O documento fornece uma visão geral dos equipamentos utilizados no atendimento pré-hospitalar, descrevendo em detalhes cânulas orofaríngeas, ventiladores manuais, desfibriladores, macas, colares cervicais e outros equipamentos para imobilização, oxigenação, monitorização e transporte de vítimas. O objetivo é permitir a realização do suporte básico de vida e o tratamento inicial de emergências até o transporte para uma unidade de saúde.
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Equipamentos de Atendimento Pré-Hospitalar
1. Atendimento
Pré-Hospitalar
Uma visão geral dos primeiros
socorros.
Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar
JOSÉ HERNANDO PAIVA
ESPECIALISTA EM URGÊNCIA EMERGÊCIA E TRAUMA
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Introdução
Vários materiais e equipamentos
foram desenvolvidos para esta
atividade de resgate e atendimento
pré-hospitalar;
Estes equipamentos permitem
manutenção do suporte básico e
implementação do suporte avançado,
bem como ações de extricação,
imobilização e transporte, sem que
haja agravamento de lesões.
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Equipamentos para vias aéreas,
ventilação e oxigenação.
Vias aéreas
Cânulas orofaríngeas
Garantir permeabilidade de vias aéreas superiores
nas vítimas inconscientes sem reflexo de
regurgitação;
Tamanhos (0, 1, 2, 3, 4 e 5 )
O tamanho adequado no indivíduo adulto
corresponde a distância do lóbulo auricular até
comissura labial;
Na criança mensurar o tamanho da cânula do
ângulo da mandíbula a comissura labial;
Colocação
Adulto – concavidade voltada para cima associada
a giro de 180º;
Criança – concavidade voltada para baixo fazendo
uso de depressor de língua;
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Equipamentos para vias aéreas,
ventilação e oxigenação.
Vias aéreas
Aspirador de secreções manual
Equipamento que permite proceder
manualmente aspiração de secreções da
cavidade oral;
Aspirador de secreções
Equipamento que permite aspiração de
fluídos desde orofaringe até brônquios;
Podem ser fixo ou portáteis, elétricos, com
bateria recarregável;
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Equipamentos para vias aéreas,
ventilação e oxigenação.
Vias aéreas
Máscaras para ventilação com
válvulas unidirecionais
Dispositivo utilizado por equipe de guarda-
vida ou socorristas para realizar ventilação
com segurança quando não disponham de
ventilador manual (AMBU);
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Equipamentos para vias aéreas,
ventilação e oxigenação.
Vias aéreas
Ventilador manual (AMBU)
Unidade de Ventilação com Máscara
criada em Amsterdã visa proporcionar
ventilação manual;
Os balões do AMBU são auto-infláveis e
permitem praticar ventilação artificial
através de máscara, tubo traqueal ou
cânulas de traqueostomia.
O reservatório de oxigênio que garante
maior concentração de oxigênio;
Tamanhos
Adulto = 1500ml a 2000ml;
Criança = 450ml a 750ml;
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Equipamentos para
administração de oxigênio.
Vias aéreas
Equipamento de oxigênio
Cilindros de oxigênio permitem realizar
administração de oxigênio às vítimas
atendidas no ambiente hospitalar;
Cilindros podem ser fixo ou portátil;
Manômetro informa a pressão
de oxigênio disponível no
cilindro;
Fluxômetro gradua o fluxo de
oxigênio fornecido ao vitimado
em litros/minuto;
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Equipamentos para
administração de oxigênio.
Vias aéreas
Respirador portátil
Garantem uma ventilação artificial mecânica
para pacientes que necessitam de assistência
ventilatória.
Podem ser ciclados à pressão (alimentados
pela própria pressão do oxigênio) ou
volumétricos, alimentados por bateria
recarregável ou ligados à rede elétrica da
ambulância.
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Equipamentos para medir a
saturação de oxigênio.
Vias aéreas
Oxímetro de pulso
Aparelho que permite medir a
saturação periférica de oxigênio
na corrente sangüínea.
Alguns equipamentos apresentam
no visor não só a saturação de
oxigênio, mas informações sobre
a freqüência cardíaca associados
a alarmes de pontos críticos.
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Equipamentos para monitoração
cardíaca, cardioversão e
desfibrilação.Circulação
Desfibrilador automático externo
(DEA)
Aparelho eletrônico que realiza a leitura,
monitoração e diagnosticando arritmias e
indicação da desfibrilação.
No DEA as pás adesivas são posicionadas
conforme indicativo no tórax do vitimado, o
equipamento avalia a necessidade de
desfibrilar e informa literalmente a conduta
a ser realizada pelo socorrista.
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Equipamentos para monitoração
cardíaca, cardioversão e
desfibrilação.Circulação
Desfibrilador portátil
Aparelho eletrônico utilizado na reversão
de arritmias cardíacas, dotado de monitor
de traçado EGC necessita que o
profissional médico faça o diagnóstico da
arritmia e estabeleça a carga necessária a
desfibrilação;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Colar cervical
Dispositivo que permite imobilizar a coluna cervical,
principalmente os movimentos de flexão e extensão;
O colar deve possuir abertura frontal que permita a
palpação do pulso carotídeo e/ou possibilite a
acesso cirúrgico a via aérea superior, além de ser
radiotransparente;
Apresenta-se nos tamanhos PP (pediátrico), P
(pequeno), M (médio), G (grande) ou Regulável
(dotado de quatro tamanhos em único colar);
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Colete de imobilização dorsal - KED
Destinado a imobilização da coluna cervical,
torácica e lombar superior, utilizado comumente
em acidentes automobilísticos;
Deve ser utilizado associado ao colar cervical;
Possui tiras de fixação no tórax, membros
inferiores com fecho tipo engate rápido e tiras
para estabilizar a cabeça com fixação por velcro;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Prancha longa
Utilizada na imobilização e transporte de
vitimados, confeccionada em compensado naval
18mm, PVC ou Policarbonato, possui orifícios ao
longo de sua estrutura permitindo fixação por
tirantes, realização de amarras e fixação de
imobilizadores de cabeça;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Imobilizador lateral de cabeça - coxim
Dispositivo colocado na prancha longa,
adjuvante do colar cervical na imobilização da
coluna cervical;
Confeccionado em material radiotransparente,
lavável, impermeável e não higroscópico;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Maca flexível - SKED
Maca flexível, confeccionada em PVC, utilizada
no retirada de vitimados em ambiente
confinados e local de difícil acesso;
Maca tipo concha
Maca rígida bipartida longitudinal, formato em
concha, confeccionada em alumínio anodizado,
de comprimento regulável com o tamanho da
vítima;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Tração de fêmur
Equipamento portátil utilizado para fixação por
tração de membros inferiores, utilizada
especialmente fraturas de fêmur;
Construído em alumínio e aço inoxidável, com
regulagem no comprimento, dotados de apoios
com cintas elásticas para perna e coxa,
tornoseleira para tração e tira de fixação
próximo a articulação coxo-femoral;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Imobilização
Maca retrátil
Maca retrátil sobre rodas para transporte de
acidentados, com fecho de engate e fixação a
viatura;
Dispõe de colchão permeável, não absorvente;
Possibilita regulagem a nível do tórax
(FOWLER) e fixação por tirantes com engates
rápidos;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Extricação
Tesoura de cortar vestes
Tesoura de ponta romba para cortar vestes,
autoclavável, de lâmina serrilhada com cabo
anatômico;
Cortador de anéis
Instrumento em aço inoxidável, com disco de
corte serrilhado, utilizado para cortar anéis;
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Equipamentos para imobilização,
extricação, remoção e transporte.
Extricação
Desencarcerador hidráulico
Equipamento desencacerador hidráulico, dotado de
ferramenta combinada, extensor, motor bomba à
combustão, bomba manual;
Equipamento de Proteção Respiratória
Equipamento de circuito fechado, dotado de
cilindro com ar comprimido, máscara facial
vedante, para trabalhos em ambientes gasados;
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Avaliação Primária
Objetivo geral: Identificar lesões que
comprometam ou venham a comprometer a vida do
vitimado nos instantes imediatamente após o
acidente, no menor tempo possível.
• Lesões que comprometem o funcionamento dos
sistemas respiratório ou circulatório.
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Avaliação Primária
Objetivos Específicos
I. Adotar condutas de suporte básico de vida que garantam
permeabilidade da via respiratória, ventilação e circulação
adequada, promovendo condições de perfusão cerebral e
manutenção da vida.
II. Quando necessário, utilizar técnicas de desobstrução das vias
aéreas, ventilação artificial, controle de grandes sangramentos
externos e reanimação cardiopulmonar cerebral.
III. Estabilizar a coluna cervical com vistas a não agravar lesões
existentes, preservando a integridade da medula cérebro espinhal
nas vítimas politraumatizadas que não apresentem situações de
ameaça a vida.
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Desobstrução de vias aéreas
Objetivo: Reconhecer a obstrução e
adotar medidas que garantam a
permeabilidade da via respiratória
utilizando quando necessário manobras
de desobstrução de vias aéreas.
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Desobstrução de vias aéreas
A obstrução das vias aéreas superiores pode
levar a inconsciência e à parada
cardiorrespiratória.
Nas emergências clínicas e traumáticas, o
relaxamento da língua é a causa mais
freqüente de empecilho à passagem do ar.
No cotidiano a obstrução produzida por
alimentos apresenta a maior incidência.
O reconhecimento precoce da obstrução e a
adoção de medidas imediatas, aumentam a
chance de sobrevida.
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Desobstrução de vias aéreas
Reconhecimento da obstrução.
Vítima consciente: A vítima
leva as mãos ao pescoço, e
subitamente é incapaz de falar,
tossir e respirar, torna-se
cianótico ou apresenta
esforços exagerados para
respirar. Inexistem
movimentos respiratórios ou
estes não são detectados.
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Desobstrução de vias aéreas
Reconhecimento da obstrução.
Vítima que se torna
inconsciente: Inicialmente a
vítima apresenta-se
consciente. Se a obstrução
não for removida dentro de um
curto espaço de tempo,
ocorrerá inconsciência, parada
respiratória e, persistindo a
oclusão, parada
cardiorrespiratória e morte.
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Desobstrução de vias aéreas
Reconhecimento da obstrução.
Vítima inconsciente: A
inconsciência pode ter sido
causada por uma obstrução
das vias aéreas, traumas
graves ou por uma parada
cardiorrespiratória. Vítima
encontrada inconsciente deve
ser tratada como potencial
portadora de trauma
raquimedular ou parada
cardiorrespiratória
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Desobstrução de vias aéreas
Adulto com obstrução parcial.
Incentivar a tosse.
Caso o corpo estranho não tenha sido eliminado
pela tosse:
Ministrar oxigênio por máscara facial com um
fluxo de 7-10 l/min;
Vítima sem suspeita de lesão na coluna cervical
poderá ser transportada sentada, numa posição
confortável, e aquecida.
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Desobstrução de vias aéreas
Adulto consciente com obstrução total.
Realizar compressões abdominais
– Manobra de Heimlich.
As manobras devem prosseguir
até a desobstrução das vias
aéreas
Se não houver êxito na
desobstrução, transportar a vítima
ao hospital rapidamente, sem
interromper a Manobra de
Heimlich..
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Desobstrução de vias aéreas
Adulto que se tornou inconsciente.
Deitar a vítima em decúbito
dorsal.
Executar a manobra de Heimlich –
5 compressões abdominais.
Inspecionar cavidade oral.
Se desobstruir e a vítima voltar a
respirar: O2 com um fluxo de 7-10
l/min
Se desobstruir e a vítima não
voltar a respirar: Proceder a
manobras de ventilação e RCP se
necessário.
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Desobstrução de vias aéreas
Golpes no dorso e compressões torácicas.
Crianças menores de 1 ano de idade.
Segurar o lactente com a face voltada
para baixo, repousando sobre,
repousando o tronco sobre o
antebraço.
Segurar firmemente a cabeça da
criança pela mandíbula.
Manter a cabeça do lactente mais
baixa que o tronco.
Efetuar cinco golpes no dorso entre as
escápulas
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Desobstrução de vias aéreas
Golpes no dorso e compressões torácicas.
Girar o lactente posicionando a face
para cima.
Efetuar cinco compressões torácicas,
um dedo abaixo da linha mamilar
As manobras poderão ser realizadas
posicionando o lactente com o dorso
ou tronco no colo.
Inspecionar cavidade oral.
Checar respiração.
Efetuar dois sopros.
Reiniciar procedimentos.
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Hemorragia e choque hemorrágico
Artéria aorta sai do coração.
Levando O2 pra todo corpo.
Que libera o Co2 e volta depois pela veia cava.
Venoso o sangue vai para o pulmão.
Levado pela artéria pulmonar.
Então a hematose acontece no pulmão para o sangue purificar. (BIS)
Oi tum, tum bate coração.
Oi tum, coração pode bater.
Oi tum, tum bate coração.
Circulação é fácil de aprender
Letra: Prof. Fernando Beltrão
Fisiologia da circulação
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•60
Objetivo Geral
Controlar hemorragia e prevenir estado de choque.
Objetivos Específicos
I. Conhecer os efeitos fisiopatológicos de uma grande
hemorragia;
II. Realizar contenção das hemorragias utilizando os
curativos adequados;
III. Identificar e prevenir o estado de choque hemorrágico.
IV. Reconhecer os perigos e restrições no uso do torniquete e
identificar em que circunstâncias pode ser utilizado;
Hemorragia e choque hemorrágico
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•61
Hemorragia e choque hemorrágico
Hemorragia é perda sanguínea decorrente
de lesão vascular.
Classificação
Conceito
Hemorragia interna – não há solução na continuidade da pele.
Hemorragia externa – há solução na continuidade da pele.
Hemorragia arterial – ocorre lesão de uma artéria.
Hemorragia venosa – ocorre lesão de uma veia.
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•65
•Qual a pressão arterial
normal no adulto?
•120X80 mmHg
•E na criança?
•90 + 2 . idade (sístole)
•70 + 2 . idade (diástole)
•RevisandoRevisando
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•66
Hemorragia e choque hemorrágico
Classificação
CLASSE I
• Perda de 10% a 15% do volume sangüíneo;
• Alterações mínimas na fisiologia;
CLASSE II
• Perda de 15% a 30% do volume sangüíneo;
• Taquicardia;
• PA sistólica normal;
• PA diastólica eventualmente elevada por vaso
constrição;
• Pressão de pulso diminuída;
• Ansiedade e;
• Retardo no enchimento capilar.
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•67
Hemorragia e choque hemorrágico
Classificação
CLASSE III
• Perda de 30% a 40% do volume sangüíneo;
• Freqüência cardíaca acima de 120 bpm;
• Freqüência respiratória elevada;
• Pulso filiforme;
• Pressão de pulso diminuída onde muitas vezes não se
consegue diferenciar PA sistólica da PA diastólica;
• Hipotensão arterial sistólica;
• Confusão mental.
CLASSE IV
• Perda acima de 40% do volume sangüíneo;
• Pressão arterial praticamente indetectável;
• Confusão e coma.
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•68
É primordial conter a hemorragia e evitar o
colapso do sistema cardiovascular;
O sangue oxigenado necessita perfundir as
células principalmente as encefálicas;
A. Manter via aérea pérvea para que o oxigênio
chegue até os pulmões;
B. Permitir e/ou proporcionar a chegada de
oxigênio até os alvéolos e destes às hemácias
(hematose);
C. Preservar o máximo de hemácias e manter
uma circulação adequada para que o oxigênio
chegue até as células.
Hemorragia e choque hemorrágico
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•69
Todas as células necessitam de energia
para sobreviver e desempenhar suas
funções:
Funcionamento normal do organismo
Metabolismo aeróbio:
• oxigênio + glicose.
Funcionamento inadequado
Metabolismo anaeróbio:
• oxigênio + glicose (ou ausência de oxigênio);
• sofrimento celular;
• estado de choque;
• morte.
•célula
•tecido •órgão
•sistema
Hemorragia e choque hemorrágico
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•70
Hemorragia e choque hemorrágico
Para que as células continuem recebendo sangue
oxigenado e glicose para sobreviver e desempenhar
suas funções, faz-se necessário:
Identificar fontes de hemorragias externas;
Controlar a hemorragia externa;
Prevenir o estado de choque;
Sob orientação médica, estabelecer acesso venoso.
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•72
Hemorragia e choque hemorrágico
Pressão direta;
Curativo compressivo;
Elevação do membro;
Pressão indireta.
Curativo oclusivo.
Torniquete.
Realizar contenção das hemorragias
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•73
Hemorragia e choque hemorrágico
Pressão direta:
Pressão exercida com as mãos (socorrista
devidamente paramentado) fazendo uso de
gaze, compressa, bandagens, sobre o
local sangrante;
Realizar contenção das hemorragias
• Curativo compressivo:
• Curativo realizado sobre o local o ferimento,
incorporando-se mais gazes quando as primeiras
camadas estiverem umedecidas de sangue,
utilizando ataduras de crepe que, sob tensão,
deverão manter compressão na lesão, sem contudo
comprometer a perfusão capilar periférica.
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•74
Hemorragia e choque hemorrágico
Elevação do membro:
Auxilia o controle do sangramento no(s) membro(s)
superior(es) e/ou inferior(es), à medida que, sob a ação
da gravidade, o sangue terá dificuldade de se exteriorizar,
diminuindo a hemorragia;
Realizar contenção das hemorragias
•Pressão indireta:
•Também denominado de ponto de pressão,
visa reduzir a luz da artéria que nutre o
ferimento, sem contudo oclui-la, diminuindo o
fluxo sangüíneo sem, todavia, impedir
suprimento de sangue à extremidade;
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•75
Hemorragia e choque hemorrágico
Curativo oclusivo:
Realizando nos moldes do curativo compressivo, diferindo
pela inexistência da compressão;
O objetivo é basicamente cobrir o local do ferimento com
gaze, bandagem ou compressas, fixando-as sem realizar
compressão com atadura ou esparadrapo, facilitando a
coagulação;
Realizar contenção das hemorragias
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•76
Hemorragia e choque hemorrágico
Torniquete:
O torniquete não é recomendado para uso em geral,
somente em casos específicos torna-se aceitável;
• Como exemplo pode-se citar: grandes hemorragias onde as
técnicas de curativo compressivo, elevação do membro e
pressão indireta, utilizadas ao mesmo tempo, não
conseguirem reduzir significativamente o sangramento
incorrendo em risco de morte;
O torniquete deve ser considerado o último recurso pois,
causará sérios danos à vítima;
O torniquete quando aplicado impede perfusão tecidual
periférica do membro afetado, o que pode inviabilizar o re-
implante do membro amputado;
Realizar contenção das hemorragias
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•79
Hemorragia e choque hemorrágico
Colapso do sistema cardiovascular decorrente da perda aguda de
sangue, repercutindo na inadequada perfusão e oxigenação dos
tecidos e que poderá causar à morte.
Tipos de choque:
Choque hipovolêmico:
choque hemorrágico;choque hemorrágico;
choque hidropênico;
choque plasmopênico.
Choque séptico;
Choque anáfilático;
Choque cardiogênico;
Choque respiratório;
Choque neurogênico;
Choque psicogênico;
Estado de choque
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•80
Hemorragia e choque hemorrágico
Sinais e sintomas:
pele - pálida e/ou cianótica;
fria e sudoreica;
pupila – dilatada (anóxia);
sede;
pulso fraco e rápido;
P.A. – baixa.
perfusão capilar lenta ou inexistente;
tontura e/ou perda de consciência.
Choque hemorrágico
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•81
Hemorragia e choque hemorrágico
Sinais e sintomas:
1. Pele – pálida e/ou cianótica
2. fria e sudoréica;
3. Taquipnéia;
4. Sede;
5. Pulso fraco e rápido;
6. P.A. – baixa.
7. Perfusão capilar lenta ou
inexistente;
8. Tontura e/ou perda de
consciência.
Choque hemorrágico
• Condutas:
•ConstruindoConstruindo
conhecimentoconhecimento
1. Afrouxar roupas, retirar calçados
2. Agasalhar vítima;
3. Administrar O2 (12 a 15 litros/min);
4. Não dar água
5. Conter hemorragia;
6. Repor volemia;
7. Posicionar vítima em decúbito
dorsal;
8. Posicionar vítima em decúbito
dorsal;
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•82
Hemorragia e choque hemorrágico
Realizar contenção de hemorragia;
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Afrouxar roupas, retirar calçados;
Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm quando
não existir suspeita de TRM;
Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia
Realizar oxigenoterapia – 12 a 15 l/min;
Repor volemia sob monitoração médica.
Prevenindo o choque hemorrágico
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•83
Revisão da aula
Hemorragia e choque hemorrágico
Classificação das hemorragias
• Hemorragia interna e externa
• Hemorragia arterial e venosa
• Hemorragia classe I, II, III e IV
Técnicas de contensão de hemorragias
• Pressão direta
• Curativo compressivo
• Elevação do membro
• Pressão indireta ou ponto de pressão
• Curativo oclusivo
– torniquete
Choque hemorrágico
• Realizar contenção de hemorragia;
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
• Afrouxar roupas, retirar calçados;
• Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm quando não existir suspeita de TRM;
• Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia
• Realizar oxigenoterapia – 12 a 15 l/min;
• Repor volemia sob monitoração médica.
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Revisão da aulaRevisão da aulaAvaliação da cena
Segurança
• Ambiente
• Biossegurança
Avaliação primária
Posição adequada do bombeiro
Aproximação
• Joelhos ao solo
Posição adequada da vítima
Estado de consciência
• Alerta
• Verbal
• Doloroso
• Inconsciente
Ver, Ouvir, Sentir
Abertura das vias aéreas & controle da cervical
Boca máscara boca (ventilação)
Circulação & Controle de grandes hemorragias
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Reanimação Cardiopulmonar
Objetivo Geral
Realizar manobras de reanimação respiratória e
cardiorrespiratória.
Objetivos Específicos
I. Identificar a parada respiratória e cardiorrespiratória no adulto,
criança e bebê.
II. Realizar as manobras de reanimação adequadas a cada faixa
etária;
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Reanimação Cardiopulmonar
É a incapacidade do coração de gerar
fluxo sangüíneo e produzir pulso.
A ausência de pulso carotídeo palpável
é indicativo de parada cardíaca nos
adultos e crianças, assim como, ausência
de pulso braquial palpável em menores
de 1 ano de idade.
O que é parada cardíaca?
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Reanimação Cardiopulmonar
As manobras de reanimação cardiopulmonar
visam instituir, mecanicamente, ventilação e
circulação produzindo perfusão cerebral.
As condutas adotadas no suporte básico de
vida perdurarão até que sejam adotadas as
medidas de suporte avançado de vida.
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Reanimação Cardiopulmonar
Para produzir uma circulação
artificial adequada realizam-se
compressões e descompressões
ritmadas, no terço inferior do
esterno, dois dedos acima do
apêndice xifóide.
A massagem cardíaca eficiente deve ser
realizada com a vítima posicionada em decúbito
dorsal, sobre uma superfície plana e rígida.
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Reanimação Cardiopulmonar
É bom lembrar que
condutas isoladas não
promovem perfusão
encefálica eficaz, portanto,
para que haja oxigenação
cerebral adequada, devem
ser realizadas ventilação e
compressões cardíacas
externas de maneira
sincronizada.
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Massagem cardíaca externa ou Compressão
torácica
•Deve ser aplicadas 2 ventilações (respirações) com ambu
ou boca a boca (com proteção para o socorrista)
alternadas com 30 massagens cardíacas.
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Reanimação Cardiopulmonar
As manobras de reanimação
cardiorrespiratória, após terem sido iniciadas,
não deverão ser interrompidas por mais de
quinze segundos contínuos.
Os procedimentos de suporte básico de vida,
não poderão cessar, exceto se:
Houver retorno do pulso central e da respiração
espontânea
A equipe de suporte avançado de vida, assumir os
procedimentos no ambiente pré-hospitalar
A vítima for entregue aos cuidados médicos, no
ambiente hospitalar
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Reanimação Cardiopulmonar
Em algumas situações as manobras de
reanimação cardiorrespiratória não deverão ser
executadas é o caso da morte óbvia, evidente e
indiscutível como por exemplo:
Decapitação.
Hemicorporectomia.
Manchas hipostáticas.
Rigidez cadavérica.
Estado de putrefação.
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Revisão da aulaRevisão da aula
Reanimação cardiopulmonar adulto
Realizar avaliação primária
• Via aérea pérvea
• Ventilação
• Circulação
Reanimação cardiopulmonar
• 15 : 2 (4 ciclos = 1 minuto)
– Checar respiração e pulso
• Respiração e pulso espontâneos
– Agasalha, Administra O2, Transporta monitorando sinais vitais
• Respiração ausente e pulso presente
– 1 ventilação a cada 5 segundos (12 vezes para reavaliar)
• Respiração e pulso ausentes
– RCP 15:2 (12 ciclos = 3 minutos para reavaliar)
105. marconni.cap@ig.com.br
Avaliação Secundária
Objetivos específicos:
Aplicar escala de coma de Glasgow analisando
abertura ocular, resposta verbal e resposta
motora;
Quantificar os sinais vitais enfocando freqüência
respiratória, freqüência cardíaca e pressão
arterial;
Realizar exame céfalo-caudal, buscando através
da inspeção e palpação por sinais e sintomas
indicativos de trauma;
112. marconni.cap@ig.com.br
Escala de Coma de Glasgow
Utilizada para avaliar nível de consciência em intervalos
freqüentes e para sua comparação aos achados prévios;
São atribuídos valores numéricos as seguintes
respostas da vítima:
Abertura ocular
Melhor resposta verbal
Melhor resposta motora
113. marconni.cap@ig.com.br
Escala de Coma de Glasgow
A soma da pontuação reflete o status neurológico do
vitimado:
Lesão encefálica grave (coma) - menor ou igual a 8 pontos
Lesão encefálica moderado - de 09 a 12 pontos
Lesão encefálica leve - acima de 12 pontos
114. marconni.cap@ig.com.br
Abertura ocular
Abrem espontaneamente - Olhos
abertos espontaneamente com movimentos
normais;
Abrem sob estímulo verbal - Olhos
fechados que se abrem mediante estímulo verbal,
não necessariamente a ordem de abra os olhos;
Abrem sob estímulo doloroso -
Olhos fechados que se abrem mediante estímulo
doloroso realizado no músculo trapézio, na região
ungueal, ou por fricção na região retroesternal;
4 pontos
3 pontos
2 pontos
Não abrem os olhos 1 ponto
115. marconni.cap@ig.com.br
Resposta verbal
Orientado, consciente - Consegue
descrever quem é, informando nome, idade, o que
aconteceu e demais dados solicitados;
Conversação confusa - Responde as
perguntas mas não sabe descrever quem é, onde
está ou o que aconteceu;
5 pontos
4 pontos
Palavras inapropriadas - Diz palavras
isoladas e sem sentido, não conseguindo formar
frases completas;
3 pontos
2 pontosSons incompreensíveis - Não
consegue sequer articular palavras, emitindo
apenas murmúrios ou grunhidos;
Sem resposta verbal 1 ponto
116. marconni.cap@ig.com.br
Resposta motora
Obedece a comandos - É capaz de executar
movimentos mediante solicitação verbal;
Localiza a dor e retira - Consegue localizar a
região onde está sendo estimulado dolorosamente e tenta
remover a mão do examinador para impedi-lo;
Flexão normal - Localiza o estímulo doloroso e tenta
escapar dele, retirando a região estimulada;
6 pontos
5 pontos
4 pontos
Flexão anormal (decorticação) - Ao ser
estimulado, flexiona as extremidades superiores e estende as
extremidades inferiores;
3
ponto
s
2
ponto
s
Extensão anormal (descerebração) - Ao
ser estimulado, estende as extremidades superiores e
inferiores, assumindo a chamada atitude de descerebração;
Não responde 1
pont
117. marconni.cap@ig.com.br
Escala de Coma de Glasgow
Abertura Ocular
Resposta Verbal
Resposta Motora
Total: 3 – 15 pontos
1 – 4 pontos
1 – 5 pontos
1 – 6 pontos
120. marconni.cap@ig.com.br
Exame céfalo-caudal
A – Alergias;
M – Medicações;
P – Patologias prévias;
L – Local, eventos associados, mecanismo do trauma e
ambiente do acidente;
A – Alimentação, horário da última refeição.
Elementos da anamnese: Obter informações da
vítima e/ou testemunhas, quando pertinentes à situação .
123. marconni.cap@ig.com.br
Trauma crânio encefálico
Durante a inspeção e a palpação procurar por:
Deformidades cranianas
Rinoliquorragia – sangramento e liquor pelo nariz
Otoliquorragia – sangramento e liquor pelo ouvido
Edema e equimose periorbital – sinal de guaxinim
Equimose retro-auricular – sinal de battle
Pupilas anisocóricas
124. marconni.cap@ig.com.br
Pupilas – as pupilas em condições normais são
simétricas e fotorreagentes.
Isocóricas
Normais:
Miose:
Midríase:
Fotorreagentes.
Ambiente escuro, anóxia ou
hipóxia severa,
fármaco, drogas relaxantes.
Ambiente iluminado, fármaco,
intoxicação exógena e
drogas estimulantes.
Anisocóricas
Acidente Vascular Cerebral, Trauma Crânio Encefálico
125. marconni.cap@ig.com.br
Pescoço
Inspecionar e palpar:
Fratura de clavícula ou dos três primeiros arcos costais
Priapismo
Dormência, perda de sensibilidade e/ou motricidade
Pescoço sem levantar a cabeça
Traquéia
Pulso carotídeo
Achados importantes:
Trauma crânio encefálico
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Trauma raquimedular
Objetivo: Preservar a medula espinhal
Estabilidade da coluna cervical
Conduta:
Colocar o colar cervical
Posicionar o vitimado em decúbito dorsal
na prancha longa
Estabilizar a cabeça com imobilizadores
laterais – coxim
Realizar transporte adequado
127. marconni.cap@ig.com.br
Tórax
Achados importantes da inspeção e
palpação do tórax
Fratura de clavícula ou dos três primeiros arcos costais = TRM
Fratura do quarto ao décimo arco costal = perfuração de pulmão,
pneumotórax hipertensivo
Fratura das costelas flutuantes do hemitórax esquerdo = lesão de
baço
Fratura das costelas flutuantes do hemitórax direito = lesão de
fígado
Fratura de esterno = tamponamento cardíaco, lesão miocárdica
Ferida aspirante = hemopneumotórax
128. marconni.cap@ig.com.br
Abdome e pelve
Achados importantes na pelve
Achados importantes no abdome
Abdome em tábua = hemorragia interna
Evisceração
Dor a palpação com ou sem crepitação - fratura de pelve =
grande perda volêmica
Perna flexionada resistindo a posição ortostática = fratura de
pelve ou luxação coxo-femoral
129. marconni.cap@ig.com.br
Extremidades
Perfusão capilar periférica
Deformidade, crepitação, edema, dor
Substituir o endoesqueleto por um exoesqueleto,
estabilizado a estrutura com talas.
Membro inferior e superior
Coloração e temperatura entre as peles
Retirar anéis, relógio, pulseiras...
Imobilizar com talas que ultrapassem a articulação
distal e proximal.
130. marconni.cap@ig.com.br
Extremidades
Pés de Charles Chaplin
Deformidade na coxa
Tração femoral não deve ser utilizada no membro
que apresentar fraturas múltiplas, fratura exposta ou
lesão articular.
Fratura de fêmur
Diminuição do tamanho do membro lesado
Imobilizar da axila ao tornozelo, externamente e da
virilha ao tornozelo, internamente.
A perna sã pode ser utilizada como tala.
132. marconni.cap@ig.com.br
Avaliação Secundária
Estabilizar para transportar
Não esquecer:
Transporte adequado na hora de ouro
Informar ao centro integrado de operações da defesa
social as fases do atendimento(CIODS).
Preenchimento do quesito de ocorrência
133. marconni.cap@ig.com.br
Transporte de acidentados
O transporte de acidentados deve ser feito por
equipe especializada em resgate (Corpo de
Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).
O transporte realizado de forma imprópria poderá
agravar as lesões, provocando seqüelas irreversíveis
ao acidentado.
A vítima somente deverá ser transportada com
técnicas e meios próprios, nos casos onde não é
possível contar com equipes especializadas em
137. marconni.cap@ig.com.br
Transporte de acidentados
Duas pessoas - Segurando pelas
extremidades
Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra,
segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a
vítima simultaneamente.
138. marconni.cap@ig.com.br
Transporte de acidentados
Três pessoas
Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a
parte superior das coxas. A terceira segura a parte
inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três
pessoas devem ser simultâneos, para impedir
deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.
198. marconni.cap@ig.com.br
Revisão da aulaRevisão da aula
Avaliação secundária
Aplicar escala de coma de Glasgow
• Abertura ocular
• Resposta verbal
• Resposta motora
Quantificar sinais vitais
• Freqüência respiratória
• Freqüência cardíaca
• Pressão arterial
Realizar exame céfalo-caudal
199. marconni.cap@ig.com.br
Insolação
Ocorre devido à exposição prolongada
dos raios solares sobre o indivíduo.
Sinais e sintomas
Temperatura do corpo elevada;
Pele quente, avermelhada e seca;
Diferentes níveis de consciência;
Falta de ar;
Desidratação;
Dor de cabeça, náuseas e tontura.
200. marconni.cap@ig.com.br
Insolação
Primeiros socorros
Remover a vítima para lugar fresco e
arejado;
Baixar a temperatura do corpo de modo
progressivo, envolvendo-a com toalhas
umedecidas;
Oferecer líquidos em pequenas
quantidades e de forma freqüente;
Mantê-la deitada;
Avaliar nível de consciência, pulso e
201. marconni.cap@ig.com.br
Intermação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e
não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso
trabalho muscular.
Sinais e sintomas
Temperatura do corpo elevada;
Pele quente, avermelhada e seca;
Diferentes níveis de consciência;
Falta de ar;
Desidratação;
Dor de cabeça, náuseas e tontura;
202. marconni.cap@ig.com.br
Intermação
Primeiros socorros
Remover a vítima para lugar fresco e arejado;
Baixar a temperatura do corpo de modo
progressivo, aplicando compressas de pano
umedecido com água;
Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente
elevado;
Avaliar nível de consciência, pulso e
respiração;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
203. marconni.cap@ig.com.br
Desmaio
É a perda súbita e temporária da consciência e da força
muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no
cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional,
dor extrema, ambiente confinado, etc.
Sinais e sintomas
Tontura;
Sensação de mal estar;
Pulso rápido e fraco;
Respiração presente de ritmos variados;
Pele fria, pálida e úmida;
Inconsciência superficial;
205. marconni.cap@ig.com.br
Convulsão
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações
musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente
como “ataque”. Causas variadas: epilepsia, febre alta,
traumatismo craniano, etc.
Sinais e sintomas
Inconsciência;
Queda abrupta da vitima;
Salivação abundante e vômito;
Contração brusca e involuntária dos músculos;
Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
Esquecimento.
206. marconni.cap@ig.com.br
Convulsão
Primeiros socorros
Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;
Proteger a cabeça e o corpo de modo que os
movimentos involuntários não causem lesões;
Afastar objetos existentes ao redor da vitima;
Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;
Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se
livremente;
Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura
do corpo, envol-vendo-o com pano embebido por
água;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
207. marconni.cap@ig.com.br
Intoxicações e envenenamentos
O envenenamento ou intoxicação
resulta da penetração de substância
tóxica/nociva no organismo através da
pele, aspiração e ingestão.
Sinais e sintomas
Dor e sensação de queimação nas vias de
penetração e sistemas correspondentes;
Hálito com odor estranho;
208. marconni.cap@ig.com.br
Intoxicações e envenenamentos
Primeiros socorros
Pele
Retirar a roupa impregnada;
Lavar a região atingida com água em
abundância;
Substâncias sólidas devem ser retiradas
antes de lavar com água;
Agasalhar a vítima;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
209. marconni.cap@ig.com.br
Intoxicações e envenenamentos
Primeiros socorros
Ingestão
Identificar o tipo de veneno ingerido;
Provocar vômito somente quando a vítima
apresentar-se consciente, oferecendo
água;
Não provocar vômitos nos casos de
inconsciência, ingestão de soda cáustica,
ácidos ou produtos derivados de petróleo;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
210. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentos
Animais peçonhentos são aqueles que introduzem
no organismo humano substâncias tóxicas. Por
exemplo, cobras venenosas, aranhas e
escorpiões.
Se possível deve-se capturar ou identificar o
animal que picou a vítima, mas sem perda de
tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar
como se o animal fosse peçonhento.
211. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentos
Sinais e sintomas
Marcas da picada;
Dor, inchaço;
Manchas roxas, hemorragia;
Febre, náuseas;
Sudorese, urina escura;
Calafrios, perturbações visuais;
Eritema, dor de cabeça;
Distúrbios visuais;
Queda das pálpebras;
Convulsões;
Dificuldade respiratória.
212. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentosPrimeiros socorros - Cobras
Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente
para não favorecer a absorção de veneno;
Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em
posição mais baixa que o coração;
Lavar a picada com água e sabão;
Colocar gelo ou água fria sobre o local;
Remover anéis, relógios, prevenindo assim
complicações decorrentes do inchaço;
Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de
saúde mais próximo, para que possa receber o soro
em tempo;
Não fazer garroteamento ou torniquete;
Não cortar ou perfurar o local da picada.
213. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentos
Medidas preventivas
Usar botas de cano longo e perneiras;
Proteger as mãos com luvas de raspa ou
vaqueta;
Combater os ratos;
Preservar os predadores;
Conservar o meio ambiente.
214. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentos
Sinais e sintomas - Escorpiões/Aranhas
Dor;
Eritema;
Inchaço;
Febre;
Dor de cabeça.
Primeiros socorros
Os mesmos utilizados nas picadas de cobras;
Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de
saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de
soro específico.
215. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de insetos
Há pessoas alérgicas que sofrem
reações graves ou generalizadas,
devido a picadas de insetos (abelhas e
formigas).
Sinais e sintomas
Eritema local que pode se estender pelo
corpo todo;
Prurido;
Dificuldade respiratória (Edema de glote).
216. marconni.cap@ig.com.br
Picadas e ferroadas de insetos
Primeiros socorros
Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto
sem espremer;
Aplicar gelo ou lavar o local da picada com
água corrente;
Encaminhar a vítima imediatamente ao
serviço de saúde mais próximo, para
avaliar a necessidade de soro específico.
218. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Definição:
É uma perturbação de natureza e
efeitos diversos que se manifesta no
corpo humano, quando por ele circula
uma
CORRENTE ELÉTRICA.
Por que isso acontece?
O corpo humano é ou se comporta
como um CONDUTOR ELÉTRICO,
que possui, inclusive, uma
RESISTÊNCIA.
219. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Efeitos:
O choque elétrico pode ocasionar
contrações violentas dos músculos, a
fibrilação ventricular do coração, lesões
térmicas e não térmicas podendo levar
a óbito, como efeito indireto temos as
quedas e batidas, etc.
•
•
220. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Fatores determinantes da
gravidade
Percurso da corrente elétrica;
Intensidade da corrente;
Características da corrente elétrica;
Tempo de exposição a passagem da corrente;
Resistência elétrica do corpo humano.
221. marconni.cap@ig.com.br
Combinação dos
seguintes fatores de causas
laboriais
Falta de CONHECIMENTO;
Falha de TREINAMENTO;
Falha de SUPERVISÃO;
PRÁTICAS inadequadas de trabalho;
Instalação e MANUTENÇÃO precárias;
AMBIENTE DE TRABALHO cheio de riscos.
222. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Características da corrente
elétrica.
A intensidade da corrente é um fator determinante na
gravidade da lesão por choque elétrico; no entanto, observa-se
que, para a Corrente Contínua (CC), as intensidades da
corrente deverão ser mais elevadas para ocasionar as
sensações do choque elétrico, a fibrilação ventricular e a morte.
223. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Características da corrente
elétrica.
As correntes alternadas de freqüência entre 20 e 100
Hertz são as que oferecem maior risco. Especificamente
as de 60 Hertz, usadas nos sistemas de fornecimento de
energia elétrica, são especialmente perigosas, uma vez
que elas se situam próximas à freqüência na qual a
possibilidade de ocorrência da fibrilação ventricular é
maior.
224. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
•Efeitos •Corrente elétrica (mA)- 60Hz
•
•Homens •Mulheres
•Limiar de percepção •1,1 •0,7
•Choque não doloroso, sem perda do controle muscular •1,8 •1,2
•Choque doloroso, limiar de largar •16,0 •10,5
•Choque doloroso e grave contrações musculares,
dificuldade de respiração
•23,0 •15,0
225. marconni.cap@ig.com.br
O choque e o seu corpo
Lesões térmicas
Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos músculos e pele;
Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos;
Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens;
Queima de terminações nervosas e sensoriais;
Lesões não térmicas
Danos celulares;
Espasmos musculares;
Contração descoordenada do coração ( fibrilação );
Parada respiratória e cardíaca;
Ferimentos resultantes de quedas e perda do equilíbrio.
226. marconni.cap@ig.com.br
Queimaduras
A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o
chamado efeito joule, ou seja, uma certa quantidade de energia
elétrica é transformada em calor.
Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas
causadas pela eletricidade são geralmente menos dolorosas,
pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações
nervosas. Não significa, porém que sejam menos perigosas,
pois elas tendem a progredir em profundidade, mesmo depois
de desfeito o contato elétrico ou a descarga.
onde: W- Energia dissipada
R - Resistência
I - Intensidade da corrente
t - Tempo
constante)ΙcomdtR.Ι(WtxΙxRW 2
t
t
2
2
1
→∫==
227. marconni.cap@ig.com.br
Queimaduras
Queimaduras por contato
“Quando se toca uma superfície condutora energizada, as
queimaduras podem ser locais e profundas atingindo até a
parte óssea, ou por outro lado muito pequenas, deixando
apenas uma pequena “mancha branca na pele”.
228. marconni.cap@ig.com.br
Queimaduras
Queimaduras por arco voltaico
O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica
através do ar, e geralmente é produzido quando da conexão e
desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de
curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou terceiro
grau.
229. marconni.cap@ig.com.br
Queimaduras
Queimaduras por vapor metálico e metal derretido
Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de
vapores e derramamento de metais derretidos (em alguns
casos prata ou estanho) podendo atingir as pessoas
localizadas nas proximidades.
231. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente
elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mA
e circular, pelo diafragma, por um período de tempo
relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos.
A asfixia advém do fato do diafragma da respiração se
contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se
não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de
tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais e
possível morte.
232. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver
intensidades de corrente da ordem de 15mA que circulem
por períodos de tempo superiores a um quarto de segundo. A
fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração
que, não possibilitando desta forma a circulação do sangue
pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e
no cérebro. O coração raramente se recupera por si só da
fibrilação ventricular.
233. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Resistência elétrica do corpo humano
A resistência que o corpo humano oferece à passagem da
corrente é quase que exclusivamente devida à camada externa
da pele.
Esta resistência está situada entre 100K e 600K ohms,
quando a pele encontra-se seca e não apresenta cortes, e a
variação apresentada é função da sua espessura.
234. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Resistência elétrica do corpo humano
Quando a pele encontra-se úmida, condição mais
facilmente encontrada na prática, a resistência elétrica do
corpo diminui. Cortes também oferecem uma baixa
resistência elétrica.
A resistência oferecida pela parte interna do corpo, constituída,
pelo sangue, músculos e demais tecidos, comparativamente à
da pele é bem baixa, medindo normalmente 300 ohms em
média e apresentando um valor máximo de 500 ohms.
235. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Causas determinantes operacionais
Contato com um condutor nú energizado
Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato
com condutores aéreos energizados. Normalmente o que
ocorre é que equipamentos tais como guindastes,
caminhões basculantes tocam nos condutores ou
durante as construções civis as ferragens tocam os condutores.
236. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Causas determinantes operacionais
Falha na isolação elétrica
Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como
nas instalações elétricas, quer como partes de equipamentos,
são usualmente recobertos por uma película isolante. No
entanto, a deterioração por agentes agressivos, o
envelhecimento natural ou forçado ou mesmo o uso
inadequado do equipamento podem comprometer a
eficácia da película, como isolante elétrico.
237. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Calor e Temperaturas Elevadas
A circulação da corrente em um condutor sempre gera
calor e, por conseguinte, aumento da temperatura do
mesmo. Este aumento pode causar a ruptura de alguns
polímeros, de que são feitos alguns materiais isolantes, dos
condutores elétricos.
Umidade
Alguns materiais isolantes que revestem condutores
absorvem umidade, como é o caso do nylon. Isto faz com
que a resistência isolante do material diminua.
238. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Oxidação
Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio,
ozônio ou outros oxidantes na atmosfera. O ozônio
torna-se um problema especial em ambientes fechados, nos
quais operem motores, geradores.
Estes produzem em seu funcionamento arcos
elétricos, que por sua vez geram o ozônio. O ozônio é o
oxigênio em sua forma mais instável e reativa;
239. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Radiação
As radiações ultravioleta têm a capacidade de degradar as
propriedades do isolamento, especialmente de polímeros. Os
processos fotoquímicos iniciados pela radiação solar
provocam a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de
vinila, a borracha sintética e natural;
240. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Produtos Químicos
Os materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos
degradam-se na presença de substâncias como ácidos,
lubrificantes e sais.
Desgaste Mecânico
As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento
elétrico são a abrasão, o corte, a flexão e torção do
recobrimento dos condutores
241. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Fatores Biológicos
Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de
que são constituídos os isolamentos elétricos,
comprometendo a isolação dos condutores. Outra
forma de degradação das características do isolamento
elétrico é a presença de fungos, que se desenvolvem na
presença da umidade.
Altas Tensões
Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou
efeitos corona, os quais criam buracos na isolação ou
degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do
isolamento.
242. marconni.cap@ig.com.br
Choque elétrico
Pressão
O vácuo pode causar o desprendimento de materiais
voláteis dos isolantes orgânicos, causando vazios internos
e conseqüente variação nas suas dimensões, perda de peso e
conseqüentemente, redução de sua resistividade.
243. marconni.cap@ig.com.br
Campos eletromagnéticos
É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos
meios condutores. O campo eletromagnético está presente
em inúmeras atividades humanas, tais como trabalhos com
circuitos ou linhas energizadas, solda elétrica, utilização de
telefonia celular e fornos de microondas.
244. marconni.cap@ig.com.br
Campos eletromagnéticos
A unidade de medida do campo magnético é o
Ampère por Volt, Gauss ou Tesla cujo símbolo é
representado pela letra T.
Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores
ou pessoas que possuem em seu corpo aparelhos
eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos
auditivos, dentre outros, pois seu funcionamento pode ser
comprometido na presença de campos magnéticos intenso.
246. marconni.cap@ig.com.br
Primeiros socorros
1. Desligar a eletricidade e separar a vítima
da fonte de corrente elétrica
2. Verificar se a vítima está respirando e
apresenta pulso
3. Diante da ausência desse sinais, iniciar a
RCP
4. A equipe deve examinar a vítima
buscando fraturas, luxações, contusões
ou lesões de coluna cervical
247. marconni.cap@ig.com.br
• Quando se suspeita que o coração recebeu um
choque elétrico, a vítima deverá ser mantida em
observação de 12 à 24h
• Quando perdeu a consciência ou sofreu um
traumatismo craniano, deve-se realizar uma
Tomografia (TC) para descartar uma possível lesão
cerebral.
249. marconni.cap@ig.com.br
Anatomia e fisiologia da pele
15% do peso corpóreo de um adulto,
corresponde a pele.
Função:
• Sensação
• Proteção
• Termorregulação
• Atividade metabólica
Camadas:
• Epiderme
• Derme
• Hipoderme
250. marconni.cap@ig.com.br
Anatomia e fisiologia da pele
Estruturas por cm3
:
5 milhões de células
4 metros de nervos
1 metro de vasos
sangüíneos
100 glândulas
sudoríparas
25 glândulas sebáceas
5 folículos pilosos
252. marconni.cap@ig.com.br
Etiologia:
Térmica: causada pela condução de calor através
de líquidos, sólidos e gazes quentes ou através das
chamas;
Elétrica: produzida pelo contato com eletricidade de
alta ou baixa voltagem;
Química: contato de substâncias corrosivas com a
pele;
Radiação: resulta da exposição a luz solar ou
fontes nucleares.
254. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a profundidade
Queimadura de 1ºgrau:
Atinge epiderme superficial.
Geralmente provocada pela exposição ao sol.
Características:
• Dor leve a moderada.
• Formigamento.
• Hiperestesia (sensibilidade excessiva).
• Eritema (vermelhidão).
• Discreto ou nenhum edema.
• Presença de perfusão.
• Pele seca.
255. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a profundidade
Queimadura de 2ºgrau:
Atinge epiderme e derme.
Geralmente provocada por escaldaduras,
chamas, líquidos superaquecidos.
Características:
• Dor moderada(2º grau superficial).
• Dor Severa(2º grau profundo).
• Hipersensibilidade a corrente de ar.
• Hiperemia (aumento da irrigação sangüínea no local).
• Flictena (bolha).
• Aparência rósea ou esbranquiçada(2º grau profundo).
• úmida.
256. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a profundidade
Queimadura de 3ºgrau:
Atinge epiderme, derme, hipoderme, podendo
invadir todas as estruturas do corpo.
Geralmente provocada por chamas, substâncias
químicas, combustíveis inflamáveis, corrente
elétrica.
Características:
• Indolor.
• Vasos trombosados.
• Tecido enegrecido (carbonizado), aperolado,
esbranquiçado, seco, endurecido.
• Destruição das fibras nervosas.
257. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a gravidade
Para que se possa determinar a
gravidade da queimadura é necessário
observar a profundidade da
queimadura, a extensão corporal
atingida, localização, idade da vítima,
presença de lesões associadas,
doenças preexistentes e inalação de
gases aquecidos.
259. marconni.cap@ig.com.br
Quanto à extensão:Regra dos nove
Criança:
Cabeça: 18%;
Membro superior:
9% cada um;
Membro inferior:
13,5% cada um;
Tronco: 36%;
Pescoço, genitais e
palma da mão: 1%
cada.
260. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a gravidade
A gravidade varia de acordo com o local da
lesão;
Queimaduras que atinjam mãos, pés, face,
seios, genitais e vias aéreas são
consideradas críticas.
Queimaduras leves:
3ºGrau com menos de 2% de SCQ;
2ºGrau com menos de 15% de SCQ.
262. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a gravidade
Queimadura grave:
2º a 3ºGraus que pegam mãos, face, pés,
genitália, seios, articulações importantes.
3ºGrau com mais de 10% de SCQ.
2ºGrau com mais de 30% de SCQ.
1ºGrau com mais de 75% de SCQ.
263. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a queimaduras
especiais
Queimaduras químicas:
(hidróxido de Na, K, bário, etc.)
Gravidade das lesões:
• Concentração do agente químico.
• Quantidade de substância.
• Duração e modo de contato com a pele.
• Extensão corporal exposta ao agente.
• Mecanismo de ação da droga.
264. marconni.cap@ig.com.br
Classificação quanto a queimaduras
especiais
Queimaduras elétricas:
– Lesões musculares,desordens cardíacas, lesões ósseas e
de órgãos vitais.
– Ocorre contração tetânica dos músculos (efeito imediato).
– Fraturas e luxações (efeito retardado da corrente elétrica).
– Insuficiência renal aguda.
Gravidade das lesões:
• Determinada pelo trajeto da corrente através do corpo.
• Duração do contato do corpo com a fonte elétrica.
265. marconni.cap@ig.com.br
Conduta no atendimento pré-hospitalar
Atendimento pré-hospitalar às queimaduras:
Procedimentos gerais:
• Interrupção do processo térmico.
• Resfriamento da lesão, com atenção para hipotermia e
correntes de ar nas lesões de 2º Grau.
• Retirar jóias e adereços.
• Pesquisar mecanismo do trauma.
• Hora do acidente.
• Agente causador da queimadura.
• Doenças pré-existentes, uso de drogas e alergias.
• Manter bolhas integras não as rompendo.
• Ministrar oxigênio.
266. marconni.cap@ig.com.br
Conduta no atendimento pré-hospitalar
Atendimento pré-hospitalar às
queimaduras:
Procedimentos nas queimaduras químicas:
• Despir a vítima.
• Remover a substância.
• Diluição do agente químico com água corrente em
abundância.
267. marconni.cap@ig.com.br
Conduta no atendimento pré-hospitalar
Atendimento pré-hospitalar às queimaduras:
Procedimentos nas queimaduras elétricas:
• Interromper o fluxo da corrente elétrica.
• Chamar a companhia de energia elétrica nos acidentes em via
pública.
• Garantir via aérea com controle da coluna cervical.
• Realizar RCP, se for constatada PCR.
• Realizar curativos e imobilizações nas lesões existentes,
agindo conforme procedimentos em traumas.
• Transportar para o hospital monitorando pulso e respiração.
270. marconni.cap@ig.com.br
PRINCIPAIS CAUSAS
Hipertenção arterial e/ou intra-ocular
Tumores cerebrais
Doenças do coração (cardiopatias)
Retinopatias (diabete e outras)
Falta de vitamina (A) e anemia
Tuberculose
Doença venéreas
Raizes dentárias
Inflamações locais
Infestações de vermes
Traumatismo ocular ou craneanos
271. marconni.cap@ig.com.br
TIPOS DE ACIDENTES E
SUAS CONSEQÜÊNCIAS- ELÉTRICA: arco, faísca
QUEIMADURAS - RADIAÇÃO: Rx, UV, laser
- TÉRMICA: calor/frio
- DIRETA: perfurante, não perf.
CONTUSÕES - NDIRETA: contusão craniana
{
{
276. marconni.cap@ig.com.br
IMPLANTAÇÃO DE
ÓCULOS DE SEGURANÇA
A implantação de óculos de segurança, em geral, sofre
resistência.
• Insubmissos às normas
(não se preocupa saber se suas condições visuais o capacitam
para o uso confortável e seguro).
• Programa Educativo e Preventivo
( Dep. Médico, Seg. Trabalho e Ass. Social).
• Buscar a Qualidade Total
(Ficha analítica).
277.
278.
279. marconni.cap@ig.com.br
NOSSA PREOCUPAÇÃO
• CADA 30 SEGUNDOS UMA PESSOA NO MUNDO FICA
CEGA.
• HÁ ESCASSEZ DE RECURSOS.
• O GOVERNO NÃO GASTA COM CEGOS POIS A
CEGUEIRA NÃO MATA.
• DECLINIO DE RECURSOS PARA A SAÚDE PÚBLICA,
RESULTA NO AUMENTO DAS TAXAS DE CEGUEIRA.
280. marconni.cap@ig.com.br
•A maioria das lesões oculares podem ser prevenidas
• e evitadas através do uso dos óculos de proteção
• apropriados e do seguimento de normas e
• procedimentos de segurança
ÓCULOS DE SEGURANÇA
281. marconni.cap@ig.com.br
Fique de Olho
•Todo ambiente que ofereça risco de quebra
•e arremesso de materiais ou que apresenta
•risco químicos, físicos e biológicos, exige o
•fornecimento de proteção adequada aos
•trabalhadores.Os olhos e a face são
•geralmente muito atingidos em acidentes de
• trabalho.A utilização correta dos óculos
•de proteção é a forma mais segura
•de evitar danos maiores.
283. marconni.cap@ig.com.br
Corpo estranho nos olhos
É a introdução acidental de poeiras,
grãos diversos, etc. Na cavidade dos
glóbulos oculares.
Sinais e sintomas
Dor;
Ardência;
Vermelhidão;
Lacrimejamento.
284. marconni.cap@ig.com.br
Corpo estranho nos olhos
Primeiros socorros
Não esfregar os olhos;
Lavar o olho com água limpa;
Não remover o corpo estranho
manualmente;
Se o corpo estranho não sair com a
lavagem, cobrir os dois olhos com pano
limpo;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
285. Cuidado em dobro.
Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar
Cap BM Edson Marconni et all.
Atendimento a Gestante
Traumatizada
286. marconni.cap@ig.com.br•CBMPE & UPE
Atendimento a gestante
traumatizada
Estamos diante de duas vítimas!?
• A gestação acarreta em modificações
fisiológicas e anatômicas.
• As prioridades são as mesmas das vítimas
traumatizadas não gestantes.
• O melhor tratamento para o feto é o tratamento
adequado à mãe.
• Transportar a gestante traumatizada para um
hospital que disponha, além do atendimento ao
trauma, atendimento obstétrico.
287. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a gestante traumatizada
Alterações anatômicas:
• Até a 12 semana de gestação
(3º mês) – o útero se encontra
confinado, protegido pela
pelve.
• A partir da 13ª semana de
gestação – o útero começa a
ser palpável no abdome.
• 20ª semana (5º mês) de
gestação – o útero se encontra
na cicatriz umbilical.
• 36ª semana (9º mês) de
gestação – o útero ocupa
praticamente todo o abdome,
está no nível dos arcos costais.
288. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a gestante
traumatizada
Alterações hemodinâmicas e sistêmicas:
Débito cardíaco – a partir da 10ª semana de gestação
aumenta de 1000 ml para 1500 ml.
Batimentos cardíacos – durante o 3º trimestre há um
aumento de 15 bpm para 20 bpm.
Pressão arterial – no 2º trimestre diminui de 5 a 15
mmHg, voltando ao normal no final da gravidez.
Volume de sangue – aumenta em 40% a 50% no último
trimestre. “O sinal de choque se manifesta tardiamente na
mãe, na ocorrência de choque fetal”.
Perfusão capilar periférica – valorizar se >2 segundos.
Há retardo no esvaziamento gástrico, no final da
gestação.
289. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a gestante
traumatizada
Condutas no pré-hospitalar
Transportar a gestante em decúbito lateral esquerdo,
visando descomprimir a veia cava facilitando o retorno
venoso.
• O peso do útero pode reduzir de 30% a 40% o débito
cardíaco no final da gestação.
Quando houver contra indicação – suspeita de fratura de
coluna ou bacia – empurrar manualmente o útero para o
lado esquerdo.
Administrar oxigênio com máscara - fluxo de 12 litros/min
Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm no choque.
Obter acesso venoso preventivamente.
290. marconni.cap@ig.com.br•CBMPE & UPE
Atendimento a gestante
traumatizada
Avaliar sinais e sintomas
• Avaliar sensibilidade uterina, altura e tônus.
– O útero não dói à palpação e está naturalmente
relaxado.
• Verificar movimento de movimento fetais.
– Ausência pode significar comprometimento fetal.
• Identificar se há sangramento ou perda de
líquido vaginal:
– Sangue vermelho vivo pode indicar descolamento da
placenta;
– Líquido claro pode ser indicativo de ruptura da bolsa
amniótica.
– Deformidade do útero e/ou silhueta fetal à palpação
291. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a gestante
traumatizada
Estruturas próprias da
gravidez.
Âmnio (bolsa-d’água) – saco
fino e transparente que
mantém o feto suspenso no
líquido amniótico.
• Cabe ao líquido amniótico:
– Proteger o feto de pancadas;
– Permitir liberdade de movimentos
do feto;
– Manter a temperatura fetal;
– Ajuda a alargar o canal vaginal no
292. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a gestante traumatizada
Estruturas próprias da gravidez.
Placenta – presente a partir do terceiro
mês de gestação
– No final da gravidez mede cerca de 20 cm de
diâmetro e 2,5 cm de espessura;
– Objetivo é nutrir o feto – alimento e oxigênio;
– A superfície da placenta é macia e brilhante.
Cordão umbilical – liga a criança à
placenta.
– Mede cerca de 50 cm de comprimento e 2 cm
de diâmetro;
– Contém duas artérias e uma veia de grosso
calibre enroladas uma sobre a outra, protegidas
pela geléia de Wartton.
293. marconni.cap@ig.com.br•CBMPE & UPE
Assistência ao parto
Parto – período pela qual a
criança e a placenta são
expelidos do corpo da mãe para
o mundo exterior;
Período da dilatação
Período de expulsão
Dequitação placentária
294. marconni.cap@ig.com.br
Assistência ao parto
Período de dilatação:
• Tranqüilizar a gestante. Demonstre atitude
alegre, simpática e encorajadora – cuidado com
o extraverbal;
• Observar e anotar freqüência, duração e
intensidade da contração;
• Observar se o tampão descolou – muco
sangüíneo sem sangramento vivo em
quantidade substancial;
• A gestante não deve fazer força;
• Transportar para Unidade Hospitalar que
disponha de tratamento obstétrico.
295. marconni.cap@ig.com.br•CBMPE & UPE
Assistência ao parto
Período de expulsão:
– A gestante tem a sensação de evacuar – sintoma
decorrente da pressão da cabeça do feto no
períneo e este contra o reto;
– Há repentinas descargas vaginais – líquidos claros
com leves sangramentos são visíveis – indicando
que o canal do parto está completamente dilatado;
– A gestante começa a fazer força
espontaneamente;
– A bolsa rompe e extravasam líquido amniótico;
– A abertura vaginal começa a abaular e o orifício
anal a dilatar;
– Episódios de vômito são freqüentes – cuidar para
que não ocorra aspiração e/ou obstrução das vias
aéreas;
– O pólo cefálico da criança começa a ser visto – há
o coroamento;
296. marconni.cap@ig.com.br•CBMPE & UPE
Tenha em mente!
O transporte imediato é a melhor
opção na fase que antecede o
coroamento;
Oxigenoterapia e acesso venoso
devem ser previamente instalados;
O coroamento indica que a criança
pode nascer a qualquer momento
– parar o veículo – prepare-se
para dar assistência ao parto.
297. marconni.cap@ig.com.br
Assistência ao parto
Período de expulsão:
1. Organizar o ambiente para o parto;
– Com a gestante posicionada em decúbito dorsal – sobre
superfície rígida – despir e semi-fletir membros inferiores;
– Realizar antissepsiana região perigenital;
– Posicionar compressa cirúrgica abaixo das nádegas da
gestante;
1. Calçar luvas esterilizadas – aguardar a saída do bebê;
– No parto normal a cabeça é liberada com a face voltada para
baixo, rotacionando espontaneamente, lateralizando o corpo;
– Espere concluir a rotação para segurar a cabeça do bebê;
1. Enquanto segura a cabeça verificar se o cordão umbilical circunda
o pescoço;
– Correr os dedos entre o pescoço e o cordão umbilical para
afrouxá-lo - se estiver enrolado no pescoço;
– Posicionar os clamps entre dois pontos do cordão e cortar
entre eles.
298. marconni.cap@ig.com.br
Assistência ao parto
Período de expulsão:
4. Ao aparecer a cabeça as contrações uterinas progridem até a
passagem dos ombros:
– Não puxe a criança;
– O ombro superior costuma aparecer primeiro – uma leve
tração na cabeça na direção do solo facilita a passagem do
ombro inferior;
4. Segurar a criança e esteja pronto para uma saída repentina;
– O bebê é muito escorregadio, segure com firmeza, mas
delicadamente;
4. Limpar vias aéreas – limpar a boca por fora com gaze visando
retirar corpos estranhos e muco;
5. Aspira líquido – utilizar uma seringa sem agulha;
6. Estimular a respiração secando o dorso e os pés da criança com
uma compressa cirúrgica estéril;
– Não bata na criança.
299. marconni.cap@ig.com.br
Assistência ao parto
Período de expulsão:
9. Quando a criança começar a respirar voltar a atenção
para a mãe e o cordão umbilical;
10.Amarrar (clamp) o cordão umbilical distante de 15 a
20 cm do abdome do RN;
11.Aproximadamente 2,5 cm da primeira amarração
executar a segunda amarração;
– Efetuar nós anti-deslizantes;
9. Cortar o cordão umbilical entre os dois clamps,
usando material estéril;
10.Envolver a criança em compressas estéreis e ao
cobertor térmico;
11.Repassar os cuidados do RN a outro socorrista para
que posicione a criança próximo a mãe;
300. marconni.cap@ig.com.br
Assistência ao partoDequitação placentária:
• Inicia desde o nascimento até a
eliminação da placenta – até 30
minutos;
A. Junto com a placenta vem cerca de duas
xícaras de sangue;
B. Não puxe a placenta;
– Aguarde sua expulsão natural.
A. Envolver a placenta em compressas e, levá-
la ao hospital juntamente com a mãe;
B. Colocar uma compressa cirúrgica estéril na
abertura vaginal após a saída da placenta;
C. Depois da dequitação da placenta palpe o
útero pela parede abdominal e massageie
suavemente o abdome até senti-lo firme;
302. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Epidemiologia
• Os traumas na infância são responsáveis por:
– 25.000 mortes
– 600.000 admissões hospitalares
– 16 milhões de atendimentos.
• Custos diretos ultrapassam 7,5 bilhões de
dólares.
303. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Os 6 traumas mais comuns de trauma
fatal nas crianças e adolescentes:
– Acidentes automobilísticos
– Atropelamentos
– Acidentes com bicicletas
– Afogamentos
– Queimaduras e,
– Ferimentos
304. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Contribuem para incidência dos
Acidentes automobilísticos:
• Uso inadequado ou não uso do cinto de
segurança.
• Crianças no banco da frente.
• Crianças em pé ou soltas no banco de trás.
• Motoristas adolescentes.
• Bebidas alcoólicas.
305. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Só o uso apropriado do cinto de
segurança é capaz de:
• Preveni 65% a 75% dos traumas graves e
fatais para passageiros, só na faixa etária que
compreende os menores de 4 anos de idade e;
• Reduzir em 45% a 55% todas as lesões e
mortes existentes na faixa etária pediátrica.
306. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Dados estatísticos
• A cada 6 crianças hospitalizadas por pré-
afogamento 1 morre.
• 80% das mortes relacionadas com fogo e
queimaduras resultam de incêndio.
• 4500 crianças morrem por ferimentos
provocados por arma de fogo.
• 34% das crianças que sobreviveram relataram
que tinham fácil acesso a armas.
307. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Criança não é adulto em miniatura.
• Características orgânicas de uma estrutura em
desenvolvimento devem ser levadas em consideração.
A seqüência do SBV pediátrico
Segurança
Aproximação
Estado de consciência
Ver, ouvir e sentir
Abertura das vias aéreas e controle da coluna cervical
Boca máscara boca – Ventilação
Circulação e controle de grandes hemorragias
308. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Abertura das vias aéreas e controle da coluna
cervical
Informações importantes
– Extensão da cabeça: posição neutra.
– O formato do crânio – proeminência da região occipital –
promove uma flexão da coluna cervical
– A cabeça representa o maior percentual na massa corporal total.
– A musculatura do pescoço é pouco desenvolvida (suporta
proporcionalmente maior peso).
– Lesões nesta região são comuns.
– Suspeitar de TRM.
– A língua dos lactentes é mais larga e o seu deslocamento causa
obstrução completa da via aérea.
– Oferta de oxigênio fica comprometida rapidamente.
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Atendimento a criança traumatizada
Utilização da cânula orofaríngea
Informações importantes
– Identificar o tamanho adequado da cânula
– Distância da comissura labial até o ângulo da mandíbula
– Usar um depressor de língua para auxiliar na colocação da cânula
– Cânula introduzida com a concavidade voltada para a língua
•Empurrando a
epiglote para baixo
•Tamanho
adequado
•Empurrando a língua
em direção a orofaríngea
311. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
B – Ventilação
• Consumo de oxigênio de uma criança é o
dobro que o de um adulto.
• A falta de oxigênio (hipóxia) causa
rapidamente bradicardia, podendo evoluir
para parada cardíaca.
312. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
B – Técnica para Ventilação
•Cabeça na posição neutra.
•Ventilação boca/boca-nariz;
• Insuflar o ar que se consegue
armazenar na boca;
• Utilizar mascara one-way.
•Cabeça na posição neutra.
• Ventilação com AMBU;
• Segurar máscara na face e
segurar mandíbula com o
anular ou médio;
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Atendimento a criança traumatizada
Cinemática do trauma
A criança possui menor superfície corporal que o adulto.
• Quando submetida a ações de forças externas, sofre maior força
de impacto por unidade de área corpórea.
A menor quantidade de tecido adiposo, menor quantidade de
tecido conjuntivo e a maior proximidade entre os órgãos,
favorecem a ocorrência de múltiplas lesões.
As costelas e as cartilagens são mais
flexíveis e existe menos gordura e
músculos.
• A energia desencadeada no trauma é
transmitida, quase que em sua totalidade, aos
tecidos subjacentes e órgãos.
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Atendimento a criança traumatizada
Cinemática do trauma
O diafragma é mais distensível e o mediastino apresenta
maior mobilidade.
• Até aos 12 anos, a inserção do diafragma é quase horizontal (no
adulto a inserção oblíqua).
– Os órgãos abdominais ficam mais expostos, sujeitos a
lesões traumáticas
– Apresentam deslocamento amplo e abrupto.
Ossos menos densos e mais maleáveis confere maior
absorção de energia, favorece o surgimento de fraturas
incompletas, denominadas em galho verde, ou lesões ósseas
sem sinais radiográficos de fratura.
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Atendimento a criança traumatizada
Trauma psicológico
O trauma na infância pode provocar
distúrbios psicológicos futuros - o aspecto
psicológico não deve ser subestimado.
• Considerar que crianças traumatizadas podem
desenvolver distúrbios de personalidade, déficits
físicos, cognitivos e afetivos.
ATENÇÃO:
A criança possui capacidade limitada para
interagir com situações adversas,
especialmente quando envolvem pessoas
estranhas ao seu convívio.
316. marconni.cap@ig.com.br
Atendimento a criança traumatizada
Estado de choque
Volume sanguíneo é 9% do peso corporal.
Lesões no couro cabeludo pode levar ao choque.
O colapso do sistema cardiovascular ocorre
rapidamente.
Metabolismo da criança é mais intenso e reflete
numa maior perda de calor.
A hipotermia é uma complicação séria e de
instalação rápida.
• Prevenir hipotermia = prevenir a perda de calor.
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Traumas comuns na infância
Crianças menores de 1 ano :
Asfixia e sufocações – objetos pequenos, cordão
da chupeta, saco plástico, alimento/mamadeira,
talco, grades do berço;
Choque elétrico – tomadas;
Queimaduras/escaldaduras;
Queda do berço;
Afogamento – balde, bacia.
Traumas no interior do veículo.
318. marconni.cap@ig.com.br
Traumas comuns na infância
De 1 aos 4 anos.
Afogamento- piscinas e poço;
Atropelamento - velocípede e bicicleta;
Quedas - trauma do tanquinho, janela (super-herói), degraus;
Ingestão de medicamentos e substâncias tóxicas/plantas;
Queimaduras por fósforo e alimentos/fogão;
319. marconni.cap@ig.com.br
Traumas comuns na infância
De 5 a 9 anos de idade.
Atropelamento – bola;
Queda – em bueiros, por acrobacia em bicicletas, do
telhado;
Mordidas e picadas de animais – cão, serpentes,
escorpião, abelha...
Choque elétrico – pipa, conserto de equipamento
energizado;
Afogamento em rios;
Improviso de martelos – arma;
320. marconni.cap@ig.com.br
Traumas comuns na infância
Maiores de 9.
Destacam-se afogamento e,
Acidentes automobilísticos, seja como
passageiro, ciclista ou pedestre, como as
maiores incidências de agravos externos.
Queda e acidente com motocicletas;
Cerol em pipa;
321. marconni.cap@ig.com.br
Traumas comuns na infância
Maiores de 9.
Queimaduras juninas – fogos e álcool;
Intoxicações por substâncias químicas;
Drogas entorpecentes em geral;
Doença sexualmente transmissível;
Arma de fogo - surge uma nova modalidade de
agravos externos nesta fase do desenvolvimento: o
homicídio.
322. marconni.cap@ig.com.br
ABUSO FÍSICO E MAUS TRATOS
Como reconhecer se a criança foi
vítima de maus tratos?
Como proceder se reconhecer
indícios de maus tratos?
323. marconni.cap@ig.com.br
Crianças X Maus tratos
O reconhecimento de maus tratos
é extremamente importante -
pode significar a diferença entre a
vida e a morte.
Listam-se abuso físico, sexual e
emocional - maus tratos a
crianças.
Procurar por sinais de lesões
provocadas - equimoses,
queimaduras, fraturas, petéquias e
324. marconni.cap@ig.com.br
Abuso físico
A lesão precisa ser explicada adequadamente através
do mecanismo do trauma e estar relacionada com o
desenvolvimento normal da criança.
Historia inconsistente ou cuja narrativa sofre variações,
apontam para uma investigação minuciosa.
Quando a criança fala.
Perguntar como ocorreu a lesão – questionar os pais se obtiver
qualquer discrepância
• Deve-se questionar pais e criança separadamente.
Suspeitar de responsáveis hostis que evitam responder
perguntas sobre a origem da lesão;
Demora injustificada para procurar tratamento.
325. marconni.cap@ig.com.br
Abuso físico
Os sinais mais evidentes de maus tratos -
manifestações cutâneas.
Inspecionar a pele a procura de equimoses,
escoriações, lacerações, marcas de mordeduras,
arrancamentos (cabelos, dentes) e queimaduras.
Equimoses apresentam coloração diferentes
de acordo com o tempo decorrido.
De 1 a 5 dias tem coloração vermelho-azulada.
De 5 a 7 dias apresentam coloração esverdeada.
De 7 a 10 dias são amareladas.
De 10 a 14 dias coloração castanha.
326. marconni.cap@ig.com.br
Abuso físico
Crianças que estão começando a andar - apresentam
equimoses não infligidas em áreas ósseas
proeminentes, como queixo, joelhos, cotovelos e fronte.
Equimoses de lesões provocadas incidem áreas ricas em
tecido mole, ou relativamente protegidas - pescoço, tórax ou
genitália.
Lesões provocadas podem revelar na pele marcas que
evidenciam o objeto utilizado.
Marca de mão, de corda, de fivela de cinto, de cabide
Marcas de contenção de movimentos - marcas em
forma de circunferência nos punhos tornozelos e cintura
e pescoço.
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Abuso físico
Mordeduras humanas - uma das lesões
comumente relacionada a abuso em lactentes
- geralmente são evidenciadas ao redor da
genitália ou nas nádegas.
Nas crianças maiores podem ser encontradas
espalhadas de forma aleatória pelo corpo.
A simples inspeção do ferimento possibilita
diferenciar mordeduras de animais - lesões
em forma de punções ou lacerações - das
mordeduras humanas - lesões ovais ou
elípticas provocadas por esmagamento.
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Abuso físico
Sempre que existir suspeita de
agressão por mordeduras
humanas a área da lesão deve
ser preservada.
Não realizar limpeza ou antissepsia
do local;
Não altere a configuração original
do ferimento;
Finalidade - não interferir no
levantamento pericial.
• A lesão será fotografada;
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Abuso e Maus tratos
Outro tipo de lesão evidenciada com
freqüência é a queimadura.
Estima-se que aproximadamente
20% das queimaduras infantis são
propositais, provocadas por contato
ou imersão.
Também são freqüente queimaduras
provocadas por alimentos quentes,
panelas, etc.
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Abuso físico
A pele queimada grava o padrão do instrumento
utilizado.
Cigarros, ferro, grelhas, chapa elétrica de aquecimento,
aquecedores e lâmpadas incandescentes.
Líquidos quentes costumam causar queimaduras graves.
Vasilhame verga projetando líquido e alimentos quentes no corpo
• Sinal queimaduras em forma de seta, estreitando-se à medida que o
líquido escorre; sendo ladeada por pequenos salpicos satélites.
A imersão em líquido escaldante provoca queimaduras com
padrão peculiar semelhante a meias ou luvas
• Freqüentemente observada nos membros ou nas nádegas.
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Abuso físico
Os traumatismos propositais acometem
normalmente crianças menores de dois anos
de idade.
Correlacionar o trauma ao mecanismo que
provocou a lesão - primeiro passo para confirmar a
veracidade.
A anamnese deve, não só explicar a lesão, mas
justificar a sua extensão pela transferência de
energia implementada no trauma.
Fraturas de costelas, esterno, escápula,
clavícula, vértebras e processo espinhoso
necessitam de grande desprendimento de
energia cinética para ocorrerem.
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Abuso físico
Sinais de maus tratos:
Vítimas pediátricas polifraturadas, ou que apresentem fraturas
com estágios diferentes de resolução, sugerem espancamento.
A principal causa de morte e morbidade, por maus tratos advém
dos traumatismos cranianos, seja por impacto direto, sacudidas
ou objeto penetrante.
Em menores de 2 anos predomina a síndrome da
criança sacudida, que é resultante de movimentos
bruscos, repetidos e violentos.
Concussão ou contusão cerebral, hematomas subdurais e
hemorragia subaracnóidea, aumento de pressão intracraniana
que é caracterizado por vômito e letargia.
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Abuso físico
A Avaliação no APH:
Procurar por hemorragias de retina;
Equimoses na cabeça, face, ouvidos,
couro cabeludo ou pescoço;
Avaliar a fontanela e as suturas
cranianas
• Fontanela abaulada e suturas cranianas
amplamente separadas, indicam hipertensão
craniana.
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Abuso físico
Os traumas abdominais representam a
segunda maior causa de morte, em crianças,
devido a abuso.
Estes traumatismos chegam a provocar
esmagamento de vísceras sólidas,
compressão das vísceras ocas contra a
coluna vertebral ou cisalhamento das fixações
posteriores.
Vísceras poderão sofrer avulsão, laceração,
ruptura ou lesão devido ao abuso físico, que
acometendo o fígado ou o baço chegam a resultar
em choque hemorrágico.
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Abuso sexual
O abuso sexual em crianças, geralmente
não deixa sinais físicos de traumatismo, a
palavra da criança pode ser a única
indicação do problema.
Dados estatísticos demonstram que 1 entre 5
a 1 entre 10 crianças, sofreram abuso sexual
antes de chegarem aos 18 anos de idade.
Os mesmos dados evidenciam que 80% das
vítimas são do sexo feminino e que o agressor
já conhecia a criança antes do abuso.