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A dança nasceu com o Homem que sempre procurou
dançar em situações festivas ou religiosas, mas o ballet,
tal como é reconhecido hoje, surgiu na Itália no final do
século XV, mais precisamente em 1489 no casamento do
Duque de Milão com Isabel de Ararão. Depois, o ballet foi
levado para França por Catarina de Médicis por ocasião
do seu casamento com Henrique II. Em 1581, ela criou
o Ballet Cômico da Rainha, para festejar o casamento da
sua irmã. A França transformou-se, então, no grande
palco do ballet mundial. Em 1661, foi fundada a
Academia Real de Dança e, em 1713, a Escola de Dança
da Ópera. O próprio Rei Luiz XIV, já em criança, começou
a ter aulas de ballet e, aos 12 anos, fez a sua primeira
apresentação na corte. Seu primeiro professor foi Pierre
Beauchamp.
Por volta de 1830, começou a época do ballet romântico, com as
criações magistrais de Marie Taglioni (A Sílfide) e Carlota Grisi (Giselle).
No final da era romântica, o centro mundial do ballet passou de Paris
para S. Petersburgo, na Rússia. O coreógrafo francês Marius Petipa
viajou e fixou-se para sempre naquele país. Serge Diaghilev fundou a
era do ballet moderno e criou a sua própria companhia. Surgiram
bailarinas e bailarinos lendários como Karsavina, Pavlova, Nijinsky e
Fokine. Estava criada a Escola Russa de Ballet que, depois da Primeira
Guerra Mundial, fomentou a sua expansão por todo o mundo e,
principalmente, em Londres e em Nova York. Na Inglaterra, criou-se o
Sadler’s Wells Ballet e, nos Estados Unidos, o Ballet Theater e o New
York City Ballet. A partir de 1956, o Bolchoi de Moscou transforma-se
em sensação mundial, com as lições de Vaganova, em S. Petersburgo.
No Brasil, a primeira apresentação do ballet clássico foi realizada no
Real Teatro de São João, no Rio de Janeiro, em 1813, um espetáculo
dirigido por Lacombe, mas, só um século depois, com as apresentações
das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, também no Rio de
Janeiro, já no Teatro Municipal, o ballet brasileiro deslanchou
definitivamente.
Criou-se em 1927 a Escola de Dança
do Teatro Municipal onde se formaram, entre outros,
Berta Rosanova, Leda Yuqui, Madeleine Rosay e
Carlos Leite. Mais tarde, outros nomes surgiram
como Dalal Achcar e Márcia Haydée. Vaslav Veltchek
dirigiu outra escola em São Paulo de onde saíram
Alexander Yolas, Juliana Yanakieva, Raúl Severo,
Aurélio Milloss, Tatiana Leskova, entre outros. Márcia
Haydée e Ana Botafogo conseguiram grande
expressão internacional. Entre as obras brasileiras
de ballet que mais se destacaram, temos: Uirapuru,
O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de
Chico Rei e Salamanca do Jarau.
O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se
consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de
dança atraiu muitas pessoas na época devidas o
Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na
primeira metade do século XIV, já que se adequava à
realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não
gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os
ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia,
a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é
sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se
usam os chamados tutus românticos, saias mais longas
que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são
geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como
exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle',
'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.
O Ballet Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas
entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor
técnica do mundo. Sua principal função era espremer ao máximo a
habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os
passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a plateia. Um
exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina
Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas
ficarem de boca aberta. Esses Ballets também se preocupavam em
contar histórias que se transformaram basicamente em contos de
fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar sequências
complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a
história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa
mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas
de tule, marcam característica da bailarina, pois permitiam que as
pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se
os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplo
de Ballets Clássicos tem o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela
Adormecida'.
O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet
Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva
o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do
Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias
começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma
história que segue uma sequência de fatos lógicos, mas
sim muitos passos do ballet clássico misturados com
sentimentos. As roupas usadas no Ballet
Contemporâneo são geralmente collants e malhas,
como em uma aula normal, para dar maior liberdade de
movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da
dança moderna, que esquecerá os passos clássicos,
dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu
principal difusor foi George Balanchine, em Nova York,
com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e
Apollo.
O Ballet é o sonho de praticamente toda menina. Quem já
não sonhou em rodopiar em cima das sapatilhas, vestir
aquelas roupas maravilhosas e sonhar, sentindo-se uma
princesa? Sim, esses são os sonhos que passam de geração
em geração. No entanto, o ballet precisa ser praticado
seguindo orientações de professores especializados e em
locais apropriados. Mas, e quando começar? Qual a melhor
idade? Quando minha filha vai dançar na ponta? Quais os
benefícios do ballet? Dúvidas como essas são frequentes e
constantes.
O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a
atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças
vão adquirindo pouco a pouco por meio de exercícios e
posturas. Exige disciplina, boa postura e ritmo.
O ballet traz muitos benefícios às crianças. Traz leveza,
graciosidade, disciplina e dedicação. Os exercícios
desenvolvidos em aula trabalham a coordenação motora e
a consciência corporal. Ao entrar em contato com a arte,
música clássica, histórias e figurinos, a criança passa a
trabalhar sua imaginação e a criatividade, principalmente
as relacionadas com os contos de fadas. Os exercícios com
música desenvolvem também a musicalidade que será
essencial na vida de uma bailarina. Além disso, trabalha a
flexibilidade e a força muscular.
O estudo sério do ballet só poderá ser iniciado a partir
dos sete anos, sendo a idade ideal nove anos. Antes
disso é recomendado apenas as aulas de baby class ou
iniciação musical.
O objetivo dessas aulas é apresentar o ballet às
crianças, introduzindo-as ao ritmo utilizando
para isso músicas infantis, danças de roda e
palmas. É também a fase para se trabalhar a
coordenação motora global. O ballet
acadêmico, nessa fase, é contraindicado em
todos os sentidos (físico e mental). A partir dos
sete anos a criança já começa a tornar-se apta à
participar das aulas de ballet propriamente dita.
É aqui que começam a surgir as técnicas e o
refinamento das habilidades motoras básicas
adquiridas nas aulas de baby class.
Dançar na ponta é um objetivo muito importante na
vida de uma bailarina clássica. Requer uma tremenda
força das pernas e nos pés. Existem cinco dicas para se
iniciar na ponta:
1.Idade da bailarina: Alguns
especialistas dizem que a ponta
só poderá ser introduzida após os
nove anos de idade, no entanto, o
crescimento e fortalecimento dos
pés acontecem quando a criança
se encontra entre 11 e 12 anos.
Tudo depende da maturidade da
bailarina.
2.Tempo de formação: não se pode começar uma carreira no
ballet já nas sapatilhas de pontas. Antes, deve-se atingir a
forma, força e alinhamento necessário para fazer uma transição
bem sucedida, com a meta de evitar lesões.
3.Aulas na Ponta: com o
objetivo de manter a técnica e
flexibilidade para dançar na
ponta, faz-se necessário aulas
no mínimo três vezes por
semana, aumentando cerca de
meia hora para o trabalho
específico de ponta.
4.Preparação física para dançar na
ponta: Toda bailarina deve ser avaliada
por um professor competente para
verificar se está pronta para atender as
exigências do trabalho nas pontas:
posicionamento correto do corpo,
alinhamento, força, equilíbrio e
domínio das técnicas básicas do ballet.
5.Maturidade emocional para dançar na
ponta: como o trabalho nas pontas é muito
duro, a criança deve estar preparada para ter
bolhas, responsabilidade para manter as
sapatilhas (visto que são mais complicadas),
dedicação às aulas e responsabilidade.
Mas o mais importante de se lembrar é que a
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Ballet

  • 1.
  • 2. A dança nasceu com o Homem que sempre procurou dançar em situações festivas ou religiosas, mas o ballet, tal como é reconhecido hoje, surgiu na Itália no final do século XV, mais precisamente em 1489 no casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão. Depois, o ballet foi levado para França por Catarina de Médicis por ocasião do seu casamento com Henrique II. Em 1581, ela criou o Ballet Cômico da Rainha, para festejar o casamento da sua irmã. A França transformou-se, então, no grande palco do ballet mundial. Em 1661, foi fundada a Academia Real de Dança e, em 1713, a Escola de Dança da Ópera. O próprio Rei Luiz XIV, já em criança, começou a ter aulas de ballet e, aos 12 anos, fez a sua primeira apresentação na corte. Seu primeiro professor foi Pierre Beauchamp.
  • 3. Por volta de 1830, começou a época do ballet romântico, com as criações magistrais de Marie Taglioni (A Sílfide) e Carlota Grisi (Giselle). No final da era romântica, o centro mundial do ballet passou de Paris para S. Petersburgo, na Rússia. O coreógrafo francês Marius Petipa viajou e fixou-se para sempre naquele país. Serge Diaghilev fundou a era do ballet moderno e criou a sua própria companhia. Surgiram bailarinas e bailarinos lendários como Karsavina, Pavlova, Nijinsky e Fokine. Estava criada a Escola Russa de Ballet que, depois da Primeira Guerra Mundial, fomentou a sua expansão por todo o mundo e, principalmente, em Londres e em Nova York. Na Inglaterra, criou-se o Sadler’s Wells Ballet e, nos Estados Unidos, o Ballet Theater e o New York City Ballet. A partir de 1956, o Bolchoi de Moscou transforma-se em sensação mundial, com as lições de Vaganova, em S. Petersburgo. No Brasil, a primeira apresentação do ballet clássico foi realizada no Real Teatro de São João, no Rio de Janeiro, em 1813, um espetáculo dirigido por Lacombe, mas, só um século depois, com as apresentações das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, também no Rio de Janeiro, já no Teatro Municipal, o ballet brasileiro deslanchou definitivamente.
  • 4. Criou-se em 1927 a Escola de Dança do Teatro Municipal onde se formaram, entre outros, Berta Rosanova, Leda Yuqui, Madeleine Rosay e Carlos Leite. Mais tarde, outros nomes surgiram como Dalal Achcar e Márcia Haydée. Vaslav Veltchek dirigiu outra escola em São Paulo de onde saíram Alexander Yolas, Juliana Yanakieva, Raúl Severo, Aurélio Milloss, Tatiana Leskova, entre outros. Márcia Haydée e Ana Botafogo conseguiram grande expressão internacional. Entre as obras brasileiras de ballet que mais se destacaram, temos: Uirapuru, O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de Chico Rei e Salamanca do Jarau.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devidas o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.
  • 9.
  • 10. O Ballet Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era espremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a plateia. Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses Ballets também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar sequências complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marcam característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplo de Ballets Clássicos tem o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.
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  • 12. O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma sequência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente collants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.
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  • 19. O Ballet é o sonho de praticamente toda menina. Quem já não sonhou em rodopiar em cima das sapatilhas, vestir aquelas roupas maravilhosas e sonhar, sentindo-se uma princesa? Sim, esses são os sonhos que passam de geração em geração. No entanto, o ballet precisa ser praticado seguindo orientações de professores especializados e em locais apropriados. Mas, e quando começar? Qual a melhor idade? Quando minha filha vai dançar na ponta? Quais os benefícios do ballet? Dúvidas como essas são frequentes e constantes. O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco por meio de exercícios e posturas. Exige disciplina, boa postura e ritmo.
  • 20. O ballet traz muitos benefícios às crianças. Traz leveza, graciosidade, disciplina e dedicação. Os exercícios desenvolvidos em aula trabalham a coordenação motora e a consciência corporal. Ao entrar em contato com a arte, música clássica, histórias e figurinos, a criança passa a trabalhar sua imaginação e a criatividade, principalmente as relacionadas com os contos de fadas. Os exercícios com música desenvolvem também a musicalidade que será essencial na vida de uma bailarina. Além disso, trabalha a flexibilidade e a força muscular. O estudo sério do ballet só poderá ser iniciado a partir dos sete anos, sendo a idade ideal nove anos. Antes disso é recomendado apenas as aulas de baby class ou iniciação musical.
  • 21. O objetivo dessas aulas é apresentar o ballet às crianças, introduzindo-as ao ritmo utilizando para isso músicas infantis, danças de roda e palmas. É também a fase para se trabalhar a coordenação motora global. O ballet acadêmico, nessa fase, é contraindicado em todos os sentidos (físico e mental). A partir dos sete anos a criança já começa a tornar-se apta à participar das aulas de ballet propriamente dita. É aqui que começam a surgir as técnicas e o refinamento das habilidades motoras básicas adquiridas nas aulas de baby class.
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  • 23. Dançar na ponta é um objetivo muito importante na vida de uma bailarina clássica. Requer uma tremenda força das pernas e nos pés. Existem cinco dicas para se iniciar na ponta: 1.Idade da bailarina: Alguns especialistas dizem que a ponta só poderá ser introduzida após os nove anos de idade, no entanto, o crescimento e fortalecimento dos pés acontecem quando a criança se encontra entre 11 e 12 anos. Tudo depende da maturidade da bailarina.
  • 24. 2.Tempo de formação: não se pode começar uma carreira no ballet já nas sapatilhas de pontas. Antes, deve-se atingir a forma, força e alinhamento necessário para fazer uma transição bem sucedida, com a meta de evitar lesões.
  • 25. 3.Aulas na Ponta: com o objetivo de manter a técnica e flexibilidade para dançar na ponta, faz-se necessário aulas no mínimo três vezes por semana, aumentando cerca de meia hora para o trabalho específico de ponta. 4.Preparação física para dançar na ponta: Toda bailarina deve ser avaliada por um professor competente para verificar se está pronta para atender as exigências do trabalho nas pontas: posicionamento correto do corpo, alinhamento, força, equilíbrio e domínio das técnicas básicas do ballet.
  • 26. 5.Maturidade emocional para dançar na ponta: como o trabalho nas pontas é muito duro, a criança deve estar preparada para ter bolhas, responsabilidade para manter as sapatilhas (visto que são mais complicadas), dedicação às aulas e responsabilidade. Mas o mais importante de se lembrar é que a força de vontade da bailarina e o esforço feito é que permitirá com que esta esteja segura na hora de calçar as sapatilhas, sejam elas de ponta ou não, subir no palco e dançar levemente!