Este documento descreve a Maratona de Cartas de 2013 organizada pela Amnistia Internacional em Portugal. A Maratona ocorre anualmente entre meados de novembro e 17 de dezembro, durante o qual milhares de pessoas assinam cartas em prol de direitos humanos. O documento fornece informações sobre como escolas e indivíduos podem participar organizando eventos locais para coletar assinaturas e casos específicos a serem apoiados neste ano.
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O que é?
O maior evento de direitos humanos organizado anualmente pela Amnistia
Internacional de meados de novembro a 17 de dezembro. Durante estes dias
milhares de pessoas espalhadas pelo mundo assinam cartas em prol de pessoas
e comunidades em risco.
http://www.youtube.com/watch?v=q0hhv4w88qk
objectivo
Chamar a atenção para
estes casos, o que poderá
resultar numa melhoria
das condições de pessoas e
comunidades em risco.
Querem ajudar-nos a
bater este recorde?
2012 . pOrtugal
+42.000
cartas
2012 . mundo
2.000.000
cartas
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Como?
Num local central da escola coloque a informação sobre os casos visados na Maratona,
assim como as cartas que já estão preparadas e serão enviadas à escola.
Convidem alunos, professores e funcionários a participar na Maratona, assinando as cartas.
Em alternativa peça às pessoas que assinem os casos através do site:
www.amnistia-internacional.pt/liberdade
porquê?
A Maratona de Cartas é uma ótima oportunidade para as crianças e jovens terem um contacto mais
ativo com os Direitos Humanos. Ao conhecer os casos e fazerem algo para os ajudar, sentem que estão
a contribuir para um mundo melhor.
quando?
Meados de novembro a 17 de dezembro.
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O que é necessário para organizar a Maratona?
Material
Poderão pedir as cartas já escritas e prontas a assinar à Amnistia
Internacional e outros materiais (poster, brochuras dos casos,
vídeos). Quando pedir as cartas por favor indique as quantidades
para cada caso. Por exemplo, se pretender 100 cartas para cada
caso deverá escrever: 100x4. Na morada de envio não se esqueça
de indicar o nome da pessoa que receberá a encomenda. Não é
suficiente apenas a morada e o nome da instituição pois corre-se o
risco de a encomenda ser devolvida.
Site
Caso não consiga fazer uma ação de recolha de cartas pedimos que
divulgue o site da Maratona onde as pessoas podem assinar as cartas: www.amnistia-internacional.pt/liberdade (site operacional a partir
de final de novembro).
Local
Poderá organizar a Maratona no local mais conveniente.
Recomendamos um local central na escola, a biblioteca ou as salas
de aulas.
Informações à Amnistia Internacional
Deverá informar-nos sobre o evento que pretende realizar para que
possamos enviar os materiais para a Maratona e publicitar o evento.
Escreva para: a.monteiro@amnistia-internacional.pt
Divulgação
Redes sociais, emails, posters, etc.
Envie-nos a informação sobre o seu evento e divulgaremos através da
Amnistia Internacional.
Ações de solidariedade
Pode pedir aos alunos que façam postais ou escrevam pequenas
mensagens de solidariedade em inglês para os diferentes casos e
faremos chegar aos destinatários.
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Quais são os materiais disponíveis?
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Cartas para assinar com destacável para recolha de contactos
Poster (a)
Brochuras de explicação dos casos (b)
Vídeos
Casos de sucesso da Maratona de Cartas
2 lanternas (c)
(b)
(a)
Como podemos obtê-los?
Para requisitar os materiais por favor preencham o
formulário de pedido de materiais e enviem para:
a.monteiro@amnistia-internacional.pt
(c)
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E depois da Maratona?
Enviem-nos o documento do feedback da atividade (para
contabilizarmos quantas cartas foram escritas em Portugal).
Partilhem connosco as fotografias dos eventos.
Enviem-nos as cartas assinadas e as ações de solidariedade para a sede da Amnistia Internacional:
Amnistia Internacional Portugal
Departamento de Campanhas:
Rua dos Remolares, 7, 2º andar 1200-370 Lisboa Portugal
As cartas assinadas devem ser enviadas para a Amnistia em pacotes (com menos de 2 kgs)
ao invés de em cartas individuais para diminuir as despesas.
As cartas assinadas devem ser enviadas a pagar no destinatário. Deverão dar essa indicação nos correios
e pedimos que depois nos avisem da data em que enviaram as cartas e qual o valor.
Os custos de envio dos materiais e das cartas estão totalmente a cargo
da Amnistia Internacional Portugal.
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Ihar Tsikhanyuk
(Bielorrússia)
Ihar, ativista pelos direitos dos homossexuais, foi
espancado pela polícia a 6 de fevereiro de 2013. Foi
atacado por ter tentado registar uma organização de
direitos dos homossexuais e pela sua atividade como
ativista LGBTI.
Yorm Bopha
(Camboja)
Yorm Bopha, uma ativista do direito à habitação no
Camboja, encontra-se detida desde 4 de setembro de 2012,
por acusações que podem ter sido forjadas para a impedir
de realizar o seu trabalho.
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Eskinder Nega
(Etiópia)
Jornalista etíope preso pela última vez a 14 de setembro
de 2011 por criticar o governo. É a 8ª vez que é preso e,
desta vez, foi condenado a 18 anos de prisão.
Comunidade Nabi Saleh
(Israel/ Territórios Palestinianos Ocupados)
A Comunidade de Nabi Saleh que se manifesta há 4 anos
de forma pacífica pelo fim da ocupação israelita é sujeita
a perseguição e graves abusos. Já foram feridas centenas
de pessoas e ocorreram duas mortes desde o início das
manifestações em 2009.
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2012?
Portugal – 42,806 cartas
25 grupos da AI
40 escolas, universidades, instituições jovens
9 ações públicas
Concerto Live Freedom (que deu visibilidade aos casos da Maratona)
Mundial – 1,913,391 cartas
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Gao Zhisheng
ativista de direitos humanos preso na China
Recebeu a visita da família na prisão.
“É um pequeno avanço, mas não poderia ter sido alcançado sem o interesse da
comunidade internacional e o esforço e apoio dos membros da Amnistia Internacional,
pelos quais eu e a minha família nos sentimos muito agradecidos.”
(Geng He, esposa de Gao)
Girifna
grupo de jovens ativistas de direitos humanos perseguidos no Sudão
O governo abrandou as perseguições a estes ativistas e estes sentem-se mais
seguros e apoiados pela comunidade internacional o que significa que podem
desenvolver melhor o seu trabalho. Os cartões e ações de solidariedade foram
essenciais para manter a sua motivação. Depois da Maratona de Cartas mais
pessoas juntaram-se aos Girifna e surgiram novos grupos de ativistas pacíficos
no país, inspirados por eles e usando os mesmos meios de ação pacíficos de
contestação ao regime.
“A comunidade internacional mostrou-nos uma esperança imensa e isso não vem dos governos, vem das
pessoas (…) teve um grande significado para nós saber que as pessoas conhecem o nosso grupo e que contactam
connosco (…) as pessoas estão a ler sobre o que se passa no Sudão.” (Samira Ahmed, ativista do Girifna).
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Juan Almonte Herrera
ativista de direitos humanos desaparecido
Foi organizada uma semana de ação em São Domingos e foi
montada uma exposição com fotografias de centenas de pessoas de
vários países em solidariedade com a família de Juan Almonte.
“Recebi o melhor presente de Natal dos últimos três anos, desde a perda do meu marido, Juan
Almonte, com todos estes cartões, bilhetes e postais de Natal. Obrigada por manterem o Juan
presente, por o tornarem conhecido no mundo inteiro (…) saber que não estamos sozinhos dános mais força para continuar a lutar. Eu sei que algures no mundo existe justiça para o Juan e
eu irei encontrá-la algum dia.” Ana Montilla, esposa de Juan Almonte Herrera.
http://www.youtube.com/watch?v=HWDSQlTBxf4
Ales Bialiatski
ativista de direitos humanos preso na Bielorrússia
Apesar de estar preso foi reeleito, em maio, vice presidente da
Federação Internacional dos Direitos Humanos e a 30 de setembro foilhe atribuído o Prémio de Direitos Humanos Vaclav Havel pela Assembleia
Parlamentar do Conselho da Europa.
“Fui inundado por uma avalanche de cartas e postais, congratulações assim como ações de
solidariedade…! Estou muito agradecido a todas as pessoas que me escreveram! (…) o que
todas elas têm em comum é compaixão (…) estão a expressar o seu protesto contra as violações
sistemáticas de direitos humanos. É uma mensagem clara e simples para todos os Bielorussos.”
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15. Este ano vamos continuar a mudar
vidas e precisamos da vossa ajuda!
“Outrora os campos de concentração e outros lugares obscuros estavam na escuridão. Agora
são iluminados pela luz da vela da Amnistia Internacional. Na primeira vez que acendi
uma vela da Amnistia lembrei-me do ditado chinês »É melhor acender uma vela do que
maldizer a escuridão.«”
Peter Benenson (fundador da Amnistia Internacional)
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