3. INTRODUÇÃO
Qual é o sentido da Páscoa? Algum tempo atrás eu fiz esta mesma pergunta para
vários filhos (entre 4 e 10 anos) de evangélicos. Fiquei surpreso, pois 80% relacionaram Páscoa
com coelhinhos e chocolate, mas de quem é o erro? De nós mesmos.
Quem nunca deu um "ovo de páscoa" para o seu filho?
Como? O coelho nem ao mesmo (menos) coloca ovos! Nas escolas, as professoras
fazem uma festinha explicando o sentido da Páscoa, dizendo que é por causa de Jesus que nós
a comemoramos ou vestem as crianças de coelhinho e distribuem ovos de chocolate.
Outro meio que serve para massificar a ideia do "coelhinho da Páscoa" na mente das
crianças é a TV, as propagandas que falam sobre os ovos de páscoa e usam a imagem de um
coelhinho "fabricando os ovos", realizado de forma inconsciente, para não dizer inocente.
É preciso se ter consciência que o real significado da Páscoa é a morte e ressurreição
de Cristo1, que é a única forma do ser humano receber a vida eterna. Por isso, podemos dizer
que a verdadeira páscoa do cristão é a celebração da Ceia do Senhor, que nos remete à
consciência daquilo que o Senhor fez por nós, através de seu sacrifício substitutivo na cruz do
Calvário há cerca de dois mil anos atrás.
A PÁSCOA
Desde o último século temos visto um crescimento na ênfase dada à páscoa,
destacando e alimentando o aspecto comercial, modificando o seu sentido original e
desfigurando o real sentido da festa, tanto para judeus como para cristãos.
Mas, o que a páscoa tem haver com judeus? E com cristãos?
Muitos poderiam argumentar que a páscoa é uma festa desenvolvida pela igreja católica
apostólica romana, e como tal deve seguir os padrões exigidos pela mesma, que promove
abstinência de alimentos, um dia dedicado às esmolas e jejum, a malhação do Judas etc.
Bem, o real sentido da páscoa pode ser encontrado nas páginas do Antigo Testamento,
no livro de Êxodo, e diz respeito, originalmente, ao povo hebreu.
Tal festa, não possui nenhuma relação com abstinência de alimentos, a proibição de se
comer carne, com esmolas e jejum, que são atos pessoais e particulares ensinados pela Bíblia e
que não são impostos a ninguém porque têm de ser voluntários e secretos.
Ainda, nos deparamos com o coelhinho da páscoa, ovos de páscoa e uma gama de
indumentárias adotadas pela nossa sociedade, que nem ao menos demonstra o mínimo de
interesse para saber o seu real significado e origem.
A nossa posição não é demolir a páscoa da sociedade, mas instruir para que se saiba o
seu real significado, e para que se comemore a celebração bíblica de forma adequada e
segundo os padrões estabelecidos pela Bíblia.
Por que pela Bíblia?
Porque é na Bíblia que encontramos a instituição de tal festa e, portanto, é Nela que
devemos buscar as orientações para que a mesma seja celebrada da forma correta.
Ao afirmarmos que o coelhinho simboliza a vida, estaremos substituindo Jesus pelo
coelho.
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Jesus Cristo instituiu a Ceia do Senhor, no mesmo dia em que os judeus comemoravam a Páscoa (Mateus 26:17-
19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que ele a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e
anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (1 Coríntios 11:26).
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4. Ao afirmarmos que o ovo simboliza a perpetuação da vida e eternidade, estaremos
substituindo a ressurreição de Cristo por um ovo.
Respondeu-lhe Jesus:
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai
senão por mim.” Jo 14:6
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra,
viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” Jo 11:25-26
“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo
oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear,
tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em
favor de vós.” Lc 22:19-20
ORIGEM DA PÁSCOA
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho
Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o
acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo, onde diz o seguinte:
"Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos
homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o
Senhor!
Tem-se ai portando, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução
do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. Abaixo segue outras passagens bíblica que
reforça o sentido da Páscoa:
“Quando entrarem na terra que o Senhor prometeu lhes dar, celebrem essa cerimônia.
Quando os seus filhos lhes perguntarem: O que significa esta cerimônia? respondam-
lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no
Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios". “Então o povo curvou-se em
adoração.” Êxodo 12:25-27
O significado da páscoa também é a libertação do jugo dos egípicios.
“Esta noite se guardará ao SENHOR, porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a
noite do SENHOR, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas
gerações.” Êxodo 12:42
Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas
vieram sobre ele e seu povo. A décima praga, porém, foi fatal: a matança dos primogênitos - o
filho mais velho seria morto.
Segundo as instruções Divinas, cada família hebreia, no dia 14 de Nisã, deveria
sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o
sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do
cordeiro deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervam amargas, preparando
o povo para a saída do Egito.
Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o
primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora,
com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebreia deveria
observar anualmente a festa da Páscoa2, palavra hebraica (pessach) que significa "passagem"
2
É importante ressaltar que a Páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais
eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumada lá na cruz. Por esse motivo é que Deus
permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa
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5. "passar por cima". Esta festa deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas
também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro apontava para o
sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A chamada páscoa cristã (A atual comemoração da Páscoa, conforme os rituais da
igreja católica romana,) foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era.
Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica Romana, inspirou-se
primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto
rumo a terra prometida, (... pequena frase suprimida) e muitos outros ritos, que aos poucos vão
desaparecendo.
PÁSCOA OU SANTA CEIA
“e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei
isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também
o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes
que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que
comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue
do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do
cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a
razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” 1 Co
11:24-30
O próprio Senhor Jesus Cristo, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da
páscoa (Mateus 26: 17-19), Marcos 14:12-16, Lucas 22: 7-13) porque, a verdadeira páscoa era
Ele (I Coríntios 5:7) Ele realizou algumas mudanças e “adaptações” da tradicional festa. Ele
cumpriu o significado da páscoa em Si mesmo.
Ai eu pergunto a você, por que Jesus não terminou o seu ministério em outra festa
judaica (Festas das primícias ou pentecoste, Festas dos Tabernáculo...), Jesus escolheu a Festa
da Páscoa para deixar escrito que ainda não terminou o que veio fazer, e que ao celebrarmos a
Ceia do Senhor da maneira que Ele, Jesus nos ensinou estaríamos proclamando que Ele vai
voltar para terminar o que ainda não foi terminado, não por que Ele não pode ou foi impedido,
mas sim por que Ele decidiu para que eu, você e outros se salvassem.
Algumas expressões e figuras utilizadas no Antigo Testamento apontavam para a
pessoa de Cristo e Seu sacrifício.
Por exemplo:
Enquanto as ervas amargas, na páscoa, simbolizavam a amargura da escravidão, na
Ceia, simbolizam a amargura da traição (Jo 13:18; Sl 41:9); enquanto o pão asmo, na páscoa,
simbolizava a dureza do Egito e saída as pressas (Dt 16:3), na Ceia simboliza o corpo de Cristo
(Mt 26:26; 1 Co 11:24); enquanto, na páscoa, o sangue simbolizava a segurança contra a morte
(Ex 11:6,7, 12:7), na Ceia simboliza a remissão de pecados representado pelo vinho (Mt
26:27,28; 1 Co 11:25); enquanto, na páscoa, o cordeiro simboliza a remissão de pecados trazida
através do sacrifício de um ser inocente, macho, sem mácula, sem nenhum osso quebrado (Ex
12:5,6,46), na Ceia simboliza o próprio Jesus Cristo que foi entregue à morte por nossa causa
(Jo 1:29), sendo homem, sem mácula e sem que nenhum de Seus ossos fossem quebrados.
Na verdade, a real páscoa cristã não possui o mesmo significado da páscoa judaica,
mas é uma festa bíblica que teve seu significado cumprido em Cristo e que deve ser
comemorada pela Igreja em comemoração a salvação oferecida unicamente em Cristo, na sua
morte na cruz por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João
1:29), porque Ele e o cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos
judáica. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que
deixou de ser válido quando Jesus disse: “Tudo está consumado...”. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que
fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
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6. nossos pecados. Pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar
em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de
ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o
Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a ultima páscoa – a valida – e
estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: Ceia do Senhor.
QUEM PODE PARTICIPAR DA CEIA?
Muitos se perguntam o por que daqueles que não são cristãos evangélicos (crentes)
não poderem participar da Ceia, e por que aqueles que não são batizados da forma bíblica
também não o poderem.
No livro de Êxodo 12:48 Deus afirma que só os circuncidados poderiam participar da
Páscoa, pois a circuncisão era o sinal, na carne, da aliança entre Deus e os homens.
Pois bem, como já sabemos, Jesus Cristo cumpriu o sentido da páscoa em si mesmo e
adaptou a celebração para que a Igreja a comemorasse, ao que chamamos de Ceia do Senhor,
Mesa do Senhor, e Santa Ceia.
“Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento
do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com
ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de
Deus, que o ressuscitou dentre os mortos” Cl 2:11-12
Como a Ceia é a “adaptação” da páscoa judaica que Cristo proporciona para a Igreja, e
como na páscoa só poderiam participar aqueles que eram circuncidados, consequentemente na
Ceia só podem participar aqueles que são nascidos de novo e que já obedeceram a Cristo
através do batismo.
“Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque que com o coração se crê
para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação.” Rm 10:9-10
Então, no contexto neotestamentário, a circuncisão foi o corpo de Cristo doado em
nosso favor, e passa a ter validade a partir do momento que o reconhecemos tal verdade nos
entregando a ela, surgindo, assim, a necessidade de testemunharmos essa verdade
publicamente através do batismo.
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”
Mc 16:16
Ora, o batismo não salva, porque Mc 16:16 nos diz que a condenação vem para quem
não crer, apenas. Não está escrito que a condenação vem para quem não crer e não é batizado.
Está escrito que “quem, porém, não crer será condenado”. Depois, Romanos 10:9-10 nos diz
que a salvação é oferecida para quem crer. É importante lembrar que o ladrão na cruz não foi
batizado, e foi salvo (Lc 23:43). Por último, está escrito em Efésios 2:8-9 que a salvação é
concedida pela Graça de Deus, e não pelas nossas próprias ações ou esforços, o que poderia
incluir o batismo.
Então para que serve o batismo? O batismo é um sinal de obediência diante da ordem
de Cristo:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19).
Por isso, só pode ser batizado quem já é discípulo.
O batismo é um testemunho público que se dá acerca da nossa morte para esse mundo
e da velha natureza, e posterior ressurreição, nos identificando com Cristo.
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7. Diante de tudo isso, podemos concluir que para participar da Ceia deve-se ter nascido
de novo, e ter sido batizado, para assim cumprir as exigências bíblicas e podermos realizar o
cerimonial da Ceia de forma correta e proveitosa.
As igrejas evangélicas comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da
Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o
fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos
confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja,
rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os
discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração
festiva da páscoa. Em I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado
por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado,
tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as
vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este
pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."
Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os
sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a
expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no
corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si
próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros
exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece que o pão e o vinho não fermentado, são
símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está
proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus
declarou:
"Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no
reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)
Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a
cerimônia da Páscoa, traz muitos significados em os quais dois mencionados abaixo:
1 - O Lava-Pés – significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa
vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com
deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O
maior é aquele que serve...
2 - A Ceia – significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também
estar em comunhão com ele. E, sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não
beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do
meu Pai. (Mateus 26:29)
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8. CONCLUSÃO
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam
sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são
alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, o coelho e o chocolate, são
apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única
regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a
Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e
os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices,
tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas.
Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser
feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou
ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos dos homens."
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na
cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa
sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso,
até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
ANOTAÇÕES
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