2. Um aborto ou interrupção da gravidez é a
remoção ou expulsão prematura de um embrião
ou feto do útero, resultando na sua morte ou
sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de
forma espontânea ou induzida, provocando-se o
fim da gestação, e consequente fim da atividade
biológica do embrião ou feto, mediante uso de
medicamentos ou realização de cirurgias.
3. Desde que a pessoa tenha
dinheiro para pagar, o aborto é
permitido no Brasil. Se a mulher
for pobre, porém, precisa provar
que foi estuprada ou estar à
beira da morte para ter acesso a
ele. Como consequência, milhões
de adolescentes e mães de
família que engravidaram sem
querer recorrem ao abortamento
clandestino, anualmente.
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5. O aborto clandestino e feito com uma sonda de
plástico ou agulha de tricô através do orifício
existente no colo do útero e fura a bolsa de
líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo
orifício, as bactérias da vagina invadem
rapidamente o embrião desprotegido. A
infecção faz o útero contrair e eliminar seu
conteúdo. O procedimento é doloroso e sujeito a
complicações sérias, porque nem sempre o útero
consegue livrar-se de todos os tecidos
embrionários.
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7. Se contarmos apenas os casos de
adolescentes atendidas pelo SUS para
tratamento das complicações de
abortamentos no período de 1993 a 1998, o
número ultrapassou 50 mil,agora imagina
desse tempo pra cá no ano de 2012. Entre
elas, 3.000 meninas eram de dez a quatorze
anos.
No Brasil, o aborto voluntário será permitido
quando necessário, para salvar a vida da gestante
ou quando a gravidez for resultante de estupro,o
aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de
detenção ou reclusão.
8. O aborto espontâneo também pode ser chamado de
aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25%
das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo
que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.
A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre,
são distúrbios de origem genética.
Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são
portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis
com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida
é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é
expulso devido a causas externas a ele (incontinência do
colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de
desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião
e de seus anexos).