Apresentação feita ao Curso de Jornalismo IES-Funcec-MG. Os conceitos estéticos e as expressões artísticas através dos tempos...
Conceitos de estética e formas de construir a arte ao longo do tempo.
2. OS TEMPOS DA ARTE - PEQUENO HISTÓRICO
Período Histórico Duração Expressividade e característica
Pré-história 35.000 a 3.500 a.C. Naturalismo, Construções megalíticas, Invenção dos objetos
Arte Egípcia 3.500 a 2.000 a.C. Conservação das tradições, Monumentalidade,
Faustosidade
Arte Mesopotâmica 2.850 a 31 a.C. Decorativismo, Naturalismo, Senso Narrativo,
Monumentalidade
Arte Cretense 3.500 a 539 a.C. Elegância, Liberdade, Naturalismo, Dinamismo
Arte Grega 2.500 a 1400 a.C. Harmonia, Religiosidade, Racionalidade, Proporcionalidade
Arte Romana 1.000 a 30 a.C. Realismo, Senso Narrativo, Monumentalidade
Arte Paleo-cristã 200 a.C. a 313d.C. Realismo, Síntese Expressiva, Estilização
Arte Bizantina I ao IV séculos Decorativismo, Misticismo, Ocupação rítmica do espaço
Arte pré-românica IV ao VII séculos Decorativismo, Simbolismo, Vivacidade popularesca
Românico VII ao X séculos Horizontalidade, Severidade, Monumentalidade
Gótico XI ao XIII séculos Verticalidade, Misticismo decorativo, Senso de Movimento
linear
Humanismo e Renascimento XIV ao XV séculos Equilíbrio racional, Naturalismo, Harmonia, Perspectiva
Renascimento Maduro XV século Monumentalidade, Classicismo, naturalismo, Harmonia,
Expressividade dinâmica
Maneirismo XVI século Inquietude, Dinamismo, Abandono do classicismo, Elegância
Formal
Barroco XVII século Decorativismo, Dramaticidade, Grandiosidade,
Movimento “chiaro-scuro”
Rococó XVIII século Elegância, Fantasia decorativa, Virtuosismo técnico, gosto
refinado
Neoclassicismo XVIII e início XIX Imitação da arte clássica, Elegância Formal, Interesse pelo
urbanismo
séculos
Romantismo 1ª metade século XIX Sentimento, Religiosidade, Exaltação à individualidade,
Historicismo.
Arte Moderna e Contemporânea 2ª metade séc XIX e séc, Inovação das técnicas, Expressividade, Multiplicidade de correntes
XX artísticas, Liberdade de pensamento e ação
3. Catedral de Pisa (1063-1272)
Afresco Cristo em Majestade
– Igreja San Clemente de
Tahull - Espanha (1123)
Claustro Mosteiro
Saint-Pierre (1100)
5. Virgem de Tongres, Basílica de Notre-Dame
na Bélgica. A imagem corresponde na sua
forma e policromia às criações tradicionais
do último quarto do XV século. Com
vestimentas douradas e recobertas de
brocados, as carnações lisas e brilhantes
como porcelana. Em princípio esta peça foi
tida como uma das Virgens negras, comuns
na Espanha, mas pesquisas mais profundas
demonstraram que a escuridade era nada
mais que sujeira e fuligem.
6. Êxtase de Santa Teresa
(1645-1652)-Bernini
Capela Cornaro
Glória a Santo Inácio
(1691-1694) Afresco de
Andrea Pozzo
7. A obra de arte é uma realidade que sociedade
produz para satisfazer um desejo real e não
para saciar aspirações ociosas. Uma
sociedade que não usa arte que produz será
defeituosa, porque os desejos insatisfeitos ou
os resíduos inutilizados criam perigosas
perturbações ideológicas.
A verdadeira, a autêntica vida, não será mais
aquela que ocorre na contemplação, mas a
que se dá na ação.
A realidade concreta, e não a ilusória, não
será mais a que ocorre o desprendimento
sereno da meditação, mas a que se encontra
no comportamento dramático de se trabalhar.
Giulio Carlos Argan – 1954
8. A arte brasileira passou por momentos muito diferentes
deste o início dos tempos, ainda hoje existe dentro do
movimento artístico brasileiro uma grande força de
transformação e evolução.
Desde o início o que mais chama a atenção daqueles que
estudam arte é a personalidade da arte brasileira.
Uma arte incomum, muito própria, e que não se repete em
nenhum outro lugar do mundo.
O que faz a arte brasileira ser reconhecida no mundo todo é
a sua vitalidade (força nas cores e nas formas de
expressão), a sua alegria (um país como o Brasil oferece
formas de arte muito variadas e executadas como se
fossem brincadeira) e a vida que ela representa
Os estrangeiros, de todo o planeta, valorizam a arte do Brasil
de forma muito especial, cabe a nós, brasileiros, valorizá-la
também.
9. Repertório:
Numa simplificação conceitual, repertório ou subcódigo é o arquivo dinâmico
de experiências reais ou simbólicas de uma pessoa ou grupo social. ... Tem
recorrência no conceito de memória, de imaginação e, em última instância, no
de conhecimento. Mas é importante ter sempre presente o aspecto dinâmico
desses conceitos. O repertório, a memória, a imaginação e o conhecimento não
são arquivos mortos ou passivos.
Techné:
Movimento que arranca o ser do não ser, a forma do amorfo, o ato
da potência, o cosmos do caos. ... O modo exato de perfazer uma
tarefa, antecedente de todas as técnicas dos nossos dias.
Poiesis:
Do grego: a ação de fazer algo; aquilo que desperta o sentido do
belo, que encanta e eleva...
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12. “A verdadeira arquitetura é poesia; um edifício é o maior dos
poemas quando ele alivia as pressões do cotidiano, dando
mais valor e mais sentido à vida”, dizia Frank Lloyd Wright. O
grande arquiteto americano construiu na Pensilvânia uma
célebre casa, conhecida no mundo inteiro como a postura
“ecologicamente correta de se construir”. A casa da cascata
(Falling water) os telhados e terraços se sobrepõem,
avançando horizontalmente em direção à floresta. Com suas
lajes de concreto armado audaciosamente suspensas sobre
uma cascata, a casa é mais que uma proeza técnica, trata-se
de uma homenagem à ousadia, ao sonho, ao reconhecimento
pelas múltiplas influências que cada um tem na construção
de sua própria vida.
A casa da cascata é uma das muitas magníficas obras deste
poeta da arquitetura, uma obra que surgiu e existe sem ter
interferido no ambiente natural onde foi plantada, por isto é
considerada uma construção ecologicamente correta...