SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 31
Economia /
Independência
Ciclos Econômicos / Revoltas Coloniais

Prof. Marcilio Siqueira – professormarcilio@hotmail.com
pecuária
• Proibição em 1701 da criação de gado numa faixa de 80 km a
  partir da costa
• Além de abastecer a população (carne e couro), os animais
  eram utilizados como força motriz e meio de transporte
• Finalidade de abastecer o mercado interno
• A pecuária não se enquadrava nas regras do sistema colonial
• Instalação no interior, em áreas não apropriadas a agricultura
  exportadora
• Haviam duas zonas criatórias: as caatingas e as campinas
Pecuária nordestina                    Pecuária sulina
•   Seguia o curso do rios           • Desenvolveu-se nas vastas
•   Inicialmente tinha como            campinas do RS
    finalidade fornecer carne e      • Em todo período colonial foi a
    força motriz aos engenhos de       única atividade importante da
    açúcar                             região, fazendo nascer ali uma
                                       sociedade tipicamente pastoril
•   Com a exploração de ouro, a      • O trabalho era realizado na maioria
    criação passou a atender a         das vezes por capatazes
    demanda das regiões                (brancos, índios e mestiços
    mineradoras                        assalariados)
•   Além do couro fornecia a         • Até fins do sec. XVIII a atividade
    carne-seca                         pecuária principal era a produção
                                       de couro, a principio a carne era
•   Com a expansão houve               desperdiçada, pois não havia quem
    conflitos com os nativos           consumisse
•   No início do séc. XVIII devido   • Posteriormente por volta de
    a concorrência do gado             1780, surgiu a indústria do
                                       CHAQUE
    mineiro e das secas de 1791 e
    1793 houve o golpe final na      • A região sul era a única a produzir
                                       manteiga
    decadente pecuária               • Ganha importância também a
    nordestina                         criação de mulas, que eram
                                       exportadas para a região das minas
jesuítas
• Fundada por Inácio de Loyola em 1534
• Objetivava a divulgação da religião católica pelo mundo
• Em 1549, desembarcaram os primeiro jesuítas na colônia, na Baia de
  Todos os Santos
• O primeiro grupo era liderado por Manoel da Nóbrega
• Desde o início dedicavam-se a catequização, combatendo os costumes e
  as tradições indígenas (antropofagia, poligamias, a nudez, a crença nos
  rituais dos pajés)
• Os governantes forneciam sesmarias a ordem, onde foram construídos
  aldeamentos ( missões) que reuniam os indígenas
• Os jesuítas também seguiram para o interior, fundando entre os séc.
  XVII e XVIII, aldeamentos na Amazônia e no sul e sudeste do atual Brasil
• Nos aldeamentos ocorriam a aculturação dos indígenas: ali eles
  aprendiam a doutrina católica, alguns ofícios e os costumes da cultura
  europeia
• Os índios trabalhavam na exploração de riquezas naturais, conhecidas
  como DROGAS DO SERTÃO (guaraná, pimenta, castanha, baunilha,
  plantas aromática e medicinais)
• ÍNDIOS LADINOS: aqueles que conheciam o catolicismo, falava o idioma
  português e sabia trabalhar na agricultura ou desempenhar serviços
  domésticos.
52. URCA/2011.1 A colonização realizada por portugueses e espanhóis na América (século
XV-XVIII/XIX) associou os interesses de três agentes: os Estados Nacionais colonizadores
(Portugal e Espanha), a burguesia desses países e a Igreja Católica. Assinale a opção que
indica os interesses dos três agentes colonizadores:
a) Igreja: combater os cultos africanos e indígenas através da cristianização desses povos
/ Estados Nacionais: expandir o mercado consumidor de manufaturados europeus /
burguesia: fixar residência no Brasil fugindo das perseguições religiosas nos seus países
b) Igreja: combater os cultos pagãos / Estados Nacionais: ganhar adeptos para seus
respectivos governos monárquicos / burguesia: fazer a revolução burguesa no Brasil e
nas áreas de domínio espanhol.
c) Igreja: combater todas as formas de religiosidade popular / Estados Nacionais:
arrecadação de impostos para investir em serviços na própria colônia / burguesia:
organizar uma sociedade baseada nos padrões de civilidade.
d) Igreja: combater o protestantismo que fazia muitos adeptos no Brasil / Estados
Nacionais: escravizar indígenas para venda nos países europeus / burguesia:
implementar a produção industrial nas colônias.
e) Igreja: cristianizar os povos da América e combater as religiosidades populares, dentro
do plano de expansão da fé católica / Estados Nacionais: ampliar áreas de domínio
politico e fortalecimento da economia metropolitana pela complementaridade da
produção nacional e fonte de arrecadação de tributo / burguesia: acumular capitais
através da compra de bens ou gêneros tropicais e da venda de escravos e produtos
manufaturados.
tratados fronteiras
• A colonização portuguesa não respeitou o TRATADO DE
  TORDESILHAS, expandindo sua fronteira por meio de
  bandeirantes, jesuítas e pecuaristas.
• TRATADO DE UTRECHT (1713 e 1715)
     • Assinados entre Portugal e França
     • Estabelecia o rio Oiapoque, no extremo norte da colônia como o limite
       entre o Brasil e a Guiana Francesa
     • O segundo procurava resolver as divergências entre portugueses e
       espanhóis na região sul, Colônia de sacramento pertencia a Portugal, mas
       com resistência dos espanhóis que lá moravam
• TRATADO DE MADRI (1750)
     • Estabelecido entre Portugal e Espanha
     • Definia que a cada um pertenceria as terras ocupadas na colônia
     • A Colônia de Sacramento passa para os espanhóis e a dos Sete povos das
       Missões para os portugueses
     • O tratado não foi cumprido já que os jesuítas e os índios guaranis dos
       Sete Povos não aceitam a dominação portuguesa (Guerra Guaranítica)
     • Os portugueses não entregaram aos Sacramento aos espanhóis
• TRATADO DE SANTO IDELFONSO (1777)
     • Assinado entre Portugal e Espanha
     • Estabelecia que espanhóis ficariam com a Colônia de Sacramento e a
       região dos Sete Povos da Missões, mas devolveria aos portugueses
       terras que nesse período haviam ocupado no RS
• TRATADO DE BADAJÓS (1801)
     • Assinado entre portugueses e espanhóis
     • Estabeleceu que a região dos Sete Povos das Missões ficariam com
       os portugueses e a Colônia de Sacramento com os espanhóis
     • Depois de muitas lutas fixaram as fronteiras estabelecidas pelo
       tratado de Madri
• Grande influência do catolicismo
  (outros cultos não podiam ser
  feitos em público...).
                                      Sociedade
►   Família patriarcal.

►   Forte influência dos padrões da
    aristocracia europeia.

►   Presença dos cristãos-novos
    (marranos; judeus convertidos).


►   Possibilidade de alforria
    (quartações etc).

►   Rigidez no tempo do açúcar e
    flexibilidade na mineração e na
    pecuária.
• União Ibérica (1580-1640): período    Invasões
  em que Portugal foi administrado
  pelo rei da Espanha...                Holandesas
►   Por determinação do novo
    rei, rompe-se a parceria luso-
    flamenga.

►   Os holandeses invadem a Bahia (1
    ano) e, depois, Pernambuco (8 anos)
    = “Nova Holanda”
►   Administrador: Maurício de Nassau

►   Tolerância religiosa, empréstimos aos
    latifundiários, estudiosos e artistas de renome na Europa
    vieram ao Brasil, investimentos em infra-estrutura
    (urbanização de Recife, pontes, jardins, palácios etc)

►    A expulsão dos holandeses (Insurreição Pernambucana) teve a
     concorrência antilhana como consequência...
Mineração
• Lavras         • Faisqueiras

► Fixas
                 ► Itinerantes
  (nas             (nos rios)
  datas)
                 ► Livre
► Escravo

                 ► Téc.
► Técnicas         Rudimentares
  sofisticadas
                   (batéia)

► Ouro de
                 ► Ouro de
  mina             aluvião
• De apresamento: captura de índios
                                        Bandeiras

 ► De prospecção: busca de
    metais preciosos
 ► Sertanismo de contrato:
   captura de fugitivos

► Ex: Borba Gato, Raposo
 Tavares, Fernão
 Dias, Domingos Jorge Velho
 etc
Consequências da mineração
  • Corrida para a região das minas
    (rush)
  ► Crise de desabastecimento

  ► Inflação (na Europa, “Revolução dos Preços”)


  ► Urbanização e fixação do
     homem no interior
  ► Deslocamento do eixo
     econômico (do nordeste pro sudeste)
 ► Barroco        ► Aumentou o fiscalismo          ► Maior mobilidade
                     português                       social
Guerra dos     • Clima de tensão em MG: fome e inflação

Emboabas
(1708-1709)
              ► Rivalidades entre paulistas e
                 forasteiros (emboabas)
              ► 8 dias de luta depois que um
                paulista matou um emboaba
              ► Os forasteiros aclamam o
                comerciante Manuel Nunes
                Viana
              ► Capão da traição (paulistas
                massacrados)
Rebeliões nativistas
Contestavam aspectos
 específicos do Pacto
 Colonial, não
 propriamente falando em
 independência, possuindo
 caráter regionalista.
“Aclamação de
                    Amador Bueno”
                    (1641)

                      • jesuítas proibiam a captura dos
                        índios



                     ► “botada dos padres
                        para fora”
                     ► Pobreza e tensão
                        (jesuítas x bandeirantes)



                     ► Aclamaram um
► Ele fugiu, tudo
  esfriou...            espanhol como rei
“Revolta dos    • latifundiários do Maranhão
Beckman”          revoltaram-se porque faltava
                  escravos
(1684)




               ► a Cia de Comércio do
                 Maranhão era
                 ineficiente e corrupta


               ► líderes, os irmãos
                 Manuel e Thomas
                 Beckman foram
                 mortos
• Senhores de engenho de Olinda    Guerra dos
  pediam dinheiro emprestado aos
  comerciantes de Recife...
                                   Mascates
                                   (1710-1714)



► Era fácil não pagar, pois
  controlavam a Câmara Municipal
  ...

► Mas quando Recife ganhou o
  direito de emancipar-se os
  latifundiários não
  aceitaram, invadindo a cidade
  e destruindo o pelourinho
  (sede administrativa)
Revolta de Felipe
 dos Santos ou
 Sedição de Vila Rica
 (1720)


• decisão do Conde de
  Assumar (governador
  da província) de abrir
  as tais casas de
  fundição em Vila Rica
                           ► Massacre dos rebeldes
► Felipe dos
                                (pra servir de exemplo!)
  Santos, minerador, é contra
Era pombalina                         • “derrama” (decreto que estabelecia
                                        que, se a capitação não fosse paga, os
                                        bens dos mineradores poderiam ser
                                        confiscados)
                                      ►   garantiu o controle da Amazônia ; criou o
                                          Banco Real e organizou a arrecadação de
                                          impostos
                                      ►   reconstruiu Lisboa após o terremoto de
                                          1755 ; criou diversas companhias de
                                          comércio
                                      ►   organizou alfândegas, tribunais e outras
                                          instituições do Estado ; procurou reaquecer
                                          a lavoura açucareira do nordeste

►   mudou a capital pro RJ;           ►   tentou diminuir a dependência econômica
    incentivou manufaturas na             de Portugal com a Inglaterra ; expulsou os
    colônia                               jesuítas de Portugal e suas
    (tecelagens, metalurgia, refina       colônias, confiscando seus bens
    rias de açúcar...)

►   Após a morte do rei, perdeu       ►   subsídio literário; Diretório dos Índios;
    poder (“viradeira”)                   Distrito Diamantino
• Movimento emancipacionista                  Inconfidência
►   Filhos da elite de Vila Rica, estudando
    na Europa, tomaram contato com as         Mineira
    idéias iluministas
►   Independência dos EUA: influência

►   Minas: sinais de esgotamento
►   Sátira ao governador: “Cartas
    Chilenas”(Tomás Antônio Gonzaga)

►   Visconde de Barbacena: derrama

►   Cláudio Manuel da Costa e outros
    homens ricos: idéias pouco definidas
►   Traição de Joaquim Silvério dos Reis
Propostas dos Inconfidentes
• MG se tornaria uma república          • Parte do grupo era mais favorável
  independente com capital em São         a uma monarquia com poderes
  João Del Rey                            limitados...




                                        ►   O Distrito Diamantino seria aberto e a
►   O exército seria substituído por        industrialização liberada
    milícias populares

►   A exploração do ferro deixaria de   ►   Criariam hospitais, escolas e TALVEZ
    ser proibida                            acabassem com a escravidão...
• Movimento emancipacionista
Conjuração   ►   Salvador: corrupção, miséria,
Baiana           inflação...
             ►   Saque ao carregamento de carne do
                 general-comandante
             ►   Cartazes: incitando o jacobinismo

             ►   Revolução Francesa: influência
             ►   França acena com interesse em
                 ajudar
             ►   Como no Haiti: saques, fogo no
                 pelourinho etc
             ►   Conjuração dos Alfaiates

             ►   Cipriano Barata (médico) e Agostinho
                 Gomes (latifundiário)
Propostas dos Alfaiates
 • Fim da escravidão        • Livre comércio




► Terra e voto para todos
  (sociedade igualitária)   ► República
Em 1763, a administração portuguesa decidiu transferir a capital da colônia da
cidade de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro. A respeito dessa decisão e
sobre a região das minas podemos afirmar:
          I. a administração portuguesa havia conseguido avançar no interior das
capitanias do Nordeste, garantindo a criação de novas cidades, porém a
interiorização da colônia, na região Sudeste, ainda não havia começado.
          II. As invasões holandesas e francesa no Nordeste fizeram com que essa
região fosse vista por Portugal como pouca segura, assim transferiu a capital da
região Nordeste para a região Sudeste.
          III. A nova capital tinha como objetivo preparar o Rio de Janeiro para
receber a família real portuguesa, no Brasil, completando um antigo plano do
Marquês de pombal.
          IV. A transferência da capital demonstra a preocupação administrativa do
governo português que temia, especialmente as revoltas separatistas nas
capitanias de MG e BA.
          V. a mudança da capitania assinala um momento de transformações
econômicas, especialmente em virtude do deslocamento do eixo econômico do
Nordeste açucareiro para a região mineradora do Sudeste.
          VI. No séc XVIII, a Coroa portuguesa tomou várias medidas para
regulamentara atividade mineradora no Brasil, criando o Regimento das Minas de
Ouro, a Intendência das Minas e as Casas de Fundição.
          VII. Durante a União Ibérica (1580 – 1640) os reis da Espanha interferiram
diretamente na administração do Brasil, nomeando exclusivamente
administradores espanhóis para governar a colônia.
          VIII. O marquês de Pombal promoveu importantes modificações
administrativas na colônia, como a transferência da capital do Estado do Grão Pará
e Maranhão de São Luiz para Belém (1751) e a do Estado do Brasil de Salvador para
o Rio de Janeiro (1763).
• IX. Atraídos pelo ouro, vieram para a colônia aventureiros de toda
     espécie, que inviabilizaram a mineração.

• Sobre as revoltas coloniais observe as afirmações:
   • I. A Guerra dos Mascates foi marcada pela luta entre jesuítas e colonos e pela
     revolta dos colonos contra a Companhia de Comércio do Maranhão.
   • II. A Revolta de Vila Rica estava marcada para ter início no dia marcado para
     ter início a cobrança de impostos atrasados e daí a implantação de uma
     federação liberal.
   • III. A Guerra dos Mascates resultou do choque entre a aristocracia rural de
     Olinda, que eram uma vila com Câmara Municipal e não aceitavam a ideia de
     Recife ter autonomia política e administrativa, e dos comerciantes de Recife
     que se desenvolveram bastantes, obtendo o direito à elevação a vila.
   • IV. A revolta liderada por Felipe dos Santos em 1720 teve como motivação o
     projeto de criação das Casas de Fundição, que iriam controlar e combater o
     contrabando de ouro, além dos altos impostos, o monopólio do sal, gado e
     aguardente pelo governo colonial.
   • V. Os inconfidentes mineiros sofriam influencias da independência dos EUA e
     o pensamento liberal e anti-absolutista.
   • VI. Prevaleceu o tipo de motivação “mais colonial do que social”. A inquisição
     teve por base a coerção exercida pela metrópole através da cobrança de
     impostos sobre a produção aurífera. A revolução foi dirigida pelos
     proprietários dessa região em plena decadência econômica.
   • VII. Prevaleceu o tipo de motivação “antes social do que colônia”. A
     revolução foi impulsionada pela participação de pequenos artesãos, militares
     de baixo escalão, escravos e demais setores populares. Neste modelo, a
     ruptura se dá em três níveis: separação da colônia, mudanças das instituições
     políticas e reorganização da sociedade em novas classes.
A competição entre Portugal e outros países europeus
   pelo domínio do Brasil acirrou-se durante o período da União
  Ibérica, mas não se deveu unicamente a esse fato. Prendia-se,
   antes, à rápida implantação dos canaviais e da exportação do
   açúcar, um dos produtos mais rentáveis da época. O Nordeste
   litorâneo tornava-se palco da civilização do açúcar, dominada
  pela aristocracia mais poderosa da América, impulsionada pela
comercialização do produto e pelo trabalho dos escravos. Em um
 pólo dessa sociedade estava o poderoso senhor de engenho. No
outro extremo ficavam os negros, que durante o dia se esfalfavam
 na lavoura e à noite se amontoavam na senzala. Entre um pólo e
     outro estavam os plantadores de cana. Estavam também os
 trabalhadores livres, empregados na administração colonial e na
     grande propriedade produtora, e uma multidão de brancos
  marginalizados, aos quais se juntavam os escravos alforriados.
Pouco tempo duraria o regozijo da Coroa com os lucros fabulosos
   dos canaviais nordestinos, pois logo os mercadores dos Países
Baixos se apossariam não só das técnicas da produção açucareira,
              como dos próprios engenhos brasileiros.
         Saga: a grande história do Brasil (vol.1). São Paulo:
            Abril Cultural, 1981, p.161 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, relativos à História do Brasil Colonial.
94 Após o fracasso da mineração, a colonização do Brasil
centrou-se na agroindústria açucareira.
95 A sociedade açucareira pode ser definida como aristocrática
e patriarcal.
96 Casa grande e senzala são marcos simbólicos da
desigualdade típica da sociedade do açúcar.
97 A mão-de-obra escrava africana desempenhou papel
secundário na economia açucareira.
98 Ao contrário da mineração, concentrada no interior da
colônia, o núcleo da economia açucareira situava-se na área
litorânea nordestina.
99 O texto omite a presença de holandeses no Nordeste
açucareiro.
100 Rigidamente dividida entre senhores de engenho e escravos,
a sociedade açucareira desconhecia a existência de outros
segmentos sociais.
O português veio ao Brasil em 1500, em expedição a caminho da Índia. Nos três
   primeiros decênios do século XVI, o Brasil esteve de lado, embora não de fora das
 preocupações do colonizador: algum comércio se fez, houve pequenas expedições e
  alguns portugueses ficaram. Em 1530, veio a primeira expedição importante, sob o
     comando de Martim Afonso de Sousa: sugeriu-se ao rei o estabelecimento do
sistema de capitanias. O donatário deveria investir capital, poderia fazer a doação de
                     terras, teria de defendê-las contra o índio ou o
     estrangeiro, recebendo em troca suas rendas, fora os direitos da Coroa. Ante o
      malogro da descentralização, o português mudou o sentido da colonização e
                          estabeleceu, em 1548, o governogeral.
  O traço básico da economia era a ausência de autonomia do produtor, dependente
de outro centro. A colônia existia para a metrópole. Fornecedora de bens primários, a
  colônia entregouse à agricultura ou à atividade extrativa — vegetais ou minerais —
                        , sendo-lhe, em regra, vedada a indústria.
  Na formação étnica e cultural, o fator predominante foi o português. Os nativos, os
    índios, encontravam-se no estágio da Idade da Pedra, contrastando com alguns
   núcleos encontrados pelos espanhóis. A ação indígena para a formação do Brasil
      pode ser contada na agricultura (técnicas e espécies), na coleta de resinas e
fibras, nos utensílios e instrumentos de caça e pesca. Deles, folclore, magia, lendas e
                             vocabulário foram, em pequena
 parte, incorporados. A influência máxima do negro africano deu-se no trabalho, mas
 também na alimentação, no folclore, nas crenças religiosas, na música e na dança. A
     presença do negro assinalou fundamente a etnia brasileira, sendo o século XIX
        marcado pelo problema da luta contra a escravidão e por certos conflitos
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
processo histórico brasileiro do período colonial ao século XIX,
julgue os itens de 51 a 61.
 51- A colonização do Brasil coincidiu com a denominada Idade
Moderna, destacada, na Europa, pelas práticas políticas absolutistas e
econômicas mercantilistas.
 52- Infere-se do texto que a chegada dos portugueses ao Brasil inseria-se
no projeto maior comumente chamado de comércio oriental, fortemente
assentado nas especiarias, de larga aceitação no mercado europeu.
 53- A expedição de Martim Afonso marcou, a rigor, o efetivo início da
colonização portuguesa no Brasil.
54- O sistema de capitanias, por suas características, algumas das quais
mencionadas no texto, fixou a tendência de se promover, no Brasil, a
distribuição eqüitativa de terras, em glebas de reduzida dimensão, processo
que se aprofundaria
nos séculos seguintes
55- No segundo parágrafo do texto, o autor sugere ter sido instituído no
Brasil o Pacto Colonial, próprio do mercantilismo, caracterizado pelas
relações de subordinação
e dependência da colônia em relação à metrópole.
56- Em decorrência do rápido esgotamento da mineração, adotou-se, na
colônia, a agricultura intensiva voltada para o mercado externo, a cana-de-
açúcar, produzida
prioritariamente em São Vicente e, em escala menor, no Nordeste
brasileiro.
 57- No texto, sugere-se que, salvo algumas exceções, as populações
nativas do Brasil que os portugueses encontraram equiparavam-se
culturalmente aos incas e aos maias.
 58- O emprego de mão-de-obra escrava africana foi preponderante ao
longo do período colonial, e sua abolição formal somente se deu no ocaso
do regime monárquico, em fins do século XIX.
59- Infere-se do texto que a Lei Áurea, por si só, não representou resposta
ao desafio de incorporar à cidadania brasileira o expressivo contingente de
libertos africanos e afrodescendentes.
60- Na atualidade, a adoção das chamadas políticas afirmativas em relação
aos negros brasileiros, ainda que não aceita consensualmente, busca ser
uma tentativa de reparação da histórica exclusão de que esse segmento foi
vítima.
61- Pelo destaque dado no texto à preponderância portuguesa na formação
étnico-cultural brasileira, conclui-se que o autor desconsidera o fato de o
idioma falado no país resultar de influências maiores dos indígenas e dos
africanos.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaAmérica Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaisameucci
 
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 cDaniel Alves Bronstrup
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonialUFES
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaAlexandre Protásio
 
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia   2º ano - economia inv.holandesaBrasil colônia   2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesaMarilia Pimentel
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese históricaAEDFL
 
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialHISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialGustavo Ciuffa
 
Cursinho 2013 - Primeira opção
Cursinho 2013 - Primeira opçãoCursinho 2013 - Primeira opção
Cursinho 2013 - Primeira opçãoThiago Castro Bueno
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.euricomarkes
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula coloniaCicero Julio
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNiaecsette
 

La actualidad más candente (20)

Sociedade Colonial Brasileira
Sociedade Colonial BrasileiraSociedade Colonial Brasileira
Sociedade Colonial Brasileira
 
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaAmérica Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
 
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
 
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia   2º ano - economia inv.holandesaBrasil colônia   2º ano - economia inv.holandesa
Brasil colônia 2º ano - economia inv.holandesa
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialHISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNia
 
Cursinho 2013 - Primeira opção
Cursinho 2013 - Primeira opçãoCursinho 2013 - Primeira opção
Cursinho 2013 - Primeira opção
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
 
História do brasil ppt aula colonia
História do brasil ppt   aula coloniaHistória do brasil ppt   aula colonia
História do brasil ppt aula colonia
 
Brasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economiaBrasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economia
 
Brasil Colonial
Brasil ColonialBrasil Colonial
Brasil Colonial
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNia
 
Brasil: Economia Colonial
Brasil: Economia ColonialBrasil: Economia Colonial
Brasil: Economia Colonial
 
Brasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVIIBrasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVII
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 

Destacado

Aulão de história período colonial brasileiro
Aulão de história período colonial brasileiroAulão de história período colonial brasileiro
Aulão de história período colonial brasileiroÓcio do Ofício
 
Capitanias Hereditárias
Capitanias HereditáriasCapitanias Hereditárias
Capitanias HereditáriasAlunos IFMA
 
A Administração colonial Portuguesa Portuguesa no Brasil
A Administração colonial Portuguesa Portuguesa no BrasilA Administração colonial Portuguesa Portuguesa no Brasil
A Administração colonial Portuguesa Portuguesa no BrasilJoão Medeiros
 
As capitanias hereditárias
As capitanias hereditáriasAs capitanias hereditárias
As capitanias hereditáriasAlê Maldonado
 

Destacado (6)

Aulão de história período colonial brasileiro
Aulão de história período colonial brasileiroAulão de história período colonial brasileiro
Aulão de história período colonial brasileiro
 
Administração portuguesa na América
Administração portuguesa na AméricaAdministração portuguesa na América
Administração portuguesa na América
 
Capitanias Hereditárias
Capitanias HereditáriasCapitanias Hereditárias
Capitanias Hereditárias
 
A Administração colonial Portuguesa Portuguesa no Brasil
A Administração colonial Portuguesa Portuguesa no BrasilA Administração colonial Portuguesa Portuguesa no Brasil
A Administração colonial Portuguesa Portuguesa no Brasil
 
As capitanias hereditárias
As capitanias hereditáriasAs capitanias hereditárias
As capitanias hereditárias
 
Capitanias Hereditárias
Capitanias HereditáriasCapitanias Hereditárias
Capitanias Hereditárias
 

Similar a Economia Colonial e Revoltas no Brasil

3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 cDaniel Alves Bronstrup
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 cDaniel Alves Bronstrup
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01Daniel Alves Bronstrup
 
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALcarlosbidu
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014Carlos Benjoino Bidu
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofescristianoperinpissolato
 
Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas
Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistasMódulo 5 - Mineração e revoltas nativistas
Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistasBreno Girotto
 
Slides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfSlides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfValniksonViana
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxFabioGuimaraes10
 

Similar a Economia Colonial e Revoltas no Brasil (20)

3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
 
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Conquista do Sertão
Conquista do SertãoConquista do Sertão
Conquista do Sertão
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
Brasil Colônia I.ppt
Brasil Colônia I.pptBrasil Colônia I.ppt
Brasil Colônia I.ppt
 
Brasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVIBrasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVI
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
 
Historia do brasil
Historia do brasilHistoria do brasil
Historia do brasil
 
Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas
Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistasMódulo 5 - Mineração e revoltas nativistas
Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas
 
Slides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfSlides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdf
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
 
Brasil colônia 3
Brasil colônia 3Brasil colônia 3
Brasil colônia 3
 

Último

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 

Último (20)

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

Economia Colonial e Revoltas no Brasil

  • 1. Economia / Independência Ciclos Econômicos / Revoltas Coloniais Prof. Marcilio Siqueira – professormarcilio@hotmail.com
  • 2. pecuária • Proibição em 1701 da criação de gado numa faixa de 80 km a partir da costa • Além de abastecer a população (carne e couro), os animais eram utilizados como força motriz e meio de transporte • Finalidade de abastecer o mercado interno • A pecuária não se enquadrava nas regras do sistema colonial • Instalação no interior, em áreas não apropriadas a agricultura exportadora • Haviam duas zonas criatórias: as caatingas e as campinas
  • 3. Pecuária nordestina Pecuária sulina • Seguia o curso do rios • Desenvolveu-se nas vastas • Inicialmente tinha como campinas do RS finalidade fornecer carne e • Em todo período colonial foi a força motriz aos engenhos de única atividade importante da açúcar região, fazendo nascer ali uma sociedade tipicamente pastoril • Com a exploração de ouro, a • O trabalho era realizado na maioria criação passou a atender a das vezes por capatazes demanda das regiões (brancos, índios e mestiços mineradoras assalariados) • Além do couro fornecia a • Até fins do sec. XVIII a atividade carne-seca pecuária principal era a produção de couro, a principio a carne era • Com a expansão houve desperdiçada, pois não havia quem conflitos com os nativos consumisse • No início do séc. XVIII devido • Posteriormente por volta de a concorrência do gado 1780, surgiu a indústria do CHAQUE mineiro e das secas de 1791 e 1793 houve o golpe final na • A região sul era a única a produzir manteiga decadente pecuária • Ganha importância também a nordestina criação de mulas, que eram exportadas para a região das minas
  • 4. jesuítas • Fundada por Inácio de Loyola em 1534 • Objetivava a divulgação da religião católica pelo mundo • Em 1549, desembarcaram os primeiro jesuítas na colônia, na Baia de Todos os Santos • O primeiro grupo era liderado por Manoel da Nóbrega • Desde o início dedicavam-se a catequização, combatendo os costumes e as tradições indígenas (antropofagia, poligamias, a nudez, a crença nos rituais dos pajés) • Os governantes forneciam sesmarias a ordem, onde foram construídos aldeamentos ( missões) que reuniam os indígenas • Os jesuítas também seguiram para o interior, fundando entre os séc. XVII e XVIII, aldeamentos na Amazônia e no sul e sudeste do atual Brasil • Nos aldeamentos ocorriam a aculturação dos indígenas: ali eles aprendiam a doutrina católica, alguns ofícios e os costumes da cultura europeia • Os índios trabalhavam na exploração de riquezas naturais, conhecidas como DROGAS DO SERTÃO (guaraná, pimenta, castanha, baunilha, plantas aromática e medicinais) • ÍNDIOS LADINOS: aqueles que conheciam o catolicismo, falava o idioma português e sabia trabalhar na agricultura ou desempenhar serviços domésticos.
  • 5. 52. URCA/2011.1 A colonização realizada por portugueses e espanhóis na América (século XV-XVIII/XIX) associou os interesses de três agentes: os Estados Nacionais colonizadores (Portugal e Espanha), a burguesia desses países e a Igreja Católica. Assinale a opção que indica os interesses dos três agentes colonizadores: a) Igreja: combater os cultos africanos e indígenas através da cristianização desses povos / Estados Nacionais: expandir o mercado consumidor de manufaturados europeus / burguesia: fixar residência no Brasil fugindo das perseguições religiosas nos seus países b) Igreja: combater os cultos pagãos / Estados Nacionais: ganhar adeptos para seus respectivos governos monárquicos / burguesia: fazer a revolução burguesa no Brasil e nas áreas de domínio espanhol. c) Igreja: combater todas as formas de religiosidade popular / Estados Nacionais: arrecadação de impostos para investir em serviços na própria colônia / burguesia: organizar uma sociedade baseada nos padrões de civilidade. d) Igreja: combater o protestantismo que fazia muitos adeptos no Brasil / Estados Nacionais: escravizar indígenas para venda nos países europeus / burguesia: implementar a produção industrial nas colônias. e) Igreja: cristianizar os povos da América e combater as religiosidades populares, dentro do plano de expansão da fé católica / Estados Nacionais: ampliar áreas de domínio politico e fortalecimento da economia metropolitana pela complementaridade da produção nacional e fonte de arrecadação de tributo / burguesia: acumular capitais através da compra de bens ou gêneros tropicais e da venda de escravos e produtos manufaturados.
  • 6. tratados fronteiras • A colonização portuguesa não respeitou o TRATADO DE TORDESILHAS, expandindo sua fronteira por meio de bandeirantes, jesuítas e pecuaristas. • TRATADO DE UTRECHT (1713 e 1715) • Assinados entre Portugal e França • Estabelecia o rio Oiapoque, no extremo norte da colônia como o limite entre o Brasil e a Guiana Francesa • O segundo procurava resolver as divergências entre portugueses e espanhóis na região sul, Colônia de sacramento pertencia a Portugal, mas com resistência dos espanhóis que lá moravam • TRATADO DE MADRI (1750) • Estabelecido entre Portugal e Espanha • Definia que a cada um pertenceria as terras ocupadas na colônia • A Colônia de Sacramento passa para os espanhóis e a dos Sete povos das Missões para os portugueses • O tratado não foi cumprido já que os jesuítas e os índios guaranis dos Sete Povos não aceitam a dominação portuguesa (Guerra Guaranítica) • Os portugueses não entregaram aos Sacramento aos espanhóis
  • 7. • TRATADO DE SANTO IDELFONSO (1777) • Assinado entre Portugal e Espanha • Estabelecia que espanhóis ficariam com a Colônia de Sacramento e a região dos Sete Povos da Missões, mas devolveria aos portugueses terras que nesse período haviam ocupado no RS • TRATADO DE BADAJÓS (1801) • Assinado entre portugueses e espanhóis • Estabeleceu que a região dos Sete Povos das Missões ficariam com os portugueses e a Colônia de Sacramento com os espanhóis • Depois de muitas lutas fixaram as fronteiras estabelecidas pelo tratado de Madri
  • 8.
  • 9. • Grande influência do catolicismo (outros cultos não podiam ser feitos em público...). Sociedade ► Família patriarcal. ► Forte influência dos padrões da aristocracia europeia. ► Presença dos cristãos-novos (marranos; judeus convertidos). ► Possibilidade de alforria (quartações etc). ► Rigidez no tempo do açúcar e flexibilidade na mineração e na pecuária.
  • 10. • União Ibérica (1580-1640): período Invasões em que Portugal foi administrado pelo rei da Espanha... Holandesas ► Por determinação do novo rei, rompe-se a parceria luso- flamenga. ► Os holandeses invadem a Bahia (1 ano) e, depois, Pernambuco (8 anos) = “Nova Holanda” ► Administrador: Maurício de Nassau ► Tolerância religiosa, empréstimos aos latifundiários, estudiosos e artistas de renome na Europa vieram ao Brasil, investimentos em infra-estrutura (urbanização de Recife, pontes, jardins, palácios etc) ► A expulsão dos holandeses (Insurreição Pernambucana) teve a concorrência antilhana como consequência...
  • 11. Mineração • Lavras • Faisqueiras ► Fixas ► Itinerantes (nas (nos rios) datas) ► Livre ► Escravo ► Téc. ► Técnicas Rudimentares sofisticadas (batéia) ► Ouro de ► Ouro de mina aluvião
  • 12. • De apresamento: captura de índios Bandeiras ► De prospecção: busca de metais preciosos ► Sertanismo de contrato: captura de fugitivos ► Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos Jorge Velho etc
  • 13. Consequências da mineração • Corrida para a região das minas (rush) ► Crise de desabastecimento ► Inflação (na Europa, “Revolução dos Preços”) ► Urbanização e fixação do homem no interior ► Deslocamento do eixo econômico (do nordeste pro sudeste) ► Barroco ► Aumentou o fiscalismo ► Maior mobilidade português social
  • 14. Guerra dos • Clima de tensão em MG: fome e inflação Emboabas (1708-1709) ► Rivalidades entre paulistas e forasteiros (emboabas) ► 8 dias de luta depois que um paulista matou um emboaba ► Os forasteiros aclamam o comerciante Manuel Nunes Viana ► Capão da traição (paulistas massacrados)
  • 15. Rebeliões nativistas Contestavam aspectos específicos do Pacto Colonial, não propriamente falando em independência, possuindo caráter regionalista.
  • 16. “Aclamação de Amador Bueno” (1641) • jesuítas proibiam a captura dos índios ► “botada dos padres para fora” ► Pobreza e tensão (jesuítas x bandeirantes) ► Aclamaram um ► Ele fugiu, tudo esfriou... espanhol como rei
  • 17. “Revolta dos • latifundiários do Maranhão Beckman” revoltaram-se porque faltava escravos (1684) ► a Cia de Comércio do Maranhão era ineficiente e corrupta ► líderes, os irmãos Manuel e Thomas Beckman foram mortos
  • 18. • Senhores de engenho de Olinda Guerra dos pediam dinheiro emprestado aos comerciantes de Recife... Mascates (1710-1714) ► Era fácil não pagar, pois controlavam a Câmara Municipal ... ► Mas quando Recife ganhou o direito de emancipar-se os latifundiários não aceitaram, invadindo a cidade e destruindo o pelourinho (sede administrativa)
  • 19. Revolta de Felipe dos Santos ou Sedição de Vila Rica (1720) • decisão do Conde de Assumar (governador da província) de abrir as tais casas de fundição em Vila Rica ► Massacre dos rebeldes ► Felipe dos (pra servir de exemplo!) Santos, minerador, é contra
  • 20. Era pombalina • “derrama” (decreto que estabelecia que, se a capitação não fosse paga, os bens dos mineradores poderiam ser confiscados) ► garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real e organizou a arrecadação de impostos ► reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de comércio ► organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer a lavoura açucareira do nordeste ► mudou a capital pro RJ; ► tentou diminuir a dependência econômica incentivou manufaturas na de Portugal com a Inglaterra ; expulsou os colônia jesuítas de Portugal e suas (tecelagens, metalurgia, refina colônias, confiscando seus bens rias de açúcar...) ► Após a morte do rei, perdeu ► subsídio literário; Diretório dos Índios; poder (“viradeira”) Distrito Diamantino
  • 21. • Movimento emancipacionista Inconfidência ► Filhos da elite de Vila Rica, estudando na Europa, tomaram contato com as Mineira idéias iluministas ► Independência dos EUA: influência ► Minas: sinais de esgotamento ► Sátira ao governador: “Cartas Chilenas”(Tomás Antônio Gonzaga) ► Visconde de Barbacena: derrama ► Cláudio Manuel da Costa e outros homens ricos: idéias pouco definidas ► Traição de Joaquim Silvério dos Reis
  • 22. Propostas dos Inconfidentes • MG se tornaria uma república • Parte do grupo era mais favorável independente com capital em São a uma monarquia com poderes João Del Rey limitados... ► O Distrito Diamantino seria aberto e a ► O exército seria substituído por industrialização liberada milícias populares ► A exploração do ferro deixaria de ► Criariam hospitais, escolas e TALVEZ ser proibida acabassem com a escravidão...
  • 23. • Movimento emancipacionista Conjuração ► Salvador: corrupção, miséria, Baiana inflação... ► Saque ao carregamento de carne do general-comandante ► Cartazes: incitando o jacobinismo ► Revolução Francesa: influência ► França acena com interesse em ajudar ► Como no Haiti: saques, fogo no pelourinho etc ► Conjuração dos Alfaiates ► Cipriano Barata (médico) e Agostinho Gomes (latifundiário)
  • 24. Propostas dos Alfaiates • Fim da escravidão • Livre comércio ► Terra e voto para todos (sociedade igualitária) ► República
  • 25. Em 1763, a administração portuguesa decidiu transferir a capital da colônia da cidade de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro. A respeito dessa decisão e sobre a região das minas podemos afirmar: I. a administração portuguesa havia conseguido avançar no interior das capitanias do Nordeste, garantindo a criação de novas cidades, porém a interiorização da colônia, na região Sudeste, ainda não havia começado. II. As invasões holandesas e francesa no Nordeste fizeram com que essa região fosse vista por Portugal como pouca segura, assim transferiu a capital da região Nordeste para a região Sudeste. III. A nova capital tinha como objetivo preparar o Rio de Janeiro para receber a família real portuguesa, no Brasil, completando um antigo plano do Marquês de pombal. IV. A transferência da capital demonstra a preocupação administrativa do governo português que temia, especialmente as revoltas separatistas nas capitanias de MG e BA. V. a mudança da capitania assinala um momento de transformações econômicas, especialmente em virtude do deslocamento do eixo econômico do Nordeste açucareiro para a região mineradora do Sudeste. VI. No séc XVIII, a Coroa portuguesa tomou várias medidas para regulamentara atividade mineradora no Brasil, criando o Regimento das Minas de Ouro, a Intendência das Minas e as Casas de Fundição. VII. Durante a União Ibérica (1580 – 1640) os reis da Espanha interferiram diretamente na administração do Brasil, nomeando exclusivamente administradores espanhóis para governar a colônia. VIII. O marquês de Pombal promoveu importantes modificações administrativas na colônia, como a transferência da capital do Estado do Grão Pará e Maranhão de São Luiz para Belém (1751) e a do Estado do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro (1763).
  • 26. • IX. Atraídos pelo ouro, vieram para a colônia aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a mineração. • Sobre as revoltas coloniais observe as afirmações: • I. A Guerra dos Mascates foi marcada pela luta entre jesuítas e colonos e pela revolta dos colonos contra a Companhia de Comércio do Maranhão. • II. A Revolta de Vila Rica estava marcada para ter início no dia marcado para ter início a cobrança de impostos atrasados e daí a implantação de uma federação liberal. • III. A Guerra dos Mascates resultou do choque entre a aristocracia rural de Olinda, que eram uma vila com Câmara Municipal e não aceitavam a ideia de Recife ter autonomia política e administrativa, e dos comerciantes de Recife que se desenvolveram bastantes, obtendo o direito à elevação a vila. • IV. A revolta liderada por Felipe dos Santos em 1720 teve como motivação o projeto de criação das Casas de Fundição, que iriam controlar e combater o contrabando de ouro, além dos altos impostos, o monopólio do sal, gado e aguardente pelo governo colonial. • V. Os inconfidentes mineiros sofriam influencias da independência dos EUA e o pensamento liberal e anti-absolutista. • VI. Prevaleceu o tipo de motivação “mais colonial do que social”. A inquisição teve por base a coerção exercida pela metrópole através da cobrança de impostos sobre a produção aurífera. A revolução foi dirigida pelos proprietários dessa região em plena decadência econômica. • VII. Prevaleceu o tipo de motivação “antes social do que colônia”. A revolução foi impulsionada pela participação de pequenos artesãos, militares de baixo escalão, escravos e demais setores populares. Neste modelo, a ruptura se dá em três níveis: separação da colônia, mudanças das instituições políticas e reorganização da sociedade em novas classes.
  • 27. A competição entre Portugal e outros países europeus pelo domínio do Brasil acirrou-se durante o período da União Ibérica, mas não se deveu unicamente a esse fato. Prendia-se, antes, à rápida implantação dos canaviais e da exportação do açúcar, um dos produtos mais rentáveis da época. O Nordeste litorâneo tornava-se palco da civilização do açúcar, dominada pela aristocracia mais poderosa da América, impulsionada pela comercialização do produto e pelo trabalho dos escravos. Em um pólo dessa sociedade estava o poderoso senhor de engenho. No outro extremo ficavam os negros, que durante o dia se esfalfavam na lavoura e à noite se amontoavam na senzala. Entre um pólo e outro estavam os plantadores de cana. Estavam também os trabalhadores livres, empregados na administração colonial e na grande propriedade produtora, e uma multidão de brancos marginalizados, aos quais se juntavam os escravos alforriados. Pouco tempo duraria o regozijo da Coroa com os lucros fabulosos dos canaviais nordestinos, pois logo os mercadores dos Países Baixos se apossariam não só das técnicas da produção açucareira, como dos próprios engenhos brasileiros. Saga: a grande história do Brasil (vol.1). São Paulo: Abril Cultural, 1981, p.161 (com adaptações).
  • 28. Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens seguintes, relativos à História do Brasil Colonial. 94 Após o fracasso da mineração, a colonização do Brasil centrou-se na agroindústria açucareira. 95 A sociedade açucareira pode ser definida como aristocrática e patriarcal. 96 Casa grande e senzala são marcos simbólicos da desigualdade típica da sociedade do açúcar. 97 A mão-de-obra escrava africana desempenhou papel secundário na economia açucareira. 98 Ao contrário da mineração, concentrada no interior da colônia, o núcleo da economia açucareira situava-se na área litorânea nordestina. 99 O texto omite a presença de holandeses no Nordeste açucareiro. 100 Rigidamente dividida entre senhores de engenho e escravos, a sociedade açucareira desconhecia a existência de outros segmentos sociais.
  • 29. O português veio ao Brasil em 1500, em expedição a caminho da Índia. Nos três primeiros decênios do século XVI, o Brasil esteve de lado, embora não de fora das preocupações do colonizador: algum comércio se fez, houve pequenas expedições e alguns portugueses ficaram. Em 1530, veio a primeira expedição importante, sob o comando de Martim Afonso de Sousa: sugeriu-se ao rei o estabelecimento do sistema de capitanias. O donatário deveria investir capital, poderia fazer a doação de terras, teria de defendê-las contra o índio ou o estrangeiro, recebendo em troca suas rendas, fora os direitos da Coroa. Ante o malogro da descentralização, o português mudou o sentido da colonização e estabeleceu, em 1548, o governogeral. O traço básico da economia era a ausência de autonomia do produtor, dependente de outro centro. A colônia existia para a metrópole. Fornecedora de bens primários, a colônia entregouse à agricultura ou à atividade extrativa — vegetais ou minerais — , sendo-lhe, em regra, vedada a indústria. Na formação étnica e cultural, o fator predominante foi o português. Os nativos, os índios, encontravam-se no estágio da Idade da Pedra, contrastando com alguns núcleos encontrados pelos espanhóis. A ação indígena para a formação do Brasil pode ser contada na agricultura (técnicas e espécies), na coleta de resinas e fibras, nos utensílios e instrumentos de caça e pesca. Deles, folclore, magia, lendas e vocabulário foram, em pequena parte, incorporados. A influência máxima do negro africano deu-se no trabalho, mas também na alimentação, no folclore, nas crenças religiosas, na música e na dança. A presença do negro assinalou fundamente a etnia brasileira, sendo o século XIX marcado pelo problema da luta contra a escravidão e por certos conflitos
  • 30. Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo histórico brasileiro do período colonial ao século XIX, julgue os itens de 51 a 61. 51- A colonização do Brasil coincidiu com a denominada Idade Moderna, destacada, na Europa, pelas práticas políticas absolutistas e econômicas mercantilistas. 52- Infere-se do texto que a chegada dos portugueses ao Brasil inseria-se no projeto maior comumente chamado de comércio oriental, fortemente assentado nas especiarias, de larga aceitação no mercado europeu. 53- A expedição de Martim Afonso marcou, a rigor, o efetivo início da colonização portuguesa no Brasil. 54- O sistema de capitanias, por suas características, algumas das quais mencionadas no texto, fixou a tendência de se promover, no Brasil, a distribuição eqüitativa de terras, em glebas de reduzida dimensão, processo que se aprofundaria nos séculos seguintes 55- No segundo parágrafo do texto, o autor sugere ter sido instituído no Brasil o Pacto Colonial, próprio do mercantilismo, caracterizado pelas relações de subordinação e dependência da colônia em relação à metrópole.
  • 31. 56- Em decorrência do rápido esgotamento da mineração, adotou-se, na colônia, a agricultura intensiva voltada para o mercado externo, a cana-de- açúcar, produzida prioritariamente em São Vicente e, em escala menor, no Nordeste brasileiro. 57- No texto, sugere-se que, salvo algumas exceções, as populações nativas do Brasil que os portugueses encontraram equiparavam-se culturalmente aos incas e aos maias. 58- O emprego de mão-de-obra escrava africana foi preponderante ao longo do período colonial, e sua abolição formal somente se deu no ocaso do regime monárquico, em fins do século XIX. 59- Infere-se do texto que a Lei Áurea, por si só, não representou resposta ao desafio de incorporar à cidadania brasileira o expressivo contingente de libertos africanos e afrodescendentes. 60- Na atualidade, a adoção das chamadas políticas afirmativas em relação aos negros brasileiros, ainda que não aceita consensualmente, busca ser uma tentativa de reparação da histórica exclusão de que esse segmento foi vítima. 61- Pelo destaque dado no texto à preponderância portuguesa na formação étnico-cultural brasileira, conclui-se que o autor desconsidera o fato de o idioma falado no país resultar de influências maiores dos indígenas e dos africanos.