O documento resume as características da esquizofrenia, incluindo sua história, sintomas, subtipos, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. A esquizofrenia é caracterizada por distúrbios do pensamento e da percepção da realidade, e seu tratamento envolve principalmente o uso de antipsicóticos.
1. squizofrenia
Amanda Dias
Cintia Quaresma
Eunice de Oliveira
Juliana Hernandez
Tammy Reymão
Universidade Federal do Pará
Instituto de Ciências da Saúde
Faculdade de Farmácia
Farmacologia Clínica II
4. Patologia
“... perturbação psiquiátrica
caracterizada pelo comportamento
psicótico (ou seja, com divisão entre
pensamento e realidade) ou
amplamente desorganizado, com
marcado isolamento social, por pelo
menos 6 meses, e descartando-se outras
patologias psicóticas e uso de drogas que
possam manifestar sintomas
semelhantes”
As
Associação frouxa de idéias, Ambivalência, Autismo e
Alterações do afeto
Sintomas fundamentais
5. Manifestações Clínicas
Positivos (pensamentos e
comportamentos anormais)
Negativos (ausência de respostas
comuns)
- Delírios
- Alucinações
- Distúrbio do pensamento
- Comportamentos anormais (conduta
estereotipada)
- Ocasionalmente episódios violentos
-Isolamento social
-Embotamento afetivo
- Déficits da função cognitiva
- Introversão
6. Subtipos de Esquizofrenia
KRAEPELIN (1896) BLEULER (1911) DSM-IV (1994)
Paranóide Paranóide Paranóide
Hebefrênica Hebefrênica Desorganizada
Catatônica Catatônica Catatônica
Simples Indiferenciada
Residual
Sem sintomas psicóticos
antecedendo o quadro
7. Tipos de Esquizofrenia
-Incoerência dos pensamentos,
comportamento primitivo,
embotamento afetivo, discurso
incoerente. Poucas alucinações
Hebefrênico ou
desorganizado
Paranóide -Alucinações, delírios
sistematizados e comportamento
violento
Melhores chances de
reabilitação
Piora progressiva, sem
melhora singficativa
8. Tipos de Esquizofrenia
-Estupor, flexibilidade cérea,
postura estereotipada, repetição
de frases ou palavras sem sentido.
Catatônico
Indiferenciado
-Os sintomas ocupam vários
subtipos ou não se encaixam em
nenhum
9. Tipos de Esquizofrenia
- Presença de evidências contínuas
de perturbação esquizofrênica,
porém sem um conjunto completo
de sintomas positivos ou sintomas
suficientes para outro tipo de
esquizofrenia. Predomínio de
sintomas negativos ou positivos
atenuados.
Residual
11. Fisiopatologia da esquizofrenia
• Mecanismos
Distúrbio no
desenvolvimento
neural
Córtex cerebral
Alargamento dos
ventrículos;
Aumento dos sulcos
Disfunção no
hemisfério esquerdo
12. Fisiopatologia da esquizofrenia
• Possíveis vias de neurotransmissão envolvidas na
gênese da patologia:
Dopaminérgica
Glutamatérgica
Serotonérgica
13. Fisiopatologia da esquizofrenia
• Teoria Dopaminérgica
Hiperfuncionamento da transmissão
dopaminérgica no SNC
Antipsicóticos agem diminuindo estas
transmissões. Agem no sistema
mesotelencefálico e no sistema
diencefálico
Hipótese mais aceita atualmente
14. Fisiopatologia da esquizofrenia
• Teoria Glutamatérgica
Vias neurais que tem como neurotransmissor o glutamato.
Antagonista do receptor
glutamatérgico (NMDA)
Induz sintomas
da doença
15. Fisiopatologia da esquizofrenia
• Teoria Serotonérgica
LSD
Sintomas semelhantes aos da
patologia
Antagonista de auto-receptores
serotonérgicos, ↓ liberação de
serotonina nos terminais
nervosos
17. Tratamento Farmacológico
Henri Laborit sintetizou o primeiro
medicamento antipsicótico: clorpromazina.
Antes era utilizado como
terapêutica:
a lobotomia;
o eletrochoque;
a insulinoterapia;
a malarioterapia;
a contenção física
18. A base do tratamento da esquizofrenia continua
ser de ordem farmacológica.
Os fármacos utilizados são os antipsicóticos ou
também chamados de tranqüilizantes e
neurolépticos.
Os antipsicóticos apenas tratam os sintomas da
esquizofrenia.
Tratamento Farmacológico
25. A posologia é de uma certa forma individualizada, pois
é verificado qual dose é eficaz e tolerável pelo
paciente.
26. A escolha do antipsicótico, não é apenas
analisado o efeito terapêutico, mas sim outros
fatores, como:
Tolerância aos
efeitos
colaterais
Necessidade
de sedação
Resposta
prévia
favorável
27. Quadro 3: Interação dos antipsicóticos com outros fármacos.
Interação Efeito
Sedativos, analgésicos e
Anti-histamínico. Potencializa os efeitos
desses fármacosÁlcool
Remédios para gripe
Antagonista
dopaminérgico
29. Além das RAMs, esses fármacos possuem
duas limitações:
Eficácia de
70%
Ineficazes nos
sintomas
negativos
Período para
fazer efeito
30. Antipsicóticos Atípicos
• Clozapina; Olanzapina; Quietapina; Risperidona
• Características:
O principal critério para um que um antipsicótico tenha o “status” de atípico é uma
diferença significativa entre as doses necessárias para induzir efeitos antipsicóticos
e efeitos extrapiramidais (MOREIRA & GUIMARÃES, 2007).
Afinidade por
receptores
dopaminérgicos D2
Efeitos
Piramidais
31. Antipsicóticos Atípicos
Quais mecanismos de ação diferenciam os antipsicóticos
atípicos dos típicos?
• Antagonismo de receptores D2 e 5-HT2
• Dissociação rápida do receptor D2
• Agonismo parcial
33. Reações Adversas
• Motores
Efeitos Piramidais: Distonias agudas (movimentos espasmódicos);
Movimentos involuntários (espasmos musculares);
Língua protusa;
Torcicolo;
Síndrome parkinsoniana.
Discinesia tardia: É caracterizada por movimentos involuntários freqüentes
da face, da língua, do tronco e dos membros.
34. Reações Adversas
• Endócrinos
Turgescência;
Dor ;
Lactação das mamas (↑conc. prolactina)
Diminuição do hormônio do crescimento;
Influência sobre os hormônios sexuais;
Diminuição ou comprometimento da libido.