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INSTITUTO TECNOLÓGICO ASSESSORITEC
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
FABRÍCIO RODRIGUES
AS ESFERAS PLÁSTICAS-BUBBLEDECK PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
JOINVILLE, SC
2014
AS ESFERAS PLÁSTICAS-BUBBLEDECK PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto
Tecnológico Assessoritec, como requisito parcial para
obtenção do Grau de Técnico em Edificações.
Orientador: Professor Marcos Aurélio do Nascimento
JOINVILLE, SC
2014
FABRÍCIO RODRIGUES
AS ESFERAS PLÁSTICAS - BUBBLEDECK PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Este Trabalho foi julgado adequado para a obtenção do título de Técnico em Edificações
e aprovado pelo Corpo Docente do Curso Técnico em Edificações do Instituto
Tecnológico Assessoritec, Joinville, Iririú.
Área de Concentração: Indústria e Sociedade
Joinville, 28 de Abril de 2014.
Junior Guedes
ASSESSORITEC – Campus Joinville / Iririú
Coordenador do Curso Técnico em Edificações
Professor Marcos Aurélio do Nascimento
ASSESSORITEC – Campus Joinville / Iririú
Orientador
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Representação da laje bubbledeck...........................................................................11
Figura 2 – Millenium Tower de Rotterdam...............................................................................12
Figura 3 – Estrutura principal da laje bubbledeck.....................................................................14
Figura 4 – Os módulos bubbledeck...........................................................................................16
Figura 5 – Pré – laje bubbledeck...............................................................................................17
Figura 6 – Concretagem do painel bubbledeck.........................................................................17
Figura 7 – O pavimento feito de bubbledeck............................................................................24
Figura 8 – Processo de montagem............................................................................................25
Figura 9 – Transporte das lajes bubbledeck..............................................................................26
Figura 10 – Processo de implantação........................................................................................28
Figura 11 – Sistema térmico de aquecimento / arrefecimento em lajes bubbledeck................31
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 – Vãos usuais e sua carga permanente equivalente.............................................19
QUADRO 2 – Diâmetros padronizados das esferas.................................................................20
QUADRO 3 – Relatório de resultados e comparativos............................................................21
QUADRO 4 – Comparação do pavimento sólido com dois tipos de bubbledeck....................22
QUADRO 5 – Capacidade de corte..........................................................................................23
QUADRO 6 – Comparativo: laje bubbledeck X laje nervurada...............................................25
QUADRO 7 – Método de instalação das lajes bubbledeck... ..................................................30
RESUMO
A tecnologia de origem dinamarquesa, o bubbledeck encontra-se pouco presente em obras no
Brasil, porém alguns empreendedores estão otimistas em relação ao emprego do mesmo,
devido a seus inúmeros benefícios. O sistema bubbledeck é composto basicamente por esferas
plásticas. A utilização das esferas, além dos benefícios de peso e do aumento dos inter-eixos,
apresenta uma vantagem significativa quanto à utilização das vigas, que se torna
desnecessária para o espaço preenchido. A cada quilograma de esferas plásticas do novo
sistema substitui aproximadamente 60 quilogramas de concreto, criando uma laje tão
resistente quanto a tradicional, porém mais leve, significará também uma redução de CO2 que
seria lançado na atmosfera inserido entre duas telas metálicas, preenchidas posteriormente
com concreto. Este humilde trabalho tem por finalidade elucidar a existência de uma
tecnologia revolucionária, apresentando seus resultados práticos com pesquisas e relatórios
internacionais de qualidade, tanto do ponto de vista da Bubbledeck, quanto de instituições de
ensino renomadas. Tal tipo de laje inovadora propõe a redução do volume de concreto em até
50%. A construção de um edifício utilizando o bubbledeck economiza 20% em relação ao de
lajes maciças. A nova solução apresentada passou por rigorosos testes de qualidade na
Europa, sendo amplamente reconhecido.
Palavras-chave: bubbledeck, esferas plásticas, concreto.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................8
2. HISTÓRICO.........................................................................................................10
2.1. Bubbledeck no mundo........................................................................................10
2.2. Bubbledeck no Brasil..........................................................................................12
3. CONCEITO...........................................................................................................12
3.1. Benefícios essenciais...........................................................................................14
3.2. Métodos construtivos...........................................................................................15
4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA............................................................................19
4.1Especificações para dimensionamento..................................................................19
5. RESULTADOS DE TESTES, ESTUDOS E RELATÓRIOS...........................20
5.1. Testes de avaliação.............................................................................................20
5.2. Testes de resistência ao corte............................................................................22
5.3. Teste de punçoamento..........................................................................................23
6. PECULIARIDADES DA TECNOLOGIA BUBBLEDECK.............................23
6.1. Laje bubbledeck X laje nervurada....................................................................24
6.2. Qualidades da laje bubbledeck..........................................................................25
7. IMPLEMENTAÇÃO...........................................................................................28
7.1. Aplicações............................................................................................................28
7.2. Execução..............................................................................................................29
7.3. Instalações............................................................................................................30
8. COMPARAÇÃO DE PREÇO.............................................................................32
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................33
10. REFERÊNCIAS..................................................................................................35
8
1. INTRODUÇÃO
O Brasil experimenta há alguns anos um boom na construção civil. A
ineficiência dos atuais sistemas construtivos motivou a apresentação e avaliação de
um novo tipo de laje, a tecnologia bubbledeck, ainda recente no país, com o desígnio
também de divulgá-lo como uma nova alternativa para soluções em lajes maciças.
Apesar de o sistema bubbledeck ser considerado simples e eficaz, seu uso
ainda é pouco difundindo no país, utilizado tão somente pela construtora Odebrecht.
Em todo o mundo, foram utilizados mais de um milhão de metros quadrados do
revolucionário método dinamarquês.
O estudo visa apresentar os benefícios da utilização das esferas plásticas,
baseado em testes e relatórios internacionais no que tange a sua superioridade em
relação aos outros tipos de lajes, foram avaliados inúmeros fatores, dentre eles a
resistência, o peso e o preço.
Para facilitar a compreensão, deste trabalho serão abordados os temas
concernentes ao desenvolvimento do estudo.
O capitulo 2 apresenta um breve histórico da laje bubbledeck deste sua
criação até os tempos atuais, nos tópico 2.1 e 2.1 são mostrados as principais
construções que utilizam o sistema no mundo e no Brasil, respectivamente.
O capítulo 3 mostra os conceitos básicos da laje bubbledeck, em seu tópico
3.1 são analisados os principais benefícios e o no tópico 3.2, os métodos
construtivos.
No capítulo 4 é comentada a especificação técnica, e o tópico 4.1 dá ênfase
às especificações para o dimensionamento da laje bubbledeck.
9
O capítulo 5 expõe uma introdução dos testes internacionais que são apresentados
posteriormente no tópico 5.1, na qual são avaliadas algumas experiências envolvendo as
esferas; e nos tópicos 5.2 e 5.3, comenta-se os testes de resistência e de punçoamento,
respectivamente.
No capítulo 6 são apresentadas algumas particularidades da tecnologia bubbledeck,
no tópico 6.1 um comparativo entre as lajes bubbledeck e lajes nervuradas, já no tópico 6.2 é
ressaltada as qualidades da laje bubbleck.
O capítulo 7 apresenta uma introdução da implementação das lajes, no tópico 7.1
comenta - se suas aplicações, o 7.2 expõe a expõe a execução do sistema; e no tópico 7.3
apresenta a sequência para a instalação das lajes.
O capítulo 8 traz a comparação de preço das lajes bubbledeck e lajes nervuradas.
O capítulo 9 apresenta as considerações finais, em como as dificuldades encontradas
e sugestões para o desenvolvimento de trabalhos futuros.
O capítulo 10 expõe as referências utilizadas neste trabalho.
Palavras-chave: lajes bubbledeck, lajes maciças, esferas plásticas.
10
2. HISTÓRICO
A ideia de se aperfeiçoar o uso do concreto, utilizando-o onde de fato ele
possui função estrutural, não é um conceito novo. Há muito tempo vem sido utilizado
o conceito de lajes ocas, aplicando o concreto somente em regiões comprimidas, já
que o mesmo somente trabalha com baixas tensões à tração e, deste modo, usá-lo
nessas regiões só resultaria em perdas de material e aumento do peso próprio da
estrutura.
Na década de 1950, as lajes ocas foram inventadas. O sistema central oco foi
criado para reduzir o peso do betão a partir do sistema. Este conceito remove e
substitui o concreto desde o centro da placa, onde é menos útil com materiais mais
leves, a fim de diminuir o peso do concreto. No entanto, estas cavidades ocas
diminuem significativamente a resistência da laje de cisalhamento e de fogo, assim,
reduz a sua integridade estrutural.
Laje do tabuleiro da bolha é a laje em que certa quantidade do concreto é
substituída pelas bolhas de plástico ou de elipsoide, que são feitas pelo material de
plástico dos resíduos, o que reduz o peso próprio da estrutura.
Apresenta-se a seguir um conciso histórico das obras da bubbledeck no mundo
e no Brasil.
2.1 Bubbledeck no mundo
Baseado neste conceito, na década de 80, o engenheiro dinamarquês Jorgen
Breuning principiou o desenvolvimento de lajes com tecnologia conhecida atualmente
como bubbledeck. Durante um concurso nacional criado pelo governo dinamarquês
que procurava desenvolver as melhores ideias para uma edificação diferenciada para
lajes flexíveis que deveriam apresentar a melhor solução ecológica, econômica, e
aplicáveis em larga escala. Sua ideia foi criar uma laje de concreto com vazios,
utilizando-se de esferas plásticas, nascia assim à laje bubbledeck. A figura 1 apresenta
o posicionamento das bolas no interior da laje caracterizando a bubbledeck.
11
Figura 1 – Representação da laje bubbledeck.
Fonte: http://en.wikipedia.org
O edifício Millennium Tower, na cidade de Rotterdam na Holanda, constituiu o
primeiro grande projeto mundial a empregar esta técnica. O edifício foi originalmente
projetado com o uso de lajes alveolares (painéis de concreto protendido). Porém, antes que
fosse principiada a construção decidiu-se utilizar o conceito de lajes bubbledeck, o que
resultou em uma rapidez dos ciclos dos andares de 10 para 4 dias. O que provocou uma
redução em 50% dos pilares utilizados na obra, e uma economia de quinhentas viagens de
caminhão e uma redução no guindaste elevador pela aplicação em 50 %.
Além de gerar economia de tempo e custos, outro benefício do uso do sistema
bubbledeck, ocorreu devido a falta de espaço de armazenamento de materiais no local da obra,
que se situava em vias arteriais e rodovias. Os pisos foram erguidos, em média, na metade do
tempo – quatro dias em vez de oito dias – que levaria se fosse construída com as lajes
tradicionais. Na metade da construção, foi decidida a adição de dois andares em relação ao
projeto inicial em execução, devido a utilização das lajes bubbledeck, pois houve diminuição
do pé direito, já que a técnica não utiliza vigas. Em 2000, foi concluída, a Millennium
Tower com 149m e 35 andares, sendo a segunda maior construção da Holanda. A figura 2
mostra a Millennium Tower em Rotterdam.
12
Figura 2 – Millenium Tower de Rotterdam.
Fonte: http://en.wikipedia.org
O sucesso do bubbledeck é nítido, atualmente tem sido usado para a construção
de centenas de edifícios na Europa, incluindo cerca de 10 % de novos edifícios na
Holanda. Este sistema construtivo já é utilizado em mais de trinta países e ganhou
diversos prêmios europeus em razão do alto grau de inovação e sustentabilidade.
Em todo o mundo já foram construídos mais de um milhão de metros
quadrados de lajes bubbledeck em diferentes tipos de construções com múltiplos
pavimentos.
A maior estrutura bubbledeck já construída na Grã-Bretanha foi executada em
seis semanas. A estrutura contém 7.800 m² de lajes bubbledeck com colunas de
concreto com altura entre três e seis andares. Mais de 400 mil libras esterlinas foram
economizadas, resultando numa redução de 3% do custo total do projeto. A contratada
também verificou benefícios durante a fase de construção, como maior rapidez em
erguer paredes internas e externas, além de uma instalação mais fácil.
2.2. Bubbledeck no Brasil
A primeira obra a ser executada utilizando o conceito de lajes bubbledeck no
Brasil foi à ampliação da sede da empresa Odebrecht na cidade de Salvador, Bahia.
Como em Rotterdam, somente após a execução do projeto inicial, a solução em
laje bubbledeck foi escolhida, assim a empresa resolveu utilizar a tecnologia, recente
no Brasil como obra experimental.
13
O projeto mais recente é o novo Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF),
que está sendo construído pelo consórcio CADF (construtoras Odebrecht Infraestrutura e Via
Engenharia), sendo a construtora pioneira no Brasil no uso da tecnologia bubbledeck,
escolhido como sistema construtivo de lajes, por ter apresentado maior viabilidade
econômica, melhor produtividade e impacto ambiental substancialmente reduzido.
Principais características do CADF:
•170 mil m² de área construída;
•16 prédios (4 torres de 15 andares; 10 torres de 4 a 6 andares);
•Cronograma de produção 1000 m² por dia de painéis bubbledeck;
•Produtividade de execução de 11.800 m² por mês;
•Cronograma de execução 5000 m² por semana;
•35% a menos de concreto utilizado numa laje convencional (2500 viagens de caminhão
economizadas);
•Redução de 60% da quantidade de escoramento em relação ao projeto original;
•Evita o corte de aproximadamente 2.800 árvores com o uso da pré-laje;
•Maior diferencial – inovação do sistema construtivo no Brasil.
No Brasil, os bubbles (as esferas plásticas), são fornecidos pela Braskem, uma das
maiores empresas de resina termoplástica do mundo.
3. CONCEITO
O sistema bubbledeck é formado por esferas plásticas implantadas uniformemente
entre duas telas metálicas, assim como representado na figura 3. As esferas (bubbles) são
colocadas na intersecção das telas ocupando a zona de concreto que não desempenha função
estrutural.
14
Figura 3 – Estrutura principal das lajes bubbledeck.
Fonte: Piniweb
Assim, pode-se reduzir em até 35% o peso próprio da laje se comparado com o
sistema convencional, proporcionando uma redução drástica de materiais, aumento de
produtividade em função do processo industrializado e consequentemente uma
redução significativa do impacto ambiental.
O sistema bubbledeck baseia-se na técnica de integração patenteada - o modo
direto de ar que liga e aço. O bubbledeck é uma plataforma oca de duas vias em que
esferas de plástico convêm o propósito de eliminar concreto que não tem efeito de
transporte.
Ao adaptar a geometria da bola e da largura da malha, uma construção de betão
otimizada é obtida, com a máxima utilidade simultânea de momento e zonas de
cisalhamento. A construção literalmente cria-se como um resultado da geometria dos
dois componentes bem conhecidos: soldada malha de reforço e de bolas de plástico
ocos. Quando as malhas de reforço superior e inferior estão ligadas da maneira
habitual, uma unidade estável bubbledeck geométrica e estática evolui .
As capturas de malha de reforço distribuem e bloqueiam as bolas na posição
exata, enquanto que as bolas de moldar o volume de ar controlam o nível das malhas
de reforço, e ao mesmo tempo a estabilizar a estrutura espacial.
3.1Benefícios essenciais
Bubbledeck é comumente dimensionada com métodos convencionais para lajes
maciças, de acordo com a norma alemã DIN 1045 (2001) para construções em
15
concreto armado. Além disso, a solução com lajes bubbledeck também se encontra em normas
de padronização como a norma britânica EN 13747 (2005).
As lajes lisas são lajes armadas em duas direções que se apoiam diretamente sobre
pilares, podendo ou não existir um acréscimo de espessura nas regiões em torno dos pilares,
formando os capitéis que dão a forma de “cogumelo” a estas estruturas. Tais lajes devem ter
espessura mínima de 15 cm e devem ser dimensionadas para momentos no vão e nos apoios
(positivos e negativos) em duas direções e também à punção.
A incorporação de esferas de plástico no interior das lajes, substituindo o concreto que
não exerce qualquer função estrutural, resulta na diminuição do volume de concreto na laje e
por consequência do peso próprio e proporciona mais leveza na estrutura sem perda de função
estrutural.
Inúmeros efeitos benéficos podem ser aludidos para a tecnologia bubbledeck, tais
como:
• Eliminação de vigas – economia de formas, execução mais barata e rápida de
alvenarias e instalações;
• Redução do volume de concreto – 3,5kg do plástico reciclável das esferas substituem
14,31kg de concreto;
• Redução de energia e emissão de carbono – devido a utilização de plástico reciclável,
diminuindo o do consumo de matérias primas;
• Liberdade nos projetos – layouts flexíveis que facilmente se adaptam a layouts
curvos e irregulares.
• Aumento dos vãos nas duas direções – conexão da laje diretamente aos pilares sem
nenhuma viga através de concreto in-situ;
• Redução do peso próprio – 35% menor, permitindo redução nas fundações;
• Ampliação dos inter eixos dos pilares – até 50% a mais do que estruturas
tradicionais.
3.2 Métodos construtivos
Bubbledeck desenvolveu uma técnica borda da laje, que elimina praticamente todas as
fôrmas de ponta e incorpora um trilho de segurança integral e permite ajuste preciso de
âncoras edifício envelope (âncoras pré-moldados, cortina bolsos de parede, e inserções rosca
para prender livros de tijolos).
16
As lajes bubbledeck podem ser feitas com o uso de módulos, pré-lajes, ou em
painéis acabados. O primeiro método construtivo – os módulos consistem em
posicionar as esferas em gaiolas metálicas, formando módulos sobre formas
convencionais de madeira, e então inserir as armaduras adicionais, conforme a figura
4.
Figura 4 – Os módulos bubbledeck
Fonte: http://www.bubbledeck.com.br
Neste caso, a concretagem é executada em dois estágios, sendo o primeiro
estágio feito com uma espessura de 60 mm para evitar a flutuação das bolas no
segundo estágio, que preenche a laje por completo. Esse tipo de laje é ideal para obras
de reforma, pisos térreos, ou em casos de acesso complicado, pois os módulos podem
ser transportados e posicionados manualmente.
17
Já o método com pré-laje consiste em utilizar as lajes de 60 mm de espessura pré-
fabricadas já incorporando os módulos reforçados com as esferas plásticas, de maneira que o
assoalho de madeira é eliminado. É o tipo mais comum e necessita de um guindaste móvel
para o posicionamento dos elementos pré-moldados devido ao seu peso. A flexibilidade
resultante desse método garante aos módulos uma adaptação fácil para qualquer tipo de piso e
podem acomodar tubos e partes de instalações. Além disso, podem ser incluídas aberturas,
mesmo após a conclusão da laje. A figura 5 apresenta o esquema de uma pré-laje.
Figura 5 – Pré-laje bubbledeck.
Fonte: http://www.bubbledeck.com.br
Por fim, os painéis acabados são lajes prontas concretadas em fábrica e entregues no
local da construção restando fazer apenas o içamento e o posicionamento, não necessitando de
concreto de segundo estágio. O painel pronto é aplicável para apoios em uma só direção e
necessita da inclusão de vigas suporte ou paredes, pois funcionam da mesma forma que a laje
pré-moldada unidirecional. A figura 6 demonstra um painel bubbledeck em fase de execução.
Figura 6 - Concretagem de painel bubbledeck.
Fonte: http://piniweb.pini.com.br
18
No ponto final de posicionamento, armaduras em malha são acopladas às
malhas superiores e barras de ligações simplesmente posicionadas nas juntas entre os
elementos exercem a função de criar a perfeita ligação entre os elementos individuais.
Após a colocação das armaduras complementares, a camada final de concreto é
despejada e curada, gerando a continuidade estrutural dos diversos elementos e
garantindo o projeto de uma laje lisa.
Todo o detalhamento das ligações e especificações pode seguir os critérios de
projeto e execução das lajes maciças. A utilização conjunta de outras técnicas de
construção também é possível, como por exemplo, o concreto protendido.
Em suma, a sequência de execução usual dos painéis é:
• Escoramento provisório - vigas paralelas espaçadas de 1,8 m a 2,5 m são
posicionadas;
• Colocação dos painéis bubbledeck - elementos pré-moldados posicionados
com o emprego de equipamentos mecânicos;
• Reforços nas juntas - armadura de ligação entre as peças pré-moldadas e
armadura de ligação entre as malhas superiores;
• Capitéis - armadura adicional superior na região dos pilares e eventual
armadura de reforço;
• Reforço periférico - colocação de armadura no perímetro da laje, caso
necessário;
• Preparação - selagem de juntas, limpeza e saturação com água do módulo
pré-moldado;
• Concretagem - lançamento, adensamento do concreto de segundo estágio e
remoção do escoramento;
• Acabamentos - nenhum trabalho adicional é necessário a menos que se deseje
outro tipo de acabamento diferente do concreto aparente.
19
4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
As lajes de concreto pré-moldado bubbledeck são apropriadas para uso em todos os
tipos de projetos de construção de piso, tais como edifícios comerciais, educacionais e
institucionais.
Conquanto a tecnologia possa ser concordada para atender a praticamente qualquer
projeto, o sistema bubbledeck tem a experiência adquirida ao longo de mais de 400 edifícios
concluídos em todo o mundo em uma década.
4.1Especificações para dimensionamento
Na escolha do tipo de laje bubbledeck o primeiro critério utilizado é o de limitação de
flechas. Portanto, o vão máximo utilizado para cada tipo de laje é determinado pela razão
entre o menor comprimento (L) do vão e a espessura (d) da laje (L/d).
Também de acordo com o vão, o quadro 1 mostra a espessura padronizada das lajes
bubbledeck associada a sua carga permanente equivalente.
Quadro 1 – Vãos usuais e sua carga permanente equivalente.
Tipo
Espessura da Laje
(mm)
Diâmetro das
Esferas (mm)
Vão(m) Carga (kg/m²)
Concreto
(m³/m²)
BD230 230 180 7 a 10 370 0,15
BD280 280 225 8 a 12 460 0,19
BD340 340 270 9 a 14 550 0,23
BD390 390 315 10 a 16 640 0,25
BD450 450 360 11 a 18 730 0,31
Fonte: http://www.bubbledeck.com.br
20
A capacidade de redução de carga das esferas pode variar, assim como seus
intereixos, e ambos os fatores dependem da taxa de esferas por metro quadrado na laje.
No Quadro 2 são apresentados os diâmetros padronizados das esferas e alguns valores
relacionados a cada diâmetro.
Quadro 2 - Diâmetro padronizado das esferas
Diâmetro(cm) 18,00 22,50 27,00 31,50 36,00 40,50 45,00
Mínimo Intereixos das Esferas(cm) 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00
Máximo Número de Esferas(1/m²) 25,00 16,00 11,00 8,16 6,25 4,94 4,00
Espessura Mínima da Laje (cm) 23,00 28,00 34,00 40,00 45,00 52,00 58,00
Redução de Carga Por Esfera (kN) 0,08 0,15 0,26 0,41 0,61 0,87 1,19
Redução Máx. de Carga/m²(kN/m²) 1,91 2,39 2,86 3,34 3,82 4,29 4,77
Fator para Rigidez 0,88 0,87 0,87 0,88 0,87 0,88 0,88
Fator para Cortante 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
Fator para Peso 0,67 0,66 0,66 0,67 0,66 0,67 0,67
Fonte: Bubbledeck Internacional
5. RESULTADOS DE TESTES, ESTUDOS E RELATÓRIOS
Conforme testes realizados na Dinamarca, na Holanda, na Alemanha e no
Reino Unido, as lajes bubbledeck proporcionaram melhor resistência ao corte do que o
esperado.
Todos os testes, declarações e experiência visam apresentar os resultados da
utilização da tecnologia de esferas plásticas.
5.1 Testes de avaliação
Experiências mostraram um efeito positivo das esferas no processo de
concretagem gerando um efeito similar à adição de aditivos plastificantes.
As conclusões são inequívocas:
21
Possuem uma melhor distribuição de tensões quando comparadas a outros tipos
de lajes com vazios, como as nervuradas;
Devido a sua estrutura tridimensional e a gradual distribuição das forças, os
vazios devido às esferas não terão influências negativas nem causar perdas de
capacidade de carga;
Bubbledeck executa acusticamente de uma maneira melhor do que quaisquer
outras estruturas de assoalho oco ou sólido;
Bubbledeck se comporta como uma estrutura espacial - como a única estrutura
conhecida piso de concreto oco.
Os resultados dos testes práticos são comparados com numa análise teórica,
concluindo coerência entre teoria e prática, melhor no quadro abaixo. As diferenças de
desvios são muito pequenas, e explicadas por uma ligeira diferença em rigidez.
Quadro 3 - Relatório de resultados comparativos
Em% da
laje maciça Bubbledeck x laje maciça
Mesma
força
Mesma rigidez
à flexão
Mesmo volume
de concreto
Força 100 105 150*
Rigidez à
flexão
87 100 350
Volume de
concreto
66 69 100
* Com a mesma quantidade de aço.
Fonte: adaptado de Darmstadt Concrete.
Os testes revelam que o isolamento acústico no ar é ainda maior do que o esperado.
Isso indica que as bolhas têm uma influência positiva. Além disso, a combinação de in-situ de
concretagem no local com os elementos pré-moldados sem produzir uma laje acabada
perfeita, sem quaisquer juntas, evitando descontinuidade articular associada com tábuas
totalmente pré-moldadas que pode prejudicar seriamente o desempenho do isolamento
acústico.
22
5.2 Teste de resistência ao corte
Os resultados de um número de testes práticos confirmaram que a resistência
ao corte depende apenas da massa efetiva do concreto. Para o cálculo, um fator de 0,6
é usado na capacidade de corte para uma laje maciça. A resistência de corte, bem
como a perfuração foi testada.
Os testes foram realizados em elementos de teste com espessura de 188
milímetros. Uma Laje maciça é comparada com dois tipos de bubbledeck - um com
treliças amarradas (tipo L) e um com treliças soldadas (tipo V) - espessura plataforma
de 340 mm.A A capacidade de corte é medida por duas razões de a / d (distância da
força imposta para apoiar dividido pela espessura convés). Os resultados são
apresentados no quadro abaixo:
Quadro 4 – Comparação do pavimento sólido com dois tipos de bubbledeck
Capacidade de corte (em% da Laje maciça) a / d = 2,15 a / d = 3,0
Laje maciça 100 100
Bubbledeck, treliças soldadas 91 81
Bubbledeck, treliças amarradas. 77 78
Fonte: Eindhoven University of Technolog
Os testes foram realizados em de elementos de ensaio com espessura de 188
milímetros. A capacidade de corte foi mensurada para a proporção de a / d (distância
de força imposta ao suporte dividida pela espessura da prancha) em 1,4 de altura
idêntica. A capacidade de corte é medida a 81% em relação até um pavimento sólido.
Um estudo dos professores John Munk e Tomas Moerk da Escola de
Engenharia de Horsens (Dinamarca) demonstrou que a capacidade de corte é medida
na proporção para 72-78% de uma laje maciça semelhante.
A capacidade de corte é medida por uma relação de a / d (distância de força
imposta ao suporte dividida pela espessura da prancha) de a / d = 2,3. Os resultados
são demonstrados no quadro abaixo.
23
Quadro 5 – Capacidade de corte
Capacidade de corte (em% de laje maciça)
a* / d* = 2,3
Laje maciça 100
Bubbledeck, sem treliças 76
a – distância da carga até o apoio d - espessura
Fonte: The Engineering School in Horsens / Denmark
5.3 Teste de punçoamento
A média da capacidade de corte é medida a 91% em comparação com os valores
calculados de um pavimento sólido.
Uma laje maciça é comparada com dois tipos de bubbledeck - um com treliças
amarradas (tipo L) e um com treliças soldadas (tipo V) - espessura pavimento de 340 mm. A
capacidade de corte é medida por duas razões de a / d (distância da força imposta para apoiar
dividido pela espessura pavimento).
Baseado no relatório de teste da Technical University of Darmstadt (universidade
alemã) verifica-se que a capacidade de corte é medida para 72-78% de uma laje maciça
semelhante.
6. PECULIARIDADES DA TECNOLOGIA BUBBLEDECK
Sendo um sistema semi-pré-moldado, bubbledeck proporciona uma enorme economia
de tempo de construção, cada 5.000 metros quadrados de lajes bubbledeck em um prédio
comercial de três andares pode economizar 1.000 metros cúbicos de concreto, 270 toneladas
das emissões de dióxido de carbono e de 1.800 toneladas de cargas de fundação.
Bubbledeck oferece um grau excepcional de liberdade no projeto arquitetônico -
escolha da forma, grande saliência, áreas maiores vãos / pavimentos com menos pontos de
24
apoio - sem vigas, podendo ser observados na figura7, e menos colunas resulta em
flexibilidade e edifícios fácil mutáveis. Design de interiores pode ser facilmente
alterado ao longo do tempo de vida dos edifícios.
Figura 7 - O pavimento feito de bubbledeck, sem vigas.
Fonte: Bubbledeck Internacional
A seção transversal de bubbledeck é semelhante a uma forma de plataformas
ocas pré-fabricadas comuns que foram usados durante os últimos 40 anos.
Infelizmente, tal estrutura de pavimento tem a desvantagem de forças de transmissão
em uma única direção, por que tais placas precisam de apoio em toda a extensão de
ambas as extremidades por vigas ou paredes, que resultam em edifícios rígidos,
inflexíveis e imutáveis.
6.1 Laje bubbledeck X laje nervurada
A laje nervurada não oferece um bom comportamento para a utilização como
laje lisa devido a grande redução de resistência ao corte. No quadro 6 ,um
comparativos das lajes. Podemos observar que, enquanto a solução em laje nervurada
tem como uma de suas características o desconforto causado ao usuário devido ao
pouco isolamento acústico proporcionado, a laje bubbledeck demonstrou
comportamento acústico similar às lajes maciças segundo testes realizados por
institutos acadêmicos na Europa.
25
Quadro 6 – Comparativo laje bubbledeck X laje nervurada
Laje Bubbledeck Nervurada
Volume de
concreto (m ³)
10,89 20,43
Aço (kg/m²) 31,49 20,43
Taxa (kg/m³) 189,7 105,9
Espessura média (cm)
16
,6
19,3
Fonte: Bubbledeck Internacional
6.2 Qualidades da laje bubbledeck
Estática Superior
Peso reduzido;
Aumento da força;
Intervalo maior;
Menos colunas;
Não há vigas ou reforços abaixo do limite.
Produção e Realização
Maior qualidade através da produção automatizada de unidades pré-fabricadas;
Menos trabalho no local, o emprego de mão de obra não qualificada;
Montagem mais fácil e mais simples, conforme a figura 8.
Figura 8 – Processo de montagem.
26
Fonte: Odebrecht
Menos espaço de armazenamento;
Leve e barato equipamento de elevação.
Transporte
Transporte de materiais é reduzido consideravelmente - custos mais
baixos e melhoria ambiental, observado na figura abaixo:
Figura 9 – Transporte das lajes bubbledeck.
Fonte: Bubbledeck Internacional
Segurança
Terremoto - Segurança irá beneficiar significativamente sozinho com a
redução de peso.
Resistência ao fogo – em caso de incêndio as esferas carbonizam sem
emitir gases tóxicos.
Economia
Economia de materiais (placas, colunas, fundamentos) são substanciais
(até 50%);
Montagem manual de reforço malhas no canteiro de obras é evitada;
Os custos de transporte são fortemente reduzidos;
Os trabalhos posteriores (instalações) são simplificados;
Os edifícios são mais flexíveis;
As mudanças são muito menos dispendiosas.
27
Devido a não uso de formas para o assoalho, o volume de madeira utilizado é
substancialmente reduzido. Comparado a outros sistemas convencionais, em cada m²
industrializado teremos:
Substituição de 60 kg de concreto por 1 kg de plástico reciclado retirados do meio
ambiente;
Economia de 0,05 m³ de madeira – ou seja, para 10.000 m² executados, evita o
corte de 166,6 árvores;
Resistência ao fogo – em caso de incêndio as esferas carbonizam sem emitir
gases tóxicos. Dependendo da cobertura a resistência ao fogo pode variar de 60 a 180
minutos.
Desenvolvimento Ambiental
Economia de materiais - até 50% - 1 kg de plástico substitui mais de 100 kg de
concreto;
Menos consumo de energia - tanto na produção, transporte e realização;
Tecnologia com Selo Verde – Green Building;
Menos emissões de gases de escape - de produção e transporte, especialmente de
CO2;
Não geração de resíduos - reciclagem 100%;
Melhor ambiente social;
Melhoria das condições de trabalho;
Tempo de construção reduzido significa menos perturbação do ambiente;
Menos emissão de ruídos - na produção, transporte e montagem;
A redução no consumo de energia e emissão é da mesma ordem que a poupança
em materiais - até 50%.
Geração de uma Cadeia Sustentável
Surgimento de uma nova vertente de mão de obra na construção civil no Brasil;
Investimento em qualificação profissional;
Nova rede de relacionamento entre consultores, especialista e acadêmica;
28
Geração de emprego indireto na fabricação dos novos insumos da tecnologia
bubbledeck;
Mão de obra especializada na utilização de software, aplicativos e equipamentos
ligados ao processo.
7. IMPLEMENTAÇÃO
A seguir são detalhadas as formas de implantação das lajes bubbledeck,
conforme orientações da empresa fabricante.
7.1Aplicações
O Biaxial bubbledeck pode ser implementado em três versões de acordo com o
grau de pré-fabricação:
(A) módulos de reforço: composto por pré-fabricadas "bolha-rede" elementos
sanduíche para ser colocado em cofragem tradicional. Tempo de construção é reduzido
em relação ao convencional em construção site. Adequado para a maioria dos projetos
de novas construções, lajes do piso térreo também suspenso e projetos de alteração /
renovação.
(B) elementos Filigrana: Quando o lado inferior da unidade “bolha-rede está
equipado com uma camada de concreto pré-moldado, que substitui a parte horizontal
da cofragem no canteiro de obras, otimizando tanto tempo de construção e qualidade
de pré-fabricação”.
Atua diretamente como um teto transparente. Adequado para a maioria dos
projetos de novas construções.
(C) elementos acabados: Painéis revestidos, elementos completos de laje pré-
fabricada. Estes podem ser usados para áreas limitadas, como varandas ou escadas.
A tecnologia bubbledeck pode beneficiar a maioria dos edifícios. No entanto,
como é uma tecnologia de plataforma biaxial, o uso vai se concentrar em projetos de
placas biaxiais, como ilustra a figura abaixo:
29
Figura 10 – Processo de Implantação.
Fonte: Bubbledeck Austrália
Aplicabilidade funcional: sala de estar, escritórios, habitação, serviços públicos e
edifícios industriais. Usado em escritórios, apartamentos, vivendas, hotéis, escolas,
estacionamento, hospitais, laboratórios e fábricas.
Como consequência da diminuição da carga, é possível atingir vãos maiores do que
uma chapa sólida. Dependendo do projeto, vãos de 20 a 40 vezes a altura da plataforma são
possíveis. Consolas podem ser feitos de 10 vezes a altura do convés. Ao incorporar os cabos
da PT, esses vãos podem ser melhorados.
O efeito de cabos PT em uma laje bubbledeck é aumentado, por causa da altura
elevada convés relativo em comparação com a força momento. Esta combinação pode parecer
como a combinação perfeita para diversas aplicações
7.2 Execução
A área total do piso pode ser dividida em uma série de elementos individuais previstas,
até 3 m de largura, que são fabricados fora do local, utilizando técnicas MMC. Estes
elementos compõem a malha de reforço superior e inferior, dimensionada para atender o
projeto específico, unidas com vigas treliçadas verticais com os formadores de vazios presos
entre a parte superior e inferior reforço de malha para corrigir a sua posição ideal. Isso é
30
chamado de um sanduíche "bolha-reforço", que é, então, lançada camada inferior de
60 mm de concreto pré-moldado, que envolve o reforço de malha inferior, para
fornecer cofragem permanente dentro parte da profundidade total da laje acabada.
No local, os elementos individuais são então 'costurados' juntos com reforço
solta simplesmente colocado centralmente através das articulações entre os elementos.
As barras de emenda são inseridas soltas acima da camada de concreto pré-moldado
entre as bolhas e folhas de malha de propósito feito amarrados em toda a malha de
reforço superior para juntar os elementos juntos. Após a finalização do site, concreto é
derramado e curado. Esta técnica permite a continuidade estrutural em toda a laje de
piso - as articulações entre os elementos são, então, redundante, sem qualquer efeito
estrutural - para criar uma laje biaxial sem costura.
7.3Instalações
A instalação das lajes bubbledeck, segundo profissionais europeus da
construção civil são considerados simples, conforme o quadro 7.
Quadro 7 – Método de instalação das lajes bubbledeck
1. Suportes temporários Normalmente espaçamento 2,40 m;
2. Adicionar ferro,
complementar.
Semi-pré –fabricados – painéis designados para cada posição
3. Barras de ligação e
capitéis
Soltar retas barras de emenda e de reforço ao cisalhamento através
de colunas;
4. Preparação Vedação e limpeza dos elementos pré – fabricados;
5. Concretagem Adicionar concreto, vibrar e nivelar;
6. Escoramento
Remover após uma ou duas semanas de acordo com as
determinações do projeto.
Fonte: Bubbledeck Brasil
31
O conceito bubbledeck simplifica a colocação de instalações, como dutos e sistemas
de aquecimento / arrefecimento diretamente na laje, observados na figura abaixo. Isto
aumenta a natureza da estrutura laje plana magra. Os tubos podem ser colocados na estrutura
de bolhas como pré-fabricada, ou no local antes da betonagem.
Figura 11 – Sistema térmico de aquecimento / arrefecimento em lajes bubbledeck.
Fonte:Bubbledeck International
32
8. COMPARAÇÃO DE PREÇO
Em relação aos ensaios gerais, elaborou - se um total de cálculo do preço de
custo. A construção total foi avaliada a fim de fazer uma comparação viável. Foram
feitos dois tipos de comparações:
(a) Bubbledeck foi comparada em três diferentes arranjos - alteração do
posicionamento das colunas. Os cálculos foram feitos para aumentar a expectativa na
direção x. Para uma dada combinação de extensão e espessura, bubbledeck era de 5 -
16% mais barato que uma laje maciça.
É importante ressaltar que a combinação ótima de espessura convés e
colocação de colunas com bubbledeck difere de uma laje maciça. A comparação
correta deve ter este fato em consideração, o que foi feito na segunda comparação:
(b) Duas variantes do bubbledeck foram firmadas a comparação.
O resultado foi claro - o edifício bubbledeck foi significativo menos caro do
que o sistema tradicional. A economia total foi da ordem de 20%%. As comparações
são feitas entre bubbledeck e lajes maciças.
Apenas diferenças de materiais sobre as lajes são consideradas. Vantagens do
projeto de construção e processo de construção não são levadas em conta.
Para a mesma quantidade de aço e concreto, bubbledeck tem 40 % maior
extensão e é, além disso, 15% mais barato. Para o mesmo período, bubbledeck reduz a
quantidade de concreto com 33 %%, e diminui com o preço em 30 %.
33
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Novas alternativas tecnológicas de construção estão a todo o momento aparecendo, de
forma a melhorar a construção civil e gerar economia associada a uma menor geração de
resíduos, além do uso de materiais ecologicamente corretos. Deste panorama nasceu a ideia
do bubbledeck. A nova solução apresentada, a laje bubbledeck tem-se mostrado
revolucionário, segundo os resultados de testes de diversas instituições acadêmicas, além de
diversos projetos pelo mundo.
O tema foi exposto na tentativa de se abranger de maneira generalizada o projeto em
lajes bubbledeck. Viabilidade econômica, aspectos construtivos e qualidades foram
demonstrados. A laje bubbledeck analisada se mostrou a mais aplicável e econômica levando
em conta os resultados obtidos quando comparada a laje nervurada, bastante utilizada no
Brasil, foram utilizados o mesmo modelo estrutural. Contradizendo assim as expectativas
inicias do autor, pois a laje utilizando tal tecnologia resultou em um menor consumo de
concreto, mas um consumo superior de aço em relação à laje nervurada.
É de suma importância salientar que além dos fatores econômicos a bubbledeck leva
também vantagem no conforto gerado ao usuário, citado anteriormente, verificadas por
instituições renomadas e também vivenciadas em diversas construções ao redor do mundo.
A solução mostrou-se bastante simples em seu dimensionamento quando adaptado à
norma brasileira e demonstra uma facilidade construtiva, havendo formas diferentes de
execução para cada caso específico. Ainda relacionado ao aspecto financeiro do
empreendimento, pode-se mencionar que as fundações são uma parcela considerável no custo
final da estrutura e, portanto, uma estrutura que consome menos material, como a bubbledeck,
transmitirá menos carga ao solo e consequentemente precisará de fundações menores.
Portanto, apesar de exigir um grau de sofisticação maior em sua execução, como mão-
de-obra mais especializada, as lajes bubbledeck mostraram-se vantajosas em praticamente
34
todos os aspectos, tais como: economia de material, desempenho estrutural e conforto aos
usuários, que passaram a ser cada vez mais importantes na certificação de qualidade das
construções, onde o bubbledeck possui mais vantagens que os outros tipos de lajes.
Por fim, o presente trabalho me proporcionou à oportunidade de conhecer uma nova
tecnologia, que ainda poderá contribuir muito ao país do futebol. Para trabalhos futuros sugiro
a realização de testes experimentais, de modo a confirmar se os dados fornecidos pelo
fabricante da laje bubbledeck são coerentes.
35
10. REFERÊNCIAS
WIKIPEDIA. Voided biaxial slab. Disponível em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/Voided_biaxial_slab>. Acesso em: 7 de janeiro de 2014.
WIKIPEDIA. Millenium Tower (Rotterdam). Disponível em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/Millennium_Tower_(Rotterdam)> .Acesso em: 5 de janeiro de
2014.
Bubbledeck Brasil. Construindo mais, com menos. Disponível em:
<http://www.bubbledeck.com.br/site/>. Acesso em: 13 de janeiro de 2014.
RNM Editora Digital. Tecnologia bubbledeck na construção sustentável. Disponível em:
<http://www.construirsustentavel.com.br/green-building/1313>. Acesso em : 13 de janeiro de
2014.
Instituto EcoFaxina.Braskem e Bubbledeck trazem à construção civil tecnologia que
utiliza esferas de plástico em lajes. Disponível em:
<http://www.institutoecofaxina.org.br/2013/07/braskem-e-bubbledeck-trazem-a-
construcao-civil-tecnologia-que-utiliza-esferas-de-plastico-em-lajes.html>. Acesso em 15 de
janeiro de 2014.
Blog Projeto Melhor .Sistema construtivo utiliza esferas plásticas confinadas entre
armaduras para execução de lajes mais leves. Disponível em:
<http://projetomelhor.blogspot.com.br/2013/08/laje-bubbledeck.html> .Acesso em: 17 de
janeiro de 2014.
Braskem. Braskem e Bubbledeck introduzem na construção civil brasileira tecnologia
que utiliza esferas de plástico em lajes. Disponível em:
<https://blogdoplastico.wordpress.com/tag/bubbledeck/> .Acesso em:21 de janeiro de 2014.
Blog Engenharia Estrutural e Construção Civil. O sistema construtivo bubbledeck.
Disponível em: <http://construcaocivilpet.wordpress.com/2013/09/11/o-sistema-construtivo-
bubbledeck/#more-3079>. Acesso em :25 de janeiro de 2014.
36
Danielle Bowling. How to build more with less(traduzido Como construir mais com menos).
Disponível em:
<http://aibs.businesscatalyst.com/_blog/AIBS_National_News/post/How_to_build_more_wit
h_less> .Acesso 31 de janeiro de 2014.
Cooper embraces. ‘Bubbledeck’ system. Disponível em:
<http://www.coopercon.com/newscentre/2010/11/17/cooper-embraces-bubbledeck-system/>.
Acesso em: 27 de janeiro de 2014.
BubbleDeck-UK. Voided Flat Slab Solutions. Disponível em: <http://www.bubbledeck-
uk.com/pdf/2-BDTechManualv1a.pdf>>. Acesso em: 27 de janeiro de 2014.
Bubbledeck UK. BubbleDeck Two-way hollow deck. Disponível em:
<http://www.bubbledeck-uk.com/pdf/BDOverview9-03.pdf>>. Acesso em: 29 de janeiro de
2014.
Bubbledeck North America LLC. Advancing Concrete Design & Construction. Disponível
em: <http://www.bbdna.com/index.php?display=technology> .Acesso em:31 de janeiro de
2014.
Bubbledeck AU. Lighter Stronger Precast Concrete Floor Slabs. Disponível em:
<http://www.bubbledeck.com.au/>.Acesso em :03 de fevereiro de 2014.
Organização Odebrecht. CADF utiliza tecnologia dinamarquesa em Brasília. Disponível
em:< http://www.odebrecht.com/sala-imprensa/noticias?id=20228> .Acesso em 07 de
fevereiro de 2014.
CARVALHO,Kelly.Revista Téchne.Centro Administrativo do Distrito Federal adota
sistema construtivo formado por pré-lajes preenchidas por esferas plásticas.São
Paulo:Pini,2014.
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  • 1. INSTITUTO TECNOLÓGICO ASSESSORITEC ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES FABRÍCIO RODRIGUES AS ESFERAS PLÁSTICAS-BUBBLEDECK PARA CONSTRUÇÃO CIVIL JOINVILLE, SC 2014
  • 2. AS ESFERAS PLÁSTICAS-BUBBLEDECK PARA CONSTRUÇÃO CIVIL Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Tecnológico Assessoritec, como requisito parcial para obtenção do Grau de Técnico em Edificações. Orientador: Professor Marcos Aurélio do Nascimento JOINVILLE, SC 2014 FABRÍCIO RODRIGUES
  • 3. AS ESFERAS PLÁSTICAS - BUBBLEDECK PARA CONSTRUÇÃO CIVIL Este Trabalho foi julgado adequado para a obtenção do título de Técnico em Edificações e aprovado pelo Corpo Docente do Curso Técnico em Edificações do Instituto Tecnológico Assessoritec, Joinville, Iririú. Área de Concentração: Indústria e Sociedade Joinville, 28 de Abril de 2014. Junior Guedes ASSESSORITEC – Campus Joinville / Iririú Coordenador do Curso Técnico em Edificações Professor Marcos Aurélio do Nascimento ASSESSORITEC – Campus Joinville / Iririú Orientador
  • 4. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Representação da laje bubbledeck...........................................................................11 Figura 2 – Millenium Tower de Rotterdam...............................................................................12 Figura 3 – Estrutura principal da laje bubbledeck.....................................................................14 Figura 4 – Os módulos bubbledeck...........................................................................................16 Figura 5 – Pré – laje bubbledeck...............................................................................................17 Figura 6 – Concretagem do painel bubbledeck.........................................................................17 Figura 7 – O pavimento feito de bubbledeck............................................................................24 Figura 8 – Processo de montagem............................................................................................25 Figura 9 – Transporte das lajes bubbledeck..............................................................................26 Figura 10 – Processo de implantação........................................................................................28 Figura 11 – Sistema térmico de aquecimento / arrefecimento em lajes bubbledeck................31
  • 5. LISTA DE QUADROS QUADRO 1 – Vãos usuais e sua carga permanente equivalente.............................................19 QUADRO 2 – Diâmetros padronizados das esferas.................................................................20 QUADRO 3 – Relatório de resultados e comparativos............................................................21 QUADRO 4 – Comparação do pavimento sólido com dois tipos de bubbledeck....................22 QUADRO 5 – Capacidade de corte..........................................................................................23 QUADRO 6 – Comparativo: laje bubbledeck X laje nervurada...............................................25 QUADRO 7 – Método de instalação das lajes bubbledeck... ..................................................30
  • 6. RESUMO A tecnologia de origem dinamarquesa, o bubbledeck encontra-se pouco presente em obras no Brasil, porém alguns empreendedores estão otimistas em relação ao emprego do mesmo, devido a seus inúmeros benefícios. O sistema bubbledeck é composto basicamente por esferas plásticas. A utilização das esferas, além dos benefícios de peso e do aumento dos inter-eixos, apresenta uma vantagem significativa quanto à utilização das vigas, que se torna desnecessária para o espaço preenchido. A cada quilograma de esferas plásticas do novo sistema substitui aproximadamente 60 quilogramas de concreto, criando uma laje tão resistente quanto a tradicional, porém mais leve, significará também uma redução de CO2 que seria lançado na atmosfera inserido entre duas telas metálicas, preenchidas posteriormente com concreto. Este humilde trabalho tem por finalidade elucidar a existência de uma tecnologia revolucionária, apresentando seus resultados práticos com pesquisas e relatórios internacionais de qualidade, tanto do ponto de vista da Bubbledeck, quanto de instituições de ensino renomadas. Tal tipo de laje inovadora propõe a redução do volume de concreto em até 50%. A construção de um edifício utilizando o bubbledeck economiza 20% em relação ao de lajes maciças. A nova solução apresentada passou por rigorosos testes de qualidade na Europa, sendo amplamente reconhecido. Palavras-chave: bubbledeck, esferas plásticas, concreto.
  • 7. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................8 2. HISTÓRICO.........................................................................................................10 2.1. Bubbledeck no mundo........................................................................................10 2.2. Bubbledeck no Brasil..........................................................................................12 3. CONCEITO...........................................................................................................12 3.1. Benefícios essenciais...........................................................................................14 3.2. Métodos construtivos...........................................................................................15 4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA............................................................................19 4.1Especificações para dimensionamento..................................................................19 5. RESULTADOS DE TESTES, ESTUDOS E RELATÓRIOS...........................20 5.1. Testes de avaliação.............................................................................................20 5.2. Testes de resistência ao corte............................................................................22 5.3. Teste de punçoamento..........................................................................................23 6. PECULIARIDADES DA TECNOLOGIA BUBBLEDECK.............................23 6.1. Laje bubbledeck X laje nervurada....................................................................24 6.2. Qualidades da laje bubbledeck..........................................................................25 7. IMPLEMENTAÇÃO...........................................................................................28 7.1. Aplicações............................................................................................................28 7.2. Execução..............................................................................................................29 7.3. Instalações............................................................................................................30 8. COMPARAÇÃO DE PREÇO.............................................................................32 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................33 10. REFERÊNCIAS..................................................................................................35
  • 8. 8 1. INTRODUÇÃO O Brasil experimenta há alguns anos um boom na construção civil. A ineficiência dos atuais sistemas construtivos motivou a apresentação e avaliação de um novo tipo de laje, a tecnologia bubbledeck, ainda recente no país, com o desígnio também de divulgá-lo como uma nova alternativa para soluções em lajes maciças. Apesar de o sistema bubbledeck ser considerado simples e eficaz, seu uso ainda é pouco difundindo no país, utilizado tão somente pela construtora Odebrecht. Em todo o mundo, foram utilizados mais de um milhão de metros quadrados do revolucionário método dinamarquês. O estudo visa apresentar os benefícios da utilização das esferas plásticas, baseado em testes e relatórios internacionais no que tange a sua superioridade em relação aos outros tipos de lajes, foram avaliados inúmeros fatores, dentre eles a resistência, o peso e o preço. Para facilitar a compreensão, deste trabalho serão abordados os temas concernentes ao desenvolvimento do estudo. O capitulo 2 apresenta um breve histórico da laje bubbledeck deste sua criação até os tempos atuais, nos tópico 2.1 e 2.1 são mostrados as principais construções que utilizam o sistema no mundo e no Brasil, respectivamente. O capítulo 3 mostra os conceitos básicos da laje bubbledeck, em seu tópico 3.1 são analisados os principais benefícios e o no tópico 3.2, os métodos construtivos. No capítulo 4 é comentada a especificação técnica, e o tópico 4.1 dá ênfase às especificações para o dimensionamento da laje bubbledeck.
  • 9. 9 O capítulo 5 expõe uma introdução dos testes internacionais que são apresentados posteriormente no tópico 5.1, na qual são avaliadas algumas experiências envolvendo as esferas; e nos tópicos 5.2 e 5.3, comenta-se os testes de resistência e de punçoamento, respectivamente. No capítulo 6 são apresentadas algumas particularidades da tecnologia bubbledeck, no tópico 6.1 um comparativo entre as lajes bubbledeck e lajes nervuradas, já no tópico 6.2 é ressaltada as qualidades da laje bubbleck. O capítulo 7 apresenta uma introdução da implementação das lajes, no tópico 7.1 comenta - se suas aplicações, o 7.2 expõe a expõe a execução do sistema; e no tópico 7.3 apresenta a sequência para a instalação das lajes. O capítulo 8 traz a comparação de preço das lajes bubbledeck e lajes nervuradas. O capítulo 9 apresenta as considerações finais, em como as dificuldades encontradas e sugestões para o desenvolvimento de trabalhos futuros. O capítulo 10 expõe as referências utilizadas neste trabalho. Palavras-chave: lajes bubbledeck, lajes maciças, esferas plásticas.
  • 10. 10 2. HISTÓRICO A ideia de se aperfeiçoar o uso do concreto, utilizando-o onde de fato ele possui função estrutural, não é um conceito novo. Há muito tempo vem sido utilizado o conceito de lajes ocas, aplicando o concreto somente em regiões comprimidas, já que o mesmo somente trabalha com baixas tensões à tração e, deste modo, usá-lo nessas regiões só resultaria em perdas de material e aumento do peso próprio da estrutura. Na década de 1950, as lajes ocas foram inventadas. O sistema central oco foi criado para reduzir o peso do betão a partir do sistema. Este conceito remove e substitui o concreto desde o centro da placa, onde é menos útil com materiais mais leves, a fim de diminuir o peso do concreto. No entanto, estas cavidades ocas diminuem significativamente a resistência da laje de cisalhamento e de fogo, assim, reduz a sua integridade estrutural. Laje do tabuleiro da bolha é a laje em que certa quantidade do concreto é substituída pelas bolhas de plástico ou de elipsoide, que são feitas pelo material de plástico dos resíduos, o que reduz o peso próprio da estrutura. Apresenta-se a seguir um conciso histórico das obras da bubbledeck no mundo e no Brasil. 2.1 Bubbledeck no mundo Baseado neste conceito, na década de 80, o engenheiro dinamarquês Jorgen Breuning principiou o desenvolvimento de lajes com tecnologia conhecida atualmente como bubbledeck. Durante um concurso nacional criado pelo governo dinamarquês que procurava desenvolver as melhores ideias para uma edificação diferenciada para lajes flexíveis que deveriam apresentar a melhor solução ecológica, econômica, e aplicáveis em larga escala. Sua ideia foi criar uma laje de concreto com vazios, utilizando-se de esferas plásticas, nascia assim à laje bubbledeck. A figura 1 apresenta o posicionamento das bolas no interior da laje caracterizando a bubbledeck.
  • 11. 11 Figura 1 – Representação da laje bubbledeck. Fonte: http://en.wikipedia.org O edifício Millennium Tower, na cidade de Rotterdam na Holanda, constituiu o primeiro grande projeto mundial a empregar esta técnica. O edifício foi originalmente projetado com o uso de lajes alveolares (painéis de concreto protendido). Porém, antes que fosse principiada a construção decidiu-se utilizar o conceito de lajes bubbledeck, o que resultou em uma rapidez dos ciclos dos andares de 10 para 4 dias. O que provocou uma redução em 50% dos pilares utilizados na obra, e uma economia de quinhentas viagens de caminhão e uma redução no guindaste elevador pela aplicação em 50 %. Além de gerar economia de tempo e custos, outro benefício do uso do sistema bubbledeck, ocorreu devido a falta de espaço de armazenamento de materiais no local da obra, que se situava em vias arteriais e rodovias. Os pisos foram erguidos, em média, na metade do tempo – quatro dias em vez de oito dias – que levaria se fosse construída com as lajes tradicionais. Na metade da construção, foi decidida a adição de dois andares em relação ao projeto inicial em execução, devido a utilização das lajes bubbledeck, pois houve diminuição do pé direito, já que a técnica não utiliza vigas. Em 2000, foi concluída, a Millennium Tower com 149m e 35 andares, sendo a segunda maior construção da Holanda. A figura 2 mostra a Millennium Tower em Rotterdam.
  • 12. 12 Figura 2 – Millenium Tower de Rotterdam. Fonte: http://en.wikipedia.org O sucesso do bubbledeck é nítido, atualmente tem sido usado para a construção de centenas de edifícios na Europa, incluindo cerca de 10 % de novos edifícios na Holanda. Este sistema construtivo já é utilizado em mais de trinta países e ganhou diversos prêmios europeus em razão do alto grau de inovação e sustentabilidade. Em todo o mundo já foram construídos mais de um milhão de metros quadrados de lajes bubbledeck em diferentes tipos de construções com múltiplos pavimentos. A maior estrutura bubbledeck já construída na Grã-Bretanha foi executada em seis semanas. A estrutura contém 7.800 m² de lajes bubbledeck com colunas de concreto com altura entre três e seis andares. Mais de 400 mil libras esterlinas foram economizadas, resultando numa redução de 3% do custo total do projeto. A contratada também verificou benefícios durante a fase de construção, como maior rapidez em erguer paredes internas e externas, além de uma instalação mais fácil. 2.2. Bubbledeck no Brasil A primeira obra a ser executada utilizando o conceito de lajes bubbledeck no Brasil foi à ampliação da sede da empresa Odebrecht na cidade de Salvador, Bahia. Como em Rotterdam, somente após a execução do projeto inicial, a solução em laje bubbledeck foi escolhida, assim a empresa resolveu utilizar a tecnologia, recente no Brasil como obra experimental.
  • 13. 13 O projeto mais recente é o novo Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF), que está sendo construído pelo consórcio CADF (construtoras Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia), sendo a construtora pioneira no Brasil no uso da tecnologia bubbledeck, escolhido como sistema construtivo de lajes, por ter apresentado maior viabilidade econômica, melhor produtividade e impacto ambiental substancialmente reduzido. Principais características do CADF: •170 mil m² de área construída; •16 prédios (4 torres de 15 andares; 10 torres de 4 a 6 andares); •Cronograma de produção 1000 m² por dia de painéis bubbledeck; •Produtividade de execução de 11.800 m² por mês; •Cronograma de execução 5000 m² por semana; •35% a menos de concreto utilizado numa laje convencional (2500 viagens de caminhão economizadas); •Redução de 60% da quantidade de escoramento em relação ao projeto original; •Evita o corte de aproximadamente 2.800 árvores com o uso da pré-laje; •Maior diferencial – inovação do sistema construtivo no Brasil. No Brasil, os bubbles (as esferas plásticas), são fornecidos pela Braskem, uma das maiores empresas de resina termoplástica do mundo. 3. CONCEITO O sistema bubbledeck é formado por esferas plásticas implantadas uniformemente entre duas telas metálicas, assim como representado na figura 3. As esferas (bubbles) são colocadas na intersecção das telas ocupando a zona de concreto que não desempenha função estrutural.
  • 14. 14 Figura 3 – Estrutura principal das lajes bubbledeck. Fonte: Piniweb Assim, pode-se reduzir em até 35% o peso próprio da laje se comparado com o sistema convencional, proporcionando uma redução drástica de materiais, aumento de produtividade em função do processo industrializado e consequentemente uma redução significativa do impacto ambiental. O sistema bubbledeck baseia-se na técnica de integração patenteada - o modo direto de ar que liga e aço. O bubbledeck é uma plataforma oca de duas vias em que esferas de plástico convêm o propósito de eliminar concreto que não tem efeito de transporte. Ao adaptar a geometria da bola e da largura da malha, uma construção de betão otimizada é obtida, com a máxima utilidade simultânea de momento e zonas de cisalhamento. A construção literalmente cria-se como um resultado da geometria dos dois componentes bem conhecidos: soldada malha de reforço e de bolas de plástico ocos. Quando as malhas de reforço superior e inferior estão ligadas da maneira habitual, uma unidade estável bubbledeck geométrica e estática evolui . As capturas de malha de reforço distribuem e bloqueiam as bolas na posição exata, enquanto que as bolas de moldar o volume de ar controlam o nível das malhas de reforço, e ao mesmo tempo a estabilizar a estrutura espacial. 3.1Benefícios essenciais Bubbledeck é comumente dimensionada com métodos convencionais para lajes maciças, de acordo com a norma alemã DIN 1045 (2001) para construções em
  • 15. 15 concreto armado. Além disso, a solução com lajes bubbledeck também se encontra em normas de padronização como a norma britânica EN 13747 (2005). As lajes lisas são lajes armadas em duas direções que se apoiam diretamente sobre pilares, podendo ou não existir um acréscimo de espessura nas regiões em torno dos pilares, formando os capitéis que dão a forma de “cogumelo” a estas estruturas. Tais lajes devem ter espessura mínima de 15 cm e devem ser dimensionadas para momentos no vão e nos apoios (positivos e negativos) em duas direções e também à punção. A incorporação de esferas de plástico no interior das lajes, substituindo o concreto que não exerce qualquer função estrutural, resulta na diminuição do volume de concreto na laje e por consequência do peso próprio e proporciona mais leveza na estrutura sem perda de função estrutural. Inúmeros efeitos benéficos podem ser aludidos para a tecnologia bubbledeck, tais como: • Eliminação de vigas – economia de formas, execução mais barata e rápida de alvenarias e instalações; • Redução do volume de concreto – 3,5kg do plástico reciclável das esferas substituem 14,31kg de concreto; • Redução de energia e emissão de carbono – devido a utilização de plástico reciclável, diminuindo o do consumo de matérias primas; • Liberdade nos projetos – layouts flexíveis que facilmente se adaptam a layouts curvos e irregulares. • Aumento dos vãos nas duas direções – conexão da laje diretamente aos pilares sem nenhuma viga através de concreto in-situ; • Redução do peso próprio – 35% menor, permitindo redução nas fundações; • Ampliação dos inter eixos dos pilares – até 50% a mais do que estruturas tradicionais. 3.2 Métodos construtivos Bubbledeck desenvolveu uma técnica borda da laje, que elimina praticamente todas as fôrmas de ponta e incorpora um trilho de segurança integral e permite ajuste preciso de âncoras edifício envelope (âncoras pré-moldados, cortina bolsos de parede, e inserções rosca para prender livros de tijolos).
  • 16. 16 As lajes bubbledeck podem ser feitas com o uso de módulos, pré-lajes, ou em painéis acabados. O primeiro método construtivo – os módulos consistem em posicionar as esferas em gaiolas metálicas, formando módulos sobre formas convencionais de madeira, e então inserir as armaduras adicionais, conforme a figura 4. Figura 4 – Os módulos bubbledeck Fonte: http://www.bubbledeck.com.br Neste caso, a concretagem é executada em dois estágios, sendo o primeiro estágio feito com uma espessura de 60 mm para evitar a flutuação das bolas no segundo estágio, que preenche a laje por completo. Esse tipo de laje é ideal para obras de reforma, pisos térreos, ou em casos de acesso complicado, pois os módulos podem ser transportados e posicionados manualmente.
  • 17. 17 Já o método com pré-laje consiste em utilizar as lajes de 60 mm de espessura pré- fabricadas já incorporando os módulos reforçados com as esferas plásticas, de maneira que o assoalho de madeira é eliminado. É o tipo mais comum e necessita de um guindaste móvel para o posicionamento dos elementos pré-moldados devido ao seu peso. A flexibilidade resultante desse método garante aos módulos uma adaptação fácil para qualquer tipo de piso e podem acomodar tubos e partes de instalações. Além disso, podem ser incluídas aberturas, mesmo após a conclusão da laje. A figura 5 apresenta o esquema de uma pré-laje. Figura 5 – Pré-laje bubbledeck. Fonte: http://www.bubbledeck.com.br Por fim, os painéis acabados são lajes prontas concretadas em fábrica e entregues no local da construção restando fazer apenas o içamento e o posicionamento, não necessitando de concreto de segundo estágio. O painel pronto é aplicável para apoios em uma só direção e necessita da inclusão de vigas suporte ou paredes, pois funcionam da mesma forma que a laje pré-moldada unidirecional. A figura 6 demonstra um painel bubbledeck em fase de execução. Figura 6 - Concretagem de painel bubbledeck. Fonte: http://piniweb.pini.com.br
  • 18. 18 No ponto final de posicionamento, armaduras em malha são acopladas às malhas superiores e barras de ligações simplesmente posicionadas nas juntas entre os elementos exercem a função de criar a perfeita ligação entre os elementos individuais. Após a colocação das armaduras complementares, a camada final de concreto é despejada e curada, gerando a continuidade estrutural dos diversos elementos e garantindo o projeto de uma laje lisa. Todo o detalhamento das ligações e especificações pode seguir os critérios de projeto e execução das lajes maciças. A utilização conjunta de outras técnicas de construção também é possível, como por exemplo, o concreto protendido. Em suma, a sequência de execução usual dos painéis é: • Escoramento provisório - vigas paralelas espaçadas de 1,8 m a 2,5 m são posicionadas; • Colocação dos painéis bubbledeck - elementos pré-moldados posicionados com o emprego de equipamentos mecânicos; • Reforços nas juntas - armadura de ligação entre as peças pré-moldadas e armadura de ligação entre as malhas superiores; • Capitéis - armadura adicional superior na região dos pilares e eventual armadura de reforço; • Reforço periférico - colocação de armadura no perímetro da laje, caso necessário; • Preparação - selagem de juntas, limpeza e saturação com água do módulo pré-moldado; • Concretagem - lançamento, adensamento do concreto de segundo estágio e remoção do escoramento; • Acabamentos - nenhum trabalho adicional é necessário a menos que se deseje outro tipo de acabamento diferente do concreto aparente.
  • 19. 19 4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA As lajes de concreto pré-moldado bubbledeck são apropriadas para uso em todos os tipos de projetos de construção de piso, tais como edifícios comerciais, educacionais e institucionais. Conquanto a tecnologia possa ser concordada para atender a praticamente qualquer projeto, o sistema bubbledeck tem a experiência adquirida ao longo de mais de 400 edifícios concluídos em todo o mundo em uma década. 4.1Especificações para dimensionamento Na escolha do tipo de laje bubbledeck o primeiro critério utilizado é o de limitação de flechas. Portanto, o vão máximo utilizado para cada tipo de laje é determinado pela razão entre o menor comprimento (L) do vão e a espessura (d) da laje (L/d). Também de acordo com o vão, o quadro 1 mostra a espessura padronizada das lajes bubbledeck associada a sua carga permanente equivalente. Quadro 1 – Vãos usuais e sua carga permanente equivalente. Tipo Espessura da Laje (mm) Diâmetro das Esferas (mm) Vão(m) Carga (kg/m²) Concreto (m³/m²) BD230 230 180 7 a 10 370 0,15 BD280 280 225 8 a 12 460 0,19 BD340 340 270 9 a 14 550 0,23 BD390 390 315 10 a 16 640 0,25 BD450 450 360 11 a 18 730 0,31 Fonte: http://www.bubbledeck.com.br
  • 20. 20 A capacidade de redução de carga das esferas pode variar, assim como seus intereixos, e ambos os fatores dependem da taxa de esferas por metro quadrado na laje. No Quadro 2 são apresentados os diâmetros padronizados das esferas e alguns valores relacionados a cada diâmetro. Quadro 2 - Diâmetro padronizado das esferas Diâmetro(cm) 18,00 22,50 27,00 31,50 36,00 40,50 45,00 Mínimo Intereixos das Esferas(cm) 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 Máximo Número de Esferas(1/m²) 25,00 16,00 11,00 8,16 6,25 4,94 4,00 Espessura Mínima da Laje (cm) 23,00 28,00 34,00 40,00 45,00 52,00 58,00 Redução de Carga Por Esfera (kN) 0,08 0,15 0,26 0,41 0,61 0,87 1,19 Redução Máx. de Carga/m²(kN/m²) 1,91 2,39 2,86 3,34 3,82 4,29 4,77 Fator para Rigidez 0,88 0,87 0,87 0,88 0,87 0,88 0,88 Fator para Cortante 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Fator para Peso 0,67 0,66 0,66 0,67 0,66 0,67 0,67 Fonte: Bubbledeck Internacional 5. RESULTADOS DE TESTES, ESTUDOS E RELATÓRIOS Conforme testes realizados na Dinamarca, na Holanda, na Alemanha e no Reino Unido, as lajes bubbledeck proporcionaram melhor resistência ao corte do que o esperado. Todos os testes, declarações e experiência visam apresentar os resultados da utilização da tecnologia de esferas plásticas. 5.1 Testes de avaliação Experiências mostraram um efeito positivo das esferas no processo de concretagem gerando um efeito similar à adição de aditivos plastificantes. As conclusões são inequívocas:
  • 21. 21 Possuem uma melhor distribuição de tensões quando comparadas a outros tipos de lajes com vazios, como as nervuradas; Devido a sua estrutura tridimensional e a gradual distribuição das forças, os vazios devido às esferas não terão influências negativas nem causar perdas de capacidade de carga; Bubbledeck executa acusticamente de uma maneira melhor do que quaisquer outras estruturas de assoalho oco ou sólido; Bubbledeck se comporta como uma estrutura espacial - como a única estrutura conhecida piso de concreto oco. Os resultados dos testes práticos são comparados com numa análise teórica, concluindo coerência entre teoria e prática, melhor no quadro abaixo. As diferenças de desvios são muito pequenas, e explicadas por uma ligeira diferença em rigidez. Quadro 3 - Relatório de resultados comparativos Em% da laje maciça Bubbledeck x laje maciça Mesma força Mesma rigidez à flexão Mesmo volume de concreto Força 100 105 150* Rigidez à flexão 87 100 350 Volume de concreto 66 69 100 * Com a mesma quantidade de aço. Fonte: adaptado de Darmstadt Concrete. Os testes revelam que o isolamento acústico no ar é ainda maior do que o esperado. Isso indica que as bolhas têm uma influência positiva. Além disso, a combinação de in-situ de concretagem no local com os elementos pré-moldados sem produzir uma laje acabada perfeita, sem quaisquer juntas, evitando descontinuidade articular associada com tábuas totalmente pré-moldadas que pode prejudicar seriamente o desempenho do isolamento acústico.
  • 22. 22 5.2 Teste de resistência ao corte Os resultados de um número de testes práticos confirmaram que a resistência ao corte depende apenas da massa efetiva do concreto. Para o cálculo, um fator de 0,6 é usado na capacidade de corte para uma laje maciça. A resistência de corte, bem como a perfuração foi testada. Os testes foram realizados em elementos de teste com espessura de 188 milímetros. Uma Laje maciça é comparada com dois tipos de bubbledeck - um com treliças amarradas (tipo L) e um com treliças soldadas (tipo V) - espessura plataforma de 340 mm.A A capacidade de corte é medida por duas razões de a / d (distância da força imposta para apoiar dividido pela espessura convés). Os resultados são apresentados no quadro abaixo: Quadro 4 – Comparação do pavimento sólido com dois tipos de bubbledeck Capacidade de corte (em% da Laje maciça) a / d = 2,15 a / d = 3,0 Laje maciça 100 100 Bubbledeck, treliças soldadas 91 81 Bubbledeck, treliças amarradas. 77 78 Fonte: Eindhoven University of Technolog Os testes foram realizados em de elementos de ensaio com espessura de 188 milímetros. A capacidade de corte foi mensurada para a proporção de a / d (distância de força imposta ao suporte dividida pela espessura da prancha) em 1,4 de altura idêntica. A capacidade de corte é medida a 81% em relação até um pavimento sólido. Um estudo dos professores John Munk e Tomas Moerk da Escola de Engenharia de Horsens (Dinamarca) demonstrou que a capacidade de corte é medida na proporção para 72-78% de uma laje maciça semelhante. A capacidade de corte é medida por uma relação de a / d (distância de força imposta ao suporte dividida pela espessura da prancha) de a / d = 2,3. Os resultados são demonstrados no quadro abaixo.
  • 23. 23 Quadro 5 – Capacidade de corte Capacidade de corte (em% de laje maciça) a* / d* = 2,3 Laje maciça 100 Bubbledeck, sem treliças 76 a – distância da carga até o apoio d - espessura Fonte: The Engineering School in Horsens / Denmark 5.3 Teste de punçoamento A média da capacidade de corte é medida a 91% em comparação com os valores calculados de um pavimento sólido. Uma laje maciça é comparada com dois tipos de bubbledeck - um com treliças amarradas (tipo L) e um com treliças soldadas (tipo V) - espessura pavimento de 340 mm. A capacidade de corte é medida por duas razões de a / d (distância da força imposta para apoiar dividido pela espessura pavimento). Baseado no relatório de teste da Technical University of Darmstadt (universidade alemã) verifica-se que a capacidade de corte é medida para 72-78% de uma laje maciça semelhante. 6. PECULIARIDADES DA TECNOLOGIA BUBBLEDECK Sendo um sistema semi-pré-moldado, bubbledeck proporciona uma enorme economia de tempo de construção, cada 5.000 metros quadrados de lajes bubbledeck em um prédio comercial de três andares pode economizar 1.000 metros cúbicos de concreto, 270 toneladas das emissões de dióxido de carbono e de 1.800 toneladas de cargas de fundação. Bubbledeck oferece um grau excepcional de liberdade no projeto arquitetônico - escolha da forma, grande saliência, áreas maiores vãos / pavimentos com menos pontos de
  • 24. 24 apoio - sem vigas, podendo ser observados na figura7, e menos colunas resulta em flexibilidade e edifícios fácil mutáveis. Design de interiores pode ser facilmente alterado ao longo do tempo de vida dos edifícios. Figura 7 - O pavimento feito de bubbledeck, sem vigas. Fonte: Bubbledeck Internacional A seção transversal de bubbledeck é semelhante a uma forma de plataformas ocas pré-fabricadas comuns que foram usados durante os últimos 40 anos. Infelizmente, tal estrutura de pavimento tem a desvantagem de forças de transmissão em uma única direção, por que tais placas precisam de apoio em toda a extensão de ambas as extremidades por vigas ou paredes, que resultam em edifícios rígidos, inflexíveis e imutáveis. 6.1 Laje bubbledeck X laje nervurada A laje nervurada não oferece um bom comportamento para a utilização como laje lisa devido a grande redução de resistência ao corte. No quadro 6 ,um comparativos das lajes. Podemos observar que, enquanto a solução em laje nervurada tem como uma de suas características o desconforto causado ao usuário devido ao pouco isolamento acústico proporcionado, a laje bubbledeck demonstrou comportamento acústico similar às lajes maciças segundo testes realizados por institutos acadêmicos na Europa.
  • 25. 25 Quadro 6 – Comparativo laje bubbledeck X laje nervurada Laje Bubbledeck Nervurada Volume de concreto (m ³) 10,89 20,43 Aço (kg/m²) 31,49 20,43 Taxa (kg/m³) 189,7 105,9 Espessura média (cm) 16 ,6 19,3 Fonte: Bubbledeck Internacional 6.2 Qualidades da laje bubbledeck Estática Superior Peso reduzido; Aumento da força; Intervalo maior; Menos colunas; Não há vigas ou reforços abaixo do limite. Produção e Realização Maior qualidade através da produção automatizada de unidades pré-fabricadas; Menos trabalho no local, o emprego de mão de obra não qualificada; Montagem mais fácil e mais simples, conforme a figura 8. Figura 8 – Processo de montagem.
  • 26. 26 Fonte: Odebrecht Menos espaço de armazenamento; Leve e barato equipamento de elevação. Transporte Transporte de materiais é reduzido consideravelmente - custos mais baixos e melhoria ambiental, observado na figura abaixo: Figura 9 – Transporte das lajes bubbledeck. Fonte: Bubbledeck Internacional Segurança Terremoto - Segurança irá beneficiar significativamente sozinho com a redução de peso. Resistência ao fogo – em caso de incêndio as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos. Economia Economia de materiais (placas, colunas, fundamentos) são substanciais (até 50%); Montagem manual de reforço malhas no canteiro de obras é evitada; Os custos de transporte são fortemente reduzidos; Os trabalhos posteriores (instalações) são simplificados; Os edifícios são mais flexíveis; As mudanças são muito menos dispendiosas.
  • 27. 27 Devido a não uso de formas para o assoalho, o volume de madeira utilizado é substancialmente reduzido. Comparado a outros sistemas convencionais, em cada m² industrializado teremos: Substituição de 60 kg de concreto por 1 kg de plástico reciclado retirados do meio ambiente; Economia de 0,05 m³ de madeira – ou seja, para 10.000 m² executados, evita o corte de 166,6 árvores; Resistência ao fogo – em caso de incêndio as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos. Dependendo da cobertura a resistência ao fogo pode variar de 60 a 180 minutos. Desenvolvimento Ambiental Economia de materiais - até 50% - 1 kg de plástico substitui mais de 100 kg de concreto; Menos consumo de energia - tanto na produção, transporte e realização; Tecnologia com Selo Verde – Green Building; Menos emissões de gases de escape - de produção e transporte, especialmente de CO2; Não geração de resíduos - reciclagem 100%; Melhor ambiente social; Melhoria das condições de trabalho; Tempo de construção reduzido significa menos perturbação do ambiente; Menos emissão de ruídos - na produção, transporte e montagem; A redução no consumo de energia e emissão é da mesma ordem que a poupança em materiais - até 50%. Geração de uma Cadeia Sustentável Surgimento de uma nova vertente de mão de obra na construção civil no Brasil; Investimento em qualificação profissional; Nova rede de relacionamento entre consultores, especialista e acadêmica;
  • 28. 28 Geração de emprego indireto na fabricação dos novos insumos da tecnologia bubbledeck; Mão de obra especializada na utilização de software, aplicativos e equipamentos ligados ao processo. 7. IMPLEMENTAÇÃO A seguir são detalhadas as formas de implantação das lajes bubbledeck, conforme orientações da empresa fabricante. 7.1Aplicações O Biaxial bubbledeck pode ser implementado em três versões de acordo com o grau de pré-fabricação: (A) módulos de reforço: composto por pré-fabricadas "bolha-rede" elementos sanduíche para ser colocado em cofragem tradicional. Tempo de construção é reduzido em relação ao convencional em construção site. Adequado para a maioria dos projetos de novas construções, lajes do piso térreo também suspenso e projetos de alteração / renovação. (B) elementos Filigrana: Quando o lado inferior da unidade “bolha-rede está equipado com uma camada de concreto pré-moldado, que substitui a parte horizontal da cofragem no canteiro de obras, otimizando tanto tempo de construção e qualidade de pré-fabricação”. Atua diretamente como um teto transparente. Adequado para a maioria dos projetos de novas construções. (C) elementos acabados: Painéis revestidos, elementos completos de laje pré- fabricada. Estes podem ser usados para áreas limitadas, como varandas ou escadas. A tecnologia bubbledeck pode beneficiar a maioria dos edifícios. No entanto, como é uma tecnologia de plataforma biaxial, o uso vai se concentrar em projetos de placas biaxiais, como ilustra a figura abaixo:
  • 29. 29 Figura 10 – Processo de Implantação. Fonte: Bubbledeck Austrália Aplicabilidade funcional: sala de estar, escritórios, habitação, serviços públicos e edifícios industriais. Usado em escritórios, apartamentos, vivendas, hotéis, escolas, estacionamento, hospitais, laboratórios e fábricas. Como consequência da diminuição da carga, é possível atingir vãos maiores do que uma chapa sólida. Dependendo do projeto, vãos de 20 a 40 vezes a altura da plataforma são possíveis. Consolas podem ser feitos de 10 vezes a altura do convés. Ao incorporar os cabos da PT, esses vãos podem ser melhorados. O efeito de cabos PT em uma laje bubbledeck é aumentado, por causa da altura elevada convés relativo em comparação com a força momento. Esta combinação pode parecer como a combinação perfeita para diversas aplicações 7.2 Execução A área total do piso pode ser dividida em uma série de elementos individuais previstas, até 3 m de largura, que são fabricados fora do local, utilizando técnicas MMC. Estes elementos compõem a malha de reforço superior e inferior, dimensionada para atender o projeto específico, unidas com vigas treliçadas verticais com os formadores de vazios presos entre a parte superior e inferior reforço de malha para corrigir a sua posição ideal. Isso é
  • 30. 30 chamado de um sanduíche "bolha-reforço", que é, então, lançada camada inferior de 60 mm de concreto pré-moldado, que envolve o reforço de malha inferior, para fornecer cofragem permanente dentro parte da profundidade total da laje acabada. No local, os elementos individuais são então 'costurados' juntos com reforço solta simplesmente colocado centralmente através das articulações entre os elementos. As barras de emenda são inseridas soltas acima da camada de concreto pré-moldado entre as bolhas e folhas de malha de propósito feito amarrados em toda a malha de reforço superior para juntar os elementos juntos. Após a finalização do site, concreto é derramado e curado. Esta técnica permite a continuidade estrutural em toda a laje de piso - as articulações entre os elementos são, então, redundante, sem qualquer efeito estrutural - para criar uma laje biaxial sem costura. 7.3Instalações A instalação das lajes bubbledeck, segundo profissionais europeus da construção civil são considerados simples, conforme o quadro 7. Quadro 7 – Método de instalação das lajes bubbledeck 1. Suportes temporários Normalmente espaçamento 2,40 m; 2. Adicionar ferro, complementar. Semi-pré –fabricados – painéis designados para cada posição 3. Barras de ligação e capitéis Soltar retas barras de emenda e de reforço ao cisalhamento através de colunas; 4. Preparação Vedação e limpeza dos elementos pré – fabricados; 5. Concretagem Adicionar concreto, vibrar e nivelar; 6. Escoramento Remover após uma ou duas semanas de acordo com as determinações do projeto. Fonte: Bubbledeck Brasil
  • 31. 31 O conceito bubbledeck simplifica a colocação de instalações, como dutos e sistemas de aquecimento / arrefecimento diretamente na laje, observados na figura abaixo. Isto aumenta a natureza da estrutura laje plana magra. Os tubos podem ser colocados na estrutura de bolhas como pré-fabricada, ou no local antes da betonagem. Figura 11 – Sistema térmico de aquecimento / arrefecimento em lajes bubbledeck. Fonte:Bubbledeck International
  • 32. 32 8. COMPARAÇÃO DE PREÇO Em relação aos ensaios gerais, elaborou - se um total de cálculo do preço de custo. A construção total foi avaliada a fim de fazer uma comparação viável. Foram feitos dois tipos de comparações: (a) Bubbledeck foi comparada em três diferentes arranjos - alteração do posicionamento das colunas. Os cálculos foram feitos para aumentar a expectativa na direção x. Para uma dada combinação de extensão e espessura, bubbledeck era de 5 - 16% mais barato que uma laje maciça. É importante ressaltar que a combinação ótima de espessura convés e colocação de colunas com bubbledeck difere de uma laje maciça. A comparação correta deve ter este fato em consideração, o que foi feito na segunda comparação: (b) Duas variantes do bubbledeck foram firmadas a comparação. O resultado foi claro - o edifício bubbledeck foi significativo menos caro do que o sistema tradicional. A economia total foi da ordem de 20%%. As comparações são feitas entre bubbledeck e lajes maciças. Apenas diferenças de materiais sobre as lajes são consideradas. Vantagens do projeto de construção e processo de construção não são levadas em conta. Para a mesma quantidade de aço e concreto, bubbledeck tem 40 % maior extensão e é, além disso, 15% mais barato. Para o mesmo período, bubbledeck reduz a quantidade de concreto com 33 %%, e diminui com o preço em 30 %.
  • 33. 33 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS Novas alternativas tecnológicas de construção estão a todo o momento aparecendo, de forma a melhorar a construção civil e gerar economia associada a uma menor geração de resíduos, além do uso de materiais ecologicamente corretos. Deste panorama nasceu a ideia do bubbledeck. A nova solução apresentada, a laje bubbledeck tem-se mostrado revolucionário, segundo os resultados de testes de diversas instituições acadêmicas, além de diversos projetos pelo mundo. O tema foi exposto na tentativa de se abranger de maneira generalizada o projeto em lajes bubbledeck. Viabilidade econômica, aspectos construtivos e qualidades foram demonstrados. A laje bubbledeck analisada se mostrou a mais aplicável e econômica levando em conta os resultados obtidos quando comparada a laje nervurada, bastante utilizada no Brasil, foram utilizados o mesmo modelo estrutural. Contradizendo assim as expectativas inicias do autor, pois a laje utilizando tal tecnologia resultou em um menor consumo de concreto, mas um consumo superior de aço em relação à laje nervurada. É de suma importância salientar que além dos fatores econômicos a bubbledeck leva também vantagem no conforto gerado ao usuário, citado anteriormente, verificadas por instituições renomadas e também vivenciadas em diversas construções ao redor do mundo. A solução mostrou-se bastante simples em seu dimensionamento quando adaptado à norma brasileira e demonstra uma facilidade construtiva, havendo formas diferentes de execução para cada caso específico. Ainda relacionado ao aspecto financeiro do empreendimento, pode-se mencionar que as fundações são uma parcela considerável no custo final da estrutura e, portanto, uma estrutura que consome menos material, como a bubbledeck, transmitirá menos carga ao solo e consequentemente precisará de fundações menores. Portanto, apesar de exigir um grau de sofisticação maior em sua execução, como mão- de-obra mais especializada, as lajes bubbledeck mostraram-se vantajosas em praticamente
  • 34. 34 todos os aspectos, tais como: economia de material, desempenho estrutural e conforto aos usuários, que passaram a ser cada vez mais importantes na certificação de qualidade das construções, onde o bubbledeck possui mais vantagens que os outros tipos de lajes. Por fim, o presente trabalho me proporcionou à oportunidade de conhecer uma nova tecnologia, que ainda poderá contribuir muito ao país do futebol. Para trabalhos futuros sugiro a realização de testes experimentais, de modo a confirmar se os dados fornecidos pelo fabricante da laje bubbledeck são coerentes.
  • 35. 35 10. REFERÊNCIAS WIKIPEDIA. Voided biaxial slab. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Voided_biaxial_slab>. Acesso em: 7 de janeiro de 2014. WIKIPEDIA. Millenium Tower (Rotterdam). Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Millennium_Tower_(Rotterdam)> .Acesso em: 5 de janeiro de 2014. Bubbledeck Brasil. Construindo mais, com menos. Disponível em: <http://www.bubbledeck.com.br/site/>. Acesso em: 13 de janeiro de 2014. RNM Editora Digital. Tecnologia bubbledeck na construção sustentável. Disponível em: <http://www.construirsustentavel.com.br/green-building/1313>. Acesso em : 13 de janeiro de 2014. Instituto EcoFaxina.Braskem e Bubbledeck trazem à construção civil tecnologia que utiliza esferas de plástico em lajes. Disponível em: <http://www.institutoecofaxina.org.br/2013/07/braskem-e-bubbledeck-trazem-a- construcao-civil-tecnologia-que-utiliza-esferas-de-plastico-em-lajes.html>. Acesso em 15 de janeiro de 2014. Blog Projeto Melhor .Sistema construtivo utiliza esferas plásticas confinadas entre armaduras para execução de lajes mais leves. Disponível em: <http://projetomelhor.blogspot.com.br/2013/08/laje-bubbledeck.html> .Acesso em: 17 de janeiro de 2014. Braskem. Braskem e Bubbledeck introduzem na construção civil brasileira tecnologia que utiliza esferas de plástico em lajes. Disponível em: <https://blogdoplastico.wordpress.com/tag/bubbledeck/> .Acesso em:21 de janeiro de 2014. Blog Engenharia Estrutural e Construção Civil. O sistema construtivo bubbledeck. Disponível em: <http://construcaocivilpet.wordpress.com/2013/09/11/o-sistema-construtivo- bubbledeck/#more-3079>. Acesso em :25 de janeiro de 2014.
  • 36. 36 Danielle Bowling. How to build more with less(traduzido Como construir mais com menos). Disponível em: <http://aibs.businesscatalyst.com/_blog/AIBS_National_News/post/How_to_build_more_wit h_less> .Acesso 31 de janeiro de 2014. Cooper embraces. ‘Bubbledeck’ system. Disponível em: <http://www.coopercon.com/newscentre/2010/11/17/cooper-embraces-bubbledeck-system/>. Acesso em: 27 de janeiro de 2014. BubbleDeck-UK. Voided Flat Slab Solutions. Disponível em: <http://www.bubbledeck- uk.com/pdf/2-BDTechManualv1a.pdf>>. Acesso em: 27 de janeiro de 2014. Bubbledeck UK. BubbleDeck Two-way hollow deck. Disponível em: <http://www.bubbledeck-uk.com/pdf/BDOverview9-03.pdf>>. Acesso em: 29 de janeiro de 2014. Bubbledeck North America LLC. Advancing Concrete Design & Construction. Disponível em: <http://www.bbdna.com/index.php?display=technology> .Acesso em:31 de janeiro de 2014. Bubbledeck AU. Lighter Stronger Precast Concrete Floor Slabs. Disponível em: <http://www.bubbledeck.com.au/>.Acesso em :03 de fevereiro de 2014. Organização Odebrecht. CADF utiliza tecnologia dinamarquesa em Brasília. Disponível em:< http://www.odebrecht.com/sala-imprensa/noticias?id=20228> .Acesso em 07 de fevereiro de 2014. CARVALHO,Kelly.Revista Téchne.Centro Administrativo do Distrito Federal adota sistema construtivo formado por pré-lajes preenchidas por esferas plásticas.São Paulo:Pini,2014.