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Espaço
• 1. Físico - lugar(es) onde decorre a ação;
         • 2. Social - corresponde ao ambiente social,
           económico, cultural e moral em que vivem
           as personagens;
         • 3. Psicológico – diz respeito à vivência
Espaço     íntima das personagens. É o espaço dos
           pensamentos, dos sonhos, dos desejos das
           personagens.
Exercício sobre Espaço
• A ação é localizada nas Astúrias e decorre, a parte inicial, nos Paços de
      Medranhos e, a parte central, na clareira Mata de Roclanes. Somente o
      episódio de envenenamento do vinho é situado num local um pouco mais
      longínquo, na vila de returquilho. O espaço é descrito negativamente, por
      exclusão (“… a que o vento da serra levava vidraça e telha…”), e os 3
      irmãos circulam entre a cozinha(sem lume, nem comida) e a estrebaria,
Espaço




      onde dormem, “para aproveitar o calor das três éguas lazarentas”.
      Aparecem estes 2 lugares menos nobres de um palácio para caracterizar
      bem o grau de decadência económica em que vivem. A miséria em que
      vivem é acompanhada por uma degradação mural que o narrador não
      esconde “ E a miséria tomará estes senhores mais bravios que os lobos”.
    • A Mata de Ruclanes, não é um simples cenário onde decorre a ação. As
      descrições da natureza têm também um carácter significativo. A “relva
      nova de abril” sugere o renascimento espiritual que as personagens, como
      veremos não são capazes de concretizar. Do mesmo modo, a “moita de
      espinheiros” e a “cova de rocha” simbolizam as dificuldades, os sacrifícios,
      que é necessário enfrentar para alcançar o objecto pretendido – são
      obstáculos que é necessário ultrapassar.
• A natureza, clama, pacifica , renascente (“… um fim de água brotando
           entre rochas, caiam sobre uma vasta laje escavada onde fazia um tanque
           claro e quieto antes de se escoar para as relvas altas.”) contrasta com o
           espaço interior das personagens, que facilmente imaginamos inquietas,
Espaço

           agitadas, perturbadas pela visão do ouro e ansiosas por dele se
           apoderarem, com a exclusão dos demais. Enquanto isso, “as duas éguas
           retouçavam a boa erva pintalgada de papoulas e botões-de-ouro”. Esse
           contraste tinha já sido posto em evidêndencia antes, depois dos três
           terem comtemplado o ouro (“estalaram a rir, num riso de tão larga rajada
           que as folhas tenras dos olmos em roda tremiam“). E, quando Rui e
           Rostabal esperam, emboscados o irmão, “um vento leve arrepiou na
           encostas as folhas dos álamos”, como se a natureza sentisse o horror do
           crime que estava para ser cometido. Depois de assassinado Guanes, os
           dois regressam à “clareira onde o sol já não dourava as folhas”.
Categorias da narrativa do conto
 “O Tesouro” de Eça de Queiroz
Rabalho realizado por:

     • Hugo Moreira;
     • Rita Cardoso ;
     • Sara Macedo.

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Espaço - Eça de Queiroz - O Tesouro

  • 2. • 1. Físico - lugar(es) onde decorre a ação; • 2. Social - corresponde ao ambiente social, económico, cultural e moral em que vivem as personagens; • 3. Psicológico – diz respeito à vivência Espaço íntima das personagens. É o espaço dos pensamentos, dos sonhos, dos desejos das personagens.
  • 4. • A ação é localizada nas Astúrias e decorre, a parte inicial, nos Paços de Medranhos e, a parte central, na clareira Mata de Roclanes. Somente o episódio de envenenamento do vinho é situado num local um pouco mais longínquo, na vila de returquilho. O espaço é descrito negativamente, por exclusão (“… a que o vento da serra levava vidraça e telha…”), e os 3 irmãos circulam entre a cozinha(sem lume, nem comida) e a estrebaria, Espaço onde dormem, “para aproveitar o calor das três éguas lazarentas”. Aparecem estes 2 lugares menos nobres de um palácio para caracterizar bem o grau de decadência económica em que vivem. A miséria em que vivem é acompanhada por uma degradação mural que o narrador não esconde “ E a miséria tomará estes senhores mais bravios que os lobos”. • A Mata de Ruclanes, não é um simples cenário onde decorre a ação. As descrições da natureza têm também um carácter significativo. A “relva nova de abril” sugere o renascimento espiritual que as personagens, como veremos não são capazes de concretizar. Do mesmo modo, a “moita de espinheiros” e a “cova de rocha” simbolizam as dificuldades, os sacrifícios, que é necessário enfrentar para alcançar o objecto pretendido – são obstáculos que é necessário ultrapassar.
  • 5. • A natureza, clama, pacifica , renascente (“… um fim de água brotando entre rochas, caiam sobre uma vasta laje escavada onde fazia um tanque claro e quieto antes de se escoar para as relvas altas.”) contrasta com o espaço interior das personagens, que facilmente imaginamos inquietas, Espaço agitadas, perturbadas pela visão do ouro e ansiosas por dele se apoderarem, com a exclusão dos demais. Enquanto isso, “as duas éguas retouçavam a boa erva pintalgada de papoulas e botões-de-ouro”. Esse contraste tinha já sido posto em evidêndencia antes, depois dos três terem comtemplado o ouro (“estalaram a rir, num riso de tão larga rajada que as folhas tenras dos olmos em roda tremiam“). E, quando Rui e Rostabal esperam, emboscados o irmão, “um vento leve arrepiou na encostas as folhas dos álamos”, como se a natureza sentisse o horror do crime que estava para ser cometido. Depois de assassinado Guanes, os dois regressam à “clareira onde o sol já não dourava as folhas”.
  • 6. Categorias da narrativa do conto “O Tesouro” de Eça de Queiroz
  • 7. Rabalho realizado por: • Hugo Moreira; • Rita Cardoso ; • Sara Macedo.