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Seca no Nordeste
Polígono das Secas
ZCIT
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ZCIT
 ZONA DE CONVERGÊNCIA PROVOCA CHUVAS EM
FORTALEZA E MAIS 27 MUNICÍPIOS
 Uma ramificação da Zona de Convergência Intertropical
provocou as chuvas na manhã da quinta-feira (10) em
Fortaleza e em outros 27 municípios cearenses. Este é o
sistema meteorológico característico da quadra chuvosa,
que começou oficialmente neste mês
 http://jmjornaldomunicipio.blogspot.com/2011/02/as-chuvas-da-quinta-feira-alagaram.html
http://www.youtube.com/watch?v=bf6gfRUwRQY
A Indústria da Seca no Brasil
Profª Isabel Aguiar
http://profisabelaguiar.blogspot.com.br/
Origem do termo
 “Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia
de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região
nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser
usado na década de 60 por Antônio Callado que já denunciava no
Correio da Manhã os problemas da região do semiárido brasileiro.
 MORTOS DA SECA DE 1932
Os problemas sociais no chamado “polígono da
seca” são bastante conhecidos por todos, mas
nem todos sabem que não precisava ser assim.
Fonte dos dados de precipitação: FUNCEME (Fundação Cearense de
Países como EUA que cultivam áreas imensas e com
sucesso em regiões como a Califórnia, onde chove sete
vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que
consegue manter um nível de vida razoável em um
deserto (Negev), são provas disso.
Palmeiras que crescem no
Deserto de Arava no sul de
Israel
(Tecnologias israelenses em aquicultura podem ter
aplicação imediata no Brasil Publicado em Terça, 11
Junho 2013 - Fonte: MPA
A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser
contornada com o monitoramento do regime de chuvas,
implantação de técnicas próprias para regiões com
escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes,
porém, são essas medidas são frequentemente
utilizadas para encobrir desvios de verbas em projetos
superfaturados ou em troca de favores políticos.
Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para
conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões
de crédito e perdão de dívidas valendo-se da
propaganda de que o povo está morrendo de fome.
Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são
empregados na construção de açudes e projetos de
irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em
propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para
fortalecer seu poder ou então, quando por falta de planejamento
adequado, se tornam imensas obras ineficazes.
O Açude do Cedro, em Quixadá (CE), é frequentemente utilizado
como referência para descrever este tipo de empreendimento da
indústria da seca: com capacidade para aproximadamente 126
milhões de m³, foi construído em pedra talhada à mão, com
esculturas e barras de ferro importadas, mas que chegou a secar
completamente no período de 1930 a 1932, durante um dos piores
períodos de seca enfrentados pela região, ou seja, quando mais
se precisava dele. Mais uma obra faraônica, na longa história de
projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que hoje a obra
constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é
como distribuir talheres de prata para quem não tem o que comer.
E a história se repete. A transposição do Rio São
Francisco é um dos pontos principais da campanha do
governo atual e é uma questão mais que polêmica.
A seca e a Copa
Como mudar essa situação?
Dicas de leitura
Um outro livro importante: HISTÓRIAS DAS
SÊCAS - Séculos XVII a XIX autor: Joaquim
Alves
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Regionalismo
Conceito
A obra literária regionalista tem sido definida como
“qualquer livro que, intencionalmente ou não, traduza
peculiaridades locais”, tais como
costumes, crendices, superstições, modismo; vinculando-as a
uma área do país: “regionalismo gaúcho”, “regionalismo
nordestino”, “regionalismo paulista” etc. Tomado
assim, amplamente, pode-se falar tanto de um regionalismo rural
quanto de um regionalismo urbano. No limite, toda obra literária
seria regionalista, enquanto, com maiores ou menores
mediações, de modo mais ou menos explícito ou mais ou menos
mascarado, expressa seu momento e lugar.
Historicamente, porém, a tendência a que se denominou
regionalista em literatura vincula-se a obras que expressam
regiões rurais e nelas situam suas ações e
personagens, procurando expressar suas particularidades
linguísticas.
Dois tipos de regionalismo
 Regionalismo romântico (na temática)
 Regionalismo naturalista (na linguagem - variação
diatópica / variação geográfica)
Autores em que se encontra a marca do
regionalismo
 José de Alencar,
 Franklin Távora,
 João Cabral de Melo Neto,
 Raquel de Queiroz,
 José Lins do Rego,
 Jorge Amado,
 José Américo de Almeida,
 Guimarães Rosa,
 Graciliano Ramos,
 Ariano Suassuna...
Trecho de Os Sertões
"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do
litoral.
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica
impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.
É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos
fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros
desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de
humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que
encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos
estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea
e firme. Avança celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros
das trilhas sertanejas. E se na marcha estaca pelo motivo mais vulgar, para enrolar um cigarro, bater o isqueiro, ou
travar ligeira conversa com um amigo, cai logo - cai é o termo - de cócoras, atravessando largo tempo numa
posição de equilíbrio instável, em que todo o seu corpo fica suspenso pelos dedos grandes dos pés, sentado sobre
os calcanhares, com uma simplicidade a um tempo ridícula e adorável.
É o homem permanentemente fatigado.
Reflete a preguiça invencível, a atonia muscular perene, em tudo: na palavra remorada, no gesto
contrafeito, no andar desaprumado, na cadência langorosa das modinhas, na tendência constante à imobilidade e à
quietude.
Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude.
Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-
se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o
desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas
linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes aclarada pelo olhar
desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do
relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto
dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade
Caipiras negaceando – 1888 – Almeida Júnior
Caipira picando fumo – 1893 – Almeida
Júnior
Amolação Interrompida – 1894 – Almeida Júnior
O violeiro – 1899 – Almeida Júnior
Retirantes – Cândido Portinari
Enterro na rede – Cândido Portinari
Menino morto – 1944 – Cândido Portinari
Cangaceiro – 1951 – Cândido Portinari
Boi e o espantalho – 1940 – Cândido
Portinari
Competência de área 5
Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das
linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a
natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de
acordo com as condições de produção e recepção.
H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua
produção, situando aspectos do contexto histórico, social e
político.
H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e
procedimentos de construção do texto literário.
H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos
atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
O SERTÃO E O SERTANEJO
Ali começa o sertão chamado bruto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim
crescido e ressecado pelo ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o
incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma faúlha do seu
isqueiro. Minando à surda na touceira, queda a vívida centelha. Corra daí a instante qualquer
aragem, por débil que seja, e levanta-se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a
contemplar medrosa e vacilante os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido
em pontos, aqui, ali, a consumir com mais lentidão algum estorvo, vai aos poucos morrendo até
se extinguir de todo, deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacento lençol, que lhe
foi seguindo os velozes passos. Por toda a parte melancolia; de todo os lados tétricas
perspectivas. É cair, porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou
por aqueles sombrios recantos a traçar às pressas jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo
num trabalho íntimo de espanhola atividade. Transborda a vida.
TAUNAY, A. Inocência. São Paulo: Ática, 1993 (adaptado).
O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação.
Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes
contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a:
A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo
subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação.
B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que
coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país.
C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma
imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira.
D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território
nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.
E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um
conceito de nação do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos
modelos da nascente burguesia brasileira.
O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação.
Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes
contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a:
A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo
subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação.
B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que
coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país.
C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma
imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira.
D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território
nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.
E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um
conceito de nação do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos
modelos da nascente burguesia brasileira.
TEXTO I
O meu nome é Severino,
não tenho ouro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias,
mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
Oura a Vossa Senhorias?
MELO NETO, J. C Obra completa. Rio de
Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento)
TEXTO II
João Cabral, que já emprestara sua voz ao
rio, transfere-a, aqui, ao retirante
Severino, que, como o Capibaribe, também
segue no caminho do Recife. A
autoapresentação do personagem, na fala
inicial do texto, nos mostra um Severino
que, quanto mas se define, menos se
individualiza, pois seus traços biográficos são
sempre partilhados por outros homens.
SECCHIN, A. C João Cabral: a poesia do menos. Rio
de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).
Com base no tracho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto
II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz
referência aponta para um problema social expresso literalmente pela pergunta “Como
então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?”. A resposta à pergunta expressa no
poema é dada por meio da:
A) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador.
B) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua
situação.
C) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que
compartilham sua condição.
D) apresentação do personagem-narrador como ma projeção do próprio poeta, em sua
crise existencial.
E) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do
coronel Zacarias.
Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem
os pássaros de rios e lagos. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu
aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: Zé-Zim, por que é que você não cria
galinhas-d´angola, como todo o mundo faz? Quero criar nada não… me
deu resposta: Eu gosto muito d emudar… […] Belo dia, ele tora. Ninguém
discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. […] Essa não faltou
também á minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra.
[…] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes;
quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo
em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São
Francisco, o senhor sabe.
ROSA, J. G. Grande Sertão: Verderas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento)
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social
típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de
dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o
personagem-narrador:
A) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em
ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho.
B) descreve o processo de transformação de um meeiro espécie de agregado em proprietário
de terra.
C) denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem
no trabalho da terra.
D) mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição
de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.
E) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de
terras.
Competência de área 4
Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de
significação e integrador da organização do mundo e da própria
identidade.
H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da
produção dos artistas em seus meios culturais.
H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de
explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-
relações de elementos que se apresentam nas manifestações
de vários grupos sociais e étnicos.
O modernismo brasileiro teve forte
influência das vanguardas europeias. A
partir da Semana de Arte
Moderna, esses conceitos passaram a
fazer parte da arte brasileira
definitivamente. Tomando como
referência o quadro O
mamoeiro, identifica-se que, nas artes
plásticas, a:
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB//USP.
A) Imagem passa a valer mais que as formas vanguardistas.
B) Forma estética ganha linhas retas e valoriza o cotidiano.
C) Natureza passa a ser admirada com um espaço utópico.
D)Imagem privilegia uma ação moderna e industrializada.
E) Forma apresenta contornos e detalhes humanos
Competência de área 3
Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para
a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como
originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos
corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação
social, considerando os limites de desempenho e as alternativas
de adaptação para diferentes indivíduos.
A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é
rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão
ligadas aos aspectos religiosos, fe3stas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do
cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e
populares), figurinos e cenários representativos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009
(adaptado).
A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal
própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela:
A) manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo,
refletindo seu modo de expressar-se no mundo.
B) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo,
desconsiderando fatos históricos.
C) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região,
sobrepondo aspectos políticos.
D) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um
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  • 11. ZCIT
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  • 18. ZCIT
  • 19. ZCIT  ZONA DE CONVERGÊNCIA PROVOCA CHUVAS EM FORTALEZA E MAIS 27 MUNICÍPIOS  Uma ramificação da Zona de Convergência Intertropical provocou as chuvas na manhã da quinta-feira (10) em Fortaleza e em outros 27 municípios cearenses. Este é o sistema meteorológico característico da quadra chuvosa, que começou oficialmente neste mês  http://jmjornaldomunicipio.blogspot.com/2011/02/as-chuvas-da-quinta-feira-alagaram.html
  • 21.
  • 22.
  • 23. A Indústria da Seca no Brasil Profª Isabel Aguiar http://profisabelaguiar.blogspot.com.br/
  • 24. Origem do termo  “Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semiárido brasileiro.  MORTOS DA SECA DE 1932
  • 25. Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que não precisava ser assim.
  • 26.
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  • 30. Fonte dos dados de precipitação: FUNCEME (Fundação Cearense de
  • 31. Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue manter um nível de vida razoável em um deserto (Negev), são provas disso.
  • 32. Palmeiras que crescem no Deserto de Arava no sul de Israel (Tecnologias israelenses em aquicultura podem ter aplicação imediata no Brasil Publicado em Terça, 11 Junho 2013 - Fonte: MPA
  • 33. A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de chuvas, implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes, porém, são essas medidas são frequentemente utilizadas para encobrir desvios de verbas em projetos superfaturados ou em troca de favores políticos.
  • 34. Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome.
  • 35. Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.
  • 36. O Açude do Cedro, em Quixadá (CE), é frequentemente utilizado como referência para descrever este tipo de empreendimento da indústria da seca: com capacidade para aproximadamente 126 milhões de m³, foi construído em pedra talhada à mão, com esculturas e barras de ferro importadas, mas que chegou a secar completamente no período de 1930 a 1932, durante um dos piores períodos de seca enfrentados pela região, ou seja, quando mais se precisava dele. Mais uma obra faraônica, na longa história de projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que hoje a obra constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é como distribuir talheres de prata para quem não tem o que comer.
  • 37. E a história se repete. A transposição do Rio São Francisco é um dos pontos principais da campanha do governo atual e é uma questão mais que polêmica.
  • 38. A seca e a Copa
  • 39. Como mudar essa situação?
  • 40. Dicas de leitura Um outro livro importante: HISTÓRIAS DAS SÊCAS - Séculos XVII a XIX autor: Joaquim Alves
  • 42. Conceito A obra literária regionalista tem sido definida como “qualquer livro que, intencionalmente ou não, traduza peculiaridades locais”, tais como costumes, crendices, superstições, modismo; vinculando-as a uma área do país: “regionalismo gaúcho”, “regionalismo nordestino”, “regionalismo paulista” etc. Tomado assim, amplamente, pode-se falar tanto de um regionalismo rural quanto de um regionalismo urbano. No limite, toda obra literária seria regionalista, enquanto, com maiores ou menores mediações, de modo mais ou menos explícito ou mais ou menos mascarado, expressa seu momento e lugar. Historicamente, porém, a tendência a que se denominou regionalista em literatura vincula-se a obras que expressam regiões rurais e nelas situam suas ações e personagens, procurando expressar suas particularidades linguísticas.
  • 43. Dois tipos de regionalismo  Regionalismo romântico (na temática)  Regionalismo naturalista (na linguagem - variação diatópica / variação geográfica)
  • 44. Autores em que se encontra a marca do regionalismo  José de Alencar,  Franklin Távora,  João Cabral de Melo Neto,  Raquel de Queiroz,  José Lins do Rego,  Jorge Amado,  José Américo de Almeida,  Guimarães Rosa,  Graciliano Ramos,  Ariano Suassuna...
  • 45. Trecho de Os Sertões "O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros das trilhas sertanejas. E se na marcha estaca pelo motivo mais vulgar, para enrolar um cigarro, bater o isqueiro, ou travar ligeira conversa com um amigo, cai logo - cai é o termo - de cócoras, atravessando largo tempo numa posição de equilíbrio instável, em que todo o seu corpo fica suspenso pelos dedos grandes dos pés, sentado sobre os calcanhares, com uma simplicidade a um tempo ridícula e adorável. É o homem permanentemente fatigado. Reflete a preguiça invencível, a atonia muscular perene, em tudo: na palavra remorada, no gesto contrafeito, no andar desaprumado, na cadência langorosa das modinhas, na tendência constante à imobilidade e à quietude. Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude. Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam- se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade
  • 46. Caipiras negaceando – 1888 – Almeida Júnior
  • 47. Caipira picando fumo – 1893 – Almeida Júnior
  • 48. Amolação Interrompida – 1894 – Almeida Júnior
  • 49. O violeiro – 1899 – Almeida Júnior
  • 51. Enterro na rede – Cândido Portinari
  • 52. Menino morto – 1944 – Cândido Portinari
  • 53. Cangaceiro – 1951 – Cândido Portinari
  • 54. Boi e o espantalho – 1940 – Cândido Portinari
  • 55. Competência de área 5 Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político. H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário. H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
  • 56. O SERTÃO E O SERTANEJO Ali começa o sertão chamado bruto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim crescido e ressecado pelo ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma faúlha do seu isqueiro. Minando à surda na touceira, queda a vívida centelha. Corra daí a instante qualquer aragem, por débil que seja, e levanta-se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar medrosa e vacilante os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido em pontos, aqui, ali, a consumir com mais lentidão algum estorvo, vai aos poucos morrendo até se extinguir de todo, deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacento lençol, que lhe foi seguindo os velozes passos. Por toda a parte melancolia; de todo os lados tétricas perspectivas. É cair, porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios recantos a traçar às pressas jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de espanhola atividade. Transborda a vida. TAUNAY, A. Inocência. São Paulo: Ática, 1993 (adaptado).
  • 57. O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação. Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a: A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação. B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país. C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira. D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros. E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um conceito de nação do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos modelos da nascente burguesia brasileira.
  • 58. O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação. Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a: A) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação. B) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país. C) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira. D) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros. E) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um conceito de nação do interior do Brasil, formulando um conceito de nação centrado nos modelos da nascente burguesia brasileira.
  • 59. TEXTO I O meu nome é Severino, não tenho ouro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias, mais isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala Oura a Vossa Senhorias? MELO NETO, J. C Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento) TEXTO II João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mas se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. SECCHIN, A. C João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).
  • 60. Com base no tracho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literalmente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?”. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da: A) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador. B) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação. C) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição. D) apresentação do personagem-narrador como ma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial. E) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.
  • 61. Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagos. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d´angola, como todo o mundo faz? Quero criar nada não… me deu resposta: Eu gosto muito d emudar… […] Belo dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. […] Essa não faltou também á minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. […] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe. ROSA, J. G. Grande Sertão: Verderas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento)
  • 62. Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador: A) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho. B) descreve o processo de transformação de um meeiro espécie de agregado em proprietário de terra. C) denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra. D) mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente. E) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.
  • 63. Competência de área 4 Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter- relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
  • 64. O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que, nas artes plásticas, a: AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB//USP. A) Imagem passa a valer mais que as formas vanguardistas. B) Forma estética ganha linhas retas e valoriza o cotidiano. C) Natureza passa a ser admirada com um espaço utópico. D)Imagem privilegia uma ação moderna e industrializada. E) Forma apresenta contornos e detalhes humanos
  • 65. Competência de área 3 Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social. H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas. H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
  • 66. A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, fe3stas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado). A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela: A) manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo. B) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos. C) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos. D) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.