SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 34
Abrem-se as cortinas,
O espetáculo começa...
 Drama vem do verbo grego Dráo= fazer, é a ação;
 Drama, no sentido literário, configura um texto
destinado a representação;
 Para Aristóteles:
É o gênero que realiza a imitação da realidade por
meio de personagens em ação e não pela forma
narrativa.
 Normalmente não tem narrador;
 Predomina o discurso na segunda pessoa
(tu/vós);
 Pressupõe o recurso à linguagem gestual, à
sonoplastia e à luminotécnica;
 Interdependência das partes de uma peça;
 O texto dramático é composto por dois tipos de texto:
 Texto principal: a parte ouvida pelos espectadores.
Constituído por:
 Texto Secundário ou didascálias : Indicações cênicas,
destinadas ao leitor, ao encenador da peça ou aos atores,
vem em Itálico e/ou (parênteses);
 Informa os atores e o leitor sobre a dinâmica do texto
principal;
Monólogo Diálogo Apartes
 Divididas em:
Atos
• São os momentos de uma
obra correspondentes a
tudo o que acontece em
um mesmo período (uma
manhã, um dia);
“Capítulos”
Cenas
• Indicada pelas entradas e
saídas das personagens ou
pela mudança de cenário
 Uma peça de teatro divide-se em:
Exposição
• Apresentação
das
personagens
e dos
antecedentes
da ação.
Conflito
• Conjunto de
peripécias
que fazem a
ação
progredirem.
Desenlace
• Desfecho da
ação
dramática.
 São classificadas (concepção) em:
Planas ou Pernosaem-
tipo
• Não alteram o
comportamento ao
longo da ação
Modeladas ou Redondas
• Evoluem ao logo da
ação, ou seja, ocorrem
mudanças de atitudes e
comportamentos, que
podem surpreender o
espectador.
 Quando escreve uma peça de teatro, o
dramaturgo pode ter uma intenção:
• Distinguir o Bem e o Mal;
Moralizadora
• Entretenimento, diversão, riso;
Lúdica
• Em relação à sociedade do seu tempo
Crítica
• Transmitir um ensinamento
Didática
Tragédia
Comédia
Auto
Farsa
 No séculoVI,Tépsis diz:
“Eu sou Dionísio”
 O teatro surge com a Tragédia Grega;
 Surge no séculoV a.C. no mundo
grego, época de crise de valores, de choque
entre o:
 SegundoAristóteles, teria origem no
ditirambo (canto em louvor a Dionísio).
tragos (bode) + oide (canto)
 A encenação das peças eram feitas
exclusivamente por homens, esses usavam
máscaras;
 SegundoAristóteles, no capítuloVI de sua
Poética a tragédia é:
Como a mímesis de uma ação de caráter
elevado(importante e completa), num estilo
agradável, executada por atores que
representam os homens de mais forte
psique, tendo por finalidade suscitar terror e
piedade e obter catarse (libertação) dessas
emoções;
 O tema predominante é o enfrentamento do
herói (com seu próprio caráter, ethos) contra os
deuses e o destino (dáimon);
 O personagem comete um crime ou um
erro, inconscientemente, e precisa pagar por
isso ( a hybris);
 Seu comportamento deve ser o de um homem
superior, cheio de grandeza ética e capaz de
enfrentar os tormentos a que foi condenado;
 Ésquilo (524-456 a.C)
Prometeu acorrentado e
a triologia de Orestíada
 Sófocles (496-06 a.C)
Édipo rei, Electra e Antígona
 Eurípedes (480-406 a.C)
Medeia,As troianas e As suplicantes
 Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas, recebem de um
oráculo a profecia de que seu filho iria, um dia, matar o
pai e se casar com a mãe. Tentando evitar tamanha
tragédia, Laio manda que um pastor leve seu pequeno
bebê às montanhas e o mate. O pastor, porém, tem
pena do menino e o entrega aos reis de Corinto.
 Anos se passam; Tebas é atormentada por uma esfinge
devoradora de homens. Chega à cidade um jovem
chamado Édipo, que desvenda o enigma da esfinge e a
derrota. Como prêmio, casa-se com Jocasta, a
rainha, que havia ficado viúva. Laio, seu finado
marido, havia sido morto na estrada por um forasteiro
desconhecido.
 Mais alguns anos se passam; Tebas novamente vive um
período de desgraças. O deus Apolo informa aos cidadãos
que o assassino do velho rei vive entre eles, e que esse é o
motivo da vida ruim que levam. O rei
Édipo, furioso, procura a todo custo descobrir quem
matou Laio; acaba descobrindo que foi ele
mesmo, que, na ocasião, pensou que Laio pertencesse a
uma caravana de malfeitores.
 A tragédia não para por aí: Édipo também descobre que é
o filho de Laio e Jocasta – aquele bebê que foi
abandonado à morte. Desesperada por ter sido esposa do
próprio filho, Jocasta se suicida, e Édipo, para não mais ver
qualquer coisa desse mundo, cega-se.
 Édipo Rei é uma das mais
famosas peças do teatro
grego, dentro das tragédias.
Mostra o quanto o homem está
sujeito ao seu próprio destino –
Laio e Jocasta tentaram evitar
que o pior
acontecesse, mas, sem
querer, tudo aconteceu do
mesmo jeito!
 A ideia do filho que se envolve
com a mãe deu
origem, posteriormente, a uma
teoria da psicanálise de
Freud, denominada complexo de
Édipo.
 SegundoAristóteles:
Se volta para os homens de mais fraca
psique, através da mímesis daqueles vívios
que, não causando sofrimento, caem no rídiculo e
produzem o riso.
 Comédia vem de komoidía, que tem origem do
festejo popular kômos ou kómas (aldeia);
 A comédia grega é originária do Canto do
"Kosmos" que eram cânticos rituais nas
procissões em honra do deus Dionísio, em
que pessoas dançavam e cantavam pelos
campos, embriagados pelo vinho, usando
gestos obscenos e mímicas burlescas.
 Importância da possibilidade democrática de
sátira a todo tipo de ideia.
 Leveza do tema, quase sempre alegre e com
final feliz;
 Finalidade principal é exercitar o riso do
espectador;
 Efeito de “Correção de costumes”
 Ritmo ou “timing”
 Aristófanes – Lisístrata
 Menandro
 Plauto (romano)-
Modernamente
 Shakespeare
 Molière
Entre nós
 Martins Pena
 Na época em que essa peça foi escrita, Atenas atravessava
um duro período de guerra – a Guerra do Peloponeso.
Havia sido abandonada por seus aliados e era cercada
pelas tropas espartanas.
 A peça faz uma crítica humorada ao combate. Para acabar
com a disputa, a personagem Lisístrata reúne, em
Atenas, um plenário de mulheres que decidem fazer greve
de sexo e ocupar a Acrópole, onde estava depositado o
tesouro ateniense que sustentava o conflito.
 Um grupo de velhos tenta expulsar da Acrópole as
mulheres em luta, enquanto que um comandante militar
ensaia, em vão, a prisão de Lisístrata, protegida pelo
restante das mulheres.
 No diálogo entre o comandante e
Lisístrata, temos argumentos do tipo “as
mulheres são melhores do que os homens
para resolver conflitos”, ou “lugar de mulher é
dentro de casa”.
 Ao final, a vitória é das mulheres, uma vez que
Atenas e Esparta selam um acordo de paz.
 Lisístrata se destaca
justamente por seu tema
atual, mesmo tendo sido
escrita há tanto tempo: a
guerra dos sexos. Neste
caso, como vimos, a vitória
é dada ao lado feminino.
Afinal, a “arma” escolhida
pelas mulheres foi
bastante apelativa; não
deixa de ser engraçado
pensar que já no século V
a.C. se pensava em greve
de sexo.
 Auto: Assunto Religioso
Função moralizante
 Farsa: Assunto profano
Sem função moralizante
Busca apenas o humor
Teatro: gêneros e conceitos
Teatro: gêneros e conceitos

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
Aula intertextualidade
Aula intertextualidadeAula intertextualidade
Aula intertextualidade
 
Trovadorismo I
Trovadorismo ITrovadorismo I
Trovadorismo I
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Aula Figuras de Linguagem
Aula    Figuras de Linguagem Aula    Figuras de Linguagem
Aula Figuras de Linguagem
 
Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no Brasil
 
Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.
 
Fábulas
FábulasFábulas
Fábulas
 
Metrificação e escansão
Metrificação e escansãoMetrificação e escansão
Metrificação e escansão
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem slideFiguras de linguagem slide
Figuras de linguagem slide
 
Figuras de linguagem completo
Figuras de linguagem completoFiguras de linguagem completo
Figuras de linguagem completo
 
Literatura - Barroco
Literatura - BarrocoLiteratura - Barroco
Literatura - Barroco
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Literatura brasileira
Literatura brasileiraLiteratura brasileira
Literatura brasileira
 
Generos literarios-2
Generos literarios-2Generos literarios-2
Generos literarios-2
 

Destacado (12)

Gêneros Literários
Gêneros Literários Gêneros Literários
Gêneros Literários
 
Gênero lírico
Gênero líricoGênero lírico
Gênero lírico
 
Gênero Lírico
Gênero LíricoGênero Lírico
Gênero Lírico
 
Género dramático
Género dramáticoGénero dramático
Género dramático
 
Power point género lírico
Power point género líricoPower point género lírico
Power point género lírico
 
Genero lirico
Genero liricoGenero lirico
Genero lirico
 
Género dramático 7° 8°
Género dramático 7° 8°Género dramático 7° 8°
Género dramático 7° 8°
 
Genero dramático powerpoint
Genero dramático powerpointGenero dramático powerpoint
Genero dramático powerpoint
 
Género dramático
Género dramáticoGénero dramático
Género dramático
 
Texto dramatico ppt
Texto dramatico pptTexto dramatico ppt
Texto dramatico ppt
 
Género Dramàtico
Género DramàticoGénero Dramàtico
Género Dramàtico
 
Power point del género dramático
Power point del género dramáticoPower point del género dramático
Power point del género dramático
 

Similar a Teatro: gêneros e conceitos

Similar a Teatro: gêneros e conceitos (20)

Gênero dramático
Gênero dramáticoGênero dramático
Gênero dramático
 
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédiaApostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
Apostila 01 2 ano 2012 grécia tragédia e comédia
 
1 tragédia
1 tragédia1 tragédia
1 tragédia
 
Literatura 02-2ºb-textoteatral
Literatura 02-2ºb-textoteatralLiteratura 02-2ºb-textoteatral
Literatura 02-2ºb-textoteatral
 
Unidade ii tragédias
Unidade ii   tragédiasUnidade ii   tragédias
Unidade ii tragédias
 
Historia do teatro
Historia do teatroHistoria do teatro
Historia do teatro
 
Panorama Do Teatro Ocidental
Panorama Do Teatro OcidentalPanorama Do Teatro Ocidental
Panorama Do Teatro Ocidental
 
Memória ao Conservatório Real
Memória ao Conservatório RealMemória ao Conservatório Real
Memória ao Conservatório Real
 
Poética da antiguidadade
Poética da antiguidadadePoética da antiguidadade
Poética da antiguidadade
 
Luluzinha
LuluzinhaLuluzinha
Luluzinha
 
Os Gêneros Literários
Os Gêneros LiteráriosOs Gêneros Literários
Os Gêneros Literários
 
História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Edipo rei
Edipo reiEdipo rei
Edipo rei
 
Trilha Corpo e Emoção.pptx
Trilha Corpo e Emoção.pptxTrilha Corpo e Emoção.pptx
Trilha Corpo e Emoção.pptx
 
Teatro grego slide 1
Teatro grego slide 1Teatro grego slide 1
Teatro grego slide 1
 
O dramatico
O dramaticoO dramatico
O dramatico
 
Epopeia de os lusíadas
Epopeia de os lusíadasEpopeia de os lusíadas
Epopeia de os lusíadas
 
Ativ 2 8_rosanafaustino
Ativ 2 8_rosanafaustinoAtiv 2 8_rosanafaustino
Ativ 2 8_rosanafaustino
 
C:\Fakepath\ApresentaçãO De Teoria Da Literatura
C:\Fakepath\ApresentaçãO De Teoria Da LiteraturaC:\Fakepath\ApresentaçãO De Teoria Da Literatura
C:\Fakepath\ApresentaçãO De Teoria Da Literatura
 

Teatro: gêneros e conceitos

  • 1. Abrem-se as cortinas, O espetáculo começa...
  • 2.
  • 3.  Drama vem do verbo grego Dráo= fazer, é a ação;  Drama, no sentido literário, configura um texto destinado a representação;  Para Aristóteles: É o gênero que realiza a imitação da realidade por meio de personagens em ação e não pela forma narrativa.
  • 4.
  • 5.  Normalmente não tem narrador;  Predomina o discurso na segunda pessoa (tu/vós);  Pressupõe o recurso à linguagem gestual, à sonoplastia e à luminotécnica;  Interdependência das partes de uma peça;
  • 6.  O texto dramático é composto por dois tipos de texto:  Texto principal: a parte ouvida pelos espectadores. Constituído por:  Texto Secundário ou didascálias : Indicações cênicas, destinadas ao leitor, ao encenador da peça ou aos atores, vem em Itálico e/ou (parênteses);  Informa os atores e o leitor sobre a dinâmica do texto principal; Monólogo Diálogo Apartes
  • 7.
  • 8.  Divididas em: Atos • São os momentos de uma obra correspondentes a tudo o que acontece em um mesmo período (uma manhã, um dia); “Capítulos” Cenas • Indicada pelas entradas e saídas das personagens ou pela mudança de cenário
  • 9.  Uma peça de teatro divide-se em: Exposição • Apresentação das personagens e dos antecedentes da ação. Conflito • Conjunto de peripécias que fazem a ação progredirem. Desenlace • Desfecho da ação dramática.
  • 10.  São classificadas (concepção) em: Planas ou Pernosaem- tipo • Não alteram o comportamento ao longo da ação Modeladas ou Redondas • Evoluem ao logo da ação, ou seja, ocorrem mudanças de atitudes e comportamentos, que podem surpreender o espectador.
  • 11.  Quando escreve uma peça de teatro, o dramaturgo pode ter uma intenção: • Distinguir o Bem e o Mal; Moralizadora • Entretenimento, diversão, riso; Lúdica • Em relação à sociedade do seu tempo Crítica • Transmitir um ensinamento Didática
  • 13.
  • 14.  No séculoVI,Tépsis diz: “Eu sou Dionísio”  O teatro surge com a Tragédia Grega;
  • 15.  Surge no séculoV a.C. no mundo grego, época de crise de valores, de choque entre o:  SegundoAristóteles, teria origem no ditirambo (canto em louvor a Dionísio). tragos (bode) + oide (canto)
  • 16.  A encenação das peças eram feitas exclusivamente por homens, esses usavam máscaras;
  • 17.  SegundoAristóteles, no capítuloVI de sua Poética a tragédia é: Como a mímesis de uma ação de caráter elevado(importante e completa), num estilo agradável, executada por atores que representam os homens de mais forte psique, tendo por finalidade suscitar terror e piedade e obter catarse (libertação) dessas emoções;
  • 18.  O tema predominante é o enfrentamento do herói (com seu próprio caráter, ethos) contra os deuses e o destino (dáimon);  O personagem comete um crime ou um erro, inconscientemente, e precisa pagar por isso ( a hybris);  Seu comportamento deve ser o de um homem superior, cheio de grandeza ética e capaz de enfrentar os tormentos a que foi condenado;
  • 19.  Ésquilo (524-456 a.C) Prometeu acorrentado e a triologia de Orestíada  Sófocles (496-06 a.C) Édipo rei, Electra e Antígona  Eurípedes (480-406 a.C) Medeia,As troianas e As suplicantes
  • 20.
  • 21.  Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas, recebem de um oráculo a profecia de que seu filho iria, um dia, matar o pai e se casar com a mãe. Tentando evitar tamanha tragédia, Laio manda que um pastor leve seu pequeno bebê às montanhas e o mate. O pastor, porém, tem pena do menino e o entrega aos reis de Corinto.  Anos se passam; Tebas é atormentada por uma esfinge devoradora de homens. Chega à cidade um jovem chamado Édipo, que desvenda o enigma da esfinge e a derrota. Como prêmio, casa-se com Jocasta, a rainha, que havia ficado viúva. Laio, seu finado marido, havia sido morto na estrada por um forasteiro desconhecido.
  • 22.  Mais alguns anos se passam; Tebas novamente vive um período de desgraças. O deus Apolo informa aos cidadãos que o assassino do velho rei vive entre eles, e que esse é o motivo da vida ruim que levam. O rei Édipo, furioso, procura a todo custo descobrir quem matou Laio; acaba descobrindo que foi ele mesmo, que, na ocasião, pensou que Laio pertencesse a uma caravana de malfeitores.  A tragédia não para por aí: Édipo também descobre que é o filho de Laio e Jocasta – aquele bebê que foi abandonado à morte. Desesperada por ter sido esposa do próprio filho, Jocasta se suicida, e Édipo, para não mais ver qualquer coisa desse mundo, cega-se.
  • 23.  Édipo Rei é uma das mais famosas peças do teatro grego, dentro das tragédias. Mostra o quanto o homem está sujeito ao seu próprio destino – Laio e Jocasta tentaram evitar que o pior acontecesse, mas, sem querer, tudo aconteceu do mesmo jeito!  A ideia do filho que se envolve com a mãe deu origem, posteriormente, a uma teoria da psicanálise de Freud, denominada complexo de Édipo.
  • 24.  SegundoAristóteles: Se volta para os homens de mais fraca psique, através da mímesis daqueles vívios que, não causando sofrimento, caem no rídiculo e produzem o riso.  Comédia vem de komoidía, que tem origem do festejo popular kômos ou kómas (aldeia);
  • 25.  A comédia grega é originária do Canto do "Kosmos" que eram cânticos rituais nas procissões em honra do deus Dionísio, em que pessoas dançavam e cantavam pelos campos, embriagados pelo vinho, usando gestos obscenos e mímicas burlescas.
  • 26.  Importância da possibilidade democrática de sátira a todo tipo de ideia.  Leveza do tema, quase sempre alegre e com final feliz;  Finalidade principal é exercitar o riso do espectador;  Efeito de “Correção de costumes”  Ritmo ou “timing”
  • 27.  Aristófanes – Lisístrata  Menandro  Plauto (romano)- Modernamente  Shakespeare  Molière Entre nós  Martins Pena
  • 28.
  • 29.  Na época em que essa peça foi escrita, Atenas atravessava um duro período de guerra – a Guerra do Peloponeso. Havia sido abandonada por seus aliados e era cercada pelas tropas espartanas.  A peça faz uma crítica humorada ao combate. Para acabar com a disputa, a personagem Lisístrata reúne, em Atenas, um plenário de mulheres que decidem fazer greve de sexo e ocupar a Acrópole, onde estava depositado o tesouro ateniense que sustentava o conflito.  Um grupo de velhos tenta expulsar da Acrópole as mulheres em luta, enquanto que um comandante militar ensaia, em vão, a prisão de Lisístrata, protegida pelo restante das mulheres.
  • 30.  No diálogo entre o comandante e Lisístrata, temos argumentos do tipo “as mulheres são melhores do que os homens para resolver conflitos”, ou “lugar de mulher é dentro de casa”.  Ao final, a vitória é das mulheres, uma vez que Atenas e Esparta selam um acordo de paz.
  • 31.  Lisístrata se destaca justamente por seu tema atual, mesmo tendo sido escrita há tanto tempo: a guerra dos sexos. Neste caso, como vimos, a vitória é dada ao lado feminino. Afinal, a “arma” escolhida pelas mulheres foi bastante apelativa; não deixa de ser engraçado pensar que já no século V a.C. se pensava em greve de sexo.
  • 32.  Auto: Assunto Religioso Função moralizante  Farsa: Assunto profano Sem função moralizante Busca apenas o humor