SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
Descargar para leer sin conexión
FILOSOFIA 
Prof. Ju Corvino
FILOSOFIA DA RESNASCENÇA (séc XIV) 
Marcada pela descoberta das obras de Platão desconhecidas na Idade Média e de novas obras de Aristóteles, que passam a ser traduzidas para o latim. 
Três grandes linhas de pensamento: 
1 – Provenientes da leitura dos diálogos de Platão, das obras dos neoplatonistas e de livros de magia natural vindos do Egito. Natureza concebida como grande ser vivo com laços entre todas as coisas.
2 - A originária do pensamento florentino, que valorizava a vida ativa (política) e defendia a liberdade das cidades italianas contra o Império Romano-Germânico (poder dos papas e imperadores). Defendia a liberdade política, recuperando a ideia de Republica, imitando os antigos, com o renascimento da republica livre. 
3 - A que propunha o ideal do homem como planejador de seu próprio destino, tanto por meio dos conhecimentos (astrologia), como por meio da política (ideal republicano), das técnicas (medicina, arquitetura) e das artes.
Essas três linhas de pensamento explicam porque se costuma falar no HUMANISMO como traço predominante da Renascença, uma vez que nelas o homem é valorizado, colocado como centro do Universo, defendido em sua liberdade e em seu poder criador e transformador. 
A efervescência cultural e política levaram a críticas profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante (1517), baseada na ideia de liberdade de crença e pensamento.
“O homem é a medida de todas as coisas”, frase criada pelo sofista PROTÁGORAS, traduz de forma definitiva o rompimento com a era medieval -> ANTROPOCENTRISMO
Revolução Científica 
Foi uma ruptura com o pensamento medieval, uma mudança na visão do mundo, principalmente no que se refere à Cosmologia. 
 Eventos marcantes da revolução científica, no início do século XVI, foram a publicação das obras "Das revoluções das esferas celestes" (1543) por Nicolau Copérnico. A publicação do Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo, por Galileu Galilei e o enunciado das Leis de Kepler impulsionaram decisivamente a revolução científica.
Copérnico defende os movimentos dos corpos celestes por cálculos matemáticos: a Terra é quem gira em torno do sol. 
 A Igreja se baseava nas idéias de Aristóteles, que em Tratados do Céu descrevia o sistema como geocêntrico. 
No entanto, quem 
conseguiu de fato provar o 
Heliocentrismo foi 
Galileu Galilei (1564 -1642).
Galileu Galilei 
Através da experiência (telescópio) e do uso da matemática deu inicio à Ciência Moderna. 
Ressalta que a linguagem do mundo é a matemática, sendo o espaço abstrato e o movimento uma relação entre dois pontos no espaço. Uniu a linguagem matemática ao uso de instrumentos palpáveis, iniciando a fase instrumental da ciência. 
Diferentemente do que pensava Aristóteles, Galileu alega que a realidade tem natureza universal (o que há na Terra, há nos céus).
Diferença entre a observação diária e a observação atenta. 
Assim, conseguimos interpretar a experiência direta do nosso cotidiano com o raciocínio.
Maquiavel (1469 -1527) 
Foi um dos grandes responsáveis pela noção moderna de poder. 
Foi compreendido como alguém imoral, desprovido de valores. 
Choca por fazer uma análise do homem considerando-o a partir de uma de suas facetas: a do egoísmo. Se para Aristóteles - e para o pensamento greco-cristão no geral, o homem buscava a vida em sociedade e o bem viver como algo natural, para Maquiavel “os homens tendem /.../ à divisão e à desunião.”
Maquiavel busca demonstrar como seria possível o estabelecimento do Estado Italiano, a partir de um governante forte e de um governo efetivo. 
Secretário da Segunda Chancelaria de Florença, cargo que recebeu em 1498, Maquiavel foi empossado num governo republicano que foi deposto em 1512 pela monarquia dos Médicis. 
Considerado traidor em 1513, foi afastado de suas funções públicas e exilado em San Casciano, região próxima de Florença. Neste período escreveu O Príncipe, provavelmente sua obra mais popular e, provavelmente, a mais complexa.
Procurou entender a natureza e os limites do poder político. Contemplou uma realidade: a realidade da sua Itália, dividida, fragmentada em diversos principados e ducados (o que acontecia com toda a Europa). 
Logo, para Maquiavel, não se apresentava logicamente o ideal cristão, mas sim algo que lhe seria entendido como próprio do homem: a luta pelo poder. 
Por isso, os homens mentiam, matavam e julgavam-se acima da moral.
Mesmo assim, Maquiavel considera a necessidade de governantes bons e virtuosos. 
Para ele a diferença está em que a bondade e a virtude não pertencem à natureza humana do governante, mas sim resultam da sua compreensão e atuação sobre o real (igual Galileu). 
Maquiavel avalia a realidade e “interpreta os seus escritos como compêndios de conselhos práticos e de instruções para a ação.” (PINZANI, 2004, p. 16). Buscava influenciar a realidade.
Ao contrário dos manuais que indicavam como devia agir um soberano, obras comuns na idade Média e no Renascimento, o verdadeiro propósito de sua obra “O Príncipe” é um conselho para se tomar a Itália e libertá-la das mãos dos bárbaros. 
Detectando a tensão entre o desejo de dominar e de não ser dominado que move o homem, Maquiavel constrói em sua obra uma reflexão sobre o poder. 
O poder é entendido “como correlação de forças, fundada no antagonismo que se estabelece em função dos desejos de comando e opressão, por um lado, e liberdade, por outro, pelos quais se formam as relações sociais.” (SCHLESENER, 1989, p. 2)
Ética e política 
Maquiavel busca uma solução política para a sua Itália. Por isso, endereça a obra à Lorenzo, filho de Piero de Médicis, governante de Florença. 
Sugere ao monarca que ele pode ser o príncipe que unificaria a Itália, fornecendo, em sua obra, praticamente as diretrizes seguras para que isto se realize. 
É dentro disto que discute e estabelece uma nova relação entre ética e política. 
“A política tem uma ética e uma lógica próprias. Maquiavel descortina um horizonte para se pensar e fazer política que não se enquadra no tradicional moralismo piedoso.” (WEFFORT, 1989, p. 21)
Ao fazer a análise da realidade, Maquiavel distingue a moral individual da moral política. 
A atitude do indivíduo não é necessariamente a atitude do chefe de Estado. 
Não há uma exclusão entre ética e política, mas a primeira deve ser entendida a partir da segunda.
Maquiavel afirma que temos virtudes que podem arruinar 
um Estado e vícios que podem salvá-lo. 
Logicamente tais questões dependeriam das circunstâncias e das forças em luta. 
“O bem sempre que possível; o mal, se necessário.” 
Por isso, o que pode parecer inadmissível para a sociedade, para Maquiavel faz parte da política.
Podemos perceber em Maquiavel a proposta de uma nova ética, com um novo conceito de virtude, voltada mais para a política e não para o ideal moral do pensamento medieval. 
É uma moral prática, que olha para o bem do Estado e se apresenta inversa à perspectiva tradicional. 
Não significa que se pode “fazer o que se quer”, de qualquer modo, sem sentido algum. A máxima segundo a qual “os fins justificam os meios” tem uma implicação muito mais coerente e profunda.
Virtú e Fortuna 
Maquiavel tem uma visão do homem de como ele é e não de como deveria ser necessariamente. 
Para ele, certamente, devemos olhar para o real e não para o ideal moral. Por isso Maquiavel trata da questão da virtù e da fortuna. 
A virtù refere-se à capacidade de decidir diante de determinada situação (tomar a decisão correta). 
O que importa, para os homens na sua maioria, são os benefícios e acreditar que é o príncipe quem pode proporcioná-los.
Atingir os objetivos propostos implica em utilizar os meios necessários para fazê-lo. 
Encontrar os meios necessários para chegar aos fins é virtù (encontrar a decisão correta!) em Maquiavel, pois os fins são construídos pelos meios. 
O homem virtuoso em Maquiavel é aquele capaz de conquistar a fortuna e mantê-la.
O conceito de fortuna para o filósofo em questão, também é retomado dos antigos: ele recorre à imagem da deusa fortuna, possível aliada dos homens e cuja simpatia era importante atrair. 
Representava uma figura feminina que despejava riquezas àqueles que sabiam conquistá-la. 
Para tanto, era necessário ser um homem 
de virtù.
Fortuna, não está somente relacionada à sorte ou predestinação, mas sim ao exercício da virtù no mais alto grau. 
É aproveitar a ocasião dada pelas circunstâncias para amoldar as coisas como melhor for ao virtuoso. 
O sucesso ou fracasso do Príncipe, para Maquiavel, não depende da sorte, mas do modo como ele age nas circunstâncias: tendo métodos adequados e caminhos seguros e prevenindo-se para as possíveis intempéries, o homem dotado de virtù pode conquistar “a deusa”, a fortuna.
O poder do homem está em saber exercitar sua inteligência relacionada com sua coragem: não só a razão, mas também a imaginação, o desejo, perpassam a política e abrem espaço à criação do novo. 
Isto implica em que “(...) não se trata mais apenas da força bruta, da violência, mas da sabedoria no uso da força, da utilização virtuosa da força”. 
Para governar não basta ser o mais forte: este é capaz de conquistar o poder, mas não de mantê-lo.
É preciso, além de ser o mais forte, possuir a virtú para manter o domínio e o respeito dos governados, mesmo que estes não o amem. Possuir virtú para dominar as circunstâncias, ou seja, a fortuna. 
O que importa para o povo, apoiado num senso comum, é a estabilidade política, que só pode ser dada pelo príncipe virtuoso, independente dos meios que ele utilize. 
Virtú e fortuna em Maquiavel, estão 
intimamente ligadas. E ser honrado, não 
implica numa questão de valores morais, 
mas de justiça política, onde o que 
importa são os resultados obtidos.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

Schopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracionalSchopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracional
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolastica
 
A filosofia iluminista
A filosofia iluministaA filosofia iluminista
A filosofia iluminista
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesAula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
 
Filosofia moderna
Filosofia moderna Filosofia moderna
Filosofia moderna
 
Os pré-socráticos
Os pré-socráticosOs pré-socráticos
Os pré-socráticos
 
Maquiavel
MaquiavelMaquiavel
Maquiavel
 
Filósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticosFilósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticos
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
Renascimento - Filosofia
Renascimento - FilosofiaRenascimento - Filosofia
Renascimento - Filosofia
 
Racionalismo e empirismo
Racionalismo e empirismoRacionalismo e empirismo
Racionalismo e empirismo
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Sofistas e socrates
Sofistas e socratesSofistas e socrates
Sofistas e socrates
 
Filosofia Grécia
Filosofia GréciaFilosofia Grécia
Filosofia Grécia
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo
 

Destacado

filosofia da renascentista
filosofia da renascentista filosofia da renascentista
filosofia da renascentista Niane Pereira
 
Filosofia no renascimento
Filosofia no renascimentoFilosofia no renascimento
Filosofia no renascimentoJoão Silva
 
Filosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas característicasFilosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas característicasAlexandre Misturini
 
Trabalho De Literatura Renascentista
Trabalho De Literatura RenascentistaTrabalho De Literatura Renascentista
Trabalho De Literatura Renascentistaguest68d0cc
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antigarafaforte
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O RenascimentoJoão Lima
 
GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA
GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLAGIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA
GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLAFidl Cayetano
 
UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...
UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...
UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...Pedro Otaviano
 
JOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIX
JOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIXJOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIX
JOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIXckatyt
 
Princípios da Filosofia de Descartes
 Princípios da Filosofia de Descartes Princípios da Filosofia de Descartes
Princípios da Filosofia de Descartesmartinho_nuno
 
T1 panorama filosofia antigua
T1 panorama filosofia antiguaT1 panorama filosofia antigua
T1 panorama filosofia antiguaMoysés
 
Giovanni pico della mirándola
Giovanni pico della mirándolaGiovanni pico della mirándola
Giovanni pico della mirándolarule_91
 
Literatura Grecoromana ☺☻♥!!
Literatura Grecoromana ☺☻♥!!Literatura Grecoromana ☺☻♥!!
Literatura Grecoromana ☺☻♥!!mocopa
 
Filosofia (iluminismo e revolução francesa)
Filosofia (iluminismo e revolução francesa)Filosofia (iluminismo e revolução francesa)
Filosofia (iluminismo e revolução francesa)deividyalves
 

Destacado (20)

filosofia da renascentista
filosofia da renascentista filosofia da renascentista
filosofia da renascentista
 
Filosofia no renascimento
Filosofia no renascimentoFilosofia no renascimento
Filosofia no renascimento
 
Filosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas característicasFilosofia moderna e suas características
Filosofia moderna e suas características
 
Trabalho De Literatura Renascentista
Trabalho De Literatura RenascentistaTrabalho De Literatura Renascentista
Trabalho De Literatura Renascentista
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antiga
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA
GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLAGIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA
GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA
 
UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...
UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...
UTOPIA | De Thomas Morus ao por aí...
 
JOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIX
JOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIXJOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIX
JOHN STUART MILL E O PENSAMENTO UTILITARISTA NA INGLATERRA DO SÉCULO XIX
 
Thomas morus
Thomas morusThomas morus
Thomas morus
 
Atividade renascimento
Atividade renascimentoAtividade renascimento
Atividade renascimento
 
O renascimento cultural artístico
O renascimento cultural artístico  O renascimento cultural artístico
O renascimento cultural artístico
 
Princípios da Filosofia de Descartes
 Princípios da Filosofia de Descartes Princípios da Filosofia de Descartes
Princípios da Filosofia de Descartes
 
T1 panorama filosofia antigua
T1 panorama filosofia antiguaT1 panorama filosofia antigua
T1 panorama filosofia antigua
 
Giovanni pico della mirándola
Giovanni pico della mirándolaGiovanni pico della mirándola
Giovanni pico della mirándola
 
Renascença
RenascençaRenascença
Renascença
 
Literatura Grecoromana ☺☻♥!!
Literatura Grecoromana ☺☻♥!!Literatura Grecoromana ☺☻♥!!
Literatura Grecoromana ☺☻♥!!
 
Filosofia (iluminismo e revolução francesa)
Filosofia (iluminismo e revolução francesa)Filosofia (iluminismo e revolução francesa)
Filosofia (iluminismo e revolução francesa)
 

Similar a Filosofia Renascentista

éTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandes
éTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandeséTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandes
éTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandesPaulo Fernandes
 
Política em Nicolau Maquiavel
Política em Nicolau MaquiavelPolítica em Nicolau Maquiavel
Política em Nicolau MaquiavelMarcos Goulart
 
A questão do estado luciano gruppi (italia)
A questão do estado   luciano gruppi (italia)A questão do estado   luciano gruppi (italia)
A questão do estado luciano gruppi (italia)Maressah Cunha
 
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012Rafael Oliveira
 
Maquiavel os fins justificamo os meios.
Maquiavel os fins justificamo os meios.Maquiavel os fins justificamo os meios.
Maquiavel os fins justificamo os meios.Milton Fabiano Silva
 
ARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA umberto neves
ARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA   umberto nevesARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA   umberto neves
ARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA umberto nevesUmberto Neves
 
Política
PolíticaPolítica
Políticatsocio
 
Humanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E Deontologia
Humanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E DeontologiaHumanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E Deontologia
Humanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E DeontologiaLuci Bonini
 

Similar a Filosofia Renascentista (20)

Nicolau maquiavel
Nicolau maquiavelNicolau maquiavel
Nicolau maquiavel
 
Nicolau Maquiavel
Nicolau MaquiavelNicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel
 
Aula 18 - As ideias de Maquiavel
Aula 18 - As ideias de MaquiavelAula 18 - As ideias de Maquiavel
Aula 18 - As ideias de Maquiavel
 
éTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandes
éTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandeséTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandes
éTica+de+maquiavel+ +paulo+alexandre+roxo+fernandes
 
Política em Nicolau Maquiavel
Política em Nicolau MaquiavelPolítica em Nicolau Maquiavel
Política em Nicolau Maquiavel
 
Etica para OAB
Etica para OABEtica para OAB
Etica para OAB
 
A questão do estado luciano gruppi (italia)
A questão do estado   luciano gruppi (italia)A questão do estado   luciano gruppi (italia)
A questão do estado luciano gruppi (italia)
 
Aula(maquaivel) 2016
Aula(maquaivel) 2016Aula(maquaivel) 2016
Aula(maquaivel) 2016
 
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
 
Filosofia moderna 22 444444
Filosofia moderna 22 444444Filosofia moderna 22 444444
Filosofia moderna 22 444444
 
Política de Maquiavel
Política de Maquiavel Política de Maquiavel
Política de Maquiavel
 
Filosofia politica
Filosofia politicaFilosofia politica
Filosofia politica
 
Maquiavel, vida e obra: O Príncipe.
Maquiavel, vida e obra: O Príncipe.Maquiavel, vida e obra: O Príncipe.
Maquiavel, vida e obra: O Príncipe.
 
Maquiavel os fins justificamo os meios.
Maquiavel os fins justificamo os meios.Maquiavel os fins justificamo os meios.
Maquiavel os fins justificamo os meios.
 
ARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA umberto neves
ARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA   umberto nevesARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA   umberto neves
ARTIDO DISCIPLINA: PRODUÇÃO FILOSÓFICA umberto neves
 
1888 6852-2-pb
1888 6852-2-pb1888 6852-2-pb
1888 6852-2-pb
 
Política
PolíticaPolítica
Política
 
Maquiavel
MaquiavelMaquiavel
Maquiavel
 
Humanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E Deontologia
Humanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E DeontologiaHumanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E Deontologia
Humanismo, Jusnaturalismo, Criticismo E Deontologia
 
Maquiavel
MaquiavelMaquiavel
Maquiavel
 

Más de Juliana Corvino de Araújo (15)

Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Período Sistemático - novo
Período Sistemático - novoPeríodo Sistemático - novo
Período Sistemático - novo
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Filosofia contemporânea - Jean Paul Sartre
Filosofia contemporânea - Jean Paul SartreFilosofia contemporânea - Jean Paul Sartre
Filosofia contemporânea - Jean Paul Sartre
 
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de  Frankfurt - Indústria CulturalEscola de  Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Kant
KantKant
Kant
 
Francis bacon
Francis baconFrancis bacon
Francis bacon
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Modernidade
ModernidadeModernidade
Modernidade
 
Período helenístico
Período helenísticoPeríodo helenístico
Período helenístico
 
Período Sistemático
Período Sistemático Período Sistemático
Período Sistemático
 
Filosofia Socrática
Filosofia SocráticaFilosofia Socrática
Filosofia Socrática
 

Último

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 

Último (20)

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 

Filosofia Renascentista

  • 2.
  • 3. FILOSOFIA DA RESNASCENÇA (séc XIV) Marcada pela descoberta das obras de Platão desconhecidas na Idade Média e de novas obras de Aristóteles, que passam a ser traduzidas para o latim. Três grandes linhas de pensamento: 1 – Provenientes da leitura dos diálogos de Platão, das obras dos neoplatonistas e de livros de magia natural vindos do Egito. Natureza concebida como grande ser vivo com laços entre todas as coisas.
  • 4. 2 - A originária do pensamento florentino, que valorizava a vida ativa (política) e defendia a liberdade das cidades italianas contra o Império Romano-Germânico (poder dos papas e imperadores). Defendia a liberdade política, recuperando a ideia de Republica, imitando os antigos, com o renascimento da republica livre. 3 - A que propunha o ideal do homem como planejador de seu próprio destino, tanto por meio dos conhecimentos (astrologia), como por meio da política (ideal republicano), das técnicas (medicina, arquitetura) e das artes.
  • 5. Essas três linhas de pensamento explicam porque se costuma falar no HUMANISMO como traço predominante da Renascença, uma vez que nelas o homem é valorizado, colocado como centro do Universo, defendido em sua liberdade e em seu poder criador e transformador. A efervescência cultural e política levaram a críticas profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante (1517), baseada na ideia de liberdade de crença e pensamento.
  • 6. “O homem é a medida de todas as coisas”, frase criada pelo sofista PROTÁGORAS, traduz de forma definitiva o rompimento com a era medieval -> ANTROPOCENTRISMO
  • 7. Revolução Científica Foi uma ruptura com o pensamento medieval, uma mudança na visão do mundo, principalmente no que se refere à Cosmologia.  Eventos marcantes da revolução científica, no início do século XVI, foram a publicação das obras "Das revoluções das esferas celestes" (1543) por Nicolau Copérnico. A publicação do Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo, por Galileu Galilei e o enunciado das Leis de Kepler impulsionaram decisivamente a revolução científica.
  • 8. Copérnico defende os movimentos dos corpos celestes por cálculos matemáticos: a Terra é quem gira em torno do sol.  A Igreja se baseava nas idéias de Aristóteles, que em Tratados do Céu descrevia o sistema como geocêntrico. No entanto, quem conseguiu de fato provar o Heliocentrismo foi Galileu Galilei (1564 -1642).
  • 9. Galileu Galilei Através da experiência (telescópio) e do uso da matemática deu inicio à Ciência Moderna. Ressalta que a linguagem do mundo é a matemática, sendo o espaço abstrato e o movimento uma relação entre dois pontos no espaço. Uniu a linguagem matemática ao uso de instrumentos palpáveis, iniciando a fase instrumental da ciência. Diferentemente do que pensava Aristóteles, Galileu alega que a realidade tem natureza universal (o que há na Terra, há nos céus).
  • 10. Diferença entre a observação diária e a observação atenta. Assim, conseguimos interpretar a experiência direta do nosso cotidiano com o raciocínio.
  • 11. Maquiavel (1469 -1527) Foi um dos grandes responsáveis pela noção moderna de poder. Foi compreendido como alguém imoral, desprovido de valores. Choca por fazer uma análise do homem considerando-o a partir de uma de suas facetas: a do egoísmo. Se para Aristóteles - e para o pensamento greco-cristão no geral, o homem buscava a vida em sociedade e o bem viver como algo natural, para Maquiavel “os homens tendem /.../ à divisão e à desunião.”
  • 12. Maquiavel busca demonstrar como seria possível o estabelecimento do Estado Italiano, a partir de um governante forte e de um governo efetivo. Secretário da Segunda Chancelaria de Florença, cargo que recebeu em 1498, Maquiavel foi empossado num governo republicano que foi deposto em 1512 pela monarquia dos Médicis. Considerado traidor em 1513, foi afastado de suas funções públicas e exilado em San Casciano, região próxima de Florença. Neste período escreveu O Príncipe, provavelmente sua obra mais popular e, provavelmente, a mais complexa.
  • 13. Procurou entender a natureza e os limites do poder político. Contemplou uma realidade: a realidade da sua Itália, dividida, fragmentada em diversos principados e ducados (o que acontecia com toda a Europa). Logo, para Maquiavel, não se apresentava logicamente o ideal cristão, mas sim algo que lhe seria entendido como próprio do homem: a luta pelo poder. Por isso, os homens mentiam, matavam e julgavam-se acima da moral.
  • 14. Mesmo assim, Maquiavel considera a necessidade de governantes bons e virtuosos. Para ele a diferença está em que a bondade e a virtude não pertencem à natureza humana do governante, mas sim resultam da sua compreensão e atuação sobre o real (igual Galileu). Maquiavel avalia a realidade e “interpreta os seus escritos como compêndios de conselhos práticos e de instruções para a ação.” (PINZANI, 2004, p. 16). Buscava influenciar a realidade.
  • 15. Ao contrário dos manuais que indicavam como devia agir um soberano, obras comuns na idade Média e no Renascimento, o verdadeiro propósito de sua obra “O Príncipe” é um conselho para se tomar a Itália e libertá-la das mãos dos bárbaros. Detectando a tensão entre o desejo de dominar e de não ser dominado que move o homem, Maquiavel constrói em sua obra uma reflexão sobre o poder. O poder é entendido “como correlação de forças, fundada no antagonismo que se estabelece em função dos desejos de comando e opressão, por um lado, e liberdade, por outro, pelos quais se formam as relações sociais.” (SCHLESENER, 1989, p. 2)
  • 16. Ética e política Maquiavel busca uma solução política para a sua Itália. Por isso, endereça a obra à Lorenzo, filho de Piero de Médicis, governante de Florença. Sugere ao monarca que ele pode ser o príncipe que unificaria a Itália, fornecendo, em sua obra, praticamente as diretrizes seguras para que isto se realize. É dentro disto que discute e estabelece uma nova relação entre ética e política. “A política tem uma ética e uma lógica próprias. Maquiavel descortina um horizonte para se pensar e fazer política que não se enquadra no tradicional moralismo piedoso.” (WEFFORT, 1989, p. 21)
  • 17. Ao fazer a análise da realidade, Maquiavel distingue a moral individual da moral política. A atitude do indivíduo não é necessariamente a atitude do chefe de Estado. Não há uma exclusão entre ética e política, mas a primeira deve ser entendida a partir da segunda.
  • 18. Maquiavel afirma que temos virtudes que podem arruinar um Estado e vícios que podem salvá-lo. Logicamente tais questões dependeriam das circunstâncias e das forças em luta. “O bem sempre que possível; o mal, se necessário.” Por isso, o que pode parecer inadmissível para a sociedade, para Maquiavel faz parte da política.
  • 19.
  • 20. Podemos perceber em Maquiavel a proposta de uma nova ética, com um novo conceito de virtude, voltada mais para a política e não para o ideal moral do pensamento medieval. É uma moral prática, que olha para o bem do Estado e se apresenta inversa à perspectiva tradicional. Não significa que se pode “fazer o que se quer”, de qualquer modo, sem sentido algum. A máxima segundo a qual “os fins justificam os meios” tem uma implicação muito mais coerente e profunda.
  • 21. Virtú e Fortuna Maquiavel tem uma visão do homem de como ele é e não de como deveria ser necessariamente. Para ele, certamente, devemos olhar para o real e não para o ideal moral. Por isso Maquiavel trata da questão da virtù e da fortuna. A virtù refere-se à capacidade de decidir diante de determinada situação (tomar a decisão correta). O que importa, para os homens na sua maioria, são os benefícios e acreditar que é o príncipe quem pode proporcioná-los.
  • 22. Atingir os objetivos propostos implica em utilizar os meios necessários para fazê-lo. Encontrar os meios necessários para chegar aos fins é virtù (encontrar a decisão correta!) em Maquiavel, pois os fins são construídos pelos meios. O homem virtuoso em Maquiavel é aquele capaz de conquistar a fortuna e mantê-la.
  • 23. O conceito de fortuna para o filósofo em questão, também é retomado dos antigos: ele recorre à imagem da deusa fortuna, possível aliada dos homens e cuja simpatia era importante atrair. Representava uma figura feminina que despejava riquezas àqueles que sabiam conquistá-la. Para tanto, era necessário ser um homem de virtù.
  • 24. Fortuna, não está somente relacionada à sorte ou predestinação, mas sim ao exercício da virtù no mais alto grau. É aproveitar a ocasião dada pelas circunstâncias para amoldar as coisas como melhor for ao virtuoso. O sucesso ou fracasso do Príncipe, para Maquiavel, não depende da sorte, mas do modo como ele age nas circunstâncias: tendo métodos adequados e caminhos seguros e prevenindo-se para as possíveis intempéries, o homem dotado de virtù pode conquistar “a deusa”, a fortuna.
  • 25. O poder do homem está em saber exercitar sua inteligência relacionada com sua coragem: não só a razão, mas também a imaginação, o desejo, perpassam a política e abrem espaço à criação do novo. Isto implica em que “(...) não se trata mais apenas da força bruta, da violência, mas da sabedoria no uso da força, da utilização virtuosa da força”. Para governar não basta ser o mais forte: este é capaz de conquistar o poder, mas não de mantê-lo.
  • 26. É preciso, além de ser o mais forte, possuir a virtú para manter o domínio e o respeito dos governados, mesmo que estes não o amem. Possuir virtú para dominar as circunstâncias, ou seja, a fortuna. O que importa para o povo, apoiado num senso comum, é a estabilidade política, que só pode ser dada pelo príncipe virtuoso, independente dos meios que ele utilize. Virtú e fortuna em Maquiavel, estão intimamente ligadas. E ser honrado, não implica numa questão de valores morais, mas de justiça política, onde o que importa são os resultados obtidos.