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Cálculo Renal
INTRODUÇÃO
• Os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos
rins, são formações sólidas compostas pelo acúmulo de sais
minerais, oxalato de cálcio, ácido úrico, entre outras substâncias.
• Eles podem atingir os mais variados tamanhos e, quando
migram pelo canal urinário, causam uma dor tão intensa que pode
ser comparada com a dor sentida no parto. Obviamente, esse é
um sintoma relativo e varia entre os indivíduos.
• Em alguns pacientes as dores podem ficar limitadas a uma
sensação de pressão que se irradia da região lombar.
• A probabilidade de reincidência da doença é grande. Quem já
sofreu uma vez, tem 50% de chance de ser acometido novamente.
Na população em geral, o número também é relevante: cerca de
10% dos indivíduos sofrerão com uma ou mais crises ao longo da
vida.
• Os homens são mais atingidos que as mulheres e, com o
aumento da idade e maus hábitos de vida, as chances aumentam.
INTRODUÇÃO
• Como os tamanhos dos cálculos podem variar, sua eliminação
nem sempre ocorre pela urina, sendo necessário intervenção
cirúrgica.
• Com os avanços tecnológicos, entretanto, as indicações de
cirurgia tradicional diminuíram consideravelmente.
Atualmente, aparelhos endoscópicos conseguem chegar aos
cálculos e retirá-los ou fragmentá-los com o uso de laser.
INTRODUÇÃO
PREVENÇÃO
Beba pelo menos dois litros
de água por dia. Isso
aumenta o fluxo urinário e
dificulta a formação de
pedras;
Evite comidas gordurosas e
industrializadas. Caso você
tenha propensão a
desenvolver a
doença, consuma com
moderação alimentos ricos
em sódio;
Controle o peso. Obesidade também
está associada ao problema. Quem tem
o índice de massa corporal (IMC)
elevado e maior circunferência da cintura
pode apresentar uma concentração
maior de cálcio e ácido úrico na urina.
• Como na maioria das doenças, a prevenção em casos de cálculo
renal é muito importante e as medidas são bem simples:
PREVENÇÃO
• A diminuição do consumo de cálcio também costuma ser indicada.
Entretanto, uma pesquisa realizada recentemente por um grupo da
Universidade de Parma, na Itália, questionou essa prática, já que a
falta de cálcio está relacionada com casos de osteoporose.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico deve ser dado por um médico e é extremamente
importante seguir o tratamento indicado por ele.
• Evite ir atrás de chás milagrosos, sem comprovação científica.
• Após a avaliação física, o profissional poderá solicitar exames
complementares para se certificar da doença, como radiografia
dos rins, ureteres e bexiga, ultrassonografia, tomografia
computadorizada, exame de urina etc.
Procure sempre o seu médico.
Fontes:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/08/pedras-nos-rins-
atingem-tres-vezes-mais-os-homens-que-mulheres.html
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/prevencao-de-
calculo-renal/
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)

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Apresentação cálculo renal

  • 2. INTRODUÇÃO • Os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos rins, são formações sólidas compostas pelo acúmulo de sais minerais, oxalato de cálcio, ácido úrico, entre outras substâncias. • Eles podem atingir os mais variados tamanhos e, quando migram pelo canal urinário, causam uma dor tão intensa que pode ser comparada com a dor sentida no parto. Obviamente, esse é um sintoma relativo e varia entre os indivíduos. • Em alguns pacientes as dores podem ficar limitadas a uma sensação de pressão que se irradia da região lombar.
  • 3. • A probabilidade de reincidência da doença é grande. Quem já sofreu uma vez, tem 50% de chance de ser acometido novamente. Na população em geral, o número também é relevante: cerca de 10% dos indivíduos sofrerão com uma ou mais crises ao longo da vida. • Os homens são mais atingidos que as mulheres e, com o aumento da idade e maus hábitos de vida, as chances aumentam. INTRODUÇÃO
  • 4. • Como os tamanhos dos cálculos podem variar, sua eliminação nem sempre ocorre pela urina, sendo necessário intervenção cirúrgica. • Com os avanços tecnológicos, entretanto, as indicações de cirurgia tradicional diminuíram consideravelmente. Atualmente, aparelhos endoscópicos conseguem chegar aos cálculos e retirá-los ou fragmentá-los com o uso de laser. INTRODUÇÃO
  • 5. PREVENÇÃO Beba pelo menos dois litros de água por dia. Isso aumenta o fluxo urinário e dificulta a formação de pedras; Evite comidas gordurosas e industrializadas. Caso você tenha propensão a desenvolver a doença, consuma com moderação alimentos ricos em sódio; Controle o peso. Obesidade também está associada ao problema. Quem tem o índice de massa corporal (IMC) elevado e maior circunferência da cintura pode apresentar uma concentração maior de cálcio e ácido úrico na urina. • Como na maioria das doenças, a prevenção em casos de cálculo renal é muito importante e as medidas são bem simples:
  • 6. PREVENÇÃO • A diminuição do consumo de cálcio também costuma ser indicada. Entretanto, uma pesquisa realizada recentemente por um grupo da Universidade de Parma, na Itália, questionou essa prática, já que a falta de cálcio está relacionada com casos de osteoporose.
  • 7. DIAGNÓSTICO • O diagnóstico deve ser dado por um médico e é extremamente importante seguir o tratamento indicado por ele. • Evite ir atrás de chás milagrosos, sem comprovação científica. • Após a avaliação física, o profissional poderá solicitar exames complementares para se certificar da doença, como radiografia dos rins, ureteres e bexiga, ultrassonografia, tomografia computadorizada, exame de urina etc.
  • 8. Procure sempre o seu médico. Fontes: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/08/pedras-nos-rins- atingem-tres-vezes-mais-os-homens-que-mulheres.html http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/prevencao-de- calculo-renal/ Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ) Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)