3. O grupo dos
Fanerógamos
Os Fanerógamos são plantas que produzem flores e tem o seu
embrião nas sementes. São também conhecidos como os VEGETAIS
SUPERIORES, como exemplo disso temos as:
• Mangueiras
• Roseiras
• Alface
• Agrião
• Mandioca.
4. O grupo dos
Fanerógamos
Esse grande grupo dos Fanerógamos é considerado o mais
evoluído dentro do reino dos vegetais, pois todos os seus
representantes possuem:
• Raiz
• Folhas
• Sementes
5. O grupo dos
Fanerógamos
Os Fanerógamos estão divididos em dois
grupos, são eles:
Angiospermas - vegetais que possuem as
sementes protegidas por frutos.
• Ex.: limoeiro, tomateiro, pessegueiro.
Gimnospermas - vegetais que apresentam
suas sementes expostas, não se formam
dentro dos frutos.
• Ex.: pinheiros, ciprestes, sequóias.
6. O grupo dos Fanerógamos
Angiospermas:
São as plantas mais numerosas e as que apresentam maior
variedade na superfície da Terra, são divididas entre esses dois
grupos:
Monocotiledôneas:
São aquelas que representam apenas um cotilédone (folhas
modificadas que absorvem o material nutritivo do albúmem para
alimentar a planta durante a germinação).
As monocotiledôneas estão divididas em:
• Gramíneas: milho, grama, bambu.
• Bromeliáceas: abacaxi, bromélia.
• Liliáceas: lírio, alho, cebola.
• Musáceas: bananas.
7. O grupo dos Fanerógamos
Dicotiledôneas:
São aquelas que suas sementes apresentam dois
cotilédones.
As dicotiledôneas estão divididas em:
• Leguminosas: ervilha, soja, feijão.
• Rosáceas: morango, pêra, maça.
• Rubiáceas: café, jenipapo.
• Compostas: margarida, girassol.
8. O grupo dos Fanerógamos
Gimnospermas:
As gimnospermas são plantas sem frutos,
porem apresentam:
Raiz
Caule
Folhas
Flores
Sementes
Vasos lenhosos
Vasos liberianos.
Ex.: Araucária
9. Seus caules são desenvolvidos como os das sequóias, chegam a
medir 100m de altura e 10m de diâmetro.
Suas folhas são pequenas, rígidas e pontiagudas, situam-se em
ramos curtos que por sua vez saem de ramos mais longos.
Suas flores não são muito vistosas, pois não possuem corola. Estão
reunidas em inflorescências, sendo elas masculinas e femininas,
estando juntas e separadas.
Inflorescências masculinas: são chamadas de estróbilo masculino e
no seu interior estão armazenados milhões de grãos de pólem.
Inflorescências femininas: são chamadas de estróbilo feminino pois
apresentam carpelo sem ovário, não apresentam estilete e nem
estigma, porem seus óvulos estão descobertos na face superior do
carpelo. Por isso são conhecidas por sementes nuas.
11. Mor fologia das sementes
Semente é um óvulo desenvolvido
após a fecundação, contendo o
embrião, com ou sem reservas
nutritivas, protegido pelo
tegumento.
13. Morfologia das Sementes - Interna
Monocotiledôneas Dicotiledôneas
C
Milho
Feijão
AL = albume ou endosperma;
AD = pericarpo
FC = folha cotiledonar escutelo;
CL = coleóptilo;
PU = plúmula;
RD = radícula;
OZ = coleorriza;
14. O Embrião
O zigoto divide-se em duas células. A mais
externa, (micrópila), forma um cordão, o
(suspensor), ligado por um lado ao saco
embrionário, por onde recebe substâncias
nutritivas. O suspensor tem vida efêmera.
A mais interna, concomitantemente, por
divisões sucessivas, forma sexo o
embrião, que é a selvagem, futura planta.
15. Formação do Embrião e Albúmen
O Embrião
Os elementos reprodutores masculinos
( grãos de pólen) são liberados das
anteras e atingem o gineceu ( ovário ) ,
onde ocorre a germinação do grão de
pólen com o gameta feminino.
O Albúmem
É a reserva alimentar acumulada
na semente, fora dos cotilédones. De
acordo com a natureza das substâncias
que o formam, o albúmen pode ser:
16. Radícula: raiz rudimentar do embrião. Consiste de um meristema
apical coberto pela coifa. Encontra-se na extremidade da
micrópila.
17. Hipocótilo: é a parte do embrião localizada a baixo
da inserção dos cotilédones e acima da radícula,
zona de transição vascular entre a raiz e o caule.
18. Epicótilo: é a porção do eixo da plântula
compreendida entre o ponto de união dos cotilédones
e a primeira folha (ou par de folhas) ou mais
precisamente, o primeiro entrenó acima de inserção
dos cotilédones ou o primeiro entrenó que forma a
plúmula ao desenvolver-se.
19.
20. Cotilédones: são as primeiras folhas embrionárias. Variam em
numero conforme a espécie e não são folhas verdadeiras.
21. Plúmula: é o broto vegetativo do embrião. Composta de uma
massa de células meristemáticas que vai dar origem ao
epicótilo e vários primórdios foliares. Da plúmula se
desenvolve o epicótilo, o caule e as folhas do vegetal.
22. Coleorriza: membrana presente em embriões
altamente especializados de gramíneas que
envolvem a base da radícula.
23. Poliembrionia:
Caracteriza-se pela presença de dois ou
mais embriões em uma mesma semente,
verificando-se, na maioria das vezes, a
existência de um único embrião obtido por
via sexuada, sendo os demais de origem
assexuada, geneticamente idênticos à
planta mãe.
24. POLIEMBRIONIA
Cabe acrescentar que a poliembrionia é fundamental no
desenvolvimento de porta-enxertos comerciais, uma vez que
possibilita a reprodução assexuada, via semente.
25. Tegumento
É o envoltório protetor da semente, originário
dos tegumentos do óvulo. Sua resistência
em geral, relaciona-se com a consistência
do pericarpo.
26. Tegumento
Em algumas sementes, o tegumento é constituído por duas
partes: a testa, que é externa e espessa, e o tegmen, que é
a parte interna, mais delgada. Ela ajuda a proteger o
embrião de injúrias mecânicas e perda excessiva de água.
27. Tegumento
Para que o embrião germine, é preciso
que o tegumento se rompa.
Na maioria das espécies, isso
acontece em contato com a água ou
com um certo teor de umidade.
Em outras, é preciso que haja uma
quebra mecânica ( pode ser provocada
por algum animal, ou pela própria
queda da semente no chão), para que
a água possa atingir o embrião.
28. Reser vas
As sementas devem, por definição, armazenar alimento. E o
fazem geralmente por meio de discretos corpos
intracelulares que incluem lipídeos, proteínas, carboidratos,
fosfato orgânico e vários compostos inorgânicos.
São utilizadas pelo embrião, durante o processo de
germinação ou são utilizadas no consumo animal.
29. Reser vas
O endosperma (albúmen) pode ocupar grande parte da
semente, como nos cereais (arroz, milho, trigo, cevada, sorgo),
ser relativamente pequeno, ou pode não existir.
De acordo com a natureza das substâncias que o formam, o
albúmen pode ser:
AMILÁCEO
Se o amido for o seu principal componente.
Exemplo: cereais.
OLEAGINOSO
Quando há predominância dos lipídios.
Exemplo: mamona.
CÓRNEO
Quando se apresenta rígido.
Exemplo: café.
30. Reser vas
Em muitas espécies, como em algumas leguminosas (feijão,
ervilha, lentilha, soja, etc.), as reservas são armazenadas
nos cotilédones, o qual, diferente do endosperma, é um
tecido vivo que faz parte do embrião.
31. Disseminação de sementes
DISSEMINAÇÃO DE SEMENTES E FRUTOS (DIÁSPOROS)
A disseminação das sementes no
ambiente é importante para a
sobrevivência da espécie ,pois
diminui a probabilidade de que
caiam muito próximas umas das
outras,evitando a competição
entre elas.
As espécies ANEMÓCORAS
apresentam sementes leves ou
frutos leves, com pêlos ou
expansões aladas que facilitam o
transporte pelo vento.
32. Disseminação – Cont.
Algumas sementes e frutos podem ser transportados pelo vento: é a
anemocoria. Nesses casos, geralmente trata-se de sementes ou frutos leves
e minúsculos (aliniformes).
33. Disseminação - Cont .
A zoocoria também pode ocorrer sem estar relacionada a alimentação
dos animais. Alguns frutos como o carrapicho, possuem estruturas que
grudam facilmente no pelo dos animais ( e também na nossa roupa).
Isso permite com que sejam transportados para outros locais
36. Disseminação – Cont.
Hidrocoria quando feita com o auxílio da água. Sementes e
frutos com cutícula impermeável. É comum apresentarem
flutuadores especiais, como tecido esponjoso ou sacos
aeríferos.
38. Disseminação – Cont.
Autocoria quando é feita pelo próprio vegetal, frutos
que se abrem com grande pressão, lançando as
sementes a distância.
39. Germinação .
Definição
Consiste no desenvolvimento do embrião do interior da semente.
Caracteres
A. O alimento para a plântula crescer e desenvolver-se é
retirada das reservas contidas na própria semente;
B. Esgotadas as reservas da semente a plântula já possui
pêlos radiculares e parênquima clorofiliano nas folhas.
Sendo capazes de retirar água e minerais do solo.
Tipos
Epígea
Hipógea
40. Germinação
Epígea: Quando os cotilédones saem da semente e se
elevam acima do solo (Dicotyledoneae)
Ex.: Feijão; Mamona
42. Impor tância Ecológica e
Econômica das Sementes.
Como sabemos que as sementes são uma das maiores fontes de
renovação do mundo, possuem sua importância econômica e
ecológica.
São elas:
• Importância Econômica:
Sabemos que a partir de uma única semente, irá surgir uma planta
que conseqüentemente irá produzir mais centenas de milhares de
sementes que assim permitirá o seu agricultor obter grandes lucros
em suas plantações.
• Importância Ecológica:
Ecologicamente falando, as sementes mantem as suas espécies
vivas. Mesmo havendo desmatações e queimadas pelo ser humano,
elas fazem suas reproduções e assim permitem a existência de suas
espécies em vários lugares do mundo.