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INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA - ISMT

               Licenciatura de Comunicação Empresarial

       Marketing das organizações políticas e da economia social




A inovação que não necessita de Investigação
  & Desenvolvimento (I&D): Sugestões para
uma política de inovação tecnológica centrada
           na difusão e na procura
             De Manuel Laranja




                                                  REALIZADO PELOS ALUNOS:
                                    CLAUDIA MANUELA SIMOES AMARAL Nº7784
                                       NUNO MIGUEL GOMES GRANADA Nº7584
Introdução:
       Este trabalho tem como objectivo elucidar sobre as respectivas etapas necessárias
para que a inovação tecnologia seja bem conseguida a nível empresarial (económica e
competitivamente falando).

        Sendo este trabalho sobre o acima referido tema também não será de excluir uma
breve explicação sobre alguns vocábulos específicos que nos vão acompanhar ao longo do
trabalho tais como as capacidades tangíveis, intangíveis, I&D, technology-push, brokerage
entre outros. Por isso decidi incluir este “índice remissivo” prévio de modo a facilitar a leitura
do mesmo.

        Iremos estudar as etapas para um bom desenvolvimento tecnológico, com o auxílio de
uma “escala” se assim lhe podemos chamar que nos diz as fases necessárias para tal.
Analisaremos também a pirâmide do progresso tecnológico, dando leve relevância ao
panorama nacional.

       Iremos também clarificar o Papel central da mobilidade de pessoas, aspecto
frequentemente ignorado, mas começa a ganhar relevância essencial.

        Para concluir faremos uma breve dissertação a cerca do assunto tratado neste
trabalho.
O que é a I & D?

         Concretamente a I&D, sendo uma sigla, pode representar uma panóplia imensa de
significados tais como “Innovation and Design”, “Incision and Drainage” (medicina) ou mesmo
“Inspection and Delivery” (em processos de manufactura). Porém o termo que nos importa
neste trabalho é: “Investigation and Development” que significa em português, “Investigação e
Desenvolvimento”.

         Esta I&D encontra-se aqui tratada num contexto empresarial logo, visando o lucro e a
competitividade. Sem estes objectivos não a inovação de processos e recursos tecnológicos
não têm quaisquer fins. Para isto existem etapas necessárias para que as empresas consigam
essa tal competitividade que vão ser apresentadas no decorrer do artigo.



Capacidades tangíveis e intangíveis

         Este é outro dos termos abordados no artigo científico que penso que seja importante
referir. Todas as empresas têm capacidade tangíveis e intangíveis, as capacidades tangíveis são
as infra-estruturas, as maquinas e equipamentos tecnológicos, objectos, utensílios, em fim
tudo aquilo que uma empresa que e mensurável.

       Por outro lado tudo aquilo que não se pode medir e que é tão ou mais importante que
as capacidades tangíveis, que são a aquisição de conhecimentos por parte dos trabalhadores,
aprendizagem de novos métodos (o chamado Know-how), ou mesmo a ampliação da base
tecnológica das empresas, a estas chamam se capacidades intangíveis.



Tecnology-Push

       Este termo é inglês é utilizado quando alguém compra tecnologia sem nunca a ter
produzido ou pesquisado. Uma das primeiras etapas feitas na inovação tecnológica.



Spin-outs

       Spin-outs é um acontecimento que se dá quando uma empresa, considerada empresa
mãe se divide e se tornam independentes em termos de propriedade intelectual, tecnologia, e
produtos existentes.

        Exemplos:

A Shugart Associates1 foi uma spin-out da IBM.

A PTm (PT Multimédia) foi uma spin-out da Portugal Telecom.

1
 Shugart Associates foi um fabricante dos EUA de periféricos de computador que dominou o mercado
de unidades de disquete em fins dos anos 1970 e tornou-se famosa por criar o drive de 5" 1/4, padrão
nos primeiros modelos de microcomputadores.
Etapas para um bom desenvolvimento tecnológico
        Normalmente quando pensamos em desenvolvimento tecnológico de um pais ou
empresa vem nos logo à cabeça invenção, criar aquilo que não existe numa vertente bastante
“high-tech”. Provavelmente seria isso mesmo que iríamos tentar desenvolver se tivéssemos
uma empresa, o que não deixa de ser positivo. Mas infelizmente está errado!

        Países pouco desenvolvidos tecnologicamente não o devem fazer (não querendo dizer
com isso que não iria dar certo porque cada caso é um caso), porem não se devem saltar
etapas e desenvolver logo uma politica de I&D não e o mais indicado a se fazer. Isto porque:

        Todos os países têm uma base tecnológica e isso diferencia-os como mais ou menos
avançados tecnologicamente, porem quem se encontra na carruagem de trás do comboio não
consegue competir com aqueles que estão mais a frente pois falta-lhes conhecimento.
Simplificando: não se podem fazer pneus de borracha melhores sem primeiro saber como se
faz a borracha. Logo os países que se encontram menos desenvolvidos tecnologicamente
precisam de fazer o que e chamado de Tecnology-Push aos países mais desenvolvidos
tecnologicamente, de modo a aumentarem as suas capacidades tangíveis e intangíveis. As
capacidades tangíveis são facilmente previsíveis de inovar, basta para isso comprar
equipamentos de ponta.

        No que toca as capacidades intangíveis já se torna mais complicado pois a inovação
nesta área faz se em torno de três tipos de actividades: Actividades de aquisição de tecnologia,
actividades de desenvolvimento tecnológico e actividades de Investigação e Desenvolvimento.

        O quadro nº1 vai-nos ajudar a perceber melhor esta situação, baseado em Arnold et al.
(2000), categoriza diferentes tipos de actividades tecnológicas de inovação numa escala de
complexidade crescente:

[QUADRO Nº1]




                                 Aquisição de tecnologia
     Procurar, seleccionar, e investir em tecnologias incorporadas em máquinas e
1
     equipamentos para utilização na fábrica e nas operações da empresa em geral
     Introdução de novos materiais ou componentes já incorporando novos designs e
2
     especificações

     Investimento em tecnologia que já vem incorporada em infra-estruturas de produção
3
     novas: expansão, substituição ou infra-estruturas completamente novas para a empresa

     Introdução de tecnologias existentes e documentadas no design e especificações de
4
     produtos ou processos novos. Compra de licenças e modelos de desenvolvimento
Desenvolvimento tecnológico
     Melhoria incremental e continua baseada em engenharia de produção (tecnologia de
     produção e métodos de organizar a produção e operações), de forma a contribuir para o
5    aumento da competitividade através do aumento da produtividade do trabalho e do
     capital, aumento da eficiência na utilização de materiais e componentes, energia,
     aumento da qualidade no produto.
     Melhoria incremental continua e diversificação baseada em designe diferentes
6    especificações de produto, de forma a manter as quotas de mercado e/ou capturar novos
     nichos, quer a nível nacional, quer internacional
     Melhoria continua nas operações e tecnologias ligadas à logística necessária para ligar as
7    varias etapas da cadeia de valor, incluindo hardware (por exemplo, sistemas de transporte
     automáticos) e métodos organizacionais.

     Design e métodos de engenharia reversível, de forma a abrir novas oportunidades para
8    aprovisionamento de componentes, materiais e equipamento de fornecedores locais ou
     para diversificar a gama de produtos, podendo levar à formação de spin-outs

                           Investigação e desenvolvimento
     Procura de tecnologias (talvez envolvendo alguma investigação) necessárias para a
9
     aquisição e absorção nas empresas de tecnologia avançada
   Investigação e desenvolvimento tecnológico orientados para a descoberta de novos
10 conhecimentos e/ou introdução de novas tecnologias que permitem o lançamento de
   novos produtos ou processos




Fonte: Adaptado de Arnold et al. (2000)



        Como podemos constatar após uma atenta visionação da tabela, as empresas numa
fase embrionária devem começar por actividades mais simples. Os tais chamados
equipamentos “chave na mão” (por Manuel Laranja em “A inovação que não necessita de I&D:
Sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura” Pág.
322). E progressivamente evoluir de modo a conseguir ter capacidades mais avançadas que
permitem a modificação, adaptação e alteração dos seus produtos e processos.



Aquisição de tecnologia: As actividades necessárias, mas não suficientes
(Grupo de actividades 1-4)

         O grupo de aquisição de tecnologia engloba medidas como Procurar, seleccionar, e
investir em tecnologias incorporadas em máquinas e equipamentos para utilização na fábrica e
nas operações da empresa em geral; Introdução de novos materiais ou componentes já
incorporando novos designs e especificações; Investimento em tecnologia que já vem
incorporada em infra-estruturas de produção novas: expansão, substituição ou infra-estruturas
completamente novas para a empresa; Introdução de tecnologias existentes e documentadas
no design e especificações de produtos ou processos novos. Compra de licenças e modelos de
desenvolvimento.
        É certo que isto dá as empresas uma base sólida, contudo não é suficiente para fazer
face ao comércio global que hoje em dia se prática, tendo em conta que existem países
emergentes onde não existem custos fiscais e de responsabilidade social que destronam
qualquer pais a nível produtivo tais como a Índia e a China. Mas isto são outras águas. Hoje em
dia e fácil para qualquer empresa importar tecnologias incorporadas directamente do
fornecedor estrangeiro adequado, de modo a aumentar a sua competitividade e lucro.




A importância das actividades de engenharia de processos e produtos
(Grupo de actividades 5-8)

        O grupo de Desenvolvimento tecnológico a nível interno traduz-se nos seguintes
pontos: “Melhoria incremental e continua baseada em engenharia de produção (tecnologia de
produção e métodos de organizar a produção e operações), de forma a contribuir para o
aumento da competitividade através do aumento da produtividade do trabalho e do capital,
aumento da eficiência na utilização de materiais e componentes, energia, aumento da
qualidade no produto”; “Melhoria incremental continua e diversificação baseada em designe
diferentes especificações de produto, de forma a manter as quotas de mercado e/ou capturar
novos nichos, quer a nível nacional, quer internacional”; “Melhoria continua nas operações e
tecnologias ligadas à logística necessária para ligar as varias etapas da cadeia de valor,
incluindo hardware (por exemplo, sistemas de transporte automáticos) e métodos
organizacionais”; “Design e métodos de engenharia reversível, de forma a abrir novas
oportunidades para aprovisionamento de componentes, materiais e equipamento de
fornecedores locais ou para diversificar a gama de produtos, podendo levar à formação de
spin-outs”.
        Ao contrário de que à partida se possa pensar estas quatro formas de inovar não são
menos boas. Alguns destes tipos de melhoria incremental podem influenciar em muito no que
diz respeito à competitividade.
        Sobretudo as medias 7 e 8 são particularmente importantes em países menos
desenvolvidos. O ponto 7 diz respeito à logística um dos sectores fracos da economia
portuguesa. Este tipo de desenvolvimento tecnológico pode nos lidar aos tão praticados nos
dias que hoje correm o e-business, e-procurement, e-market places vertentes estas que
abafam completamente a chamada “nova economia”.
        Tal como o grupo anterior esta politica não se deve seguir em países altamente
avançados, sendo o grupo seguinte o “topo da cadeia alimentar”.
Quando é importante dar importância à I&D nas empresas?
   (Grupo de actividades 9-10)


          O grupo nomenclado como Investigação e desenvolvimento engloba: Procura de
   tecnologias (talvez envolvendo alguma investigação) necessárias para a aquisição e absorção
   nas empresas de tecnologia avançada; Investigação e desenvolvimento tecnológico orientados
   para a descoberta de novos conhecimentos e/ou introdução de novas tecnologias que
   permitem o lançamento de novos produtos ou processos.

           Isto vai levantar problemas de outra ordem como por exemplo apoios públicos e
   incentivos para a I&D. Em Portugal a maior parte de investigação e financiada pelo estado, não
   havendo muito investimento privado (ao contrario por exemplo nos Estados Unidos onde
   maior parte da investigação é feita por investimento privado. Todavia Portugal ainda é um pais
   pouco desenvolvido a nível tecnológico.




          Transição estrutural: Pirâmide do progresso tecnológico




Desenvolvimento de
                                                I&D
Tecnologia

                                         Alguma I & D


                                      Engenharia e design



                                      Melhoria contínua de
Uso de                                operações logísticas
Tecnologia

                             Melhoria incremental, diversificação



                     Aquisição de tecnologia e melhoria incremental
Ao interpretar o gráfico torna-se simples diferenciar países mais desenvolvidos de
menos desenvolvidos, pois os mais desenvolvidos têm uma percentagem maior de empresas
no topo do triângulo enquanto que os menos desenvolvidos o contrario.




O papel central da mobilidade de pessoas

       Existem dois tipos de mobilidade de pessoas, a mobilidade de pessoas entre empresas,
e a mobilidade de pessoas nas universidades institutos públicos de I&D.

         Primeiramente referir a mobilidade de pessoas entre empresas, que contribui para o
crescimento de sectores. Isto porque “as empresas não são apenas «agentes empregadores»
das habitações desenvolvidas no sistema formal de ensino. Em geral, as empresas
desempenham também um papel importante na criação de capital humano, isto é, não são
apenas «procura», também são «oferta», na medida em que a formação no local de trabalho
(…) desempenha um papel cada vez mais importante.” (por Manuel Laranja em “A inovação
que não necessita de I&D: Sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na
difusão e na procura” Pág.339). Este recurso pode ser uma saída low-budget para quem queira
atingir capacidades intangíveis sem investir muito dinheiro. Por exemplo imaginemos um
funcionário nosso que tenha um nível de conhecimento médio a um certo assunto, com a
mobilidade dele para uma empresa estrangeira e o seu possível retorno poderíamos ganhar
conhecimentos mais aprofundados, e sem acréscimo monetário considerável, isto é chamado
de spill-overs.

        No que diz respeito à mobilidade de pessoas as universidades e institutos públicos de
I&D, parecem-nos óbvias as vantagens. Pois possibilitam a formação de talentos e spill-overs2
de aptidões para as empresas.



CONCLUSAO:

        Tendo em conta todos os traços analisados neste artigo penso estar em condições de
concluir. Este artigo não se trata de um tutorial de como inovar tecnologicamente, mas sim
uma leve visão sobre a inovação tecnológica.

         Existe um falso pensamento sobre este assunto, se conversarmos com alguém
aleatoriamente essa pessoa vai dizer que a maneira mais lógica de inovar é pesquisando e
desenvolvendo. Isto porque vivemos hoje em dia num país mediamente desenvolvido, com
fácil acesso a tecnologia e a meios de comunicação avançados. Já existe essa pré-cognição.

       Porem se pensarmos num país subdesenvolvido essa realidade já é diferente. Por
exemplo no mercado têxtil. Em Portugal existem máquinas tecnologicamente avançadas
capazes de fazer tecido sem operário (talvez) já na índia a indústria têxtil é feita à mão sem o

2
    Spill-overs é basicamente uma troca de ideias entre indivíduos.
auxílio de utensílios High-tech. Logo na Índia a inovação tecnológica não pode começar pela
I&D, tem de começar de forma mais matizada como a compra de tecnologias e aprendizagem
da mesma.

       Portugal também fora um país subdesenvolvido tecnologicamente embora com a
entrada na União Europeia em 1986 e com o apoio dos fundos monetários europeus conseguiu
se pôr a um nível mais aceitável. Equipando-se primeiro com capacidades tangíveis do
estrangeiro, e agora mais recentemente apostando no I&D embora muito timidamente.
Bibliografia:



        Manuel Laranja em “A inovação que não necessita de I&D: Sugestões para uma política
de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura” Analise social, vol. XL (175) (2005)



       Web grafia:



       http://en.wikipedia.org/wiki/Knowledge_spillover

       http://acronyms.thefreedictionary.com/I&D

       http://en.wikipedia.org/wiki/Spin-out

       http://pt.wiktionary.org/wiki/tang%C3%ADvel

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Trabalho I&D mkorg

  • 1. INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA - ISMT Licenciatura de Comunicação Empresarial Marketing das organizações políticas e da economia social A inovação que não necessita de Investigação & Desenvolvimento (I&D): Sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura De Manuel Laranja REALIZADO PELOS ALUNOS: CLAUDIA MANUELA SIMOES AMARAL Nº7784 NUNO MIGUEL GOMES GRANADA Nº7584
  • 2. Introdução: Este trabalho tem como objectivo elucidar sobre as respectivas etapas necessárias para que a inovação tecnologia seja bem conseguida a nível empresarial (económica e competitivamente falando). Sendo este trabalho sobre o acima referido tema também não será de excluir uma breve explicação sobre alguns vocábulos específicos que nos vão acompanhar ao longo do trabalho tais como as capacidades tangíveis, intangíveis, I&D, technology-push, brokerage entre outros. Por isso decidi incluir este “índice remissivo” prévio de modo a facilitar a leitura do mesmo. Iremos estudar as etapas para um bom desenvolvimento tecnológico, com o auxílio de uma “escala” se assim lhe podemos chamar que nos diz as fases necessárias para tal. Analisaremos também a pirâmide do progresso tecnológico, dando leve relevância ao panorama nacional. Iremos também clarificar o Papel central da mobilidade de pessoas, aspecto frequentemente ignorado, mas começa a ganhar relevância essencial. Para concluir faremos uma breve dissertação a cerca do assunto tratado neste trabalho.
  • 3. O que é a I & D? Concretamente a I&D, sendo uma sigla, pode representar uma panóplia imensa de significados tais como “Innovation and Design”, “Incision and Drainage” (medicina) ou mesmo “Inspection and Delivery” (em processos de manufactura). Porém o termo que nos importa neste trabalho é: “Investigation and Development” que significa em português, “Investigação e Desenvolvimento”. Esta I&D encontra-se aqui tratada num contexto empresarial logo, visando o lucro e a competitividade. Sem estes objectivos não a inovação de processos e recursos tecnológicos não têm quaisquer fins. Para isto existem etapas necessárias para que as empresas consigam essa tal competitividade que vão ser apresentadas no decorrer do artigo. Capacidades tangíveis e intangíveis Este é outro dos termos abordados no artigo científico que penso que seja importante referir. Todas as empresas têm capacidade tangíveis e intangíveis, as capacidades tangíveis são as infra-estruturas, as maquinas e equipamentos tecnológicos, objectos, utensílios, em fim tudo aquilo que uma empresa que e mensurável. Por outro lado tudo aquilo que não se pode medir e que é tão ou mais importante que as capacidades tangíveis, que são a aquisição de conhecimentos por parte dos trabalhadores, aprendizagem de novos métodos (o chamado Know-how), ou mesmo a ampliação da base tecnológica das empresas, a estas chamam se capacidades intangíveis. Tecnology-Push Este termo é inglês é utilizado quando alguém compra tecnologia sem nunca a ter produzido ou pesquisado. Uma das primeiras etapas feitas na inovação tecnológica. Spin-outs Spin-outs é um acontecimento que se dá quando uma empresa, considerada empresa mãe se divide e se tornam independentes em termos de propriedade intelectual, tecnologia, e produtos existentes. Exemplos: A Shugart Associates1 foi uma spin-out da IBM. A PTm (PT Multimédia) foi uma spin-out da Portugal Telecom. 1 Shugart Associates foi um fabricante dos EUA de periféricos de computador que dominou o mercado de unidades de disquete em fins dos anos 1970 e tornou-se famosa por criar o drive de 5" 1/4, padrão nos primeiros modelos de microcomputadores.
  • 4. Etapas para um bom desenvolvimento tecnológico Normalmente quando pensamos em desenvolvimento tecnológico de um pais ou empresa vem nos logo à cabeça invenção, criar aquilo que não existe numa vertente bastante “high-tech”. Provavelmente seria isso mesmo que iríamos tentar desenvolver se tivéssemos uma empresa, o que não deixa de ser positivo. Mas infelizmente está errado! Países pouco desenvolvidos tecnologicamente não o devem fazer (não querendo dizer com isso que não iria dar certo porque cada caso é um caso), porem não se devem saltar etapas e desenvolver logo uma politica de I&D não e o mais indicado a se fazer. Isto porque: Todos os países têm uma base tecnológica e isso diferencia-os como mais ou menos avançados tecnologicamente, porem quem se encontra na carruagem de trás do comboio não consegue competir com aqueles que estão mais a frente pois falta-lhes conhecimento. Simplificando: não se podem fazer pneus de borracha melhores sem primeiro saber como se faz a borracha. Logo os países que se encontram menos desenvolvidos tecnologicamente precisam de fazer o que e chamado de Tecnology-Push aos países mais desenvolvidos tecnologicamente, de modo a aumentarem as suas capacidades tangíveis e intangíveis. As capacidades tangíveis são facilmente previsíveis de inovar, basta para isso comprar equipamentos de ponta. No que toca as capacidades intangíveis já se torna mais complicado pois a inovação nesta área faz se em torno de três tipos de actividades: Actividades de aquisição de tecnologia, actividades de desenvolvimento tecnológico e actividades de Investigação e Desenvolvimento. O quadro nº1 vai-nos ajudar a perceber melhor esta situação, baseado em Arnold et al. (2000), categoriza diferentes tipos de actividades tecnológicas de inovação numa escala de complexidade crescente: [QUADRO Nº1] Aquisição de tecnologia Procurar, seleccionar, e investir em tecnologias incorporadas em máquinas e 1 equipamentos para utilização na fábrica e nas operações da empresa em geral Introdução de novos materiais ou componentes já incorporando novos designs e 2 especificações Investimento em tecnologia que já vem incorporada em infra-estruturas de produção 3 novas: expansão, substituição ou infra-estruturas completamente novas para a empresa Introdução de tecnologias existentes e documentadas no design e especificações de 4 produtos ou processos novos. Compra de licenças e modelos de desenvolvimento
  • 5. Desenvolvimento tecnológico Melhoria incremental e continua baseada em engenharia de produção (tecnologia de produção e métodos de organizar a produção e operações), de forma a contribuir para o 5 aumento da competitividade através do aumento da produtividade do trabalho e do capital, aumento da eficiência na utilização de materiais e componentes, energia, aumento da qualidade no produto. Melhoria incremental continua e diversificação baseada em designe diferentes 6 especificações de produto, de forma a manter as quotas de mercado e/ou capturar novos nichos, quer a nível nacional, quer internacional Melhoria continua nas operações e tecnologias ligadas à logística necessária para ligar as 7 varias etapas da cadeia de valor, incluindo hardware (por exemplo, sistemas de transporte automáticos) e métodos organizacionais. Design e métodos de engenharia reversível, de forma a abrir novas oportunidades para 8 aprovisionamento de componentes, materiais e equipamento de fornecedores locais ou para diversificar a gama de produtos, podendo levar à formação de spin-outs Investigação e desenvolvimento Procura de tecnologias (talvez envolvendo alguma investigação) necessárias para a 9 aquisição e absorção nas empresas de tecnologia avançada Investigação e desenvolvimento tecnológico orientados para a descoberta de novos 10 conhecimentos e/ou introdução de novas tecnologias que permitem o lançamento de novos produtos ou processos Fonte: Adaptado de Arnold et al. (2000) Como podemos constatar após uma atenta visionação da tabela, as empresas numa fase embrionária devem começar por actividades mais simples. Os tais chamados equipamentos “chave na mão” (por Manuel Laranja em “A inovação que não necessita de I&D: Sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura” Pág. 322). E progressivamente evoluir de modo a conseguir ter capacidades mais avançadas que permitem a modificação, adaptação e alteração dos seus produtos e processos. Aquisição de tecnologia: As actividades necessárias, mas não suficientes (Grupo de actividades 1-4) O grupo de aquisição de tecnologia engloba medidas como Procurar, seleccionar, e investir em tecnologias incorporadas em máquinas e equipamentos para utilização na fábrica e nas operações da empresa em geral; Introdução de novos materiais ou componentes já incorporando novos designs e especificações; Investimento em tecnologia que já vem
  • 6. incorporada em infra-estruturas de produção novas: expansão, substituição ou infra-estruturas completamente novas para a empresa; Introdução de tecnologias existentes e documentadas no design e especificações de produtos ou processos novos. Compra de licenças e modelos de desenvolvimento. É certo que isto dá as empresas uma base sólida, contudo não é suficiente para fazer face ao comércio global que hoje em dia se prática, tendo em conta que existem países emergentes onde não existem custos fiscais e de responsabilidade social que destronam qualquer pais a nível produtivo tais como a Índia e a China. Mas isto são outras águas. Hoje em dia e fácil para qualquer empresa importar tecnologias incorporadas directamente do fornecedor estrangeiro adequado, de modo a aumentar a sua competitividade e lucro. A importância das actividades de engenharia de processos e produtos (Grupo de actividades 5-8) O grupo de Desenvolvimento tecnológico a nível interno traduz-se nos seguintes pontos: “Melhoria incremental e continua baseada em engenharia de produção (tecnologia de produção e métodos de organizar a produção e operações), de forma a contribuir para o aumento da competitividade através do aumento da produtividade do trabalho e do capital, aumento da eficiência na utilização de materiais e componentes, energia, aumento da qualidade no produto”; “Melhoria incremental continua e diversificação baseada em designe diferentes especificações de produto, de forma a manter as quotas de mercado e/ou capturar novos nichos, quer a nível nacional, quer internacional”; “Melhoria continua nas operações e tecnologias ligadas à logística necessária para ligar as varias etapas da cadeia de valor, incluindo hardware (por exemplo, sistemas de transporte automáticos) e métodos organizacionais”; “Design e métodos de engenharia reversível, de forma a abrir novas oportunidades para aprovisionamento de componentes, materiais e equipamento de fornecedores locais ou para diversificar a gama de produtos, podendo levar à formação de spin-outs”. Ao contrário de que à partida se possa pensar estas quatro formas de inovar não são menos boas. Alguns destes tipos de melhoria incremental podem influenciar em muito no que diz respeito à competitividade. Sobretudo as medias 7 e 8 são particularmente importantes em países menos desenvolvidos. O ponto 7 diz respeito à logística um dos sectores fracos da economia portuguesa. Este tipo de desenvolvimento tecnológico pode nos lidar aos tão praticados nos dias que hoje correm o e-business, e-procurement, e-market places vertentes estas que abafam completamente a chamada “nova economia”. Tal como o grupo anterior esta politica não se deve seguir em países altamente avançados, sendo o grupo seguinte o “topo da cadeia alimentar”.
  • 7. Quando é importante dar importância à I&D nas empresas? (Grupo de actividades 9-10) O grupo nomenclado como Investigação e desenvolvimento engloba: Procura de tecnologias (talvez envolvendo alguma investigação) necessárias para a aquisição e absorção nas empresas de tecnologia avançada; Investigação e desenvolvimento tecnológico orientados para a descoberta de novos conhecimentos e/ou introdução de novas tecnologias que permitem o lançamento de novos produtos ou processos. Isto vai levantar problemas de outra ordem como por exemplo apoios públicos e incentivos para a I&D. Em Portugal a maior parte de investigação e financiada pelo estado, não havendo muito investimento privado (ao contrario por exemplo nos Estados Unidos onde maior parte da investigação é feita por investimento privado. Todavia Portugal ainda é um pais pouco desenvolvido a nível tecnológico. Transição estrutural: Pirâmide do progresso tecnológico Desenvolvimento de I&D Tecnologia Alguma I & D Engenharia e design Melhoria contínua de Uso de operações logísticas Tecnologia Melhoria incremental, diversificação Aquisição de tecnologia e melhoria incremental
  • 8. Ao interpretar o gráfico torna-se simples diferenciar países mais desenvolvidos de menos desenvolvidos, pois os mais desenvolvidos têm uma percentagem maior de empresas no topo do triângulo enquanto que os menos desenvolvidos o contrario. O papel central da mobilidade de pessoas Existem dois tipos de mobilidade de pessoas, a mobilidade de pessoas entre empresas, e a mobilidade de pessoas nas universidades institutos públicos de I&D. Primeiramente referir a mobilidade de pessoas entre empresas, que contribui para o crescimento de sectores. Isto porque “as empresas não são apenas «agentes empregadores» das habitações desenvolvidas no sistema formal de ensino. Em geral, as empresas desempenham também um papel importante na criação de capital humano, isto é, não são apenas «procura», também são «oferta», na medida em que a formação no local de trabalho (…) desempenha um papel cada vez mais importante.” (por Manuel Laranja em “A inovação que não necessita de I&D: Sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura” Pág.339). Este recurso pode ser uma saída low-budget para quem queira atingir capacidades intangíveis sem investir muito dinheiro. Por exemplo imaginemos um funcionário nosso que tenha um nível de conhecimento médio a um certo assunto, com a mobilidade dele para uma empresa estrangeira e o seu possível retorno poderíamos ganhar conhecimentos mais aprofundados, e sem acréscimo monetário considerável, isto é chamado de spill-overs. No que diz respeito à mobilidade de pessoas as universidades e institutos públicos de I&D, parecem-nos óbvias as vantagens. Pois possibilitam a formação de talentos e spill-overs2 de aptidões para as empresas. CONCLUSAO: Tendo em conta todos os traços analisados neste artigo penso estar em condições de concluir. Este artigo não se trata de um tutorial de como inovar tecnologicamente, mas sim uma leve visão sobre a inovação tecnológica. Existe um falso pensamento sobre este assunto, se conversarmos com alguém aleatoriamente essa pessoa vai dizer que a maneira mais lógica de inovar é pesquisando e desenvolvendo. Isto porque vivemos hoje em dia num país mediamente desenvolvido, com fácil acesso a tecnologia e a meios de comunicação avançados. Já existe essa pré-cognição. Porem se pensarmos num país subdesenvolvido essa realidade já é diferente. Por exemplo no mercado têxtil. Em Portugal existem máquinas tecnologicamente avançadas capazes de fazer tecido sem operário (talvez) já na índia a indústria têxtil é feita à mão sem o 2 Spill-overs é basicamente uma troca de ideias entre indivíduos.
  • 9. auxílio de utensílios High-tech. Logo na Índia a inovação tecnológica não pode começar pela I&D, tem de começar de forma mais matizada como a compra de tecnologias e aprendizagem da mesma. Portugal também fora um país subdesenvolvido tecnologicamente embora com a entrada na União Europeia em 1986 e com o apoio dos fundos monetários europeus conseguiu se pôr a um nível mais aceitável. Equipando-se primeiro com capacidades tangíveis do estrangeiro, e agora mais recentemente apostando no I&D embora muito timidamente.
  • 10. Bibliografia: Manuel Laranja em “A inovação que não necessita de I&D: Sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura” Analise social, vol. XL (175) (2005) Web grafia: http://en.wikipedia.org/wiki/Knowledge_spillover http://acronyms.thefreedictionary.com/I&D http://en.wikipedia.org/wiki/Spin-out http://pt.wiktionary.org/wiki/tang%C3%ADvel