SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 5
Barreiras gerais do processo
      de comunicação

O que são Barreiras à Comunicação?

Todos nós somos, frequentemente, confrontados com barreiras à
comunicação. Temos vários exemplos de situações bastante comuns no nosso
dia-a-dia em que nos deparamos com um processo de comunicação
deficiente, ou até mesmo esse processo não se chegar a realizar:
Uma chamada telefónica em que não conseguimos entender o que a pessoa
do outro lado nos dizia, devido a ruídos ou interferências;
Uma consulta médica em que o Doutor aplique termos técnicos, dos quais o
paciente não tem conhecimento do seu significado;


Uma conversa com alguém que não fale nem claramente nem
pausadamente de modo a que o receptor não consiga entender a
mensagem que o outro tenta transmitir;
Alguém tentar transmitir-nos uma mensagem, mas a nossa atenção estar
direccionada para outros campos, de maneira que não conseguimos nem
ouvir, nem entender aquilo que nos tentavam transmitir;
Barreiras externas
As Barreiras Externas são todos os aspectos que bloqueiam uma comunicação
e que são exteriores à mesma, isto é, não surgem directamente da parte dos
interlocutores. As Barreiras devidas a factores ambientais são um dos exemplos.
Podemos considerar Barreiras externas os seguintes pontos:

A distância
Física entre o emissor e o receptor que poderá fazer com que não seja
efectivo o processo de comunicação.
Exemplo: imaginemos o emissor a tentar comunicar com o receptor, existe
entre estes uma distância física considerável. O emissor, para que se faça
ouvir, terá de subir o tom de voz. O som poderá chegar ao receptor distorcido
ou até mesmo não chegar, fazendo com que este tenha algumas dificuldades
em descodificar a mensagem enviada.


Esta barreira não se verifica quando apenas se trata de uma grande distância.
O facto dos locutores se encontrarem demasiado perto um do outro, poderá
trazer algum desconforto para um deles, fazendo assim com que quem se
sinta desconfortável, dirija mais a sua atenção para aquilo que o incomoda do
que propriamente na comunicação que se pretende estabelecer.

Separações
Tais como vidros ou balcões. Este
tipo de barreira é bastante
frequente nos atendimentos ao
público.
Exemplo:
Estamos a comunicar com a pessoa
que nos está a atender do outro
lado do vidro e ouvimos a sua voz
num tom bastante baixo. Quando
somos nós a falar temos a sensação
de que quem está do outro lado
não nos está a ouvir e muito menos
a entender.

Os ruídos ou interferências, desde sirenes de bombeiros, buzinas de
automóveis, música muito alta, imensa gente a falar ao mesmo tempo, entre
muitos outros exemplos. Todos estes possuem um papel bastante negativo no
processo de comunicação. Esta barreira dificulta imenso a correcta
interpretação da mensagem por parte do receptor.

Exemplo:
 Estamos a conversar com alguém num local bastante movimentado por
veículos que provocam imenso ruído. Estas circunstâncias são bastante
propícias a que o receptor não entenda aquilo que o emissor pretende
transmitir e que lhe peça constantemente para repetir aquilo que lhe foi dito.
Barreiras internas

Movimentos corporais
Vimos no ponto anterior a importância e as vantagens que o gesticular
poderá trazer a uma comunicação. Da mesma forma que a linguagem
corporal pode facilitar uma comunicação, poderá também dificultá-la
quando mal interpretada.

Para que os movimentos corporais nos facilitem a comunicação devemos ter
atenção os seguintes pontos:
      A postura deve ser ligeiramente inclinada para o interlocutor,
      favorecendo assim, a escuta e a empatia;
      As mãos devem ser visíveis ao interlocutor;
      Quando fala, o sujeito deve elevar ligeiramente as mãos, de modo a
      clarificar aquilo que está a dizer;
      Os gestos devem ser
      redondos e suaves;


      Ao comunicar o interlocutor
      deve evitar:
      Uma postura rígida;
      Braços cruzados;
      Mãos na cintura;
      Mãos nos bolsos;
      Mãos atrás das costas;
      Gestos agressivos;
      Apontar o dedo;
      Todos os pontos referidos
      anteriormente impedem uma interacção aberta e favorável à
      comunicação.

Falar uma linguagem que não é entendida pelo interlocutor é uma barreira na
comunicação, bastante difícil de ultrapassar. Os factos dos interlocutores não
partilharem a mesma linguagem, gere imensas dificuldades. Se estes não
utilizam o mesmo código, dificilmente se compreenderão. Neste caso, a
melhor forma de ultrapassar esta barreira será empregarem um código
comum aos interlocutores para que estes entendam a mensagem a transmitir.
.

      As barreiras internas podem ser objectivas e subjectivas
      Barreiras típicas (a nível da construção, adaptação, envio,
      interpretação da mensagem.
Processamento interno da informação

O conceito de informação deriva do latim e significa um processo de
comunicação ou algo relacionado com comunicação (Zhang, 1988), mas na
realidade existem muitas e variadas definições de informação, cada uma mais
complexa que outra. Podemos também dizer que Informação é um processo
que visa o conhecimento, ou, mais simplesmente, Informação é tudo o que
reduz a incerteza... Um instrumento de compreensão do mundo e da acção
sobre ele" (Zorrinho, 1995).

A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer sector da
actividade humana e é-lhe indispensável mesmo que a sua procura não seja
ordenada ou sistemática, mas resultante apenas de decisões casuísticas e/ou
intuitivas.

Uma empresa em actividade é, por natureza, um sistema aberto e interactivo
suportado por uma rede de processos articulados, onde os canais de
comunicação existentes dentro da empresa e entre esta e o seu meio
envolvente são irrigados por informação.

Actualmente as empresas estão rodeadas de um meio envolvente bastante
turbulento com características diferentes das habituais e os gestores
apercebem-se de que, em alguns casos, a mudança é a única constante. Já
Heraclito dizia não há nada mais permanente do que a mudança” e Drucker
(1993a) “desde que me lembro, o mundo dos gestores têm sido turbulentas,
certamente até muito turbulento, mas nunca como nos últimos anos, ou como
será nos mais próximos."

Por conseguinte, o turbilhão de acontecimentos externos obriga as
organizações a enfrentar novas situações, resultado de mudanças nas
envolventes do negócio e que constituem ameaças e/ou oportunidades para
as empresas, fazendo com que tomar decisões hoje, exija a qualquer
empresário ou gestor estar bem informado e conhecer o mundo que o
rodeia1. O aumento da intensidade da concorrência e da complexidade do
meio ambiente fazem sentir, no mundo empresarial, a necessidade de obter
melhores recursos do que os dos seus concorrentes e de optimizar a sua
utilização.

O aumento do comércio internacional, fruto da crescente interligação entre
nações, a expansão do investimento no exterior e a tendência da
homogeneização dos padrões de consumo fazem com que o mundo seja
encarado como um só mercado, em que as empresas têm de conviver com a
competição internacional dentro dos seus mercados e ao mesmo tempo
tentarem penetrar nos mercados externos por formas a aproveitar as novas
oportunidades de negócio.

Assim, a empresa ao actuar num mundo global2 está em estado de
"necessidade de informação" permanente, a vários níveis, pelo que a
informação constitui o suporte de uma organização e é um elemento
essencial e indispensável â sua existência. A aceitação deste papel, pelos
dirigentes de uma organização, pode ser um factor peremptório para se
atingir uma situação de excelência: quem dispõe de informação de boa
qualidade, fidedigna, em quantidade adequada e no momento certo,
adquire vantagens competitivas mas a falta de informação dá os erros e á
perda de oportunidades.

A informação tornou-se tão importante que Drucker (1993 ah) defende o
primado da informação como a base e a razão para um novo tipo de gestão,
em que a curto prazo se perspectiva a troca do binómio capital/trabalho pelo
binómio informação/conhecimento como factores determinantes no sucesso
empresarial. Caminha-se para a sociedade do saber onde o valor da
informação tende a suplantar a importância do capital. A informação e o
conhecimento são a chave da produtividade e da competitividade.

A gestão moderna exige que a tomada de decisão seja feita com o máximo
de informação.

O conhecimento adquirido pelo savoir faire deixa de ser suficiente, uma vez
que o meio ambiente empresarial onde as empresas operam apresenta
características diferentes daquelas a que estavam habituados e é bastante
turbulento. Se em ambientes mais estáveis a informação assumia o papel de
redutora de incerteza, cada vez mais a actualização se apresenta como um
factor crítico de sucesso.

Da observação deste cenário, somos levados a afirmar que todas as empresas
deverão fazer uma reestruturação organizacional em torno da informação. Tal
como acontece num jogo de uma modalidade desportiva, em que só há um
primeiro lugar para o mais forte, apesar de todos os concorrentes terem a
oportunidade de o poder ocupar, no mundo do negócio só é possível auferir
dessas oportunidades, saindo vitorioso, se houver uma conjugação coerente
de tempo, perícia e esforços que garantam uma selecção de informação
adequada e uma optimização da sua utilização. É aqui que deve ter lugar a
gestão de tecnologias de informação, consideradas como uma nova e
importante fonte de vantagem competitiva.




Trabalho realizado por:

Inês Soares nº1

Jorge Dias nº5

João Pedro nº4

9º7

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Comunicação Empresarial CE Básico
Comunicação Empresarial CE BásicoComunicação Empresarial CE Básico
Comunicação Empresarial CE BásicoCarlos Alves
 
Importância da comunicação
Importância da comunicaçãoImportância da comunicação
Importância da comunicaçãoOmar Demetrio
 
Comunicação interpessoal comunicação assertiva
Comunicação interpessoal comunicação assertivaComunicação interpessoal comunicação assertiva
Comunicação interpessoal comunicação assertivaGabi1994Dinis
 
Treinamento de Comunicação Empresarial
Treinamento de Comunicação EmpresarialTreinamento de Comunicação Empresarial
Treinamento de Comunicação EmpresarialIsabella Menezes
 
Nicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas Produtivas
Nicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas ProdutivasNicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas Produtivas
Nicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas ProdutivasExpoGestão
 
Comunicação Empresarial
Comunicação EmpresarialComunicação Empresarial
Comunicação EmpresarialThais Oliveira
 
fundamentos da comunicação
fundamentos da comunicaçãofundamentos da comunicação
fundamentos da comunicaçãojeanecsc
 
Processos de comunicação
Processos de comunicaçãoProcessos de comunicação
Processos de comunicaçãoCarina Duarte
 
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - Comunicação
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - ComunicaçãoCOMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - Comunicação
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - ComunicaçãoFábio Nogueira, PhD
 
Psicologia comunicação
Psicologia   comunicaçãoPsicologia   comunicação
Psicologia comunicaçãoArlane
 
Slides comunicação
Slides comunicaçãoSlides comunicação
Slides comunicaçãociro79
 
Comunicação eficaz e excelência no atendimento
Comunicação eficaz e excelência no atendimentoComunicação eficaz e excelência no atendimento
Comunicação eficaz e excelência no atendimentoSidnei Miranda
 
Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional Daniela Ribeiro
 
Slides Palestra - Marketing Pessoal
Slides Palestra - Marketing PessoalSlides Palestra - Marketing Pessoal
Slides Palestra - Marketing PessoalCaput Consultoria
 
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBAL
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBALCOMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBAL
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBALJohn Joseph
 

La actualidad más candente (20)

Comunicação Empresarial CE Básico
Comunicação Empresarial CE BásicoComunicação Empresarial CE Básico
Comunicação Empresarial CE Básico
 
Importância da comunicação
Importância da comunicaçãoImportância da comunicação
Importância da comunicação
 
Relacionamento Interpessoal 20h
Relacionamento Interpessoal 20hRelacionamento Interpessoal 20h
Relacionamento Interpessoal 20h
 
Comunicação interpessoal comunicação assertiva
Comunicação interpessoal comunicação assertivaComunicação interpessoal comunicação assertiva
Comunicação interpessoal comunicação assertiva
 
Treinamento de Comunicação Empresarial
Treinamento de Comunicação EmpresarialTreinamento de Comunicação Empresarial
Treinamento de Comunicação Empresarial
 
Nicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas Produtivas
Nicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas ProdutivasNicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas Produtivas
Nicole Fuentes - Ciência da Felicidade - Pessoas Felizes, Empresas Produtivas
 
Comunicação Empresarial
Comunicação EmpresarialComunicação Empresarial
Comunicação Empresarial
 
fundamentos da comunicação
fundamentos da comunicaçãofundamentos da comunicação
fundamentos da comunicação
 
Processos de comunicação
Processos de comunicaçãoProcessos de comunicação
Processos de comunicação
 
SEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA
SEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E LIDERANÇASEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA
SEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA
 
PNL - Rapport
PNL - RapportPNL - Rapport
PNL - Rapport
 
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - Comunicação
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - ComunicaçãoCOMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - Comunicação
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL _ Aula 1 - Comunicação
 
Psicologia comunicação
Psicologia   comunicaçãoPsicologia   comunicação
Psicologia comunicação
 
Slides comunicação
Slides comunicaçãoSlides comunicação
Slides comunicação
 
Comunicação eficaz e excelência no atendimento
Comunicação eficaz e excelência no atendimentoComunicação eficaz e excelência no atendimento
Comunicação eficaz e excelência no atendimento
 
Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional
 
O que é comunicar
O que é comunicarO que é comunicar
O que é comunicar
 
Comunicação Empresarial
Comunicação EmpresarialComunicação Empresarial
Comunicação Empresarial
 
Slides Palestra - Marketing Pessoal
Slides Palestra - Marketing PessoalSlides Palestra - Marketing Pessoal
Slides Palestra - Marketing Pessoal
 
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBAL
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBALCOMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBAL
COMUNICACÃO VERBAL E NÃO VERBAL
 

Destacado

Barreiras ao processo de comunicação
Barreiras ao processo de comunicaçãoBarreiras ao processo de comunicação
Barreiras ao processo de comunicaçãoLeonor Alves
 
Estratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheelEstratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheelJorge Dias
 
Comunicasção interpessoal
Comunicasção interpessoalComunicasção interpessoal
Comunicasção interpessoalJoao Silva
 
Estratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesEstratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesJoao Silva
 
Ficha de Trabalho
Ficha de Trabalho Ficha de Trabalho
Ficha de Trabalho Joao Silva
 
Fidelização de clientes vodafone
Fidelização de clientes vodafoneFidelização de clientes vodafone
Fidelização de clientes vodafonebalelas
 
Ficha de trabalho nº 2 cont.
Ficha de trabalho nº 2 cont.Ficha de trabalho nº 2 cont.
Ficha de trabalho nº 2 cont.Joao Silva
 
Circuito de correspondência
Circuito de correspondênciaCircuito de correspondência
Circuito de correspondênciaJoao Silva
 
Organizaçao do ponto de venda jp
Organizaçao do ponto de venda   jpOrganizaçao do ponto de venda   jp
Organizaçao do ponto de venda jpJoao Silva
 
Comunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De ComunicaçãoComunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De ComunicaçãoAdm Pub
 
Elementos da comunicacão
Elementos da comunicacãoElementos da comunicacão
Elementos da comunicacãoSusana Cardoso
 
Ruidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla Caldas
Ruidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla CaldasRuidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla Caldas
Ruidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla CaldasÊXITO Marketing
 

Destacado (20)

Barreiras a comunicação
Barreiras a comunicaçãoBarreiras a comunicação
Barreiras a comunicação
 
Barreiras ao processo de comunicação
Barreiras ao processo de comunicaçãoBarreiras ao processo de comunicação
Barreiras ao processo de comunicação
 
Auchan
AuchanAuchan
Auchan
 
Estratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheelEstratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheel
 
Embalagem jp
Embalagem   jpEmbalagem   jp
Embalagem jp
 
Comunicasção interpessoal
Comunicasção interpessoalComunicasção interpessoal
Comunicasção interpessoal
 
Estratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesEstratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientes
 
Ficha de Trabalho
Ficha de Trabalho Ficha de Trabalho
Ficha de Trabalho
 
Fidelização de clientes vodafone
Fidelização de clientes vodafoneFidelização de clientes vodafone
Fidelização de clientes vodafone
 
Armazenagem
Armazenagem  Armazenagem
Armazenagem
 
Ficha de trabalho nº 2 cont.
Ficha de trabalho nº 2 cont.Ficha de trabalho nº 2 cont.
Ficha de trabalho nº 2 cont.
 
Circuito de correspondência
Circuito de correspondênciaCircuito de correspondência
Circuito de correspondência
 
Organizaçao do ponto de venda jp
Organizaçao do ponto de venda   jpOrganizaçao do ponto de venda   jp
Organizaçao do ponto de venda jp
 
Comunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De ComunicaçãoComunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De Comunicação
 
Comunicação
ComunicaçãoComunicação
Comunicação
 
Elementos da comunicacão
Elementos da comunicacãoElementos da comunicacão
Elementos da comunicacão
 
Auchan
AuchanAuchan
Auchan
 
6º trabalho
6º trabalho6º trabalho
6º trabalho
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Ruidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla Caldas
Ruidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla CaldasRuidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla Caldas
Ruidos na comunicação (Barreiras), por Priscyla Caldas
 

Más de Jorge Dias

Preço actividades economicas
Preço   actividades economicasPreço   actividades economicas
Preço actividades economicasJorge Dias
 
Consumidor joao passarinho
Consumidor   joao passarinhoConsumidor   joao passarinho
Consumidor joao passarinhoJorge Dias
 
A actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoA actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoJorge Dias
 
A actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoA actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoJorge Dias
 
Estratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheelEstratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheelJorge Dias
 
A actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoA actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoJorge Dias
 
Estratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesEstratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesJorge Dias
 
Comunicação inter pessoal
Comunicação inter pessoalComunicação inter pessoal
Comunicação inter pessoalJorge Dias
 
Sector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugalSector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugalJorge Dias
 
Sector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugalSector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugalJorge Dias
 
Tipologias de empresas comerciais
Tipologias de empresas comerciaisTipologias de empresas comerciais
Tipologias de empresas comerciaisJorge Dias
 
aprovisionamento
aprovisionamentoaprovisionamento
aprovisionamentoJorge Dias
 

Más de Jorge Dias (13)

Preço actividades economicas
Preço   actividades economicasPreço   actividades economicas
Preço actividades economicas
 
Consumidor joao passarinho
Consumidor   joao passarinhoConsumidor   joao passarinho
Consumidor joao passarinho
 
A actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoA actividade de distribuição
A actividade de distribuição
 
A actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoA actividade de distribuição
A actividade de distribuição
 
Estratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheelEstratégia de fidelização da empresa sports wheel
Estratégia de fidelização da empresa sports wheel
 
A actividade de distribuição
A actividade de distribuiçãoA actividade de distribuição
A actividade de distribuição
 
Auchan
AuchanAuchan
Auchan
 
Estratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesEstratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientes
 
Comunicação inter pessoal
Comunicação inter pessoalComunicação inter pessoal
Comunicação inter pessoal
 
Sector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugalSector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugal
 
Sector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugalSector de atividade do pib de portugal
Sector de atividade do pib de portugal
 
Tipologias de empresas comerciais
Tipologias de empresas comerciaisTipologias de empresas comerciais
Tipologias de empresas comerciais
 
aprovisionamento
aprovisionamentoaprovisionamento
aprovisionamento
 

Barreiras gerais do processo de comunicação ines e jorge

  • 1. Barreiras gerais do processo de comunicação O que são Barreiras à Comunicação? Todos nós somos, frequentemente, confrontados com barreiras à comunicação. Temos vários exemplos de situações bastante comuns no nosso dia-a-dia em que nos deparamos com um processo de comunicação deficiente, ou até mesmo esse processo não se chegar a realizar: Uma chamada telefónica em que não conseguimos entender o que a pessoa do outro lado nos dizia, devido a ruídos ou interferências; Uma consulta médica em que o Doutor aplique termos técnicos, dos quais o paciente não tem conhecimento do seu significado; Uma conversa com alguém que não fale nem claramente nem pausadamente de modo a que o receptor não consiga entender a mensagem que o outro tenta transmitir; Alguém tentar transmitir-nos uma mensagem, mas a nossa atenção estar direccionada para outros campos, de maneira que não conseguimos nem ouvir, nem entender aquilo que nos tentavam transmitir;
  • 2. Barreiras externas As Barreiras Externas são todos os aspectos que bloqueiam uma comunicação e que são exteriores à mesma, isto é, não surgem directamente da parte dos interlocutores. As Barreiras devidas a factores ambientais são um dos exemplos. Podemos considerar Barreiras externas os seguintes pontos: A distância Física entre o emissor e o receptor que poderá fazer com que não seja efectivo o processo de comunicação. Exemplo: imaginemos o emissor a tentar comunicar com o receptor, existe entre estes uma distância física considerável. O emissor, para que se faça ouvir, terá de subir o tom de voz. O som poderá chegar ao receptor distorcido ou até mesmo não chegar, fazendo com que este tenha algumas dificuldades em descodificar a mensagem enviada. Esta barreira não se verifica quando apenas se trata de uma grande distância. O facto dos locutores se encontrarem demasiado perto um do outro, poderá trazer algum desconforto para um deles, fazendo assim com que quem se sinta desconfortável, dirija mais a sua atenção para aquilo que o incomoda do que propriamente na comunicação que se pretende estabelecer. Separações Tais como vidros ou balcões. Este tipo de barreira é bastante frequente nos atendimentos ao público. Exemplo: Estamos a comunicar com a pessoa que nos está a atender do outro lado do vidro e ouvimos a sua voz num tom bastante baixo. Quando somos nós a falar temos a sensação de que quem está do outro lado não nos está a ouvir e muito menos a entender. Os ruídos ou interferências, desde sirenes de bombeiros, buzinas de automóveis, música muito alta, imensa gente a falar ao mesmo tempo, entre muitos outros exemplos. Todos estes possuem um papel bastante negativo no processo de comunicação. Esta barreira dificulta imenso a correcta interpretação da mensagem por parte do receptor. Exemplo: Estamos a conversar com alguém num local bastante movimentado por veículos que provocam imenso ruído. Estas circunstâncias são bastante propícias a que o receptor não entenda aquilo que o emissor pretende transmitir e que lhe peça constantemente para repetir aquilo que lhe foi dito.
  • 3. Barreiras internas Movimentos corporais Vimos no ponto anterior a importância e as vantagens que o gesticular poderá trazer a uma comunicação. Da mesma forma que a linguagem corporal pode facilitar uma comunicação, poderá também dificultá-la quando mal interpretada. Para que os movimentos corporais nos facilitem a comunicação devemos ter atenção os seguintes pontos: A postura deve ser ligeiramente inclinada para o interlocutor, favorecendo assim, a escuta e a empatia; As mãos devem ser visíveis ao interlocutor; Quando fala, o sujeito deve elevar ligeiramente as mãos, de modo a clarificar aquilo que está a dizer; Os gestos devem ser redondos e suaves; Ao comunicar o interlocutor deve evitar: Uma postura rígida; Braços cruzados; Mãos na cintura; Mãos nos bolsos; Mãos atrás das costas; Gestos agressivos; Apontar o dedo; Todos os pontos referidos anteriormente impedem uma interacção aberta e favorável à comunicação. Falar uma linguagem que não é entendida pelo interlocutor é uma barreira na comunicação, bastante difícil de ultrapassar. Os factos dos interlocutores não partilharem a mesma linguagem, gere imensas dificuldades. Se estes não utilizam o mesmo código, dificilmente se compreenderão. Neste caso, a melhor forma de ultrapassar esta barreira será empregarem um código comum aos interlocutores para que estes entendam a mensagem a transmitir. . As barreiras internas podem ser objectivas e subjectivas Barreiras típicas (a nível da construção, adaptação, envio, interpretação da mensagem.
  • 4. Processamento interno da informação O conceito de informação deriva do latim e significa um processo de comunicação ou algo relacionado com comunicação (Zhang, 1988), mas na realidade existem muitas e variadas definições de informação, cada uma mais complexa que outra. Podemos também dizer que Informação é um processo que visa o conhecimento, ou, mais simplesmente, Informação é tudo o que reduz a incerteza... Um instrumento de compreensão do mundo e da acção sobre ele" (Zorrinho, 1995). A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer sector da actividade humana e é-lhe indispensável mesmo que a sua procura não seja ordenada ou sistemática, mas resultante apenas de decisões casuísticas e/ou intuitivas. Uma empresa em actividade é, por natureza, um sistema aberto e interactivo suportado por uma rede de processos articulados, onde os canais de comunicação existentes dentro da empresa e entre esta e o seu meio envolvente são irrigados por informação. Actualmente as empresas estão rodeadas de um meio envolvente bastante turbulento com características diferentes das habituais e os gestores apercebem-se de que, em alguns casos, a mudança é a única constante. Já Heraclito dizia não há nada mais permanente do que a mudança” e Drucker (1993a) “desde que me lembro, o mundo dos gestores têm sido turbulentas, certamente até muito turbulento, mas nunca como nos últimos anos, ou como será nos mais próximos." Por conseguinte, o turbilhão de acontecimentos externos obriga as organizações a enfrentar novas situações, resultado de mudanças nas envolventes do negócio e que constituem ameaças e/ou oportunidades para as empresas, fazendo com que tomar decisões hoje, exija a qualquer empresário ou gestor estar bem informado e conhecer o mundo que o rodeia1. O aumento da intensidade da concorrência e da complexidade do meio ambiente fazem sentir, no mundo empresarial, a necessidade de obter melhores recursos do que os dos seus concorrentes e de optimizar a sua utilização. O aumento do comércio internacional, fruto da crescente interligação entre nações, a expansão do investimento no exterior e a tendência da homogeneização dos padrões de consumo fazem com que o mundo seja encarado como um só mercado, em que as empresas têm de conviver com a competição internacional dentro dos seus mercados e ao mesmo tempo tentarem penetrar nos mercados externos por formas a aproveitar as novas oportunidades de negócio. Assim, a empresa ao actuar num mundo global2 está em estado de "necessidade de informação" permanente, a vários níveis, pelo que a informação constitui o suporte de uma organização e é um elemento
  • 5. essencial e indispensável â sua existência. A aceitação deste papel, pelos dirigentes de uma organização, pode ser um factor peremptório para se atingir uma situação de excelência: quem dispõe de informação de boa qualidade, fidedigna, em quantidade adequada e no momento certo, adquire vantagens competitivas mas a falta de informação dá os erros e á perda de oportunidades. A informação tornou-se tão importante que Drucker (1993 ah) defende o primado da informação como a base e a razão para um novo tipo de gestão, em que a curto prazo se perspectiva a troca do binómio capital/trabalho pelo binómio informação/conhecimento como factores determinantes no sucesso empresarial. Caminha-se para a sociedade do saber onde o valor da informação tende a suplantar a importância do capital. A informação e o conhecimento são a chave da produtividade e da competitividade. A gestão moderna exige que a tomada de decisão seja feita com o máximo de informação. O conhecimento adquirido pelo savoir faire deixa de ser suficiente, uma vez que o meio ambiente empresarial onde as empresas operam apresenta características diferentes daquelas a que estavam habituados e é bastante turbulento. Se em ambientes mais estáveis a informação assumia o papel de redutora de incerteza, cada vez mais a actualização se apresenta como um factor crítico de sucesso. Da observação deste cenário, somos levados a afirmar que todas as empresas deverão fazer uma reestruturação organizacional em torno da informação. Tal como acontece num jogo de uma modalidade desportiva, em que só há um primeiro lugar para o mais forte, apesar de todos os concorrentes terem a oportunidade de o poder ocupar, no mundo do negócio só é possível auferir dessas oportunidades, saindo vitorioso, se houver uma conjugação coerente de tempo, perícia e esforços que garantam uma selecção de informação adequada e uma optimização da sua utilização. É aqui que deve ter lugar a gestão de tecnologias de informação, consideradas como uma nova e importante fonte de vantagem competitiva. Trabalho realizado por: Inês Soares nº1 Jorge Dias nº5 João Pedro nº4 9º7