2. INTRODUÇÃO
• Tumor maligno encontrado nas células da tireoide, glândula em
forma de borboleta localizada na base do pescoço, que, em
geral, possui evolução lenta.
• Quando detectado precocemente, há grande probabilidade de
cura.
• As chances de sucesso no tratamento aumentam quando o
tumor é diagnosticado na forma carcinoma papilífero, tipo mais
comum da doença.
3. • Existem ainda outras três classificações para os nódulos malignos
da tireóide:
INTRODUÇÃO
Carcinoma
folicular
Medular Anaplástico
4. INTRODUÇÃO
• Por meio do processo conhecido como metástase, os carcinomas
folicular e medular, em suas formas mais agressivas, podem atingir
órgãos como fígado e pulmão.
• Já o carcinoma anaplástico é raro e ocorre com mais freqüência
entre os idosos.
• De maneira geral, a incidência do câncer de tireoide é maior em
mulheres.
5. CAUSAS
• Nem todo caroço é cancerígeno: em apenas 10% dos nódulos o
diagnóstico é maligno.
• O câncer de tireóide ocorre quando alterações genéticas
permitem que as células cresçam e se multipliquem rapidamente.
• O acúmulo anormal dessas células causa o tumor, que pode
invadir tecidos vizinhos e se espalhar por outros órgãos.
• As mutações genéticas são mais comuns em pacientes que
tenham casos da doença na família.
6. CAUSAS
• Além disso, a faixa etária também é um fator de risco.
• Os indivíduos com maior risco de apresentarem câncer de tireóide
são do sexo masculino, com idade inferior a 30 e superior a 60 anos.
• O uso de radioterapia para tratamento de outras enfermidades
também é considerado fator de risco para o desenvolvimento dos
nódulos.
7. SINTOMAS
• Em sua fase inicial, o câncer de tireóide não costuma provocar
sintomas. Contudo, com o desenvolvimento da doença, um nódulo
no pescoço, acompanhado de alterações na voz, dificuldade de
deglutição e dor de garganta, poderá ser sentido.
• Como os gânglios linfáticos da região também tendem a inchar, é
comum o paciente confundir o tumor com virose.
• Outro sintoma freqüente é o desequilíbrio na produção dos
hormônios tireoidianos, tanto em excesso
(hipertireoidismo), quanto em escassez (hipotireoidismo).
8. DIAGNÓSTICO
• Na maioria dos casos, a doença é detectada por meio de exames
de rotina ou da percepção, por parte do paciente, da existência do
caroço sob a pele do pescoço.
• A avaliação do nódulo é feita por exames de análises clínicas que
dosam o nível dos hormônios tireoidianos tri-iodotironina
(T3), tiroxina (T4) e calcitonina.
• Exames de imagem como a ultrassonografia também são
fundamentais para revelar as características do tumor.
9. TRATAMENTO
• Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é fundamental
para a indicação do melhor tratamento para cada caso;
• Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação aos
procedimentos adequados e ao uso de remédios;
• O tratamento varia de acordo com as condições físicas do paciente
e o estágio de evolução da doença;
• A remoção do câncer é a saída mais utilizada pelos médicos.
10. TRATAMENTO
• A cirurgia, chamada de tireoidectomia, pode envolver a remoção
total ou parcial da glândula tireoide;
• Nos casos de carcinomas papilíferos e foliculares, o ato cirúrgico
é seguido do tratamento com iodo radioativo para remoção de
possíveis tecidos remanescentes que tenham restado no
organismo;
11. TRATAMENTO
• Devido ao fato de os hormônios da tireóide serem responsáveis
pela regulação de funções vitais como ritmo cardíaco, pressão
arterial e temperatura corporal, é imprescindível que, após a
cirurgia, o indivíduo inicie terapia com hormônios tireoidianos, que
essencialmente repõem o que anteriormente era produzido pela
glândula.
12. TRATAMENTO
• Outra função importante desse tratamento é evitar que novas
células malignas sejam desenvolvidas;
• O fato de o corpo não produzir mais os hormônios T3 e T4 pode ser
entendido pelo próprio organismo como uma maneira de estimular
mais a atividade da tireóide, o que aumenta as chances de
reaparecimento e disseminação dos tecidos cancerígenos;
• Uma vez concluídas essas etapas, é de extrema importância que o
paciente visite regularmente seu médico, a fim de detectar qualquer
recorrência o mais cedo possível e aumentar as chances de um
tratamento bem-sucedido.
13. PREVENÇÃO
A prevenção dos casos de câncer de tireóide deve ser feita por
meio de check-up anual, principalmente para aqueles que, em
algum momento da vida, estiveram submetidos à exposição de
radioativos ou que possuem histórico familiar.
14. Consulte sempre o seu médico.
Fontes:
Manual Merck.
mmspf.msdonline.com.br/pacientes/...13/cap_145.html.
INCA. www.inca.gov.br/conteudo.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)