O documento discute vários tópicos, incluindo um projeto de arte colaborativa chamado The Skeetchook Project, onde pessoas enviam cadernos de rabiscos para serem exibidos; a influência da moda das Arábias, como a Sheika Mozah Althani e as gêmeas Salma e Haya Abu Khadra; e a nomofobia, o medo de ficar sem celular.
2. Rabiscos
Mais uma vez um exemplo de arte colaborativa
chamou nossa atenção. Dessa vez, até os seus
rabiscos podem participar. O The Skeetchook
Project é uma ação coletiva que reúne e exibe
em exposições pelos Estados Unidos cadernos
de rabiscos de diversas pessoas do mundo
todo. Funciona da seguinte forma: os
interessados entram no site do projeto e
encomendam um caderno em branco. Lá,
poderão escolher entre os vinte e seis temas, ou
deixar que a escolha seja randômica. Depois, é
só deixar a criatividade fluir e quando a obra
acabar, enviar novamente para a central. De lá, o
caderno participará da turnê de exposições do
projeto, além de ser armazenado no acervo
permanente da The Brooklin Art Library. Cada
caderno tem um chip de identificação para que
os donos saibam precisamente onde está sua
pequena obra de arte. A turnê de 2010 já
acabou, mas as encomendas estão disponíveis
para a turnê do ano que vem que começa em
março.
Imagens ilustrativas
3. Inspiração das arábias
Nem só de Olivia Palermo e Alexa Chung
precisam viver nossas inspirações fashion.
Fugindo da repetição de referências da atual
geração, um outro ícone vem ganhando
espaço nos radares do mundo todo: a Sheika
Mozah Althani, considerada a “Jackie O.” da
vez, e o símbolo do neofeminismo muçulmano.
Pode ser por seu estilo - grifado pelos melhores
estilistas parisienses da alta costura, sua
postura de mulher global - que orgulha-se de
suas raízes no Oriente Médio, ou sua história
de vida - ela é a segunda mulher do emir do
Catar, que comprou recentemente a rede
britânica Harrod`s. Vem das Arábias também as
gêmeas Salma e Haya Abu Khadra, que aos 17
anos já são figuras carimbadas e bem clicadas
pelos blogs mais visionários de streetstyle
mundo afora. As meninas são compradoras da
loja da mãe, The Art of Living, na Arábia
Saudita, cheias de estilo e referências próprias.
Além de fashion, a inspiração das Arábias é
uma boa influência cultural. Os turbantes, que
ensaiam uma presença no Ocidente desde o
desfile da Prada em 2007, já tem mais um
empurrãozinho pra chegar de vez.
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4. Nomofobia
Para fazer coro aos males da modernidade, a
nomofobia – o medo extremo de ficar sem
celular, ganhou mais atenção nesta semana
com especialistas sugerindo uma
“desintoxicação tecnológica” ao menos uma
vez por semana para evitar a imperceptível
dependência dos gadgets eletrônicos. A
nomofobia – uma referência abreviada de "no
mobile” – provoca desconfortos, insegurança e
ansiedade e em muitos casos taquicardia e
falta de ar. Estudos começaram a ser realizados
no Brasil e na Grã-Bretanha com a intenção de
ajudar os pacientes que sofrem desse mal
moderno provocado pela nossa necessidade
estar conectado o tempo todo. Estima-se que
53% das pessoas que utilizam celulares na
Grã-Bretanha sofrem com os efeitos da
síndrome. No Brasil, a UFRJ identificou em
pesquisa que entre as vítimas da síndrome,
34% confessaram sentir ansiedade e 54 %
disseram ter medo de passar mal na rua se
ficarem longe o aparelho. E você? Já desligou o
seu hoje?
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5. Pelas paredes
Que a preocupação com o meio ambiente
esta em alta todos sabem, ainda mais
quando falamos na qualidade do ar em
grandes centros. Uma nova frente do
paisagismo urbano vem ganhando cada
vez mais espaço nas cidades que possuem
pouco espaço verde. E se eles subissem
pelas paredes? Sim! Os jardins verticais
além de uma solução prática e sustentável,
voltou aos holofotes por ser também
funcional, permitindo a climatização natural,
diminuição das ilhas de calor, isolamento
térmico além do aumento da biosfera nas
cidades. Isso sem falar na vantagem de
deixar todos os ambientes mais bonitos.
Vamos deixar o verde subir pelas paredes?
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6. Auto precificação
Já pensou sair para comer e pagar quanto quiser?
É essa a proposta do restaurante australiano Lentil
as Anything em Melbourne. O negócio existe há 4
anos mas só deu certo quando mudou-se para
um bairro “descolado”da cidade. “Idealizei um
lugar democrático, onde as pessoas pudessem
conviver sem a pressão social do dinheiro” diz
Shanaka Fernando, seu fundador. Não há preços
no cardápio, que oferece cerca de 20 pratos, nem
caixa ou comandas. Mesmo podendo sair sem
pagar nada, a maioria paga em média 11 dólares
por refeição. Em Berlim e Londres já existem
restaurantes com o mesmo conceito. Outra
iniciativa recente veio dos criadores do Kiddix,
uma versão do Linux para crianças de 4 a 11 anos
de idade, que lançou o sistema operacional livre
para pagarem quanto quisessem pelo produto.
Recentemente os músicos John Frusciante e
Omar Rodriguez López aderiram a ideia do grupo
Radiohead, que, em 2007, foi pioneiro ao lançar o
álbum In Rainbows na internet, onde os fãs
poderiam pagar o que quisessem, ou mesmo
nada. São exemplos vivos de uma geração pronta
para compartilhar o controle que tem nas mãos.
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