O documento avalia a propensão a empreender de estudantes universitários brasileiros. Os resultados mostram que 64% dos alunos têm interesse em ter seu próprio negócio. Fatores como sexo, criatividade e inovação estão ligados à propensão empreendedora, com os homens tendo maior propensão do que as mulheres. Ter histórico empreendedor na família também aumenta a propensão ao empreendedorismo.

1. Propensão a
empreender de
estudantes
universitários no Brasil.

2. Equipe:
Adriano Vitor Ferreira
Fabio Felipe Duarte
Jean Carlo Ceruti
Jeferson Luis Feuser
Luciana Coelho
Marcelo Rodrigues

3. Avaliar a propensão a
empreender de alunos do
último ano do curso de
administração de uma
universidade de São Paulo.

4. Confirmar a teoria de que
existe uma maior
propensão por parte dos
homens com relação à
atividade de empreender.

5. Os pequenos negócios representam
uma maior fonte de empregos, maior
índice de inovação e desenvolvimento
de novos produtos.
O empreendedorismo surge como uma
alternativa que, se bem planejada, por
resultar em resultados expressivos
para o profissional.

6. Escolas que abordam questões referentes
à personalidade dos empreendedores:
A comportamentalista que trata da
necessidade de auto realização do
empreendedor.
A fisiológica segue o mesmo princípio da
anterior, porém esta se fundamenta na
natureza do empreendedor, ou seja, nas
características deste.

7. Metodologia

8. A amostra
162 alunos de um total de 398
alunos.
40% são homens e 60% são
mulheres
Faixa etária: 20 a 30 anos.

9. Variável dependente:
“Propensão a empreender”
Escala de Likert de cinco pontos.

10. Variáveis independentes:
Sexo
Origem étnica
Origem, escolaridade e natureza do trabalho dos
pais
Existência ou não de negócio familiar e a percepção
da condição financeira
Desempenho escolar, grau de criatividade e o
posicionamento dos alunos quanto à aceitação ou
aversão ao risco.

11. Regressão múltipla
Teste t
Sinal dos coeficientes

12. Resultados

13. 64% dos alunos concordam total
ou parcialmente com a perspectiva
de terem seu próprio negócio.
Fatores sexo, criatividade e
inovação estão fortemente ligados
com a propensão a empreender.

14. Existe correlação entre
escolaridade do pai e da mãe e
condição financeira.
Mulheres se consideram menos
criativas e inovadoras que os
homens.

15. Teste de medidas buscou verificar se as
medidas de propensão a empreender
dos homens e das mulheres eram
estatisticamente diferentes.
Homens: 4.17
Mulheres: 3.53

16. Indivíduos que tenham histórico de
empreendimento na família são
mais propensos a serem
empreendedores, pois devido ao
convívio com pessoas de
pensamentos inovadores
conseguem se destacar no
mercado.

17. A origem étnica não interfere no
espírito empreendedor.
Não se espera uma relação linear
entre origem étnica e a
propensão a empreender.

18. Os indivíduos com baixo interesse
em empreender são mais avessos
ao risco do que aqueles com alto
interesse em empreender.
Indivíduos que se julgam mais
inovadores tem maior propensão a
empreender.

19. Dois fatores determinam o perfil
empreendedor:
Sexo: Há maior propensão do
empreendedorismo no sexo masculino e
menor no feminino.
Criatividade e inovação: Os alunos que se
veem como criativos inovadores
demonstram maior propensão a
empreender.

20. GHOBRIL, Alexandre Nabil; CARVALHO FILHO, Antonio Francisco de
(in memoriam); FORTE, Denis; NAKAMURA, Wilson Toshiro.
Propensão a empreender de estudantes universitários no Brasil.
Revista Eletrônica de Administração, Franca, v. 05, n. 01, jan-jun.
2006. Disponível em:
<http://www.facef.br/rea/edicao08/ed08_art02.pdf >. Acesso em:
06 out. 2010.