1) O documento discute os objetivos da educação infantil, incluindo estimular a autonomia, habilidades sociais e curiosidade das crianças.
2) A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento infantil, permitindo que as crianças aprendam sobre o mundo.
3) A alfabetização precoce deve considerar as particularidades do desenvolvimento infantil e não substituir a brincadeira, mas pode estimular o interesse das crianças de forma prazerosa e adequada à idade.
4. “ O que as crianças precisam para serem felizes?”
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12. O desenvolvimento da linguagem escrita O que é alfabetização? O que é letramento? Como é o processo de alfabetização das crianças? Devemos alfabetizar na Educação Infantil? Meu filho(a) será alfabetizado(a)? Quando?
15. Alfabetizar, Alfabetização, Alfabetizado e Letramento: conceitos e fundamentos. Alfabetizar: tornar o indivíduo capaz de ler e escrever. Alfabetização: é a ação de alfabetizar. Alfabetizado: ter adquirido o domínio da tecnologia da escrita, ou seja, codificar e decodificar a língua escrita. Letramento: Resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais da leitura e escrita.
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17. Neste caminho as crianças cometem “erros” que são esperados, pois, faz parte do momento evolutivo do processo de ensino da leitura e escrita.
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20. Desse modo, as crianças aprendem a produzir textos antes mesmos de grafá-los de maneira convencional.
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22. Crianças de quatro a seis anos Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão (conhecer gêneros textuais diversos).
31. Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano
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34. Afinal, devemos alfabetizar na Educação Infantil? 1º) Devemos levar em conta as particularidades e a fase de desenvolvimento das crianças; 2º) A criança é um sujeito sócio-histórico e por isso manipula, constrói e reconstrói o seu conhecimento; 3º) Ter cuidado com a “escolificação”, ou seja, estimular o interesse de alunos da educação infantil pela leitura e pela escrita não significa desviar as crianças da brincadeira. 4º) Segundo Mônica Baptista, os meninos e meninas querem aprender a ler e a atividade pode ser estimulante e divertida. A escolarização na infância, portanto, não é um desrespeito. Basta que seja uma educação coerente com o universo infantil, explorando a brincadeira e a imaginação.
35. RELATO DE EXPERIÊNCIA Mônica Baptista contou o caso do aluno Gustavo e de um exercício que ele fez para a escola, quando tinha cerca de quatro anos. O menino deveria ditar a seus pais um texto contando uma notícia muito comentada na época: o caso de um dentista engolido por uma cobra. A mãe (a própria palestrante), teria que escrever exatamente da forma como a criança ditasse.
36. O filho foi exigente e pediu que ela relesse ou alterasse, várias vezes, o que havia sido escrito. O resultado foi um texto de uma página, com um bom grau de complexidade e sofisticação, incluindo o uso de verbos com pronomes (como "colocando-a"). Apesar de o gênero não se adequar a uma notícia, o texto não começava com "era uma vez" e seguia linearmente os acontecimentos. Esse exemplo reforça o argumento da pesquisadora de que as crianças têm o direito de serem, desde muito cedo, sujeitos sócio-culturais capazes de manipular símbolos e signos. “É para isso que existe a educação infantil”, afirmou Mônica Baptista.
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38. "Lidar com a criança na alfabetização é, ao mesmo tempo, gratificante e angustiante. É muito legal acompanhá-la na descoberta desse mundo novo, mas ao mesmo tempo é angustiante porque a gente, como ser humano, quer que tudo aconteça rápido. Só que esse aprendizado da leitura e da escrita é um processo muito vagaroso e delicado.” ROSINEIDE ONOFRE DA SILVA MARTINS, Ielmo Marinho, Rio Grande do Norte. Trabalha há seis anos com turmas de alfabetização e cursa Letras na UFRN.