SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
Descargar para leer sin conexión
As Cruzadas
As Cruzadas
Elas foram expedições militares organizadas entre 1095 e 1291 pelas potências
cristãs europeias, com o objetivo declarado de combater o domínio islâmico na
chamada Terra Santa, reconquistando Jerusalém e outros lugares por onde Jesus
teria passado em vida. A empreitada constituía uma mistura de guerra, peregrinação
e penitência: os guerreiros cruzados, conhecidos também como "peregrinos
penitentes", acreditavam que seus pecados seriam perdoados caso completassem a
jornada e cumprissem a missão divina de libertar locais sagrados, como a Igreja do
Santo Sepulcro. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no
manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não
eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas
uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro
ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente.
Outro objetivo era unificar as forças da cristandade ocidental, divididas por guerras
internas, e concentrar suas energias contra um inimigo comum, os chamados "infiéis
muçulmanos". Nesse período de quase dois séculos, oito Cruzadas foram lançadas,
embora duas delas jamais tenham chegado a Jerusalém. A Quarta desviou-se do seu
objetivo original para atacar os cristãos ortodoxos de Constantinopla - que não
reconheciam a autoridade do papa -, saqueando a cidade no ano de 1203. Já a Quinta
conseguiu conquistar partes do Egito, mas bateu em retirada sob a pressão do
inimigo antes de atingir a Palestina.
PRIMEIRA CRUZADA (1096-1099)
O movimento foi instigado pelo papa Urbano II, que,
no Concílio de Clermont (1095), pediu a ação de
líderes cristãos para afastar o perigo muçulmano.
Sem esperar uma segunda ordem, camponeses,
religiosos e aventureiros partiram da França numa
expedição improvisada que terminou em fracasso.
Enquanto isso, a Cruzada "oficial", formada por
quatro grupos seguindo rotas diferentes, chegou a
Constantinopla, de onde marchou para Jerusalém,
conquistada em julho de 1099.
SEGUNDA CRUZADA (1147-1149)
Conflitos constantes entre as várias colônias cristãs
instaladas no Oriente levaram o papa Eugênio III a
lançar uma nova Cruzada para restaurar a ordem na
região. Mas mudanças políticas no mundo islâmico
permitem ao príncipe Saladino, um de seus maiores
líderes, unificar a Síria e o Egito sob domínio turco,
reforçando sua posição militar. Em 1187, os
muçulmanos retomaram Jerusalém e cerca de 16000
cristãos foram vendidos como escravos.
TERCEIRA CRUZADA (1189-1192)
Com a Europa frustrada pela perda de Jerusalém, o
papa Clemente III organiza a campanha para
reconquistar a cidade. Vários ataques são lançados,
sem sucesso. Em 1191, os reis cristãos que
lideravam a expedição negociam um acordo com o
inimigo: Jerusalém permanece sob domínio turco,
mas os cristãos têm acesso ao Santo Sepulcro.
QUARTA CRUZADA (1202-1204)
Desde que se tornou papa, em 1198, Inocêncio III
pregava uma nova Cruzada para recuperar
Jerusalém. Mas a expedição que partiu de Veneza em
1202 tinha como objetivo principal atacar
Constantinopla, que - depois de aderir à Igreja
Ortodoxa - já não reconhecia a autoridade papal.
Constantinopla foi ocupada e saqueada pelos
cruzados em 1203. Mas eles foram expulsos da
cidade no ano seguinte.
QUINTA CRUZADA (1218-1221)
Atacar o Egito era cogitado desde a Terceira
Cruzada, para conquistar posições que pudessem ser
barganhadas com os muçulmanos em troca da
devolução de Jerusalém. Assim, a Quinta Cruzada
concentrou-se em tomar o porto egípcio de
Damietta, em 1219. Mas a falta de reforços obriga os
cruzados a desocupar a cidade. E a missão fracassa.
SEXTA CRUZADA (1228-1229)
Em 1228, Frederico II, imperador da Alemanha,
chegou à Terra Santa e, por casamento, tornou-se
rei de Jerusalém, negociando a recuperação do
controle sobre a cidade. Mas novos conflitos internos
enfraqueceram os cruzados, que, em 1243, foram
expulsos da região. No ano seguinte, os turcos
voltaram a tomar Jerusalém.
GUERREIRO CRUZADO
Sua proteção era a cota de malha, vestimenta feita
com pequenas argolas de metal encadeadas, que
demorava cinco anos para ser confeccionada e
pesava mais de 10 quilos, cobrindo o peito, as costas
e os braços. O capacete tinha uma viseira removível.
O escudo trazia a cruz, que também enfeitava o
manto de tecido branco usado sobre a cota de
malha. Sua principal arma era a espada,
eventualmente empunhada com as duas mãos.
SÉTIMA CRUZADA (1248-1254)
Liderada por Luís IX, rei da França, que, mais tarde,
seria canonizado como São Luís, a expedição
buscava retomar os ideais religiosos da Primeira
Cruzada. Permaneceu quatro anos na Síria, mas sem
sucesso. Em 1268, o sultão Baibars, que conseguira
reunificar a Síria e o Egito, expulsou mais uma vez
os cruzados da Terra Santa.
GUERREIRO MUÇULMANO
Sua cota de malha era mais leve que as dos
cruzados, dando maior mobilidade. A cabeça era
protegida por um capacete pequeno e sua espada - a
famosa cimitarra - possuía lâmina curva, facilitando
o manuseio a cavalo. Arqueiros de grande habilidade,
disparavam flechas certeiras mesmo sobre montarias
a galope. Outra arma característica era a maça,
bloco de ferro com pontas aguçadas, preso a um
cabo de madeira ou a uma corrente.
OITAVA CRUZADA (1270-1291)
Luís IX, preso pelos muçulmanos, foi libertado depois
de pagar resgate e, em 1270, desembarcou em
Cartago (Túnis). Ali, o sultão local prometeu
converter-se e ajudar os franceses. Em vez disso, ele
voltou-se contra os cristãos, que tiveram sua posição
enfraquecida com a morte de Luís IX no mesmo ano.
Em 1291, o reino franco deixa de existir no Oriente.
Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materi
a/o-que-foram-as-cruzadas
Formatação:
Prof. Medeiros
www.histoirasdomedeiros.blogspot.com

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Os Reinos Bárbaros (2017) - 7º Ano
Os Reinos Bárbaros (2017) - 7º AnoOs Reinos Bárbaros (2017) - 7º Ano
Os Reinos Bárbaros (2017) - 7º AnoNefer19
 
1 a queda do império romano em 476d
1   a queda do império romano em 476d1   a queda do império romano em 476d
1 a queda do império romano em 476dRenata Telha
 
Formação do estado moderno
Formação do estado modernoFormação do estado moderno
Formação do estado modernomarcos ursi
 
A formação da Pólis Grega e a invenção da democracia
A formação da Pólis Grega e a invenção da democraciaA formação da Pólis Grega e a invenção da democracia
A formação da Pólis Grega e a invenção da democraciaAninha Morais
 
A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português a conso...
A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português  a conso...A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português  a conso...
A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português a conso...Henrique Rodrigues
 
O cristianismo em roma
O cristianismo em romaO cristianismo em roma
O cristianismo em romaAna Barreiros
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade médiaDirair
 
Baixa idade média
Baixa idade médiaBaixa idade média
Baixa idade médiaEduard Henry
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeJoão Lima
 
Império Carolíngio - os francos
Império Carolíngio -  os francosImpério Carolíngio -  os francos
Império Carolíngio - os francosCarlos Zaranza
 

La actualidad más candente (20)

Idade Ma
Idade MaIdade Ma
Idade Ma
 
Os Reinos Bárbaros (2017) - 7º Ano
Os Reinos Bárbaros (2017) - 7º AnoOs Reinos Bárbaros (2017) - 7º Ano
Os Reinos Bárbaros (2017) - 7º Ano
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
A sociedade medieval
A sociedade medievalA sociedade medieval
A sociedade medieval
 
1 a queda do império romano em 476d
1   a queda do império romano em 476d1   a queda do império romano em 476d
1 a queda do império romano em 476d
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
Formação do estado moderno
Formação do estado modernoFormação do estado moderno
Formação do estado moderno
 
ROMA ANTIGA.pdf
ROMA ANTIGA.pdfROMA ANTIGA.pdf
ROMA ANTIGA.pdf
 
A formação da Pólis Grega e a invenção da democracia
A formação da Pólis Grega e a invenção da democraciaA formação da Pólis Grega e a invenção da democracia
A formação da Pólis Grega e a invenção da democracia
 
A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português a conso...
A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português  a conso...A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português  a conso...
A identidade civilizacional da europa ocidental e o espaço português a conso...
 
O cristianismo em roma
O cristianismo em romaO cristianismo em roma
O cristianismo em roma
 
Cruzadas (História)
Cruzadas (História)Cruzadas (História)
Cruzadas (História)
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Sociedade Medieval
Sociedade MedievalSociedade Medieval
Sociedade Medieval
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
Baixa idade média
Baixa idade médiaBaixa idade média
Baixa idade média
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedade
 
17 sociedade feudal
17   sociedade feudal17   sociedade feudal
17 sociedade feudal
 
Império Carolíngio - os francos
Império Carolíngio -  os francosImpério Carolíngio -  os francos
Império Carolíngio - os francos
 

Similar a As Cruzadas: 8 expedições para conquistar Jerusalém

Similar a As Cruzadas: 8 expedições para conquistar Jerusalém (20)

História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e EscolásticaHistória da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
 
Revisão de história
Revisão de históriaRevisão de história
Revisão de história
 
As cruzadas
As cruzadasAs cruzadas
As cruzadas
 
Cruzadas.pptx
Cruzadas.pptxCruzadas.pptx
Cruzadas.pptx
 
A cruzada
A cruzadaA cruzada
A cruzada
 
Cruzadas.final
Cruzadas.finalCruzadas.final
Cruzadas.final
 
A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
Aula cruzadas
Aula cruzadasAula cruzadas
Aula cruzadas
 
3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas
3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas
3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas
 
As cruzadas medievais
As cruzadas medievaisAs cruzadas medievais
As cruzadas medievais
 
Aula 3a parte cruzadas e inquisição
Aula 3a parte cruzadas e inquisiçãoAula 3a parte cruzadas e inquisição
Aula 3a parte cruzadas e inquisição
 
As cruzadas 2014
As cruzadas   2014As cruzadas   2014
As cruzadas 2014
 
Baixa idade média
Baixa idade médiaBaixa idade média
Baixa idade média
 
Guilhermi slide
Guilhermi slideGuilhermi slide
Guilhermi slide
 
Cavaleiros templarios
Cavaleiros templariosCavaleiros templarios
Cavaleiros templarios
 
Cavaleiros Templarios
Cavaleiros TemplariosCavaleiros Templarios
Cavaleiros Templarios
 
Cavaleiros Templários
Cavaleiros TempláriosCavaleiros Templários
Cavaleiros Templários
 
Cavaleiros Templarios
Cavaleiros TemplariosCavaleiros Templarios
Cavaleiros Templarios
 

Más de João Medeiros

Sophia Medeiros - Trabalho de Arte: Figurinistas
Sophia Medeiros - Trabalho de Arte: FigurinistasSophia Medeiros - Trabalho de Arte: Figurinistas
Sophia Medeiros - Trabalho de Arte: FigurinistasJoão Medeiros
 
Uma maneira simples de voar - Sophia Medeiros Alves
Uma maneira simples de voar - Sophia Medeiros AlvesUma maneira simples de voar - Sophia Medeiros Alves
Uma maneira simples de voar - Sophia Medeiros AlvesJoão Medeiros
 
Bioma Cerrado - Sophia Medeiros
Bioma Cerrado - Sophia MedeirosBioma Cerrado - Sophia Medeiros
Bioma Cerrado - Sophia MedeirosJoão Medeiros
 
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.João Medeiros
 
Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.
Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.
Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.João Medeiros
 
Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.
Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.
Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.João Medeiros
 
Atividades de espanhol: profesiones y habitación.
Atividades de espanhol: profesiones y habitación.Atividades de espanhol: profesiones y habitación.
Atividades de espanhol: profesiones y habitación.João Medeiros
 
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosHistória de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. MedeirosOs Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
O Império Bizantino - Prof. Medeiros
O Império Bizantino - Prof. MedeirosO Império Bizantino - Prof. Medeiros
O Império Bizantino - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo
As Sete Maravilhas do Mundo AntigoAs Sete Maravilhas do Mundo Antigo
As Sete Maravilhas do Mundo AntigoJoão Medeiros
 
Os Governos Militares na América Latina.
Os Governos Militares na América Latina.Os Governos Militares na América Latina.
Os Governos Militares na América Latina.João Medeiros
 
Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.
Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.
Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.João Medeiros
 
História do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. Medeiros
História do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. MedeirosHistória do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. Medeiros
História do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Médici e a Ditadura Militar.
Médici e a Ditadura Militar.Médici e a Ditadura Militar.
Médici e a Ditadura Militar.João Medeiros
 
10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis
10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis
10 Mulheres Guerreiras ImbatíveisJoão Medeiros
 
A Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.
A  Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.A  Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.
A Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.João Medeiros
 
12 deuses do olimpo na mitologia grega
12 deuses do olimpo na mitologia grega12 deuses do olimpo na mitologia grega
12 deuses do olimpo na mitologia gregaJoão Medeiros
 

Más de João Medeiros (20)

Sophia Medeiros - Trabalho de Arte: Figurinistas
Sophia Medeiros - Trabalho de Arte: FigurinistasSophia Medeiros - Trabalho de Arte: Figurinistas
Sophia Medeiros - Trabalho de Arte: Figurinistas
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Uma maneira simples de voar - Sophia Medeiros Alves
Uma maneira simples de voar - Sophia Medeiros AlvesUma maneira simples de voar - Sophia Medeiros Alves
Uma maneira simples de voar - Sophia Medeiros Alves
 
Bioma Cerrado - Sophia Medeiros
Bioma Cerrado - Sophia MedeirosBioma Cerrado - Sophia Medeiros
Bioma Cerrado - Sophia Medeiros
 
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
 
Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.
Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.
Atividades de Português: Uso dos Porquês - Numeral - Interjeição.
 
Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.
Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.
Atividades de Matemática: medidas de massa e distância - bilhões.
 
Atividades de espanhol: profesiones y habitación.
Atividades de espanhol: profesiones y habitación.Atividades de espanhol: profesiones y habitación.
Atividades de espanhol: profesiones y habitación.
 
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosHistória de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
 
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. MedeirosOs Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
 
O Império Bizantino - Prof. Medeiros
O Império Bizantino - Prof. MedeirosO Império Bizantino - Prof. Medeiros
O Império Bizantino - Prof. Medeiros
 
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo
As Sete Maravilhas do Mundo AntigoAs Sete Maravilhas do Mundo Antigo
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo
 
Os Governos Militares na América Latina.
Os Governos Militares na América Latina.Os Governos Militares na América Latina.
Os Governos Militares na América Latina.
 
Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.
Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.
Ditadura Militar: Os Atos Institucionais.
 
História do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. Medeiros
História do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. MedeirosHistória do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. Medeiros
História do Brasil: Ditadura Militar (1964-1985). Prof. Medeiros
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
Médici e a Ditadura Militar.
Médici e a Ditadura Militar.Médici e a Ditadura Militar.
Médici e a Ditadura Militar.
 
10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis
10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis
10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis
 
A Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.
A  Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.A  Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.
A Interiorização da Ocupação Colonial Portuguesa.
 
12 deuses do olimpo na mitologia grega
12 deuses do olimpo na mitologia grega12 deuses do olimpo na mitologia grega
12 deuses do olimpo na mitologia grega
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

As Cruzadas: 8 expedições para conquistar Jerusalém

  • 2. As Cruzadas Elas foram expedições militares organizadas entre 1095 e 1291 pelas potências cristãs europeias, com o objetivo declarado de combater o domínio islâmico na chamada Terra Santa, reconquistando Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida. A empreitada constituía uma mistura de guerra, peregrinação e penitência: os guerreiros cruzados, conhecidos também como "peregrinos penitentes", acreditavam que seus pecados seriam perdoados caso completassem a jornada e cumprissem a missão divina de libertar locais sagrados, como a Igreja do Santo Sepulcro. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente. Outro objetivo era unificar as forças da cristandade ocidental, divididas por guerras internas, e concentrar suas energias contra um inimigo comum, os chamados "infiéis muçulmanos". Nesse período de quase dois séculos, oito Cruzadas foram lançadas, embora duas delas jamais tenham chegado a Jerusalém. A Quarta desviou-se do seu objetivo original para atacar os cristãos ortodoxos de Constantinopla - que não reconheciam a autoridade do papa -, saqueando a cidade no ano de 1203. Já a Quinta conseguiu conquistar partes do Egito, mas bateu em retirada sob a pressão do inimigo antes de atingir a Palestina.
  • 3. PRIMEIRA CRUZADA (1096-1099) O movimento foi instigado pelo papa Urbano II, que, no Concílio de Clermont (1095), pediu a ação de líderes cristãos para afastar o perigo muçulmano. Sem esperar uma segunda ordem, camponeses, religiosos e aventureiros partiram da França numa expedição improvisada que terminou em fracasso. Enquanto isso, a Cruzada "oficial", formada por quatro grupos seguindo rotas diferentes, chegou a Constantinopla, de onde marchou para Jerusalém, conquistada em julho de 1099.
  • 4. SEGUNDA CRUZADA (1147-1149) Conflitos constantes entre as várias colônias cristãs instaladas no Oriente levaram o papa Eugênio III a lançar uma nova Cruzada para restaurar a ordem na região. Mas mudanças políticas no mundo islâmico permitem ao príncipe Saladino, um de seus maiores líderes, unificar a Síria e o Egito sob domínio turco, reforçando sua posição militar. Em 1187, os muçulmanos retomaram Jerusalém e cerca de 16000 cristãos foram vendidos como escravos.
  • 5. TERCEIRA CRUZADA (1189-1192) Com a Europa frustrada pela perda de Jerusalém, o papa Clemente III organiza a campanha para reconquistar a cidade. Vários ataques são lançados, sem sucesso. Em 1191, os reis cristãos que lideravam a expedição negociam um acordo com o inimigo: Jerusalém permanece sob domínio turco, mas os cristãos têm acesso ao Santo Sepulcro.
  • 6. QUARTA CRUZADA (1202-1204) Desde que se tornou papa, em 1198, Inocêncio III pregava uma nova Cruzada para recuperar Jerusalém. Mas a expedição que partiu de Veneza em 1202 tinha como objetivo principal atacar Constantinopla, que - depois de aderir à Igreja Ortodoxa - já não reconhecia a autoridade papal. Constantinopla foi ocupada e saqueada pelos cruzados em 1203. Mas eles foram expulsos da cidade no ano seguinte.
  • 7. QUINTA CRUZADA (1218-1221) Atacar o Egito era cogitado desde a Terceira Cruzada, para conquistar posições que pudessem ser barganhadas com os muçulmanos em troca da devolução de Jerusalém. Assim, a Quinta Cruzada concentrou-se em tomar o porto egípcio de Damietta, em 1219. Mas a falta de reforços obriga os cruzados a desocupar a cidade. E a missão fracassa.
  • 8. SEXTA CRUZADA (1228-1229) Em 1228, Frederico II, imperador da Alemanha, chegou à Terra Santa e, por casamento, tornou-se rei de Jerusalém, negociando a recuperação do controle sobre a cidade. Mas novos conflitos internos enfraqueceram os cruzados, que, em 1243, foram expulsos da região. No ano seguinte, os turcos voltaram a tomar Jerusalém.
  • 9. GUERREIRO CRUZADO Sua proteção era a cota de malha, vestimenta feita com pequenas argolas de metal encadeadas, que demorava cinco anos para ser confeccionada e pesava mais de 10 quilos, cobrindo o peito, as costas e os braços. O capacete tinha uma viseira removível. O escudo trazia a cruz, que também enfeitava o manto de tecido branco usado sobre a cota de malha. Sua principal arma era a espada, eventualmente empunhada com as duas mãos.
  • 10. SÉTIMA CRUZADA (1248-1254) Liderada por Luís IX, rei da França, que, mais tarde, seria canonizado como São Luís, a expedição buscava retomar os ideais religiosos da Primeira Cruzada. Permaneceu quatro anos na Síria, mas sem sucesso. Em 1268, o sultão Baibars, que conseguira reunificar a Síria e o Egito, expulsou mais uma vez os cruzados da Terra Santa.
  • 11. GUERREIRO MUÇULMANO Sua cota de malha era mais leve que as dos cruzados, dando maior mobilidade. A cabeça era protegida por um capacete pequeno e sua espada - a famosa cimitarra - possuía lâmina curva, facilitando o manuseio a cavalo. Arqueiros de grande habilidade, disparavam flechas certeiras mesmo sobre montarias a galope. Outra arma característica era a maça, bloco de ferro com pontas aguçadas, preso a um cabo de madeira ou a uma corrente.
  • 12. OITAVA CRUZADA (1270-1291) Luís IX, preso pelos muçulmanos, foi libertado depois de pagar resgate e, em 1270, desembarcou em Cartago (Túnis). Ali, o sultão local prometeu converter-se e ajudar os franceses. Em vez disso, ele voltou-se contra os cristãos, que tiveram sua posição enfraquecida com a morte de Luís IX no mesmo ano. Em 1291, o reino franco deixa de existir no Oriente.