2. “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada
fora do Estado”.
Benito Mussolini
3. Totalitarismo
“O totalitarismo baseava-se no preceito de que nada
deveria existir acima, contra ou fora do Estado.
Competia aos cidadãos servir ao Estado e seguir a
autoridade que os representava – o guia (führer o
duce).
A valorização extremada da pátria e a expectativa de
construção de uma potência imperial despertavam o
nacionalismo e garantiam o apoio da população para
políticas expansionistas e militaristas. A difusão da
ideia de superioridade fazia aflorar o racismo, no caso
alemão.”
In.: Conecte História. p. 127.
4. Totalitarismo
“Os movimentos totalitários são possíveis
onde quer que existam massas que, por um
motivo ou outro, desenvolveram certo gosto
pela organização política. As massas não se
unem pela consciência de um interesse
comum e falta-lhes aquela específica
articulação de classes que se expressa em
objetivos determinados, limitados e
atingíveis.”
In.: ARENDT, H. Origens do Totalitarismo:
antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia de bolso.p. 438-439.
6. Massa
“O termo massa só se aplica quando lidamos com
pessoas que, simplesmente devido ao seu número, ou
à sua indiferença, ou a uma mistura de ambos, não se
podem integrar numa organização baseada no
interesse comum, seja partido político, organização
profissional ou sindicato de trabalhadores.
Potencialmente, as massas existem em qualquer país e
constituem a maioria das pessoas neutras e
politicamente indiferentes, que nunca se filiaram a um
partido e raramente exercem o poder do voto.”
In.: ARENDT, H. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São
Paulo: Companhia de bolso.p. 439.
8. Fascismo: ideologia
Nacionalista
Hostil a democracia liberal, ao socialismo e
ao comunismo, os movimentos fascistas
compartilham certas características
comuns, incluindo a veneração ao Estado, a
devoção a um líder forte e uma ênfase em
ultranacionalismo, etnocentrismo e
militarismo.
In.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo
9. Fascismo
Fascismo é a denominação que se dá ao regime
político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, (...). É
considerado um regime de direita e suas características
básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o
idealismo e o militarismo.
De modo geral o fascismo é identificado como o
regime implantado por Benito Mussolini na Itália no
período do pós 1 guerra. (...). O fenômeno fascista
estendeu-se para outros países europeus como
Espanha (Francisco Franco), Portugal (Salazar).
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/fascismo/
10. Origens do Fascismo
“Na Itália, em março de 1919, na cidade de
Milão, foi fundado por Benito Mussolini o
primeiro núcleo do viria a ser o Partido Fascista.
Em outubro de 1922, após a Marcha sobre Roma
(movimento que reuniu milhares de
fascistas, conhecidos como ‘camisas
negras’), Mussolini foi convidado para formar e
liderar com plenos poderes um ministério. Na
prática, assumia o cargo de primeiro-ministro da
Itália.”
In.: Conecte História. p. 127
11. Carta del Lavoro
Em 1927, foi colocada em vigor a Carta do
Trabalho (Carta del Lavoro), instrumento de
regulação e controle de questões
trabalhistas.”
In.: Conecte História. p. 128
12. Aliança com a Igreja
“Em 1929, Mussolini assinou o Tratado de
Latrão, pelo qual a Igreja católica reconhecia o
Estado fascista e este reconhecia a criação do
Estado do Vaticano. Com esse tratado, a igreja
católica recebeu uma indenização pelos
territórios perdidos durante o processo de
unificação do país, e o ensino católico tornou-
se obrigatório nas escolas italianas.”
13. Desenvolvimento econômico
Após a década de 1930 o “Estado passou a
intervir diretamente na economia, e houve
grande desenvolvimento
industrial, estimulado pelo crescimento do
setor bélico.”
Fonte: Conecte História. p. 128.
14. Propaganda Fascista
A propaganda foi talvez a melhor das armas empregadas
pelo fascismo para chegar ao poder. (...). Para o fascismo, as
massas eram incapazes de compreender as idéias
abstratas, só conheciam os sentimentos simples e extremados
e eram incapazes de ter opiniões próprias.
As opiniões lhes deveriam ser impostas e seus
sentimentos manipulados por meio de imagens e idéias
simples, que lhes despertassem um fanatismo dinâmico e um
histerismo autêntico. Hitler afirmava que a maior
mentira, dita em frases curtas e repetida
sempre, transformava-se na maior verdade.
In.: http://www.clickescolar.com.br/a-propaganda-fascista.htm
15. Propaganda Fascista
“Mais bem elaborada na Alemanha, a propaganda
do fascismo baseou-se nessa concepção de povo e
procurou despertar seus mais baixos instintos.
Grandes massas foram conquistadas através de
modernos meios de comunicação, além do emprego
maciço de símbolos visuais, da utilização predominante
do discurso oral sobre os impressos, dos grandes
comícios organizados como se fossem grandes
espetáculos e dos desfiles uniformizados, que atraíam
milhares de pessoas e provocavam histeria coletiva.”
In.: http://www.clickescolar.com.br/a-propaganda-fascista.htm
19. Alemanha: Pós 1 Guerra
“A grave crise econômica e financeira na
Alemanha no período entreguerras propiciou
a formação de grupos de extrema direita;
dentre eles destacava-se o Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães, de
Hitler, que, em 1923, tentou um golpe contra
o governo republicano.”
In.: Conecte História. p. 128.
20. A Propaganda Nazista
“Fazer uma propaganda popular, feita para as massas e
repetitiva era o objetivo constante de Hitler. A propaganda
nazista buscava atingir o emocional das grandes massas, gerar
uma concepção apaixonada sobre a mensagem emitida.
Na propaganda nazista predominou a cinematografia, o
crescimento político do partido nazista deveu-se a intensa
utilização do cinema, segundo o ministro da Propaganda de
Hitler, Goebbels, o cinema era o meio mais moderno de
influenciar a população na época.
Foram produzidos cerca de 1.350 longas-metragens nos doze
anos de nazismo. A produção abrangia
comédias, musicais, operetas, filmes de guerra e
documentários que exaltavam o racismo e a xenofobia.”
In.: http://www.infoescola.com/historia/a-propaganda-nazista/ ( Fernando Rebouças)
25. Mulheres de Ditadores
No livro Mulheres de
Ditadores, a belga Diane
Ducret mostra que, por trás
de um tirano, existe sempre
um bando de moças
embevecidas. Hitler
arquivava as cartas de
admiradoras, Mussolini
recebia bombons (...).”
26. Mulheres de Ditadores
Adolf Hitler recebeu mais cartas do que os Beatles e Mick Jagger
juntos. Não as lia, mas lhes dava valor. O Führer estava convencido, como
muitos outros ditadores, de que seu poder repousava em sua sedução, e
as mulheres eram um bom indicativo.
Ele mandava classificar essa frenética correspondência no Arquivo
A, sob a desprezível etiqueta “Rabiscadas por mulheres”, que ficava sob o
controle de altos dignatários do Reich, como Rudolf Hess. As cartas são
um delírio. “Meu Führer querido, penso em você todos os dias, todas as
horas, todos os minutos”, diz uma delas.
Uma senhora chamada Von Heyden anuncia o envio de um pote de
mel. Em 23 de abril de 1935, Friedel S. diz: “Uma mulher de Saxe gostaria
muito de ter um filho seu”. (...).
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/mulheres-de-ditadores-os-monstros-da-
seducao/
27. Hitler manteve-se fiel a Eva Braun, embora só tenha casado com ela (literalmente) no último
momento, pouco antes da morte
(Foto: Hulton Archive / Getty Images)
28. Mulheres de Ditadores
Na Itália, Benito Mussolini era adorado. Chegavam-lhe
de 30 mil a 40 mil cartas por mês. Em 13 de janeiro de
1940, R. Severina, “jovem fascista”, um pouco tímida sem
dúvida, envia ao Duce uma caixa de bombons. Uma fascista
mais decidida, M. Ilenia, comunica: “Eu não tive nem
coragem nem tempo para me jogar sob as rodas de seu
carro, nesta manhã, na Piazza Venezia”. Não conhecemos a
resposta de Mussolini. Talvez ele a tenha aconselhado a
“pensar mais um pouco” antes de fazer uma nova tentativa.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/mulheres-de-
ditadores-os-monstros-da-seducao/
29. Rachele Mussolini foi modelo de boa esposa e mãe da propaganda fascista na Itália, mas
sobreviveu à guerra; quem pagou o pato foi a amante do Duce, Claretta, linchada junto com o
ditador no fim do conflito (Foto: Three Lions / Getty Images)
31. Suástica e pureza racial
O uso da suástica era associado pelos teóricos nazistas à sua hipótese
da descendência cultural ariana dos alemães. Seguindo a teoria da invasão
ariana da Índia, reivindicavam os nazis que os primeiros arianos naquele
país introduziram o símbolo, que foi incorporado nas tradições védicas,
(...). Também acreditavam que o sistema de castas hindu tinha sido um
meio criado para se evitar a mistura racial.
(...)
Quando Hitler criou a bandeira para o Partido, procurou incorporar a
suástica e ainda "essas cores veneráveis que expressam nossa homenagem
ao passado glorioso que tantas honras trouxe à nação alemã" (que eram o
vermelho, preto e branco).
Também declarou Hitler que "o vermelho expressa o pensamento social
que está sob o movimento. Branco, o pensamento nacionalista. E a
suástica significa a missão a nós reservada: a luta pela vitória da raça
humana ariana, e ao mesmo tempo o triunfo do ideal de trabalho criativo
em si inerente, que será sempre anti-semítico." ( Mein Kampf ).
32. Suástica Nazista
Declarou Hitler que "o vermelho expressa o pensamento social que
está sob o movimento. Branco, o pensamento nacionalista. E a suástica
significa a missão a nós reservada: a luta pela vitória da raça humana
ariana, e ao mesmo tempo o triunfo do ideal de trabalho criativo em si
inerente, que será sempre anti-semítico." ( Mein Kampf ).
33. Fasces
O termo latino fasces, na expressão fasces lictoris (em
italiano, fascio littorio: "feixe de lictor") refere-se a um
símbolo de origem etrusca, usado pelo Império
Romano, associado ao poder e à autoridade. (...).
Modernamente, foi incorporado pelo regime fascista na
Itália. No final do século XIX, os fasci eram grupos políticos e
paramilitares que constituíram a base do movimento fascista.
Constitui-se de um feixe de varas de bétula
branca, simbolizando o poder de punir, amarradas por
correias vermelhas (fasces), símbolo da soberania e a união.
Muitas vezes o feixe é ligado a um machado de bronze, que
simboliza o poder de vida e morte. É muito utilizado na
heráldica, como símbolo da força da união em torno do
chefe. Aparece, por exemplo, no brasão de armas da
França, neste caso, associado à justiça, e nos Estados Unidos.