência congênita de glicose – 6 – fosfato desidrogenase). (Fonte: P.R. VADE – MÉCUM, 2009). 1.2.2 – Paracetamol Figura 2: N-(4-hidroxifenil)acetamida ou Paracetamol (Fonte: Farmacopéia Brasileira IV, 1988)
  • 21. 21 Mecanismo de ação: Após a administração oral, o Paracetamol sofre metabolização hepática, sendo conjugado com ácido glicurônico (cerca de 60%), sulfato (cerca 35%) ou cisteína (cerca de 3%), e pequena parte sofre reações de hidroxilação e desacetilação. A metabolização do Paracetamol pode produzir intermediário altamente reativos para células hepáticas, processo esses denominados bioativação (PENILDON, 2006) A excreção do Paracetamol ocorre principalmente por via renal, após a administração de doses terapêuticas, 90 a 100% da droga podem ser recuperados na urina no primeiro dia, principalmente na forma conjugada com ácido glicurônico e em menor proporção, com o ácido sulfúrico e a cisteína (PENILDON, 2006). Propriedades: A eficácia clínica do Paracetamol como analgésico e antipirético é similar a dos anti-inflamatórios não-esteróides ácidos. O fármaco é ineficaz como anti- inflamatório e, geralmente tem efeitos periféricos escassos relacionados com a inibição da cicloxigenase, salvo, talvez a toxicidade ao nível da medula supra-renal. Quanto ao mecanismo de ação, postula-se que: a) o Paracetamol teria maior afinidade pelas enzimas centrais em comparação com as periféricas; e b) dado que na inflamação há exsudação de plasma, os anti-inflamatórios não-esteróides ácidos (elevada união as proteínas) e exsudarão junto com a albumina e alcançaria, assim, altas concentrações no foco inflamatório, que não seria obtida com o Paracetamol por sua escassa união a albumina. O Paracetamol é absorvido com rapidez e quase completamente no trato gastrintestinal. A concentração plasmática é alcançada no máximo em 30 a 60 minutos e a meia vida é de aproximadamente 2 horas após doses terapêuticas. A união às proteínas plasmáticas é variável. As crianças têm menor capacidade que os adultos para glicuronizar a droga. Uma pequena proporção de Paracetamol sofre N-hidroxilação medida pelo citocromo P-450 para formar um intermediário de alta reatividade, que reage de tal forma com grupos sulfidrilos da glutationa. Indicação: Cefaléia, odontalgias e febre.
  • 22. 22 Posologia: Adultos: 500 a 1000 mg por vez, sem ultrapassar os 4 g ao dia. Crianças: 30 mg/kg/dia. Reações adversas: O Paracetamol geralmente é bem tolerado. Não foi descrita produção de irritação gástrica nem capacidade ulcerogênica. Em raras ocasiões, apresentam-se erupções cutâneas e outras reações alérgicas. Os pacientes que mostram hipersensibilidade aos salicilatos somente raras vezes a exibem para o Paracetamol. Outros efeitos que podem ser apresentados são a necrose tubular renal e o coma hipoglicêmico. Alguns metabólitos do Paracetamol podem provocar metahemoglobinemia. O efeito adverso mais grave descrito com a superdosagem aguda de Paracetamol é uma necrose hepática, dose dependente potencialmente fatal. A necrose hepática (e a tubular renal) é o resultado de um desequilíbrio entre a produção do metabólico altamente reativo e a disponibilidade de glutationa. Com disponibilidade normal de glutationa, a dose mortal de Paracetamol é de aproximadamente 10 g; mas várias causas que podem diminuir estas doses (tratamento com concomitante com doxorrubicina ou alcoolismo crônico). O tratamento deve ser iniciado com N-acetilcisteína por via intravenosa, sem esperar que apareçam os sintomas, pois a necrose é irreversível. Precauções: Deve-se medicar com cuidado nos casos de pacientes alcoólicos, nos tratados indutores enzimáticos ou com drogas consumidoras de glutationa (doxurrubicina). Em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico, o Paracetamol pode provocar reações alérgicas tipo broncospasmos. Interações: As associações com outros fármacos anti-inflamatórios não-esteróides podem potencializar os efeitos terapêuticos, bem como os tóxicos. Contra – indicações: Hipersensibilidade reconhecida à droga. (Fonte: P.R. VADE – MÉCUM, 2009).
  • 23. 23 1.2.3 - Dorflex - (Citrato de orfenadrina/ Dipirona sódica/ Cafeína anidra) 1.2.3.1 - Citrato de orfenadrina Figura 3: (N,N-dimethyl-2-[(2-methylphenyl)- phenyl-methoxy]-ethanamine) ou Orfenadrina (Fonte: Greghi, 2002) Mecanismo de ação: O Citrato de orfenadrina é uma droga anticolinérgica, de ação central, com propriedades anti-histamínicas fracas, de utilidade no alívio da dor associada a contraturas musculares de origem traumática ou inflamatória. A Orfenadrina não atua diretamente na contratura muscular. Seu mecanismo de ação não está totalmente esclarecido, mas parece dever-se a suas propriedades analgésicas. Sua ação analgésica é potencializada pela Dipirona sódica e pela Cafeína anidra presentes na fórmula de DORFLEX® (BRASIL, 2006). Propriedades: É um antagonista dos receptores colinérgicos muscarínicos, tanto centrais como periféricos. Exerce outra atividade farmacológica sobre os receptores histaminérgicos, uma vez que possui uma débil ação anti-histamínica. Desenvolve uma notável atividade relaxante muscular; diminui o tônus aumentado do músculo esquelético e a função motora, sem perturbar a consciência nem a força muscular, como ocorre com os fármacos que atuam sobre a placa neuromuscular. No mal de Parkinson, a Orfenadrina pode ser incluída entre os recursos terapêuticos (levodopa, biperideno, triexfenidilo), já que por seu efeito anticolinérgico reduz a rigidez e o tremor dos pacientes com parkson idiopáticos, pós-encefalitico ou medicamentoso. Estudos farmacodinâmicos em animais mostraram que a Orfenadrina aumenta as concentrações de serotonina e norepinefrina e inibe a captação de dopamina em
  • 24. 24 preparados de sinaptosomas estriatais do SNC. Após sua administração oral apresenta um efeito metabólico de primeiro passo pré-sistêmico de 30%. Sua distribuição tissular é ampla, tem uma longa meia - vida plasmática, de 13 horas pela via oral e de 16 horas via intramuscular. Seu grau de união a proteínas é elevado (95%), sua principal metabolização é desenvolvida no fígado e é eliminada pela urina (70%). Seu principal metabólito reconhecido é a N-desmetilorfenadrina. Não há evidencia que a droga tenha circulação entero-hepática e foi detectada uma eliminação inalterada de 8%. Indicações: Associado com outros anti-inflamatórios não esteróides, em doenças musculoesqueléticas que ocorre com hipertonia e contração muscular (fibrocite, lombalgia, periartrite escapuloumeral, contração muscular). Posologia: De 5 a 100 mg ao dia, repartindo em 2 ou 3 vezes conforme a resposta terapêutica, pode-se aumentar mais 50 mg a cada semana. Em pacientes parksonianos, indicam-se 250 á 300 mg diários, mas não deve superar 400 mg/dia como dose máxima. Reações adversas: De acordo com a dose administrada, apresentam-se ocasionalmente constipação, secura na boca, distúrbio da micção, astenia, fadiga, sonolência. No aparelho cardiovascular: hipotensão ortostática, taquicardia sinusal. Também foi assinalada visão turva. Em indivíduos de idade avançada com Parkinson, foram assinaladas algumas alterações no SNC, como alucinações e estados confunsionais. Precauções: Empregar com cautela em pacientes idosos, para os quais se recomendam doses iniciais baixas, com objetivo de avaliar a tolerância ao fármaco e a resposta terapêutica. Na gravidez e lactação a relação risco - benefício deverá ser avaliada conforme critério médico.
  • 25. 25 Interações: O uso concomitante de álcool gera um aumento da biotransformação hepática do fármaco, com o que sua atividade terapêutica é deteriorada. Associada com levodopa mostrou um efeito sinérgico em pacientes parkinsonianos. No parkinsonismo medicamentoso ou efeitos extrapiramidais gerados pelos neurolépticos, a Orfenadrina seria um recurso complementar efetivo e útil. Contra - indicações: Como todos os fármacos com atividade anticolinérgica, não deve ser empregado em pacientes com glaucoma, hipertrofia prostática ou síndrome pilórica. Não usar em crianças menores de 12 anos. Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento. 1.2.3.2 - Cafeína anidra Figura 4: (C8H10N4O2 - 3,7-Dihydro-1,3,7-trimethyl-1H-purine-2,6-dione ou 1,3,7- Trimethylxanthine) ou Cafeína. (Fonte: Biohazard, 2002) Mecanismo de ação: Uma teoria pressupõe o efeito direto da Cafeína, que incluem: alteração de íons, particularmente sódio e potássio; inibição da fosfodiesterase (PDE), possibilitando um aumento na concentração de adenosina monofosfato cíclica (AMPc); efeito direto sobre a regulação metabólica de enzimas semelhantes às fosforilases (PHOS); e aumento na mobilização de cálcio através do retículo sarcoplasmático e, consequentemente, aumento dos níveis intracelulares de cálcio nos músculos, facilitando a estimulação-contração do músculo esquelético, aumentando a eficiência da contração (ALTIMARI et al, 2006).
  • 26. 26 Propriedades: A Cafeína estimula todos os níveis do SNC, embora seus efeitos corticais sejam mais leves e de menor duração que os das anfetaminas. Em doses maiores, estimula os centros medular, vagal, vasomotor e respiratório, o que provoca bradicardia, vasoconstrição e aumento da frequência respiratória. Estudos recentes indicam que a cafeína exerce grande parte de seus efeitos fisiológicos por antagonismo com os receptores centrais de adenosina. Calcula-se que, tal quais outras metilxantinas, estimula o centro respiratório medular. Como coadjuvante da anestesia, contrai a vasculatura cerebral acompanhada de decréscimo do fluxo sanguíneo cerebral e da tensão de oxigênio no cérebro. Produz um efeito inotrópico positivo no miocárdio e um efeito cronotrópico positivo no nodo sinoauricular. Estimula o músculo esquelético possivelmente mediante a liberação de acetilcolina, o aumento da força de contração e a diminuição da fadiga muscular. Provoca a secreção de pepsina e ácido gástrico pelas células parietais. Aumenta o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular e diminui a reabsorção tubular proximal de sódio e água, provocando uma diurese moderada. Inibe as contrações uterinas, aumenta as concentrações de catecolaminas no plasma e na urina e eleva, de forma transitória, a glicemia por estimulação da glicogenólise e da lipólise. Absorve-se bem e com facilidade com administração oral ou parenteral. Atravessa a placenta e a barreira hematoencefálica. É metabolizada no fígado e seus principais metabólitos são ácidos 1-metilurico, 1-metilxantina e 7-metilxantina. Nos adultos, parte da dose metaboliza-se em teofilina, teobromina e ácido trimetildiidrourico. É eliminada por via renal, principalmente como metabólito. Indicação: Fadiga, ou sonolência em associação com ergotamina, para o tratamento de cefaléias vasculares ou em associação com Paracetamol, Ácido acetilsalicílico ou Dextropropoxifeno, para aumentar o alívio da dor, embora não possua atividade analgésica própria. Posologia: Cápsulas: 200 á 250 mg ; repetir a dose conforme a necessidade, não antes de 3 a 4 horas. Dose máxima: ate 1g/dia. Dose pediátrica: não se recomenda o uso em crianças menores de 12 anos.
  • 27. 27 Comprimidos: 100 a 200 mg; repetir a dose conforme a necessidade, porem, não antes de 3 a 4 horas. Dose máxima para adultos: ate 1g/dia. Citrato de cafeína oral: adulto: 32 a 162 mg 3 vezes ao dia, conforme a necessidade. Dose máxima: ate 1 g/dia. Reações adversas: Enjôos, taquicardia, nervosismo, agitação, dificuldade para dormir (estimulação do SNC), vômitos (por irritação gastrintestinal), náuseas. Sinais de super-dosagem: dor abdominal gástrica, agitação, ansiedade, febre, confusão, cefaléias, taquicardia, irritabilidade, centelhas de luz nos olhos. Precauções: Consultar o médico se a fadiga e a sonolência persistir por mais de 2 semanas. Suspender o medicamento se apresentar pulo rápido, enjôos ou batimentos cardíacos extremamente fortes. Com o uso prolongado pode-se produzir habito ou dependência psicológico. Durante o período de lactação, se a mãe ingerir 6 a 8 xícaras de bebidas que contenha Cafeína, o lactante poderá apresentar sintomas de estimulação por cafeína, tais como hiperatividade e insônia. As crianças são especialmente sensíveis a superdosagem de cafeína e seus efeitos adversos sobre o SNC. Interações: Pode aumentar o metabolismo dos barbitúricos, potencializar os efeitos inotrópicos dos betabloqueadores. O uso simultâneo com complementos de cálcio pode inibir a absorção de cálcio. A cimetidina pode diminuir o metabolismo hepático da cafeína. Os anticoncepcionais orais podem reduzir o metabolismo da cafeína. A absorção de ferro pode decrescer devido à formação de complexos menos solúveis e insolúveis. Contra – indicações: A relação risco - beneficio deve ser avaliada na presença de doenças cardíacas graves, disfunção hepática, ulcera péptica, hipertensão e insônia. (Fonte: P.R. VADE – MÉCUM, 2009).
  • 28. 28 2. OBJETIVO 2.1 – OBJETIVOS GERAIS Com bases populacionais na cidade de Aparecida do Taboado – MS o presente trabalho buscou avaliar o conhecimento e a prática da automedicação no uso de analgésicos. 2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Avaliar a automedicação com o uso de analgésicos na população de Aparecida de Taboado – MS; • Saber os motivos que levaram a população a se automedicar com analgésicos; • Avaliar a porcentagem da população de Aparecida do Taboado – MS que tem conhecimentos sobre os riscos da automedicação com uso de analgésicos; • Conhecer os grupos farmacológicos mais utilizados na automedicação de analgésicos; • Evidenciar a importância da atenção farmacêutica na dispensação de analgésicos.
  • 29. 29 3. MÉTODO O presente trabalho teve como método a aplicação de uma pesquisa exploratória, ou seja, entrevista a partir de um questionário estruturado (apêndice I), realizado na cidade de Aparecida do Taboado – MS, com amostra de 200 participantes escolhidos aleatoriamente. O levantamento dos dados foi realizado entre os dias 20 de junho a 20 de julho de 2011, contendo 11 questões relacionadas à automedicação no uso de analgésicos, local onde foi adquirido e orientação farmacêutica. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o assunto, abordando os analgésicos mais consumidos pela prática da automedicação.
  • 30. 30 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os gráficos a seguir representam as 11 questões utilizadas nos 200 questionários respondidos pela população de Aparecida do Taboado – MS. Gráfico 1: Faixa etária dos entrevistados. Faixa etária Entre 20 e 30 anos 31,5% 40,5% Entre 30 e 40 anos 40 anos ou mais 28,0% Segundo os dados demonstrados na pesquisa, 28% dos entrevistados tem entre 30 a 40 anos, 31,5% tem 40 anos ou mais, 40,5% tem entre 20 a 30 anos.
  • 31. 31 Gráfico 2: Sexo dos entrevistados. Sexo 36,5% Masculino Feminino 63,5% Segundo os dados demonstrados na pesquisa 63,5% dos entrevistados foram mulheres e os outros 36,5% foram homens. Gráfico 3: Uso de analgésicos dos entrevistados Uso de analgésicos 1,5% Sim Não 98,5% Verificou-se que 98,5% das pessoas usam algum tipo de analgésico, e 1,5% não usa nenhum tipo de analgésico.
  • 32. 32 Gráfico 4: Analgésicos mais utilizados. Analgésicos mais utilizados 3,0% 6,1% Dipirona 26,2% Paracetamol 16,5% Dorflex AAS 7,6% Diclofenaco 19,3% Ibuprofeno 21,3% Outros Analisou-se que três tipos de analgésicos são mais consumidos, entre eles 26,2% de Dipirona, 21,3% de Dorflex, 19,3% de Paracetamol, entre outros com menos frequência de uso pelos entrevistados 16,5% de Diclofenaco, 7,6% de AAS, 6,1% de Ibuprofeno, 3,0% de outros. Gráfico 5: Frequência do uso de analgésicos. Frequência 14,5% 24,5% Raramente As vezes Frequêntente 61,0% O gráfico relata que 61,0% dos entrevistados usam analgésicos às vezes, 24,5% usam raramente, 14,5% usam frequentemente.
  • 33. 33 Gráfico 6: Principais causas do uso de analgésicos. Causas do uso 5,8% 12,9% Dor de cabeça 42,5% Dor muscular Dor nas costas 18,8% Dor de garganta outros 20,0% O gráfico demonstra que a ocasião mais comum do uso de analgésicos é a dor cabeça (42,5%), concordando com a afirmação de Mattede (2004) que a maioria dos brasileiros toma algum tipo de analgésico quando sentem dor de cabeça de qualquer intensidade. Gráfico 7: Local onde os entrevistados adquiriram o analgésico. Local onde adquiriram 31,2% Farmácia pública Farmácia privada 68,8% Esse gráfico traz um resultado de que 68,8% dos analgésicos são adquiridos em farmácias privadas.
  • 34. 34 Gráfico 8: Entrevistados que obtiveram o analgésico com prescrição. Foi com prescrição 36,0% Sim Não 64,0% Esse gráfico traz um resultado alarmante, uma vez que 64,0% dos entrevistados usam analgésicos sem prescrição médica. Gráfico 9: Entrevistados que tiveram orientação. Obteve orientação de quem: 23,9% Médico 38,5% Farmacêutico Amigos/Família 22,5% Não obteve orientação 15,1% Os dados do gráfico acima relatam que a maioria das pessoas não obteve orientação, deixando clara a falta da atenção farmacêutica durante a dispensação do medicamento.
  • 35. 35 Gráfico 10: Entrevistados que sentiram reação ou mal estar. Sentiu mal estar ou reação: 18,5% Sim Não 81,5% Neste gráfico é possível observar que uma porcentagem significativa dos entrevistados (81,5%) afirma não sentir mal estar ou apresentar reação após o uso de analgésicos. Gráfico 11: Entrevistados que pararam de tomar analgésicos após apresentar reação. Parou de tomar após ter reação: 32,4% Sim Não 67,6% O gráfico acima relata que, entre as pessoas que apresentaram reação, 67,6% param de tomar o analgésico.
  • 36. 36 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os dados coletados na pesquisa, é possível observar que o uso de analgésicos é muito comum entre os entrevistados e que maior parte dos estudados utiliza o analgésico sem prescrição médica, ou seja, fazem automedicação. O ato de se automedicar pode ser prejudicial à saúde, mas a falta de recursos orçamentários da população e a deficiência do serviço público de saúde levam as pessoas a fazer o uso dos analgésicos por conta própria, ou seja, sem acompanhamento médico ou orientação. Este estudo comprova que a Dipirona é o analgésico mais utilizado pelos entrevistados sendo bem aceito em nosso meio, coincidindo com estudos realizados por Bastiani (2005), Bricks (1998) e Souza (2011). Muito se questiona sobre a toxicidade da dipirona, principalmente pelo desenvolvimento da agranulocitose, porém a ANVISA afirma que a eficácia da dipirona como analgésico e antitérmico é inquestionável e estudos realizados por Hamerschlak (2005) e Sollero (1976) comprovam que o risco de agranulocitose é muito baixo e não se pode associá-lo diretamente ao uso da dipirona. Em relação ao Paracetamol, estudos comprovam que sua eficácia como analgésico e antitérmico é inegável e é considerado seguro em doses terapêuticas, ou seja, desde que a dose máxima diária não seja ultrapassada. Wannamacher (2005) afirma que a superdosagem pode provocar efeitos tóxicos ao organismo, principalmente hepatotoxicidade. É possível observar que o maior motivo do uso de analgésicos é a dor de cabeça, de acordo com de Mattede (2004) a maioria dos brasileiros toma algum tipo de analgésico quando sente dor de cabeça de qualquer intensidade. Uma porcentagem significativa dos entrevistados afirma não sentir mal estar ou apresentar reação após o uso de analgésicos. Isso ocorre porque a maioria das pessoas que se automedicam não tem acesso a todas as informações sobre os analgésicos, ou seja, não conhecem as possíveis reações adversas e o perigo da automedicação sem orientação. Afirmação feita também por Bastiani (2005) de que as pessoas não conhecem os problemas associados ao uso de medicamentos. Segundo Arrais (1997) a sociedade tem uma crença excessiva no poder do medicamento e não acredita que seu uso possa causar algum mal. Tierling (2004) afirma que há falta de dados sobre eventos decorrentes do uso inadequado de
  • 37. 37 medicamentos, como a ocorrência de reações adversas, devido à falta de conhecimento das pessoas sobre os medicamentos. Conclui-se que o uso indiscriminado de analgésicos pode causar efeitos severos à saúde, e como são medicamentos de venda livre, cabe ao farmacêutico fornecer as informações sobre estes medicamentos, como suas doses terapêuticas, possíveis interações, e esclarecê-los sobre as reações adversas e efeitos colaterais. A atenção farmacêutica faz toda diferença na eficácia do medicamento e evita o consumo desenfreado e o mito da cura milagrosa.
  • 38. 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABIMIP – Associação Brasileira da Indústria de Medicamento Isentos de Prescrição. Código de Ética e Auto-regulamentação Publicitária para Medicamentos Isentos de Prescrição. Disponível em: <http://www.abimip.org.br/ site/conteudo.php?p=codigo_de_etica> Acesso em: 27 ago. 2011 ABRAÃO, L. M.; SIMAS, J. M. M; MIGUEL, T. L. B. Incidência da automedicação e uso indiscriminado de medicamentos entre jovens universitários. 2009. Monografia. (Graduação em enfermagem) - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Unisalesiano, Lins, 2009. ALTIMARI, L. R. et al. Cafeína e performance em exercícios anaeróbios. Rev. Bras. Cienc. Farm., São Paulo, v. 42, n. 1, Mar. 2006. Disponível em: <http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322006000100003&lng=en&nr m=iso>. Acesso em: 20 out. 2011. AQUINO, D. S. de. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000700023 &lng=en&nrm=iso>.Acesso em: 21 ago. 2011. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução RE Nº 1260, de 15 de agosto de 2001. Determina a publicação do Relatório Final do “Painel Internacional de Avaliação da Segurança da Dipirona”. Brasília, 3 e 4 de julho de 2001. ARRAIS, P. S. D. et al. Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 31, n. 1, 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php ?script=sci_arttext&pid=S0034-89101997000100010&lng=pt&nrm=iso> Acesso em: 21 ago. 2011.
  • 39. 39 BASTIANI, A. et. al. O uso abusivo de medicamentos. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 6, n. 1, 2005. BEVAN, A. J. Fundamentos de farmacologia. In: PAULUS, H.E. Agentes analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1979. cap. 27, p. 198-206. BIGAL, M. E. To use or not to use dipyrone? São Paulo Med. J. São Paulo, v. 120, n. 2, Mar. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S1516-31802002000200009&lng=en&nrm= iso> Acesso em: 24 set. 2011 BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 138, de 29 de maio de 2003. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/r dc/138_03rdc.htm> Acesso em: 27 ago. 2011. BRASIL. Farmacopéia Brasileira. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1996. BRASIL. Ministério da saúde. Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001. BRICKS, L. F. Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios não hormonais: Toxicidade - Parte I. Pediatria (São Paulo) 20(2):126-36, 1998. BRICKS, L. F. Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios não-hormonais: Controvérsias sobre sua utilização em crianças - Parte II. Pediatria (São Paulo), 20(3) : 230-246, 1998. CEDETE, V. Sinta os efeitos da cafeína. RNA mensageiro – O jornal online de biociências. Departamento de bioquímica da universidade de Coimbra. 2002. Disponível em: < http://www1.ci.uc.pt/rnam/biohazard.htm> Acesso em: 23 out. 2011 CARVALHO, A. C; CARVALHO, R. D. S; SANTOS, F. R. Analgésicos inibidores específicos da coclooxigenase-2: Avanços terapêuticos. Rev Brasileira de Anestesiologia. v. 54, n. 3, Maio - Junho, 2004.
  • 40. 40 CAVALCANTI, I. L; CANTINHO, F. A. F; ASSAD, A. Medicina Perioperatória. In: VALE, N. Desmistificando o uso da dipirona. Rio de Janeiro: Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro, 2006. p. 1107-1123. DORFLEX: citrato de orfenadrina / dipirona sódica / cafeína anidra. Responsável técnico: Antonia A. Oliveira. São Paulo: Sanofi-Aventis Farmacêutica, 201. Bula de remédio. FUCHS, F. D; WANNMACHER, L; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. In: WANNMACHER, L; FERREIRA, M. B. C. Analgésicos não-opióides. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. cap. 19, p. 228-237. GENNARO, A. R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. In: HANSON, G. R. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. cap. 83, p. 1502-1521. HAMERSCHLAK, N; CAVALCANTI, A. B. Agranulocitose e dipirona. Einstein. v. 3, n 2, p. 134-135. 2005. GREGHI, C. M. Interações medicamentosas. Hospital Universitário Regional do Norte do PR. Universidade Estadual de Londrina. 2002. Disponível em: < http://www.psiquiatriageral.com.br/tratamento/interacoes04.htm> Acesso em: 17 out. 2011. HINZ, B. et al. Dipyrone elicits substantial inhibition of peripheral cyclooxygenases in humans: new insights into the pharmacology of an old analgesic. The FASEB Journal. v. 21, p. 2343-2351. 2007. LOYOLA FILHO, A. I. et al. Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí. Rev Saúde Pública. 2002. MATTEDE, M. G. S; DALAPÍCOLA, J. E; PEREIRA, E. P. Atenção farmacêutica na dor. Infarma, v.16, n. 9-10, p.57-60. 2004.
  • 41. 41 MUSIAL, D. C; DUTRA, J. S; BECKER, T. C. A. A automedicação entre os brasileiros. Rev. SaBios -Saúde e Biol, Campo Mourão, v. 2, n. 2, p. 5-8, 2007. OLIVEIRA, D. F; NASCIMENTO, S. S. Dor crônica e automedicação autorreferidas em estudantes de um curso de graduação em enfermagem. Faculdade Anhanguera de Anápolis. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente. v. 7, n. 13, 2009. OMS –Organización Mundial de La Salud. Promoción del uso racional de medicamentos: componentes centrales. Ginebra, 2002. OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde; OMS – Organização Mundial de saúde. Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados. In: Wannmacher, V. Paracetamol versus dipirona, como mensurar o risco? Brasília: OPAS/OMS, 2005. PIOVESAN, E. J. et al. O padrão biológico da cefaléia cervicogênica pode ser alterado pelo uso excessivo de ergotamínicos ou pela sua retirada?. Arq. Neuro- Psiquiatr., São Paulo, v. 58, n. 2, 2000. Disponível em: <http ://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X200000020002 2&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 set. 2011. P.R. Vade-mécum. 14ed. 2008/2009. ROCHA, A. P. C. et al. Dor: aspectos atuais da sensibilização periférica e central. Rev Brasileira de Anestesiologia. v. 57, n. 1, Janeiro-Fevereiro, 2007. SOLLERO, L. Incidence of agranulocytosis and the use of dipyrone in Brazil. Rev Bras Pesquisas Med Biol. 9:79-86, 1976. SILVA, I. M. et al . Automedicação na adolescência: um desafio para a educação em saúde. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700 101&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 20 ago. 2011.
  • 42. 42 SILVA, P. Farmacologia. In: CARVALHO, W. A. Analgésicos, antipiréticos e anti- inflamatórios. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. cap. 46, p. 431-450. SOUZA, L. A. F. et al. Prevalência e caracterização da prática de automedicação para alívio da dor entre estudantes universitários de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, n. 2, Apr. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0104-11692011000200004 &lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 ago. 2011. TIERLING, V. L. et al. Nível de conhecimento sobre a composição de analgésicos com ácido acetilsalicílico. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 2, Apr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-8910 2004000200011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 ago. 2011. ZUBIOLI, A. O farmacêutico e a automedicação responsável. Pharmacia Brasileira, Set/Out 2000. WHO - World Health Organization. The World Medicines Situation 2011: Rational Use of Medicines. 2011. Disponível em: <http://apps.who.int/medic inedocs/en/m/abstract/Js18064en/> Acesso em: 25 set. 2011.
  • 43. 43 APÊNDICES APÊNDICE I – Questionário Este questionário é de cunho acadêmico, se trata do uso de analgésicos. Todas as informações são confidenciais. Você não precisa se identificar. 1- Idade: Entre 20 e 30 anos Entre 30 e 40 anos 40 anos ou mais 2- Sexo: Masculino Feminino 3- Você já tomou ou toma algum tipo de analgésico? Sim Não 4- Qual? Dipirona (Dipirona Genérico, Magnopyrol, Anador, Novalgina) Paracetamol (Tylenol) Dorflex Ácido acetilsalicílico (A.A.S., Aspirina) Diclofenaco (Cataflam) Ibuprofeno (Alivium) Outros. Qual? _____________________ 5- Com que frequência você utiliza analgésicos? Raramente (quase nunca) Às vezes Frequentemente (todos os dias ou quase todos os dias) 6- Para qual tipo de dor você toma o analgésico? Dor de cabeça Dor muscular
  • 44. 44 Dor nas costas Dor de garganta Outros. O que? _______________________ 7- Onde você adquiriu o analgésico? Farmácia pública (farmácia do posto de saúde) Farmácia privada (comprado) 8- Foi com receita? Sim Não 9- Você obteve orientação de quem? Médico Farmacêutico Amigos ou família Não obteve orientação 10- Você já sentiu algum mal estar ou reação após tomar algum analgésico? Sim. Não 11- Se teve reação, parou de tomar o analgésico? Sim Não