SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Wagner Iared
 Anatomia do desfiladeiro cervicotorácico
 Conceito da síndrome do desfiladeiro
 Classificação e manifestações clínicas
 Causas
 Diagnóstico diferencial
 Alguns testes clínicos
 Técnica do exame US Doppler
 Critérios diagnósticos ao US Doppler
 Desfiladeiro cervicotorácico
 Triângulo dos escalenos
 Espaço costoclavicular
 Espaço retropeitoral menor
 Artéria subclávia
 Veia subclávia
 Troncos do plexo braquial
Demondion X, et al. J Ultrasound Med. 2006 Feb;25(2):217-24.
 Peet et. al 1956
 Quadro clínico atribuído à compressão do
 Plexo braquial (95%)
 Vascular (5%)
 Artéria subclávia (1%)
* Viés de recrutamento
 3 a 80 casos / 1.000 habitantes
 Predomínio no sexo feminino (4:1)
 20 – 50 anos
Foley JM, et.al. Toxins 4:1223-1235, 2012
Peet PM, et. al. Mayo Clin Proc 31:281-7, 1956.
Huang JH, et. al. Neurosurgery 55:897-903, 2004
Demondion X, et al. RadioGraphics. 2006;26:1735-50
 S.D.T. Arterial
 S.D.T. Venosa
 S.D.T. Neurogênica
 1% dos casos
 Quadro clínico
 Isquemia digital
 Claudicação do MS
 Parestesias
 Dor
 Palidez
 Redução da temperatura da mão
 Possibilidade de desenvolver
 Aneurisma
 Trombose
 Emissão de embolos
 Causa comum
 Costela cervical
 Tratamento geralmente cirúrgico
 Remoção da costela anômala
 Reconstrução do segmento arterial
 Cerca de 4% dos casos
 Quadro clínico
 Edema
 Veias superficiais ectasiadas (colaterais)
 Palidez
 Cianose
 Parestesias
 Obstrução da veia subclávia
 Geralmente secundária a trombose
 Lesão intimal por compressões repetitivas
 Tratamento
 Trombolítico - fase aguda
 Remoção da costela anômala
 Angioplastia de estenose residual
 Bypass
 95% dos casos
 Quadro clínico
 Dor , entorpecimento e parestesias
 Pescoço, ombro, braço, antebraço e mão
 Parestesias em todos os dedos, com predomínio no
4º e 5º, e face medial do antebraço
 Piora dos sintomas com elevação do membro
superio e posturas de alongamento do braço
 Sensibilidade dos mm. escalenos e espaço
subcoracóide
 Sinal de Tinel no triângulo dos escalenos
 Tratamento
 Reeducação postural
 Orientação ergonômica
 Fisioterapia
 Exercícios de alongamento
 Biofeedback
 Injeção de toxina botulínica nos mm. escalenos
 Cirurgia
 Escalenectomia
 Ressecção da primeira costela
 Tenotomia do peitoral menor
Francisco MC, et. al. Rev Bras Reumatol 46(5):353-5, 2006
 Costela cervical
 Processo transverso de C7 longo
 Banda fibrosa entre os músculos escalenos
 Músculo supranumerário (m. subclávio
póstico; m. escaleno mínimo)
 Anomalia da inserção muscular
 Calo ósseo (fratura de clavícula)
 Fibrose (processo cicatricial)
 Outras
 Hérnia de disco cervical
 Espondiloartrose cervical (doença facetária)
 Malignidades (tumor de Pancoast, tumores locais,
tumores da medula espinhal)
 Compressões do nervo mediano ou ulnar
 Lesão do manguito rotador
 Fibromialgia
 Neuropatia periférica de membros superiores
 Vasculite
 Doença de Reynaud
 Testes clínicos
 Estudos eletrofisiológicos
 Diagnóstico por imagem
 Testes clínicos
 Manobras (Adson, Wright, CC, Roos)
 Estudos eletrofisiológicos
 Eletromiografia, Potencial evocado
 Diagnóstico por imagem
 RX, TC, RM, Angio, US Doppler
 Testes clínicos
 Manobra de Adson
 Manobra costoclavicular
 Manobra de Wright
 Manobra de Roos
 Testes clínicos
 Manobra de Adson
 Manobra costoclavicular
 Manobra de Wright
 Manobra de Roos
 Testes clínicos
 Manobra de Adson
 Manobra costoclavicular
 Manobra de Wright
 Manobra de Roos
 Testes clínicos
 Manobra de Adson
 Manobra costoclavicular
 Manobra de Wright
 Manobra de Roos
 Testes clínicos
 Manobra de Adson
 Manobra costoclavicular
 Manobra de Wright
 Manobra de Roos
 Diagnóstico por imagem
 Radiografia Convencional
 Tomografia Computadorizada
 Ressonância Magnética
 Arteriografia
 Venografia
 US Doppler
 Diagnóstico por imagem
 Radiografia Convencional
 Tomografia Computadorizada
 Ressonância Magnética
 Arteriografia
 Venografia
 US Doppler
 Repouso
 Sala com temperatura estável (19 – 24oC)
 Posição supina
 Posição sentada ou ortostática
 Transdutor linear (7 – 12 MHz)
 Paciente em decúbito
 Avaliação morfológica
 Padrão espectral
 Velocidades basais ao longo do trajeto arterial
 Pesquisa de trombose venosa
 Pesquisa da síndrome
 Paciente sentado ou em pé
 Realizar manobras
 Adson e Adson modificado
 Inspiração profunda e rotação ipsilateral e contralateral
da cabeça, com abdução do braço
 Adson modificado com Wright
 Inspiração profunda e rotação contralateral da cabeça
com braço em abdução máxima
 Costoclavicular
 Ombros para trás e para baixo em inspiração profunda
Demondion X, et al. J Ultrasound Med. 2006 Feb;25(2):217-24.
 É importante completar o exame com posição
específica, indicada pelo paciente, que
desencadeie seus sintomas
 Aumento das velocidades de fluxo na artéria
subclávia durante a realização das manobras
provocativas
 > 2,5 vezes a velocidade basal
 Redução significativa das velocidades ou
abolição do fluxo nas artérias distais durante as
manobras provocativas
Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
Síndrome de Paget-Schroetter
 Anatomia
 Triângulo dos escalenos, espaço costoclavicular e
espaço retropeitoral menor
 Causas
 Costela cervical, processo transverso longo de C7,
banda fibrosa, calo ósseo, etc.
 Técnica do exame ultrassonográfico
 Manobra de Adson modificada, hiperabdução
 Critérios de diagnóstico ao US Doppler
 Aumento da velocidade de fluxo, redução/abolição
do fluxo
 Pesquisar trombose venosa

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
upload718
 
Anatomia radiológica da coluna vertebral
Anatomia radiológica da coluna vertebral Anatomia radiológica da coluna vertebral
Anatomia radiológica da coluna vertebral
Tony Parente
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmg
Otavio Melo
 
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Síndrome do Desfiladeiro TorácicoSíndrome do Desfiladeiro Torácico
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Mel Medina
 
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do MediastinoRadiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Flávia Salame
 
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renalAplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Iared
 

Mais procurados (20)

Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
 
Anatomia radiológica da coluna vertebral
Anatomia radiológica da coluna vertebral Anatomia radiológica da coluna vertebral
Anatomia radiológica da coluna vertebral
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmg
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tórax
 
Modulo 16
Modulo 16Modulo 16
Modulo 16
 
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Síndrome do Desfiladeiro TorácicoSíndrome do Desfiladeiro Torácico
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
 
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do MediastinoRadiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
 
Ultrassom Joelho
Ultrassom JoelhoUltrassom Joelho
Ultrassom Joelho
 
Coluna Vertebral
Coluna VertebralColuna Vertebral
Coluna Vertebral
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
 
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renalAplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renal
 
Hernia de disco 1
Hernia de disco 1Hernia de disco 1
Hernia de disco 1
 
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresMonitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
 
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondiliteAula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
 
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
 
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna CervicalAnatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
 
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tóraxAvaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tórax
 
Rotinas Específicas nas Incidências do Punho
Rotinas Específicas nas Incidências do PunhoRotinas Específicas nas Incidências do Punho
Rotinas Específicas nas Incidências do Punho
 

Destaque

Mapeamento de varizes
Mapeamento de varizesMapeamento de varizes
Mapeamento de varizes
Iared
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidas
Iared
 
Fisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas SonorasFisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas Sonoras
Walmor Godoi
 
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Marcella Reis Goulart
 

Destaque (20)

Mapeamento de varizes
Mapeamento de varizesMapeamento de varizes
Mapeamento de varizes
 
Efeito doppler sv
Efeito doppler svEfeito doppler sv
Efeito doppler sv
 
Efeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaEfeito Doppler - Física
Efeito Doppler - Física
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animais
 
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
 
Efeito doppler
Efeito dopplerEfeito doppler
Efeito doppler
 
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografiaBiofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
 
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LPEfeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
 
Tumores anexiais
Tumores anexiaisTumores anexiais
Tumores anexiais
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIAINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidas
 
Hipertensão Portal
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Hipertensão Portal
 
Fisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas SonorasFisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas Sonoras
 
26 ondas sonoras
26  ondas sonoras26  ondas sonoras
26 ondas sonoras
 
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
 
Aula 02 efeito doppler
Aula 02   efeito dopplerAula 02   efeito doppler
Aula 02 efeito doppler
 
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
 
Imagenologia
ImagenologiaImagenologia
Imagenologia
 
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalUS e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
 
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIAINTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
 

Semelhante a Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro

Sindrome PóS Laminectomia Failed Back Surgery Syndrome
Sindrome PóS Laminectomia   Failed Back Surgery SyndromeSindrome PóS Laminectomia   Failed Back Surgery Syndrome
Sindrome PóS Laminectomia Failed Back Surgery Syndrome
Marcelo Benedet Tournier
 
Varizes fisiologia
Varizes fisiologiaVarizes fisiologia
Varizes fisiologia
LAC
 

Semelhante a Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro (20)

Aula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de Dor
Aula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de DorAula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de Dor
Aula Aplicação Ultrassonografia e Termografia na Clínica de Dor
 
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
 
Aula Cirurgias Coloretais COPA 2010 - Dr. Arthur Segurado
Aula Cirurgias Coloretais COPA 2010 - Dr. Arthur SeguradoAula Cirurgias Coloretais COPA 2010 - Dr. Arthur Segurado
Aula Cirurgias Coloretais COPA 2010 - Dr. Arthur Segurado
 
Trauma abdominal
Trauma abdominalTrauma abdominal
Trauma abdominal
 
Anesthetics considerations for spine surgery
Anesthetics considerations for spine surgeryAnesthetics considerations for spine surgery
Anesthetics considerations for spine surgery
 
Sindrome PóS Laminectomia Failed Back Surgery Syndrome
Sindrome PóS Laminectomia   Failed Back Surgery SyndromeSindrome PóS Laminectomia   Failed Back Surgery Syndrome
Sindrome PóS Laminectomia Failed Back Surgery Syndrome
 
Infecções da coluna vertebral
Infecções da coluna vertebralInfecções da coluna vertebral
Infecções da coluna vertebral
 
Nefrectomia parcial laparoscópica
Nefrectomia parcial laparoscópica Nefrectomia parcial laparoscópica
Nefrectomia parcial laparoscópica
 
Nefrolitotripsia percutânea como eu faço
Nefrolitotripsia percutânea como eu façoNefrolitotripsia percutânea como eu faço
Nefrolitotripsia percutânea como eu faço
 
Nefrectomia laparoscópica do doador vivo
Nefrectomia laparoscópica do doador vivoNefrectomia laparoscópica do doador vivo
Nefrectomia laparoscópica do doador vivo
 
Escoliose
EscolioseEscoliose
Escoliose
 
Varizes fisiologia
Varizes fisiologiaVarizes fisiologia
Varizes fisiologia
 
Anestesia loco-regional
Anestesia loco-regionalAnestesia loco-regional
Anestesia loco-regional
 
Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
Nefrectomia Parcial Laparoscópica
Nefrectomia Parcial Laparoscópica Nefrectomia Parcial Laparoscópica
Nefrectomia Parcial Laparoscópica
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicosEspessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
 
Cifose de Scheuermann
Cifose de ScheuermannCifose de Scheuermann
Cifose de Scheuermann
 
Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006
 
24 liv rx m nuclear ro us rm 755 a 784
24  liv rx m nuclear ro us rm  755 a 78424  liv rx m nuclear ro us rm  755 a 784
24 liv rx m nuclear ro us rm 755 a 784
 
Modulo 09
Modulo 09Modulo 09
Modulo 09
 

Mais de Iared (9)

Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urináriasSistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
 
Revisão sistemática
Revisão sistemáticaRevisão sistemática
Revisão sistemática
 
Ultrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focalUltrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focal
 
Revisão sistemática de estudos de acurácia
Revisão sistemática de estudos de acuráciaRevisão sistemática de estudos de acurácia
Revisão sistemática de estudos de acurácia
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóide
 
Doppler principios
Doppler principiosDoppler principios
Doppler principios
 
Doppler hepático
Doppler hepáticoDoppler hepático
Doppler hepático
 
Doppler hepático hemodinâmica
Doppler hepático hemodinâmicaDoppler hepático hemodinâmica
Doppler hepático hemodinâmica
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudo
 

Último

Último (8)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 

Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro

  • 2.  Anatomia do desfiladeiro cervicotorácico  Conceito da síndrome do desfiladeiro  Classificação e manifestações clínicas  Causas  Diagnóstico diferencial  Alguns testes clínicos  Técnica do exame US Doppler  Critérios diagnósticos ao US Doppler
  • 3.  Desfiladeiro cervicotorácico  Triângulo dos escalenos  Espaço costoclavicular  Espaço retropeitoral menor  Artéria subclávia  Veia subclávia  Troncos do plexo braquial Demondion X, et al. J Ultrasound Med. 2006 Feb;25(2):217-24.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.  Peet et. al 1956  Quadro clínico atribuído à compressão do  Plexo braquial (95%)  Vascular (5%)  Artéria subclávia (1%) * Viés de recrutamento  3 a 80 casos / 1.000 habitantes  Predomínio no sexo feminino (4:1)  20 – 50 anos Foley JM, et.al. Toxins 4:1223-1235, 2012 Peet PM, et. al. Mayo Clin Proc 31:281-7, 1956. Huang JH, et. al. Neurosurgery 55:897-903, 2004 Demondion X, et al. RadioGraphics. 2006;26:1735-50
  • 9.  S.D.T. Arterial  S.D.T. Venosa  S.D.T. Neurogênica
  • 10.  1% dos casos  Quadro clínico  Isquemia digital  Claudicação do MS  Parestesias  Dor  Palidez  Redução da temperatura da mão
  • 11.  Possibilidade de desenvolver  Aneurisma  Trombose  Emissão de embolos  Causa comum  Costela cervical  Tratamento geralmente cirúrgico  Remoção da costela anômala  Reconstrução do segmento arterial
  • 12.  Cerca de 4% dos casos  Quadro clínico  Edema  Veias superficiais ectasiadas (colaterais)  Palidez  Cianose  Parestesias
  • 13.  Obstrução da veia subclávia  Geralmente secundária a trombose  Lesão intimal por compressões repetitivas  Tratamento  Trombolítico - fase aguda  Remoção da costela anômala  Angioplastia de estenose residual  Bypass
  • 14.  95% dos casos  Quadro clínico  Dor , entorpecimento e parestesias  Pescoço, ombro, braço, antebraço e mão  Parestesias em todos os dedos, com predomínio no 4º e 5º, e face medial do antebraço  Piora dos sintomas com elevação do membro superio e posturas de alongamento do braço  Sensibilidade dos mm. escalenos e espaço subcoracóide  Sinal de Tinel no triângulo dos escalenos
  • 15.  Tratamento  Reeducação postural  Orientação ergonômica  Fisioterapia  Exercícios de alongamento  Biofeedback  Injeção de toxina botulínica nos mm. escalenos  Cirurgia  Escalenectomia  Ressecção da primeira costela  Tenotomia do peitoral menor
  • 16. Francisco MC, et. al. Rev Bras Reumatol 46(5):353-5, 2006
  • 17.  Costela cervical  Processo transverso de C7 longo  Banda fibrosa entre os músculos escalenos  Músculo supranumerário (m. subclávio póstico; m. escaleno mínimo)  Anomalia da inserção muscular  Calo ósseo (fratura de clavícula)  Fibrose (processo cicatricial)  Outras
  • 18.
  • 19.
  • 20.  Hérnia de disco cervical  Espondiloartrose cervical (doença facetária)  Malignidades (tumor de Pancoast, tumores locais, tumores da medula espinhal)  Compressões do nervo mediano ou ulnar  Lesão do manguito rotador  Fibromialgia  Neuropatia periférica de membros superiores  Vasculite  Doença de Reynaud
  • 21.  Testes clínicos  Estudos eletrofisiológicos  Diagnóstico por imagem
  • 22.  Testes clínicos  Manobras (Adson, Wright, CC, Roos)  Estudos eletrofisiológicos  Eletromiografia, Potencial evocado  Diagnóstico por imagem  RX, TC, RM, Angio, US Doppler
  • 23.  Testes clínicos  Manobra de Adson  Manobra costoclavicular  Manobra de Wright  Manobra de Roos
  • 24.  Testes clínicos  Manobra de Adson  Manobra costoclavicular  Manobra de Wright  Manobra de Roos
  • 25.  Testes clínicos  Manobra de Adson  Manobra costoclavicular  Manobra de Wright  Manobra de Roos
  • 26.  Testes clínicos  Manobra de Adson  Manobra costoclavicular  Manobra de Wright  Manobra de Roos
  • 27.
  • 28.  Testes clínicos  Manobra de Adson  Manobra costoclavicular  Manobra de Wright  Manobra de Roos
  • 29.  Diagnóstico por imagem  Radiografia Convencional  Tomografia Computadorizada  Ressonância Magnética  Arteriografia  Venografia  US Doppler
  • 30.  Diagnóstico por imagem  Radiografia Convencional  Tomografia Computadorizada  Ressonância Magnética  Arteriografia  Venografia  US Doppler
  • 31.  Repouso  Sala com temperatura estável (19 – 24oC)  Posição supina  Posição sentada ou ortostática  Transdutor linear (7 – 12 MHz)
  • 32.  Paciente em decúbito  Avaliação morfológica  Padrão espectral  Velocidades basais ao longo do trajeto arterial  Pesquisa de trombose venosa  Pesquisa da síndrome  Paciente sentado ou em pé  Realizar manobras
  • 33.  Adson e Adson modificado  Inspiração profunda e rotação ipsilateral e contralateral da cabeça, com abdução do braço  Adson modificado com Wright  Inspiração profunda e rotação contralateral da cabeça com braço em abdução máxima  Costoclavicular  Ombros para trás e para baixo em inspiração profunda
  • 34. Demondion X, et al. J Ultrasound Med. 2006 Feb;25(2):217-24.
  • 35.  É importante completar o exame com posição específica, indicada pelo paciente, que desencadeie seus sintomas
  • 36.  Aumento das velocidades de fluxo na artéria subclávia durante a realização das manobras provocativas  > 2,5 vezes a velocidade basal  Redução significativa das velocidades ou abolição do fluxo nas artérias distais durante as manobras provocativas
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
  • 42. Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
  • 43. Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
  • 44. Cortesia do DR. PETER C. FRANÇOLIN
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 50.  Anatomia  Triângulo dos escalenos, espaço costoclavicular e espaço retropeitoral menor  Causas  Costela cervical, processo transverso longo de C7, banda fibrosa, calo ósseo, etc.  Técnica do exame ultrassonográfico  Manobra de Adson modificada, hiperabdução  Critérios de diagnóstico ao US Doppler  Aumento da velocidade de fluxo, redução/abolição do fluxo  Pesquisar trombose venosa

Notas do Editor

  1. Escaleno Anterior Origem: tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª, 4ª, 5ª e 6ª vértebras cervicais Inserção: borda interna da 1ª costela Escaleno Médio Origem: processos tranversos da 2ª,3ª,4ª,5ª,6ª e 7ª vértebras cervicais Inserção: 1ª costela, por meio de um tendão largo.
  2. - Cervical plain radiograph of a 27-year-old woman shows both a cervical rib (arrow) and an elongated C7 transverse process (arrowhead). - Excessive callus of the clavicle in a 36-year-old patient with neurologic TOS. Anteroposterior plain radiograph of the clavicle
  3. - Scalenus minimus muscle in a 35-year-old woman with neurologic TOS. Sagittal gross anatomic section(a)and sagittal T1-weighted MR image(b)show a scalenus minimus muscle (straight arrow), which passes between the C8 nerve root (arrowhead) and subclavian artery (curved arrow).
  4. Effect of arm elevation on the costoclavicular space in an asymptomatic subject. Sagittal T1-weighted MR images obtained with the arm alongside the body(a)and after arm elevation (b)show narrowing of the costoclavicular space.