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 A hipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de
como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Essa ideia
surgiu pela primeira vez no século V A.C., na Grécia, remontando a
autoria a Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no
século XIX por Hermann von Helmholtz, no ano de 1879.
 A hipótese se baseia na ideia de que a vida foi trazida à Terra do
espaço em meteoritos que abrigavam formas de vida primárias. O
apoio à ideia reside no fato de que, cientificamente, já foi encontrada
matéria de natureza orgânica em meteoróides e meteoritos; e de que
há organismos microscópicos conhecidos suficientemente resistentes
para, em teoria, suportar uma viagem espacial até a Terra, mesmo
considerado que as condições que esses teriam de enfrentar sejam as
mais extremas já cogitadas.
 A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada
junto à ciência, mesmo havendo dados suficientes para corroborar a
afirmação de que a estrutura da matéria no universo é, assim como
a matéria no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa
tabela periódica, e para colaborar a afirmação de que há
possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros sistemas
planetários que nem o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao
fato dessa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do
universo a questão sobre a abiogênese química da vida; ao passo
que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida
desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.
 Panspermia implica a hipótese de que a vida existe em todo o
Universo, distribuída por meteoroides, asteroides e planetoides. Em
suma ela propõe que seres vivos que podem sobreviver aos efeitos
do espaço, ao estilo dos extremófilos ou tardígrados, ficam presos
nos escombros que são ejetados ao espaço ou por colisões entre
pequenos corpos do sistema estelar e planetas que abrigem vida, ou
mesmo por catástrofes maiores de natureza similar. Os tardígrados
ou similares viajariam dormentes nos destroços por um longo
período de tempo antes desses colidirem aleatoriamente com outros
planetas ou misturarem-se com discos protoplanetários de outros
sistemas estelares. Em condições ideais, geralmente em superfícies
de planetas novos, as bactérias tornar-se-iam então ativas, dando
início ao processo de evolução biológica naquele local.
 Embora a existência de vida extraterrestre possa cientificamente
ser cogitada, creditar de antemão a origem da vida a fenômenos
que ocorreram fora do sistema solar transcende a realidade factual
atual. Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre
continuem, e materiais orgânicos básicos já tenham de fato sido
encontrados fora da Terra, até o presente momento a vida como a
concebemos não foi detectada sequer nos demais corpos celestes
do nosso próprio sistema solar, tampouco em pontos externos a
esse: os resultados científicos até hoje alcançados transferem à
Terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida
conforme definida e conhecida, esses em nada corroborando o
contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à
abiogênese química terrestre da vida; essa suportada em limite
cronológico anterior pelas experiências de Oparin e teorias
derivadas, como a teoria do mundo do RNA, e em limite
cronologicamente posterior pela convergência da árvore da vida a
um ponto e pela teoria da evolução biológica como um todo. onde a
realidade factual atual.
 Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre
continuem, e materiais orgânicos básicos já tenham de fato sido
encontrados fora da Terra, até o presente momento a vida como a
concebemos não foi detectada sequer nos demais corpos celestes
do nosso próprio sistema solar, tampouco em pontos externos a
esse: os resultados científicos até hoje alcançados transferem à
Terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da
vida conforme definida e conhecida, esses em nada corroborando
o contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à
abiogênese química terrestre da vida; essa suportada em limite
cronológico anterior pelas experiências de Oparin e teorias
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Apresentação - panspermia

  • 1.
  • 2.  A hipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Essa ideia surgiu pela primeira vez no século V A.C., na Grécia, remontando a autoria a Anaxágoras, e foi colocada novamente em evidência no século XIX por Hermann von Helmholtz, no ano de 1879.  A hipótese se baseia na ideia de que a vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos que abrigavam formas de vida primárias. O apoio à ideia reside no fato de que, cientificamente, já foi encontrada matéria de natureza orgânica em meteoróides e meteoritos; e de que há organismos microscópicos conhecidos suficientemente resistentes para, em teoria, suportar uma viagem espacial até a Terra, mesmo considerado que as condições que esses teriam de enfrentar sejam as mais extremas já cogitadas.
  • 3.  A teoria da panspermia encontra-se, ao menos hoje, desacreditada junto à ciência, mesmo havendo dados suficientes para corroborar a afirmação de que a estrutura da matéria no universo é, assim como a matéria no nosso sistema solar, igualmente descrita pela nossa tabela periódica, e para colaborar a afirmação de que há possibilidade de a vida desenvolver-se também em outros sistemas planetários que nem o nosso. O descrédito atrela-se sobretudo ao fato dessa hipótese simplesmente transferir para lugares remotos do universo a questão sobre a abiogênese química da vida; ao passo que, factualmente verificável, tem-se ciência de que a vida desenvolveu-se e prosperou, até o momento, apenas na Terra.
  • 4.  Panspermia implica a hipótese de que a vida existe em todo o Universo, distribuída por meteoroides, asteroides e planetoides. Em suma ela propõe que seres vivos que podem sobreviver aos efeitos do espaço, ao estilo dos extremófilos ou tardígrados, ficam presos nos escombros que são ejetados ao espaço ou por colisões entre pequenos corpos do sistema estelar e planetas que abrigem vida, ou mesmo por catástrofes maiores de natureza similar. Os tardígrados ou similares viajariam dormentes nos destroços por um longo período de tempo antes desses colidirem aleatoriamente com outros planetas ou misturarem-se com discos protoplanetários de outros sistemas estelares. Em condições ideais, geralmente em superfícies de planetas novos, as bactérias tornar-se-iam então ativas, dando início ao processo de evolução biológica naquele local.
  • 5.  Embora a existência de vida extraterrestre possa cientificamente ser cogitada, creditar de antemão a origem da vida a fenômenos que ocorreram fora do sistema solar transcende a realidade factual atual. Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre continuem, e materiais orgânicos básicos já tenham de fato sido encontrados fora da Terra, até o presente momento a vida como a concebemos não foi detectada sequer nos demais corpos celestes do nosso próprio sistema solar, tampouco em pontos externos a esse: os resultados científicos até hoje alcançados transferem à Terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida conforme definida e conhecida, esses em nada corroborando o contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à abiogênese química terrestre da vida; essa suportada em limite cronológico anterior pelas experiências de Oparin e teorias derivadas, como a teoria do mundo do RNA, e em limite cronologicamente posterior pela convergência da árvore da vida a um ponto e pela teoria da evolução biológica como um todo. onde a realidade factual atual.
  • 6.  Embora as pesquisas em busca de vida extraterrestre continuem, e materiais orgânicos básicos já tenham de fato sido encontrados fora da Terra, até o presente momento a vida como a concebemos não foi detectada sequer nos demais corpos celestes do nosso próprio sistema solar, tampouco em pontos externos a esse: os resultados científicos até hoje alcançados transferem à Terra os mecanismos responsáveis pela origem e evolução da vida conforme definida e conhecida, esses em nada corroborando o contrário. A hipótese científica aceita atualmente atrela-se à abiogênese química terrestre da vida; essa suportada em limite cronológico anterior pelas experiências de Oparin e teorias derivadas, como a teoria do mundo do RNA, e em limite cronologicamente posterior pela convergência da árvore da vida a um ponto e pela teoria da evolução biológica como um todo.