1) Portugal dependia economicamente do açúcar produzido no Brasil, que era cultivado por trabalhadores escravos trazidos da África.
2) Em 1640, uma conspiração de nobres portugueses derrubou o domínio espanhol sobre Portugal e proclamou João IV como rei independente.
3) João IV buscou alianças com países como França e Inglaterra para consolidar a independência de Portugal durante as Guerras da Restauração contra a Espanha, que só terminaram em 1668.
2. A partir de meados do séc. XVI, as especiarias descarregadas em Lisboa provenientes do Oriente caem a um 1/3 do que eram. Os portugueses concentraram-se então na colonização e exploração das terras brasileiras. Açúcar, tabaco, pau-brasil e escravos que vão de Luanda, constituem a partir de agora a base da economia imperial.
3. Batalha de Guararapes (1648 [1º] – 1649 [2º]; Recife Autor anónimo; c. 1758; Museu Histórico Nacional; Rio de Janeiro; In «Nova História Militar de Portugal»; Lisboa; Círculo de Leitores; vol. 2; . p. 286 O Brasil encontrava-se parcialmente ocupado pelos holandeses.
4. O comércio açucareiro era muito lucrativo. O trabalho era realizado por mão-de-obra escrava trazida do continente africano. Rota triangular
5. Velasquez Filipe IV [1605 – 1665] Durante a União Ibérica, Filipe II cumpriu as promessas feitas nas Cortes de Tomar, o que não sucedeu com os seus sucessores, Filipe III e Filipe IV. A Espanha envolve-se nos conflitos europeus, o que traz custos que irão reflectir-se no aumento dos impostos, tanto mais quanto a Espanha atravessava uma grave crise económica . Olivares já definira a estratégia da União de Armas : cada parcela do Império era solidária com o todo, devendo contribuir para o esforço de guerra, bem como curar da sua defesa. Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648) Defenestração de Praga 1618 Velasquez Conde- Duque de Olivares [1587 – 1645]
6. São lançados novos impostos. Os detentores de cargos de nomeação devem pagar a meia anata , isto é, metade do rendimento anual. É lançado o real de água , imposto sobre a carne e o vinho vendidos a retalho. Sucedem-se as revoltas populares instigadas pela nobreza e pelos jesuítas. A mais grave foram as Alterações de Évora , em 1637, também conhecida como Revolta do Manuelinho . Vários soldados portugueses, incluindo o duque de Bragança, são recrutados para a guerra. D. Gaspar de Guzmán, 9º duque de Medina Sidónia, ao entrar no Algarve para reprimir os levantamentos.
7. Guerra dos Segadores; Catalunha; 1640 A revolta e a contestação verificam-se em várias regiões da Espanha, particularmente na Catalunha.
8. Aproveitando esta conjuntura, um grupo de jovens da nobreza conspira. O duque de Bragança hesita, o que leva a pensar em D. Diogo de Bragança, e até em proclamar uma República, à semelhança dos Países Baixos, ou de Veneza. Reunião dos Conspiradores de 1640. Painel de azulejo no Palácio dos Condes de Almada D. João IV
9. No dia 1 de Dezembro os conspiradores executam o plano e atacam o Paço. Prendem a duquesa de Mântua Miguel de Vasconcelos é defenestrado. Vieira Portuense: D. Filipa de Vilhena armando os filhos cavaleiros ; 1801 Duquesa de Mântua
10. No dia 6, o duque chega de Vila Viçosa e é aclamado rei
11. Desenvolve-se uma intensa acção diplomática junto dos inimigos da Espanha - França, Inglaterra e Países Baixos. A Santa Sé não reconhece a Restauração. Reorganizou-se o exército, produziram-se armas e munições, restauraram-se fortalezas.
12.
13. Para selar a nova relação com a Inglaterra, acordara-se em 1660 o casamento de D. Catarina de Bragança com Carlos II . Tânger e Bombaim, que será um dos esteios principais da presença britânica na Índia, vão como dote, para além de uma considerável maquia em dinheiro: dois milhões de cruzados! 1662 Catarina de Bragança 1638 - 1705 Carlos II 1630 - 1685