As primeiras vilas fundadas no Brasil colonial tinham condições insalubres e os colonos sofriam constantes ataques. Nas cidades, grandes comerciantes e traficantes de escravos formavam uma elite privilegiada, enquanto membros da Igreja exerciam grande influência e educavam as crianças da elite. Escravos desempenhavam papéis importantes na construção das cidades ao mesmo tempo em que contribuíam para a cultura, e embora o modelo dominador estivesse presente, algumas mulheres exerciam atividades com
2. A vida dos habitantes das primeiras vilas
fundadas no Brasil colonial durante os
séculos XVI e XVII não era fácil.
Vivendo em condições insalubres, muitos
colonos temiam constantes ataques de
indígenas inimigos, piratas e corsários, e
tinham muitas dificuldades para se
comunicar, tanto com as outras capitanias
quanto coma metrópole.
3. Nas cidades, os grandes comerciantes e
traficantes de escravos era quem tinham
grande poder e prestígio, formando uma
elite privilegiada. Os membros dessa elite
de origem portuguesa eram conhecido
como “homens-bons”.
Eles podiam se candidatar a cargos
públicos e participar das Câmaras
Municipais.
4. Os padres exerciam grande influencia sobre a
população e eram muito respeitados, pois eram
os responsáveis pela condução da vida religiosa
na Colônia, realizando missas, batizados,
casamentos, confissões e enterros.
Os membros da Igreja também estavam
presentes na educação dos colonos, e a
maioria das escolas do período era comandada
por padres jesuítas. Apenas os filhos da elite
possuíam tempo e dinheiro para estudar.
5. Na sociedade colonial, havia pessoas que
exerciam atividades comerciais autônomas,
que eram consideradas inferiores pelos
membros da elite colonial. Entre esses
profissionais estavam artesões, ferreiros,
alfaiates, sapateiros, carpinteiros, pedreiros,
barbeiros e pequenos comerciantes.
Esses artesãos não podiam se candidatar
aos cargos municipais, nem receber títulos
de honra.
6. Os escravos exerceram um importante papel
no desenvolvimento das cidades e da vida
urbana colonial. Ao mesmo tempo em que
trabalhavam na construção de edifícios, ruas
e estradas, realizando atividades que
exigiam esforço físico, eles contribuíram
para a formação de uma cultura em que se
misturam elementos indígenas, africanos e
europeus.
7. A ideia do marido dominador e da
mulher submissa estava presente no
período colonial, porém, esse não foi o
único modelo de comportamento
feminino dessa época.
Muitas mulheres, ao contrário de
viverem enclausuradas, requisitavam
divórcio, praticavam o comércio e
possuíam conhecimento político e
religioso.
8. O casamento era quase
uma prática exclusiva da
elite branca, interessada em
manter seu prestígio e
posição na sociedade.
A maioria da população,
mais pobre, apenas se
“juntava”.
9. O modelo da família colonial brasileira
apresentava dois núcleos:
Um núcleo central, composto pelo pai
(chefe da família), sua mulher, filhos e
netos;
E um núcleo secundário, formado por
filhos ilegítimos ou de criação, parentes,
afilhados, serviçais, amigos, agregados
e escravos.
10. Oficialmente, a religião predominante
no Brasil colonial era a Católica, já que
Portugal seguia essa crença;
No entanto, quando os escravos
vieram para o Brasil, trouxeram
consigo seus costumes e sua fé. A
mistura de elementos do catolicismo à
tradicional religiosidade africana,
formaram o que viria a ser conhecido
como Umbanda.
11. • As primeiras vilas
• A elite urbana
• Os membros da Igreja
• Pessoas livres
• Pessoas escravas
• As mulheres
• O casamento
• A família
• Religião