O documento resume sete salmos (33, 50, 68, 81, 108, 132 e 145) que tratam do culto e louvor a Deus. Cada salmo é analisado em partes, destacando os principais temas como o convite ao louvor, a grandeza de Deus, as vitórias alcançadas e a fidelidade divina. O documento fornece comentários sobre os salmos para orientar a compreensão e a apreciação dos mesmos.
1. O livro dos Salmos Estudo 8 Os salmos de Culto e Louvor (I) Salmos 33, 50, 68, 81, 108, 132, 145
2. Entramos nesta lição na quarta série dos salmos. Já vimos: 1. Os salmos de exaltação à lei de Deus; 2. Os salmos de celebração ao rei, chamados também de messiânicos; 3. Os salmos de celebração a vitórias alcançadas e de confiança em Deus;
3. E hoje, iniciamos uma nova série: Os salmos de Culto e Louvor (I) São 17 salmos dos quais veremos nesta semana sete deles. Os salmos: 33, 50, 68, 81, 108, 132, 145
4. No próximo domingo estaremos vendo então os 10 últimos. Nos de hoje, os autores são Davi (3), Asafe (2), e os dois últimos, anônimos. Devem ter sido escritos pelas equipes de louvor, os levitas que cultuavam no templo.
5. Esses 17 salmos representam o cerne da razão de ser do livro. Ou seja, este livro foi compilado pelo povo de Deus para servir de instrumento para o melhor culto e louvor a Deus, e para marcar a lembrança ao povo de Israel, do Deus grandioso ao qual deviam toda honra e toda glória.
6. Comentários Salmo 33 Este salmo é um convite a todo o povo a louvar ao Senhor pela grandeza de sua obra e de sua bondade para com ele, Israel. Podemos dividi-lo em cinco partes, como leremos a seguir:
7. Comentários ao Salmo 33 Este salmo aborda um dos aspectos mais importantes em nossa exaltação a Deus: aquele que resulta da observação de sua natureza esplendorosa. Se o salmista com sua precariedade de recursos e de tecnologia, podia se entusiasmar desta forma com a obra da criação divina, quanto mais nós hoje, que por meio dos telescóspios gigantes, das operações dos satélites e das viagens interplanetárias, podemos vislumbrar com mais clareza.
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10. 6o. E o salmo se encerra com um hino de louvor e confiança (20-22). 19. para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome. 20. A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. 21. Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome. 22. Seja a tua benignidade, Senhor, sobre nós, assim como em ti esperamos.
11. Salmo 50 É um salmo que nos traz uma palavra um tanto contraditória pois, aparentemente, Asafe está falando contra o culto sacrificial dos hebreus. No entanto, o que ele transmite ao povo é que o Senhor requer e espera muito mais obediência dos seus servos, do que propriamente sacrifícios. Como o holocausto era uma conseqüência do erro e do pecado, o Senhor está dizendo ao seu povo que prefere não o holocausto, mas, sim, a obediência, a demonstração de fidelidade por parte dos seus seguidores, quando então, o sacrifício seria desnecessário.
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13. Salmo 68 Este é um salmo de Davi. Se há um personagem na Bíblia que deveria render graças ao Senhor, este é um dos que mais poderia fazê-lo: de pastorzinho de Jessé, de escudeiro de Saul, de cantor do rei, de amigo de Jônatas, de valente guerreiro que foi, se transformou no maior rei do povo do Senhor, o Israel de Deus. Por tudo que passou na vida... por tudo que enfrentou... por tudo que venceu... somente Davi poderia escrever um salmo como este em que celebra a bênção de Deus sobre ele e seu povo. Ele, mais do que qualquer outro personagem da Bíblia, experimentou em seu viver a bênção da graça de Deus sobre ele.
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15. Salmo 81 Asafe vai novamente admoestar o povo de Deus. Como regente do culto no templo, ele percebia que o povo se afastava dos ensinos do Senhor. Ele se via então, na obrigação de advertir o povo sobre os perigos do caminhar do povo de Israel distanciado de Deus, e como o Senhor dos céus via a tudo isto. O salmista vai mostrar que o Senhor dá valor ao ser humano como ser pensante. Por sua soberania poderia nos fazer autômatos ou robôs que não pudéssemos nos afastar de seus comandos e ordens, não nos dando outra opção de vida, senão a sujeição a ele… Mas, aí, não seríamos a criatura por excelência. Ele nos deu o livre-arbítrio, para que por índole e intenção, tivéssemos a autonomia para decidir por ele e para ele nos passos da vida.
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17. Salmo 108 O texto deste salmo ganha contornos bem reais quando o lemos à vista de 1Sa 30.8 ou 1Cr 14.10. Em ambos os casos o rei tinha diante de si uma batalha, e antes de lançar-se a ela com a sua força e exército, indaga do Senhor, se ele, o Deus de Israel, iria com ele à luta. Ou seja, se o Senhor estava aprovando a sua batalha. Como Deus o aprovou, agindo em seu favor, nada mais natural que o rei, agora, separasse um dos seus salmos para louvar a ele por sua glória e pelo auxílio sempre recebido nas batalhas que enfrentou e prevaleceu.
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19. Salmo 132 É um salmo da equipe de louvor do templo, invocando as bênçãos do Senhor sobre a casa de Davi, tendo em vista as vitórias alcançadas por ele. É um dos salmos chamados dos degraus, usados pelos hebreus quando subiam a Jerusalém para visitar o templo. Como estavam se dirigindo ao culto, eles se lembravam de que muito daquilo que ali acontecera, só foi possível por causa da atuação de Davi e de seus filhos depois.
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21. Salmo 145 Este é um salmo repleto de versículos marcantes. Parece que cada um deles merece uma melodia especial para acompanhá-lo. Alegria e paz transparecem em cada uma de suas linhas. O salmista, Davi, pois é ele o seu autor, estava realmente inspirado por Deus para tecer esta linguagem de louvor e exaltação. Cada versículo merece uma leitura vagarosa e uma pausa após ela, para a devida meditação e reflexão. Vamos fazer este exercício em classe, de maneira que todos possamos tirar deste texto da Palavra de Deus, a melhor inspiração para os nossos dias.
22. Salmo 145 “ Eu te exaltarei, ó Deus… bendirei o teu nome… pelos séculos… Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado… Uma geração louvará as tuas obras à outra geração… Nas tuas obras maravilhosas meditarei… Falar-se-á do poder dos teus feitos tremendos… Publicarão a memória da tua grande bondade… Bondoso e compassivo é o Senhor… O Senhor é bom para todos.Todas as tuas obras te louvarão. Falarão da glória do teu reino e relatarão o teu poder… Os teus feitos poderosos e a glória e esplendor do teu reino. O teu reino é eterno… o teu domínio dura todas as grações. O Senhor sustém os que estão a cair… Levanta os abatidos. Os olhos de todos esperam em ti… tu lhes dás o mantimento Justo é o Senhor em todos os seus caminhos… Ele cumpre o desejo dos que o temem… Ouve e os salva… O Senhor preserva todos os que o amam… Publique a minha boca o louvor do Senhor… Bendiga toda a carne o seu santo nome para sempre.”
23. Conclusão Os salmos não foram escritos para serem confrontados. Seria muita pretensão nossa confrontar a mensagem inspirada de um salmista guiado por Deus em seu poema. Os salmos foram escritos para serem experimentados, vivenciados e entendidos em nosso viver diário. Esperamos que isto esteja acontecendo com cada um de nós.