O documento discute a necessidade de os educadores prepararem os alunos para o futuro promovendo a criatividade e a inovação. Defende que os educadores devem observar tendências futuras e conectar os alunos com conhecimentos relevantes para suas realidades, em vez de enchê-los de informações desconectadas.
Avmc tarefa da semana 1 salvando vidas para a plenitude final jvt
1. Ambientes Virtuais e Mídias de Comunicação :: Tarefa da Semana 1
Aluno: Jovert Nunes Freire
Polo: São João da Boa Vista - APsjo212
SALVANDO VIDAS PARA A PLENITUDE
1. Introdução:
A viagem do conhecimento.
“Tanto esperava de ti, nesta viagem que compartilhávamos. Eu, ansiando por
descobertas e experiências. E tu, me fizeras crer, que sabias como realizar os meus desejos.
Disseras que os sacrifícios eram necessários, mas seriam regiamente recompensados. Acreditei
em ti, pois eras reconhecidamente um homem culto. Contigo trabalhei arduamente por anos a
fio. Acumulamos o que chamastes de riquezas, apenas a um dos lados, pois ao outro serviria às
recompensas mundanas. Mas, o mundo girou, os valores mudaram e, desmotivados, num certo
momento adernamos juntos, por excesso de carga que ambos entulhamos a bombordo, como se
fossem os mais ricos tesouros. Na realidade, não passavam de estorvos. Por fim, já sem
vontades, me submeti à força que me tragou para baixo da superfície, a me sufocar na
incompreensão circundada por um mar de conhecimento. Já submerso, a sensação de
afogamento era mais suportável do que a decepção pela confiança traída. Aquela que depositei
em ti, meu mestre!”
2. Desenvolvimento
Os alunos querem ser mais criativos e inovadores. A quem podem recorrer?
Mesmo no ensino presencial, a autonomia parece encaminhar o aprendiz para um
autoaprendizado, conduzindo-o, através da conectividade e dos recursos das nTICs, a uma
imensa gama de conhecimentos desnecessários em sua vida profissional. Mesmo assim, essa
absorção do conhecimento compactua com um sistema educacional engessado, que parece visar
apenas à formação de novos acadêmicos, dando sobrevida aos dogmas incutidos profundamente
no irracional de cada “vítima” desse sistema. Como resultado desse ciclo vicioso, permanece a
finalidade de absorção desmesurada do conhecimento como finalidade precípua. Dessa forma,
muitos estudantes acreditam estarem no caminho correto da realização profissional ao absorver,
como uma esponja, todos os tipos de informações que lhe são oferecidos. Mas, num certo
momento, se percebem soterrados por uma avalanche de conhecimentos incompreensíveis, fora
de contexto e práxis, tão inócuos na atual realidade empresarial. Mesmo conhecimentos
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2. práticos, como os necessários para operar softwares e equipamentos de alta tecnologia, podem
ser desnecessários à medida que a especialização de funções utilize ferramental exclusivo.
Como exemplo, isso pode ser observado no cotidiano dos escritórios, onde uma imensa
variedade de hardwares, softwares, redes e periféricos estão instalados nas mais variadas
configurações e versões. Sendo assim, cada equipamento necessita de um treinamento
específico para a sua operação e não existem escolas interessadas ou professores treinados para
oferecer treinamento nessa situação tão especifica.
A partir desta realidade, visionários apresentam tendências futuras:
- Pierre Lévy esclarece que a especialização do indivíduo tende a tornar a todos
prestadores de serviços desvinculados das empresas, como peças de um quebra cabeça numa
organização global sem fronteiras.
- Ken Robinson prevê um mundo profissional onde a criatividade inovadora será o
principal requisito e sugere uma reformulação do sistema de ensino, buscando atender a
plenitude de nossas capacidades em ambos os hemisférios cerebrais.
O futuro parece promissor, maravilhoso e preconiza ótimos resultados. Mas, como eles
mesmos afirmam, não vai acontecer imediatamente.
Então, como ficam os alunos desejosos de mudanças imediatas? Acredito que o
professor deve agir para o futuro imediato dos seus alunos, no papel de mestres responsáveis,
para que possam usufruir o presente, em detrimento às promessas futuras. Mestres responsáveis
devem permanecer em estado de alerta, observando e estudando as tendências imediatas e
futuras, pois a educação nunca finda e deve ocorrer num ambiente de confiabilidade,
conectando a fé entusiástica dos alunos com a sabedoria dos verdadeiros mestres.
Ouço dizer que não podemos mudar o mundo, mas eu acho esse raciocínio uma
“tremenda besteira”. A realidade é exatamente oposta, pois tudo está mudando constantemente,
tanto no aspecto físico, como em conceitos de como percebemos o mundo, ou como obtemos
novas compreensões do que está a nossa volta. Até nós mudamos, não é mesmo?
3. Conclusões:
Após um amplo debate no Fórum da semana 1 de AVMC, em continuidade com o que
discutimos e pude observar em todos os fóruns de que participei, tenho absorvido algumas
noções da realidade educacional atual.
Assim, acredito que os educadores têm a responsabilidade de “causar” certas
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3. mudanças, principalmente no que tange à desorientação dos alunos na busca incessante ao
conhecimento de “tudo o tempo todo”. Cabe ao educador estar cognitivamente ligado ao
aprendiz, para que ambos percebam as necessidades comuns e fomentem a criatividade de
forma fisiologicamente natural, numa troca constante, atendendo ao desejo comum por
compreender, descobrir e realizar. Assim, o educador deve encontrar uma forma de oferecer
conhecimento teórico e prático, com o cuidado de permitir aos alunos o pensamento criativo e a
realização de inovações condizentes com o seu próprio ambiente e as suas próprias realidades.
Portanto, o educador pode começar repensando o material didático, que permita aos alunos
contribuírem com criatividade, realizar inovadoramente e com permissividade ao erro. Para isso
se tornar realidade, imagino que deve haver uma constante alternância entre internalizar saberes
e externalizar ideias criativas, internalizar observações e externalizar inovações, como ocorre
em um fluxo respiratório tântrico - inspirar, expirar, inspirar, expirar...
4. Referências Bibliográficas:
COSTA, Rosa Maria E. M. da; MARINS, Vânia. Design didático em ambientes virtuais.
http://pigead.lanteuff.org/pluginfile.php/26911/mod_resource/content/3/DesignDid
%C3%A1tico.pdf. - Acesso em 24 jul. 2013
FÓRUM DE DISCUSSÃO. Semana 1. Ambientes Virtuais e Mídias da Comunicação.
Disponível em: http://pigead.lanteuff.org/mod/forum/discuss.php?d=18800&mode=-1 . Acesso
em: 29 jul. 2013.
MALDONATO, M; DELL’ORCO, S. Criatividade, Pesquisa e Inovação: O caminho
surpreendente da descoberta. Disponível em:
http://pigead.lanteuff.org/pluginfile.php/26912/mod_resource/content/4/Criatividade
%20Pesquisa%20e%20Inova%C3%A7%C3%A3o.pdf. - Acesso em: 24 jul. 2013.
ROBINSON, K. Escolas Matam a Criatividade? - Disponível em:
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/ken_robinson_says_schools_kill_creativity.html
Acesso em: 27 fev. 2013.
JOHNSON, Steven - De onde vêm as boas ideias - Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=uH_C5pY_-k8&feature=player_embedded - Acesso em: 24
jul. 2013.
COSTA, Isadora Pâmmela dos Santos - Diferença entre criatividade, pesquisa, invenção e
inovação - Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil - 24 set. 2012 - Disponível em:
http://isadoracosta.blogspot.com.br/2012/09/diferenca-entre-criatividade-pesquisa.html -
Acesso em 27 jul. 2013.
GUERRATO, Dani - Storytelling - São Paulo - 17 jun. 2013 - Disponível em:
http://blog.popupdesign.com.br - Acesso em 12 jul. 2013.
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