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Certamente já ouviu falar do estilo de
escrita de um determinado autor. Isso
diz respeito ao conjunto dos traços
formais que caracterizam o modo
como cada escritor usa a língua com
uma intenção estética.
Esses traços formais incluem os recursos
expressivos, como:
As figuras de estilo (ex.: a repetição, a anáfora,
a enumeração, a personificação, …);
A adjetivação abundante;
A pontuação expressiva;
O uso de onomatopeias (palavras que têm um
grande valor sugestivo pois imitam sons naturais –
o zumbir dos insectos ou o piar dos pássaros);
O emprego de interjeições (palavras que
exprimem sentimentos, sensações e atitudes –
Oh! Ui! Ah! Ai! Viva!);
São usadas para tornar a linguagem mais expressiva e bela.
A repetição
O escritor recorre à repetição
de palavras ou expressões para
intensificar as ideias.
Ex.: “Tempo de solidão e de incerteza é um
tempo de medo porque quem viveu
nesse tempo …”
A anáfora
É a repetição da mesma palavra ou
palavras no início de cada verso ou
no princípio de diversos membros
de uma frase.
Ex.: “É urgente o amor
É urgente destruir certas palavras
É urgente um barco no mar…”
A enumeração
É uma sequência, quase uma lista
de palavras da mesma classe
gramatical de que resulta a
intensificação de uma ideia.
Ex.: “Os sons, os gestos, os motivos humanos”
A personificação
É a atribuição de características
próprias dos seres humanos a seres
inanimados e animais irracionais.
Ex.: As pedras da calçada conversavam alegremente.
O parque espera sereno.
A comparação
Aproximação de duas realidades distintas
através da conjunção “como” ou de
outra expressão equivalente (tal como,
assim, à semelhança de…) para destacar
as semelhanças.
Ex.: “Estendem-se as dunas como um grande jardim deserto.”
“O intenso cheiro como o perfume de lírios selvagens.”
A metáfora
Aproximação de duas realidades
distintas, em que uma tem
características da outra.
Ex.: “A coroa da montanha.” (o cimo da montanha)
“Cabelos de ouro.” (cabelos loiros e brilhantes)
A hipérbole
Expressão que representa um
exagero da realidade, para dar
relevo a uma ideia, pelo excesso.
Ex.: “O seu grito foi tão alto que se ouviu do
outro lado do monte.”
A antítese
Duas palavras, expressões, ideias ou
sentimentos que são opostos.
Há um contraste, mas não uma
contradição.
Ex.: O bom e o mau
As virtudes e os defeitos
A apóstrofe
É a interpelação ou chamamento de
alguém real ou imaginário ou
alguma coisa, presente ou ausente.
Ex.: “Ó companheiros desta caminhada
Ó fúria, ó vitória, ó derrotas
Amigos, esperai por mim.”
A ironia
Utilização de uma expressão para
traduzir uma ideia com sentido
contrário ao que se pretende dizer.
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Nota: Quando a ironia adquire um tom de
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  • 1. Certamente já ouviu falar do estilo de escrita de um determinado autor. Isso diz respeito ao conjunto dos traços formais que caracterizam o modo como cada escritor usa a língua com uma intenção estética.
  • 2. Esses traços formais incluem os recursos expressivos, como: As figuras de estilo (ex.: a repetição, a anáfora, a enumeração, a personificação, …); A adjetivação abundante; A pontuação expressiva; O uso de onomatopeias (palavras que têm um grande valor sugestivo pois imitam sons naturais – o zumbir dos insectos ou o piar dos pássaros); O emprego de interjeições (palavras que exprimem sentimentos, sensações e atitudes – Oh! Ui! Ah! Ai! Viva!);
  • 3. São usadas para tornar a linguagem mais expressiva e bela. A repetição O escritor recorre à repetição de palavras ou expressões para intensificar as ideias. Ex.: “Tempo de solidão e de incerteza é um tempo de medo porque quem viveu nesse tempo …”
  • 4. A anáfora É a repetição da mesma palavra ou palavras no início de cada verso ou no princípio de diversos membros de uma frase. Ex.: “É urgente o amor É urgente destruir certas palavras É urgente um barco no mar…”
  • 5. A enumeração É uma sequência, quase uma lista de palavras da mesma classe gramatical de que resulta a intensificação de uma ideia. Ex.: “Os sons, os gestos, os motivos humanos”
  • 6. A personificação É a atribuição de características próprias dos seres humanos a seres inanimados e animais irracionais. Ex.: As pedras da calçada conversavam alegremente. O parque espera sereno.
  • 7. A comparação Aproximação de duas realidades distintas através da conjunção “como” ou de outra expressão equivalente (tal como, assim, à semelhança de…) para destacar as semelhanças. Ex.: “Estendem-se as dunas como um grande jardim deserto.” “O intenso cheiro como o perfume de lírios selvagens.”
  • 8. A metáfora Aproximação de duas realidades distintas, em que uma tem características da outra. Ex.: “A coroa da montanha.” (o cimo da montanha) “Cabelos de ouro.” (cabelos loiros e brilhantes)
  • 9. A hipérbole Expressão que representa um exagero da realidade, para dar relevo a uma ideia, pelo excesso. Ex.: “O seu grito foi tão alto que se ouviu do outro lado do monte.”
  • 10. A antítese Duas palavras, expressões, ideias ou sentimentos que são opostos. Há um contraste, mas não uma contradição. Ex.: O bom e o mau As virtudes e os defeitos
  • 11. A apóstrofe É a interpelação ou chamamento de alguém real ou imaginário ou alguma coisa, presente ou ausente. Ex.: “Ó companheiros desta caminhada Ó fúria, ó vitória, ó derrotas Amigos, esperai por mim.”
  • 12. A ironia Utilização de uma expressão para traduzir uma ideia com sentido contrário ao que se pretende dizer. Ex.: “A sua voz ruidosa encanta-me.” Nota: Quando a ironia adquire um tom de agressividade e de rebaixamento da pessoa a quem se dirige, chama-se sarcasmo. Ex.: “Que belo exemplar de vigarista!.”