SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
História de Egipto
Mapa de Egipto

O território do Egipto fica no Nordeste de África, ocupando o vale do Nilo,
entre os desertos da Arábia e da Líbia. É o rio Nilo, com as suas cheias
periódicas e constantes, que alagam as margens numa vasta extensão, que
fertiliza esta zona, além de servir de via de comunicação. Para melhor
aproveitar o dom do Nilo, os Egípcios construíram diques e canais. Estas
condições favoráveis à agricultura propiciaram que aqui surgisse, por 3500 a.
C., uma nova civilização agrária, em que se cultiva o trigo, a cevada, o
milho-miúdo, o linho, a vinha, os legumes, a oliveira, o papiro, além de
também se dedicarem à criação de gado. Com o desenvolvimento da
agricultura foram crescendo os excedentes, o que veio fomentar o comércio
com os vizinhos. A madeira e os metais eram os principais objectos de troca.
O rio Nilo era a principal via de comunicação com o exterior. Politicamente,
por 3500 a. C., o Egipto estava dividido em vários pequenos reinos, os
nomos. Dá-se então a tomada dos mais pequenos pelos maiores, vindo a
culminar na formação de dois reinos: o do Alto Egipto, a sul, e o do Baixo
Egipto, na região do Delta. Por 3100 a. C., Menés, rei do Alto Egipto,
conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação do Egipto e surge o Império,
sob o governo do faraó, que passa a ser a única autoridade. Transforma o
Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é considerado um deus. O
faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto, pois é o chefe político,
militar e religioso. O Império manter-se-á até à conquista do Egipto por
Alexandre Magno, em 323 a. C., sucedendo-se cerca de 30 dinastias. O
Império Antigo mantém-se até 2130 a. C., em que se dá a estabilização do
poder. Fixa-se a escrita, constroem-se as famosas pirâmides de Quépis,
Quéfren e Miquerinos. Segue-se o Império Médio, até cerca de 1580 a.
C., uma época de esplendor e luxo. A capital fixa-se em Mênfis. Na parte
final há a invasão dos Hicsos, começando a sua decadência. Por 1580 a. C.
Começa o Império Novo, após a expulsão dos Hicsos. Nova fase de
esplendor, construindo-se inúmeros túmulos, templos e outras obras de arte.
A capital é Tebas. É deste período o famoso faraó Ramsés II. Após várias
invasões, é com Alexandre, por 323 a. C., que o Egipto é anexo ao
Império Helénico. Politicamente, por 3500 a. C., o Egipto estava dividido
em vários pequenos reinos, os nomos. Dá-se então a tomada dos mais
pequenos pelos maiores, vindo a culminar na formação de dois reinos: o do
Alto Egipto, a sul, e o do Baixo Egipto, na região do Delta. Por 3100 a.
C., Menés, rei do Alto Egipto, conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação
do Egipto e surge o Império, sob o governo do faraó, que passa a ser a única
autoridade. Transforma o Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é
considerado um deus. O faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto,
pois é o chefe político, militar e religioso.
Geografia do Egipto

O Egipto cobre uma superfície de 997.739 km ². Menos de 10 p. 100 do
território é habitado e cultivado. Trata-se do vale e o delta Nilo, ao qual
acrescentam-se oásis ocidental. O resto do país é constituído de zonas
desérticas. Ao oeste estende-se, pelos dois terços do país, o deserto
Libyque, prolongando o Sara. Formado de bandejas de fraca altitude e talher
de dunas de areia elevadas de 300 à 400 m, seria totalmente inospitaleiro
se não for escavado de depressões o profundo cujo - a de Kattara, ao norte
- situa-se à 133 m abaixo do nível do mar e cobre 18.000 km ². Do norte
ao Sul sucedem-se as de Ouadi Natroum, o Fayoum, Baharieh, de Farafreh,
de Sioua, Dakhleh e Khargeh. Sobre a margem oriental Nilo, o deserto
Arábico descansa sobre um fragmento da placa continental africana
aumentado em cercadura do mar Vermelho e o golfo de Suez pelo jogo da
tectónica das placas. Cria-se desde o vale Nilo até à uma altitude de 610 m
ao leste e hérisse, ao longo da costa do mar Vermelho, PIC abrupto e
déchiquetés culminante à 2.000 m de altitude. Extremo ao Sul, ao longo da
fronteira com o Sudão, o deserto Nubie é uma vasta região de dunas e
planícies de areia. Sinai, enquadrado pelos fossos tectónicos de Suez e de
Aqaba e estado unido ao deserto Arábico pelo istmo de Suez, é constituído,
na sua parte setentrional, de uma extensão arenosa, que se prolonga por uma
bandeja central (1 000 m). A ponta da península é dominada por
montanhas rochosas (monte Sinai) que culminam mais de 2.000 m (monte
Moïse, 2.637 m e Jabal Katharina, 2.642 m).
Os rios de Egipto

Nilo, cujas cheias regulares fertilizados as terras egípcias desde milénios e
permitiram o povoamento desta região desértica, penetra no Egipto pelo
Sudão e sobe para o norte dos 1.280 km para lançar-se no Mar
Mediterrâneo. Sobre qualquer seu comprimento, desde a fronteira do sul até
a Cairo, escavou um estreito vale, bordado de penhascos. O lago Nascer,
imenso tanque de retenção da elevada barragem Assoam, estende-se para
além da primeira catarata, dos cerca de 480 km de longo e 16 km no seu
ponto mais largo. Ao Sul da cidade de Edfou, o vale Nilo excede raramente
3.000 m de largo. De Edfou subindo para Cairo, a sua amplitude média é
de 23 km, e as terras aráveis situam-se essencialmente sobre a margem
ocidental. O rio ramifie seguidamente para formar um vasto delta (24 000
km2), cimenta na forma de leque, dos 250 km até costa à mediterrânica.
Limou, depositado Nilo Rosetas (Rashid em árabe), Nilo de Damiette
(Dumyat em árabe) e os outros braços do rio, fez desta região, chamada
Baixo Egipto, mais fértil do país. Contudo, a barragem Assoam reduziu o
débito Nilo, provocando a erosão das terras costeiras pelas águas salgadas do
Mar Mediterrâneo e um sal insistiu dos solos. Quatro lagos de água salobra
pouco profundos limitam a costa do delta. Outro lago mais importante, o
Birket el-Keroun, é situado dentro das terras.
O clima de Egipto

O clima é desértico quente na maior parte do país. As precipitações são
muito escassas e as temperaturas são moderadas no Inverno e bastante
elevadas no Verão. Com excepção da cercadura litoral que se inscreve na
zona climática mediterrânica, o Egipto é apresentado ao clima tropical árido,
caracterizado por uma estação quente, Maio de ta em Setembro, e uma
estação fresca, Novembro de ta em maro. Na região costeira, as
temperaturas variam um máximo de 37,2 ° um mínimo de 13,9 °. O
contraste térmico entre o dia e a noite particularmente é marcado nas
regiões desérticas (máximo diurna de 45,6 °, mínimo nocturno de 5,6 °; o
inverno, a temperatura diurna pode cair à 0°). Região mais húmida
encontra-se ao longo da costa mediterrânica, onde as precipitações anuais
médias atingem 200 Srs. Este número diminui rapidamente para o Sul dado
que Cairo recebe apenas 25 mm por ano enquanto, em certas partes
desérticas, pode não chover cada cinco ou dez anos.
A economia de Egipto
Grande parte das riquezas do país encontra-se nas reservas minerais de
ferro, petróleo, gás natural, fosfatos, sal e argila. Cerca de 70% da
indústria está nacionalizada, sendo dominante a actividade associada ao
petróleo e ao gás natural. O investimento estrangeiro tem permitido a
realização de vários projectos económicos. A agricultura ocupa 40% da
população e representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB), englobando
a cana-de-açúcar, o milho, o tomate, o trigo, a laranja, o sorgo e o algodão.
Mas, como a taxa de natalidade é muito alta, o país tem necessidade de
importar vários bens alimentares. Os principais parceiros comerciais do Egipto
são
os
EUA,
a
Itália
e
Alemanha.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, pear capita,
(toneladas métricas, 1999) é de 2,0.
A população do Egipto

população é de 78 887 007 habitantes (2006), o que corresponde a
uma densidade populacional de 77,39 hab. /Km2. As taxas de natalidade e
de mortalidade são, respectivamente, de 22,94%o e 5,23%o. A esperança
média de vida é de 71,29 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento
Humano (IDH) é de 0,648 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado
ao Género (IDG) é de 0,634 (2001). Os habitantes do país reflectem um
conjunto de características físicas homogéneas que são o resultado da mistura
dos Camitas (egípcios, etíopes e líbios) com os Semitas. A nível religioso, os
muçulmanos sunitas destacam-se, constituindo 90% da população, enquanto
A
os cristãos se encontram representados na sociedade com apenas 10%. Há
quase treze séculos que a língua falada no país é o árabe. Em 2005,42 p.
100 dos Egípcios eram citadinos. A população do Cairo era de 10,8 milhões
de habitantes em 2003. A capital egípcia, no seu crescimento, absorveu a
cidade Gizeh, centro industrial e sítio arqueológico prestigioso. Todas as
outras cidades de importância situam-se sobre as costas: Alexandria, o
grande porto egípcio, e Port-Saïd, à entrada do canal de Suez, são banhados
pelo Mar Mediterrâneo. Suez encomenda a extremidade do sul do canal.
A vegetação do Egipto

O delta, no vale Nilo e oásis, palma é árvore mais larga. Sycomores,
tamarindeiros, acácias e cargueiros fazem igualmente parte das espécies
endémicas. O cipreste, o olmo, o eucalipto, o mimoso, bem como diversas
árvores fruidores foram introduzidos pelo homem. Nas regiões áridas, único
epigeus opõem-se à ausência de precipitações. O papiro, anteriormente muito
largo sobre as margens Nilo, limita-se agora extrema ao Sul do país. A fauna
egípcia é variada pouco. Gazelles, feneces, hyènes e chacal povoam os
desertos. Burros selvagens, sangues e mangastes encontram-se nas
montanhas que limitam o mar Vermelho. O crocodilo e hipopótamo,
anteriormente largos em todo o vale Nilo, doravante são acantonados elevado
no vale Nilo. O país conta cerca de três cem espécies de pássaros. Uma
centena de espécies de peixes pesca-se em Nilo e os lagos do delta.
A cidade de Alexandria
Cidade do Egipto, fundada em 332 a. C. Por Alexandre Magno. Localizase 22 quilómetros a oeste do delta do rio Nilo, numa língua de terra que
separa o lago Mareais do Mar Mediterrâneo. Foi a seu tempo uma das mais
conhecidas e importantes cidades egípcias, tendo sido erguido nas suas
proximidades, precisamente no extremo noroeste da ilha de Faros e por
iniciativa de Ptolomeu II, o primeiro farol conhecido. Em conjunto com Roma
e Antioquia, formou uma tríade das mais grandiosas cidades da Antiguidade,
sobretudo fruto do estímulo e do contributo de Alexandre e do Ptolomeu,
representando igualmente a cultura e literatura gregas, manifestas de forma
efectiva na Biblioteca e Escola de Alexandria. A sua biblioteca foi, aliás, a
mais célebre da Antiguidade mas acabou por ser destruída pelos árabes em
868. A sua importância como ponto comercial foi significativa, sobretudo com
a exportação de cereais, tendo inclusive dinamizado a produção industrial,
através dos tecidos, papel e cristais, conseguindo, assim, um destaque
significativo durante a dominação romana. É actualmente um grande porto e o
centro industrial da região. Alexandria é a segunda maior cidade do Egipto,
com uma população de cerca de 3.300.000 habitantes(1996).
Em 2002, após várias destruições ao longo dos séculos, foi inaugurada a
Biblioteca de Alexandria, importante complexo cultural que inclui, para além
de várias bibliotecas, áreas museológicas, centros internacionais de
exposições, de investigação, de conferências e um planetário.
Cairo Capital de Egipto
Capital do Egipto, junto ao delta do rio Nilo, a 160 km do Mediterrâneo. O
Cairo é a maior cidade de África e do Médio Oriente, tem cerca de 7500
habitantes (em 2006) e a sua área metropolitana atinge os 8250
habitantes (em 2006), que inclui árabes, cristãos coptas, europeus, turcos
e africanos. As indústrias de manufactura de têxteis, cimento, ferro, aço,
óleos vegetais e cerveja, são as principais actividades económicas. Em
Outubro de 1992, um abalo sísmico provocou 500 mortos num subúrbio do
Cairo. Actualmente o Cairo é uma cidade vanguardista, que possui um jornal
semi-oficial al. Abram, muito influente no mundo árabe. No seu património
destaca-se: a mesquita de Ar (643); a mesquita da Universidade de Ele
Azar (972); a mesquita de Muhammad Ali, (século XIX) que situa na
cidadela do século XII; o antigo centra egípcio Mênfis, a 32 km do Cairo; a
Esfinge e as grandes pirâmides, junto a Ele Gusa; a Universidade do Cairo
(1908) e a Universidade de Ein Shams (1950). A cidade foi fundada em
642 d.C., com o nome de Ele Custam. O dirigente Fatimida Gomar, em
1000,
rebaptizou
a
cidade
de
Ala
Caíra.
O Cairo foi a capital da dinastia ayyubid e, em 1100, a sua actual cidadela
foi construída sob a direcção do sultão Paladino. A cidade foi ocupada pelos
mamelucos, entre 1250 e 1517, registando um significativo crescimento
económico, que decaiu após a invasão turca do século XVI. Em 1805, foi
elevada a capital do reino autónomo do Egipto, de Mente Ali. O Cairo inclui
o quartel-general das forças aliadas no Norte de África, durante a II Guerra
Mundial. Inflectia.
O Egipto antigo
O território do Egipto fica no Nordeste de África, ocupando o vale do Nilo,
entre os desertos da Arábia e da Líbia. É o rio Nilo, com as suas cheias
periódicas e constantes, que alagam as margens numa vasta extensão, que
fertiliza esta zona, além de servir de via de comunicação. Para melhor
aproveitar o dom do Nilo, os Egípcios construíram diques e canais. Estas
condições favoráveis à agricultura propiciaram que aqui surgisse, por 3500 a.
C., uma nova civilização agrária, em que se cultiva o trigo, a cevada, o
milho-miúdo, o linho, a vinha, os legumes, a oliveira, o papiro, além de
também se dedicarem à criação de gado. Com o desenvolvimento da
agricultura foram crescendo os excedentes, o que veio fomentar o comércio
com os vizinhos. A madeira e os metais eram os principais objectos de troca.
O rio Nilo era a principal via de comunicação com o exterior. Politicamente,
por 3500 a. C., o Egipto estava dividido em vários pequenos reinos, os
nomos. Dá-se então a tomada dos mais pequenos pelos maiores, vindo a
culminar na formação de dois reinos: o do Alto Egipto, a sul, e o do Baixo
Egipto, na região do Delta. Por 3100 a. C., Menés, rei do Alto Egipto,
conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação do Egipto e surge o Império,
sob o governo do faraó, que passa a ser a única autoridade. Transforma o
Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é considerado um deus. O
faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto, pois é o chefe político,
militar e religioso. O Império manter-se-á até à conquista do Egipto por
Alexandre Magno, em 323 a. C., sucedendo-se cerca de 30 dinastias. O
Império Antigo mantém-se até 2130 a. C., em que se dá a estabilização do
poder. Fixa-se a escrita, constroem-se as famosas pirâmides de Quépis,
Quéfren e Miquerinos. Segue-se o Império Médio, até cerca de 1580 a.
C., uma época de esplendor e luxo. A capital fixa-se em Mênfis. Na parte
final há a invasão dos Hicsos, começando a sua decadência. Por 1580 a. C.
Começa o Império Novo, após a expulsão dos Hicsos. Nova fase de
esplendor, construindo-se inúmeros túmulos, templos e outras obras de arte.
A capital é Tebas. É deste período o famoso faraó Ramsés II. Após várias
invasões, é com Alexandre, por 323 a. C., que o Egipto é anexo ao
Império Helénico. Politicamente, por 3500 a. C., o Egipto estava dividido
em vários pequenos reinos, os nomos. Dá-se então a tomada dos mais
pequenos pelos maiores, vindo a culminar na formação de dois reinos: o do
Alto Egipto, a sul, e o do Baixo Egipto, na região do Delta. Por 3100 a.
C., Menés, rei do Alto Egipto, conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação
do Egipto e surge o Império, sob o governo do faraó, que passa a ser a única
autoridade. Transforma o Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é
considerado um deus. O faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto,
pois é o chefe político, militar e religioso.
Império Novo

O Império Novo é considerado hoje como uma continuidade, em certa
medida, do Império Médio. Decorreu entre c. 1560 e 1070 a. C.,
correspondendo ao período entre a XVIII e a XX dinastia. Também irradiou
de Tebas, iniciando-se sob o signo da recuperação da identidade egípcia
perdida durante o Segundo Período Intermédio (ou Período dos Hicsos, povo
que invadiu o Delta). É também conhecido como Segundo Império Tebano (o
primeiro foi o Império Médio). O Império Novo celebrou também o Egipto
como, talvez, a maior potência política, militar e económica da segunda
metade do II Milénio a. C. O domínio egípcio estendeu-se a leste até ao
Eufrates, com avanços e recuos, e a sul até à quinta catarata do Nilo, no
reinado de Tunes I, com uma forte presença na região Síria, na Palestina e
na Mesopotâmia ocidental, criando uma situação de alguma prosperidade e
riqueza proveniente do exterior, sendo visível inclusive a presença de
influências estrangeiras nas tradições culturais, na língua e na religião. Os
territórios dominados eram administrados pelo exército egípcio e sobretudo
por funcionários civis, nomeadamente governadores provinciais, os rabisu,
permanecendo muitos centros de população nas mãos de príncipes locais. O
panorama de conquista cultural e militar egípcia era visível nas cidades
amuralhadas e nos postos comerciais existentes por quase toda a Núbia. Do
Império Novo chegam-nos nomes como Tunes III e sua rainha e regente,
Hatchepsut, que conduziram o Egipto ao domínio territorial de vastas regiões
até ao Eufrates, além da manutenção das expedições à Síria. Depois, veio a
prosperidade com Amen-hotep (Amenófis) III, pai do polémico e
revolucionário Amen-hotep IV, o faraó que elegeu Aton como deus único e
mudou o seu nome para Akhenaton e também a capital egípcia para
Akhetaton (Amarna), iniciando o período mais peculiar do Império Novo, do
monoteísmo e das reformulações estético-artísticas subjacentes. Do Império
Novo chegam-nos nomes como Tunes III e sua rainha e regente,
Hatchepsut, que conduziram o Egipto ao domínio territorial de vastas regiões
até ao Eufrates, além da manutenção das expedições à Síria. Depois, veio a
prosperidade com Amen-hotep (Amenófis) III, pai do polémico e
revolucionário Amen-hotep IV, o faraó que elegeu Aton como deus único e
mudou o seu nome para Akhenaton e também a capital egípcia para
Akhetaton (Amarna), iniciando o período mais peculiar do Império Novo, do
monoteísmo e das reformulações estético-artísticas subjacentes. A imposição
de Aton como deus único e a supressão dos restantes cultos no seio de uma
sociedade profundamente politeísta provocaram uma crescente hostilidade,
que após a sua morte levou à destruição de monumentos e legados
relacionados com a figura do faraó e do seu deus. Com o jovem Tutankhamon
(suposto filho do herético Akhenaton), repõe-se a antiga ordem egípcia,
abandonando-se Akhetaton e aniquilando-se toda e qualquer memória do
faraó monoteísta. A XIX dinastia começará com Ramsés I, sucedido por Seti
I, que encetou várias campanhas contra a Líbia e a Palestina. Depois veio o
mais longo reinado (67 anos) do Império Novo, com Ramsés II, que faz a
paz com os Atitas, iniciando um período de crescendo económico e alterações
sociais. O seu sucessor, Merenptah, verá o Egipto ser atacado pelos obscuros
Povos do Mar, os quais vence mas não afasta, além dos Líbios. Com a XX
dinastia, surgem novas vagas de Povos do Mar no Egipto, rechaçadas pelo
provavelmente último grande faraó da história do Egipto, Ramsés III, que
não conseguiu, todavia, impedir o enfraquecimento ulterior do mundo egípcio,
fruto do poder crescente do clero, autonomizado cada vez mais, da corrupção
e enriquecimento dos funcionários provinciais e do poder militar dos caros
mercenários, que exauriam os cofres dos reis da XX dinastia (e se
insubordinaram), que teve depois de Ramsés III reinados curtos e cheios de
problemas e crises. No fim, com os ricos e poderosos clérigos de Amos,
estalou a guerra civil em Tebas, entre o sumo-sacerdote daquele deus e o
vice-rei da Núbia (uma colónia egípcia). Era a agonia do Império Novo, já
sem os tributos da Síria, da Palestina, da Fenícia, com uma administração
corrupta e vândala, que até pilhava túmulos reais, greves, fomes e tumultos.
E para piorar, até o Nilo, teve caprichos como nunca, com cheias
desreguladas no calendário e caudais incertos, o que significava a fome e a
crise... Mas o Império Novo foi o berço de grandes realizações humanas do
Egipto Antigo e montra da sua civilização. Desde o Vale dos Reis, sepultura
dos faraós deste período, aos templos de Lucsor e Karnak ou Abu Simbel,
não faltam referências artísticas a esta época, muito conhecida pelo pobre e
secundário túmulo de Tutankhamon, hoje mais considerado que outros
similares desaparecidos mas de maior valor e brilho artísticos. A pintura, a
escultura e o relevo, as artes menores e a literatura foram também
soberbamente desenvolvidas e difundidas nesta época. O longo reinado de
Ramsés II foi o mais fecundo período artístico do Império Novo, época de
intercâmbios não apenas económicos mas também culturais, de afirmação do
poder egípcio (protectorados de Cancã, Síria e Fenícia, paz e diplomacia mas
também de animação cultural e religiosa. Depois do Império Novo, nunca mais
o Antigo Egipto se reencontrou aos níveis de civilização que conhecera até à
XX dinastia.
O governo egípcio
A constituição da República Árabe do Egipto, de 1971, prevê a existência
de uma Assembleia Popular de uma só câmara, composta por 454 membros
10 nomeados pelo Presidente e 444 eleitos por um mandato de cinco anos,
por intermédio de 222 círculos eleitorais. O Presidente é nomeado pela
Assembleia e depois eleito através de um referendo popular por um mandato
de seis anos, renovável. O Conselho de Ministros e, no mínimo, um vicepresidente são nomeados pelo Presidente. Existe também um Conselho
Consultivo de 210 membros (shura) com os poderes inerentes à sua função.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

A produção do espaço africano
A produção do espaço africano A produção do espaço africano
A produção do espaço africano pedrohd8
 
Geografia - Oriente Médio
Geografia - Oriente MédioGeografia - Oriente Médio
Geografia - Oriente MédioCarson Souza
 
ÁFrica Resumo
ÁFrica ResumoÁFrica Resumo
ÁFrica Resumoaroudus
 
8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfrica8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfricaAlexandre Alves
 
ÁFrica setentrional
ÁFrica setentrionalÁFrica setentrional
ÁFrica setentrionalDeaaSouza
 
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisCaps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisprofacacio
 
Norte de áfrica
Norte de áfricaNorte de áfrica
Norte de áfricadaniela159
 
áFrica aspectos físicos e populacionais
áFrica aspectos físicos e populacionaisáFrica aspectos físicos e populacionais
áFrica aspectos físicos e populacionaisFernanda Lopes
 
Aula 21 áfrica - quadro natural e humano
Aula 21   áfrica - quadro natural e humanoAula 21   áfrica - quadro natural e humano
Aula 21 áfrica - quadro natural e humanoJonatas Carlos
 
África - quadro natural e regionalização
África - quadro natural e regionalizaçãoÁfrica - quadro natural e regionalização
África - quadro natural e regionalizaçãoHenrique Pontes
 
Exercicio de revisao corrigido 8ºano
Exercicio de revisao corrigido 8ºanoExercicio de revisao corrigido 8ºano
Exercicio de revisao corrigido 8ºanoProfessoresColeguium
 

La actualidad más candente (20)

áFrica física
áFrica físicaáFrica física
áFrica física
 
A produção do espaço africano
A produção do espaço africano A produção do espaço africano
A produção do espaço africano
 
Geografia - Oriente Médio
Geografia - Oriente MédioGeografia - Oriente Médio
Geografia - Oriente Médio
 
Unidade 8 - África
Unidade 8  - ÁfricaUnidade 8  - África
Unidade 8 - África
 
ÁFrica Resumo
ÁFrica ResumoÁFrica Resumo
ÁFrica Resumo
 
8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfrica8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfrica
 
Continente africano
Continente africanoContinente africano
Continente africano
 
ÁFrica setentrional
ÁFrica setentrionalÁFrica setentrional
ÁFrica setentrional
 
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisCaps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
 
8ºano (cap.4)
8ºano (cap.4)8ºano (cap.4)
8ºano (cap.4)
 
GEOGRAFIA DA ÁFRICA
GEOGRAFIA DA ÁFRICAGEOGRAFIA DA ÁFRICA
GEOGRAFIA DA ÁFRICA
 
Norte de áfrica
Norte de áfricaNorte de áfrica
Norte de áfrica
 
áFrica aspectos físicos e populacionais
áFrica aspectos físicos e populacionaisáFrica aspectos físicos e populacionais
áFrica aspectos físicos e populacionais
 
Aula 21 áfrica - quadro natural e humano
Aula 21   áfrica - quadro natural e humanoAula 21   áfrica - quadro natural e humano
Aula 21 áfrica - quadro natural e humano
 
África - quadro natural e regionalização
África - quadro natural e regionalizaçãoÁfrica - quadro natural e regionalização
África - quadro natural e regionalização
 
Modulo 02 - O quadro natural africano
Modulo 02 - O quadro natural africanoModulo 02 - O quadro natural africano
Modulo 02 - O quadro natural africano
 
Exercicio de revisao corrigido 8ºano
Exercicio de revisao corrigido 8ºanoExercicio de revisao corrigido 8ºano
Exercicio de revisao corrigido 8ºano
 
África
ÁfricaÁfrica
África
 
Unidade 9 8º ano
Unidade 9   8º anoUnidade 9   8º ano
Unidade 9 8º ano
 
O continente africano
O continente  africanoO continente  africano
O continente africano
 

Similar a História de egipto (20)

Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
 
As primeiras civilizações egipto
As primeiras civilizações   egiptoAs primeiras civilizações   egipto
As primeiras civilizações egipto
 
egito_antigo.pdf
egito_antigo.pdfegito_antigo.pdf
egito_antigo.pdf
 
Mundo do Antigo Testamento
Mundo do Antigo TestamentoMundo do Antigo Testamento
Mundo do Antigo Testamento
 
Egito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º anoEgito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º ano
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Egiptoeconomia
EgiptoeconomiaEgiptoeconomia
Egiptoeconomia
 
Egiptoeconomia
EgiptoeconomiaEgiptoeconomia
Egiptoeconomia
 
02 egito antigo
02   egito antigo02   egito antigo
02 egito antigo
 
áFrica Aspectos FíSicos
áFrica Aspectos FíSicosáFrica Aspectos FíSicos
áFrica Aspectos FíSicos
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Oriente Médio
Oriente MédioOriente Médio
Oriente Médio
 
O continente africano
O continente  africanoO continente  africano
O continente africano
 
O continente africano
O continente  africanoO continente  africano
O continente africano
 
O Egito Antigo_2015
O Egito Antigo_2015O Egito Antigo_2015
O Egito Antigo_2015
 
Egito: presente do Nilo
Egito: presente do NiloEgito: presente do Nilo
Egito: presente do Nilo
 
Egito Antigo 2345
Egito Antigo 2345Egito Antigo 2345
Egito Antigo 2345
 
Apresentacao Historia Antiga
Apresentacao Historia AntigaApresentacao Historia Antiga
Apresentacao Historia Antiga
 

Más de Karyn XP

Pedro calapez
Pedro calapezPedro calapez
Pedro calapezKaryn XP
 
Importancia das novas tecnologias
Importancia das novas tecnologiasImportancia das novas tecnologias
Importancia das novas tecnologiasKaryn XP
 
Btl carina silva e vanessa carvalho
Btl    carina silva e vanessa carvalhoBtl    carina silva e vanessa carvalho
Btl carina silva e vanessa carvalhoKaryn XP
 
Animação
AnimaçãoAnimação
AnimaçãoKaryn XP
 
Revisao para historia
Revisao para historiaRevisao para historia
Revisao para historiaKaryn XP
 
Alimentação carina silva nº10
Alimentação carina silva nº10Alimentação carina silva nº10
Alimentação carina silva nº10Karyn XP
 
Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32
Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32
Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32Karyn XP
 
Modelo tiat
Modelo tiatModelo tiat
Modelo tiatKaryn XP
 
Museu do chiado
Museu do chiadoMuseu do chiado
Museu do chiadoKaryn XP
 
Viagem a lua
Viagem a luaViagem a lua
Viagem a luaKaryn XP
 
Qualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoQualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoKaryn XP
 
Britsh airways
Britsh airwaysBritsh airways
Britsh airwaysKaryn XP
 
Português
PortuguêsPortuguês
PortuguêsKaryn XP
 
Visitas de hca
Visitas de hcaVisitas de hca
Visitas de hcaKaryn XP
 
O grito de edvard mun.0ch
O grito de edvard mun.0chO grito de edvard mun.0ch
O grito de edvard mun.0chKaryn XP
 

Más de Karyn XP (20)

Pedro calapez
Pedro calapezPedro calapez
Pedro calapez
 
Importancia das novas tecnologias
Importancia das novas tecnologiasImportancia das novas tecnologias
Importancia das novas tecnologias
 
Tibete
TibeteTibete
Tibete
 
Corte
CorteCorte
Corte
 
Btl carina silva e vanessa carvalho
Btl    carina silva e vanessa carvalhoBtl    carina silva e vanessa carvalho
Btl carina silva e vanessa carvalho
 
Animação
AnimaçãoAnimação
Animação
 
Otet
OtetOtet
Otet
 
Revisao para historia
Revisao para historiaRevisao para historia
Revisao para historia
 
Tcat
TcatTcat
Tcat
 
10 jogos
10 jogos10 jogos
10 jogos
 
Alimentação carina silva nº10
Alimentação carina silva nº10Alimentação carina silva nº10
Alimentação carina silva nº10
 
Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32
Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32
Perfil do animador turística carina nº10 tiago montes nº32
 
Modelo tiat
Modelo tiatModelo tiat
Modelo tiat
 
Museu do chiado
Museu do chiadoMuseu do chiado
Museu do chiado
 
Viagem a lua
Viagem a luaViagem a lua
Viagem a lua
 
Qualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoQualidade em destino turístico
Qualidade em destino turístico
 
Britsh airways
Britsh airwaysBritsh airways
Britsh airways
 
Português
PortuguêsPortuguês
Português
 
Visitas de hca
Visitas de hcaVisitas de hca
Visitas de hca
 
O grito de edvard mun.0ch
O grito de edvard mun.0chO grito de edvard mun.0ch
O grito de edvard mun.0ch
 

História de egipto

  • 1. História de Egipto Mapa de Egipto O território do Egipto fica no Nordeste de África, ocupando o vale do Nilo, entre os desertos da Arábia e da Líbia. É o rio Nilo, com as suas cheias periódicas e constantes, que alagam as margens numa vasta extensão, que fertiliza esta zona, além de servir de via de comunicação. Para melhor aproveitar o dom do Nilo, os Egípcios construíram diques e canais. Estas condições favoráveis à agricultura propiciaram que aqui surgisse, por 3500 a. C., uma nova civilização agrária, em que se cultiva o trigo, a cevada, o milho-miúdo, o linho, a vinha, os legumes, a oliveira, o papiro, além de também se dedicarem à criação de gado. Com o desenvolvimento da agricultura foram crescendo os excedentes, o que veio fomentar o comércio com os vizinhos. A madeira e os metais eram os principais objectos de troca. O rio Nilo era a principal via de comunicação com o exterior. Politicamente, por 3500 a. C., o Egipto estava dividido em vários pequenos reinos, os nomos. Dá-se então a tomada dos mais pequenos pelos maiores, vindo a culminar na formação de dois reinos: o do Alto Egipto, a sul, e o do Baixo Egipto, na região do Delta. Por 3100 a. C., Menés, rei do Alto Egipto, conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação do Egipto e surge o Império, sob o governo do faraó, que passa a ser a única autoridade. Transforma o Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é considerado um deus. O faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto, pois é o chefe político, militar e religioso. O Império manter-se-á até à conquista do Egipto por Alexandre Magno, em 323 a. C., sucedendo-se cerca de 30 dinastias. O Império Antigo mantém-se até 2130 a. C., em que se dá a estabilização do poder. Fixa-se a escrita, constroem-se as famosas pirâmides de Quépis, Quéfren e Miquerinos. Segue-se o Império Médio, até cerca de 1580 a. C., uma época de esplendor e luxo. A capital fixa-se em Mênfis. Na parte final há a invasão dos Hicsos, começando a sua decadência. Por 1580 a. C. Começa o Império Novo, após a expulsão dos Hicsos. Nova fase de esplendor, construindo-se inúmeros túmulos, templos e outras obras de arte.
  • 2. A capital é Tebas. É deste período o famoso faraó Ramsés II. Após várias invasões, é com Alexandre, por 323 a. C., que o Egipto é anexo ao Império Helénico. Politicamente, por 3500 a. C., o Egipto estava dividido em vários pequenos reinos, os nomos. Dá-se então a tomada dos mais pequenos pelos maiores, vindo a culminar na formação de dois reinos: o do Alto Egipto, a sul, e o do Baixo Egipto, na região do Delta. Por 3100 a. C., Menés, rei do Alto Egipto, conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação do Egipto e surge o Império, sob o governo do faraó, que passa a ser a única autoridade. Transforma o Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é considerado um deus. O faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto, pois é o chefe político, militar e religioso. Geografia do Egipto O Egipto cobre uma superfície de 997.739 km ². Menos de 10 p. 100 do território é habitado e cultivado. Trata-se do vale e o delta Nilo, ao qual acrescentam-se oásis ocidental. O resto do país é constituído de zonas desérticas. Ao oeste estende-se, pelos dois terços do país, o deserto Libyque, prolongando o Sara. Formado de bandejas de fraca altitude e talher de dunas de areia elevadas de 300 à 400 m, seria totalmente inospitaleiro se não for escavado de depressões o profundo cujo - a de Kattara, ao norte - situa-se à 133 m abaixo do nível do mar e cobre 18.000 km ². Do norte ao Sul sucedem-se as de Ouadi Natroum, o Fayoum, Baharieh, de Farafreh, de Sioua, Dakhleh e Khargeh. Sobre a margem oriental Nilo, o deserto Arábico descansa sobre um fragmento da placa continental africana aumentado em cercadura do mar Vermelho e o golfo de Suez pelo jogo da tectónica das placas. Cria-se desde o vale Nilo até à uma altitude de 610 m
  • 3. ao leste e hérisse, ao longo da costa do mar Vermelho, PIC abrupto e déchiquetés culminante à 2.000 m de altitude. Extremo ao Sul, ao longo da fronteira com o Sudão, o deserto Nubie é uma vasta região de dunas e planícies de areia. Sinai, enquadrado pelos fossos tectónicos de Suez e de Aqaba e estado unido ao deserto Arábico pelo istmo de Suez, é constituído, na sua parte setentrional, de uma extensão arenosa, que se prolonga por uma bandeja central (1 000 m). A ponta da península é dominada por montanhas rochosas (monte Sinai) que culminam mais de 2.000 m (monte Moïse, 2.637 m e Jabal Katharina, 2.642 m). Os rios de Egipto Nilo, cujas cheias regulares fertilizados as terras egípcias desde milénios e permitiram o povoamento desta região desértica, penetra no Egipto pelo Sudão e sobe para o norte dos 1.280 km para lançar-se no Mar Mediterrâneo. Sobre qualquer seu comprimento, desde a fronteira do sul até a Cairo, escavou um estreito vale, bordado de penhascos. O lago Nascer, imenso tanque de retenção da elevada barragem Assoam, estende-se para além da primeira catarata, dos cerca de 480 km de longo e 16 km no seu ponto mais largo. Ao Sul da cidade de Edfou, o vale Nilo excede raramente 3.000 m de largo. De Edfou subindo para Cairo, a sua amplitude média é de 23 km, e as terras aráveis situam-se essencialmente sobre a margem ocidental. O rio ramifie seguidamente para formar um vasto delta (24 000 km2), cimenta na forma de leque, dos 250 km até costa à mediterrânica. Limou, depositado Nilo Rosetas (Rashid em árabe), Nilo de Damiette (Dumyat em árabe) e os outros braços do rio, fez desta região, chamada Baixo Egipto, mais fértil do país. Contudo, a barragem Assoam reduziu o
  • 4. débito Nilo, provocando a erosão das terras costeiras pelas águas salgadas do Mar Mediterrâneo e um sal insistiu dos solos. Quatro lagos de água salobra pouco profundos limitam a costa do delta. Outro lago mais importante, o Birket el-Keroun, é situado dentro das terras. O clima de Egipto O clima é desértico quente na maior parte do país. As precipitações são muito escassas e as temperaturas são moderadas no Inverno e bastante elevadas no Verão. Com excepção da cercadura litoral que se inscreve na zona climática mediterrânica, o Egipto é apresentado ao clima tropical árido, caracterizado por uma estação quente, Maio de ta em Setembro, e uma estação fresca, Novembro de ta em maro. Na região costeira, as temperaturas variam um máximo de 37,2 ° um mínimo de 13,9 °. O contraste térmico entre o dia e a noite particularmente é marcado nas regiões desérticas (máximo diurna de 45,6 °, mínimo nocturno de 5,6 °; o inverno, a temperatura diurna pode cair à 0°). Região mais húmida encontra-se ao longo da costa mediterrânica, onde as precipitações anuais médias atingem 200 Srs. Este número diminui rapidamente para o Sul dado que Cairo recebe apenas 25 mm por ano enquanto, em certas partes desérticas, pode não chover cada cinco ou dez anos. A economia de Egipto
  • 5. Grande parte das riquezas do país encontra-se nas reservas minerais de ferro, petróleo, gás natural, fosfatos, sal e argila. Cerca de 70% da indústria está nacionalizada, sendo dominante a actividade associada ao petróleo e ao gás natural. O investimento estrangeiro tem permitido a realização de vários projectos económicos. A agricultura ocupa 40% da população e representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB), englobando a cana-de-açúcar, o milho, o tomate, o trigo, a laranja, o sorgo e o algodão. Mas, como a taxa de natalidade é muito alta, o país tem necessidade de importar vários bens alimentares. Os principais parceiros comerciais do Egipto são os EUA, a Itália e Alemanha. Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, pear capita, (toneladas métricas, 1999) é de 2,0. A população do Egipto população é de 78 887 007 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 77,39 hab. /Km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 22,94%o e 5,23%o. A esperança média de vida é de 71,29 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,648 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,634 (2001). Os habitantes do país reflectem um conjunto de características físicas homogéneas que são o resultado da mistura dos Camitas (egípcios, etíopes e líbios) com os Semitas. A nível religioso, os muçulmanos sunitas destacam-se, constituindo 90% da população, enquanto A
  • 6. os cristãos se encontram representados na sociedade com apenas 10%. Há quase treze séculos que a língua falada no país é o árabe. Em 2005,42 p. 100 dos Egípcios eram citadinos. A população do Cairo era de 10,8 milhões de habitantes em 2003. A capital egípcia, no seu crescimento, absorveu a cidade Gizeh, centro industrial e sítio arqueológico prestigioso. Todas as outras cidades de importância situam-se sobre as costas: Alexandria, o grande porto egípcio, e Port-Saïd, à entrada do canal de Suez, são banhados pelo Mar Mediterrâneo. Suez encomenda a extremidade do sul do canal. A vegetação do Egipto O delta, no vale Nilo e oásis, palma é árvore mais larga. Sycomores, tamarindeiros, acácias e cargueiros fazem igualmente parte das espécies endémicas. O cipreste, o olmo, o eucalipto, o mimoso, bem como diversas árvores fruidores foram introduzidos pelo homem. Nas regiões áridas, único epigeus opõem-se à ausência de precipitações. O papiro, anteriormente muito largo sobre as margens Nilo, limita-se agora extrema ao Sul do país. A fauna egípcia é variada pouco. Gazelles, feneces, hyènes e chacal povoam os desertos. Burros selvagens, sangues e mangastes encontram-se nas montanhas que limitam o mar Vermelho. O crocodilo e hipopótamo, anteriormente largos em todo o vale Nilo, doravante são acantonados elevado no vale Nilo. O país conta cerca de três cem espécies de pássaros. Uma centena de espécies de peixes pesca-se em Nilo e os lagos do delta. A cidade de Alexandria
  • 7. Cidade do Egipto, fundada em 332 a. C. Por Alexandre Magno. Localizase 22 quilómetros a oeste do delta do rio Nilo, numa língua de terra que separa o lago Mareais do Mar Mediterrâneo. Foi a seu tempo uma das mais conhecidas e importantes cidades egípcias, tendo sido erguido nas suas proximidades, precisamente no extremo noroeste da ilha de Faros e por iniciativa de Ptolomeu II, o primeiro farol conhecido. Em conjunto com Roma e Antioquia, formou uma tríade das mais grandiosas cidades da Antiguidade, sobretudo fruto do estímulo e do contributo de Alexandre e do Ptolomeu, representando igualmente a cultura e literatura gregas, manifestas de forma efectiva na Biblioteca e Escola de Alexandria. A sua biblioteca foi, aliás, a mais célebre da Antiguidade mas acabou por ser destruída pelos árabes em 868. A sua importância como ponto comercial foi significativa, sobretudo com a exportação de cereais, tendo inclusive dinamizado a produção industrial, através dos tecidos, papel e cristais, conseguindo, assim, um destaque significativo durante a dominação romana. É actualmente um grande porto e o centro industrial da região. Alexandria é a segunda maior cidade do Egipto, com uma população de cerca de 3.300.000 habitantes(1996). Em 2002, após várias destruições ao longo dos séculos, foi inaugurada a Biblioteca de Alexandria, importante complexo cultural que inclui, para além de várias bibliotecas, áreas museológicas, centros internacionais de exposições, de investigação, de conferências e um planetário. Cairo Capital de Egipto
  • 8. Capital do Egipto, junto ao delta do rio Nilo, a 160 km do Mediterrâneo. O Cairo é a maior cidade de África e do Médio Oriente, tem cerca de 7500 habitantes (em 2006) e a sua área metropolitana atinge os 8250 habitantes (em 2006), que inclui árabes, cristãos coptas, europeus, turcos e africanos. As indústrias de manufactura de têxteis, cimento, ferro, aço, óleos vegetais e cerveja, são as principais actividades económicas. Em Outubro de 1992, um abalo sísmico provocou 500 mortos num subúrbio do Cairo. Actualmente o Cairo é uma cidade vanguardista, que possui um jornal semi-oficial al. Abram, muito influente no mundo árabe. No seu património destaca-se: a mesquita de Ar (643); a mesquita da Universidade de Ele Azar (972); a mesquita de Muhammad Ali, (século XIX) que situa na cidadela do século XII; o antigo centra egípcio Mênfis, a 32 km do Cairo; a Esfinge e as grandes pirâmides, junto a Ele Gusa; a Universidade do Cairo (1908) e a Universidade de Ein Shams (1950). A cidade foi fundada em 642 d.C., com o nome de Ele Custam. O dirigente Fatimida Gomar, em 1000, rebaptizou a cidade de Ala Caíra. O Cairo foi a capital da dinastia ayyubid e, em 1100, a sua actual cidadela foi construída sob a direcção do sultão Paladino. A cidade foi ocupada pelos mamelucos, entre 1250 e 1517, registando um significativo crescimento económico, que decaiu após a invasão turca do século XVI. Em 1805, foi elevada a capital do reino autónomo do Egipto, de Mente Ali. O Cairo inclui o quartel-general das forças aliadas no Norte de África, durante a II Guerra Mundial. Inflectia. O Egipto antigo
  • 9. O território do Egipto fica no Nordeste de África, ocupando o vale do Nilo, entre os desertos da Arábia e da Líbia. É o rio Nilo, com as suas cheias periódicas e constantes, que alagam as margens numa vasta extensão, que fertiliza esta zona, além de servir de via de comunicação. Para melhor aproveitar o dom do Nilo, os Egípcios construíram diques e canais. Estas condições favoráveis à agricultura propiciaram que aqui surgisse, por 3500 a. C., uma nova civilização agrária, em que se cultiva o trigo, a cevada, o milho-miúdo, o linho, a vinha, os legumes, a oliveira, o papiro, além de também se dedicarem à criação de gado. Com o desenvolvimento da agricultura foram crescendo os excedentes, o que veio fomentar o comércio com os vizinhos. A madeira e os metais eram os principais objectos de troca. O rio Nilo era a principal via de comunicação com o exterior. Politicamente, por 3500 a. C., o Egipto estava dividido em vários pequenos reinos, os nomos. Dá-se então a tomada dos mais pequenos pelos maiores, vindo a culminar na formação de dois reinos: o do Alto Egipto, a sul, e o do Baixo Egipto, na região do Delta. Por 3100 a. C., Menés, rei do Alto Egipto, conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação do Egipto e surge o Império, sob o governo do faraó, que passa a ser a única autoridade. Transforma o Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é considerado um deus. O faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto, pois é o chefe político, militar e religioso. O Império manter-se-á até à conquista do Egipto por Alexandre Magno, em 323 a. C., sucedendo-se cerca de 30 dinastias. O Império Antigo mantém-se até 2130 a. C., em que se dá a estabilização do poder. Fixa-se a escrita, constroem-se as famosas pirâmides de Quépis, Quéfren e Miquerinos. Segue-se o Império Médio, até cerca de 1580 a. C., uma época de esplendor e luxo. A capital fixa-se em Mênfis. Na parte final há a invasão dos Hicsos, começando a sua decadência. Por 1580 a. C. Começa o Império Novo, após a expulsão dos Hicsos. Nova fase de esplendor, construindo-se inúmeros túmulos, templos e outras obras de arte.
  • 10. A capital é Tebas. É deste período o famoso faraó Ramsés II. Após várias invasões, é com Alexandre, por 323 a. C., que o Egipto é anexo ao Império Helénico. Politicamente, por 3500 a. C., o Egipto estava dividido em vários pequenos reinos, os nomos. Dá-se então a tomada dos mais pequenos pelos maiores, vindo a culminar na formação de dois reinos: o do Alto Egipto, a sul, e o do Baixo Egipto, na região do Delta. Por 3100 a. C., Menés, rei do Alto Egipto, conquista o Baixo Egipto, dá-se a unificação do Egipto e surge o Império, sob o governo do faraó, que passa a ser a única autoridade. Transforma o Egipto numa monarquia teocrática, pois o faraó é considerado um deus. O faraó tem um poder sagrado e um poder absoluto, pois é o chefe político, militar e religioso. Império Novo O Império Novo é considerado hoje como uma continuidade, em certa medida, do Império Médio. Decorreu entre c. 1560 e 1070 a. C., correspondendo ao período entre a XVIII e a XX dinastia. Também irradiou de Tebas, iniciando-se sob o signo da recuperação da identidade egípcia perdida durante o Segundo Período Intermédio (ou Período dos Hicsos, povo que invadiu o Delta). É também conhecido como Segundo Império Tebano (o primeiro foi o Império Médio). O Império Novo celebrou também o Egipto como, talvez, a maior potência política, militar e económica da segunda metade do II Milénio a. C. O domínio egípcio estendeu-se a leste até ao Eufrates, com avanços e recuos, e a sul até à quinta catarata do Nilo, no reinado de Tunes I, com uma forte presença na região Síria, na Palestina e na Mesopotâmia ocidental, criando uma situação de alguma prosperidade e riqueza proveniente do exterior, sendo visível inclusive a presença de influências estrangeiras nas tradições culturais, na língua e na religião. Os territórios dominados eram administrados pelo exército egípcio e sobretudo por funcionários civis, nomeadamente governadores provinciais, os rabisu, permanecendo muitos centros de população nas mãos de príncipes locais. O
  • 11. panorama de conquista cultural e militar egípcia era visível nas cidades amuralhadas e nos postos comerciais existentes por quase toda a Núbia. Do Império Novo chegam-nos nomes como Tunes III e sua rainha e regente, Hatchepsut, que conduziram o Egipto ao domínio territorial de vastas regiões até ao Eufrates, além da manutenção das expedições à Síria. Depois, veio a prosperidade com Amen-hotep (Amenófis) III, pai do polémico e revolucionário Amen-hotep IV, o faraó que elegeu Aton como deus único e mudou o seu nome para Akhenaton e também a capital egípcia para Akhetaton (Amarna), iniciando o período mais peculiar do Império Novo, do monoteísmo e das reformulações estético-artísticas subjacentes. Do Império Novo chegam-nos nomes como Tunes III e sua rainha e regente, Hatchepsut, que conduziram o Egipto ao domínio territorial de vastas regiões até ao Eufrates, além da manutenção das expedições à Síria. Depois, veio a prosperidade com Amen-hotep (Amenófis) III, pai do polémico e revolucionário Amen-hotep IV, o faraó que elegeu Aton como deus único e mudou o seu nome para Akhenaton e também a capital egípcia para Akhetaton (Amarna), iniciando o período mais peculiar do Império Novo, do monoteísmo e das reformulações estético-artísticas subjacentes. A imposição de Aton como deus único e a supressão dos restantes cultos no seio de uma sociedade profundamente politeísta provocaram uma crescente hostilidade, que após a sua morte levou à destruição de monumentos e legados relacionados com a figura do faraó e do seu deus. Com o jovem Tutankhamon (suposto filho do herético Akhenaton), repõe-se a antiga ordem egípcia, abandonando-se Akhetaton e aniquilando-se toda e qualquer memória do faraó monoteísta. A XIX dinastia começará com Ramsés I, sucedido por Seti I, que encetou várias campanhas contra a Líbia e a Palestina. Depois veio o mais longo reinado (67 anos) do Império Novo, com Ramsés II, que faz a paz com os Atitas, iniciando um período de crescendo económico e alterações sociais. O seu sucessor, Merenptah, verá o Egipto ser atacado pelos obscuros Povos do Mar, os quais vence mas não afasta, além dos Líbios. Com a XX dinastia, surgem novas vagas de Povos do Mar no Egipto, rechaçadas pelo provavelmente último grande faraó da história do Egipto, Ramsés III, que não conseguiu, todavia, impedir o enfraquecimento ulterior do mundo egípcio, fruto do poder crescente do clero, autonomizado cada vez mais, da corrupção
  • 12. e enriquecimento dos funcionários provinciais e do poder militar dos caros mercenários, que exauriam os cofres dos reis da XX dinastia (e se insubordinaram), que teve depois de Ramsés III reinados curtos e cheios de problemas e crises. No fim, com os ricos e poderosos clérigos de Amos, estalou a guerra civil em Tebas, entre o sumo-sacerdote daquele deus e o vice-rei da Núbia (uma colónia egípcia). Era a agonia do Império Novo, já sem os tributos da Síria, da Palestina, da Fenícia, com uma administração corrupta e vândala, que até pilhava túmulos reais, greves, fomes e tumultos. E para piorar, até o Nilo, teve caprichos como nunca, com cheias desreguladas no calendário e caudais incertos, o que significava a fome e a crise... Mas o Império Novo foi o berço de grandes realizações humanas do Egipto Antigo e montra da sua civilização. Desde o Vale dos Reis, sepultura dos faraós deste período, aos templos de Lucsor e Karnak ou Abu Simbel, não faltam referências artísticas a esta época, muito conhecida pelo pobre e secundário túmulo de Tutankhamon, hoje mais considerado que outros similares desaparecidos mas de maior valor e brilho artísticos. A pintura, a escultura e o relevo, as artes menores e a literatura foram também soberbamente desenvolvidas e difundidas nesta época. O longo reinado de Ramsés II foi o mais fecundo período artístico do Império Novo, época de intercâmbios não apenas económicos mas também culturais, de afirmação do poder egípcio (protectorados de Cancã, Síria e Fenícia, paz e diplomacia mas também de animação cultural e religiosa. Depois do Império Novo, nunca mais o Antigo Egipto se reencontrou aos níveis de civilização que conhecera até à XX dinastia. O governo egípcio
  • 13. A constituição da República Árabe do Egipto, de 1971, prevê a existência de uma Assembleia Popular de uma só câmara, composta por 454 membros 10 nomeados pelo Presidente e 444 eleitos por um mandato de cinco anos, por intermédio de 222 círculos eleitorais. O Presidente é nomeado pela Assembleia e depois eleito através de um referendo popular por um mandato de seis anos, renovável. O Conselho de Ministros e, no mínimo, um vicepresidente são nomeados pelo Presidente. Existe também um Conselho Consultivo de 210 membros (shura) com os poderes inerentes à sua função.