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Doença febril aguda,que pode ser de curso
  benigno ou grave,dependendo da forma
               como se apresente: dengue
       clássico(DC),febre hemorrágica da
 dengue(FHD) ou síndrome do choque da
                           dengue(SCD).
Dengue Clássico
A primeira manifestação é a febre
    alta (39º a 40ºC, seguido de
   cefaléia, mialgia, prostração,
  artralgia, anorexia, astenia, dor
  retroorbital, náuseas, vômitos,
         exantema, prurido.
Febre hemorrágica da dengue
Os sintomas iniciais são semelhantes aos do DC,
 porém há um agravamento do quadro, geralmente
 entre o 3º ou 4º dia da evolução, com aparecimento de
 manifestações hemorrágicas.
 A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade
 da prova do laço. Outras manifestações hemorrágicas
 incluem       petéquias,      equimoses,     epistaxe,
 gengivorragia, em diversos órgãos (gastrintestinal,
 intracraniana, etc.).
Febre hemorrágica da dengue
A prova do laço não pode ser realizada com garrote,
 consiste em se obter, por meio de esfignomanômetro,
 o ponto médio entre a pressão máxima e mínima do
 paciente, mantendo–se essa pressão por 5 minutos
 (no adulto) e 3 minutos (na criança); quando positiva,
 aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do
 mesmo.
Prova do laço
Verificar a PA (deitada ou sentada); calcular o valor
 médio: (PA sistólica+ PA diastólica)/2;
Insuflar novamente o manguito até o valor médio e
 manter por 5 minutos em adulto ou até o
 aparecimento de petéquias;
A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias
 em adultos ou 10 em crianças.
PROVA DO LAÇO




       2,5   5,0   cm




Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)
         20 ou mais petéquias (adultos)
Funções da Vigilância
Epidemiológica
Processamento dos dados coletados;
Coleta de dados;
Análise e interpretação dos dados processados;
Recomendação das medidas de controle apropriadas;
Promoção das ações de controle indicadas;
Avaliação da eficácia das medidas adotadas;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Nota Técnica SUS nº05/2011
As Unidades que realizam teste rápido
 NS1 devem no período NÃO EPIDÊMICO
 encaminhar todas as amostras (positivas e
 negativas) ao LACEN;
No período EPIDÊMICO encaminhar 10%
 das amostras de casos suspeitos de dengue,
 com objetivo de realizarem identificação do
 sorotipo circulante.
Atribuições das Unidades
Coletar amostras dos pacientes que atendem a
 definição do caso;
Enviar diariamente as amostras acompanhadas de
 ficha de investigação e planilha de consolidação dos
 dados para o LACEN;
Coletar 2º amostra (após o 5º) dia do inicio dos
 sintomas, dos pacientes que tiveram amostras
 negativas no teste NS1.
Diagnóstico diferencial
Dengue clássico(DC)- As principais doenças a serem
 consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe,
 rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas
 e exantemáticas.
Febre hemorrágica da dengue (FHD) - Outras
 doenças com as quais deve-se fazer o diagnóstico
 diferencial são: leptospirose, hepatite infecciosa,
 influenza, bem como outras febres hemorrágicas
 transmitidas por mosquitos ou carrapatos.
Segundo a OMS, a definição de FHD é baseada
 em critérios clínicos e laboratoriais. Após o
 preenchimento desses critérios, os casos devem
 ser classificados quanto à gravidade de acordo
 com a categoria abaixo:

Grau I- preenche todos os critérios de FHD,
 sendo que a única manifestação é a prova do laço
 positiva;
Grau    II- presença de manifestações hemorrágicas
 espontâneas (sangramento de pele, petéquias, epistaxe,
 gengivorragia e outros);
Grau III- apresenta colapso circulatório com pulso fraco e
 rápido, diminuição da pressão arterial, pele pegajosa e fria
 e inquietação.
Grau IV- apresenta choque profundo com pressão arterial
 e pulso imperceptíveis.
Ficha de Investigação de Dengue
1   2
Febre, mialgia, prostração, exantema, prurido.
Leptospirose
Leptospirose
Zoonose de grande importância social e
 econômica por apresentar elevada incidência
 em determinadas áreas. Sua ocorrência está
 relacionada às precárias condições de infra-
 estrutura sanitária e alta infestação de
 roedores     infectados.   As    inundações
 propiciam a disseminação e a persistência do
 agente causal no ambiente, facilitando a
 eclosão de surtos.
Modo de transmissão
A penetração do microorganismo dá-se
 através da pele lesada ou das mucosas da
 boca,narinas e olhos. Pode ocorrer através
 da pele íntegra quando imersa em água por
 longo tempo.
Período de incubação: varia de 1 a 30 dias
 (média entre 7 e 14 dias).
Definição de caso
Suspeito:
Indivíduo com febre de          inicio súbito,
mialgias, cefaléia, mal-estar associado a um
ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas:
náuseas calafrios, alteração do volume
urinário, icterícia.
Manifestação clínica
Nos últimos anos, tem sido descritos casos da forma
 pulmonar grave da leptospirose, com quadros
 respiratórios evoluindo para insuficiência respiratória
 aguda, com hemorragia pulmonar maciça ou
 síndrome de aguda, de angústia respiratória do
 adulto. Muitas vezes precede o quadro de icterícia e
 insuficiência renal. O óbito pode ocorrer nas
 primeiras 24 horas de internação.
Antecedentes epidemiológicos
Exposição a enchentes, lama ou coleções hídricas
 potencialmente contaminadas;
Exposição a esgoto e fossas;
Atividades que envolvam risco ocupacional, como
 coleta de lixo, limpeza de córrego, trabalho em água
 ou esgoto, manejo de animais e agricultura em áreas
 alagadas, etc.
Presença de animais infectados (roedores, cães,
 bovinos, etc.).
Notificação
Tanto    a ocorrência de casos
suspeitos isolados como a de
surtos devem ser notificadas, o
mais rapidamente possível, para o
desencadeamento das ações de
vigilância   epidemiológica     e
controle.
Primeiras medidas a serem
         adotadas:
Hospitalização imediata dos casos
 graves,      visando        evitar
 complicações    e   diminuir     a
 letalidade. Nos casos leves, o
 atendimento é ambulatorial.
Roteiro da investigação
      epidemiológica
Identificação do paciente – preencher todos        os
 campos da ficha de investigação epidemiológica ao
 Sinan relativos aos dados gerais , dados do caso e de
 residência do paciente.
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 especial atenção para a ocupação de risco ocorrida
 nos 30 dias que antecederam os primeiros sintomas
 do paciente, registrando data e endereço do local
 provável da infecção e a ocorrência de casos
 anteriores de leptospirose humana e animal.
Roteiro de investigação
Registrar a data do atendimento
 e os sinais e sintomas apresentados
 pelo paciente desde o início do
 quadro clínico, a ocorrência de
 hospitalização, datas de internação
 e alta e o endereço do hospital.
Fichas de Investigação de Leptospirose
Técnicos responsáveis
Calixto Braz
Maria de Fátima
Tania Regina


Colaboração: Thaís Lourenço
Contatos:

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  • 1.
  • 2. Doença febril aguda,que pode ser de curso benigno ou grave,dependendo da forma como se apresente: dengue clássico(DC),febre hemorrágica da dengue(FHD) ou síndrome do choque da dengue(SCD).
  • 3. Dengue Clássico A primeira manifestação é a febre alta (39º a 40ºC, seguido de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido.
  • 4. Febre hemorrágica da dengue Os sintomas iniciais são semelhantes aos do DC, porém há um agravamento do quadro, geralmente entre o 3º ou 4º dia da evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas.  A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço. Outras manifestações hemorrágicas incluem petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, em diversos órgãos (gastrintestinal, intracraniana, etc.).
  • 5. Febre hemorrágica da dengue A prova do laço não pode ser realizada com garrote, consiste em se obter, por meio de esfignomanômetro, o ponto médio entre a pressão máxima e mínima do paciente, mantendo–se essa pressão por 5 minutos (no adulto) e 3 minutos (na criança); quando positiva, aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do mesmo.
  • 6. Prova do laço Verificar a PA (deitada ou sentada); calcular o valor médio: (PA sistólica+ PA diastólica)/2; Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por 5 minutos em adulto ou até o aparecimento de petéquias; A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos ou 10 em crianças.
  • 7. PROVA DO LAÇO 2,5 5,0 cm Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças) 20 ou mais petéquias (adultos)
  • 8. Funções da Vigilância Epidemiológica Processamento dos dados coletados; Coleta de dados; Análise e interpretação dos dados processados; Recomendação das medidas de controle apropriadas; Promoção das ações de controle indicadas; Avaliação da eficácia das medidas adotadas;
  • 9. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Nota Técnica SUS nº05/2011 As Unidades que realizam teste rápido NS1 devem no período NÃO EPIDÊMICO encaminhar todas as amostras (positivas e negativas) ao LACEN; No período EPIDÊMICO encaminhar 10% das amostras de casos suspeitos de dengue, com objetivo de realizarem identificação do sorotipo circulante.
  • 10. Atribuições das Unidades Coletar amostras dos pacientes que atendem a definição do caso; Enviar diariamente as amostras acompanhadas de ficha de investigação e planilha de consolidação dos dados para o LACEN; Coletar 2º amostra (após o 5º) dia do inicio dos sintomas, dos pacientes que tiveram amostras negativas no teste NS1.
  • 11. Diagnóstico diferencial Dengue clássico(DC)- As principais doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas. Febre hemorrágica da dengue (FHD) - Outras doenças com as quais deve-se fazer o diagnóstico diferencial são: leptospirose, hepatite infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas transmitidas por mosquitos ou carrapatos.
  • 12. Segundo a OMS, a definição de FHD é baseada em critérios clínicos e laboratoriais. Após o preenchimento desses critérios, os casos devem ser classificados quanto à gravidade de acordo com a categoria abaixo: Grau I- preenche todos os critérios de FHD, sendo que a única manifestação é a prova do laço positiva;
  • 13. Grau II- presença de manifestações hemorrágicas espontâneas (sangramento de pele, petéquias, epistaxe, gengivorragia e outros); Grau III- apresenta colapso circulatório com pulso fraco e rápido, diminuição da pressão arterial, pele pegajosa e fria e inquietação. Grau IV- apresenta choque profundo com pressão arterial e pulso imperceptíveis.
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  • 16. Febre, mialgia, prostração, exantema, prurido.
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  • 20. Leptospirose Zoonose de grande importância social e econômica por apresentar elevada incidência em determinadas áreas. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infra- estrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente, facilitando a eclosão de surtos.
  • 21. Modo de transmissão A penetração do microorganismo dá-se através da pele lesada ou das mucosas da boca,narinas e olhos. Pode ocorrer através da pele íntegra quando imersa em água por longo tempo. Período de incubação: varia de 1 a 30 dias (média entre 7 e 14 dias).
  • 22. Definição de caso Suspeito: Indivíduo com febre de inicio súbito, mialgias, cefaléia, mal-estar associado a um ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas: náuseas calafrios, alteração do volume urinário, icterícia.
  • 23. Manifestação clínica Nos últimos anos, tem sido descritos casos da forma pulmonar grave da leptospirose, com quadros respiratórios evoluindo para insuficiência respiratória aguda, com hemorragia pulmonar maciça ou síndrome de aguda, de angústia respiratória do adulto. Muitas vezes precede o quadro de icterícia e insuficiência renal. O óbito pode ocorrer nas primeiras 24 horas de internação.
  • 24. Antecedentes epidemiológicos Exposição a enchentes, lama ou coleções hídricas potencialmente contaminadas; Exposição a esgoto e fossas; Atividades que envolvam risco ocupacional, como coleta de lixo, limpeza de córrego, trabalho em água ou esgoto, manejo de animais e agricultura em áreas alagadas, etc. Presença de animais infectados (roedores, cães, bovinos, etc.).
  • 25. Notificação Tanto a ocorrência de casos suspeitos isolados como a de surtos devem ser notificadas, o mais rapidamente possível, para o desencadeamento das ações de vigilância epidemiológica e controle.
  • 26. Primeiras medidas a serem adotadas: Hospitalização imediata dos casos graves, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. Nos casos leves, o atendimento é ambulatorial.
  • 27. Roteiro da investigação epidemiológica Identificação do paciente – preencher todos os campos da ficha de investigação epidemiológica ao Sinan relativos aos dados gerais , dados do caso e de residência do paciente. Coletar dados referentes epidemiológicos , com especial atenção para a ocupação de risco ocorrida nos 30 dias que antecederam os primeiros sintomas do paciente, registrando data e endereço do local provável da infecção e a ocorrência de casos anteriores de leptospirose humana e animal.
  • 28. Roteiro de investigação Registrar a data do atendimento e os sinais e sintomas apresentados pelo paciente desde o início do quadro clínico, a ocorrência de hospitalização, datas de internação e alta e o endereço do hospital.
  • 29. Fichas de Investigação de Leptospirose
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  • 33. Técnicos responsáveis Calixto Braz Maria de Fátima Tania Regina Colaboração: Thaís Lourenço