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Bruno Menegati
Luiz Fernando Floresta
Orientadora:
Profª .Drª . Mônica Marcolino
Doenças que mais matam
na Atualidade???
Síndrome Metabólica
...Síndrome Metabólica
Aterosclerose??? Definição
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central, visceral ou androgênica.
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baixo, partículas de LDL
pequenas e densas,
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.... Diagnóstico
 O diagnóstico de síndrome
metabólica requer a
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abdominal, como condição
essencial e dois ou mais dos
critérios expostos na Tabela
ao lado >>>>>>>>>>
 Nosso trabalho se enquadra
nos quesitos do diagnóstico
mesmo não tendo exames
laboratoriais disponíveis???
Resistência a Insulina
 A resistência a insulina segundo Ascaso et al., 2003, em
“condições patológicas é caracterizada por falta de
resposta fisiológica dos tecidos periféricos à ação da
insulina, levando a alterações metabólicas e
hemodinâmicas”.
 ObsA Síndrome Metabólica, a obesidade, a
resistência à insulina estão correlacionados ao estilo de
vida da sociedade atual. Alguns fatores como tipo de
dieta, prática de exercício, hábito do tabagismo e
situações de estresse agudo estão sob
investigação.
Resistência a Insulina
 A obesidade é um dos principais fatores de risco para
o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2.
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1
bilhão de pessoas no planeta esteja acima do peso, sendo
300 milhões obesos.
 Por outro lado, 800 milhões enfrentariam carências
alimentares.
 No Brasil, a obesidade afeta aproximadamente 40% da
população adulta, sendo estimada em 38,6 milhões de
indivíduos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2005), em conjunto com o Ministério da
Saúde.
Resistência a insulina
 Nos últimos tempos, a obesidade tornou-se um
problema de economia e de saúde pública. A
prevalência desta condição expandiu-se
rapidamente durante os últimos 20 anos (Beck,
2000).
 Hipócrates reconheceu que “a morte súbita é mais
comum naqueles que são naturalmente mais
gordos do que os naturalmente mais
magros”.(Bray, 2004).
Resistência a Insulina
 Obesidade:É considerada a principal causa de morte
evitável, ao lado do tabaco (Viuniski, 2003).
 Há dois tipos básicos de obesidade: hipercelular,
que ocorre com aumento no número de adipócitos, e a
hipertrófica, causada pelo aumento no tamanho dos
adipócitos.
Resistência a Insulina
 O hábito crônico do tabagismo é encontrado na
literatura como fator que leva à resistência à insulina,
obesidade, hiperinsulinemia e dislipidemia.
 O estresse agudo provoca resistência à insulina pelo
fato do cortisol elevar a glicemia sérica, além de
impedir a utilização da glicose não-hepática (Kelly,
2000).
Resistência a Insulina
 À medida que o IMC aumentou, o risco relativo aumentou,
tanto que no IMC de 35 kg/m2 o risco relativo
aumentou 40 vezes, ou seja, 4000% (Bray, 2004), se
tratando de DM.
 ObsOs fatores etiológicos da obesidade são divididos em
dois grupos: exógenos, que compreendem os fatores
externos, como comportamentais, dietéticos e
ambientais; e endógenos, relacionados a componentes
genéticos, endócrinos, neuropsicológicos e
metabólicos. Os fatores exógenos são mais comuns e
compreendem 95% dos casos, enquanto que os endógenos
representam apenas 5% dos casos (Dâ-maso et al., 2003).
Fisiopatologia da Resistência a
Insulina
 Na obesidade, os adipócitos secretam maiores
concentrações de TNF-A e interleucina 6, que são
antagonistas à ação da insulina.
 O desenvolvimento da resistência à insulina nos
adipócitos resulta no acúmulo de ácidos graxos livres
na circulação.
 O acúmulo de ácidos graxos leva ao aumento da
concentração de vários metabólitos celulares, que
alteram o processo de translocação do GLUT-4.
Fisiopatologia da Resistência a
Insulina
 No fígado, os ácidos graxos promovem aumento do
processo de gliconeogênese e diminuição do clearance
de insulina (Fontes, 2003; Greenfield & Campbell, 2004;
Manco et al., 2004; Machann et al., 2004).
 No pâncreas, a exposição prolongada de ácidos graxos
pode levar à diminuição da liberação de insulina
através dos mecanismos da lipotoxicidade, com
disfunção até apoptose das células-B.
Síndrome Metabólica
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Síndrome Metabólica
Qual vantagem de não tê-la?
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Metabólica?
Aterogênese
 Aterosclerose prematura deriva nestes assuntos da
interação sinérgica de alterações metabólicas e
hemodinâmicas somando-se à inflamação, disfunção
endotelial, síntese de oxido nítrico alterada.
 Estudos indicam que a DHGNA também pode ser um fator
de risco cardiovascular, como a SM.
 Aterosclerose prematura foi recentemente observada em
humanos com DHGNA.
 Uma proporção significativa de pacientes com DHGNA
desenvolve hipertensão, diabetes e dislipidemia, em 3-4
anos após o diagnóstico.
Aterogênese
 Inicia-se com a agressão ao endotélio vascular devido a
fatores de risco como elevação de lipoproteínas
aterogênicas (LDL, IDL, VLDL,remanescentes de
quilomícrons), hipertensão arterial ou tabagismo.
 OS: -> Lipoproteínas de alta densidade (HDL) podem
proteger o do acumulo excessivo de lipídios no vaso.
 Além da lesão endotelial prévia os macrófagos
saturados com lipídios, antes ou depois da sua
morte, podem liberar muitos produtos danosos ao
endotélio, tais como, LDL oxidante e os radicais
livres.
Aterogênese-Fisiopatologia
 Disfunção endotelial aumenta a permeabilidade da
íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a
retenção das mesmas no espaço subendotelial.
 Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando
a exposição de diversos neo-epítopos, tornando-as
imunogênicas.
 Surgimento de moléculas de adesão leucocitária na
superfície endotelial, processo estimulado pela presença
de LDL oxidada.
 Induzidos por proteínas quimiotáticas, os monócitos
migram para o espaço subendotelial, que por sua vez
captam as LDL oxidadas.
Aterogênese-Fisiopatologia
 Estes elementos formam na
placa aterosclerótica, o núcleo
lipídico, rico em colesterol e a
capa fibrosa, rica em colágeno.
 *As placas estáveis caracterizam-
se por predomínio de colágeno,
organizado em capa fibrosa
espessa, escassas células
inflamatórias e núcleo lipídico
de proporções menores.
Aterogênese-Fisiopatologia
 *As instáveis apresentam
atividade inflamatória
intensa, especialmente nas
suas bordas laterais, com
grande atividade
proteolítica, núcleo lipídico
proeminente e capa fibrótica
tênue.
Aterogênese
 **A ruptura desta capa expõe
material lipídico altamente
trombogênico, levando à
formação de um trombo
sobrejacente.
Placa Vulnerável Rica em Lipídio e
Sua Ruptura
 As placas que sofrem ruptura tendem a ser
relativamente pequenas e macias.
 Possuem uma elevada quantidade de ésteres de
colesterol.
 Ocorre mais freqüentemente entre o núcleo lipídico e
o lúmen, onde a capa fibrosa é mais fina, mais
intensamente infiltrada por células espumosas e mais
frágil.
Placa Vulnerável Rica em Lipídio e
Sua Ruptura
 Vulnerabilidade se deve a três fatores:
 1) Estresse parietal circunferencial ou “fadiga da capa” -
> a pressão arterial e o raio do lúmen, estresses cíclicos
repetitivos a longo prazo podem enfraquecer a placa e
aumentar sua vulnerabilidade a fratura.
 2) Localização, tamanho e consistência do núcleo
ateromatoso.
 3) Característica do fluxo sanguíneo, particularmente o
impacto proximal da placa.
Tipos de Trombos
 Trombos vermelhos-> A constituição desse tipo de
trombo é de hemácias, leucócitos e plaquetas dispersos
numa rede de fibrina.
 Trombos Brancos -> constituídos
predominantemente por fibrina e plaquetas.
 Trombos Mistos-> mais freqüentes, contendo
componentes do trombo branco e hemácias. As
plaquetas e leucócitos ficam mais na periferia, e as
hemácias permanecem mais centrais
 Trombos Hialinos-> ocorrem na microcirculação e
são constituídos essencialmente por fibrina.
Fatores de risco a Aterosclerose
 Dieta-> A ingestão de gorduras saturadas está associada a
uma maior trobogenicidade.
 Hipertensão->Na HAS, a disfunção endotelial promove
aterogênese pela atenuação das respostas aos
vasodilatadores endoteliais, maior permeabilidade a
macromoléculas (maior aderência leucocitária).
 Tabagismo-> Indução da liberação de catecolaminas e ou
nicotina, o que pode elevar os níveis sanguíneos de
fibrinogênio (morte subita). Há aumento do tonus vascular.
O tabagismo ainda diminui o HDL e aumenta a oxidação do
LDL, sendo o ultimo devido a exposição aos radicais livres
presentes na fumaça.
Fatores de risco a Aterosclerose
Diabetes-> Hipertrigliceridemia com depleção do
HDL circundante representa o perfil lipídico do
característico da resistência a insulina e da deabetes mal
controlada 80 % dos pacientes com DM tem fatores
diagnóstico para a obesidade(IMC maior que 30 kg/m²).
 O diabético tem risco de duas a três vezes maior de IAM;
aumento de oito vezes o risco de HAS. É um fator de risco
independente para a aterosclerose acelerada.
 A resistência a insulina por si só aumenta a aderência
plaquetaria, disfunção das células endoteliais, estado pró
coagulante induzido, aumento da produção de endotelina
(aterogênico) e inibidor do ativador do plasminogênio.
Epidemiologia da Aterosclerose
 Cerca de 32% da população brasileira apresenta
sobrepeso [Índice de Massa Corporal (IMC) > 25)] ???
 Estudo conduzido em nove capitais, envolvendo
8.045 indivíduos com idade mediana de 35 + 10
anos, no ano de 1998, mostrou que 38% dos homens
e 42% das mulheres possuem CT > 200 mg/dL.
 A estimativa de hipertensão arterial na população
brasileira adulta de acordo com o Ministério da Saúde
(1991) e IBGE (Censo Populacional de 1991) foi de 15%.
Doença Aterotrombótica Carotídea
 Cerca 20% dos AVCIs e ataques isquêmicos
transitórios ocorre quando uma placa aterosclerótica
significativamente estenótica carotídea extracranianas
é agudamente complicada pela ruptura.
 As placas carotídeas de alto risco são
significativamente estenóticas e não são ricas em
lipídeos , mas sim heterogêneas e ricas em material
fibroso.
 “Obs-> Dça silenciosa...”
Doença Aterotrombótica Carotídea
 A aterosclerose carotídea, uma das principais causas de
AVC e de DCV, também tem na HA o principal fator
desencadeante.
 Mais de 30% dos indivíduos assintomáticos com placas
ateroscleróticas nas artérias carótidas são hipertensos.
Obesidade Relacionada ao Excesso
de Mortalidade
 A obesidade contribui para 14 e 20% das mortes por
câncer em homens e em mulheres.
 Risco de câncer de cólon e reto, câncer de
estômago, pâncreas e fígado em homens e de
ovário, linfoma não-Hodgkin, câncer de
útero, mama e fígado em mulheres.
 Um aumento linear no risco de câncer de
endométrio, com aumento de peso ou IMC foi
observado na maioria.
HAS e AVE Artigo Isolado
 Ao redor de 30% dos doentes que sofrem um AVC
falecem no primeiro ano e 30% ficam com seqüelas
graves e/ou incapacitantes.
 A hipertensão arterial (HA) é o principal fator de risco
modificável para as doenças cerebrovasculares (DCV)
principalmente para o AVC.
 Cerca de 80% dos AVCs estão relacionados à HA, que
pode causar todos os diferentes tipos de AVC, como
infarto, hemorragia, grandes AVCs ou lacunares e as
demências vasculares.
HAS e AVE Artigo Isolado
 Uma constatação bastante interessante e ainda sem
explicação adequada é que a HA normalmente é mais
lesiva ao cérebro do que a outros órgãos.
 Os hipertensos têm uma incidência duas vezes maior
de infarto agudo do miocárdio e quatro vezes de
acidente vascular cerebral, comparativamente aos
normotensos 1.
HAS e AVE Artigo Isolado
HAS e AVE Artigo Isolado
 Tanto a HA sistólica (HAs) como a diastólica (HAd)
são lesivas ao cérebro e ambas devem ser avaliadas e
controladas.
 O estudo SHEP (“Prevention of Stroke by
Antihyertensive Drug Treatment in Older Persons with
Isolated Systolic Hypertension ”) mostrou que o
controle da HAs reduz em 36% a incidência de AVC,
24% a incidência de crise isquêmica transitória e em
40% a mortalidade.
HAS e AVE Artigo Isolado
 Com relação à redução do risco relativo de AVC e redução
da pressão arterial, os estudos mostram que quando há
uma redução de 2 mmHg, o risco relativo cai 4%; de 3
mmHg, o risco relativo cai 8%; e de 10 mmHg, o risco
relativo chega a cair 33%.
 No Brasil, estima-se uma prevalência de HAS está em torno
de 36% entre os diabéticos de 78% 24.
 A HA pode comprometer todas as artérias cerebrais, como
as de grande calibre (carótidas, cerebrais), as de médio
calibre e as de fino calibre, como as artérias penetrantes.
Pode também comprometer todas as estruturas que
compõem as artérias, principalmente as camadas íntima
e média.
Artigo de AVE em Jovens-> Análise
de 164 casos
 Fatores de riscos aterotrombóticos foi prevalentes em 48,22% dos
casos dos pacientes com AVCI.-> pcts cujos primeiro episódio
ocorreu dos 15 e 49 anos.
 Nos casos da AVCH a HAS foi a etiologia mais freqüente.
 “Não esquecer que os AVCIs podem estar relacionados a
distúrbios da coagulação”.
 Realizado no ambulatório de doenças cerebrovasculares do
hospital das clinica da UFPR.
 #*# Provável AVC aterotrombótico foi considerado aos pacientes
sem evidencia de embolismo e que apresentavam mais do que
dois dos seguintes fatores de risco:
HAS, DM, hipertrigliceridemia, etilismo e hipertrofia do
ventrículo esquerdo, com clínica compatível de
comprometimento cortical +TC. (48,22%).
Conclusão
 O tratamento de SM não deve ser dirigida a alterações
de núcleo simples, mas que visa reduzir a resistência à
insulina e todas as doenças.
 Do mesmo modo, uma dieta restrita e moderada a
elevado grau de atividade física melhora a Resistência a
insulina.
 Os AVEs e os IAMs são em sua maioria doenças
secundárias aos critérios da síndrome metabólica.
Conclusão
 O debate sobre a melhor forma para prevenir a
Síndrome Metabólica continua. Muitos especialistas
acreditam que o método inicial seja direcionar uma
terapia para a Síndrome, para isso deve-se considerar
especialmente o contexto do trabalho existente na
relação médico-paciente para estimular a
atividade física (exercícios), alteração alimentar e
a perda de peso, enfim, mudanças no estilo de
vida.
Conclusão
 O controle da pressão arterial é um item fundamental
e prioritário na prevenção primária ou secundária dos
AVCs. Deve ser feito de modo exaustivo e
contínuo, e, assim, estaremos oferecendo uma boa
proteção aos nossos pacientes, frente a essa terrível
doença que é o AVC.
Síndrome metabólica, resistência à insulina e aterosclerose: fatores de risco e fisiopatologia

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Síndrome metabólica, resistência à insulina e aterosclerose: fatores de risco e fisiopatologia

  • 1. Bruno Menegati Luiz Fernando Floresta Orientadora: Profª .Drª . Mônica Marcolino
  • 2. Doenças que mais matam na Atualidade???
  • 4. ...Síndrome Metabólica Aterosclerose??? Definição  Acúmulo de gordura na região mesentérica.  Obesidade denominada do tipo central, visceral ou androgênica.  Associação com maior risco de doença aterosclerótica.  Pacientes apresentam triglicérides elevados, HDL-C baixo, partículas de LDL pequenas e densas, hiperlipidemia pós prandial.
  • 5. .... Diagnóstico  O diagnóstico de síndrome metabólica requer a presença de obesidade abdominal, como condição essencial e dois ou mais dos critérios expostos na Tabela ao lado >>>>>>>>>>  Nosso trabalho se enquadra nos quesitos do diagnóstico mesmo não tendo exames laboratoriais disponíveis???
  • 6.
  • 7. Resistência a Insulina  A resistência a insulina segundo Ascaso et al., 2003, em “condições patológicas é caracterizada por falta de resposta fisiológica dos tecidos periféricos à ação da insulina, levando a alterações metabólicas e hemodinâmicas”.  ObsA Síndrome Metabólica, a obesidade, a resistência à insulina estão correlacionados ao estilo de vida da sociedade atual. Alguns fatores como tipo de dieta, prática de exercício, hábito do tabagismo e situações de estresse agudo estão sob investigação.
  • 8. Resistência a Insulina  A obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1 bilhão de pessoas no planeta esteja acima do peso, sendo 300 milhões obesos.  Por outro lado, 800 milhões enfrentariam carências alimentares.  No Brasil, a obesidade afeta aproximadamente 40% da população adulta, sendo estimada em 38,6 milhões de indivíduos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2005), em conjunto com o Ministério da Saúde.
  • 9. Resistência a insulina  Nos últimos tempos, a obesidade tornou-se um problema de economia e de saúde pública. A prevalência desta condição expandiu-se rapidamente durante os últimos 20 anos (Beck, 2000).  Hipócrates reconheceu que “a morte súbita é mais comum naqueles que são naturalmente mais gordos do que os naturalmente mais magros”.(Bray, 2004).
  • 10. Resistência a Insulina  Obesidade:É considerada a principal causa de morte evitável, ao lado do tabaco (Viuniski, 2003).  Há dois tipos básicos de obesidade: hipercelular, que ocorre com aumento no número de adipócitos, e a hipertrófica, causada pelo aumento no tamanho dos adipócitos.
  • 11. Resistência a Insulina  O hábito crônico do tabagismo é encontrado na literatura como fator que leva à resistência à insulina, obesidade, hiperinsulinemia e dislipidemia.  O estresse agudo provoca resistência à insulina pelo fato do cortisol elevar a glicemia sérica, além de impedir a utilização da glicose não-hepática (Kelly, 2000).
  • 12. Resistência a Insulina  À medida que o IMC aumentou, o risco relativo aumentou, tanto que no IMC de 35 kg/m2 o risco relativo aumentou 40 vezes, ou seja, 4000% (Bray, 2004), se tratando de DM.  ObsOs fatores etiológicos da obesidade são divididos em dois grupos: exógenos, que compreendem os fatores externos, como comportamentais, dietéticos e ambientais; e endógenos, relacionados a componentes genéticos, endócrinos, neuropsicológicos e metabólicos. Os fatores exógenos são mais comuns e compreendem 95% dos casos, enquanto que os endógenos representam apenas 5% dos casos (Dâ-maso et al., 2003).
  • 13.
  • 14. Fisiopatologia da Resistência a Insulina  Na obesidade, os adipócitos secretam maiores concentrações de TNF-A e interleucina 6, que são antagonistas à ação da insulina.  O desenvolvimento da resistência à insulina nos adipócitos resulta no acúmulo de ácidos graxos livres na circulação.  O acúmulo de ácidos graxos leva ao aumento da concentração de vários metabólitos celulares, que alteram o processo de translocação do GLUT-4.
  • 15. Fisiopatologia da Resistência a Insulina  No fígado, os ácidos graxos promovem aumento do processo de gliconeogênese e diminuição do clearance de insulina (Fontes, 2003; Greenfield & Campbell, 2004; Manco et al., 2004; Machann et al., 2004).  No pâncreas, a exposição prolongada de ácidos graxos pode levar à diminuição da liberação de insulina através dos mecanismos da lipotoxicidade, com disfunção até apoptose das células-B.
  • 16.
  • 17. Síndrome Metabólica Resistência a insulina... Índio Pima dos EUA...
  • 20.
  • 21.
  • 22. Aterogênese  Aterosclerose prematura deriva nestes assuntos da interação sinérgica de alterações metabólicas e hemodinâmicas somando-se à inflamação, disfunção endotelial, síntese de oxido nítrico alterada.  Estudos indicam que a DHGNA também pode ser um fator de risco cardiovascular, como a SM.  Aterosclerose prematura foi recentemente observada em humanos com DHGNA.  Uma proporção significativa de pacientes com DHGNA desenvolve hipertensão, diabetes e dislipidemia, em 3-4 anos após o diagnóstico.
  • 23. Aterogênese  Inicia-se com a agressão ao endotélio vascular devido a fatores de risco como elevação de lipoproteínas aterogênicas (LDL, IDL, VLDL,remanescentes de quilomícrons), hipertensão arterial ou tabagismo.  OS: -> Lipoproteínas de alta densidade (HDL) podem proteger o do acumulo excessivo de lipídios no vaso.  Além da lesão endotelial prévia os macrófagos saturados com lipídios, antes ou depois da sua morte, podem liberar muitos produtos danosos ao endotélio, tais como, LDL oxidante e os radicais livres.
  • 24. Aterogênese-Fisiopatologia  Disfunção endotelial aumenta a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção das mesmas no espaço subendotelial.  Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo-epítopos, tornando-as imunogênicas.  Surgimento de moléculas de adesão leucocitária na superfície endotelial, processo estimulado pela presença de LDL oxidada.  Induzidos por proteínas quimiotáticas, os monócitos migram para o espaço subendotelial, que por sua vez captam as LDL oxidadas.
  • 25. Aterogênese-Fisiopatologia  Estes elementos formam na placa aterosclerótica, o núcleo lipídico, rico em colesterol e a capa fibrosa, rica em colágeno.  *As placas estáveis caracterizam- se por predomínio de colágeno, organizado em capa fibrosa espessa, escassas células inflamatórias e núcleo lipídico de proporções menores.
  • 26. Aterogênese-Fisiopatologia  *As instáveis apresentam atividade inflamatória intensa, especialmente nas suas bordas laterais, com grande atividade proteolítica, núcleo lipídico proeminente e capa fibrótica tênue.
  • 27. Aterogênese  **A ruptura desta capa expõe material lipídico altamente trombogênico, levando à formação de um trombo sobrejacente.
  • 28. Placa Vulnerável Rica em Lipídio e Sua Ruptura  As placas que sofrem ruptura tendem a ser relativamente pequenas e macias.  Possuem uma elevada quantidade de ésteres de colesterol.  Ocorre mais freqüentemente entre o núcleo lipídico e o lúmen, onde a capa fibrosa é mais fina, mais intensamente infiltrada por células espumosas e mais frágil.
  • 29. Placa Vulnerável Rica em Lipídio e Sua Ruptura  Vulnerabilidade se deve a três fatores:  1) Estresse parietal circunferencial ou “fadiga da capa” - > a pressão arterial e o raio do lúmen, estresses cíclicos repetitivos a longo prazo podem enfraquecer a placa e aumentar sua vulnerabilidade a fratura.  2) Localização, tamanho e consistência do núcleo ateromatoso.  3) Característica do fluxo sanguíneo, particularmente o impacto proximal da placa.
  • 30. Tipos de Trombos  Trombos vermelhos-> A constituição desse tipo de trombo é de hemácias, leucócitos e plaquetas dispersos numa rede de fibrina.  Trombos Brancos -> constituídos predominantemente por fibrina e plaquetas.  Trombos Mistos-> mais freqüentes, contendo componentes do trombo branco e hemácias. As plaquetas e leucócitos ficam mais na periferia, e as hemácias permanecem mais centrais  Trombos Hialinos-> ocorrem na microcirculação e são constituídos essencialmente por fibrina.
  • 31. Fatores de risco a Aterosclerose  Dieta-> A ingestão de gorduras saturadas está associada a uma maior trobogenicidade.  Hipertensão->Na HAS, a disfunção endotelial promove aterogênese pela atenuação das respostas aos vasodilatadores endoteliais, maior permeabilidade a macromoléculas (maior aderência leucocitária).  Tabagismo-> Indução da liberação de catecolaminas e ou nicotina, o que pode elevar os níveis sanguíneos de fibrinogênio (morte subita). Há aumento do tonus vascular. O tabagismo ainda diminui o HDL e aumenta a oxidação do LDL, sendo o ultimo devido a exposição aos radicais livres presentes na fumaça.
  • 32. Fatores de risco a Aterosclerose Diabetes-> Hipertrigliceridemia com depleção do HDL circundante representa o perfil lipídico do característico da resistência a insulina e da deabetes mal controlada 80 % dos pacientes com DM tem fatores diagnóstico para a obesidade(IMC maior que 30 kg/m²).  O diabético tem risco de duas a três vezes maior de IAM; aumento de oito vezes o risco de HAS. É um fator de risco independente para a aterosclerose acelerada.  A resistência a insulina por si só aumenta a aderência plaquetaria, disfunção das células endoteliais, estado pró coagulante induzido, aumento da produção de endotelina (aterogênico) e inibidor do ativador do plasminogênio.
  • 33. Epidemiologia da Aterosclerose  Cerca de 32% da população brasileira apresenta sobrepeso [Índice de Massa Corporal (IMC) > 25)] ???  Estudo conduzido em nove capitais, envolvendo 8.045 indivíduos com idade mediana de 35 + 10 anos, no ano de 1998, mostrou que 38% dos homens e 42% das mulheres possuem CT > 200 mg/dL.  A estimativa de hipertensão arterial na população brasileira adulta de acordo com o Ministério da Saúde (1991) e IBGE (Censo Populacional de 1991) foi de 15%.
  • 34. Doença Aterotrombótica Carotídea  Cerca 20% dos AVCIs e ataques isquêmicos transitórios ocorre quando uma placa aterosclerótica significativamente estenótica carotídea extracranianas é agudamente complicada pela ruptura.  As placas carotídeas de alto risco são significativamente estenóticas e não são ricas em lipídeos , mas sim heterogêneas e ricas em material fibroso.  “Obs-> Dça silenciosa...”
  • 35. Doença Aterotrombótica Carotídea  A aterosclerose carotídea, uma das principais causas de AVC e de DCV, também tem na HA o principal fator desencadeante.  Mais de 30% dos indivíduos assintomáticos com placas ateroscleróticas nas artérias carótidas são hipertensos.
  • 36. Obesidade Relacionada ao Excesso de Mortalidade  A obesidade contribui para 14 e 20% das mortes por câncer em homens e em mulheres.  Risco de câncer de cólon e reto, câncer de estômago, pâncreas e fígado em homens e de ovário, linfoma não-Hodgkin, câncer de útero, mama e fígado em mulheres.  Um aumento linear no risco de câncer de endométrio, com aumento de peso ou IMC foi observado na maioria.
  • 37. HAS e AVE Artigo Isolado  Ao redor de 30% dos doentes que sofrem um AVC falecem no primeiro ano e 30% ficam com seqüelas graves e/ou incapacitantes.  A hipertensão arterial (HA) é o principal fator de risco modificável para as doenças cerebrovasculares (DCV) principalmente para o AVC.  Cerca de 80% dos AVCs estão relacionados à HA, que pode causar todos os diferentes tipos de AVC, como infarto, hemorragia, grandes AVCs ou lacunares e as demências vasculares.
  • 38. HAS e AVE Artigo Isolado  Uma constatação bastante interessante e ainda sem explicação adequada é que a HA normalmente é mais lesiva ao cérebro do que a outros órgãos.  Os hipertensos têm uma incidência duas vezes maior de infarto agudo do miocárdio e quatro vezes de acidente vascular cerebral, comparativamente aos normotensos 1.
  • 39. HAS e AVE Artigo Isolado
  • 40. HAS e AVE Artigo Isolado  Tanto a HA sistólica (HAs) como a diastólica (HAd) são lesivas ao cérebro e ambas devem ser avaliadas e controladas.  O estudo SHEP (“Prevention of Stroke by Antihyertensive Drug Treatment in Older Persons with Isolated Systolic Hypertension ”) mostrou que o controle da HAs reduz em 36% a incidência de AVC, 24% a incidência de crise isquêmica transitória e em 40% a mortalidade.
  • 41. HAS e AVE Artigo Isolado  Com relação à redução do risco relativo de AVC e redução da pressão arterial, os estudos mostram que quando há uma redução de 2 mmHg, o risco relativo cai 4%; de 3 mmHg, o risco relativo cai 8%; e de 10 mmHg, o risco relativo chega a cair 33%.  No Brasil, estima-se uma prevalência de HAS está em torno de 36% entre os diabéticos de 78% 24.  A HA pode comprometer todas as artérias cerebrais, como as de grande calibre (carótidas, cerebrais), as de médio calibre e as de fino calibre, como as artérias penetrantes. Pode também comprometer todas as estruturas que compõem as artérias, principalmente as camadas íntima e média.
  • 42. Artigo de AVE em Jovens-> Análise de 164 casos  Fatores de riscos aterotrombóticos foi prevalentes em 48,22% dos casos dos pacientes com AVCI.-> pcts cujos primeiro episódio ocorreu dos 15 e 49 anos.  Nos casos da AVCH a HAS foi a etiologia mais freqüente.  “Não esquecer que os AVCIs podem estar relacionados a distúrbios da coagulação”.  Realizado no ambulatório de doenças cerebrovasculares do hospital das clinica da UFPR.  #*# Provável AVC aterotrombótico foi considerado aos pacientes sem evidencia de embolismo e que apresentavam mais do que dois dos seguintes fatores de risco: HAS, DM, hipertrigliceridemia, etilismo e hipertrofia do ventrículo esquerdo, com clínica compatível de comprometimento cortical +TC. (48,22%).
  • 43. Conclusão  O tratamento de SM não deve ser dirigida a alterações de núcleo simples, mas que visa reduzir a resistência à insulina e todas as doenças.  Do mesmo modo, uma dieta restrita e moderada a elevado grau de atividade física melhora a Resistência a insulina.  Os AVEs e os IAMs são em sua maioria doenças secundárias aos critérios da síndrome metabólica.
  • 44. Conclusão  O debate sobre a melhor forma para prevenir a Síndrome Metabólica continua. Muitos especialistas acreditam que o método inicial seja direcionar uma terapia para a Síndrome, para isso deve-se considerar especialmente o contexto do trabalho existente na relação médico-paciente para estimular a atividade física (exercícios), alteração alimentar e a perda de peso, enfim, mudanças no estilo de vida.
  • 45. Conclusão  O controle da pressão arterial é um item fundamental e prioritário na prevenção primária ou secundária dos AVCs. Deve ser feito de modo exaustivo e contínuo, e, assim, estaremos oferecendo uma boa proteção aos nossos pacientes, frente a essa terrível doença que é o AVC.