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Profª Isabel Aguiar
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                  Grécia
 Período Homérico
 A Grécia Antiga desenvolveu-se na península
  Balcânica, local de solo pobre e costa bastante
  recortada.
 O homem grego foi o resultado da miscigenação dos
  pelasgos com os indo-europeus (arianos):
  aqueus, eólios, jônios e dórios.
 A civilização cretense foi sucedida pela micênica
  que, por sua vez, foi destruída pelos dórios, causadores
  da primeira diáspora grega.
 A primeira diáspora grega ocorreu devido
 a invasão dos Dórios na região da Grécia.
 Eles impuseram um violento domínio sobre
 a região, causando não só o fim da
 civilização micênica como também o
 deslocamento de grupos humanos da Grécia
 continental (jônios, eólios) para as ilhas do
 mar Egeu e o litoral da Ásia menor, no
 período pré-homérico da história grega
 A ordem gentílica era uma comunidade
  primitiva, sem propriedade privada e
  sem desigualdade social.
 A desintegração gentílica deu origem à
  segunda diáspora grega, à formação de
  várias pólis e à colonização do
  Mediterrâneo ocidental. Dando
  destaque á Atenas e Esparta.
 Civilizações clássicas
 As chamadas “civilizações clássicas” são
  tidas como “modelos”. Delas, os demais
  povos da Europa herdaram modos de
  pensar, o sistema jurídico-
  administrativo, padrões artísticos e
  culturais.
 Mas, assim como o termo “Pré-História” não
  foi inventado pelos homens pré-históricos, o
  termo clássico não foi criado pelos antigos
  gregos e romanos para designarem a si
 A idéia de suas civilizações serem “clássicas” só
  surgiu muito tempo depois. Foram os europeus
  dos séculos XIV e XV, principalmente, que viram
  nelas um modelo a ser imitado.
 Lembre-se: a civilização greco-romana é
  considerada modelo para os ocidentais do século
  XXI, porém ela não é e nem foi vista assim por
  todos os povos, em todas as épocas. Vale destacar
  também, que foram os historiadores que
  denominaram de período clássico a época do
  apogeu da civilização grega,
 “Guerra de Tróia”
 Pelas narrativas mitológicas, a Guerra de Tróia foi
 um conflito entre gregos e troianos entre 1300 a.C.
 Disposto a se vingar do rapto de sua esposa Helena
 por Páris (príncipe de Tróia, filho do rei
 Príamo), Manelau, rei de Lacedemónia
 (Esparta), reuniu os gregos em um exército
 comandado por seu irmão mais
 velho, Agamenon, rei de Micenas. Aquiles e Ulisses
 se destacaram entre a legião do exército, que
 atravessou o mar Egeu a bordo de mais de mil
 navios.
 Helena de tróia e Menelau, seu marido:
 Durante dez anos cercaram
 Tróia, até que os gregos teriam
 construído um grande cavalo de
 madeira e fingindo o seu abandono.
 Por considerarem o cavalo um
 animal sagrado, os troianos
 recolheram o presente, levando-o
 para a cidade.
 De seu interior saíram
os guerreiros Ulisses,
sendo Tróia saqueada e
destruída. Príamo foi
morto e sua filha
Cassandra violentada:
“HEITOR” IRMÃO DE
          PÁRIS




AQUILES
   Páris e Helena
Agamenon, rei de Micenas, irmão de Menelau.
 O herói troiano Enéias, filho de
 Vênus, e alguns partidários se
 instalaram no Lácio, dando origem ao
 povo romano. Até a descoberta do sítio
 arqueológico com sete cidades
 superpostas, na Turquia no final do
 século XIX, por Heinrich
 Schliemann, questionava-se a
 existência real da cidade e da guerra
 como um fato histórico e não
Mais duas cidades foram
 escavadas na década seguinte.
 Estas nove cidades
 denominadas Tróia registram
 evidências de diferentes
 períodos da história. Supõe-se
 que a chamada Tróia épica seja a
 VII.
Com o fim das comunidades
 gentílicas (genos – polis –
 cidades-estado) teve início o
 período arcaico, que se
 caracterizou pela formação de
 várias pólis.
ESPARTA
Esparta
A pólis de Esparta foi formada
 na região do Peloponeso pelos
 dórios, que detiveram o
 domínio oligárquico da cidade-
 Estado.
 Os dórios (espartanos) exerciam seu domínio sobre os
  periecos e, principalmente, sobre os hilotas.
 Sua economia era a agricultura, e no governo diarquia.

     *Hilotas: Aqueus escravizados nas
  guerras messênicas
     *Periecos: Aqueus livres, sem
  direitos políticos, deveriam participar
  do exército quando necessário.
     *Espartanos: Descendentes dos
  dórios e únicos detentores de terra e
  poder político.
   Espartanos


     Periecos


        Escravos
 O governo espartano era exercido pelo Eforato e pela
  Gerúsia (ou Senado) composta por 28 ou 30senhores
  de mais de 60 anos de idade, a quem cabiam funções
  legislatvas.
 A educação espartana era basicamente militar.
 O estado também se encarregava da educação dos
  espartanos, que inculcava nos indivíduos os seus principais
  valores, enfatizando o aprimoramento físico. Soldado por
  excelência, o espartano deveria estar sempre pronto para
  uma provável revolta dos servos – daí a característica
  militarista da cidade. O incentivo ao crescimento
  demográfico era inócuo, pois o rigor da educação eliminava
  a maioria dos jovens, sobrevivendo apenas os mais fortes e
  resistentes.
 Quanto aos hilotas, uma das formas de controle sobre seu
  crescimento populacional era a “kripitia”, que consistia na
  eliminação sumária dos servos por espartanos que estavam
  completando sua educação. Se esse recurso não fosse
  suficiente, recorria-se à matança em massa.
ATENAS
 Atenas: Situada na Ática, Atenas foi
 comandada em seu início pelos
 eupátridas, durante os governos
 monárquico e oligárquico.
 As lutas sociais deram origem aos
 legisladores: Drácon e Sólon.
 Depois de Sólon, Atenas foi governada
  pelos tiranos (ditadores)
 Com Clístenes criou-se a democracia
  ateniense, destacando-se a prática do
  ostracismo
 O apogeu da democracia aconteceu
 durante o governo de Péricles, no
 século V a.C., que ficou conhecido
 como Século de Péricles ou a Idade de
 Ouro Ateniense.

    EUPÁTRIDAS

     ESTRANGEIROS




        Escravos
 Para ser considerado um cidadão em
  Atenas, a pessoa deveria ser:
 HOMEM
 LIVRE
 18 ANOS
 GREGO
 PAIS GREGOS
Cidade de origem jônica, tornou-se padrão de
  desenvolvimento para as cidades-Estado gregas.
  Quando se deu a desintegração dos genos, seus
  grupos sociais assim delinearam: os
  eupátridas, que ficaram com as melhores terras; os
  georgóis, que ficaram com as piores; e os
  thetas, que não receberam terras.
Sem posses, desempregados devido ao aumento do
  número de escravos por dívidas, os thetas
  passaram a se dedicar ao comércio e ao artesanato
  (technay), desenvolvendo um poderoso comércio
  marítimo, com base no porto de Pireu.
Entretanto, as desigualdades sociais e políticas do início
  da história ateniense motivaram sucessivas lutas e
  causaram permanente instabilidade.
A fundação da cidade coube à elite eupátrida (os bem-
  nascidos), àqueles que ficaram com as melhores e
  maiores terras da região. De início, portanto, o
  comando político era exercido por um eupátrida, o
  chamado “basileu” (rei), ficando desse modo
  constituído a monarquia, a primeira foram de governo
  ateniense. Depois, um conselho legislativo eupátrida, o
  Areópago, assumiu o governo da cidade, e seus nove
  membros, os arcontes, executavam todas as decisões
  desse conselho.
Assim, sem mudanças substanciais, Atenas
 manteve-se nas mãos de uma minoria rica e
 poderosa (aristocracia), caracterizando esse
 período inicial como uma oligarquia.
O descontentamento popular dos georgóis e
 thetas, apoiados pelos ricos demiurgos
 (comerciantes), foi fortalecendo e impondo
 mudanças nessa ordem política tradicional. No
 entanto, nem mesmo as reformas criadas pelo
 legislador Drácon acabaram com as
 insatisfações, pois sua legislação escrita, além de
 ser rigorosíssima, favorecia – como sempre – a
 aristocracia.
Outro legislador importante foi Sólon, que pôs fim
 aos privilégios tradicionais e a habitual escravidão
 por dívidas. Sólon dividiu os cidadãos em 4
 classes, de acordo com suas rendas, definindo
 direitos diferenciados, inaugurando uma
 verdadeira “república censitária” (dos que têm
 rendas). Como o critério de riqueza passou a
 definir direitos, os novos ricos demiurgos
 ascenderam ao mando ateniense, o que desagregou
 aos aristocratas, que reagiram tomando o poder
 pela força (ilegalmente) e instalando a tirania.
Iniciou-se então o período da tirania, com
  Psístrato, que usou todo o rigor que faltara
  a Solón. Seus sucessores foram: Hípias,
  Hiparco e Hiságoras. Mas foi outro tirano,
  o legislador Clíntenes, que, ao aperfeiçoar a
  obra de Sólon fez nascer a revolução
  democrática. Em 508 a.C, a Eclésia
  (assembleia legislativa), em conjunto com
  o Conselho dos 500, tornou-se o órgão
  mais importante de Atenas, ficando
  responsável pelo poder legislativo.
A justiça seria aplicada pelos tribunais da
 Heliae (tribunais de justiça), e o poder
 executivo, inicialmente nas mãos dos
 arcontes, passou gradativamente às mãos
 dos estrategos (militares executivos), que o
 exerciam coletivamente. Clístenes criou
 também o ostracismo (exílio por 10
 anos), medida que desestimulava o
 aparecimento de novos tiranos, pois
 suspendia os direito políticos de qualquer
 cidadão considerado perigoso para o
 Estado, por votação da Eclésia.
O aperfeiçoamento desses
 instrumentos democráticos coube
 ao sucessor de
 Clíntenes, Péricles, que, apesar de
 ter governado apenas 15
 anos, deixou seu nome ligado a
 todo um século: o século chamado
 de “SÉCULO DE PÉRICLES OU
 IDADE DE OURO ATENIENSE”.
Com o término das dissensões políticas
 internas, Atenas prosperou
 economicamente, sobretudo por suas
 relações comerciais nas áreas dos mares
 Egeu e Negro e com as colônias da Ásia
 Menor (Jônia), além das explorações de
 minas, que dinamizaram e fizeram do
 porto ateniense de Pireu um dos mais
 importantes entrepostos comerciais da
 Antiguidade.
A base de sua economia era a
Agricultura e o Comércio.
Período
Clássico
 Relativamente equilibradas no plano
 interno, as cidade-Estado gregas
 buscaram, no final da época arcaica, a
 ampliação de suas áreas de
 influência, dando início à época das
 hegemonias e dos imperialismos helênicos.
 As rivalidades entre Atenas e Esparta
 acabariam por gerar lutas fratricidas, que
 favoreciam os inimigos externos e
 possibilitariam a hegemonia (supremacia)
 macedônica, por exemplo.
 O gatilho que disparou o processo encontra-se na
  série de guerras pela conquista do território grego
  em que se digladiaram gregos e persas: as Guerras
  Médicas.
 Em expansão desde a época de Ciro, no reinado de
  Dario I os persas chegaram à Jônia e lá enfrentaram
  a resistência de Mileto e outras cidades. Os
  atenienses, procuraram auxiliar a resistência, mais
  foi em vão: os persas ocuparam a Jônia, e o auxílio
  que os atenienses deram aos jônios acabou
  servindo de pretexto para a continuidade natural
  do imperialismo persa: a invasão da Grécia.
 Guerras Médicas: A primeira expedição, enviada
  por Dario I, foi desbaratada em Maratona.
  Xerxes, sucessor de Dário, esteve mais próximo da
  vitória, após bater os espartanos de Leônidas nas
  Termópilas. E arrasar Atenas, mas viu malograr
  seus intentos com a derrota de sua esquadra em
  Salamina. Sem suprimentos nem reforços, o
  exército de Xerxes foi vencido na batalha de Plateia
  por forças atenienses e espartanas, sob o comando
  de Pausânias e Aristides.
 Por duas vezes – em Maratona e Salamina – os
  atenienses haviam decidido o futuro da Grécia.
 Tal situação permitiu a Atenas elaborar
 a composição de uma liga de cidades
 gregas para levar a guerra até os persas.
 Atenas assumiu o comando da
 chamada Liga de Delos, instrumento
 de sua supremacia, e liderou a guerra
 contra os persas, libertando o Egeu e a
 Jônia e impondo, a Paz de Címon, que
 lhe dava o controle do Egeu. Os gregos
 haviam vencido.
 Período clássico e período helenístico.
 O período clássico foi a época das Guerras Médias e do
  apogeu da história grega.
 As Guerras Médicas foram travadas contra os persas e
  originaram a Confederação de Delos. (gregos x persas)
 A confederação de Delos firmou a liderança grega de
  Atenas, que ampliou sua hegemonia e sua política
  imperialista.
 Esparta retirou-se da Liga de Delos e formou a Liga do
  Peloponeso, rivalizando com Atenas.
 A guerra do Peloponeso representou o fim da
  democracia ateniense e o esgotamento da Grécia.
 Aproveitando-se da fraqueza das cidades helênicas, e
 sob um pretexto religioso, Filipe II, rei da
 Macedônia, interveio na Grécia. Foi assim o fim da
 Grécia independente.




                                        Filipe II, rei da
                                        Macedônia
 Um velho sonho dos macedônicos era conquistar o
 Império Persa, mas Filipe II não concretizou esse
 sonho. Foi assassinado em Pela, capital da
 Macedônia, ele deixou a seu
 filho, Alexandre, cognominado “o Grande” (Magno), a
 tarefa de realizar esse sonho.




                            Alexandre “o Grande”
 Educado por Aristóteles, Alexandre tinha uma
    mentalidade tipicamente grega e profundo respeito e
    admiração por essa brilhante civilização. Tal fato foi
    determinante no caráter de suas conquistas e no seu
    principal legado à posterioridade: a civilização
    helenística.
   Religião grega: Politeísta antropomórfica
   Deuses imortais
   Heróis
   Mitos
 Os Mitos gregos

Medusa
                         Nascimento de Vênus

                                               Minotauro




                       Caixa de Pandora
 Registros a partir de 776 a.C
 Homens livres, coroa de louros, poucas
  modalidades, foi banida em 393 pelos romanos
 1. Sobre a economia da Grécia Antiga é verdadeiro
    afirmar que:
   A - Os gregos nunca usaram moedas e toda economia era
    baseada no sistema de trocas.
   B - Os gregos possuíam uma economia fechada, as relações
    comerciais eram restritas às cidades-estado gregas.
   C - O trabalho assalariado era o mais comum na Grécia
    Antiga, pois o escravismo nunca foi adotado já que era
    proibido em todo território grego.
   D - O comércio marítimo foi uma das principais atividades
    econômicas da Grécia Antiga.
 2. Sobre a religião grega é falso afirmar que:
 A - Os gregos antigos eram monoteístas, ou
  seja, acreditavam na existência de apenas um deus.
 B - Os gregos antigos eram politeístas, ou
  seja, acreditavam na existência de vários deuses.
 C - Os gregos antigos faziam consultas aos deuses no
  oráculo de Delfos.
 D - Em homenagem aos deuses, principalmente a Zeus
  (deus dos deuses), os gregos criaram os Jogos
  Olímpicos.
 3. Qual das alternativas abaixo aponta uma
    importante característica da cultura na Grécia Antiga?
   A - As artes plásticas na Grécia Antiga não apresentou
    grande valor artístico, pois as esculturas e pinturas não
    eram realistas.
   B - A arquitetura grega foi a principal manifestação cultura
    da Grécia Antiga, pois recebeu muita influência dos
    egípcios e mesopotâmicos.
   C - O teatro foi uma importante manifestação cultural na
    Grécia Antiga. Nos anfiteatros, os atores gregos
    representavam comédias e dramas.
   D - No campo cultural, os gregos se dedicaram quase que
    exclusivamente às danças e festas musicais.
 4. Uma das principais cidades-estado da Grécia Antiga
    foi Esparta. Qual das alternativas abaixo apresenta
    características de Esparta?
   A - Esparta foi uma cidade-estado que se dedicou muito no
    desenvolvimento intelectual e artísticos dos seus cidadãos.
   B - Fundada pelos Dórios, Esparta era uma cidade-estado
    militarista e com uma sociedade estamental (pouca
    mobilidade social).
   C - Esparta foi uma cidade pacífica, sendo que não se
    envolveu em nenhuma guerra em toda sua História.
   D - Esparta foi fundada pelos jônios e teve no comércio
    marítimo e na indústria suas principais atividades
    econômicas.
 5. Atenas foi uma importante cidade-estado grega na
    antiguidade. Qual das alternativas abaixo aponta
    características importantes da sociedade ateniense.
   A - Atenas foi uma cidade exclusivamente voltada para a
    guerra.
   B - Em Atenas todas as pessoas podiam participar da
    democracia, inclusive escravos, mulheres e crianças.
   C - Os atenienses valorizavam muito a democracia, as
    manifestações artísticas e a Filosofia.
   D - Atenas possuía uma sociedade igualitária, ou seja, não
    havia classes sociais e todos viviam com o mesmo padrão de
    renda.
 1. D |
 2. A |
 3. C |
 4. B |
 5. C

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INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
 

Grecia antiga

  • 2.  Período Homérico  A Grécia Antiga desenvolveu-se na península Balcânica, local de solo pobre e costa bastante recortada.  O homem grego foi o resultado da miscigenação dos pelasgos com os indo-europeus (arianos): aqueus, eólios, jônios e dórios.  A civilização cretense foi sucedida pela micênica que, por sua vez, foi destruída pelos dórios, causadores da primeira diáspora grega.
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  • 4.  A primeira diáspora grega ocorreu devido a invasão dos Dórios na região da Grécia. Eles impuseram um violento domínio sobre a região, causando não só o fim da civilização micênica como também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental (jônios, eólios) para as ilhas do mar Egeu e o litoral da Ásia menor, no período pré-homérico da história grega
  • 5.  A ordem gentílica era uma comunidade primitiva, sem propriedade privada e sem desigualdade social.  A desintegração gentílica deu origem à segunda diáspora grega, à formação de várias pólis e à colonização do Mediterrâneo ocidental. Dando destaque á Atenas e Esparta.
  • 6.  Civilizações clássicas  As chamadas “civilizações clássicas” são tidas como “modelos”. Delas, os demais povos da Europa herdaram modos de pensar, o sistema jurídico- administrativo, padrões artísticos e culturais.  Mas, assim como o termo “Pré-História” não foi inventado pelos homens pré-históricos, o termo clássico não foi criado pelos antigos gregos e romanos para designarem a si
  • 7.  A idéia de suas civilizações serem “clássicas” só surgiu muito tempo depois. Foram os europeus dos séculos XIV e XV, principalmente, que viram nelas um modelo a ser imitado.  Lembre-se: a civilização greco-romana é considerada modelo para os ocidentais do século XXI, porém ela não é e nem foi vista assim por todos os povos, em todas as épocas. Vale destacar também, que foram os historiadores que denominaram de período clássico a época do apogeu da civilização grega,
  • 8.  “Guerra de Tróia”  Pelas narrativas mitológicas, a Guerra de Tróia foi um conflito entre gregos e troianos entre 1300 a.C. Disposto a se vingar do rapto de sua esposa Helena por Páris (príncipe de Tróia, filho do rei Príamo), Manelau, rei de Lacedemónia (Esparta), reuniu os gregos em um exército comandado por seu irmão mais velho, Agamenon, rei de Micenas. Aquiles e Ulisses se destacaram entre a legião do exército, que atravessou o mar Egeu a bordo de mais de mil navios.
  • 9.  Helena de tróia e Menelau, seu marido:
  • 10.  Durante dez anos cercaram Tróia, até que os gregos teriam construído um grande cavalo de madeira e fingindo o seu abandono. Por considerarem o cavalo um animal sagrado, os troianos recolheram o presente, levando-o para a cidade.
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  • 13.  De seu interior saíram os guerreiros Ulisses, sendo Tróia saqueada e destruída. Príamo foi morto e sua filha Cassandra violentada:
  • 14. “HEITOR” IRMÃO DE PÁRIS AQUILES
  • 15. Páris e Helena
  • 16. Agamenon, rei de Micenas, irmão de Menelau.
  • 17.  O herói troiano Enéias, filho de Vênus, e alguns partidários se instalaram no Lácio, dando origem ao povo romano. Até a descoberta do sítio arqueológico com sete cidades superpostas, na Turquia no final do século XIX, por Heinrich Schliemann, questionava-se a existência real da cidade e da guerra como um fato histórico e não
  • 18. Mais duas cidades foram escavadas na década seguinte. Estas nove cidades denominadas Tróia registram evidências de diferentes períodos da história. Supõe-se que a chamada Tróia épica seja a VII.
  • 19. Com o fim das comunidades gentílicas (genos – polis – cidades-estado) teve início o período arcaico, que se caracterizou pela formação de várias pólis.
  • 21. Esparta A pólis de Esparta foi formada na região do Peloponeso pelos dórios, que detiveram o domínio oligárquico da cidade- Estado.
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  • 23.  Os dórios (espartanos) exerciam seu domínio sobre os periecos e, principalmente, sobre os hilotas.  Sua economia era a agricultura, e no governo diarquia. *Hilotas: Aqueus escravizados nas guerras messênicas *Periecos: Aqueus livres, sem direitos políticos, deveriam participar do exército quando necessário. *Espartanos: Descendentes dos dórios e únicos detentores de terra e poder político.
  • 24. Espartanos Periecos Escravos
  • 25.  O governo espartano era exercido pelo Eforato e pela Gerúsia (ou Senado) composta por 28 ou 30senhores de mais de 60 anos de idade, a quem cabiam funções legislatvas.  A educação espartana era basicamente militar.
  • 26.  O estado também se encarregava da educação dos espartanos, que inculcava nos indivíduos os seus principais valores, enfatizando o aprimoramento físico. Soldado por excelência, o espartano deveria estar sempre pronto para uma provável revolta dos servos – daí a característica militarista da cidade. O incentivo ao crescimento demográfico era inócuo, pois o rigor da educação eliminava a maioria dos jovens, sobrevivendo apenas os mais fortes e resistentes.  Quanto aos hilotas, uma das formas de controle sobre seu crescimento populacional era a “kripitia”, que consistia na eliminação sumária dos servos por espartanos que estavam completando sua educação. Se esse recurso não fosse suficiente, recorria-se à matança em massa.
  • 28.  Atenas: Situada na Ática, Atenas foi comandada em seu início pelos eupátridas, durante os governos monárquico e oligárquico.
  • 29.  As lutas sociais deram origem aos legisladores: Drácon e Sólon.
  • 30.  Depois de Sólon, Atenas foi governada pelos tiranos (ditadores)  Com Clístenes criou-se a democracia ateniense, destacando-se a prática do ostracismo
  • 31.  O apogeu da democracia aconteceu durante o governo de Péricles, no século V a.C., que ficou conhecido como Século de Péricles ou a Idade de Ouro Ateniense.
  • 32. EUPÁTRIDAS ESTRANGEIROS Escravos
  • 33.  Para ser considerado um cidadão em Atenas, a pessoa deveria ser:  HOMEM  LIVRE  18 ANOS  GREGO  PAIS GREGOS
  • 34. Cidade de origem jônica, tornou-se padrão de desenvolvimento para as cidades-Estado gregas. Quando se deu a desintegração dos genos, seus grupos sociais assim delinearam: os eupátridas, que ficaram com as melhores terras; os georgóis, que ficaram com as piores; e os thetas, que não receberam terras. Sem posses, desempregados devido ao aumento do número de escravos por dívidas, os thetas passaram a se dedicar ao comércio e ao artesanato (technay), desenvolvendo um poderoso comércio marítimo, com base no porto de Pireu.
  • 35. Entretanto, as desigualdades sociais e políticas do início da história ateniense motivaram sucessivas lutas e causaram permanente instabilidade. A fundação da cidade coube à elite eupátrida (os bem- nascidos), àqueles que ficaram com as melhores e maiores terras da região. De início, portanto, o comando político era exercido por um eupátrida, o chamado “basileu” (rei), ficando desse modo constituído a monarquia, a primeira foram de governo ateniense. Depois, um conselho legislativo eupátrida, o Areópago, assumiu o governo da cidade, e seus nove membros, os arcontes, executavam todas as decisões desse conselho.
  • 36. Assim, sem mudanças substanciais, Atenas manteve-se nas mãos de uma minoria rica e poderosa (aristocracia), caracterizando esse período inicial como uma oligarquia. O descontentamento popular dos georgóis e thetas, apoiados pelos ricos demiurgos (comerciantes), foi fortalecendo e impondo mudanças nessa ordem política tradicional. No entanto, nem mesmo as reformas criadas pelo legislador Drácon acabaram com as insatisfações, pois sua legislação escrita, além de ser rigorosíssima, favorecia – como sempre – a aristocracia.
  • 37. Outro legislador importante foi Sólon, que pôs fim aos privilégios tradicionais e a habitual escravidão por dívidas. Sólon dividiu os cidadãos em 4 classes, de acordo com suas rendas, definindo direitos diferenciados, inaugurando uma verdadeira “república censitária” (dos que têm rendas). Como o critério de riqueza passou a definir direitos, os novos ricos demiurgos ascenderam ao mando ateniense, o que desagregou aos aristocratas, que reagiram tomando o poder pela força (ilegalmente) e instalando a tirania.
  • 38. Iniciou-se então o período da tirania, com Psístrato, que usou todo o rigor que faltara a Solón. Seus sucessores foram: Hípias, Hiparco e Hiságoras. Mas foi outro tirano, o legislador Clíntenes, que, ao aperfeiçoar a obra de Sólon fez nascer a revolução democrática. Em 508 a.C, a Eclésia (assembleia legislativa), em conjunto com o Conselho dos 500, tornou-se o órgão mais importante de Atenas, ficando responsável pelo poder legislativo.
  • 39. A justiça seria aplicada pelos tribunais da Heliae (tribunais de justiça), e o poder executivo, inicialmente nas mãos dos arcontes, passou gradativamente às mãos dos estrategos (militares executivos), que o exerciam coletivamente. Clístenes criou também o ostracismo (exílio por 10 anos), medida que desestimulava o aparecimento de novos tiranos, pois suspendia os direito políticos de qualquer cidadão considerado perigoso para o Estado, por votação da Eclésia.
  • 40. O aperfeiçoamento desses instrumentos democráticos coube ao sucessor de Clíntenes, Péricles, que, apesar de ter governado apenas 15 anos, deixou seu nome ligado a todo um século: o século chamado de “SÉCULO DE PÉRICLES OU IDADE DE OURO ATENIENSE”.
  • 41. Com o término das dissensões políticas internas, Atenas prosperou economicamente, sobretudo por suas relações comerciais nas áreas dos mares Egeu e Negro e com as colônias da Ásia Menor (Jônia), além das explorações de minas, que dinamizaram e fizeram do porto ateniense de Pireu um dos mais importantes entrepostos comerciais da Antiguidade.
  • 42. A base de sua economia era a Agricultura e o Comércio.
  • 44.  Relativamente equilibradas no plano interno, as cidade-Estado gregas buscaram, no final da época arcaica, a ampliação de suas áreas de influência, dando início à época das hegemonias e dos imperialismos helênicos. As rivalidades entre Atenas e Esparta acabariam por gerar lutas fratricidas, que favoreciam os inimigos externos e possibilitariam a hegemonia (supremacia) macedônica, por exemplo.
  • 45.  O gatilho que disparou o processo encontra-se na série de guerras pela conquista do território grego em que se digladiaram gregos e persas: as Guerras Médicas.  Em expansão desde a época de Ciro, no reinado de Dario I os persas chegaram à Jônia e lá enfrentaram a resistência de Mileto e outras cidades. Os atenienses, procuraram auxiliar a resistência, mais foi em vão: os persas ocuparam a Jônia, e o auxílio que os atenienses deram aos jônios acabou servindo de pretexto para a continuidade natural do imperialismo persa: a invasão da Grécia.
  • 46.  Guerras Médicas: A primeira expedição, enviada por Dario I, foi desbaratada em Maratona. Xerxes, sucessor de Dário, esteve mais próximo da vitória, após bater os espartanos de Leônidas nas Termópilas. E arrasar Atenas, mas viu malograr seus intentos com a derrota de sua esquadra em Salamina. Sem suprimentos nem reforços, o exército de Xerxes foi vencido na batalha de Plateia por forças atenienses e espartanas, sob o comando de Pausânias e Aristides.  Por duas vezes – em Maratona e Salamina – os atenienses haviam decidido o futuro da Grécia.
  • 47.  Tal situação permitiu a Atenas elaborar a composição de uma liga de cidades gregas para levar a guerra até os persas. Atenas assumiu o comando da chamada Liga de Delos, instrumento de sua supremacia, e liderou a guerra contra os persas, libertando o Egeu e a Jônia e impondo, a Paz de Címon, que lhe dava o controle do Egeu. Os gregos haviam vencido.
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  • 50.  Período clássico e período helenístico.  O período clássico foi a época das Guerras Médias e do apogeu da história grega.  As Guerras Médicas foram travadas contra os persas e originaram a Confederação de Delos. (gregos x persas)
  • 51.  A confederação de Delos firmou a liderança grega de Atenas, que ampliou sua hegemonia e sua política imperialista.  Esparta retirou-se da Liga de Delos e formou a Liga do Peloponeso, rivalizando com Atenas.  A guerra do Peloponeso representou o fim da democracia ateniense e o esgotamento da Grécia.
  • 52.  Aproveitando-se da fraqueza das cidades helênicas, e sob um pretexto religioso, Filipe II, rei da Macedônia, interveio na Grécia. Foi assim o fim da Grécia independente. Filipe II, rei da Macedônia
  • 53.  Um velho sonho dos macedônicos era conquistar o Império Persa, mas Filipe II não concretizou esse sonho. Foi assassinado em Pela, capital da Macedônia, ele deixou a seu filho, Alexandre, cognominado “o Grande” (Magno), a tarefa de realizar esse sonho. Alexandre “o Grande”
  • 54.  Educado por Aristóteles, Alexandre tinha uma mentalidade tipicamente grega e profundo respeito e admiração por essa brilhante civilização. Tal fato foi determinante no caráter de suas conquistas e no seu principal legado à posterioridade: a civilização helenística.  Religião grega: Politeísta antropomórfica  Deuses imortais  Heróis  Mitos
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  • 56.  Os Mitos gregos Medusa Nascimento de Vênus Minotauro Caixa de Pandora
  • 57.  Registros a partir de 776 a.C  Homens livres, coroa de louros, poucas modalidades, foi banida em 393 pelos romanos
  • 58.  1. Sobre a economia da Grécia Antiga é verdadeiro afirmar que:  A - Os gregos nunca usaram moedas e toda economia era baseada no sistema de trocas.  B - Os gregos possuíam uma economia fechada, as relações comerciais eram restritas às cidades-estado gregas.  C - O trabalho assalariado era o mais comum na Grécia Antiga, pois o escravismo nunca foi adotado já que era proibido em todo território grego.  D - O comércio marítimo foi uma das principais atividades econômicas da Grécia Antiga.
  • 59.  2. Sobre a religião grega é falso afirmar que:  A - Os gregos antigos eram monoteístas, ou seja, acreditavam na existência de apenas um deus.  B - Os gregos antigos eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses.  C - Os gregos antigos faziam consultas aos deuses no oráculo de Delfos.  D - Em homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses), os gregos criaram os Jogos Olímpicos.
  • 60.  3. Qual das alternativas abaixo aponta uma importante característica da cultura na Grécia Antiga?  A - As artes plásticas na Grécia Antiga não apresentou grande valor artístico, pois as esculturas e pinturas não eram realistas.  B - A arquitetura grega foi a principal manifestação cultura da Grécia Antiga, pois recebeu muita influência dos egípcios e mesopotâmicos.  C - O teatro foi uma importante manifestação cultural na Grécia Antiga. Nos anfiteatros, os atores gregos representavam comédias e dramas.  D - No campo cultural, os gregos se dedicaram quase que exclusivamente às danças e festas musicais.
  • 61.  4. Uma das principais cidades-estado da Grécia Antiga foi Esparta. Qual das alternativas abaixo apresenta características de Esparta?  A - Esparta foi uma cidade-estado que se dedicou muito no desenvolvimento intelectual e artísticos dos seus cidadãos.  B - Fundada pelos Dórios, Esparta era uma cidade-estado militarista e com uma sociedade estamental (pouca mobilidade social).  C - Esparta foi uma cidade pacífica, sendo que não se envolveu em nenhuma guerra em toda sua História.  D - Esparta foi fundada pelos jônios e teve no comércio marítimo e na indústria suas principais atividades econômicas.
  • 62.  5. Atenas foi uma importante cidade-estado grega na antiguidade. Qual das alternativas abaixo aponta características importantes da sociedade ateniense.  A - Atenas foi uma cidade exclusivamente voltada para a guerra.  B - Em Atenas todas as pessoas podiam participar da democracia, inclusive escravos, mulheres e crianças.  C - Os atenienses valorizavam muito a democracia, as manifestações artísticas e a Filosofia.  D - Atenas possuía uma sociedade igualitária, ou seja, não havia classes sociais e todos viviam com o mesmo padrão de renda.
  • 63.  1. D |  2. A |  3. C |  4. B |  5. C