Ifá é um sistema de adivinhação originário da África Ocidental entre os povos Yorubá. O sistema é conduzido pelos babalawos e utiliza métodos como o Opele-Ifá, Ikins e Merindilogun para interpretar os Odús e fornecer respostas aos consultantes. Ifá é considerado o porta-voz do Orixá Orunmilá.
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Ifá
1. IFÁ
Ifá, é o nome de um Oráculo africano. É um sistema de adivinhação que se originou na África
Ocidental entre os Yorubas, na Nigéria. É também designado porFa entre os Fon e Afa entre
os Ewe. Não é propriamente uma divindade (Orixá), é o porta-voz de Orunmilá e dos outros
Orixás.
O sistema pertence as religiões tradicionais africanas mas também é praticado entre os adeptos
da Lukumí de Cuba através da Regla de Ocha, Candomblé noBrasil através do Culto de Ifá, e
similares transplantadas para o Novo Mundo.
O Orixá Orumilá é também chamado de Ifá, ou Orunmila-Ifa e também é denominado
frequentemente Agbonniregun ("Aquele que é mais eficaz do que qualquer remédio"). Em
caso de dúvida Ifá é consultado pelas pessoas que precisam de uma decisão, que queiram
saber sobre casamentos, viagens, negócios importantes, doenças, ou por motivo religioso.
Para os yorubas o sacerdote é o babalawo e entre os Fons e Ewes recebe a designação
de bokonon, e o sistema de adivinhação é o mesmo. O babalawo (pai do segredo) recebe as
indicações para as respostas através dos signos (odù) de Ifá.
Orunmilá é o orixá e divindade da profecia. Ifá é o nome do Oráculo utilizado por Orunmilá.
O Culto de Ifá pertence a religião Yorùbá.
O culto do vodun Fa é originário de Ile Ifè, e chegou ao antigo Daomé pelas mãos de
sacerdotes imigrados do território yoruba já a partir do século XVII, mas sua instalação oficial
como uma das divindades reconhecidas pelo rei de Abomei teria se dado ou através
do babalawo Adéléèyé, de Ile Ifè que chegou a Abomei no reinado de Agadjá (1708-1732) ,
junto com outros (Gongon, Abikobi, Ato e Gbélò), ou pela princesa Nà Hwanjele, mãe do
rei Tegbessu (1732-1775), que era de origem yoruba. Os sacerdotes de Fá são chamados
2. em fon de bokonon, o correspondente a babalawo dos yoruba. O bokonon da corte de
Abomei é um dos dignitários do rei reconhecido na categoria de príncipe e está entre os poucos
autorizados a vestir djelaba em público e a permanecer com a cabeça coberta diante do rei e
da rainha-mãe.
Métodos utilizados
O Babalawo (pai que possui o segredo), é o sacerdote do Culto de Ifá. Ele é o responsável
pelos rituais, iniciações, todos no culto dependem de sua orientação e nada pode escapar de
seu controle. Por garantia, ele dispõe de três métodos diferentes de consultar o Oráculo e, por
intermédio deles, interpretar os desejos e determinações dos Orixás. Òpelè-Ifá, Jogo de
Ikins e (jogo de búzio por odu)Merindilogun.
Opon-Ifá
Opon-Ifá, tábua sagrada feita de madeira e esculpida em diversos formatos, redonda [2],
retangular, quadrada, oval,[3] utilizada para marcar os sígnos dosOdús (obtidos com o jogo
de Ikins) sobre um pó chamado Ierosum. Método divinatório do Culto de Ifá utilizado
pelos babalawos.
Irokê-Ifá [4] ou Irofá de Orula instrumento utilizado pelo babalawo durante o jogo
de Ikin com o qual bate na tábua Opon-Ifá.
Jogo de Opele
Opele Ifá
O Òpelè-Ifá ou Rosário de Ifá é um colar aberto composto de um fio trançado de palha-dacosta ou fio de algodão, que tem pendentes oito metades de fava de opele, é um instrumento
divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá.
3. Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá, feitos com correntes de metal
intercaladas com vários tipos de sementes, moedas ou pedras semi-preciosas.[5][6]
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais rápida, pois a pessoa não
necessita perguntar em voz alta, o que permite o resguardo de sua privacidade, também de uso
exclusivo dos Babalawos, com um único lançamento do rosário divinatório aparecem 2 figuras
que possuem um lado côncavo e outro convexo, que combinadas, formam o Odú.
Jogo de Ikins
Jogo de Ikin
O Jogo de Ikin só é utilizado em cerimônias relevantes, só pode ser consultado
pelo babalawo. O jogo compõe-se de 21 nozes de dendezeiro Ikin, são manipuladas pelo
babalawo com a finalidade de se apurar o Odú a ser interpretado e transmitido ao consulente.
Dos 21 Ikins, 16 são colocados na palma da mão esquerda, com a mão direita rapidamente o
babalawo tenta retirá-los de uma vez. A determinação do Odú é a quantidade de Ikin que
sobrou na mão esquerda, o resultado seja qual for, terá que ser riscado sobre o ierosun que
está espalhado noOpon-Ifa, para um risco usa o dedo médio da mão direita e para dois riscos
usa dois dedos o anular e o médio da mão direita. Deverá repetir a operação quantas vezes
forem necessárias até obter duas colunas paralelas riscadas da direita para a esquerda com
quatro sinais, se não sobrar nenhum ikin na mão esquerda, a jogada é nula e deve ser
repetida.
Oráculo
O oráculo consiste em um grupo de côcos de dendezeiro ou Búzios, ou réplicas destes, que são
lançados para criar dados binários, dependendo se eles caem com a face para cima ou para
baixo. Os côcos são manipulados entre as mãos do adivinho , e no final são contados, para
determinar aleatoriamente se uma certa quantidade deles foi retida. As conchas ou as réplicas
são freqüentemente atadas em uma corrente divinatória, quatro de cada lado. Quatro caídas ou
búzios fazem um dos dezesseis padrões básicos (um odu, na língua Yoruba); dois de cada um
destes se combinam para criar um conjunto total de 256 odus. Cada um destesodus é
associado com um repertório tradicional de versos (Itan), freqüentemente relacionados
4. à Mitologia Yoruba, que explica seu significado divinatório. O sistema é consagrado aos
orixás Orunmila-Ifa, orixá da profecia e a Exu que, como o mensageiro dos Orixás, confere
autoridade ao oráculo.
O sistema inteiro traz uma semelhança superficial com os sistemas ocidentais degeomancia.
Suspeita-se que a geomancia ocidental é um empréstimo de um sistema criado pelos Árabes e
trazida para o norte da África, onde foi aprendida pelos europeus durante as Cruzadas. Muito
embora possua um número diferente de símbolos, o sistema carrega também alguma
semelhança com sistema chinêsdo I Ching.
O Babalaô brasileiro William de Ayrá (Mestre Obashanan, discípulo de Mestre Arapiagha) foi o
primeiro a realizar um estudo comparativo sério e eficaz entre o Ifá, o I-ching, Geomancia e o
cabalismo de diversas culturas, com resultados filosóficos e divinatórios comprovados. [carece de
fontes?]
Odu
Cada odù é formado por um conjunto constituído por duas colunas verticais e paralelas de
quatro índices cada. Cada um desses índices compoem-se de um traço vertical ou de dois
traços verticais paralelos que o babalawo traça no pó (iyerosun) espalhado sobre um tabuleiro
de madeira esculpida (Opon-Ifá) à medida em que vai extraindo os resultados pela manipulação
dos côcos de dendezeiro ouikin-ifá.
O babalawo detecta esse odù manipulando caroços de dendê (Ikin) ou jogando o rosário de Ifá
chamado (Opele-Ifa).
Existem 256 odù, correspondendo cada um a uma série lendas (Itan).
O Culto de Ifá é oriundo da África, das culturas jeje e nagô, e está ligado aoOrixá OrunmiláIfá da Religião Yorùbá. Com a ida destas culturas para Brasil eCaribe, nos períodos do tráfico
negreiro, alguns sacerdotes (chamados babalawo(yoruba) e Bokono (ewe/fon).) foram levados
para estes países, estando ligados às religiões Candomblé (Brasil) e Santeria através da Regla
de Ocha (Cuba).
O culto de Ifá é um sistema divinatório, empregado na África e nos países para onde foi
disseminado para decisões de cunho religioso ou social. Utiliza três técnicas diferentes
(Opelê, Ikins e Merindilogun), que têm em comum os Odú-Ifá, os signos.
As mulheres também podem ser iniciadas no culto, quando passam a ser
chamadas apetebis (esposas de Orunmilá), mas os sacerdotes - babalawôs - sempre são
5. homens heterossexuais, sendo vedado às apetebis jogar Opelê ou Ikins. Apenas
o Merindilogun é permitido a elas.
O Culto de Ifá tem um rígido e complexo sistema de conduta moral relativo a seus adeptos,
expresso no Odu Ikafun, onde surgem os dezesseis mandamentos deIfá.
Babalawo
Babalawo africano.
Babálawó é o nome dado aos sacerdotes exclusivos do Orixá Orúnmilá-Ifá doCulto de Ifá, das
culturas Jeje e Nagô. E que não entram em transe, sua função principal é a iniciação de
outros babalawos, a preservação do segredo e transmissão do conhecimento do Culto de
Ifá para os iniciados
Hierarquia dos Babalawôs
01= Bambala (o grande pai ); 02= Awojogum (o adivinho que come os
amuletos); 03= Alafoshé (aquele que não fala em vão,
que só diz a verdade, infalível, senhor do axé
); 04= Adufé (aquele que penetrou nos
segredos de Ifá); 05= Arabá (aquele que ultrapassou os
mistérios de Ifá); 06 = Oluwô (pai ou senhor dos segredos); 07 = Odofim (aquele que age na ausência do
Oluwô); 08= Agigbonam (chefe assistente de um
babalawô);09= Ashare Pawo (mensageiro que chama
as pessoas para as cerimônias de Ifá); 10 = Apetebi (mulher do babalawô);11 = Aworô (sacerdote que jogava para ver
se havia a necessidade de sacrifício humano).
No Brasil
Com a vinda dos escravos para o Brasil, entre
eles vieram alguns Babálawós, mas com o
tempo foram morrendo e não deixaram
seguidores e a história de como o culto se
6. perpetuou no país ainda não foi estudada em
profundidade. No entanto, temos
conhecimento de muitos nomes: Martiniano
Eliseu do Bonfim (1859-1943), também
conhecido como Ojé L’adê, foi o grande
precursor do retorno às raízes africanas e da
busca de elementos capazes de fortificar as
práticas religiosas dos negros ex-escravos.
Considerado o último Babálawó do Brasil.
O professor Júlio Braga analisa como esse
processo de re-africanização dasreligiões afrobrasileiras na Bahia termina por reforçar o
conceito de pureza nagôe alimentar o
prestígio dos candomblés do povo de ketu, da
nação yorubá. "O redescobrimento
da África acontece inicialmente
com Martiniano do Bonfim (como era mais
conhecido) que vai em direção aos yorubás
da Nigéria, com quem conviveu durante 11
anos", destaca no livro Na gamela do feitiço -
repressão e resistência nos candomblés da
Bahia.
Tendo por volta dos 14 anos de idade
(aproximadamente em 1875), Martiniano
Eliseu do Bonfim faz uma viagem com o pai
à África e aí aperfeiçoa seu yorubá einglês,
que aprende numa escola de missionários
ingleses. Quando volta ao Brasil, 11 anos
depois, Martiniano já é um Babálawó. "As
leituras de Martiniano em Lagossobre as
tradições yorubás, além de vasto corpo
de tradição oral, que sem dúvida se
familiarizara, é que lhe permitiram recriar os
títulos de Obá de Xangô, concluiBraga.
7. Com a dispersão ocasionada pelo tráfico de
escravos na África, diversos cultos
praticamente desaparecem em seus locais de
origem. Em 1886, o Ketu foi completamente
destruído pelas guerras contra Abomei e o
culto ao Orixá Oxóssi, tão importante
na Bahia, tornou-se aí praticamente
esquecido.
Um comentário de Pierre Verger, citado
por Mestre Didi, no livro Axé Opô Afonjá, dá
conta da surpresa do rei de Osogbo ao
presenciar um ritual para Oxum no Opó
Afonjá. Ele "se mostrou impressionado pelo
profundo conhecimento que ainda se tem
na Bahia dos detalhes do ritual do culto
àquela divindade", conta. O próprio título
de Iyá Nassô de Mãe Senhora" é um posto
destinado em Oyo, à sacerdotisa encarregada
do culto a Xangô, no interior do Palácio do
Àláàfin de Oyó", completa Mestre Didi, que
era filho carnal de Mãe Senhora.
Rodolfo Martins de Andrade ou Bangboshê
Obitikô era Babálawó africano, Manuel Rodolfo
Bangboshê Martins, o comerciante e traficante
de escravos, segundo pesquisas indica ser a
mesma pessoa, Leodovico, Joaquim Obitikô,
Faustino Dada Adengi, antigo mestre
Bojé, Felisberto Sowzer, conhecido como
(Benzinho), filho de Maria Julia Andrade
Sowzer, criado em Lagos, veio para
o Brasil com o sobrenome Sowzer (corruptela
de Souza) e foi um dos mais
famosos Babálawós no Brasil.
Na história, Tio Agostinho, vivendo nas
Quintas das Brotas; Leodovico; Tio
8. Beneditino; Joaquim Obitikô, original
de Pernambuco; Faustino Dada Adengi, antigo
mestre de Bojé). Em Recife também
teve Babálawós famosos: Vicente Braga (vulgo
Atêrê Kanyi), seu filho Joaquim, vulgo Aro
Moxégilema, Cassiano da Costa, vulgo
(Adulendju), João de Almeida, (Gogosara),
seu filho, Cláudio, vulgo Bangboshê ou Oya-dipe: João da Costa, Ewé Turo, Osso
Odubaladje, Tio Lino, vulgo Abeleiboja, José
Bagatinha, vulgo Ogunbii, enfim, Alanderobê e
outros; donde que se tem conhecimento
foram os últimos Babálawós.
Pierre Edouard Leopold Verger (Paris, 4 de
novembro de 1902 — Salvador, 11 de
fevereiro de 1996), fotógrafo francês que veio
para o Brasil em 1946 foi também iniciado
em Ifá na África como Awófãn e Ketu
(Daomé), em 1953, tornando-seFatumbi,
"renascido em Ifá". Profundo estudioso e
conhecedor das culturas ereligiões tradicionais
africanas e religiões afro-brasileiras, Pierre
Verger é autor de inúmeras obras de
referência sobre o assunto, foi um fotógrafo e
etnólogo autodidata franco-brasileiro. Assumiu
o nome religioso Fatumbi e que dedicou a
maior parte de sua vida ao estudo da diáspora
africana - o comércio de escravo, as religiões
afro-derivadas do novo mundo, e os fluxos
culturais e econômicos resultando de e para a
África. Até a idade de 30 anos, depois de
perder a família, Pierre Verger levou a carreira
de fotógrafo jornalístico. A Fotografia em
preto e branco era sua especialidade. Usava
uma máquina Rolleiflex que hoje se encontra
na Fundação Pierre Verger.
9. Outro Sacerdote, dedicado ao Merindilogun e
muito respeitado foi o professorAgenor
Miranda Rocha, angolano de nascimento.
Iniciado aos 5 anos de idade porMãe
Aninha, Iyálorixá fundadora dos Terreiros Ilê
Axé Opô Afonjá de Salvador e doRio de
Janeiro. Pai Angenor vivia no Rio de Janeiro,
trabalhando como professor. Foi autor de
muitos livros importantes para a compreensão
do Oráculo de Ifá no país. Agenor Miranda
Rocha, o Pai Agenor, (Luanda, Angola, 8 de
setembro de 1907 — Rio de Janeiro, 17 de
julho de 2004) foi
um babalorixá do Candomblé.
Eraprofessor catedrático aposentado do
Colégio Pedro II, estudioso e adivinho do
candomblé, o brasileiro que mais conheceu a
herança e a Cultura afro-brasileira.
Renascimento
Até o que se têm conhecimentos a partir da
década de 90, com a vinda
deBabálawós africanos e cubanos, houve um
renascimento do culto de Ifá no Brasil, em 22
de Março de 1992 consagrou-se o primeiro
"Barco" de Ifá no Rio de Janeiro, na periferia
de Zona Oeste Bairro Campo Grande, pelas
tradições de Cuba, pelo Babálawó cubano Awó
ni Orunmilá Ifá By Omó Odu Ogunda
Kete Rafael Zamora Diaz. Seus integrantes
eram Lúcia petrocelli Martins, tendo recebido
o cargo de primeira Iyápetebi ni Orúnmilá
Omó Odu Ogbe-Yono no Brasil pelas tradições
de Cuba, seu esposo Adilsom de
Oxalá/Adilsom Antônio Martins, Awó Fakan
10. Ogbe-Bara – atualmente Babálawó Ifáleke
Awó ni Orúnmilá Omó Odu Ogbe-Bara, José
Roberto de Souza (Awó Fakan Iwori-Otura),
Claudemiro Barbosa Costa Filho (Awó Fakan
Otura-Ojuane), Alberto Chamarelli Filho, Awó
Fakan Obara-Kana- atualmente Babálawó
Ifáladê Awó ni Orúnmilá Omó Odu Odisá,
Roger Candido de Oliveira (Awó Fakan OsaIrete) e Alexandre Araújo Cavalcante, Awó
Fakan Otura-Bara. Todos consagrados pela
liturgia Cubana, pelo Babálawó Rafael Zamora
Dias Oni Shangô Obá koin, Awó ni Orunmilá
Ifá By Omó Odu Ogunda kete, consagrando
logo seguida em Cuba o primeiro Babálawó,
Em 21 de Agosto de 1992, o brasileiro Alberto
Chamarelli Filho, Omó Shangô Àláàfin Oyó,
Awó Ni Òrúnmilá Ifá Ladê, Omó Odu Odisá
Odiso.
Hoje já existem muitos Babálawós iniciados
em Cuba e no Brasil, outros tiveram que viajar
para a África para se iniciarem e com isto
originando um interesse renovado pelo Culto
de Ifá no Brasil. Recentemente se tem notícia
de Babálawós Africanos e Cubanos que vieram
para o Brasil com a finalidade de abertura de
casas Templo do Culto de Ifá. Adilson de
Oxalá, Adilsom Antônio Martins Awó Omó Odu
Ogbebara, brasileiro, foi iniciado como consta
acima Awófakan pelo Babálawó
Cubano, Rafael Zamora Diaz Ogunda Kete,
que criou o grupo msn-[1] e Adilsom de
Oxalá/ Adilsom Antônio Martins, atualmente
Awó Ni Orúnmilá Ifáleke Omó Odu Ogbe-Bara,
fundou o Grupo MSN Obi Ordem Brasileira de
Ifá[2]
11. Adilson de Oxalá, publicou inúmeros livros
sobre Ifá, sendo o mais conhecido:Igbadu a
Cabaça da Existência, Lendas de Exú, 666
Ebós e muitos outros no prelo. Tendo
realizado plenamente a sua iniciação
intelectual, Adilsom Antônio Martins, iniciou-se
como Babálawó pelas mãos do Sacerdote
africano Babálawó Adisa Arogundade
Adekunle, passando a usar seu nome
iniciático: Babálawó Ifáleke Awó Ni Orunmilá
Omó Odu Ogbebara.
O Babálawó Alberto Chamarelli Filho, Omó
Shangô Àláàfin Oyo, Awó Ni Òrúnmilá Ifá
Ladê, Omó Odu Odisá Odiso, fundou o Grupo
MSN, Olófin-Olórun-Olodumare Ifá e
Mistérios[3] e Ilê Ashé Shangô Àláàfin Oyó,
em São Conrado, Bairro Zona Sul doRio de
Janeiro.
Cuba
Na Santeria um Babálawó ou "pai do segredo"
é o equivalente a um Sacerdote. Ele é capaz
de fazer rituais e interpretar oráculos. Além
disso um Babálawó é também um líder
espiritual e aconselhador das pessoas que ele
iniciou na religião. Originalmente, o Babálawó
era o ancião de sua tribo na África. Em Cuba,
durante o período colonial, o seu papel
mudou.
Um Babálawó agora não necessita ser
um ancião para executar suas tarefas muitos
são jovens, iniciados muito cedo. De fato,
muitos Babálawós cubanos estão em seus
vinte ou trinta anos, mas a sabedoria deles
12. normalmente é totalmente avançada. Hoje
temos no Brasil inúmeros Babálawós cubanos
e também brasileiros, pois no geral, todos
os Sacerdotes de Ifá, assim o são chamados.
Alguns vieram para o Brasil, praticando aqui
seu culto: Oluwó Pedro Oshebara em
[[Grajaú] e outros menos cotados querendo
subir nas costas de outros a que teem muito
mais tempo aqui, sem ter conhecimento ou
documentos para tal.
Exemplo de Sabedoria está
os Babálawós existentes em todo mundo.
Iniciação
Após duas iniciações ("Mãos"), e sob a obediência a rígidos códigos morais, oBabálawó recebe
o direito de utilizar o Opele-Ifá (ou Rosário de Ifá) e os ikins(sementes de dendezeiro - igui
ope, em yorubá). O Merindilogun (Jogo de búzios) é franqueado também
às Iyápetebis (Mulheres iniciadas a Ifá) e aos Awófakans(Aqueles que receberam a "primeira
mão"). Alguns Babálawós recebem o título de Oluwó. Ver: Ifá
13. Contato
Ilé Alaketu Ègbé Ojúbo Obàlúwàiyé
egun_orungan@hotmail.com
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