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ESCOLA BÁSICA 2,3 EUGÉNIO de CASTRO – COIMBRA 2007 / 2008   Proposta de correcção da ficha de trabalho História - 8º ano Fevereiro 2008
1. Faz uma lista dos produtos trazidos pelos portugueses da costa africana. Da costa de África os portugueses traziam  malagueta ,  marfim , ouro ,  escravos.   Os novos mares eram ricas zonas pesqueiras, onde também se caçavam baleias e lobos marinhos . Penas e ovos de avestruz, peles  e cabedais de animais exóticos, aves canoras…
2. Indica o negócio mais importante que os portugueses mantiveram em África, desde o tempo do Infante D. Henrique até ao séc. XIX.  O tráfico de escravos foi o primeiro grande negócio dos portugueses em África e que durará até ao séc. XIX.
Antes das viagens de exploração em África, escravizavam-se os mouros prisioneiros de guerra ou cativos do corso, que eram adquiridos pelo rei e pelos particulares para os trabalhos domésticos e para a agricultura.  Gomes Eanes de Zurara narra como, em 1441, Antão Gonçalves trouxe para o Infante o primeiro par de mouros negros, escravos de uma caravana de mercadores: E voltando contra o mar, em pouco espaço de seu caminho viram um homem nu que seguia um camelo, levando duas azagaias na mão; ... E como quer que aquele fosse só e visse que os outros eram tantos, todavia quis mostrar que aquelas armas eram dignas para ele, e começou de se defender o melhor que pôde, fazendo sua contenença mais áspera do que sua fortaleza requeria. Afonso Guterres o feriu de um dardo, de cuja ferida o mouro recebeu temor, e lançou suas armas como cousa vencida; ... ... E indo assim aviados, viram ir uma moura negra que era serva daqueles que ficavam no outeiro ... Antão Gonçalves todavia disse que fossem a ela ... Seguindo seu acordo, a moura foi filhada...
1452:  o Papa Nicolau V permitiu o direito de os filhar e reduzir à escravidão, como contrapartida às despesas feitas com as navegações pelos portugueses.  Local em Lagos onde eram vendidos os escravos negros trazidos de África
Fotografia actual da feitoria de  S. Jorge da Mina , na actual região do Gana. Foi conquistada pelos holandeses no séc. XVII e ficou como símbolo do tráfico negreiro, pois aqui eram embarcados os escravos que depois seguiam para as colónias da América e Caraíbas.
http://hitchcock.itc.virginia.edu Entre 1601 e 1870, calcula-se que terão sido traficadas cerca de 3,6 milhões de pessoas. O Brasil foi o destino mais importante para os escravos capturados na África, que ali eram obrigados a trabalhar nas plantações e engenhos de açúcar.
Alvará de 19 de Setembro de 1761 : proíbe a vinda de escravos para Portugal, sob a alegação de que o trabalho servil contribuía para o aumento da vadiagem e marginalidade nas cidades sem beneficiar o trabalho agrícola.  D. José I O tráfico de escravos e a escravatura só viriam a ser abolidos em 1836, com Sá da Bandeira.
A escravatura só seria extinta no Brasil através da Lei Áurea, assinada em 13 de Maio de 1888. O Brasil foi assim o último país ocidental a extinguir a escravatura. http://www2.fiemg.com.br/exposicao_industria/painel-14.htm
3. Explica o que era uma feitoria. Escreve o nome das duas mais importantes feitorias portuguesas na costa de África. Uma feitoria era um local onde se armazenavam e trocavam as mercadorias levadas de Portugal (trigo, sal, panos, mantas e tapetes, cavalos, bacias, objectos de adorno,…) pelas riquezas africanas. A primeira feitoria fundada na costa de África foi a feitoria da ilha de Arguim, mandada construir ainda no tempo do Infante D. Henrique, numa região descoberta em 1441 por Nuno Tristão, próximo do continente, dispondo de água potável. O território pertence hoje à Mauritânia. Já no tempo de D. João II foi edificada uma fortaleza na região da Mina, no golfo da Guiné. O objectivo era proteger o comércio português e as riquezas ali adquiridas da cobiça estrangeira e da pirataria. A tarefa ficou a cargo de Diogo de Azambuja que levava do reino a fortaleza em módulos prefabricados. As feitorias de Arguim e S. Jorge da Mina eram os mais importantes entrepostos comerciais portugueses na costa de África.
4. A presença portuguesa no Oriente foi muito diferente, relativamente ao que tinha sucedido na costa ocidental africana. Porquê? No Oriente, os portugueses encontraram povos com um sistema de comércio bem organizado, cidades prósperas e com conhecimentos avançados. Para satisfazerem os seus objectivos, tiveram que negociar alianças com reis locais, muitos vivendo luxuosamente. As sociedades eram muito numerosas, estruturadas e complexas, as línguas eram desconhecidas.
Os portugueses recorreram à força das armas, tirando partido da artilharia que equipava as naus e as fortalezas.
Na verdade, a Índia era um território muito vasto e com uma história milenar. A diversidade de povos e culturas era grande. Ainda que a religião dominante fosse o hinduísmo, a presença islâmica era muito forte. Os mouros dificultaram, desde o início, a presença portuguesa, alimentando guerras e intrigas. O budismo era também uma realidade cultural muito influente na Índia.
5. No Oriente, os portugueses praticaram a política do  mare clausum .  Explica o sentido da expressão sublinhada. Mare clausum  é uma expressão latina que significa, literalmente,  Mar fechado . Esta expressão designava a doutrina jurídica que os portugueses impuseram nos seus domínios marítimos e que impedia a navegação nos mares dominados pelos portugueses a navios estrangeiros. Para poderem circular,  tinham que solicitar autorização e pagar uma licença. O papado chegou a consagrar esta política, no entanto, à medida que as nações do Norte da Europa se foram aventurando nos domínios portugueses, também foram contestando esta doutrina.
6. Indica os produtos que os portugueses traziam do Oriente. especiarias sedas diamantes e pedras preciosas porcelanas Cavalos árabes, tapetes, mirra, incenso, pérolas, aloés, sândalo,  ouro, prata, cobre, ferro, plantas tintureiras, madeiras exóticas, marfim, animais, tâmaras e frutos secos, papel, almíscar, coral, ópio,…
7. Escreve o nome da cidade indiana conquistada por Afonso de Albuquerque e que foi a capital do Império Português do Oriente, permanecendo sob a soberania portuguesa até 1961. A cidade de Goa, quando os portugueses chegaram à Índia, era controlada pelos comerciantes muçulmanos. Foi conquistada em 1510 por Afonso de Albuquerque, sem grande oposição dadas as artimanhas usadas. Goa tornou-se a capital administrativa do Império Português do Oriente, onde residiam os governadores e vice-reis. Foi também a partir de Goa que os jesuítas lançaram as suas campanhas de missionação. Goa permaneceu portuguesa até 1961,  quando os exércitos da União Indiana invadiram a cidade, face à recusa do governo português em negociar a transferência de soberania.
André Reinoso:  Milagre de S. Francisco ; 1619; Igreja de S. Roque; Lisboa 8. Qual foi a ordem religiosa que desempenhou um importante papel na missionação? A Companhia de Jesus (Jesuítas) foi uma ordem religiosa fundada por Santo Inácio de Loyola em 1534. Os padres da Companhia desempenharam um importante papel na missionação, nomeadamente no Oriente, onde merece destaque a figura de S. Francisco Xavier (1506 – 1552), natural de Navarra.
9. No Brasil, os portugueses usaram o sistema de capitanias que já havia sido utilizado nas ilhas atlânticas. Quais eram as responsabilidades do capitão - donatário? O sistema de capitanias já tinha sido utilizado na colonização da Madeira e dos Açores. O capitão-donatário tinha o encargo de defender, povoar e explorar os recursos naturais dos territórios que lhe eram concedidos. No Brasil, o rei D. João III adoptou o mesmo sistema de capitanias. O capitão donatário era aí a autoridade máxima,  o que conduziu a abusos de poder e a rivalidades entre os diversos donatários. Por isso, em 1548, o rei D. João III instituiu o governo geral, sendo Tomé de Sousa o primeiro governador do Brasil.
10. Como reagiram os ameríndios à colonização portuguesa? A população indígena do Brasil era reduzida. Viviam em pequenas tribos comunitárias e seminómadas, sobrevivendo numa economia de caça e recolecção. A poligamia, a nudez e o canibalismo ritual chocaram os europeus. Muitos consideraram-nos selvagens, justificando assim a escravização. Com o início da exploração económica do Brasil, nomeadamente com a cultura da cana-de-açúcar que exigia muita mão-de-obra, os portugueses tentaram submeter a população indígena ao trabalho escravo. Sem sucesso, não apenas por razões culturais, mas também porque os europeus introduziram doenças para as quais os indígenas não possuíam imunidade. Além disso, os missionários jesuítas tomaram a defesa dos índios, abrigando-os em missões e pequenas aldeias no interior do território amazónico.
11. Explica o papel desempenhado pelos jesuítas no Brasil. Os jesuítas desempenharam um importante papel na colonização do Brasil e na defesa dos índios, opondo-se à sua escravização por parte dos colonos portugueses. Fundaram um colégio na cidade de S. Salvador da Baía, onde se formavam os missionários enviados para o interior da floresta amazónica. Essas missões eram procuradas pelos indígenas para se refugiarem das perseguições dos colonos que os queriam capturar. Os missionários tomaram a defesa dos índios, estudaram as  suas línguas  para mais facilmente os poderem evangelizar, viveram entre eles, tentando entender os seus usos e costumes. Esta atitude fez com que se gerassem conflitos graves com as autoridades civis, com os grandes proprietários e mesmo com a coroa. Mais tarde, tais conflitos acabariam por conduzir à sua expulsão do Brasil. Devem destacar-se os nomes dos Padres Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e do célebre Padre António Vieira.
12. Observa o mapa nº 1 e indica as regiões onde se implantou o Império Espanhol no Novo Mundo. http://www.irwinator.com/126/sd5555.htm O Império espanhol na América do Sul estendeu-se desde a península da Califórnia, na costa do Pacífico, até à da Florida, na costa Atlântica. Daí para Sul, incluindo o Novo México, ocupou toda a América Central, bem como as ilhas das Caraíbas.  A Sul do Panamá, o império Espanhol ocupava as extensas e ricas regiões que iam de Nova Granada (actuais Colômbia e Venezuela), o Vice-Reino do Peru, o Chile e as minas de Potosi, até à Argentina e à foz do rio da Prata.
13. Que povos encontraram os espanhóis na América? Os espanhóis encontraram algumas civilizações, entretanto desaparecidas, em alguns aspectos muito desenvolvidas. Como é o caso dos  Maias , na América Central.  Organizavam-se em cidades-estado, dedicando-se à produção de milho, base da alimentação. Desconheciam a metalurgia, ou mesmo a roda, o que é surpreendente, dados os avanços noutros domínios  e as enormes pirâmides que edificaram.
Os  Aztecas  dominavam um grande império na região do actual México. Tenochtitlan era a cidade mais importante.
Machu Picchu; Peru Os  Incas  viviam na América do Sul. A cidade mais importante era Cuzco. Dedicavam-se à agricultura e ao comércio de produtos têxteis.
14. Observa o gráfico nº 7 da página 45. Como explicas a enorme quebra demográfica verificada entre a população de Teloloapan a partir dos meados do séc. XVI? A quebra demográfica  deve-se à política de conquista e extermínio empreendida pelos conquistadores espanhóis, que possuíam uma enorme superioridade militar que lhes advinha das armas de metal e do uso de cavalos na guerra. Muitos indígenas foram condenados a trabalhos forçados e as revoltas foram severamente reprimidas. Por outro lado, os invasores levaram doenças para as quais os indígenas não possuíam defesas. Deste modo, doenças que para os europeus eram quase inofensivas, revelaram-se mortais para os habitantes locais. Codex Telleriano-Remensis Mexico; séc. XVI B. N. Paris
15. Aponta os nomes dos mais importantes conquistadores espanhóis. Fernando Cortés  (1485 – 1547): aliou-se aos inimigos dos Aztecas  para os derrotar, destruiu a cidade de Tenochtitlan (México) Francisco Pizarro  e  Diego Almagro , conquistadores do Império Inca. Imagens Wikipedia
16. Explica o sentido desta afirmação: «Os descobrimentos portugueses e espanhóis inauguraram a era da mundialização do comércio e da economia.» Antes da era dos descobrimentos não havia uma economia global. Existiam economias regionais. As viagens dos navegadores portugueses e espanhóis vão colocar em contacto as economias distantes de espaços até então desconhecidos entre si, abrindo novas rotas à circulação de mercadorias até então raras ou desconhecidas e criando novos hábitos de consumo. As rotas comerciais mais importantes eram a rota do Cabo (Lisboa -  Índia), as rotas que os portugueses abriram no Extremo-Oriente a partir da Índia em direcção à China, Japão e Timor; as rotas atlânticas que ligavam Europa – África – América e as rotas que, através do Pacífico, ligavam a América às Filipinas.
17. Quais as funções da Casa da Índia? O comércio ultramarino era, em Portugal, monopólio da Coroa. A Casa da Índia era uma instituição administrada por um feitor na dependência directa do rei que servia de armazém para as mercadorias provenientes do Oriente, pagando aí as devidas taxas alfandegárias. Era também um entreposto comercial onde se vendiam esses produtos a comerciantes nacionais e estrangeiros que assim os redistribuíam por toda a Europa. À Casa da Índia competia ainda a organização das armadas da Índia, adquirindo os produtos que os navios levavam do reino para servir de mercadorias de troca. Os armazéns da Casa da Índia ocupavam os pisos térreos do palácio real  – o Paço da Ribeira que seria destruído pelo terramoto de 1755 – junto ao rio, de modo que o rei podia acompanhar de perto os trabalhos dos estaleiros navais, a chegada dos navios e o desembarque e a transacção  das mercadorias.
18. Escreve o nome da mais importante feitoria portuguesa no Norte da Europa. A mais importante feitoria portuguesa no Norte da Europa era a feitoria de  Antuérpia , nos Países Baixos, criada em 1499.  [a data indicada no manual (1488) está errada. Em 1488, o imperador Maximiliano da Áustria, concedeu privilégios  às nações que abandonassem a cidade de Bruges, que se revoltara contra o seu poder, e se instalassem em Antuérpia. Os portugueses abrem aqui a feitoria em 1499].   Damião de Góis  (1502 -1574): importante humanista português foi funcionário da feitoria de Antuérpia, viajando depois pela Europa, contactando com algumas das mais importantes figuras da cultura do seu tempo como Erasmo de Roterdão e Albrecht Durer, autor deste seu retrato.
19. Define aculturação. «Aculturação é a fusão de duas culturas diferentes que entrando em contacto contínuo originam mudanças nos padrões da cultura de ambos os grupos.» Com as viagens dos séculos XV e XVI, povos e culturas que até então se desconheciam contactaram uns com os outros. Destes contactos, muitas vezes violentos, outras vezes pacíficos, resultou uma grande mobilidade de pessoas. Milhões de europeus, por exemplo, emigraram para o Novo Mundo e milhões de escravos africanos foram obrigados a abandonar os seus locais de origem. Daqui resultou uma grande mistura de raças (miscigenação), mas também o intercâmbio cultural, ao nível linguístico, religioso, artístico, e em muitos outros domínios. De tal maneira estes movimentos se intensificaram que podemos dizer que com os Descobrimentos se iniciou a globalização, pois que estamos todos cada vez mais interdependentes uns dos outros, entendendo o globo como o espaço comum a toda a Humanidade.
20. Escreve um pequeno texto sobre o seguinte tema: «Os Descobrimentos e a Viagem das Plantas.» As  plantas também via jaram, transformando os hábitos alimentares, os  hábitos sociais,  a  economia, o trabalho, os  gostos e até a saúde das pessoas de todo o Mundo.

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CorrecçãO Ficha

  • 1. ESCOLA BÁSICA 2,3 EUGÉNIO de CASTRO – COIMBRA 2007 / 2008 Proposta de correcção da ficha de trabalho História - 8º ano Fevereiro 2008
  • 2. 1. Faz uma lista dos produtos trazidos pelos portugueses da costa africana. Da costa de África os portugueses traziam malagueta , marfim , ouro , escravos. Os novos mares eram ricas zonas pesqueiras, onde também se caçavam baleias e lobos marinhos . Penas e ovos de avestruz, peles e cabedais de animais exóticos, aves canoras…
  • 3. 2. Indica o negócio mais importante que os portugueses mantiveram em África, desde o tempo do Infante D. Henrique até ao séc. XIX. O tráfico de escravos foi o primeiro grande negócio dos portugueses em África e que durará até ao séc. XIX.
  • 4. Antes das viagens de exploração em África, escravizavam-se os mouros prisioneiros de guerra ou cativos do corso, que eram adquiridos pelo rei e pelos particulares para os trabalhos domésticos e para a agricultura. Gomes Eanes de Zurara narra como, em 1441, Antão Gonçalves trouxe para o Infante o primeiro par de mouros negros, escravos de uma caravana de mercadores: E voltando contra o mar, em pouco espaço de seu caminho viram um homem nu que seguia um camelo, levando duas azagaias na mão; ... E como quer que aquele fosse só e visse que os outros eram tantos, todavia quis mostrar que aquelas armas eram dignas para ele, e começou de se defender o melhor que pôde, fazendo sua contenença mais áspera do que sua fortaleza requeria. Afonso Guterres o feriu de um dardo, de cuja ferida o mouro recebeu temor, e lançou suas armas como cousa vencida; ... ... E indo assim aviados, viram ir uma moura negra que era serva daqueles que ficavam no outeiro ... Antão Gonçalves todavia disse que fossem a ela ... Seguindo seu acordo, a moura foi filhada...
  • 5. 1452: o Papa Nicolau V permitiu o direito de os filhar e reduzir à escravidão, como contrapartida às despesas feitas com as navegações pelos portugueses. Local em Lagos onde eram vendidos os escravos negros trazidos de África
  • 6. Fotografia actual da feitoria de S. Jorge da Mina , na actual região do Gana. Foi conquistada pelos holandeses no séc. XVII e ficou como símbolo do tráfico negreiro, pois aqui eram embarcados os escravos que depois seguiam para as colónias da América e Caraíbas.
  • 7. http://hitchcock.itc.virginia.edu Entre 1601 e 1870, calcula-se que terão sido traficadas cerca de 3,6 milhões de pessoas. O Brasil foi o destino mais importante para os escravos capturados na África, que ali eram obrigados a trabalhar nas plantações e engenhos de açúcar.
  • 8. Alvará de 19 de Setembro de 1761 : proíbe a vinda de escravos para Portugal, sob a alegação de que o trabalho servil contribuía para o aumento da vadiagem e marginalidade nas cidades sem beneficiar o trabalho agrícola. D. José I O tráfico de escravos e a escravatura só viriam a ser abolidos em 1836, com Sá da Bandeira.
  • 9. A escravatura só seria extinta no Brasil através da Lei Áurea, assinada em 13 de Maio de 1888. O Brasil foi assim o último país ocidental a extinguir a escravatura. http://www2.fiemg.com.br/exposicao_industria/painel-14.htm
  • 10. 3. Explica o que era uma feitoria. Escreve o nome das duas mais importantes feitorias portuguesas na costa de África. Uma feitoria era um local onde se armazenavam e trocavam as mercadorias levadas de Portugal (trigo, sal, panos, mantas e tapetes, cavalos, bacias, objectos de adorno,…) pelas riquezas africanas. A primeira feitoria fundada na costa de África foi a feitoria da ilha de Arguim, mandada construir ainda no tempo do Infante D. Henrique, numa região descoberta em 1441 por Nuno Tristão, próximo do continente, dispondo de água potável. O território pertence hoje à Mauritânia. Já no tempo de D. João II foi edificada uma fortaleza na região da Mina, no golfo da Guiné. O objectivo era proteger o comércio português e as riquezas ali adquiridas da cobiça estrangeira e da pirataria. A tarefa ficou a cargo de Diogo de Azambuja que levava do reino a fortaleza em módulos prefabricados. As feitorias de Arguim e S. Jorge da Mina eram os mais importantes entrepostos comerciais portugueses na costa de África.
  • 11. 4. A presença portuguesa no Oriente foi muito diferente, relativamente ao que tinha sucedido na costa ocidental africana. Porquê? No Oriente, os portugueses encontraram povos com um sistema de comércio bem organizado, cidades prósperas e com conhecimentos avançados. Para satisfazerem os seus objectivos, tiveram que negociar alianças com reis locais, muitos vivendo luxuosamente. As sociedades eram muito numerosas, estruturadas e complexas, as línguas eram desconhecidas.
  • 12. Os portugueses recorreram à força das armas, tirando partido da artilharia que equipava as naus e as fortalezas.
  • 13. Na verdade, a Índia era um território muito vasto e com uma história milenar. A diversidade de povos e culturas era grande. Ainda que a religião dominante fosse o hinduísmo, a presença islâmica era muito forte. Os mouros dificultaram, desde o início, a presença portuguesa, alimentando guerras e intrigas. O budismo era também uma realidade cultural muito influente na Índia.
  • 14. 5. No Oriente, os portugueses praticaram a política do mare clausum . Explica o sentido da expressão sublinhada. Mare clausum é uma expressão latina que significa, literalmente, Mar fechado . Esta expressão designava a doutrina jurídica que os portugueses impuseram nos seus domínios marítimos e que impedia a navegação nos mares dominados pelos portugueses a navios estrangeiros. Para poderem circular, tinham que solicitar autorização e pagar uma licença. O papado chegou a consagrar esta política, no entanto, à medida que as nações do Norte da Europa se foram aventurando nos domínios portugueses, também foram contestando esta doutrina.
  • 15. 6. Indica os produtos que os portugueses traziam do Oriente. especiarias sedas diamantes e pedras preciosas porcelanas Cavalos árabes, tapetes, mirra, incenso, pérolas, aloés, sândalo, ouro, prata, cobre, ferro, plantas tintureiras, madeiras exóticas, marfim, animais, tâmaras e frutos secos, papel, almíscar, coral, ópio,…
  • 16. 7. Escreve o nome da cidade indiana conquistada por Afonso de Albuquerque e que foi a capital do Império Português do Oriente, permanecendo sob a soberania portuguesa até 1961. A cidade de Goa, quando os portugueses chegaram à Índia, era controlada pelos comerciantes muçulmanos. Foi conquistada em 1510 por Afonso de Albuquerque, sem grande oposição dadas as artimanhas usadas. Goa tornou-se a capital administrativa do Império Português do Oriente, onde residiam os governadores e vice-reis. Foi também a partir de Goa que os jesuítas lançaram as suas campanhas de missionação. Goa permaneceu portuguesa até 1961, quando os exércitos da União Indiana invadiram a cidade, face à recusa do governo português em negociar a transferência de soberania.
  • 17. André Reinoso: Milagre de S. Francisco ; 1619; Igreja de S. Roque; Lisboa 8. Qual foi a ordem religiosa que desempenhou um importante papel na missionação? A Companhia de Jesus (Jesuítas) foi uma ordem religiosa fundada por Santo Inácio de Loyola em 1534. Os padres da Companhia desempenharam um importante papel na missionação, nomeadamente no Oriente, onde merece destaque a figura de S. Francisco Xavier (1506 – 1552), natural de Navarra.
  • 18. 9. No Brasil, os portugueses usaram o sistema de capitanias que já havia sido utilizado nas ilhas atlânticas. Quais eram as responsabilidades do capitão - donatário? O sistema de capitanias já tinha sido utilizado na colonização da Madeira e dos Açores. O capitão-donatário tinha o encargo de defender, povoar e explorar os recursos naturais dos territórios que lhe eram concedidos. No Brasil, o rei D. João III adoptou o mesmo sistema de capitanias. O capitão donatário era aí a autoridade máxima, o que conduziu a abusos de poder e a rivalidades entre os diversos donatários. Por isso, em 1548, o rei D. João III instituiu o governo geral, sendo Tomé de Sousa o primeiro governador do Brasil.
  • 19. 10. Como reagiram os ameríndios à colonização portuguesa? A população indígena do Brasil era reduzida. Viviam em pequenas tribos comunitárias e seminómadas, sobrevivendo numa economia de caça e recolecção. A poligamia, a nudez e o canibalismo ritual chocaram os europeus. Muitos consideraram-nos selvagens, justificando assim a escravização. Com o início da exploração económica do Brasil, nomeadamente com a cultura da cana-de-açúcar que exigia muita mão-de-obra, os portugueses tentaram submeter a população indígena ao trabalho escravo. Sem sucesso, não apenas por razões culturais, mas também porque os europeus introduziram doenças para as quais os indígenas não possuíam imunidade. Além disso, os missionários jesuítas tomaram a defesa dos índios, abrigando-os em missões e pequenas aldeias no interior do território amazónico.
  • 20. 11. Explica o papel desempenhado pelos jesuítas no Brasil. Os jesuítas desempenharam um importante papel na colonização do Brasil e na defesa dos índios, opondo-se à sua escravização por parte dos colonos portugueses. Fundaram um colégio na cidade de S. Salvador da Baía, onde se formavam os missionários enviados para o interior da floresta amazónica. Essas missões eram procuradas pelos indígenas para se refugiarem das perseguições dos colonos que os queriam capturar. Os missionários tomaram a defesa dos índios, estudaram as suas línguas para mais facilmente os poderem evangelizar, viveram entre eles, tentando entender os seus usos e costumes. Esta atitude fez com que se gerassem conflitos graves com as autoridades civis, com os grandes proprietários e mesmo com a coroa. Mais tarde, tais conflitos acabariam por conduzir à sua expulsão do Brasil. Devem destacar-se os nomes dos Padres Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e do célebre Padre António Vieira.
  • 21. 12. Observa o mapa nº 1 e indica as regiões onde se implantou o Império Espanhol no Novo Mundo. http://www.irwinator.com/126/sd5555.htm O Império espanhol na América do Sul estendeu-se desde a península da Califórnia, na costa do Pacífico, até à da Florida, na costa Atlântica. Daí para Sul, incluindo o Novo México, ocupou toda a América Central, bem como as ilhas das Caraíbas. A Sul do Panamá, o império Espanhol ocupava as extensas e ricas regiões que iam de Nova Granada (actuais Colômbia e Venezuela), o Vice-Reino do Peru, o Chile e as minas de Potosi, até à Argentina e à foz do rio da Prata.
  • 22. 13. Que povos encontraram os espanhóis na América? Os espanhóis encontraram algumas civilizações, entretanto desaparecidas, em alguns aspectos muito desenvolvidas. Como é o caso dos Maias , na América Central. Organizavam-se em cidades-estado, dedicando-se à produção de milho, base da alimentação. Desconheciam a metalurgia, ou mesmo a roda, o que é surpreendente, dados os avanços noutros domínios e as enormes pirâmides que edificaram.
  • 23. Os Aztecas dominavam um grande império na região do actual México. Tenochtitlan era a cidade mais importante.
  • 24. Machu Picchu; Peru Os Incas viviam na América do Sul. A cidade mais importante era Cuzco. Dedicavam-se à agricultura e ao comércio de produtos têxteis.
  • 25. 14. Observa o gráfico nº 7 da página 45. Como explicas a enorme quebra demográfica verificada entre a população de Teloloapan a partir dos meados do séc. XVI? A quebra demográfica deve-se à política de conquista e extermínio empreendida pelos conquistadores espanhóis, que possuíam uma enorme superioridade militar que lhes advinha das armas de metal e do uso de cavalos na guerra. Muitos indígenas foram condenados a trabalhos forçados e as revoltas foram severamente reprimidas. Por outro lado, os invasores levaram doenças para as quais os indígenas não possuíam defesas. Deste modo, doenças que para os europeus eram quase inofensivas, revelaram-se mortais para os habitantes locais. Codex Telleriano-Remensis Mexico; séc. XVI B. N. Paris
  • 26. 15. Aponta os nomes dos mais importantes conquistadores espanhóis. Fernando Cortés (1485 – 1547): aliou-se aos inimigos dos Aztecas para os derrotar, destruiu a cidade de Tenochtitlan (México) Francisco Pizarro e Diego Almagro , conquistadores do Império Inca. Imagens Wikipedia
  • 27. 16. Explica o sentido desta afirmação: «Os descobrimentos portugueses e espanhóis inauguraram a era da mundialização do comércio e da economia.» Antes da era dos descobrimentos não havia uma economia global. Existiam economias regionais. As viagens dos navegadores portugueses e espanhóis vão colocar em contacto as economias distantes de espaços até então desconhecidos entre si, abrindo novas rotas à circulação de mercadorias até então raras ou desconhecidas e criando novos hábitos de consumo. As rotas comerciais mais importantes eram a rota do Cabo (Lisboa - Índia), as rotas que os portugueses abriram no Extremo-Oriente a partir da Índia em direcção à China, Japão e Timor; as rotas atlânticas que ligavam Europa – África – América e as rotas que, através do Pacífico, ligavam a América às Filipinas.
  • 28. 17. Quais as funções da Casa da Índia? O comércio ultramarino era, em Portugal, monopólio da Coroa. A Casa da Índia era uma instituição administrada por um feitor na dependência directa do rei que servia de armazém para as mercadorias provenientes do Oriente, pagando aí as devidas taxas alfandegárias. Era também um entreposto comercial onde se vendiam esses produtos a comerciantes nacionais e estrangeiros que assim os redistribuíam por toda a Europa. À Casa da Índia competia ainda a organização das armadas da Índia, adquirindo os produtos que os navios levavam do reino para servir de mercadorias de troca. Os armazéns da Casa da Índia ocupavam os pisos térreos do palácio real – o Paço da Ribeira que seria destruído pelo terramoto de 1755 – junto ao rio, de modo que o rei podia acompanhar de perto os trabalhos dos estaleiros navais, a chegada dos navios e o desembarque e a transacção das mercadorias.
  • 29. 18. Escreve o nome da mais importante feitoria portuguesa no Norte da Europa. A mais importante feitoria portuguesa no Norte da Europa era a feitoria de Antuérpia , nos Países Baixos, criada em 1499. [a data indicada no manual (1488) está errada. Em 1488, o imperador Maximiliano da Áustria, concedeu privilégios às nações que abandonassem a cidade de Bruges, que se revoltara contra o seu poder, e se instalassem em Antuérpia. Os portugueses abrem aqui a feitoria em 1499]. Damião de Góis (1502 -1574): importante humanista português foi funcionário da feitoria de Antuérpia, viajando depois pela Europa, contactando com algumas das mais importantes figuras da cultura do seu tempo como Erasmo de Roterdão e Albrecht Durer, autor deste seu retrato.
  • 30. 19. Define aculturação. «Aculturação é a fusão de duas culturas diferentes que entrando em contacto contínuo originam mudanças nos padrões da cultura de ambos os grupos.» Com as viagens dos séculos XV e XVI, povos e culturas que até então se desconheciam contactaram uns com os outros. Destes contactos, muitas vezes violentos, outras vezes pacíficos, resultou uma grande mobilidade de pessoas. Milhões de europeus, por exemplo, emigraram para o Novo Mundo e milhões de escravos africanos foram obrigados a abandonar os seus locais de origem. Daqui resultou uma grande mistura de raças (miscigenação), mas também o intercâmbio cultural, ao nível linguístico, religioso, artístico, e em muitos outros domínios. De tal maneira estes movimentos se intensificaram que podemos dizer que com os Descobrimentos se iniciou a globalização, pois que estamos todos cada vez mais interdependentes uns dos outros, entendendo o globo como o espaço comum a toda a Humanidade.
  • 31. 20. Escreve um pequeno texto sobre o seguinte tema: «Os Descobrimentos e a Viagem das Plantas.» As plantas também via jaram, transformando os hábitos alimentares, os hábitos sociais, a economia, o trabalho, os gostos e até a saúde das pessoas de todo o Mundo.