2. Período Homérico
A Grécia Antiga desenvolveu-se na península
Balcânica, local de solo pobre e costa bastante
recortada.
O homem grego foi o resultado da miscigenação dos
pelasgos com os indo-europeus (arianos):
aqueus, eólios, jônios e dórios.
A civilização cretense foi sucedida pela micênica
que, por sua vez, foi destruída pelos dórios, causadores
da primeira diáspora grega.
3.
4. A primeira diáspora grega ocorreu devido
a invasão dos Dórios na região da Grécia.
Eles impuseram um violento domínio sobre
a região, causando não só o fim da
civilização micênica como também o
deslocamento de grupos humanos da Grécia
continental (jônios, eólios) para as ilhas do
mar Egeu e o litoral da Ásia menor, no
período pré-homérico da história grega
5. A ordem gentílica era uma comunidade
primitiva, sem propriedade privada e
sem desigualdade social.
A desintegração gentílica deu origem à
segunda diáspora grega, à formação de
várias pólis e à colonização do
Mediterrâneo ocidental. Dando
destaque á Atenas e Esparta.
6. Civilizações clássicas
As chamadas “civilizações clássicas” são
tidas como “modelos”. Delas, os demais
povos da Europa herdaram modos de
pensar, o sistema jurídico-
administrativo, padrões artísticos e
culturais.
Mas, assim como o termo “Pré-História” não
foi inventado pelos homens pré-históricos, o
termo clássico não foi criado pelos antigos
gregos e romanos para designarem a si
7. A idéia de suas civilizações serem “clássicas” só
surgiu muito tempo depois. Foram os europeus
dos séculos XIV e XV, principalmente, que viram
nelas um modelo a ser imitado.
Lembre-se: a civilização greco-romana é
considerada modelo para os ocidentais do século
XXI, porém ela não é e nem foi vista assim por
todos os povos, em todas as épocas. Vale destacar
também, que foram os historiadores que
denominaram de período clássico a época do
apogeu da civilização grega,
8. “Guerra de Tróia”
Pelas narrativas mitológicas, a Guerra de Tróia foi
um conflito entre gregos e troianos entre 1300 a.C.
Disposto a se vingar do rapto de sua esposa Helena
por Páris (príncipe de Tróia, filho do rei
Príamo), Manelau, rei de Lacedemónia
(Esparta), reuniu os gregos em um exército
comandado por seu irmão mais
velho, Agamenon, rei de Micenas. Aquiles e Ulisses
se destacaram entre a legião do exército, que
atravessou o mar Egeu a bordo de mais de mil
navios.
10. Durante dez anos cercaram
Tróia, até que os gregos teriam
construído um grande cavalo de
madeira e fingindo o seu abandono.
Por considerarem o cavalo um
animal sagrado, os troianos
recolheram o presente, levando-o
para a cidade.
11.
12.
13. De seu interior saíram
os guerreiros Ulisses,
sendo Tróia saqueada e
destruída. Príamo foi
morto e sua filha
Cassandra violentada:
17. O herói troiano Enéias, filho de
Vênus, e alguns partidários se
instalaram no Lácio, dando origem ao
povo romano. Até a descoberta do sítio
arqueológico com sete cidades
superpostas, na Turquia no final do
século XIX, por Heinrich
Schliemann, questionava-se a
existência real da cidade e da guerra
como um fato histórico e não
18. Mais duas cidades foram
escavadas na década seguinte.
Estas nove cidades
denominadas Tróia registram
evidências de diferentes
períodos da história. Supõe-se
que a chamada Tróia épica seja a
VII.
19. Com o fim das comunidades
gentílicas (genos – polis –
cidades-estado) teve início o
período arcaico, que se
caracterizou pela formação de
várias pólis.
21. Esparta
A pólis de Esparta foi formada
na região do Peloponeso pelos
dórios, que detiveram o
domínio oligárquico da cidade-
Estado.
22.
23. Os dórios (espartanos) exerciam seu domínio sobre os
periecos e, principalmente, sobre os hilotas.
Sua economia era a agricultura, e no governo diarquia.
*Hilotas: Aqueus escravizados nas
guerras messênicas
*Periecos: Aqueus livres, sem
direitos políticos, deveriam participar
do exército quando necessário.
*Espartanos: Descendentes dos
dórios e únicos detentores de terra e
poder político.
25. O governo espartano era exercido pelo Eforato e pela
Gerúsia (ou Senado) composta por 28 ou 30senhores
de mais de 60 anos de idade, a quem cabiam funções
legislatvas.
A educação espartana era basicamente militar.
26. O estado também se encarregava da educação dos
espartanos, que inculcava nos indivíduos os seus principais
valores, enfatizando o aprimoramento físico. Soldado por
excelência, o espartano deveria estar sempre pronto para
uma provável revolta dos servos – daí a característica
militarista da cidade. O incentivo ao crescimento
demográfico era inócuo, pois o rigor da educação eliminava
a maioria dos jovens, sobrevivendo apenas os mais fortes e
resistentes.
Quanto aos hilotas, uma das formas de controle sobre seu
crescimento populacional era a “kripitia”, que consistia na
eliminação sumária dos servos por espartanos que estavam
completando sua educação. Se esse recurso não fosse
suficiente, recorria-se à matança em massa.
28. Atenas: Situada na Ática, Atenas foi
comandada em seu início pelos
eupátridas, durante os governos
monárquico e oligárquico.
29. As lutas sociais deram origem aos
legisladores: Drácon e Sólon.
30. Depois de Sólon, Atenas foi governada
pelos tiranos (ditadores)
Com Clístenes criou-se a democracia
ateniense, destacando-se a prática do
ostracismo
31. O apogeu da democracia aconteceu
durante o governo de Péricles, no
século V a.C., que ficou conhecido
como Século de Péricles ou a Idade de
Ouro Ateniense.
33. Para ser considerado um cidadão em
Atenas, a pessoa deveria ser:
HOMEM
LIVRE
18 ANOS
GREGO
PAIS GREGOS
34. Cidade de origem jônica, tornou-se padrão de
desenvolvimento para as cidades-Estado gregas.
Quando se deu a desintegração dos genos, seus
grupos sociais assim delinearam: os
eupátridas, que ficaram com as melhores terras; os
georgóis, que ficaram com as piores; e os
thetas, que não receberam terras.
Sem posses, desempregados devido ao aumento do
número de escravos por dívidas, os thetas
passaram a se dedicar ao comércio e ao artesanato
(technay), desenvolvendo um poderoso comércio
marítimo, com base no porto de Pireu.
35. Entretanto, as desigualdades sociais e políticas do início
da história ateniense motivaram sucessivas lutas e
causaram permanente instabilidade.
A fundação da cidade coube à elite eupátrida (os bem-
nascidos), àqueles que ficaram com as melhores e
maiores terras da região. De início, portanto, o
comando político era exercido por um eupátrida, o
chamado “basileu” (rei), ficando desse modo
constituído a monarquia, a primeira foram de governo
ateniense. Depois, um conselho legislativo eupátrida, o
Areópago, assumiu o governo da cidade, e seus nove
membros, os arcontes, executavam todas as decisões
desse conselho.
36. Assim, sem mudanças substanciais, Atenas
manteve-se nas mãos de uma minoria rica e
poderosa (aristocracia), caracterizando esse
período inicial como uma oligarquia.
O descontentamento popular dos georgóis e
thetas, apoiados pelos ricos demiurgos
(comerciantes), foi fortalecendo e impondo
mudanças nessa ordem política tradicional. No
entanto, nem mesmo as reformas criadas pelo
legislador Drácon acabaram com as
insatisfações, pois sua legislação escrita, além de
ser rigorosíssima, favorecia – como sempre – a
aristocracia.
37. Outro legislador importante foi Sólon, que pôs fim
aos privilégios tradicionais e a habitual escravidão
por dívidas. Sólon dividiu os cidadãos em 4
classes, de acordo com suas rendas, definindo
direitos diferenciados, inaugurando uma
verdadeira “república censitária” (dos que têm
rendas). Como o critério de riqueza passou a
definir direitos, os novos ricos demiurgos
ascenderam ao mando ateniense, o que desagregou
aos aristocratas, que reagiram tomando o poder
pela força (ilegalmente) e instalando a tirania.
38. Iniciou-se então o período da tirania, com
Psístrato, que usou todo o rigor que faltara
a Solón. Seus sucessores foram: Hípias,
Hiparco e Hiságoras. Mas foi outro tirano,
o legislador Clíntenes, que, ao aperfeiçoar a
obra de Sólon fez nascer a revolução
democrática. Em 508 a.C, a Eclésia
(assembleia legislativa), em conjunto com
o Conselho dos 500, tornou-se o órgão
mais importante de Atenas, ficando
responsável pelo poder legislativo.
39. A justiça seria aplicada pelos tribunais da
Heliae (tribunais de justiça), e o poder
executivo, inicialmente nas mãos dos
arcontes, passou gradativamente às mãos
dos estrategos (militares executivos), que o
exerciam coletivamente. Clístenes criou
também o ostracismo (exílio por 10
anos), medida que desestimulava o
aparecimento de novos tiranos, pois
suspendia os direito políticos de qualquer
cidadão considerado perigoso para o
Estado, por votação da Eclésia.
40. O aperfeiçoamento desses
instrumentos democráticos coube
ao sucessor de
Clíntenes, Péricles, que, apesar de
ter governado apenas 15
anos, deixou seu nome ligado a
todo um século: o século chamado
de “SÉCULO DE PÉRICLES OU
IDADE DE OURO ATENIENSE”.
41. Com o término das dissensões políticas
internas, Atenas prosperou
economicamente, sobretudo por suas
relações comerciais nas áreas dos mares
Egeu e Negro e com as colônias da Ásia
Menor (Jônia), além das explorações de
minas, que dinamizaram e fizeram do
porto ateniense de Pireu um dos mais
importantes entrepostos comerciais da
Antiguidade.
42. A base de sua economia era a
Agricultura e o Comércio.
44. Relativamente equilibradas no plano
interno, as cidade-Estado gregas
buscaram, no final da época arcaica, a
ampliação de suas áreas de
influência, dando início à época das
hegemonias e dos imperialismos helênicos.
As rivalidades entre Atenas e Esparta
acabariam por gerar lutas fratricidas, que
favoreciam os inimigos externos e
possibilitariam a hegemonia (supremacia)
macedônica, por exemplo.
45. O gatilho que disparou o processo encontra-se na
série de guerras pela conquista do território grego
em que se digladiaram gregos e persas: as Guerras
Médicas.
Em expansão desde a época de Ciro, no reinado de
Dario I os persas chegaram à Jônia e lá enfrentaram
a resistência de Mileto e outras cidades. Os
atenienses, procuraram auxiliar a resistência, mais
foi em vão: os persas ocuparam a Jônia, e o auxílio
que os atenienses deram aos jônios acabou
servindo de pretexto para a continuidade natural
do imperialismo persa: a invasão da Grécia.
46. Guerras Médicas: A primeira expedição, enviada
por Dario I, foi desbaratada em Maratona.
Xerxes, sucessor de Dário, esteve mais próximo da
vitória, após bater os espartanos de Leônidas nas
Termópilas. E arrasar Atenas, mas viu malograr
seus intentos com a derrota de sua esquadra em
Salamina. Sem suprimentos nem reforços, o
exército de Xerxes foi vencido na batalha de Plateia
por forças atenienses e espartanas, sob o comando
de Pausânias e Aristides.
Por duas vezes – em Maratona e Salamina – os
atenienses haviam decidido o futuro da Grécia.
47. Tal situação permitiu a Atenas elaborar
a composição de uma liga de cidades
gregas para levar a guerra até os persas.
Atenas assumiu o comando da
chamada Liga de Delos, instrumento
de sua supremacia, e liderou a guerra
contra os persas, libertando o Egeu e a
Jônia e impondo, a Paz de Címon, que
lhe dava o controle do Egeu. Os gregos
haviam vencido.
48.
49.
50. Período clássico e período helenístico.
O período clássico foi a época das Guerras Médias e do
apogeu da história grega.
As Guerras Médicas foram travadas contra os persas e
originaram a Confederação de Delos. (gregos x persas)
51. A confederação de Delos firmou a liderança grega de
Atenas, que ampliou sua hegemonia e sua política
imperialista.
Esparta retirou-se da Liga de Delos e formou a Liga do
Peloponeso, rivalizando com Atenas.
A guerra do Peloponeso representou o fim da
democracia ateniense e o esgotamento da Grécia.
52. Aproveitando-se da fraqueza das cidades helênicas, e
sob um pretexto religioso, Filipe II, rei da
Macedônia, interveio na Grécia. Foi assim o fim da
Grécia independente.
Filipe II, rei da
Macedônia
53. Um velho sonho dos macedônicos era conquistar o
Império Persa, mas Filipe II não concretizou esse
sonho. Foi assassinado em Pela, capital da
Macedônia, ele deixou a seu
filho, Alexandre, cognominado “o Grande” (Magno), a
tarefa de realizar esse sonho.
Alexandre “o Grande”
54. Educado por Aristóteles, Alexandre tinha uma
mentalidade tipicamente grega e profundo respeito e
admiração por essa brilhante civilização. Tal fato foi
determinante no caráter de suas conquistas e no seu
principal legado à posterioridade: a civilização
helenística.
Religião grega: Politeísta antropomórfica
Deuses imortais
Heróis
Mitos
55.
56. Os Mitos gregos
Medusa
Nascimento de Vênus
Minotauro
Caixa de Pandora
57. Registros a partir de 776 a.C
Homens livres, coroa de louros, poucas
modalidades, foi banida em 393 pelos romanos
58. 1. Sobre a economia da Grécia Antiga é verdadeiro
afirmar que:
A - Os gregos nunca usaram moedas e toda economia era
baseada no sistema de trocas.
B - Os gregos possuíam uma economia fechada, as relações
comerciais eram restritas às cidades-estado gregas.
C - O trabalho assalariado era o mais comum na Grécia
Antiga, pois o escravismo nunca foi adotado já que era
proibido em todo território grego.
D - O comércio marítimo foi uma das principais atividades
econômicas da Grécia Antiga.
59. 2. Sobre a religião grega é falso afirmar que:
A - Os gregos antigos eram monoteístas, ou
seja, acreditavam na existência de apenas um deus.
B - Os gregos antigos eram politeístas, ou
seja, acreditavam na existência de vários deuses.
C - Os gregos antigos faziam consultas aos deuses no
oráculo de Delfos.
D - Em homenagem aos deuses, principalmente a Zeus
(deus dos deuses), os gregos criaram os Jogos
Olímpicos.
60. 3. Qual das alternativas abaixo aponta uma
importante característica da cultura na Grécia Antiga?
A - As artes plásticas na Grécia Antiga não apresentou
grande valor artístico, pois as esculturas e pinturas não
eram realistas.
B - A arquitetura grega foi a principal manifestação cultura
da Grécia Antiga, pois recebeu muita influência dos
egípcios e mesopotâmicos.
C - O teatro foi uma importante manifestação cultural na
Grécia Antiga. Nos anfiteatros, os atores gregos
representavam comédias e dramas.
D - No campo cultural, os gregos se dedicaram quase que
exclusivamente às danças e festas musicais.
61. 4. Uma das principais cidades-estado da Grécia Antiga
foi Esparta. Qual das alternativas abaixo apresenta
características de Esparta?
A - Esparta foi uma cidade-estado que se dedicou muito no
desenvolvimento intelectual e artísticos dos seus cidadãos.
B - Fundada pelos Dórios, Esparta era uma cidade-estado
militarista e com uma sociedade estamental (pouca
mobilidade social).
C - Esparta foi uma cidade pacífica, sendo que não se
envolveu em nenhuma guerra em toda sua História.
D - Esparta foi fundada pelos jônios e teve no comércio
marítimo e na indústria suas principais atividades
econômicas.
62. 5. Atenas foi uma importante cidade-estado grega na
antiguidade. Qual das alternativas abaixo aponta
características importantes da sociedade ateniense.
A - Atenas foi uma cidade exclusivamente voltada para a
guerra.
B - Em Atenas todas as pessoas podiam participar da
democracia, inclusive escravos, mulheres e crianças.
C - Os atenienses valorizavam muito a democracia, as
manifestações artísticas e a Filosofia.
D - Atenas possuía uma sociedade igualitária, ou seja, não
havia classes sociais e todos viviam com o mesmo padrão de
renda.